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 Jorge Tuela

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Romy

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Mensagens : 5711
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MensagemAssunto: Jorge Tuela   Jorge Tuela Icon_minitimeSex Out 09, 2009 3:13 pm

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BARREIRA, Isaque (Jorge Ibela)

Jorge Tuela Jorgetuela

Isaque de Jesus Neves Barreira, de seu nome completo, nasceu a 15 de Novembro de 1930, na freguesia de Moimenta, concelho de Vinhais, distrito de Bragança, residindo actualmente em Vila Nova de Gaia. Em trabalhos de poesia e de ficção usa preferentemente o pseudónimo de Jorge Tuela. Licenciado em Filosofia, frequentou também a Universidade Gregoriana, em Roma, vindo mais tarde a concluir o mestrado em Educação pela Universidade do Minho. Tendo enveredado pela actividade docente, foi principalmente professor de Filosofia no Ensino Secundário, mas regeu também, por mais de uma década, as cadeiras de Pedagogia e Psicologia na antiga Escola do magistério Primário do Porto e foi ainda professor de Sociologia da Educação e de Antropologia Cultural no Ensino Superior Politécnico. Paralelamente àactividade docente, cultivou, durante toda a vida, o jornalismo, tanto em Portugal como em Angola, onde viveu durante dez anos. Colaborou, com mais ou menos assiduidade, nos jornais Diário de Notícias (Lisboa), A Província de Angola (Luanda), Jornal de Notícias, Primeiro de Janeiro e Notícias da Tarde (Porto), e em muitos anos outros jornais e revistas, entre as quais se destacam Colóquio (Lisboa) e Revista Portuguesa de Filosofia (Braga). Na imprensa transmontana, foi colaborador, desde muito jovem, dos jornais Mensageiro de Bragança, Notícias de Chaves, e mais tardiamente na Voz do Nordeste e na revista Amigos de Bragança. Além disso, participou em vários congressos, colóquios e encontros, com trabalhos sobre temas de educação ou relacionados com Trás-os-Montes.

Para além de alguns contos e poesias, em vários jornais e revistas, assinados, por vezes, com o pseudónimo de Jorge Tuela, publicou, com o próprio nome, os seguintes livros: Exterlóquios (teatro 1963) que se encontra esgotado, Passou Fazendo Bem (biografia 1965) de que saiu já a 2.a edição (1982), actualmente também esgotada, e que se encontra traduzido em Francês, e, ultimamente, com base na sua tese de mestrado, Ramalho e a Educação, outros tempos, os mesmo problemas (1995) e, já como Jorge Tuela, Contos do Nordeste (1996) cuja l.a edição se esgotou em escassos três meses e de que saiu já a 2.a edição (1997). No intervalo destas edições, publicou ainda um livro de poemas a que deu o título de Capelas Imperfeitas (1997). Sendo sócio da Associação de Escritores de Gaia, participou outrossim em duas antologias lançadas por esta instituição, a saber: POESIA (1992) e Contos e Ditos (1994). Está igualmente representado em Da Poesia, Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea, vol. lII (1995). Tem actualmente em preparação um novo livro de contos, a que pensa dar o título de Contos de Caminho

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Romy

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MensagemAssunto: Jorge Tuela   Jorge Tuela Icon_minitimeSex Out 09, 2009 3:16 pm

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Jorge Tuela, natural de Moimenta
Vinhais


Jorge Tuela Caretos_e_farandulas

Escritor transmontano alerta para a perda das lendas e contos da tradição oral

Os contos da tradição oral transmontana estão a perder-se. O alerta foi deixado esta quarta-feira por Jorge Tuela, escritor natural de Moimenta, em Vinhais, à margem de uma homenagem levada a cabo por formandos de um curso de Educação e Formação de Adultos.

“Claro que estão em risco de se perder, especialmente com os meios modernos de comunicação. A juventude está mais virada para outras coisas, como a internet, e já não se interessa. Antigamente, eram contos que se ouviam nos serões à lareira. Muitos dos contos do meu primeiro livro ouvi-os nesses serões, contados pelo meu próprio pai.”

O escritor, de 79 anos, que já colaborou com diversos jornais locais e nacionais, aproveitou para lançar um apelo aos mais novos.

“É escrever, divulgar e recolher o mais possível”, disse, garantindo que tem tido “algum apoio” de autarquias transmontanas, como “Vinhais, Bragança ou Valpaços”.

Esta homenagem foi levada a cabo pelos formandos do curso de operadores florestais, promovido pela Arbórea e ministrado pela Regibio, e abrangeu ainda figuras como o Abade de Baçal, Miguel Torga, Graça Morais, Trindade Coelho e Emídio Garcia.

Vários formandos vêem com bons olhos este tipo de cursos pela perspectiva de emprego que deixa e pelos conhecimentos adquiridos.

“Como fazer plantações, como cuidar da floresta. Também tivemos a parte do tractor, porque a maior parte das pessoas daqui trabalham na agricultura”, explica Maria José Pires, para quem estes cursos são “uma ajuda” em termos de empregabilidade.

Já Artur Fonseca inscreveu-se por ter “algumas propriedades agrícolas e florestais”, concordando que “para quem se aplicar e for interessado, pode dar perspectivas de emprego”. Cristina Silva, por outro lado, também tem “uma exploração agrícola”, e aproveita a oportunidade para “adquirir mais conhecimentos” que a possam ajudar a desenvolver a sua actividade e a “concluir o nono ano, porque agora sem a escolaridade obrigatória não se faz nada”.

Para além da homenagem a Jorge Tuela, abriu uma exposição de trabalhos dos formandos do curso de operadores florestais e a dramatização de um dos contos do escritor transmontano.

Brigantia, 2009-10-08
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