Colmeia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Colmeia

Espaço arejado e limpo, onda a baixaria não entra
 
InícioPortalÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 Parque Natural de Montesinho

Ir para baixo 
4 participantes
Ir à página : Anterior  1, 2, 3  Seguinte
AutorMensagem
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Comemorações dos 31 anos PNM   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 11:39 am

.
Comemorações dos 31 anos PNM
Distrito de Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Dionisio0803

Ex-director defende subsídios para fixar população em Montesinho

A presença do homem no Parque Natural de Montesinho tem de ser paga.

A ideia foi defendida ontem por Dionísio Gonçalves, o primeiro director daquela área protegida, nas comemorações dos 31 anos do parque.

Desde a sua criação, Montesinho já perdeu cerca de três mil habitantes.

E para estancar esta fuga de população, Dionísio Gonçalves entende que é preciso atribuir subsídios que promovam a fixação.

“As condições na área do parque têm de ser privilegiadas e se há que dar subsídios, têm de ser dar” afirma. “Há que pagar de qualquer maneira porque se a actividade económica deixou de ser rentável há que dar subsídios e se for preciso pagar em acrescento para manter esta paisagem, tem de se paga” reforça.

Dionísio Gonçalves acrescenta que a reestruturação das áreas protegidas que as agrupou em departamentos não foi benéfica para o Parque Natural de Montesinho.

“Foi negativa em termos de organização. Esta é uma área de grande proximidade entre as populações, que são os donos do parque, e quem os representa” afirma. “Tem de haver um rosto de proximidade. Há sempre os técnicos mas ninguém pode dar directamente a cara”.

O director do Departamento Norte das Áreas Classificadas responde a estas criticas dizendo que o problema do despovoamento não é exclusivo do Parque Natural de Montesinho e que a atribuição de subsídios não é competência do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

“Este problema não se passa só em áreas protegidas, mas em todas as zonas rurais. O que é preciso é que haja condições para que as pessoas lá vivam. Deve-se pagar mas também é preciso que haja infra-estruturas para que as pessoas lá vivam: ensino, saúde, transportes” afirma. “É um processo complexo que terá muito pouso a ver com a gestão dos parques mas sim com o modelo de desenvolvimento e gestão do território” salienta.

Já quanto à ausência de uma figura que represente directamente o Parque Natural de Montesinho, Lagido Domingos anuncia que há um novo director adjunto residente nesta área protegida.

“Desde Julho que o Parque de Montesinho tem um director adjunto residente que vai de certeza alterar essa ideia que as pessoas têm” refere. “Quando tratei da substituição do director adjunto uma das questões que coloquei foi precisamente residir profissionalmente no Parque Natural de Montesinho e estabelecer pontes com as populações”.

O director do Departamento Norte das Áreas Classificadas admite, no entanto, que tem havido uma preocupação exagerada na conservação da natureza e que a aposta deve ser antes feita na divulgação dos valores naturais.

Brigantia, 2010-08-31
In DTM

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: ICNB quer recuperação ambiental    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQui Set 02, 2010 10:54 am

.
ICNB quer recuperação ambiental
Bragança


Câmara ameaça travar exploração de areia no Portelo

Autarquia vai considerar a caducidade da licença da licença de exploração do areeiro das antigas minas do Portelo. A Câmara de Bragança vai considerar a caducidade da licença da licença de exploração do areeiro das antigas minas do Portelo, no Parque Natural de Montesinho (PNM), datada de 1995, na posse do actual explorador dos inertes, a empresa Transportes de Mercadorias Leal.

A autarquia decidiu em reunião do Executivo notificar a referida empresa no sentido de proceder à recuperação da morfologia e do fundo de fertilidade, de toda a área explorada, visando a reposição, da estabilidade geomorfológica da rede hídrica e a criação de condições para a instalação do coberto vegetal, favorecendo a continuidade e a conectividade entre os habitats naturais e semi-naturais existentes no território da área protegida.

O Jornal Nordeste procurou ouvir o presidente da Câmara, Jorge Nunes, sobre este assunto, mas o autarca escusou-se a prestar declarações e remeteu para as actas da reunião do passado dia 26 de Julho.

A empresa deverá ainda proceder à reposição das condições de segurança “em conformidade com critérios elevados de qualidade ambiental (solos e águas) e de segurança de pessoas e bens, bem como definir a operacionalização de um plano de monitorização ambiental, de toda a área abrangida pelo complexo mineiro e correspondentes sub-bacias hidrográficas”, lê-se na referida acta.

A Câmara solicitou também a uma sociedade de advogados a apresentação de uma proposta com vista a tomar uma decisão definitiva sobre a extinção da autorização para a recolha de inertes nas antigas Minas do Portelo.

O assunto foi discutido no final de Julho, e foi deliberado que cabe à Administração Regional Hidrográfica – Norte (ARH-Norte) determinar os trabalhos necessários à reposição da situação anterior à ocorrência, a desenvolver pela empresa responsável pela actividade industrial. A situação está relacionada com a invasão de campos agrícolas e do rio pelas areias arrastadas pelas chuvas em Janeiro.

ICNB quer recuperação ambiental

Quanto à questão da legitimidade para instaurar um processo de reposição, a Câmara Municipal entende que enquanto entidade licenciadora da actividade que foi responsável pela ocorrência dos danos tem a necessária legitimidade, “ou a ARH -Norte caso se entenda que a afectação dos recursos hídricos é decisiva ou essencial, no caso em apreço”. Considerando que a actual situação é susceptível de criar ou manter um risco para pessoas e bens, deverá a Câmara Municipal, enquanto Autoridade Municipal de Protecção Civil, desencadear as acções necessárias para eliminar ou reduzir esse risco.

O município já recebeu o relatório do ICNB nos termos do qual é proposto a elaboração e aprovação de um Plano de Recuperação Ambiental e Paisagística (PARP), que abranja toda a área do complexo mineiro, independentemente do regime de propriedade.

No âmbito das propostas de Recuperação Ambiental, pode vir a ser proposta como pertinente a exploração, para remoção do Vale da Ossa, dos inertes que conformam a escombreira, pelo que, o eventual licenciamento deverá ser feito nos termos da legislação aplicável, mas condicionado e articulado, em termos de Lavra e de Recuperação Paisagística, com o PARP elaborado pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) e aprovado pelas entidades competentes.

Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-09-01
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 00020209
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Veados aparecem mortos na zona da Lombada    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQui Set 02, 2010 10:58 am

.
Elevado grau de decomposição
Bragança


Veados aparecem mortos na zona da Lombada

Já apareceram três veados mortos na área da Zona Nacional de Caça da Lombada. A unidade de gestão florestal está a apurar as causas
A população de Guadramil queixa-se que vários veados têm aparecido mortos em terrenos das imediações da aldeia inserida no perímetro do Parque Natural de Montesinho (PNM).

Para já não há explicações sobre as causas da morte dos animais, mas técnicos do PNM já estiveram na localidade a averiguar a situação, e, pelo que se diz em Guadramil, uma localidade inserida na Zona Nacional de Caça da Lombada, estão a realizar investigações para apurar as razões na origem da morte dos cervídeos.
Um dos últimos casos sucedeu há algumas semanas. Alípio Pais contou ao Jornal Nordeste que após ter sido encontrado um veado morto foram pedir ajuda ao proprietário de uma retroescavadora residente em Babe, “para ajudar a enterrá-lo, mas quando voltaram viram que alguém tinha cortado os cornos ao veado. Não se sabe quem foi”, explicou.

Na aldeia não sabem se a morte dos veados estará relacionada com alguma doença grave que está a afectar a espécie ou se existe outra razão, como o envenenamento voluntário ou involuntário. “Já andam a estudar para saber que doença afecta dos veados lá no Parque (Montesinho)”, acrescentou.

Em Guadramil os populares garantem que os veados dão mais prejuízo à agricultura do que os javalis. “Nem é pelo que comem é mais pelo que estragam, dão prejuízo porque até estragam os castanheiros em fase de crescimento, é preciso fazer cercas com arames para proteger as culturas”, dizem. A população também se queixa que nem sempre o PNM paga os danos causados por aqueles animais.

Unidade de Gestão Florestal não conseguiu recolher amostras, devido ao elevado grau de decomposição

A Unidade de Gestão Florestal do Nordeste do Transmontano confirmou ao Jornal Nordeste que já pareceram três veados mortos, do lado português, mas em locais muito próximos da fronteira, mas não foi possível apurar as causas das mortes “porque os animais se encontravam já em estado avançado de decomposição”, explicou Graça Barreira. “Nem foi possível recolher amostras devido ao elevado grau de decomposição”, assegurou.

A unidade continua a realizar investigações e prospecções no terreno com o objectivo de apurar as causas da morte dos cervídeos. No entanto, Graça Barreira não acredita que a doença que afectou os veados na área espanhola chegue aos animais deste lado da fronteira.

Em Espanha a dimensão do problema é mais grave, com um elevado número de veados a aparecer mortos, “tudo indica devido a uma doença conhecida por septicemia hemorrágica generalizada, pode ser um surto, mas cá na região nunca houve, pode estar relacionada com as condições climatéricas”, referiu a responsável pela Unidade de Gestão Florestal.

O Parque Natural de Montesinho foi informado da situação, confirmou o actual director, Vitorio Martins, e está a colaborar com o que lhes é solicitado pela unidade florestal.

A caça de cervídeos é proibida e está limitada às determinações do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho, publicado em Diário da República em Novembro de 2008, só pode ser realizada em caçadas de aproximação organizadas sempre sujeitas à aprovação do Instituto de Conservação da Natureza.


Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-09-01
In DTM

Embarassed Rolling Eyes Twisted Evil
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Abelhas de Montesinho resistem às doenças   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQui Set 02, 2010 11:04 am

.
Desaparecimento das abelhas
Distrito de Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Mel_apanha

Abelhas de Montesinho resistem às doenças


Zona protegida ainda não regista perdas significativas, mas o desaparecimento das abelhas está a preocupar os cientistas.

As abelhas estão a desaparecer no mundo inteiro, mas na região de Bragança a Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho não se tem apercebido que o mesmo esteja a suceder, pelo menos em grande escala.

Em França é um problema de insecticidas. Em Portugal tudo indica que seja um problema de maneio apícola. Está a verificar-se que os pequenos produtores têm mais perdas do que os profissionais, tudo leva a crer que seja um problema de más práticas, o que implica a instalação de doenças e a debilitação de colmeias. “Por exemplo existe um ácaro que elimina as colmeias e precisa de ser tratado, há acaricidas naturais, os que nós utilizamos, mas demora mais tempo a actuar, o nosso objectivo é diminuir a gestação dentro da colmeia, mas outros acaricidas são utilizadas noutros animais e que alguns produtores também usam nas abelhas, o que vai trazer consequências posteriores”, explicou Manuel Gonçalves, responsável da Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho.

Associação de Apicultores do PNM prepara campanha para sensibilizar produtores da região

Alguns problemas são o resultado do uso desses produtos não específicos para colmeias, crê Manuel Gonçalves. Mas não há certezas. A Federação Nacional de Apicultores Portugueses (FNAP) está envolvida em dois projectos relacionados com o desaparecimento das abelhas que têm por objectivo detectar o agente patogénico que ameaça a apicultura europeia. Uma dessas acções é patrocinada por um laboratório.

Os estudos já realizados apontam para que o problema esteja relacionado com perturbações intestinais nas abelhas (anosmose) e é necessário fazer uma detecção atempada para que essa patologia não se propague. “As abelhas são promíscuas e onde houver uma fonte de doçura elas vão, e também pilham colmeias debilitadas”, referiu.

Este projecto está a desenvolver um kit de desinfecção dessa doença. O Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho já está a proceder à produção de desdobráveis informativos para distribuir pelos produtores da região.

Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-09-01
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 0002048F
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Empresa perde licença para explorar areias nas minas do Portelo   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSex Set 03, 2010 5:14 pm

.
Câmara decide
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Minas_portelo

Empresa perde licença para explorar areias nas minas do Portelo

A câmara de Bragança ordenou a caducidade da licença atribuída à empresa que fazia a exploração de areias nas minas do Portelo, em Montesinho.

Recorde-se que em Janeiro, as areias foram arrastadas pelas fortes chuvas inundando vários terrenos agrícolas, com prejuízos para a população.

A câmara já tinha ordenado à empresa a apresentação da licença de exploração e o desassoreamento das linhas de água afectadas e limpeza dos terrenos agrícolas atingidos.

Mas Manuel João Leal, representante da “Minareias”, manifestou a intenção de não cumprir essa determinação alegando que apenas era a proprietária da areia e não a exploradora.

Agora a autarquia quer declarar a cessação de efeitos jurídicos da licença.

Em reunião de executivo, a câmara deliberou também instaurar um processo de contra-ordenação à actividade de exploração de massas minerais nas Minas de Portelo desenvolvida pela empresa “Transportes de Mercadorias Leal, Lda”, propriedade do mesmo indivíduo.

Decidiu-se ainda notificar esta empresa e o actual explorador do areeiro para proceder à recuperação da morfologia e do fundo de fertilidade, de toda a área explorada, visando a reposição, da estabilidade geomorfológica da rede hídrica e a criação de condições para a instalação do coberto vegetal, bem como definir a operacionalização de um plano de monitorização ambiental, de toda a área abrangida pelo complexo mineiro e correspondentes sub-bacias hidrográficas.

Ficou também o aviso de que se esta reposição não for cumprida voluntariamente, as medidas de restituição necessárias poderão ser tomadas pelas entidades competentes, mas as despesas serão cobradas ao explorador de forma coerciva.

Brigantia, 2010-09-02
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Smilie34
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Produção de mel mais profissionalizada    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeDom Set 05, 2010 12:17 pm

.
A actividade está a profissionalizar-se
Distrito de Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Melmontesinho

Produção de mel mais profissionalizada

A apicultura é uma actividade cada vez mais apetecível por ser rentável devido ao aumento da procura do mel.
Na zona abrangida pela Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho (AAPNM) o número de produtores que fazem da apicultura um hobby está a diminuir. Apesar de se registar um decréscimo no número de produtores, as explorações aumentaram, actualmente cada unidade tem 50 colmeias em média.

“O maneio é muito exigente e a actividade já não se compadece com pessoas que não a tenham como actividade a tempo inteiro, porque é necessário fazer muitas visitas”, referiu Manuel Gonçalves, responsável da associação. A actividade está a profissionalizar-se. Na região Norte estão em marcha candidaturas a projectos para cerca de 200 mil colmeias.

A produção apícola é uma actividade rentável. O preço do mel subiu, o acesso ao mercado é melhor, a implementação de marcas está a verificar-se de dia para dia. “É uma actividade económica sustentável”, acrescentou.

Há 30 anos quando a associação foi criada o consumo de mel per capita era de 200 gramas, agora é de 430 gramas a nível nacional.
A componente apícola já mantém muitas casas agrícolas da região. No âmbito da associação há 12 quadros superiores que têm projectos de investimentos de grande dimensão, quadro deles já estão aprovados e em fase de implementação.

Mas apostar na apicultura exige um investimento significativo, a instalação de cada colmeia custa cerca de 150 euros. “Custa mais do que uma ovelha”, compara Manuel Gonçalves. Uma colmeia pode ter uma rentabilidade de 18 quilogramas de mel, mais um quilograma de cera, acrescidos de 15 euros por colmeia com os apoios à produção. “Hoje é possível viver bem com a rentabilidade de 300 colmeias”, assegura o responsável. Dois estudos realizados no âmbito da associação compararam a rentabilidade de um apicultor com 25 colmeias e outro com 350. O primeiro se vender directamente ao consumidor consegue uma média de três mil euros por ano.

O produtor maior pode conseguir 1200 euros mensais, após a dedução de todas as amortizações. “Não é por acaso que muitos desempregados apostam nesta área e investem, mas o caminho a seguir é sempre a valorização e a diversificação”, recomenda Manuel Gonçalves.

Produção cai 50 por cento nas zonas baixas e aumenta na zona de montanha

A produção de mel na área de Trás-os-Montes sofreu este ano quebras de 50% nas zonas baixas, onde se produz mel de rosmaninho. Na zona de Montanha registou-se um aumento. Mas tudo indica que as quebras das zonas baixas poderão se compensadas pela maior rentabilidade da montanha.

Ainda assim a Associação de Apicultores esteja com dificuldades em assumir os compromissos do mel de rosmaninho. “As geadas de meados de Maio afectaram as zonas abaixo dos 400 metros, quando a floração estava em pleno”, explicou Manuel Gonçalves. Um produtor com 400 colmeias na zona do mel de rosmaninho, com uma produção anual de cinco ou seis toneladas de mel, pode ficar este ano pelos 1500 quilogramas. A produção média anual do Montesinho na última década ronda as 200 toneladas de mel certificado.

Outra aposta é no mel biológico, por se tratar de uma mais valia. Este tipo de mel tem uma valorização de 30% comparativamente ao produto corrente. “Está a criar-se um novo mercado, apesar se ser muito lento. Os custos de produção são maiores”, referiu o dirigente associativo, que defende que o caminho é este. “Para bem da apicultura, das abelhas e da região é o modo de produção biológica, e para o consumidor que tem mais uma certificação”, disse.

O mercado biológico é difícil, o mel da região é procurado por consumidores da Alemanha e França. A associação já produz 26 toneladas de mel biológico. “É pouco, mas trabalhamos com as três maiores casas de distribuição de produtos biológicos do país, mais duas na Alemanha e uma em França, mas a rotação do produto é muito lenta”, adianta Manuel Gonçalves. Cerca de 5 mil quilogramas de mel por ano são para o mercado de Lisboa. “Neste momento não há mel para a quantidade que é procurada”, frisou.

Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-09-05
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 0002048F
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Nova sede para o Parque Natural de Montesinho    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSex Set 10, 2010 4:32 pm

.
3 décadas depois
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Pnm_sede

Nova sede para o Parque Natural de Montesinho

O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade está à procura de novas instalações para a sede do Parque Natural de Montesinho em Bragança.

Actualmente, os serviços estão instalados em dois edifícios na cidade e não oferecem as melhores condições.

O director do Departamento Norte das Áreas Classificadas diz que não está a ser fácil encontrar um local com as dimensões necessárias.

“Isso é um dos aspectos que eu tenho andado a tentar resolver, mesmo que provisoriamente, mas com melhor qualidade” afirma, acrescentando que “não tem sido fácil porque a oferta de instalações não é muito adequada, ou são exageradamente grandes e num estado de degradação que não interessa muito, ou então são instalações bastante pequenas”.

“Há algumas perspectivas” adianta “mas que neste momento é prematuro falar”. Ainda assim é uma questão que “está a ser equacionada com os serviços de Gestão do Património do Estado”.

Lagido Domingos acrescenta que a proposta apresentada pela câmara de Bragança para a construção de um edifício de raiz parece estar posta de parte.

“Neste momento essa proposta não me parece que tenha grande viabilidade porque a construção tem de ter um financiamento e o financiamento comunitário exige que a construção se faça dentro da área do parque e por isso esse projecto acabou por não ser aprovado” explica, acrescentando que “neste momento não me parece que a solução passe por esse projecto”.

De recordar que a autarquia brigantina tinha disponibilizado um terreno na Quinta da Trajinha para a construção da sede do Parque Natural de Montesinho.

Brigantia, 2010-09-09
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 00020542
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: «Parque não existe e não funciona»    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSeg Set 27, 2010 12:22 pm

.
«Parque não existe e não funciona»
Distrito de Bragança


Habitantes do Parque de Montesinho unem-se em associação para lutar contra «proibições»

Nasceu no último sábado a Associação de Naturais e Residentes nas Aldeias do Parque Natural de Montesinho. Os 15 membros fundadores entendem que o parque não funciona e pedem, por isso, para ser ouvidos na sua gestão.

“As principais falhas resumem-se a uma só: o Parque não existe e não funciona”, denuncia Carlos Fernandes, o mentor desta associação, tendo sido eleito presidente pelos restantes membros, que garantem ter o apoio de grande parte das 34 freguesias do Parque Natural de Montesinho, dos dois concelhos que o integram, Bragança e Vinhais.

Carlos Fernandes explica que o grande problema se prende com o plano de ordenamento, aprovado pelo Governo em 2008. “Não reconhecemos em mais ninguém para além dos tribunais o poder de condicionar a gestão das nossas propriedades”, sublinha. “O plano de ordenamento é uma enchente de rir do princípio ao fim, com coisas sem pés nem cabeça, como o pastoreio livre. Nunca existiu no Parque, mas o plano proíbe-o. Como se pode proibir uma coisa que nunca existiu? E no corte de lenha. Então agora tenho de pedir autorização ao Estado para cortar lenha para uso doméstico de uma propriedade que é minha? Essa é que era boa…”

Entre a população que vive no parque, já se ouvem vozes de apoio a este movimento.
“Ainda não faço parte mas vou fazer. Concordo com ela porque há muitas coisas que estão mal, como essas proibições todas que eles põem. Não posso cortar um tractor de lenha sem ir ao Parque”, diz Domingos Carvalho, de Dine.

Já Mário Gonçalves, da Mofreita, assegura que “restringe muito”, sobretudo nas questões “das energias renováveis, da exploração da floresta, da caça”. Manuel Roxo concorda e garante que “todos os habitantes se sentem limitados, uns mais, outros menos”.

A escritura pública de constituição da associação já foi feita em notário, na semana passada. O próximo passo é reunir com quem de direito.

“Não vamos dialogar com os burocratas do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. Estamos dispostos a dialogar com quem manda. Não temos é tempo a perder com responsáveis que não sabemos onde estão. Estamos abertos ao diálogo e vamos apresentar a associação ao representante do Governo no distrito. Queremos ser ouvidos na gestão do parque e que sejam alteradas ou revogadas algumas das normas em vigor.”

Depois de liderar o movimento de utentes da Estrada Nacional 308-3, pela melhoria de condições da via, que já está em obras, e um outro de proprietários de furos e poços, que conseguiu a revogação de uma portaria do Estado, Carlos Fernandes, de 55 anos, reformado da Função Pública e residente em Vilarinho, no coração do Parque Natural de Montesinho, volta à carga.

Desde sábado que está formalmente constituída a Associação de Naturais e Residentes nas Aldeias do Parque Natural de Montesinho.

Brigantia, 2010-09-27
In DTM

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Algumas juntas de freguesia demarcam-se e criticam associação de residentes no Parque de Montesinho    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeTer Set 28, 2010 12:38 pm

.
«Protagonismo de certas pessoas»
Bragança


Algumas juntas de freguesia demarcam-se e criticam associação de residentes no Parque de Montesinho

Ainda agora nasceu e já está a causar polémica a Associação de Naturais e Residentes nas Aldeias do Parque Natural de Montesinho. A criação da Associação está a dividir alguns autarcas daquela área protegida.

Se a grande maioria das 34 freguesias até está favorável à ideia deste movimento, alguns autarcas ficaram pouco agradados com a sua criação.

Paulo Hermenegildo, presidente da junta de freguesia de Rabal e representante das freguesias do concelho de Bragança da área do Parque, é a voz do descontentamento.

“Democraticamente, tenho de a aceitar. Se calhar, o problema no Parque de Montesinho passa antes pela criação de uma associação interfreguesias, pois as juntas são o órgão mais perto do cidadão e que servem para levar a voz dos cidadãos ao poder central. Não vejo que uma associação destas tenha, sequer, assento numa assembleia municipal.”

Paulo Hermenegildo diz que apenas teve conhecimento oficioso da criação deste movimento e lamenta não ter sido convocado para a elaboração dos estatutos.

“Tive conhecimento desta associação, não tive foi para a sua constituição. Enquanto representante dos presidentes de junta do Parque no concelho de Bragança teria de ser convocado para a elaboração dessa associação e ver se concordaria ou não. Isso não aconteceu. Esta associação poderá ser para protagonismo de certas pessoas mas o futuro o dirá.”

Mesmo assim, o presidente da junta de freguesia de Rabal admite que poderá vir a integrar a associação de naturais e residentes do parque, mas com uma condição.

“Admito fazer parte da associação se servir de locutora com as juntas de freguesia, que estão mais perto das populações e conhecem os seus anseios. Estamos dentro de todos os problemas das freguesias. E se alguns colegas presidentes de junta subscreveram esse movimento, ainda lamento mais, porque eu deveria ter sido o primeiro a ser convocado e não fui.”

Também Telmo Afonso, presidente da junta de freguesia de Espinhosela, considera que, da forma como está constituída, esta associação tem “pouco interesse”.

E concorda com um movimento mas das juntas de freguesia.

No entanto, diz que ainda é prematura qualquer contestação porque foi recentemente nomeado um novo responsável pelo Parque Natural de Montesinho.

“O senhor está há um mês no lugar e provavelmente ainda está a arrumar a casa e não teve tempo de falar com os presidentes de junta. Nós estamos abertos ao diálogo e pelo diálogo julgo que poderemos resolver os problemas.”

A associação de Naturais e Residentes nas Aldeias do Parque Natural de Montesinho, apresentada no sábado, a merecer já críticas por parte de alguns autarcas.

Brigantia, 2010-09-28
In DTM

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Lobo ibérico está a recuperar    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQua Set 29, 2010 3:34 pm

.
Lobo ibérico está a recuperar
Trás-os-Montes


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Lobo2

População actual andará à volta dos 300 animais

A preservação do lobo ibérico parece estar assegurada em Portugal. Pelo menos para já.

Os últimos censos indicavam que a população actual andará à volta dos 300 animais. Um número que apresenta alguma estabilidade, segundo o presidente Grupo Lobo.

“Neste momento a população de lobos no nosso país está estável e nós estamos a trabalhar para que pelo menos não decresça pois na Espanha e em outros locais do mundo está a expandir-se” afirma Francisco Fonseca.

Para o efeito têm contribuído os projectos desenvolvidos pelo Grupo Lobo na área da investigação científica, bem como trabalhos de divulgação ambiental.

Graças ao Prémio BES Biodiversidade ganho este ano, pode dar continuidade ao projecto de conservação do lobo ibérico através da distribuição de cães de gado pelos pastores.

“Temos uma lista de espera para cedermos cães. Se tivéssemos capacidade financeira esses pedidos seriam respondidos rapidamente. Até agora já cedemos mais de 200 cães” adianta.

Até agora foram entregues cerca de 220 cães a 150 donos de rebanhos de ovelhas e cabras.

O responsável do Grupo Lobo admite ainda que as mentalidades estão, aos poucos, a mudar, mas ainda há muitas barreiras:

“Ainda há muita pessoas que desconhece o verdadeiros lobo, mas com o nosso trabalhão já conseguimos que esse número de pessoas tenha diminuído substancialmente. Hoje em dia já toda a gente sabe que é um animal que está protegido por lei” afirma.

Apesar da ameaça dos que vêem no lobo um animal nefasto, há outras que têm vindo a despontar nos últimos anos:

“Hoje em dia há um mau ordenamento do território que é um grande problema para o lobo. Vamos ver como é que ele vai reagir às grandes alterações que estão a ocorrer na paisagem como é o caso de barragens, estradas, parques eólicos” explica.

Em toda a Península Ibérica estima-se que existam entre 2500 e 3000 lobos, 300 dos quais em Portugal.

Esta espécie protegida vive essencialmente no Norte do país, acima do rio Douro, distribuindo-se pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, pelos Parques Naturais do Alvão e Montesinho, bem como pelas Serras do Marão, Nogueira e Bornes, e ainda no Planalto Mirandês.

Brigantia, 2010-09-29
In DTM

Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Trabalhos feitos pelos militares    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSex Out 29, 2010 1:59 pm

.
Trabalhos feitos pelos militares

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Gips_bgc


Novo quartel do GIPS em Cova de Lua deixa população do Parque de Montesinho mais protegida

Melhorar o tempo de resposta aos incêndios no Parque Natural de Montesinho. É isso que espera a Sétima Companhia do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS), que há cerca de um mês se mudou para as novas instalações, junto à aldeia de Cova de Lua, no coração daquela área protegida.

“Permite-nos estar num ponto importante do distrito, que é o Parque Natural de Montesinho, e permite-nos chegar mais depressa e proteger as aldeias aqui à volta, para além de uma antena de telemóvel, internet e GSM”, explica o Tenente Jorge Barbosa, responsável pelo GIPS no distrito de Bragança, que sublinha que as novas instalações, para onde se mudaram há cerca de três semanas, trazem mais valias no socorro à população.

«Estas instalações dão-nos independência logística, visto que também têm cozinha. Temos capacidade de alojamento para 18 militares, incluindo dois femininos. Temos viaturas para intervenção neve sem problemas, visto não estarem sujeitas às intempéries.»

As obras de recuperação da antiga casa florestal demoraram cerca de três meses. Segundo o General Melo Gomes, comandante nacional da Protecção Civil, todos os trabalhos foram feitos pelos próprios militares.

“O Governo Civil disponibilizou os materiais e a mão de obra fio posta por eles. Não causou constrangimentos no combate aos incêndios porque em muitas horas de folga estiveram aqui a trabalhar.”

Ao longo do ano ficarão ali estacionados cinco elementos em permanência, mas as instalações têm capacidade para 18 pessoas.

Brigantia, 2010-10-26
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Slap
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Espaço para nova sede do PNM já está escolhido    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 3:54 pm

.
Junto de uma instituição pública
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Pnm_sede

Espaço para nova sede do PNM já está escolhido

O Parque Natural de Montesinho (PNM) vai ter uma nova sede ainda este ano.

O presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) revela que será feito algum investimento nesta área protegida do distrito de Bragança.

“Estamos a tentar ter instalações novas para a sede do parque e alguns investimentos novos. Temos procurado cooperação com as autarquias através do conselho estratégico” de forma “a ter uma nova dinâmica” afirma Tito Rosa.

A nova sede deverá ser instalada num edifício da administração pública, podendo haver a partilha do espaço com outros serviços do Estado.

“Não queremos fazer investimentos em construções ou coisas novas porque temos um passado não muito bom nessa matéria” afirma, acrescentando que “o importante não é a estrutura mas a forma como a gente atende as pessoas e também temos de dar condições dignas às pessoas que trabalham connosco e o PNM não tem”.

“A sede está degradada mas este ano vamos tentar alterar isso. Ainda estamos em negociações, mas iremos para junto de uma instituição pública” adianta Tito Rosa.

A própria câmara municipal de Bragança já tinha disponibilizado um terreno para a sede do Parque Natural, que recusou a oferta por falta de dinheiro para a sua construção.

Brigantia, 2011-01-21
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Cheer
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: ICNB sem rumo nem dinheiro    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 25, 2011 4:56 pm

.
ICNB sem rumo nem dinheiro
Distrito de Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Casa_serraserrada

ICNB promete recuperar casas do Parque de Montesinho e entregar exploração a privados

Só depois da inventariação do património do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade é que poderá haver uma solução para os refúgios de montanha do Parque Natural de Montesinho.

Nesta altura, as várias casas espalhadas pela área do Parque estão ao abandono e em evidentes condições de degradação.

Mas Tito Rosa, presidente do ICNB, diz que não é fácil encontrar uma solução rápida para um problema que se estende a todas as áreas protegidas.

“Ao tempo em que foram criadas e foram atribuídas ao Instituto a sua gestão… Agora estamos a regularizar a situação, porque não se sabia a quem pertenciam nem a quem deixavam de pertencer, para que essas casas possam ser exploradas, não pelo ICNB mas por outras entidades.”

Tito Rosa admite que o futuro dessas casas possa passar pela exploração de privados.

“Por melhor capacidade que tivesse não tem agilidade suficiente para gerir uma casa da Natureza. Tem de ir buscar o que de melhor outras entidades ou privados possam ter. Mas temos de as entregar em boas condições. Por isso, temos de as regularizar. Só depois abrimos concursos para a concessão de exploração dessas casas ou por acordo directo com uma autarquia, por exemplo.”

Esta solução poderá ser semelhante à encontrada para o centro hípico de França, que também já foi concessionado a um privado.

Brigantia, 2011-01-25
In DTM

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Parque de Montesinho aproxima-se das populações   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 24, 2011 10:56 am

.
Mais uma tentativa
Distrito de Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 11753

Parque de Montesinho aproxima-se das populações

Novo representante do Parque já iniciou um conjunto de reuniões com os autarcas das aldeias inseridas na área protegida.

Aproximar a gestão do Parque Natural de Montesinho (PNM) das populações que nele habitam é o objectivo dos actuais responsáveis pelo Departamento de Gestão das Áreas Classificadas do Norte (DGACN), que querem pôr um ponto final nos “mal entendidos” entre as regras do parque e aquilo que são as necessidades das populações.

Durante uma visita à área protegida, que decorreu ontem, o director-adjunto do DACN, Vitório Martins, afirmou que já encetou reuniões com representantes das autarquias e dos Conselhos Directivos de Baldios para esclarecer a missão do PNM. “ Quero reunir com todos eles e propor algumas soluções interessantes para tirar alguns custos às pessoas que, normalmente, têm que se deslocar a Bragança ou a Vinhais”, realçou o responsável.

Também o director do DGACN, Lagido Domingos, aproveitou as comemorações do Dia Mundial da Árvore para ajudar a plantar algumas espécies, que também foram apadrinhadas pela comunicação social, e, ao mesmo tempo, estreitar laços com as populações. “ Era uma preocupação minha promover o contacto com as populações no sentido de se reatar o diálogo entre o Parque e as várias entidades, no sentido de haver uma maior comunicação”, acrescentou o responsável.

Numa viagem pelos trilhos do PNM, a primeira paragem foi na aldeia de Aveleda, onde se plantaram algumas cerejeiras bravas, que vão servir para ajudar a consolidar as margens do rio que atravessa a aldeia.

Na aldeia de Montesinho a população ainda se preocupa em recuperar as casas seguindo a traça original

Aqui, o presidente da Junta de Freguesia, José Carlos, afirma que tem “uma excelente” relação com o parque desde que assumiu os comandos da autarquia, mas reconhece que os desentendimentos que se verificavam anteriormente se deviam à falta de diálogo.

O autarca aproveitou a visita à sua freguesia para pedir aos responsáveis do Parque que intervenham ao nível da limpeza da envolvente ao ninho de cegonha que está na aldeia, para que esta espécie possa ser ainda mais protegida.

Por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de Espinhosela, Telmo Afonso, durante a passagem por Cova de Lua, lembrou que é fundamental que o Parque esteja mais aberto às necessidades das populações. “O que está feito na zona do parque foi construído pelas pessoas que cá vivem. Toda esta paisagem maravilhosa foram os nossos antepassados que a proporcionaram e está cá bem protegida”, defende o autarca.

No périplo pelo Parque, onde ainda se encontram paisagens onde a intervenção do homem deixou de existir há muito e a natureza está a regressar ao estado selvagem, passagem, ainda, por uma das aldeias mais típicas do PNM. Em Montesinho, encontram-se as tradicionais casas de granito, com telhados de lousa e as tradicionais varandas em madeira.

Luzia Sendim, de 72 anos, vive em Montesinho e conta que recuperou a sua casa tendo em conta a traça original. Esta foi uma preocupação desta moradora, que garante que a aldeia é muito visitada por turistas.
A visita ao PNM terminou no concelho de Vinhais, com passagem pela Serra da Coroa, aldeia da Moimenta e com a plantação de árvores no Parque Biológico de Vinhais.

Casas de turismo passam para privados

As 15 casas de turismo que pertencem ao Parque Natural de Montesinho (PNM) vão passar para as mãos de privados. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) está a realizar o trabalho burocrático necessário para que estas infra-estruturas possam ser geridas por empresários do ramo.

“As casas que o Parque tinha cumpriram a sua missão histórica, que foi promover a visitação desta área”, realça o director do DGACN, Lagido Domingos.

No entanto, o responsável avança que há processos burocráticos complicados que têm que ser resolvidos antes de privatizar as casas de turismo rural. “É preciso que a situação registral destas casas esteja devidamente regularizada e que haja as devidas autorizações para que o património seja transferido”, explica Lagido Domingos.

Os imóveis que estão protocolados com as Juntas de Freguesia serão, no entanto, os últimos a alienar. “A nossa preocupação é que estas casas possam ter utilização e para isso é preciso fazer uma acção promocional forte”, enfatiza o responsável.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-03-23
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Cheer
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Casas do Parque de Montesinho vão ser vendidas a privados    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 25, 2011 3:35 pm

.
Está a ser feito o inventário
Distrito de Bragança


Casas do Parque de Montesinho vão ser vendidas a privados

As casas abrigo do Parque Natural de Montesinho vão ser vendidas a privados para que possam ser devidamente exploradas para o turismo.

Lagido Domingos, o director de gestão das áreas classificadas no Norte, diz que o processo já se iniciou.

“As casas que o Parque tinha cumpriram a sua missão histórica, que era promover a visitação à área do Parque. Neste momento, o entendimento do ICNB é que se devem passar essas infraestruturas na medida do possível para privados. A ideia é que quem tem vocação para este tipo de trabalho, que o desenvolva.”

No entanto, Lagido Domingos não avança com prazos para a concretização da alienação das 15 casas do Parque.

“O quando depende muito do trabalho que é preciso fazer antes. É preciso que a situação registral esteja devidamente regularizada, que haja as devidas autorizações, para que o património seja transferido.”

De acordo com o mesmo responsável, o grande objectivo é poder dar o uso correcto a estas infra-estruturas.

Mas quem ficar com elas, terá também de apostar na promoção.

“A preocupação é que estas casas possam ter utilização. Ficamos satisfeitos quando as vemos bem tratadas e recuperadas mas se não for feita uma acção forte e profissional de promoção para trazer cá gente, serve de muito pouco.”

Nesta altura está ainda a ser feito o inventário de todos os imóveis.

Brigantia, 2011-03-25
In DTM

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Pedras esculpidas pela natureza em Montesinho    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 30, 2011 12:11 pm

.
Casa das Pedras Montesinho
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Antero_pires

Pedras esculpidas pela natureza em Montesinho

Antero Pires colecciona pedras na área do Parque Natural de Montesinho há cerca de 20 anos
Na aldeia de Montesinho guarda-se uma relíquia geológica que pode ser visitada por todas as pessoas que procuram os encantos desta aldeia típica do Nordeste Transmontano.

Na Casa das Pedras, Antero Pires apresenta uma exposição ímpar, onde a transformação geológica feita pela natureza se confunde com a mão do homem, dando origem a verdadeiras obras de arte que se assemelham a objectos do quotidiano.

Esta exposição permanente em pleno centro da aldeia de Montesinho é o resultado da recolha levada a cabo por Antero Pires ao longo de 20 anos. O gosto pela geologia levou Antero a recolher uma grande diversidade de pedras em toda a região, mas a maioria dos exemplares expostos foram encontrados em plena área classificada. “Sou eu que recolho todas estas pedras, algumas na zona de Montesinho, outras vieram da ponte de Soeira”, conta Antero Pires.

O coleccionador realça que as rochas são esculpidas pela natureza, sendo da sua responsabilidade apenas a colocação de verniz para imitar o patine que algumas delas perdem quando são retiradas da água.
A mostra encontrada na Casa das Pedras é composta por 99 exemplares que se confundem com objectos típicos da região. Podemos observar pedras em forma de presunto, de almofariz, pantufa, bota da tropa e até há um número 7. “Temos ali o Figo”, graceja Antero Pires.

Destaque, ainda, para uma pedra que foi encontrada no centro da aldeia de Montesinho aquando das obras do saneamento básico, uma verdadeira relíquia que um morador decidiu guardar e entregar a Antero para integrar na sua colecção. “Foi um senhor de cá, como sabia que eu era doido por pedras, guardou-me esta pedra, que tem a particularidade de ter uma pedra mais pequena que encaixa perfeitamente na rocha grande”, explica o coleccionador.

Casa das Pedras exibe exposição de pedras coleccionadas por Antero Pires e catalogadas por geólogos

Todo o espólio que pode ser descoberto na Casa das Pedras foi devidamente classificado por dois geólogos, que, há três anos, apresentaram a colecção de Antero Pires numa conferência sobre Geologia e Coleccionismo.
A exposição de pedras é complementada com a cópia de uma mesa geológica, cedida pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), que interpreta a geologia da região e dá algumas dicas científicas.

Todo este trabalho resulta do espólio encontrado por Antero Pires ao longo dos anos. “Quando estendi as pedras aqui no chão para decidir qual o lugar de cada uma neste espaço olhei para algumas delas e não sabia porque é que as tinha trazido, mas decidi guardá-las porque um dia posso ver nelas o encanto que tinham na altura que as recolhi”, conta Antero Pires.

A entrada na Casa das Pedras para visitar esta exposição é gratuita. Ao longo dos tempos, o coleccionador vai substituindo algumas pedras e quer, agora, aliar o critério estético ao critério geológico. “Pode haver algumas alterações, depois do geólogo Carlos Meireles vir cá classificar algumas que ainda estão arrumadas”, salienta o autor da mostra.

Antero Pires garante que coleccionar pedras é um vício, pelo que vai continuar a coleccionar todos os pedregulhos que encontrar na natureza e lhe despertem interesse.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-03-30
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Cheer
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Rede móvel reforçada em Montesinho    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSáb Abr 02, 2011 2:42 pm

.
Nova mentalidade?
Distrito de Bragança


Rede móvel reforçada em Montesinho

O Parque Natural de Montesinho poderá vir a ter cobertura de rede de telecomunicações em grande parte da sua área. Em muitas zonas do parque, incluindo várias aldeias, não é possível ter rede móvel.

Agora, os responsáveis das áreas protegidas do Norte mostram abertura para essa instalação, até porque o quartel do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS), em Cova de Lua, era um dos afectados.

“Foi pedida uma antena para perto do quartel dos GIPS e que neste momento já está a funcionar e depois houve alguma vontade da parte da população de, em alguns locais onde não há rede, poder ter lá essas infra-estruturas” refere o director adjunto das áreas protegidas do Norte. “Nós estamos disponíveis para analisar todas as situações e tentar potenciar essas infra-estruturas desde que fiquem salvaguardados os valores da natureza” salienta Vitório Martins.

O levantamento dos locais de instalação de antenas terá agora de ser feito pelas autarquias e operadores.

Mas o director das áreas protegidas do Norte, que tutela o Parque Natural de Montesinho, garante que da sua parte, haverá abertura para estudar a melhor solução para a instalação de antenas de rede móvel.

“Quem vai resolver o problema terá de ser sempre um operador privado. Não pode ser o parque a resolver o problema” afirma Lagido Domingos. “Nós estamos disponíveis para ajudar a resolver o problema e ver os sítios mais adequados” acrescenta.

A cobertura de rede móvel é uma reivindicação antiga das populações do Parque Natural de Montesinho.

Há mesmo aldeias que só conseguem ter cobertura de rede espanhola como na aldeia de Montesinho.

Durante anos foi o Parque que inviabilizou a colocação das antenas, vamos ver se desta vez a a posição do Parque muda para melhor.

Brigantia, 2011-04-01
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Diminuição de caçadores e abandono dos campos aumentam fauna e conflitos com o homem   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 4:55 pm

.
Abandono da agricultura
Distrito de Bragança


Diminuição de caçadores e abandono dos campos aumentam fauna e conflitos com o homem

A diminuição do número de caçadores e o abandono da agricultura têm propiciado um aumento da fauna silvestre em áreas protegidas e da conflitualidade com os agricultores, na opinião de Armando Loureiro, do Instituto de Conservação da Natureza (ICNB).

O biólogo do departamento Norte das áreas classificadas do ICNB tem acompanhado este processo e entende que é da conjugação de vários fatores que resultam as queixas dos agricultores da zona da Lombada, no Parque Natural de Montesinho, em Bragança, relativas a danos causados pelos veados e javalis nas culturas.

O técnico indicou que existem mecanismos para indemnizar os lesados e que o ICNB tem investido em medidas e equipamento para prevenir e minimizar as consequências, porém, o «equilíbrio» desejado esbarra em fatores e «interesses» diversos.

Lusa, 2011-05-30
In DTM

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Eólicas em Montesinho só depois de 2017    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 15, 2011 3:32 pm

.
«Não há potência disponível»
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Eolicas_porsol

Eólicas em Montesinho só depois de 2017

O projecto eólico apresentado pela Airtricity para o Parque Natural de Montesinho não deverá ter condições para avançar antes de 2017. Quem o diz é o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis.

António Sá da Costa entende que Bragança não tem potência disponível para eólicas nem terá no futuro mais próximo.

«Na zona do distrito de Bragança não tem havido potência disponível nem haverá. É uma condição básica. E tanto quanto sei não haverá projectos novos, pelo menos, significativos», diz.

O projecto apresentado pela Airtricity, recentemente comprada pela empresa SSE-Renewables, tem capacidade para produzir 600 MegaWatts e seria capaz de iluminar 15 cidades como Bragança.

Sá da Costa diz que os mega-projectos não têm condições para avançar e considera que a região deve apostar na instalação de pequenas centrais fotovoltaicas.

Até porque há outras zonas do país com mais potencial para produção de energia eólica.

«Já temos uma penetração muito grande de eólicas. Temos a funcionar quatro mil MW e temos atribuídas potências até 5400, 5600 MW e o Governo prevê que se instalem, até 2020, até 6800MW. São mais 1200 MW.

Se essa potência for instalada, para gerir todos os outros projectos que estão em cima da mesa, vamos necessitar que haja a certeza que as centrais hidroeléctricas que estão no plano nacional de barragens sejam construídas. Só teremos a certeza que vão ser construídas lá para 2016 ou 2017. Só nessa altura se atribuirão novas potências”, sentencia.

Mesmo assim, o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis afirma que o distrito reúne condições para a instalação de parques eólicos de menores dimensões que podem ser conciliados com a natureza. No caso do Parque Natural de Montesinho, António Sá da Costa considera que o impacto ambiental já está causado pelos aerogeradores instalados do lado espanhol.

“No caso concreto aqui de Bragança, em Montesinho, do lado espanhol estão lá aerogeradores. E as ventoinhas não são portuguesas, são espanholas. É compatibilizável, assim haja vontade do ICNB. Até pode ajudar à preservação da Natureza, porque pode haver parcerias estabelecidas que, de outra forma, não seriam viáveis.”

Sá da Costa falou, ainda, do futuro das energias renováveis a nível regional e nacional. Uma entrevista que pode ler na íntegra na edição de Junho da revista económica Voz do Nordeste, que está hoje nas bancas juntamente com o Jornal Nordeste.


Brigantia, 2011-06-15
In DTM

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Escuteiros estrangeiros ajudam a manter aldeias do Parque de Montesinho    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQua Jul 13, 2011 2:54 pm

.
Em 4 aldeias
Distrito de Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Escuteiros_montesinho

Escuteiros estrangeiros ajudam a manter aldeias do Parque de Montesinho

Cerca de cinquenta jovens escuteiros de França e Bélgica estão a fazer trabalho de voluntariado em aldeias do Parque Natural de Montesinho.

Durante o mês de Julho deverão passar pela região cerca de uma centena de escuteiros, que vêm para a região ao abrigo de uma parceria entre O Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e o serviço de voluntariado internacional. O director do Departamento de Gestão das Áreas Classificadas do Norte do ICNB, Lagido Domingos, explica como surgiu este projecto.

“Esta é uma iniciativa de voluntariado que já começou há vários anos com os escuteiros belgas e franceses. Este ano, que é o ano europeu do voluntariado, achamos interessante restabelecer uma parceria que já tínhamos no passado, no sentido de pôr as pessoas a circular e conhecerem melhor a nossa realidade”, acrescenta o responsável.

A Brigantia acompanhou o trabalho destes jovens na pacata aldeia de Guadramil, que ganhou vida com a estadia da juventude. Aqui os escuteiros belgas e franceses puseram mãos à obra para construir um parque de merendas, limpar o moinho, a forja, o lagar comunitário, limparam as margens do rio e ainda construíram muros. Gilles Rivet e Margaux Smeyers relatam a experiência vivida em Guadramil.

“Não temos muitos conhecimentos técnicos, mas com a ajuda das pessoas da aldeia lá conseguimos fazer o trabalho. Estamos a renovar um moinho, limpámos o rio e estamos a construir um parque de merendas. É interessante encontrar pessoas novas, este parque natural é bonito e é interessante conhecer a cultura das pessoas das aldeias”, afirmam os jovens.

A população da aldeia aplaude esta iniciativa e garante que é fácil comunicar com a juventude estrangeira. Valdemar Roque e Júlio Teixeira contam como foi trabalhar com o grupo de jovens belgas e franceses.

“É uma alegria. No meio desta gente idosa encontrar esta mocidade aqui é sempre um momento de muita alegria. Se não fosse o trabalho deles, esta recuperação ainda demoraria algum tempo, porque nós aqui temos pouca gente. A média de idades anda entre os 70 a 80 anos, e só com estas ajudas é possível fazer estas obras. Gostei muito da mocidade que está aí, eu falo com eles, que me entendo bem com eles e corre tudo uma maravilha”, constatam os populares.

Neste momento os jovens voluntários estão a desenvolver actividades nas aldeias de Rio de Onor, Guadramil e Espinhosela, no concelho de Bragança, e na freguesia de Vilar Seco, no concelho de Vinhais.

Para a história fica também um Campo de Férias Internacional realizado nos anos 80 na aldeia de França e Montesinho que permitiu a recuperação de caminhos.

Brigantia, 2011-07-12
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 14289
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Jorge Nunes pede desafectação de terrenos do PNM a Daniel Campelo   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeTer Ago 16, 2011 10:24 pm

.
Telenovela Veiguinhas é antiga

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Jorge_nunes_2011_ap

Jorge Nunes pede desafectação de terrenos do PNM a Daniel Campelo

A Câmara de Bragança quer a desafectação de áreas do Parque Natural de Montesinho para construir projectos de interesse público, como é caso da barragem de Veiguinhas.

Numa reunião com o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, que decorreu hoje, em Vinhais, Jorge Nunes mostrou-se desagradado com o actual modelo de gestão do Parque de Montesinho e defendeu mesmo a desafectação de zonas específicas da área protegida em benefício das populações.

“Acredito que nesta fase se não houver evoluções compete à autarquia reflectir no sentido de defender os interesses das populações através de uma eventual desafectação do Parque Natural de Montesinho.

Acredito na atitude positiva do secretário de Estado, há evoluções que podem ser positivas, mas se for necessário em defesa dos direitos do povo recorremos ao Direito.

A telenovela Veiguinhas é antiga e queremos resolver essa questão”, afirma o edil. Já o presidente da Câmara de Vinhais defende a revisão do plano de ordenamento do Parque.

Américo Pereira diz que o documento foi elaborado à revelia das populações e tem uma série de irregularidades que devem ser corrigidas.“O que me preocupa verdadeiramente é a alteração do Plano de Ordenamento do Parque, porque não cumpre o objectivo de preservação da natureza, nem do desenvolvimento local.

O zonamento está mal feito, as regras proibitivas estão mal equacionadas, o plano não ouviu as populações e ordena a actividade dessas mesmas populações. Por isso, é um plano que nasce torto e é preciso endireitá-lo”, realça o autarca.

O secretário de estado mostrou-se receptivo às preocupações dos autarcas e diz que é necessário trabalhar no sentido de conciliar os projectos com a conservação da natureza.

Daniel Campelo garantiu, ainda, que vai estudar o processo para a construção da barragem de Veiguinhas.“Há coisas que foram discutidas e apresentadas pelos autarcas que fazem todo o sentido e que nós estamos completamente abertos a poder discutir.

A barragem de Veiguinhas é uma questão que nós estamos a analisar e vamos ainda hoje visitar. Vamos abordar essa questão de uma forma séria que possa ir ao encontro das preocupações do parque e das preocupações das populações em termos de abastecimento de água”, garantiu o governante.

O secretário de Estado foi mesmo visitar o local onde a Câmara de Bragança quer construir a barragem de Veiguinhas.

Brigantia, 2011-08-11
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 >
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Ambiente trava Estrada    Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQui Nov 03, 2011 10:45 am

.
Ambiente trava Estrada
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 12811_jn

Travessia do Parque Natural de Montesinho complica o alargamento das estradas nacionais 218-3 e 308

Questões de ordem ambiental estão a condicionar a requalificação estradas nacionais 218-3 e 308, entre o cruzamento do Aeródromo de Bragança e Rio de Onor.

A revelação foi feita sábado, pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, à margem da assinatura da Acta de Reconhecimento de Fronteira, que decorreu naquela aldeia fronteiriça.

“É um processo que está parado, talvez por limitações orçamentais, mas principalmente por indefinições relacionadas com a solução a adoptar num quadro que se relaciona com restrições ao nível ambiental, visto que este troço atravessa o Parque Natural de Montesinho”, explicou o edil.

No outro lado da fronteira, o cenário não é melhor. O alcalde de Puebla de Sanábria, José Fernandez Blanco, confirmou ao Jornal Nordeste que a Junta de Castilla y Léon retirou do plano de investimentos a beneficiação da estrada que liga a fronteira de Rio de Onor à vila sanabresa.

“É um forte revés. Esta estrada é muito usada nas deslocações entre Bragança e Puebla, pois tem menos curvas [que a estrada de Calabor] e precisa de estar muito mais transitável”, defende José Fernandez Blanco, que insiste na melhoria das ligações. “Não podemos continuar a demorar quase uma hora a chegar da Puebla a Bragança. Se não tivermos ligação rápida que encurte a viagem para 35-40 minutos não estamos a fazer nada”.
O projecto para a requalificação da via no lado português foi lançado em 2009, mas esbarrou na fase de estudo prévio.

Obras da linha de Alta Veloci­dade Espanhola já chegaram à província de Zamora

A contrastar com o desalento à volta das rodovias, há boas notícias sobre o comboio de Alta Velocidade (AVE), no troço Puebla de Sanábria-Lubian-Ourense, que faz parte da linha Galiza-Madrid. Na província de Zamora já há movimentações de terras, concretamente na zona de Pedralba de la Padrería, a 12 quilómetros de Puebla de Sanábria ao passo que o túnel de Padornelo, com 7,6 quilómetros de extensão, foi adjudicado na passada sexta-feira.

José Fernandez Blanco recorda que, em 2015, a estação de Puebla de Sanábria será uma realidade, pelo que a rodovia terá que acompanhar esta evolução. “Teremos que continuar a reivindicar melhores acessibilidades para Bragança e para o seu aeródromo, do mesmo modo que temos de lutar pela autovia até Léon, que passa em Puebla de Sanábria, criando um corredor de mercadorias entre Gijón e o Porto”, sustenta o responsável.


Jornal Nordeste, 2011-11-03
In DTM

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Incêndio de grandes proporções atinge Parque Natural de Montesinho   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 29, 2012 12:58 pm

.
Zonas de maior riqueza ambiental
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Montesinho_fogo2012

Incêndio de grandes proporções atinge Parque Natural de Montesinho

Um incêndio de grandes proporções consumiu, nos últimos dois dias, o coração do Parque Natural de Montesinho. O fogo começou segunda-feira, do outro lado da fronteira, mas rapidamente se propagou a Portugal.

Ardeu grande parte da área acima da aldeia de Montesinho.No local estiveram quase 30 homens portugueses, que durante a tarde de ontem foram apoiados por meios aéreos espanhóis.Mesmo assim, o fogo consumiu mais de 1500 hectares numa zona vital para o abastecimento de água à cidade de Bragança.

Mas Rui Caseiro, vereador da autarquia brigantina, que ontem esteve no local, considera que o abastecimento não está comprometido. “Tentamos ver se uma conduta de água estava afectada mas não houve problemas, Estamos a acompanhar os bombeiros para evitar que a área ardida seja maior.

A barragem não corre perigo de ser contaminada”. Mas se o abastecimento de água está salvaguardado, este pode ser já um desastre ambiental. “Esta zona é considerada uma das zonas de maior riqueza ambiental no Parque de Montesinho.

Toda a fauna foi afectada. Teram morrido bastantes coelhos. A fauna também ficou destruída. Há uma perda bem considerável”, acrescentou. As chamas começaram pouco depois das duas da tarde desta segunda-feira e dizimaram grade parte do coração do Parque Natural de Montesinho.

Brigantia, 2012-02-29
In DTM

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Escuteiros belgas regressam a Montesinho   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 5:04 pm

.
Cerca de 300 escuteiros
Distrito de Bragança


Escuteiros belgas regressam a Montesinho

Os escuteiros belgas estão de regresso ao Parque Natural de Montesinho para executar trabalho voluntário nas aldeias.Este é o segundo ano consecutivo que a região acolhe os jovens abrigo de uma parceria entre o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade e o Serviço de Voluntariado Internacional.

Cerca de 300 escuteiros vão estar na região transmontana durante este mês nas freguesias de Espinhosela, Gondesende, Parâmio e Rio de Onor, do concelho de Bragança, e Gestosa, Mofreita e Moimenta, do concelho de Vinhais.Na aldeia de Terroso, concelho de Bragança, as actividades já iniciaram.

O presidente da junta de freguesia de Espinhosela elogia o trabalho dos escuteiros.“Aqui estão a restaurar o centro de convívio, começaram na parte interior onde estão a pôr uma primeira mão de tinta e depois vão passar para o exterior, também já lixaram e pintaram o tronco.

Estão a pintar o lavadouro e a mudar a telha”, explica Telmo Afonso, acrescentando que “o grupo que vem a seguir vai para Cova de Lua restaurar o recinto da Sra. da Hera e a casa de apoio às festividades”. O autarca salienta que “a sua mão-de-obra dá muito jeito.

Se não fosse assim tínhamos de a pagar. Mas há também a vertente social e cultural fazendo aqui um intercâmbio interessante com as pessoas das aldeias”.Os jovens salientam o espírito do trabalho voluntário durante as férias, considerando tratar-se de uma experiência enriquecedora e admiram o acolhimento que receberam.

“A iniciativa partiu dos nossos animadores do movimento escuteiro e que é destinada aos maiores de 18 anos, através de um projecto internacional. Serve para partilhar a nossa experiência, descobrir e conhecer novas coisas, que é o que nós gostamos de fazer”, refere Cedric Gerard.“Permite-me descobrir novos lugares e pessoas, de estar entre os meus amigos e de me divertir.

É a primeiro vez que participo e é muito divertido, é uma excelente experiência”, considera Marie Butstran.“As pessoas daqui são muito generosas e acolhedoras. Toda na gente sorri e é simpática. Uma vez estávamos ali junto à estrada, os bombeiros passaram e buzinaram e nós respondemos com acenos”, diz Ramiro Remi.

A população aprecia o trabalho desenvolvido pelos escuteiros belgas e sobretudo o intercâmbio cultural que se proporciona.“Animam bastante a aldeia, só é pena eles não compreenderem o português, mas trabalham bastante e são muito dados com as pessoas”, refere Adérito Gomes, acrescentando que “só é pena não estarem por aqui o Verão todo para fazer aquilo que os portugueses não fazem”.

Já Ana Pires diz que acha bem esta iniciativa “porque são jovens e dão animação à aldeia e também porque os trabalhos que estão a fazer são excelentes. São muito simpáticos e estão a fazer coisas que, se calhar, nós não teríamos tempo para as fazer”.

Na segunda quinzena de Julho, estes jovens serão substituídos por outro grupo de escuteiros.

Brigantia, 2012-07-06
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Images?q=tbn:ANd9GcSaigJX0ZF2PJNwXXuOPKgf7P1QbhmAtmzCaRKv1Z2tcAOMb48AvhZa
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Os turistas são cada vez menos e, ainda por cima, ficam por pouco tempo   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 5:10 pm

.
Montesinho: Turismo em crise
Bragança


Parque Natural de Montesinho - Página 2 Montesinho_fogo2012

Os turistas são cada vez menos e, ainda por cima, ficam por pouco tempo

A crise também tem dificultado a actividade turística na aldeia de Montesinho, concelho de Bragança. Agora os turistas são cada vez menos, e os que visitam a pequena localidade ficam por pouco tempo.

Quem lá vive conta que faltam apoios por parte das entidades competentes, nomeadamente do Parque Natural do Montesinho e do Turismo do Norte. Dizem que a aldeia necessita de ser dinamizada, que é preciso desenvolverem-se actividades que atraiam os visitantes, e que, acima de tudo, faz falta uma praia fluvial.
Contam que os turistas são maioritariamente portugueses e espanhóis, mas também há quem venha da Alemanha, Holanda e outros países.
Agora, com as com as férias de Verão, os moradores da aldeia esperam que os visitantes apareçam e disfrutem da paisagem e da tranquilidade. Para além disto, podem ver animais, desde veados a javalis, a barragem da Serra Serrada e as casas de feitas de granito e lousa. A aldeia de Montesinho é um local turístico de referência para quem procura tranquilidade e proximidade com a Natureza.

São várias as casas de turismo rural que estão preparadas para quem quiser visitar a aldeia e por lá permanecer durante algum tempo. Ao todo são cerca de 40 os quartos disponíveis.

Jornal Nordeste, 2012-07-10
In DTM

Parque Natural de Montesinho - Página 2 Images?q=tbn:ANd9GcQbZvtPvq_GkL0e4aHkq6-baGT0TPQVwyY9jcFrfNjd9DtwtA3CPqbFLQA
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





Parque Natural de Montesinho - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Re: Parque Natural de Montesinho   Parque Natural de Montesinho - Página 2 Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Parque Natural de Montesinho
Ir para o topo 
Página 2 de 3Ir à página : Anterior  1, 2, 3  Seguinte
 Tópicos semelhantes
-
» Parque Natural Regional do Vale do Tua
» Parque Natural do Douro Internacional

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Colmeia :: Actualidade Nacional :: Diversos-
Ir para: