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 Prémios Nobel

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Romy

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MensagemAssunto: Prémios Nobel   Prémios Nobel Icon_minitimeSex Out 09, 2009 3:29 pm

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Biografia de Alfred Bernhard Nobel

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Alfred Nobel

Alfred Bernhard Nobel nasceu a 21 de Outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia. Filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada. Quando tinha quatro anos de idade, Alfred, mudou-se para a Finlândia com a mãe e os irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.

Foi em São Petersburgo que ele e os irmãos estudaram. Rapidamente se notou um elevado interesse pela Literatura e pela Química. O pai, ao aperceber-se disto, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitou países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil.

No ano de 1852 foi trabalhar para a empresa do pai com os seus irmãos, e realizou experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obteve quaisquer resultados. Mas em 1863, regressou à Suécia, com o objectivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Muda-se para uma zona isolada depois da morte do irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentou então tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de facto numa pasta moldável, a dinamite* (Alfred Nobel : Us Patent) . A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo. No entanto Nobel dedicava muito tempo aos seus laboratórios, de onde sairam outros inventos (já não relacionados com explosivos), tais como a borracha sintética.

O trabalho intenso durante todo a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas. Isto iria contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade.Faleceu a 10 de Dezembro de 1896 vítima de uma hemorragia cerebral, na sua casa em San Remo (Itália). No seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia). O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.

Alfred Nobel, O Inventor da Dinamite

Químico autodidata, inventou a dinamite e acumulou uma das maiores fortunas da Suécia com as suas fábricas de armamentos. Mas deixou um prêmio aos que lutam pela paz.

A Alfred Nobel detestava prêmios. Se, por algum milagre, pudesse voltar à vida e, na sua qualidade de químico e inventor da dinamite, fosse indicado para receber o prêmio que leva o seu nome, ficaria, na certa, profundamente contrariado. Desdenhava qualquer tipo de honraria ou de publicidade. Quando lhe pediam dados biográficos ou fofos, respondia invariavelmente com a negativa, alegando, por exemplo, que "nestes tempos de publicidade gritante e despudorada, apenas os particularmente dotados para esse gênero de coisas devem permitir que os jornais Ihes publiquem a fotografia".

Nunca mandou pintar o próprio retrato, iniciativa praticamente obrigatória para os homens de sua condição no seu tempo, e o único quadro que o representa foi realizado após sua morte. Recebeu várias condecorações, mas não mostrava o menor respeito por elas. Gostava de afirmar que ganhara a Estrela do Norte da Suécia pelo fato de ter um bom cozinheiro, capaz de agradar a estômagos influentes, e a Ordem Brasileira da Rosa porque fora apresentado casualmente ao imperador Pedro II.

Tinha, aliás, um estranho senso de humor, e nunca se sabia muito bem se estava falando a sério ou brincando. Certa vez, na presença do rei Oscar, da Suécia, desenvolveu uma teoria segundo a qual a crosta terrestre deveria ter nos pólos duas grandes cavidades, por causa da rotação do globo. Freqüentemente falava de seus planos de mandar construir em Paris um luxuoso estabelecimento onde os candidatos ao suicídio pudessem afastar-se da vida com dignidade. Segundo Nils Oleinikoff-Nobel, sobrinho-neto do inventor e último sobrevivente da família, nos últimos anos de vida Alfred Nobel levara a excentricidade a tal ponto que só ia a suas fábricas aos domingos para não ter o constrangimento de se encontrar com seus próprios operários.

Parecia-se de certa forma com o pai, Immanuel Nobel, uma espécie de gênio autodidata, que passou a vida idealizando invenções e grandes projetos. Alguns eram estapafúrdios, como ensinar focas a guiar torpedos submarinos; outros, perfeitamente sensatos e lucrativos. Alternou períodos de sérias dificuldades econômicas com anos de rápida prosperidade. Immanuel teve quatro filhos: Robert, Ludvig, Alfred e Emil. Alfred, o criador do Prêmio Nobel, nasceu em 1833, numa década de efervescência tecno-científica, mas em plena crise familiar — a primeira falência paterna.

Quatro anos depois, a família Nobel muda-se para São Petersburgo, na Rússia, e monta uma pequena metalúrgica. Prospera, então, fabricando minas submarinas, graças, sobretudo, à sociedade com um general influente e às gigantescas encomendas recebidas durante a guerra da Criméia — 1854/1856. Terminada a guerra, acabam as encomendas e os Nobel vão à falência pela segunda vez. Alfred estava com 26 anos. Não recebera educação formal. A bem dizer, freqüentou apenas o primeiro ano do primário numa escola paroquial, na sua Suécia natal.

Mas, com o auxilio de excelentes professores particulares, estudando em casa, tornou-se excepcionalmente bem-preparado. Falava fluentemente sueco, russo, inglês, francês e alemão, sendo atraído pela literatura e pela filosofia. Quando a situação financeira de seu pai era favorável, viajou pelo mundo durante dois anos. Conheceu os Estados Unidos e, sobretudo, Paris, onde fez estágios em diversos laboratórios de química. Interessou-se desde cedo por explosivos e, já em 1863, requereu sua primeira patente importante: um detonador de percussão conhecido como processo Nobel.

A patente foi obtida na Suécia, para onde parte da família voltara, na tentativa de relançar os negócios em novas bases, depois da falência na Rússia. Instalados na pequena localidade de Helensburgo, nas vizinhanças de Estocolmo, Alfred, o irmão caçula Emil e o pai começaram a fabricar nitroglicerina. Essa substância, preparada pela primeira vez em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero, tem uma fórmula aparentemente muito simples: certa quantidade de glicerina adicionada a uma mistura de ácido nítrico e ácido sulfúrico.

Mas sua preparação é extremamente arriscada. Qualquer choque ou uma alteração brusca de temperatura provocam violenta explosão. Foi assim que, em 1864, mal começara a produção dos Nobel, a fábrica foi pelos ares, matando Emil, o irmão caçula, e quatro homens. Semanas mais tarde, o velho pai sofreu um derrame do qual nunca se recuperou. Alfred, no entanto, não se deixou abater. Conseguiu um sócio e voltou a fabricar nitroglicerina. Como a prefeitura de Estocolmo negou-lhe permissão para o funcionamento, instalou a nova fábrica numa balsa ancorada num lago das vizinhanças, fora da jurisdição municipal. Os negócios prosperaram rapidamente. Alfred mudou-se para Hamburgo, de onde dirigia os negócios da firma enquanto prosseguia suas pesquisas.

Os riscos de acidentes continuaram elevados até 1867, quando Alfred teve a idéia de misturar à nitroglicerina uma substância inerte, na esperança de evitar explosões acidentais. Deu certo. A nova mistura, denominada dinamite, iria revolucionar a técnica da explosão de minas, a construção de estradas e a sorte das guerras. Além de trazer rios de dinheiro à empresa de Alfred Nobel. Como se tudo isso não bastasse, a sorte também favorecia os negócios de Ludovic e Robert, os dois irmãos que haviam permanecido na Rússia depois da segunda falência familiar.

Robert conseguira reabrir a fábrica de equipamentos militares e, graças a seus antigos contatos, convertera-se, em poucos anos, num dos maiores fornecedores do Exército russo. Além de canhões, granadas, minas e munições diversas, chegou a produzir mais de 500 mil fuzis. Como na Rússia Central, onde estava instalada a indústria, não existia madeira adequada para a coronha desses fuzis, Robert enviou o irmão Ludovic ao Cáucaso, onde, segundo estava informado, as nogueiras cresciam em quantidade. A informação revelou-se inexata: as nogueiras eram raras. Em compensação, Ludovic encontrou petróleo jorrando espontaneamente do solo, junto ao mar Cáspio, na região de Baku.

Não foi bem uma descoberta. O petróleo de Baku já era conhecido desde o tempo de Marco Polo. Mas foi para Ludovic Nobel um achado extremamente feliz, porque feito na hora certa, justamente quando a humanidade, que utilizava a lâmpada de querosene, começava a apreciar o valor do petróleo. Ludovic encontrou Baku praticamente virgem. Logo se apossou das melhores terras, montou uma refinaria e encomendou petroleiros que partiram pelos sete mares. Alfred Nobel, que financiara parte dos investimentos do irmão e já era multimilionário com suas fábricas de dinamite, tornou-se, igualmente, um dos primeiros magnatas do petróleo.

Mas nunca foi feliz. Sua vida sentimental, ao que tudo indica, permaneceu um deserto. Em 1876, pôs num jornal austríaco um anúncio no qual "um senhor de certa idade, rico e muito instruído, residente em Paris", dizia procurar "mulher experiente e de certa classe, que conheça línguas estrangeiras, para Ihe servir de secretária e dama de companhia". Respondeu a esse anúncio a condessa Bertha Kinski von Chinic und Tettau, descendente de uma família arruinada da aristocracia austríaca. Falava alemão, francês, inglês e italiano e, aos 33 anos, sua beleza era fora do comum.

Compreende-se que o solitário Alfred tenha se apaixonado. Conforme conta a condessa em suas memórias, ele teria chegado a se declarar de maneira indireta. Mas não teve sorte. Uma semana depois do primeiro encontro, Alfred partiu em viagem e a condessa fugiu para se casar com seu namorado — Arthur von Suttner —, de quem se afastara temporariamente por pressões da família do rapaz. Apesar de decepcionado, Alfred tornou-se depois um grande amigo do casal Suttner, com quem trocaria, ao longo dos anos, vasta correspondência.

Foi por influência de Bertha, pacifista convicta, que Nobel incluiu no seu testamento um prêmio dedicado à paz, com o qual a própria condessa foi agraciada, em 1905. Pessoalmente, ele não tinha muitas ilusões quanto a esse tipo de iniciativa. Foi um dos primeiros a admitir a teoria do equilíbrio do terror. Escreveu a Bertha: "No dia em que exércitos inimigos possam aniquilar-se em um segundo, todas as nações civilizadas — ao menos é de se esperar — evitarão a guerra e desmobilizarão seus soldados. Por isso, minhas fábricas podem pôr termo à guerra mais rapidamente que seus congressos pela paz".

Com o tempo, menos ilusões sobre a humanidade restavam a Alfred Nobel. Em outra carta, lamenta: "Onde estão os meus numerosos amigos? No fundo lodoso das ilusões perdidas ou demasiado ocupados em escutar o retinir do metal sonante de suas economias? Creia-me, só fazemos numerosos amigos entre os cães que nutrimos com a carne alheia, ou entre os vermes que alimentamos com a nossa própria substância. Os estômagos saciados e os corações arrependidos são irmãos gêmeos". No fim da vida, uma série de contrariedades Ihe acentuaram ainda mais o temperamento sombrio.

Sofria de acessos lancinantes de dor de cabeça, que atribuía ao contato com a nitroglicerina e, a partir dos 50 anos, de crises cada vez mais freqüentes de angina do peito. Além disso, em 1891, viu-se expulso da França, onde residira durante dezessete anos, acusado de espionagem industrial em favor da Itália. Perde, também, um processo nos tribunais ingleses referente a uma valiosíssima patente de um tipo de pólvora sem fumaça. Passa os últimos anos de vida entre a localidade de Bjorkbörn, a 80 quilômetros de Estocolmo, onde cuida do soerguimento da fábrica de armas Bofors, e sua casa italiana em San Remo.

É em San Remo que ele vem a falecer. Como sempre temera, morreu cercado apenas por seus empregados, sem nenhum parente ou amigo, às 2 horas da madrugada de 10 de dezembro de 1896. Um ano antes, assinara a terceira e última versão de seu testamento, dispondo que os rendimentos dos 31 milhões de coroas suecas de sua fortuna deveriam ser "distribuídos anualmente às pessoas que mais benefícios houvessem prestado à Humanidade". Nobel, o homem que detestava prêmios, deixou seu nome ligado ao prêmio mais prestigiado de todos os tempos.

A invenção da dinamite

Alfred e seu pai montam um pequeno laboratório de pesquisas em Helenborg, perto de Estocolmo, e começaram a trabalhar num líquido novo e perigoso, capaz de explodir com o simples aumento do calor ou à menor agitação. Era a Nitroglicerina.

Em pouco tempo, Alfred descobriu um jeito eficaz de provocar a detonação dessa substância. Mas teve que pagar um preço trágico pelas experiências: uma explosão mandou pelos ares todo o laboratório; várias pessoas morreram – entre elas, um irmão de Alfred. Por causa do acidente, o pai teve um ataque apoplético que o deixaria paralizado pelo resto da vida.

Agora só, Alfred continua o trabalho, instalando fábricas de nitroglicerina na Alemanha e Noruega. Mas os acidentes não cessam: a fábrica da Alemanha pega fogo; um navio explode no Panamá; mais explosões nos Estados Unidos e na Austrália. Os governos começam a ficar preocupados e tomam providências para prevenir novos desastres: a Bélgica e a França simplesmente proíbem a fabricação da Nitroglicerina em seus territórios; a Suécia impede seu transporte; e a Inglaterra restringe severamente sua utilização. Tudo fazia crer que Alfred perdera seu tempo.

Mas, finalmente, entre 1866 e 1867, Nobel resolve i problema, acrescentando à nitroglicerina certas substâncias absorventes, de modo que se torna possível armazená-la e transportá-la sem riscos: só explodiria mediante um detonador especial. Nobel batizou o produto, sob nova forma, de dinamite (do grego Dynamis, que significa força). Para o povo, tinha outro nome: "a pólvora de segurança de Nobel".

O invento permite-lhe multiplicar sua fábricas. Em 1875, é dono de centros produtores de dinamite em todos países da Europa e nos Estados Unidos. E continua a pesquisar. Seus estudos levam-no a outra invenção de importância: a balistile, uma pólvora não fumarenta, derivada da nitroglicerina. Patenteada em 1887, logo foi usada pela maioria dos países para fins militares.

Inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros detonantes, Nobel ficou famoso ao criar o mais importante prêmio do mundo, concedido anualmente a personalidades que hajam contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber.

Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia, em 21 de outubro de 1833. Fez seus primeiros estudos em Estocolmo e na cidade russa de São Petersburgo, onde o pai, Alfred Nobel engenheiro, instalou uma fábrica de nitroglicerina. Aos 16 anos já era químico competente e falava fluentemente inglês, francês, alemão e russo, além de sueco. Completou a especialização em química na França e depois trabalhou nos Estados Unidos, sob a direção de John Ericsson, que construiu a belonave blindada Monitor. De volta a São Petersburgo, trabalhou na fábrica do pai, onde tentou aperfeiçoar a nitroglicerina líquida, inventada em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero.

Após a falência do estabelecimento do pai, em 1859, Alfred Nobel regressou à Suécia e trabalhou na fabricação de explosivos à base de nitroglicerina líquida. Um acidente com a substância provocou a morte de seu irmão caçula, Emil. Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel continuou a pesquisar a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina, o que conseguiu ao misturá-la com um material inerte e absorvente. Pôde então aperfeiçoar a dinamite e o detonador e desenvolver um explosivo mais poderoso, a nitroglicerina gelatinizada.

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MensagemAssunto: Obama terceiro Presidente dos EUA a receber o prémio no cargo   Prémios Nobel Icon_minitimeSex Out 09, 2009 3:42 pm

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Obama terceiro Presidente dos EUA a receber o prémio no cargo

por Lusa
Hoje

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Barack Obama é o terceiro presidente dos Estados Unidos a receber o Nobel da Paz enquanto está em funções, depois de Theodore Roosevelt (1901-1909), que recebeu o prémio em 1906 e de Woodrow Wilson (1913-1921), galardoado em 1919.

Jimmy Carter foi distinguido com o Nobel em 2002, 20 anos depois de deixar a presidência.

Al Gore, vice-presidente do Estados Unidos entre 1993 e 2000, recebeu o prémio em 2007 e Henry Kissinger foi galardoado em 1973, tendo exercido o cargo de secretário de Estado norte-americano entre esse ano e 1977.

Anteriormente foram premiados políticos norte-americanos como Elihu Root, secretário de Estado com Roosevelt, premiado em 1912, Charles Gates Dawes, vice-presidente dos Estados Unidos entre 1925 e 1929 que recebeu o Nobel em 1925 com o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico J. Austen Chamberlain, e Cordell Hull, secretário de Estado entre 1933 e 1944, galardoado em 1945.

Em 1964, o Nobel da Paz foi atribuído de novo a um norte-americano, Martin Luther King, líder do movimento dos direitos cívicos.

Vários presidentes e chefes de Governo de outros países também foram galardoados com o prémio.

Em 1971 foi o chanceler alemão Willy Brand o premiado e em 1978 foram distinguidos o presidente egípcio Anwar El Sadat e o primeiro-ministro israelita Menahem Begin.

Oscar Arias, presidente da Costa Rica, recebeu o Nobel em 1987 e três anos depois foi o dirigente máximo da União Soviética Mikhail Gorbachov, impulsionador da "perestroika", o distinguido.

O presidente sul-africano Frederik de Klerk foi premiado em 1993 em conjunto com o activista Nelson Mandela que viria a suceder-lhe um ano depois.

Em 1994 foram premiados Yasser Arafat, líder palestiniano e os dirigentes israelitas Yitzhak Rabin e Shimon Peres.

Kim Dae-Jung, presidente sul-coreano entre 1997 e 2003, recebeu o prémio em 2000.

Noutros casos, o Nobel da Paz veio antes de os premiados chegarem à presidência dos seus países. Foi o caso de Lech Walesa, premiado em 1983 quando era dirigente do sindicato polaco Solidariedade, que se tornaria presidente do país em 1990.

Também José Ramos-Horta, actual presidente de Timor-Leste, foi distinguido em 1996.

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MensagemAssunto: Elinor Ostrom é 1.ª mulher a vencer Nobel da Economia   Prémios Nobel Icon_minitimeSeg Out 12, 2009 4:56 pm

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Elinor Ostrom é 1.ª mulher a vencer Nobel da Economia

por DN/AFP
Hoje

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Elinor Ostrom é a primeira mulher a receber o prémio Nobel da Economia, juntamente com Oliver Williamson, pelos seus trabalhos sobre "governação económica", anunciou hoje o Comité Nobel.

O prémio Nobel da Economia foi hoje atribuído a dois economistas americanos, entre os quais está a primeira mulher a receber o galardão. Elinor Ostrom e Oliver Williamson receberam o Nobel pelos seus trabalhos no âmbito da "governação económica", anunciou hoje o Comité Nobel.

Segundo o Comité Nobel, Elinor Ostrom (à esquerda na foto), da Universidade de Indiana, "demonstrou como as propriedades podem ser eficazmente geridas por associações de utentes". Elinor Ostrom "desafiou a ideia convencional de que a propriedade comum é mal gerida e devia ser regulada por autoridades centrais ou privatizada". A laureada estudou economias geridas por utentes, como reservas de peixe ou pastagens.

Oliver Williamson (à direita na foto), da Universidade de Berkeley, na Califórnia, "mostrou que os mercados e as organizações hierárquicas, à imagem das empresas, têm estruturas de gestão alternativas que diferem na forma de resolver conflitos de interesses".

Elinor Ostrom é a primeira mulher a receber o prémio Nobel da Economia.

Oficialmente denominado "prémio do Sveriges Riksbank para as Ciências Económicas em memória de Alfred Nobel", o Nobel da Economia é o único prémio que não estava previsto no testamento do industrial e filantropo sueco Alfred Nobel.

O prémio Nobel da Economia, atribuído desde 1969, é financiado pelo banco central sueco. No entanto, a sua atribuição funciona exactamente como a dos outros prémios, sendo decidida pelo Comité Nobel. O valor do prémio é de 970 mil euros, partilhados pelos laureados.

Entre os 64 laureados com o Nobel da Economia desde 1969, 45 são norte-americanos.

Esta "temporada" de atribuição de prémios Nobel está também a ser marcada por uma grande quantidade de laureados norte-americanos, já que 11 dos 13 vencedores têm esta nacionalidade.

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MensagemAssunto: O discurso de guerra do Nobel da Paz   Prémios Nobel Icon_minitimeSex Dez 11, 2009 10:20 pm

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O discurso de guerra do Nobel da Paz

por HELENA TECEDEIRO
Hoje

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De manhã, o Presidente Barack Obama recebeu o prémio da Paz em Oslo com um discurso em que defendeu a sua recente decisão de enviar mais tropas para a guerra no Afeganistão - única forma, sublinhou, de garantir a paz. À tarde, coube aos vencedores do prémio da Economia, Literatura, Medicina, Física e Química receberem o prémio em Estocolmo.

Foi um Obama sorridente que entrou na Câmara Municipal de Oslo para receber o Nobel da Paz. Apesar do passo firme, o Presidente dos EUA sabia que entre os milhões de pessoas que assistiam à cerimónia em todo o mundo através da televisão havia muitos cépticos. A começar pelos americanos - afinal dois em cada três acham que Obama não merece este prémio, que se revelou quase como um embaraço para um presidente cuja popularidade baixou para perto dos 50%. Talvez por isso, o chefe do Estado americano não tenha hesitado em enfrentar a controvérsia e em começar o discurso a explicar que a polémica em torno da escolha do Comité Nobel se deve ao facto de estar "a começar e não no fim" da sua tarefa.

Depois de afirmar a sua "profunda gratidão e humildade" pelo prémio que lhe atribuíram, Obama não se esquivou ao assunto que estava na mente de todos: a guerra. Diante de mil pessoas, entre as quais se destacavam os reis Harald e Sonja, bem como os príncipes herdeiros Haakon e Mette-Marit, o Presidente passou os restantes minutos de uma intervenção que durou 36 a explicar porque o Nobel da Paz chegou a Oslo como um presidente de guerra. Poucos dias depois de anunciar o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, o Comandante Supremo dos EUA garantiu: "Dizer que a guerra é por vezes necessária não é apelar ao cinismo, é reconhecer as imperfeições do Homem e os limites da razão".

Distinguido pelos "esforços extraordinários para o reforço da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", Obama admitiu que, comparado com figuras como o líder dos direitos civis Martin Luther King ou o militante anti-apartheid Nelson Mandela os seus feitos são "magros". Inspirado pelas palavras de King, que em 1964 afirmou naquela mesma sala "a violência nunca traz a paz permanente", Obama explicou que o exemplo do líder negro assassinado em 1968 não pode ser a única linha de conduta de um chefe do Estado.

Enquanto líder de um país envolvido em duas guerras - Iraque e Afeganistão -, Obama lembrou que não pode "ficar parado perante as ameaças que pesam sobre o povo americano". Defendendo o conceito de "guerra justa", o Presidente recordou que a não-violência não teria travado os exércitos de Hitler ou convencido a Al-Qaeda a entregar as armas.

Numa sala em que não faltaram actores como Will Smith ou cantores como Wyclef Jean, Obama marcou ainda a diferença que o separa do seu antecessor, George W. Bush, ao lembrar como proibiu o recurso à tortura e ordenou o encerramento de Guantánamo. Sublinhando que a guerra não deve fazer uma nação sacrificar os seus ideais, o Presidente americano mostrou-se favorável às sanções e à pressão internacional como alternativas à violência. E, em dia de aniversário da morte, em 1986, de Alfred Nobel, o criador dos prémios com o seu nome, não deixou de criticar nações como o Irão ou a Coreia do Norte por representarem uma ameaça para um mundo que procura a não proliferação nuclear.

Antes ainda do discurso de Obama, o presidente do Comité Nobel, Thorjoern Jagland, garantira que "a História está cheia de ocasiões perdidas. É hoje que temos a oportunidade de apoiar as ideias do Presidente Obama", respondeu o norueguês aos que acusam o Comité de escolher um Nobel prematuro. E no final da cerimónia, foi o secretário do Comité, Geir Lundestad, quem considerou a lição de guerra e paz dada por Obama "totalmente aceitável" e sublinhou a coragem do vencedor deste ano do Nobel da Paz para abordar questões difíceis.

No exterior da Câmara Municipal, era uma Oslo em alerta máximo que esperava Obama. Os 2500 polícias destacados para garantir que a visita do Presidente americano não seria ofuscada pelos protestos fizeram parte da maior operação de segurança na capital norueguesa. Mas os protestos mantiveram-se pacíficos, com alguns manifestantes a empunhar cartazes onde se lia "Ganhaste o Nobel, agora faz por merecê-lo!"

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MensagemAssunto: Dinheiro do Nobel da Paz para veteranos de guerra   Prémios Nobel Icon_minitimeDom Mar 14, 2010 5:10 pm

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Dinheiro do Nobel da Paz para veteranos de guerra

por SUSANA SALVADOR
Hoje

[img]http://dn.sapo.pt/storage/ng1266803.jpg[/img
]

O Presidente Barack Obama anunciou que vai doar o valor do prémio - 1,4 milhões de dólares - a dez instituições de solidariedade.

Há aqueles que usam o dinheiro para criar fundações e os que optam por o doar a instituições de caridade. Barack Obama pertence a este último grupo. O Presidente dos EUA escolheu organizações que apoiam as famílias dos veteranos de guerra, o fundo de reconstrução do Haiti e várias bolsas de estudo como destinatários da pequena fortuna (um milhão e 400 mil dólares) que arrecadou com o Nobel da Paz de 2009.

"Estas organizações fazem um trabalho extraordinário nos EUA e no exterior a ajudar alunos, veteranos e inúmeros outros com necessidades", disse Obama em comunicado. "Estou orgulhoso de apoiar o seu trabalho", acrescentou o Presidente, que recebeu o Nobel quando ainda não tinha cumprido um ano de mandato. A escolha do comité norueguês foi por isso criticada por muitos, já que distinguiu as promessas de mudança e não o trabalho feito.

A maior fatia do prémio, 250 mil dólares, vai para a Fisher House, uma organização não governamental que oferece alojamento às famílias dos doentes que estão a receber tratamento em centros militares. A doação vai ajudar a financiar três novas casas no Hospital Naval de Bethesda e na Base Aérea de Dover, para onde vão os corpos dos norte-americanos mortos em conflitos no exterior.

O fundo Clinton-Bush para o Haiti, criado pelos dois ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush para ajudar na reconstrução do país atingido pelo sismo de 12 de Janeiro, vai receber 200 mil dólares do prémio do Nobel. Depois, há seis fundações dedicadas à educação que recebem 125 mil dólares cada uma. Entre elas, por exemplo, o American Indian College Fund, que oferece bolsas de estudo aos índios americanos.

O AfriCare, cujos programas de ajuda em África estão focados em três pontos fundamentais - saúde e sida, segurança alimentar e agricultura e desenvolvimento de recursos de água -, fica com uma fatia de cem mil dólares. O mesmo valor é entregue por Obama para o Central Asia Institute, que promove a educação, principalmente de raparigas, nas áreas rurais do Afeganistão e Paquistão.

Questões de saúde e educação foram precisamente as razões apontadas pela Casa Branca para adiar a partida de Obama numa viagem à Austrália e Indonésia. O Presidente espera assim manter a pressão nos congressistas de forma a aprovarem a reforma do sistema de saúde e lhe enviarem o plano para ser promulgado antes do final deste mês. Os democratas devem ainda incluir na nova lei outra das prioridades da Casa Branca: a reforma do programa de empréstimos a estudantes universitários, de forma a aumentar os gastos com bolsas para os alunos com menos recursos. Mais uma dor de cabeça para Obama.

Em vez de partir a 18 de Março, como estava inicialmente previsto, Obama sairá dos EUA apenas a 21 de Março. Devido ao adiamento da viagem, a primeira dama Michelle Obama e as filhas do Presidente, Sasha e Malia, não vão acompanhá-lo, como previsto.

A viagem à Indonésia, onde Obama viveu entre os seis e os dez anos, quando a mãe se casou com um indonésio, tinha sido marcada para corresponder às férias escolares das filhas. A ligação de Obama à Indonésia - e o facto de ainda saber um pouco da língua - contribui para a popularidade do Presidente dos EUA no mais populoso país muçulmano do mundo.

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MensagemAssunto: Nobel da Química para três investigadores   Prémios Nobel Icon_minitimeQua Out 06, 2010 8:27 pm

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Nobel da Química para três investigadores

por Lusa
Hoje

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A Academia distinguiu o norte-americano Richard Heck e os japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki

O prémio Nobel da Química foi hoje atribuído aos investigadores norte-americano Richard Heck e japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki, anunciou a Academia Real de Ciências sueca.

O prémio foi atribuído pelos estudos destes investigadores sobre formas mais eficientes de ligar átomos de carbono para construir moléculas complexas que, segundo a academia sueca, permitiram desenvolver novos medicamentos e criar materiais revolucionários como o plástico.

O trabalho destes laureados é utilizado em todo o mundo "tanto para a produção comercial de medicamentos como para a indústria electrónica", referiu a academia.

O Prémio Nobel da Química, hoje anunciado, é o terceiro da lista deste ano, tendo sido já revelados os da Medicina e da Física. Na quinta feira será atribuído o prémio da Literatura e na sexta feira será anunciado o da Paz e na segunda feira o da Economia

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MensagemAssunto: Helmut Kohl entre os favoritos para o Nobel da Paz   Prémios Nobel Icon_minitimeQui Out 07, 2010 3:29 pm

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Helmut Kohl entre os favoritos para o Nobel da Paz

Hoje

Prémios Nobel Ng1350609

O ex-chanceler alemão está entre os favoritos para a nomeação de amanhã, ao lado de activistas chineses, afegãos e russos

O antigo chanceler alemão Helmut Kohl, de 80 anos, é, de acordo com alguma imprensa europeia de hoje, o grande favorito a vencer amanhã o Prémio Nobel da Paz, uma escolha justificada pelo seu papel na reunificação da Alemanha e na criação da União Europeia.

Uma cadeia de televisão norueguesa avançou mesmo que o democrata cristão alemão é o favorito entre um grupo restrito de personalidades, que integram activistas de direitos humanos chineses, russos e afegãos.

O ano passado o Nobel da Paz foi entregue ao presidente norte-americano Barack Obama. A última presonalidade germânica a ser distinguida foi o chanceler Willy Brandt, que foi laureado em 1971

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MensagemAssunto: Nobel da Literatura para Mario Vargas Llosa   Prémios Nobel Icon_minitimeQui Out 07, 2010 3:38 pm

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Nobel da Literatura para Mario Vargas Llosa

Hoje

Prémios Nobel Ng1350601

(Em actualização). A Academia Sueca atribuiu hoje o Prémio Nobel da Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa.

Autor de obras como "Conversa na Catedral", "Pantaleão e as visitadoras", "A festa do bode" e "Travessuras da menina má", Llosa, de 74 anos, foi o vencedor do Prémio Cervantes, o mais importante da literatura em língua espanhola, em 1994. Isto para além de outras distinções de que foi alvo ao longo da sua carreira.

O escritor peruano foi distinguido por uma escrita que faz a "cartografia das estruturas do poder", justificou hoje a Academia Sueca. O organismo elogiou ainda um autor cuja obra revela "imagens mordazes da resistência, revolta e dos fracassos do indivíduo".

É a 11.ª vez que o Nobel da Literatura é atribuído a um autor em língua espanhola, com Vargas Llosa a juntar-se a uma galeria de laureados como Camilo Jose Cela (1989), Gabriel Garcia Marquez (1982), Pablo Neruda (1971) e Gabriela Mistral (1945).

No ano passado, a escritora romena Herta Muller, de 56 anos, radicada na Alemanha, foi a vencedora do Nobel da Literatura. Em 2008 a distinção tinha sido entregue ao francês Jean-Marie Gustave Le Clézio.

As saudações ao escritor peruano Mario Vargas Llosa multiplicaram-se hoje pela Internet assim que foi conhecida a decisão do Comité Nobel.

Dezenas de pessoas deixaram já mensagens de saudação e de parabéns na página do escritor no facebook, como nome do escritor a ser referido em milhares de mensagens na rede twitter.

A notícia domina já toda a imprensa em Espanha e nos países de língua espanhola, com vários artigos a recordar a biografia e bibliografia do escritor e comentador peruano.

O jornal espanhol El Pais, onde Vargas Llosa é colaborador regular, recordou recentes artigos e entrevistas do escritor incluindo a mais recente, por ocasião da publicação do seu último livro "El sueño del celta", em que reconstrói a vida de Roger Casement, defensor dos direitos humanos.

"O nacionalismo é a pior construção do homem", afirmava na altura Vargas Llosa que dedicou às últimas eleições na Venezuela o seu mais recente artigo no jornal.

Veja aqui o Vídeo onde Mario Vargas Llosa fala sobre a sua obra literária



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MensagemAssunto: Crime, castigo e Nobel da Paz para um "traidor" chinês   Prémios Nobel Icon_minitimeSáb Out 09, 2010 11:47 am

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Crime, castigo e Nobel da Paz para um "traidor" chinês

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Prémios Nobel Ng1351326

Saudada pela generalidade dos dirigentes internacionais, a escolha de Liu Xiaobo, um dos veteranos dos movimentos de contestação ao regime de Pequim, para Nobel da Paz de 2010 irritou profundamente as autoridades chinesas. Estas detiveram ontem alguns oposicionistas que procuravam celebrar a opção do Comité Nobel norueguês e ameaçaram com retaliações diplomáticas e económicas o Governo de Oslo. Segundo o seu advogado, Liu está incomunicável e não se sabe ainda quem irá receber o prémio, a ser entregue em Dezembro na capital norueguesa.

Pressões ao longo de seis meses e ameaças de retaliações diplomáticas e económicas de Pequim não impediram a atribuição do Nobel da Paz a um veterano da oposição ao regime, Liu Xiaobo, um dos signatários da Carta 08, documento em que se reivindica uma China democrática, e um dos protagonistas dos protestos de Tiananmen, em 1989.

Para o Comité Nobel norueguês, Liu tem sido "um empenhado defensor da aplicação dos direitos humanos básicos" no seu país, estando envolvido num "longo e pacífico combate" por aqueles princípios. Estes são um dos fundamentos para "a fraternidade entre as nações mencionada por Alfred Nobel no seu testamento", conclui o Comité, para justificar a atribuição.

O opositor não foi informado da distinção, segundo os seus advogados, encontrando-se incomunicável e sem saber quando poderá receber a visita de sua mulher.

Uma antevisão da atmosfera de repressão que se irá viver nos tempos mais próximos na China foi testemunhada logo ontem em Pequim. Um jurista ligado aos meios oposicionistas referiu às agências que pelo menos 20 pessoas foram detidas em diferentes pontos da capital quando se preparavam para comemorar a atribuição do Nobel.

Os argumentos do Comité norueguês estiveram longe de impressionar as autoridades chinesas que, em resposta, recordaram ser Liu "um criminoso e traidor condenado pela justiça" por tentativa de "subversão do Estado". Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês sustentou que a escolha feita em Oslo "viola de forma flagrante os fundamentos do prémio".

Em conformidade com esta posição, a notícia da atribuição do prémio foi censurada na Internet chinesa e seus motores de busca. Apenas o comunicado do MNE foi lido na rádio e na televisão nacionais.

A China, que negoceia neste momento com a Noruega um acordo de comércio livre, convocou o embaixador deste país em Pequim para lhe comunicar o desagrado por este "gesto de hostilidade".

Um gesto que Pequim tentou impedir, pelo menos, desde Junho, quando a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa, Fu Jing, visitou Oslo. O secretário do Comité norueguês, Geir Lundestad, revelou em Setembro que não só naquele momento se acentuavam as pressões de Pequim como estas tinham sido já expressas por aquela diplomata durante a sua estadia.

Ainda que não se possa estabelecer relação directa, o facto de o governador do banco central chinês ter rejeitado, ontem em Washington, uma valorização da moeda nacional, o yuan, foi interpretado por alguns analistas como uma forma de retaliação de Pequim sobre uma Europa e uns EUA que elogiaram a escolha de Liu. Confrontados com importantes défices comerciais com a China e a braços com uma grave crise, os dois grandes blocos da economia ocidental poderiam encontrar-se em situação menos dramática, caso o valor do dólar e do euro, face ao yuan, não impedissem o fomento das exportações.

Foi precisamente dos EUA e Europa, além do Japão e de Taiwan, que vieram os mais rasgados elogios para a distinção deste professor de literatura que admira particularmente a obra do russo Fiodor Dostoievski, autor de Crime e Castigo e Irmãos Karamazov.

E se Liu não vive a tensão psicológica da personagem central de Crime e Castigo, assombrada pelo homicídio que cometeu ao ponto de se entregar às autoridades, para Pequim não há dúvidas de que o opositor desafiou o regime e merece punição. Em contrapartida, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sublinhou que o prémio constitui "um importante reconhecimento do crescente consenso internacional" em torno da "defesa dos direitos do homem em todo o mundo".

Esta mesma ideia, associada à coragem e determinação de Liu, foi sublinhada pela generalidade dos líderes internacionais e pelo Presidente português, Cavaco Silva.

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MensagemAssunto: Nobel para três economistas   Prémios Nobel Icon_minitimeSeg Out 11, 2010 11:26 am

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Nobel para três economistas

Hoje

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O Prémio Nobel da Economia foi anunciado há minutos em Estocolmo, na Suécia, e distinguiu este ano três economistas: Peter Diamond, Dale Mortensen (Estados Unidos) e Christopher Pissarides (Inglaterra/Chipre).

A Academia sueca premiou este ano três economistas (dois norte-americanos e um cipriota/inglês), reconhecendo os seus trabalhos na análise dos mercados e no estudo sobre a ligação entre a oferta e a procura, especialmente no âmbito laboral.

Peter A. Diamond trabalha no Instituto Tecnólogico de Massachusetts, Dale T. Mortensen na Univeridade de Northwestern e Christopher A. Pissarides na London School de Economia e Ciências Políticas.

O ano passado o prémio foi igualmente entregue a dois economistas norte-americanos - Elinor Ostrom (a primeira mulher a receber esta distinção) e Oliver E. Williamson.

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MensagemAssunto: Dalai Lama critica reacção ao Nobel da Paz   Prémios Nobel Icon_minitimeTer Out 12, 2010 9:36 am

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Dalai Lama critica reacção ao Nobel da Paz

por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje

Prémios Nobel Ng1352423

Líder tibetano defende construção de sociedade aberta para "salvar povo chinês". Mulher do Nobel continua presa em casa.

Quando na sexta-feira o vencedor do Nobel da Paz deste ano foi anunciado, as emissões de canais internacionais como a CNN ou a BBC foram interrompidas na China. Por alguns momentos, os ecrãs de televisão de milhões de cidadãos chineses ficaram negros.

A atitude de Pequim - que tem censurado quase todas as referências à atribuição do prémio ao dissidente Liu Xiaobo - foi ontem criticada pelo Dalai Lama. O líder espiritual tibetano afirmou que o Governo chinês "não aprecia, de todo, qualquer opinião diferente."

Em declarações à agência japosena Kyodo, o Nobel da Paz de 1989 acusou "certos defensores de uma linha dura" de estarem presos a uma forma de pensar "retrógrada". Para o Dalai Lama, a construção de uma sociedade aberta é "a única maneira de salvar todo o povo da China".

O líder tibetano felicitou na sexta-feira Liu Xiaobo, o primeiro cidadão chinês a receber o galardão da Paz. O Dalai Lama vê a decisão do Comité Nobel norueguês como o "reconhecimento internacional das vozes crescentes do povo chinês" que exigem "reformas políticas, jurídicas e constitucionais".

Em desacordo está o Governo chinês, que considerou a atribuição do prémio a Liu - condenado no ano passado a 11 anos de prisão por actividades "subversivas" - uma "obscenidade". Na imprensa estatal lia-se ontem que a distinção do antigo professor de literatura russa mostra "um terror extraordinário pelo crescimento da China e do modelo chinês".

Segundo a TV norueguesa NRK, a China cancelou ontem um encontro ministerial marcado para hoje entre responsáveis chineses e noruegueses sobre pescas. Uma decisão que é vista como reacção à atribuição do prémio.

Televisões, rádios, jornais, internet e telemóveis têm sido alvo da máquina de censura gerida pelo Departamento de Propaganda chinês. Todas as mensagens escritas que contêm o nome de Liu Xiaobo estão a ser bloqueadas.

Os tentáculos do Governo chegam ainda ao Twitter, onde contas de opositores ao regime têm sido apagadas. Ainda assim, a mulher de Liu Xiaobo, detida em casa após a sua visita de domingo ao marido na prisão, conseguiu enviar mensagens através desta rede de micro-blogging. Liu Xia disse que estava em prisão domiciliária e que o marido soube da atribuição do prémio dois dias depois do anúncio. A Amnistia Internacional já pediu às autoridades chinesas que revelem se Liu Xia "continua a ser uma cidadã livre".

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MensagemAssunto: China e 18 países faltam a atribuição do Nobel da Paz   Prémios Nobel Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 5:57 pm

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China e 18 países faltam a atribuição do Nobel da Paz

por DN.pt

Hoje

A China e outros 18 países vão faltar à cerimónia de atribuição do prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo marcada para a próxima sexta-feira, em Oslo, na Noruega.

Além da China, os países ausentes serão a Rússia, Paquistão, Irão, Iraque, Arábia Saudita, Cazaquistão, Colômbia, Tunísia, Sérvia, Vietname, Afeganistão, Venezuela, Filipinas, Egipto, Sudão, Ucrânia, Cuba e Marrocos. Todos os embaixadores residentes em Oslo são convidados, todos os anos, para assistir à cerimónia de atribuição dos prémios Nobel.

Em Pequim, a porta-voz da diplomacia chinesa, Jiang Yu, que chamou aos membros do Comité Nobel "palhaços", disse à AFP que a China é apoiada por "mais de 100 países" e que "a grande maioria" das nações convidadas não assistirá à cerimónia.

O dissidente chinês Liu Xiaobo está preso desde 2009 e foi condenado a 11 anos de prisão, por defender um regime democrático para a China. Xiaobo, de 54 anos, não poderá estar presente na cerimónia de atribuição do Nobel e a sua mulher, que tencionava comparecer na cerimónia, está em prisão domiciliária.

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MensagemAssunto: 19 países vão faltar à entrega do Nobel da Paz   Prémios Nobel Icon_minitimeQua Dez 08, 2010 12:10 pm

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19 países vão faltar à entrega do Nobel da Paz

por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje

Prémios Nobel Ng1397692

Liu Xiaobo, detido desde 2008, não poderá fazer-se representar por familiares. China chama "palhaços" a membros do Comité Nobel.

O Comité Nobel norueguês anunciou ontem que 18 países, para além da China, não aceitaram o convite para a cerimónia de entrega do Nobel da Paz ao chinês Liu Xiaobo. No entanto, 44 embaixadas já confirmaram a sua presença no evento, marcado para sexta-feira em Oslo.

Como seria de esperar, os números apresentados por chineses e noruegueses divergem. O Governo de Pequim anunciou no mesmo dia que mais de cem Estados apoiam a posição da China, que condena a atribuição do prémio. "Verão muito claramente que a maioria da comunidade internacional não assistirá à cerimónia", declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu.

Reagindo a estas afirmações, o director do Comité Nobel norueguês, Geir Lundestad, explicou que "a grande maioria dos convidados estará presente". "Basta olhar para os números", afirmou.

Por tradição, todos os embaixadores com posto em Oslo são convidados para a cerimónia. De acordo com Lundestad, os países que não vão participar na cerimónia apresentaram "diversas justificações". A Rússia, por exemplo, alegou falta de tempo, dizendo não existirem motivações políticas para a recusa do convite. Duas embaixadas, Algéria e Sri Lanka, ainda não deram resposta.

A China prometeu que haverá "consequências" para os países que apoiem Liu Xiaobo, classificado por Pequim como um "criminoso condenado por actividades subversivas". "Somos contra todos os que interfiram nos assuntos internos da China", afirmou Jiang Yu. "Não vamos mudar por causa da interferência de alguns palhaços", declarou, referindo-se ao Comité.

Detido desde Dezembro de 2008, após ter sido condenado a 11 anos de prisão, Liu Xiaobo não poderá receber o Nobel na sexta-feira nem fazer-se representar por amigos ou familiares, uma vez que estes estão impedidos de deixar o território chinês

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MensagemAssunto: Prémio para um chinês sem ódio nem inimigos   Prémios Nobel Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 6:02 pm

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Prémio para um chinês sem ódio nem inimigos

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Prémios Nobel Ng1400559

Pequim considerou "teatro político" a cerimónia de Oslo. Menos de 20 Estado boicotaram a cerimónia. Presidente do Comité pensa que China deve "saber aceitar as críticas".

Uma ausência pode ser a mais poderosa das presenças, como ficou ontem demonstrado em Oslo, na cerimónia de entrega do Nobel da Paz ao opositor chinês Liu Xiaobo, o homem que declarou, ao ser condenado a 11 anos de prisão em Dezembro de 2009, "não ter inimigos nem sentir ódio por ninguém".

"Não considero inimigos os juízes que me julgaram, os procuradores que me acusaram, os polícias que me vigiaram, prenderam e interrogaram", declarou Liu no tribunal de Pequim em que foi julgado pelo envolvimento na elaboração da Carta 08, documento em que se reivindica a democratização do regime chinês.

A intervenção de Liu, em 2009, foi ontem lida na íntegra pela actriz Liv Ullman em Oslo, uma intervenção em que o opositor chinês evocou o perigo do ódio: "A obsessão com o inimigo envenena o espírito de uma nação, incita ao conflito, destrói a humanidade e a tolerância da sociedade."

O presidente do Comité Nobel norueguês, Thorbjorn Jagland, lamentou a ausência de Liu, "isolado numa prisão do Norte da China. Nem sua mulher nem familiares próximos puderam viajar para estar connosco. Estes factos mostram como o Prémio é apropriado" para o opositor chinês.

O professor e crítico literário - preso após os acontecimentos de Tiananmen em 1989, e várias vezes ao longo dos anos 90 - limitou-se "a exercer os seus direitos cívicos. Nada fez de errado", declarou Jagland, antes de colocar o diploma e a medalha do Nobel numa cadeira vazia ao lado das restantes ocupadas pelos membros do Comité norueguês.

Para Jagland, a "China deve saber aceitar as críticas", que são indispensáveis "sempre que existe um grande poder". A atitude de Pequim, "apesar do seu poderio, mostra alguma fraqueza ao considerar necessário prender um homem durante 11 anos apenas por este ter expressado as suas opiniões".

Além da cadeira vazia, um enorme retrato do opositor dominou a cerimónia de quase duas horas, considerada "teatro político" e um resquício "da mentalidade da Guerra Fria" pelo Governo chinês, lia-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.

A diplomacia chinesa conseguiu que cerca de 20 países boicotassem a cerimónia. Em contrapartida, os representantes da União Europeia, entre os quais o embaixador português João Lima e Pimentel, dos EUA, do Japão, da Índia e da Coreia do Sul, estiveram presentes.

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MensagemAssunto: Nobel da Química para israelita Daniel Shechtman   Prémios Nobel Icon_minitimeQua Out 05, 2011 4:07 pm

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Nobel da Química para israelita Daniel Shechtman

por Lusa
Hoje

Prémios Nobel Ng1663129

A Academia Sueca distinguiu hoje com o Prémio Nobel da Química o cientista Daniel Shechtman, do Instituto de Tecnologia de Israel.

"O prémio Nobel da Química 2011 fundamentalmente modificou a concepção de um sólido para os químicos", precisou o comité.

"A 8 de Abril de 1982, descobriu um cristal no qual os átomos estavam reunidos num modelo que não poderia ser repetido", contrariamente às leis da natureza, segundo o comunicado da Academia Real Sueca de Ciências.

Esta descoberta, apelidada de quasi-cristais, corresponde "aos fascinantes mosaicos do mundo árabe reproduzidos ao nível dos átomos: uma forma regular que não se repete jamais".

Shechtman nasceu em 1941 em Telavive e é professor emérito no Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa.

Descobriu a vocação científica ao ler Júlio Verne

O laureado com o Nobel da Química 2011, o israelita Daniel Schechtman, que descobriu a vocação científica durante a leitura de Júlio Verne, batalhou anos contra o cepticismo dos seus pares para fazer reconhecer a sua descoberta dos quasi-cristais.

"Depois de ler "A Ilha Misteriosa", que li 25 vezes na infância, disse que esta era a melhor escolha que podia ser feita. O engenheiro do livro conhece a mecânica e a física e cria toda uma vida numa ilha a partir do nada", confidenciou durante uma entrevista publicada em abril pelo quotidiano israelita "Haaretz".

Nascido há 70 anos em Telavive, Daniel Schechtman descobriu um material útil para protecções antiaderentes e a sua peculiar estrutura. É o resultado de uma vida inteira dedicada à investigação, destacam as agências internacionais.

O cientista é professor no Departamento de Materiais do Instituto Tecnológico de Haifa e de Ciências dos Materiais da Universidade Estatal de Iowa (Estados Unidos).

Após doutorar-se, em 1972, trabalhou nos laboratórios de investigação Wright Patterson AFB, Ohio (EUA) e três anos mais tarde entrou no Departamento de Engenharia de Materiais do Instituto Tecnológico de Israel.

A sua principal conquista na ciência, que lhe valeu o Nobel, foi a descoberta, em 1982, dos quasi-cristais, que revolucionou o conceito dos químicos sobre os materiais sólidos.

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MensagemAssunto: Três mulheres pela Paz   Prémios Nobel Icon_minitimeSex Out 07, 2011 1:00 pm

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Três mulheres pela Paz

por lusa
Hoje

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A Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a activista liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman ganharam o prémio Nobel da Paz 2011, foi hoje anunciado.

O Comité Nobel Norueguês distinguiu as três mulheres «pela luta pacífica em defesa da segurança das mulheres e dos direitos das mulheres na participação total no trabalho de construção da paz».

Tawakkul Karman, que a agência noticiosa francesa AFP inicialmente identificou como liberiana, é de nacionalidade iemenita.

Johnson Sirleaf, de 72 anos, economista formada em Harvard, é a primeira mulher presidente de África eleita democraticamente em 2005.

Vista como reformista e pacifista quando assumiu o poder, Sirleaf apresenta-se novamente às eleições presidenciais, que decorrem este mês. Recentemente, opositores acusaram Sirleaf de comprar botos e usar fundos governamentais na campanha eleitoral. O seu campo negou as acusações.

Até 2003, a Libéria foi palco de uma guerra civil. Actualmente, o país luta pela manutenção da paz com a ajuda de missões das Nações Unidas.

A activista liberiana Leymah Gbowee organizou um grupo de mulheres cristãs e muçulmanas para desafiar os senhores da guerra na Libéria.

Tawakul Karman, de 32 anos, tem três filhos e liderou a organização Mulheres Jornalistas sem Correntes, um grupo de defesa dos direitos humanos. Tem desempenhado um papel fundamental na organização dos protestos no Iémen contra o governo do Presidente Ali Abdullah Saleh, que se iniciaram no final de janeiro.

O pai de Karman foi ministro dos assuntos legais no governo de Saleh. Karman é jornalista e membro do partido islâmico Islah.

«Não podemos alcançar a democracia e paz duradoura no mundo sem que as mulheres consigam as mesmas oportunidades que os homens para influenciar os

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MensagemAssunto: Prémio Nobel atribuído a John Gurdon e Shinya Yamanaka   Prémios Nobel Icon_minitimeSeg Out 08, 2012 2:43 pm

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Prémio Nobel atribuído a John Gurdon e Shinya Yamanaka

por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje

Prémios Nobel Ng2156888

O prémio Nobel da Medicina 2012 foi hoje atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes", anunciou o Comité Nobel.

Segundo explica a assembleia Nobel no comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem qualquer tecido do corpo.

"A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células e os organismos se desenvolvem", acrescenta o comunicado.

John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu em 1962 que a especialização das células é reversível.

Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.

"Surpreendentemente, ao introduzir apenas alguns genes, ele reprogramou células maduras para se tornarem células estaminais pluripotentes, ou seja, células imaturas que podem transformar-se em qualquer tipo de célula no organismo", adianta o comité.

Estas descobertas, que o Comité Nobel considera revolucionárias, mudaram "por completo" a forma como a ciência vê o desenvolvimento e a especialização celulares.

"Compreendemos hoje que a célula madura não tem de ficar confinada para sempre ao seu estado especializado. Os manuais foram reescritos e estabeleceram-se novos campos de investigação. Ao reprogramar células humanas, os cientistas criaram novas oportunidades de estudar doenças e desenvolver métodos de diagnóstico e terapia", acrescenta o mesmo comunicado.

As células estaminais pluripotentes são as células existentes num embrião nos primeiros dias após a conceção. São células que podem transformar-se em quaisquer células existentes no organismo adulto - células nervosas, a células musculares, células do fígado - especializadas para cumprir funções específicas.

Em tempos pensava-se que este caminho, desde a célula imatura à célula especializada, era unidirecional, sendo impossível que as células especializadas voltassem ao estado imaturo e pluripotente.

Foi este dogma que John B. Gurdon e mais tarde Shinya Yamanaka quebraram.

O biólogo britânico John B. Gurdon nasceu em 1933 em Dippenhall, no Reino Unido. Doutorou-se na Universidade de Oxford em 1960 e recebeu uma bolsa de pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Entrou na Universidade de Cambridge em 1972, onde foi Professor de Biologia Celular e reitor do Magdalene College entre 1994 e 2002. Atualmente, está no Instituto Gurdon em Cambridge.

Shinya Yamanaka nasceu em Osaka em 1962. Licenciou-se em Medicina em 1987 na Universidade de Kobe e recebeu formação como cirurgião ortopédico antes de se dedicar à investigação básica. Doutorou-se na Universidade de Osaka em 1993, após o que trabalhou no Instituto Gladstone em São Francisco, EUA, e no Instituto Nara de Ciência e Tecnologia, no Japão. Atualmente, é professor na Universidade de Quioto e está também ligado ao Instituto Gladstone.

A temporada dos prémios Nobel 2012 começou hoje com o anúncio do Nobel da Medicina e prossegue com o da Física (terça-feira), da Química (quarta-feira), da Literatura (quinta-feira), da Paz (sexta-feira) e da Economia (dia 15).

Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.

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