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MensagemAssunto: Costa Rica   Costa Rica Icon_minitimeSeg Fev 08, 2010 6:51 pm

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Laura Chinchilla é a primeira mulher a chegar à presidência

por Lusa
Hoje

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Laura Chinchilla, de 50 anos, foi eleita no domingo primeira presidente da Costa Rica. No seu discurso de vitória prometeu dialogar com todos os sectores e melhorar a saúde, educação e segurança no país.

"Não recebemos do povo um cheque em branco, para fazer qualquer coisa, mas temos sob os nossos ombros obrigações muito solenes (como) dialogar séria e permanentemente com todos os partidos e setores sociais", afirmou Chinchilla.

De acordo com o Tribunal Supremo de Eleições (TSE), escrutinadas 71,1 por cento das mesas de voto, Chinchilla, candidata do Partido de Libertação Nacional (PLN, no poder), obteve 46,8 por cento dos votos, Ottón Solís, do Partido Ação Cidadania (PAC, centro-esquerda) 25 por cento e Otto Guevara, do Movimento Libertário (ML, direita) 21 por cento.

"Estamos a fazer história", disse a Presidente eleita - ainda que não oficialmente - numa intervenção repleta de agradecimentos, em que lançou um apelo para o diálogo no país, com o objetivo de "tomar decisão, não para as evitar ou adiar".

"Terei as postas abertas a todos os costa-riquenhos de boa fé. Escutarei a voz daqueles que não estivaram connosco nesta eleição e pediremos humildemente a sua ajuda. Ninguém tem o monopólio da verdade, da sensatez e da moral", referiu

Chinchilla, de 50 anos e com uma pós-graduação em Ciências Políticas, agracedeu às "pioneiras que abriram o caminho à participação na política da mulher na Costa Rica", "tornando possível que o país tenha agora uma mulher como Presidente da República".

Entre os compromissos assumidos, a nova Presidente destacou a "segurança, segurança e segurança", numa alusão ao que os costa-riquenhos consideram, em diversas sondagens, ser o problema mais grave do país.

Também prometeu melhorar a qualidade de saúde e do meio ambiente, com o objetivo de fazer da Costa Rica, em 2021, um país livre de emissões de carbono.

Por outro lado, propôs melhorar a qualidade da educação pública e continuar com um crescimento económico sustentado, que converta o país na primeira nação desenvolvida da América Latina.

"Este é um momento de alegria, mas sobretudo de humildade e agradecimento ao povo costa-riquenho que hoje me deu o mais precioso dos seus bens: a sua confiança", declarou Laura Chinchilla.

A vencedora das presidenciais garantiu que nos quatro anos do seu mandato, que começam no próximo dia 08 de maio, actuará som "retidão, responsabilidade, independência e ponderação, tendo em vista exclusivamente o interesse" do país.

Chinchilla sucede no cargo a Óscar Arias, um dos seus mentores e do qual foi vice-presidente e ministra da Segurança e da Justiça.

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MensagemAssunto: Mulher que não precisou do marido para chegar ao poder   Costa Rica Icon_minitimeSáb Fev 13, 2010 6:44 pm

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Mulher que não precisou do marido para chegar ao poder

por , SUSANA SALVADOR
Hoje

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Ao contrário das outras mulheres que já foram presidentes na América Central, Laura Chinchilla subiu na política por mérito próprio. Mas, apesar de não ter a pairar sobre si a sombra conjugal, tem a do homem a quem vai suceder

Gosta de todo o tipo de música, dos filmes de Clint Eastwood e dos livros do Harry Potter. Não é fã de ver televisão e o seu lema é "não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti". O perfil de Laura Chinchilla na sua página na rede social do hi5 não difere do de muitas outras pessoas, mas omite aquilo que a separa de todas elas: que vai ser a primeira mulher presidente da Costa Rica.

O uso das novas redes sociais na Internet foi uma aposta de campanha de Chinchilla, que quis mostrar o lado moderno do Partido de Libertação Nacional, no poder em 33 dos últimos 56 anos. Era positiva qualquer coisa que pudesse afastar da ideia dos eleitores que a candidata era a protegida do actual Presidente, Óscar Arias - que já cumpriu um primeiro mandato entre 1986 e 1990 e venceu o prémio Nobel da Paz em 1987, pelos acordos que garantiram a pacificação da América Central.

Laura Chinchilla nasceu a 28 de Março de 1959 em Desamparados, um subúrbio de classe média da capital, San José. O pai era um influente inspector-geral das Finanças e ela a mais nova de quatro irmãos (e a única mulher). Laura estudou Ciência Política na Universidade da Costa Rica, tendo aprofundado os seus estudos na Universidade de Georgetown, nos EUA, com uma especialização em Segurança Pública.

Na década de 1990, começou por trabalhar como consultora em várias agência internacionais, desde a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) até ao Programa para o Desenvolvimentodas Nações Unidas. Além disso, dava conferências sobre as reformas da segurança pública que promovessem os direitos humanos por toda a América Latina.

O primeiro cargo político chegou em 1994, quando foi nomeada vice-ministra da Segurança Pública, ascendendo a ministra dois anos mais tarde. Foi a primeira mulher a liderar a polícia num país da América Central, recordou o jornal espanhol El País, lembrando como passava revista aos agentes com a sua voz dura, apesar de usar um vestido de pre-mamã. Na altura, Laura já se tinha divorciado do primeiro marido e vivia com o advogado espanhol José María Rico, 25 anos mais velho e pai do seu filho, um adolescente hoje com 13 anos.

Em 2002, a politóloga foi eleita deputada pela província de San José, tendo ficado no Parlamento até 2006, ano em que Óscar Arias é eleito pela segunda vez e a chama para ser sua vice-presidente. Um cargo que acumulava com o de ministra da Justiça. Mas o futuro tinha algo mais reservado para a sua carreira e a 8 de Outubro de 2008 Chinchilla anuncia a sua decisão de se candidatar à presidência.

Em Junho de 2009, venceu as primárias do Partido de Libertação Nacional e começou a caminhada para o poder que irá culminar a 8 de Maio, quando receber das mãos de Arias a faixa presidencial. Ao contrário das outras duas mulheres que foram presidentes na América Central, pode orgulhar-se de não ter dependido do marido para ascender politicamente.

Na vizinha Nicarágua, Violeta Chamorro foi eleita em 1990, mas fez nome na política graças ao marido, Pedro Joaquín Chamorro. O director do jornal La Prensa, crítico da ditadura dos Somoza, foi assassinado pelo regime em 1978 e Violeta ocupou a partir daí o seu lugar. Por seu lado, Mireya Moscoso chegou ao poder no Panamá em 1999, 11 anos após a morte do marido, que tinha sido presidente do país em três ocasiões. Em todas elas foi derrubado por um golpe de Estado. O último pelo general Omar Torrijos, em Outubro de 1968, 11 dias após tomar posse.

Chinchilla não tem a pairar a sombra do marido, mas tem a do actual presidente. A politóloga já indicou que pretende continuar com a política económica de Arias, apostando na assinatura de mais acordos económicos, como os já firmados com os EUA e a China. Além disso, defende a liberalização dos sectores da electricidade e das telecomunicações.

Por outro lado, promete atacar a principal preocupação dos costa-riquenhos, a segurança, com a criação do posto de czar anti-drogas. Sem exército desde 1949 (abolido após uma curta guerra civil), a Costa Rica tem-se tornado nos últimos anos palco de passagem do narcotráfico - a meio caminho entre a produtora Colômbia e os consumidores EUA - e isso teve como consequência o aumento da criminalidade.

Mas nem toda a sua política é próxima da visão de Arias. Católica convicta (durante a campanha era muitas vezes vista com um rosário, tal como os seus apoiantes), é contra a laicização do Estado, defendida pelo actual presidente. Além disso, como boa católica, é contra o aborto, a pílula do dia seguinte (ilegal na Costa Rica) e o casamento homossexual.

Ao contrário de Arias, não tem maioria no Congresso e terá de governar em minoria. Os 47% de votos foram suficientes para a vitória na primeira volta, no último domingo, mas não para a maioria. E os opositores - o candidato de centro-esquerda Otton Solís e o advogado de direira Otto Guevara -, apesar de terem reconhecido imediatamente a sua derrota, não prometem facilidades.

Independentemente daquilo que fizer nos próximos quatro anos de Governo, Chinchilla pode gabar-se de uma coisa: "Hoje fizemos história", disse na noite eleitoral. "O povo da Costa Rica deu-me a sua confiança e eu prometo não a trair", acrescentou.

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MensagemAssunto: "Costa Rica é santuário para as mafias"   Costa Rica Icon_minitimeDom Mar 07, 2010 7:14 pm

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"Costa Rica é santuário para as mafias"

por CARLOS MEDINA DE REBOLLEDO
Hoje

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Laura Chinchillam, nova Presidente da Costa Rica, toma posse a 8 de Maio.

A dois meses de tomar posse, a primeira mulher a chefiar o Estado costa-riquenho explicou ao DN como pretende fazer da família uma das suas prioridades. A luta contra o tráfico de droga é outra das preocupações desta católica convicta, de 50 anos.

Morena e de olhar meigo, Laura Chinchilla é uma mulher de contrastes: social-democrata, é, contudo, muito conservadora e católica. Na Costa Rica, os habitantes ainda a recordam, grávida, a passar revista aos polícias quando era ministra da Segurança Pública. Chegada ao poder por mérito próprio, promete livrar o país da droga.

Quando chegar ao poder, a 8 de Maio, propõe-se criar um Ministério da Família. Porquê?

Teríamos que modificar a Constituição para o conseguir, mas estou certa de que haveria consenso sobre o assunto. A violência familiar é um problema cada vez maior. É preciso orientar os pobres e com pouca escolaridade para os valores cívicos e os direitos humanos fundamentais.

Prometeu declarar guerra ao narcotráfico duplicando o número de polícias...

De facto. Como ministra da Justiça tive oportunidade de ver os estragos, especialmente na juventude, que as drogas e o seu tráfico estão a causar. A Costa Rica, muito graças às nossas liberdades, transformou-se num santuário para as mafias, que devemos combater com todos os nossos recursos.

Como serão as suas relações com Portugal, Venezuela e Cuba?

O primeiro-ministro José Sócrates de Portugal ligou-me para me dar os parabéns e espero que mantenhamos excelentes relações já que partilhamos a mesma ideologia. Com a Venezuela, não vejo mudanças, mesmo que quiséssemos participar da aliança do Petro- caribe por razões óbvias: para garantir o nosso abastecimento de petróleo, mas não vamos ser membros da ALBA [Aliança Bolivariana para as Américas, criada pelo venezuelano Hugo Chávez em 2004]. Com Cuba, o Presidente Óscar Arias normalizou as relações porque não a podemos deixar fora do sistema interamericano.

Vai dar um cargo no Governo ao Presidente Arias?

[Dá uma gargalhada, porque foi acusada de ser apenas uma continuação do Governo de Arias, impedido por lei de se recandidatar] Não! Nem me passou pela cabeça. Irei pedir-lhe conselhos com frequência porque ele tem uma vasta experiência de governação, mas não lhe vou oferece qualquer cargo. Eles, aliás, agora quer descansar.

As relações com o Presidente norte-americano, Barack Obama, significam mudanças?

Apenas para melhor. Mesmo se as nossas relações com os Estados Unidos sempre foram boas e recíprocas. A Costa Rica mantém um Tratado de Defesa com a América desde a época em que se sentia ameaçada pela ditadura do governo militar sandinista [na vizinha Nicarágua]. Agora, o seu maior pesadelo são os voos das avionetas do narcotráfico que sobrevoam as águas territoriais costa-riquenhas quando se deslocam da Venezuela e Colômbia em direcção às Honduras, onde desembarcam a droga depois transportada por mar para os Estados Unidos.

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MensagemAssunto: Abalo de magnitude 6 na Costa Rica [VEJA VÍDEO]   Costa Rica Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 10:14 pm

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Abalo de magnitude 6 na Costa Rica [VEJA VÍDEO]

por Lusa e AFP
Hoje

Um sismo de magnitude 6 atingiu esta noite a Costa Rica, informou o Instituto de Geologia dos Estados Unidos (USGS, na sigla em Inglês), sem referência imediata a vítimas ou estragos materiais, noticiam as agências internacionais.

O USGS especificou que o epicentro do abalo situou-se 25 quilómetros a Noroeste da capital, San Jose, e o hipocentro a 70 quilómetros de profundidade.

O abalo foi sentido em várias regiões da Costa Rica, desde o litoral do Pacífico ao Caribe, mas até o momento não há registo de vítimas. Nos bairros de Escazú e Santa Ana, no oeste de San José, onde moram vários diplomatas e executivos de empresas estrangeiras, o tremor foi intenso.

Em 08 de Janeiro de 2009, um sismo de escala 6.1 no centro da Costa Rica provocou a morte a pelo menos 20 pessoas.

Há vídeos no youtube:


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