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 Ciganos formados com dificuldades em ter emprego

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MensagemAssunto: Ciganos formados com dificuldades em ter emprego   Ciganos formados com dificuldades em ter emprego Icon_minitimeDom Nov 22, 2009 11:46 am

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Ciganos formados com dificuldades em ter emprego

por ANA TOMÁS RIBEIRO
Hoje

Ciganos formados com dificuldades em ter emprego Ng1220796

As mulheres de etnia cigana integradas no projecto Parque dos Nómadas, em Coimbra, que ao abrigo do programa Equal fizeram formação para arranjar emprego continuam desempregadas. Os homens estão na construção e nas florestas. As crianças continuam a estudar.

Cem ciganos, entre adultos e crianças, passaram pelo projecto de integração social do Parque dos Nómadas, em Coimbra, nos últimos cinco anos. E se com os mais novos têm sido conseguidos bons resultados, nos mais de 40 adultos formados continuam a existir dificuldades de emprego. Sobretudo com as mulheres.

O objectivo deste programa é que as famílias se integrem na cidade e consigam auto-sustentar-se, conseguindo um emprego. Mas só homens têm arranjar trabalho em limpezas, no sector da construção e das florestas.

Nenhuma das mulheres foi ainda colocada num emprego. Não só porque as empresas lhes recusam trabalho, mas porque dentro das famílias há ainda muitos entraves ao trabalho feminino.

Mesmo assim, a coordenadora do projecto, Rosa Santos, da Câmara Municipal de Coimbra considera que globalmente o Parque dos Nómadas tem sido um sucesso. "Apesar de ainda existirem alguns obstáculos, como a dificuldade de integração dos adultos no mercado de trabalho e ainda pouca aceitabilidade das famílias para que as mulheres comecem a trabalhar, muitas das crianças já chegaram ao terceiro ciclo do ensino básico, quando normalmente se ficavam pelo primeiro ciclo ou nem o chegavam a completar. As mulheres, completaram o primeiro ciclo".

Aspectos importantes para o futuro, considera Rosa Santos, adiantando que um dos meninos do Parque dos Nómadas já conseguiu completar o 9º ano de escolaridade e uma formação de operador florestal. E vai começar agora a trabalhar. São pequenos ou grandes passos na vida destas famílias que terão reflexos no seu futuro.

Para já o projecto de Coimbra é considerado um exemplo, que segundo Alexandra Castro, investigadora do Centro de Estudos Territoriais, e responsável por uma avaliação do projecto, deveria ser seguido por muitos outros municípios do País onde há famílias ciganas a viver em condições precárias (ver mapa e texto em baixo).

O Parque dos Nómadas é desenvolvido em parceria com várias entidades desde IPSS até à segurança social e direcção regional de ensino, explica Rosa Santos. A grande mais valia é ser um projecto integrado.

Nasceu da necessidade da Câmara de realojar 11 famílias que viviam em condições precárias, num terreno onde hoje existe um parque.

Por isso foi criado o Parque dos Nómadas com 4 casas de tipo T2, sete de tipo T3 e um centro de estágio de acção social.

Para acompanhar diariamente a vida das famílias foi criada uma equipa de profissionais de diversas áreas, que trabalham no centro de estágio. Mas as casas foram sempre enten- didas, desde o início do projecto, como um ponto de passagem para aprendizagem e preparação para um novo projecto de vida.

Hoje, das 11 famílias iniciais, só duas continuam no Parque dos Nómadas, "porque sete delas já vivem em casas arrendadas espalhadas pelos diversos bairros da cidade, em convívio com vizinhos que não são da sua etnia", explica a coordenadora do projecto. "

Uma delas foi retirada por não cumprimento de regras e outra mudou de localidade. Mas desde que as primeiras famílias deixaram o Parque, ele nunca mais ficou vazio. Novas foram ocupando as casas vazias. Rosa Santos, admite que algumas ainda não conseguem auto-sustentar-se: Vivem do rendimento mínimo e de outros apoios. "Porque o grande problema continua a ser arranjar emprego para os seus elementos".

In DN

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