Serra Leoa

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Naufrágio causa pelo menos 200 desaparecidos

por Lusa
Hoje



Um barco com mais de 200 passageiros, incluindo crianças, naufragou na terça-feira devido a uma tempestade num rio na Serra Leoa, ao largo da cidade de Tombo, tendo-se salvo 37 pessoas.

Segundo disse hoje um porta-voz da polícia, Ibrahim Samura, foram encontrados os corpos de oito vítimas.

Os 37 passageiros que se salvaram foram transportados para uma clínica, acrescentou o ministro-adjunto dos Transportes, Oswald Hanciles.

Os restantes passageiros encontram-se desaparecidos.

As autoridades marítimas crêem que a embarcação foi apanhada por uma forte tempestade e afundou-se em poucos minutos.

De acordo com testemunhos dos sobreviventes, um grande número de crianças seguia a bordo com os seus pais, para tratar da sua admissão nas escolas da capital, Freetown, no próximo ano-lectivo.

Na terça-feira à noite, dezenas de pais e familiares próximos velavam pelas crianças desaparecidas nas praias de Tombo.

Um passageiro, Abdul Conteh, conseguiu salvar-se trepando para um pedaço de plástico que andava à deriva.

Na Serra Leoa, os acidentes com barcos, que nem sempre têm o registo detalhado dos passageiros ou coletes salva-vidas, são frequentes na estação das chuvas.

In DN

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2,6 milhões de pessoas a votos na Serra Leoa

por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje


As mesas de voto abriram na manhã de hoje na Serra Leoa para escolher o presidente, parlamento, autoridades regionais e municipais.

Pelo menos 2,6 milhões de pessoas deverão ir hoje às urnas.

A campanha eleitoral decorreu sem violência, apesar de alguns incidentes esporádicos.

O Presidente Ernest Koroma, eleito pela primeira vez em 2007, candidata-se agora a um segundo e último mandato, como prevê a Constituição do país. Koroma, do Congresso de Todo o Povo (APC), é dado como favorito.

Outros sete candidatos apresentam-se ao escrutínio presidencial, incluindo o ex-chefe de uma junta militar que dirigiu o país em 1996, Julius Maada Bio, do Partido do Povo da Serra Leoa (SLPP).

Para vencer na primeira volta, o candidato à presidência deve somar 55 por cento dos votos, mas os analistas disseram que o escrutínio só deverá ser resolvido na segunda volta.

As eleições realizam-se dez anos depois do fim de uma das mais sangrentas guerras civis da história recente de África, entre 1991 e 2002, em que morreram perto de 120 mil pessoas.

Os resultados finais deverão ser divulgados a 26 de novembro.

In DN