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 Iraque

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Romy

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MensagemAssunto: Iraque   Iraque Icon_minitimeDom Fev 01, 2009 7:53 pm

Milhões de iraquianos votam com poucos incidentes registados

LUÍS NAVES

Iraque. Eleições provinciais

Milhões de iraquianos votam com poucos incidentes registados

Os iraquianos votaram ontem para escolher 440 representantes de 14 das 18 províncias do país. A votação, a primeira desde 2005, decorreu de forma tranquila, à excepção de meia dúzia de incidentes, incluindo o engano de uma patrulha americana que provocou a morte a dois polícias, em Mossul.

As eleições provinciais são um teste à capacidade do actual poder de controlar o país, mas também servem para medir a influência relativa de cada grupo antes das legislativas, previstas para o final do ano. Os sunitas, que boicotaram as eleições de 2005, deverão surgir como uma das forças políticas fundamentais a nível regional.

Nas províncias do sul, xiitas, a competição deverá ser entre o Conselho Islâmico Supremo do Iraque, de Aziz al-Hakim (formação com ligação ao Irão) e o Partido Dawa do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, que saiu fortalecido da crise de 2008, quando o governo atacou o Exército do Mahdi, a milícia radical de Moqtada al-Sadr.

Essa crise resultou no afastamento de al-Sadr do processo político. O influente clérigo luta pela sobrevivência política nestas eleições, apoiando independentes de dois partidos. Se estes candidatos forem eleitos, a sua influência será renovada; mas se Maliki subir muito, o movimento radical xiita estará mais ameaçado do que nunca.

Nas zonas sunitas, a norte e oeste do país, o movimento Despertar, baseado nas alianças tribais forjadas na luta contra a al-Qaeda, deverá vencer com alguma facilidade. A situação é mais confusa na província de Kirkuk, muito dividida, e que não votou ontem. Os curdos querem juntar-se à região semi-autónoma do Curdistão (cujas três províncias também não votaram) e os árabes querem manter a província sob controlo de Bagdad.

Tirando esta região mais problemática, as eleições provinciais podem facilitar a mudança de dirigentes de nível intermédio. As eleições decorreram sob forte segurança, o que explica o baixo nível de violência. Apesar de tudo, o incidente de Mossul não foi a excepção: a explosão de uma bomba artesanal feriu seis pessoas; e houve dois feridos noutro local, quando a polícia disparou para o ar, tentando organizar a fila de espera.|

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MensagemAssunto: Tropas britânicas começam hoje retirada do Iraque   Iraque Icon_minitimeTer Mar 31, 2009 5:18 pm

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Tropas britânicas começaram hoje retirada do Iraque

Hoje às 14:17

Iraque Ng1134380

Seis anos após o início da ocupação do Iraque, a armada inglesa inicia a sua retirada. O fim da ocupação britânica é marcada por uma cerimónia no aeroporto de Bassorah.

A armada britânica "baixou as armas" numa cerimónia que marca o início da retirada inglesa do Iraque. A cerimónia teve lugar no aeroporto de Bassorah, no sul do país, às 12:30 locais e contou com a presença de militares britânicos, iraquianos e americanos.

É a bandeira da 10ª divisão da armada americana que marca presença no aeroporto de Bassorah. Os americanos prevêem a sua retirada definitiva do Iraque até ao fim de 2011.

«É o início do “descompromisso” das forças da Coligação da qual a Grã-Bretanha era parte integrante», adiantou à France Press um oficial britânico presente na cerimónia.

«Mesmo sendo o início da retirada ainda há trabalho e nós continuaremos a trabalhar até à partida do último soldado britânico», acrescentou o mesmo militar.

Com 46 mil soldados presentes no Iraque em Março e Abril de 2003, o contingente britânico foi o segundo mais importante depois dos Estados Unidos. Desde a invasão foram mortos 179 soldados britânicos no Iraque.

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MensagemAssunto: Hillary visita Bagdad no mês mais violento de 2009   Iraque Icon_minitimeDom Abr 26, 2009 3:05 pm

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Hillary visita Bagdad no mês mais violento de 2009

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Iraque Ng1142744

À medida que se aproxima a data do início da retirada dos militares americanos, Washington multiplica as garantias de que não deixará de apoiar o Governo de Bagdad no combate ao terrorismo. Resolvida a questão da segurança, o futuro do país é decidido pelos iraquianos, diz secretária de Estado.

Contavam-se ainda os mortos do duplo ataque à bomba contra peregrinos xiitas sexta-feira num dos seus principais lugares de devoção em Bagdad, quando a secretária de Estado Hillary Clinton aterrou ontem de surpresa na capital iraquiana.

O balanço final do ataque, conhecido quando Hillary Clinton já se reunira com vários dirigentes iraquianos, foi de 65 mortos.

Quinze dias depois da visita relâmpago do Presidente Barack Obama a Bagdad e a mês e meio do início da retirada das forças americanas do Iraque, a deslocação de Hillary coincidiu com o final da semana mais mortífero do mês mais violento desde o início do ano. De quinta-feira até ontem, no espaço de 72 horas, tinham morrido 150 pessoas em resultado de atentados ou outras acções violentas.

Desde o início do mês, registaram-se 250 mortos e cerca de 700 feridos, segundo números ontem referidos pela AFP. O número de baixas de militares americanos aumentou também, passando de nove em Março para 14 até sexta-feira.

Abril é o mês mais violento no Iraque desde que, em 2007, foi definida uma nova estratégia para o conflito que, entre os principais resultados, alcançou a quase total pacificação de Bagdad.

Na capital iraquiana, Hillary Clinton afirmou que os Estados Unidos estão comprometidos em garantir a segurança do Iraque e com a criação de um clima que permita "a resolução das questões políticas internas" pelas diferentes forças e personalidades do país. O compromisso dos EUA, sublinhou a secretária de Estado, é o de "conceder todo o apoio necessário" à estabilização no Iraque e à "sua unidade". Os caminhos políticos internos, esses, cabe aos iraquianos serem eles a escolhê-los, disse Hillary, que esteve reunida com o Presidente Jalal Talabani, com o primeiro-ministro Nuri al-Maliki, com o seu homólogo iraquiano, Hoshyar Zebari, além de ter mantido contactos com o comandante das forças americanas no Iraque, general Ray Odierno.

A questão da violência no Iraque voltou à ordem do dia com a multiplicação de acções violentas ao longo de Abril. Mas, se os atentados que causam dezenas de mortos são os que capturam maior atenção, os ataques isolados e as execuções, principalmente de elementos ou responsáveis das forças de segurança iraquianas voltaram também a ocorrer a um ritmo quase diário. O sucedido sexta-feira é disso bom exemplo: além dos ataques em Bagdad, as agências recensearam a explosão duma bomba à passagem duma patrulha iraquiana em Mossul (norte), um atentado à bomba contra o filho dum chefe tradicional que apoia o Governo de Bagdad, em Sinjar (noroeste), um ataque a tiro a um chefe de polícia em Kirkuk (norte) e um atentado suicida com um veículo em Jawala (nordeste) - em todos as situações há, pelo menos, uma vítima mortal.

O atrito da violência voltou a marcar, como há muito não sucedia, o quotidiano do Iraque. A questão é de perceber se os "progressos alcançados na consolidação das forças de segurança iraquianas", assinalados pelo general David Petraeus perante o Congresso dos EUA, são suficientes para enfrentar a actual situação. O teste decisivo começa em Junho quando o essencial das operações de segurança ficará nas mãos do exército e polícia do Iraque, à medida que os cerca de 140 mil militares americanos começarem a deixar o país.

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MensagemAssunto: Atentado suicida mais mortífero em 15 meses   Iraque Icon_minitimeDom Jun 21, 2009 5:29 pm

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Atentado suicida mais mortífero em 15 meses

por DN com AFP
Hoje

Iraque Ng1160005

Kamikaze conduziu camião carregado de explosivos contra edifício no centro de uma vila nos arredores de Kirkurk matando 72 pessoas.

Um terrorista kamikaze conduziu ontem um camião carregado de explosivos contra um edifício numa vila dos arredores de Kirkurk matando 72 pessoas e deixando outras 200 feridas.

O atentado mais mortífero no Iraque dos últimos 15 meses prova como a violência continua a marca o dia-a-dia do país, dez dias depois da retirada dos soldados americanos das cidades.

O ataque, que as autoridades atribuem à Al-Qaeda, destruiu mais de 80 casas e provocou a cólera dos habitantes turcomanos daquela vila no norte do Iraque.

“A maioria das vítimas são crianças, pessoas idosas e mulheres que representam um alvo fácil para os terroristas”, disse o Governador Abdel Rahman Moustapha.

“O terrorismo não foi completamente derrotado, mesmo que tenha sido grandemente enfraquecido. Eles querem plantar as sementes da discórdia no seio do povo iraquiano,” acrescentou.

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MensagemAssunto: Ministro iraquiano escapa de atentado   Iraque Icon_minitimeTer Jul 21, 2009 3:07 pm

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Ministro iraquiano escapa de atentado

Iraque 83F4AA2E1AA53AAA354A120FC88F6

O ministro de Recursos Hídricos iraquiano, Abdul Latif Rashid, saiu ileso de um atentado em Bagdade.

O governante, de acordo com a agência Efe, passava pelo bairro de maioria xiita de Karrada, no centro da capital iraquiana, quando o veículo em que estava foi atingido por uma bomba.

Seis pessoas ficaram feridas, entre elas três policiais. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, o mais recente de uma série de atentados contra altos membros do governo e das forças de segurança iraquianas.

Uma outra explosão no leste de Bagdade, no bairro Cidade de Sadr, matou duas pessoas e deixou 26 feridas. O atentado ocorreu numa área onde muitas pessoas comparecem diariamente à procura de emprego.

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MensagemAssunto: Tempestade de areia ataca Bagdad   Iraque Icon_minitimeQui Jul 30, 2009 4:26 pm

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Tempestade de areia ataca Bagdad

Iraque 455E468102654D3AFEF4B744748B

O fenómeno ocorreu na capital e em várias regiões do Iraque. Várias dezenas de pessoas foram hospitalizadas com problemas respiratórios.

Uma forte tempestade de areia cobriu hoje por completo a capital do Iraque. A agência local de meteorologia não deu informações sobre a duração do fenómeno, que obrigou à hospitalização de várias dezenas de pessoas.

Várias outras regiões do Iraque também foram atingidas por tempestades de areia, que têm sido cada vez maiores e mais frequentes, provocadas por uma média de precipitação muito inferior à normal.

In Msn Notícias

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MensagemAssunto: Homossexuais torturados e mortos impunemente   Iraque Icon_minitimeSeg Ago 17, 2009 4:24 pm

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Homossexuais torturados e mortos impunemente

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1179509

Homossexuais iraquianos estão a ser torturados e mortos por extremistas xiitas numa campanha sistemática que está a alastrar de Bagdad para várias outras cidades, denuncia um relatório de uma organização norte-americana de defesa de direitos humanos.

No documento, a Human Rights Watch (HRW) apela ao governo iraquiano para agir com urgência de modo a pôr termo aos abusos e adverte que a chamada "limpeza social" coloca uma nova ameaça à segurança, mesmo que outras formas de violência estejam a diminuir.

Em Sadr City, bairro predominantemente xiita de Bagdad, foram encontrados no princípio do ano vários corpos de homossexuais com as palavras em árabe para "pervertido" e "cachorro" escritos no peito.

A organização, com sede em Nova Iorque, refere que as ameaças e abusos alastraram desde então para as cidades de Kirkuk, Najaf e Bassorá, embora as práticas se mantenham concentradas na capital.

"São cometidos crimes com impunidade, intencionalmente admoestadores, com corpos atirados para o lixo ou pendurados nas ruas como avisos", lê-se no relatório de 67 páginas.

Segundo a HRW, não há números fidedignos disponíveis, devido a uma combinação da falta de vontade das autoridades para investigar este tipo de crimes e do estigma que impede as famílias de comunicar as mortes. Todavia, um funcionário da ONU bem informado citado no relatório afirmou que o número de mortos estará provavelmente "nas centenas".

A campanha é em grande parte atribuída a extremistas xiitas que perseguem comportamentos considerados não-islâmicos, chegando a espancar e até matar mulheres por não taparem a cabeça e a colocar bombas em lojas de bebidas.

As milícias xiitas cessaram quase completamente a sua violência contra rivais sunitas depois das forças do clérigo radical Muqtada al-Sadr terem sido desbaratadas pelas tropas norte-americanas e iraquianas no ano passado e ter sido declarado e um cessar-fogo.

No entanto, de acordo com a HRW, continuam a levar a cabo uma campanha pouco publicitada de limpeza social.

O relatório baseou-se em entrevistas com mais de 50 iraquianos que se identificaram como homossexuais e também com activistas iraquianos de direitos humanos, jornalistas e médicos.

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MensagemAssunto: Morreu líder xiita Abdel Aziz al-Hakim   Iraque Icon_minitimeQua Ago 26, 2009 2:49 pm

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Morreu líder xiita Abdel Aziz al-Hakim

por Lusa
Hoje

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O chefe do Supremo Conselho Islâmico do Iraque, o xiita Abdel Aziz al-Hakim, morreu hoje no Irão onde estava hospitalizado para tratamento de cancro do pulmão, anunciou o seu partido.

O anúncio da morte foi feito por Abbas al-Amari, chefe de gabinete de Houmam al-Hammoudi, alto quadro do Supremo Conselho Islâmico do Iraque (SCII).

Aos 60 anos, o chefe do SCII, um dos pilares do governo do país, estava em Teerão há quatro meses para tratamentos médicos e foi hospitalizado de urgência a 22 de Agosto depois de uma repentina deterioração do seu estado de saúde.

A notícia de que Abdel Aziz al-Hakim - um rival do primeiro-ministro xiita iraquiano Nouri al-Maliki - tinha ficado doente mergulhou o partido numa luta pela sucessão.

O Supremo Conselho Islâmico do Iraque foi fundado em 1982 no Irão como um movimento iraquiano de oposição no exílio, tendo Abdel Aziz al-Hakim sido designado seu líder em Setembro de 2003, após a morte do seu irmão, o ayatollah Mohammad Baqer Hakim em Agosto num atentado em Najaf, sul de Bagdade.

Abdel Aziz al-Hakim era filho do ayatollah Mohsen Hakim, um dos líderes espirituais xiitas entre 1955 e 1970, cuja família foi perseguida pelo regime do antigo ditador Saddam Hussein.

Após a queda do regime de Saddam Hussein em Abril de 2003, Abdel Aziz Hakim integrou o conselho do governo transitório designado pela coligação liderada pelos Estados Unidos, tornando-se num interlocutor do administrador americano no Iraque, Paul Bremer, na negociação do processo de transição.

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MensagemAssunto: Primeiro-ministro acusa a Síria de agressão   Iraque Icon_minitimeQui Set 03, 2009 9:37 pm

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Primeiro-ministro acusa a Síria de agressão

por LUSA
Hoje

Iraque Ng1187126

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou hoje a Síria de agressão e apontou a realização de uma reunião no final de Julho, perto de Damasco, de apoiantes do regime iraquiano deposto e de extremistas sunitas.

"Antes da retirada norte-americana alguns países interferiam no Iraque com o pretexto de que era preciso resistir à ocupação. Agora que a retirada (das cidades) já teve lugar, (estas intervenções) não são aceitáveis e consideramos que se trata de uma agressão", afirmou Maliki aos embaixadores acreditados em Bagdad.

As forças norte-americanas retiraram-se das cidades iraquianas a 30 de Junho, no âmbito de um plano de retirada total que deverá estar concluído até ao final de 2011.

A crise com a Síria não é nova, "mas na realidade as actividades destas organizações terroristas aumentaram", disse o primeiro-ministro.

A 18 de Agosto, Maliki efectuou uma visita a Damasco onde se encontrou com o presidente Bachar al-Assad.

No dia seguinte, foi perpetrado um duplo atentado em Bagdad contra os ministérios dos Negócios Estrangeiros e das Finanças, provocando 95 mortos e 600 feridos.

A 25 de Agosto, os dois países decidiram chamar os respectivos embaixadores.

Maliki disse que durante a visita a Damasco apresentou aos seus interlocutores sírios "informações obtidas pelos serviços secretos iraquianos sobre uma reunião realizada em Zabadani (perto de Damasco) a 30 de Julho entre elementos do partido Baas (no poder na altura de Saddam Hussein e agora dissolvido) e takfiris (extremistas sunitas) na presença dos serviços secretos sírios".

"Porquê esta insistência em acolher pessoas procuradas pela justiça iraquiana?", questionou.

As autoridades iraquianas acusaram os baasistas e os extremistas de serem responsáveis pelos ataques de 19 de Agosto.

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MensagemAssunto: 16 mortos e 30 feridos num atentado perto de Fallujah   Iraque Icon_minitimeTer Out 06, 2009 9:18 pm

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16 mortos e 30 feridos num atentado perto de Fallujah

por lusa

Iraque Ng1200738

Dezasseis pessoas morreram e 30 ficaram feridas hoje num atentado com um carro armadilhado perto da cidade de Fallujah, oeste do Iraque, indicou fonte do hospital local.

O veículo, estacionado perto de um restaurante e de uma mesquita na localidade de Amiriyah, 45 quilómetros a oeste de Bagdad, explodiu quando os fiéis abandonavam o local após a oração da tarde, afirmou um responsável do hospital que recebeu as vítimas.

Um balanço divulgado anteriormente pela polícia indicava apenas 10 feridos.

A localidade de Amiriyah situa-se na província de maioria sunita de Al-Anbar, onde se registam frequentemente atentados contra forças de segurança e civis.

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MensagemAssunto: 13 mortos e 26 feridos em três atentados à bomba   Iraque Icon_minitimeSeg Nov 16, 2009 10:05 pm

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13 mortos e 26 feridos em três atentados à bomba

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1218039

Pelo menos 13 pessoas morreram hoje e 26 ficaram feridas na explosão de três bombas, a primeira próxima de Al Mahmudia, a segunda na cidade de Kirkuk e a terceira em Bagdad, disseram fontes policiais.

Fontes policiais disseram que a primeira bomba, colocada num carregamento de material militar, explodiu na zona de Al Mahmudia, a 30 quilómetros a norte da capital e matou cinco soldados iraquianos.

No segundo atentado morreram seis civis e oito ficaram feridos quando um veículo armadilhado explodiu em Kirkuk.

No terceiro ataque, dois soldados morreram e seis civis ficaram feridos na explosão de uma bomba próximo de uma barreira policial no bairro de Al Mansur, oeste de Bagdad.

Entretanto, pelo menos 13 membros de uma tribo, que tinha participado em 2007 numa ofensiva contra a rede terrorista Al-Qaida, foram assassinados no oeste da capital iraquiana, de acordo com um comunicado do porta-voz militar de Bagdad.

«Segundo as primeiras indicações, 13 pessoas foram mortas num conflito tribal a oeste de Bagdad. Formámos uma comissão para investigar este caso», afirmou o general Qassem Atta.

Fonte do Ministério do Interior iraquiano indicou que homens armados chegaram no domingo, cerca das 23:00 (20:00 em Lisboa) à aldeia de Zouba, a bordo de oito veículos todo-o-terreno, semelhantes aos do exército.

O grupo sequestrou 13 pessoas que foram levadas para um cemitério situado a alguns quilómetros de distância. «Oito foram mortos com uma bala na cabeça depois de terem sido torturados e cinco foram degolados», acrescentou a mesma fonte.

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MensagemAssunto: Profunda hostilidade entre comandos de EUA e Reino Unido   Iraque Icon_minitimeSeg Nov 23, 2009 5:32 pm

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Profunda hostilidade entre comandos de EUA e Reino Unido

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1221204

A hostilidade entre os comandos militares norte-americano e britânico no Iraque foi "profunda", segundo um relatório secreto da defesa britânica hoje publicado pelo Daily Telegraph.

De acordo com responsável pelas tropas britânicas no Iraque, o general de divisão Andrew Stewart, que descreve os seus homólogos norte-americanos como "um grupo de marcianos".

"A nossa capacidade de influenciar a política norte-americana no Iraque é mínima", disse.

"Qualquer diálogo lhes é estranho", acrescentou.

"Apesar da nossa dita «relação especial» (com os Estados Unidos), reconheço que não nos tratam de maneira diferente da que tratam os Portugueses", afirmou, por exemplo, o coronel JK Tanner, chefe do pessoal do exército britânico.

Estas declarações provêm de entrevistas oficiais efectuadas pelo ministério da Defesa, junto dos comandantes britânicos que regressaram de missão após o primeiro ano de pacificação no Iraque (de Maio de 2003 a Maio de 2004).

Elas são tornadas públicas na véspera da abertura de um inquérito independente sobre o papel da Grã-Bretanha no Iraque, que começa terça-feira, depois das tropas britânicas se terem retirado do país em Julho passado com um balanço de 179 mortos nas suas fileiras.

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MensagemAssunto: Primeiras audições do inquérito à guerra no Iraque   Iraque Icon_minitimeTer Nov 24, 2009 5:31 pm

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Primeiras audições do inquérito à guerra no Iraque

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1221617

A comissão de inquérito sobre a controversa participação do Reino Unido na guerra do Iraque iniciou hoje uma série de audições públicas que vai culminar, em 2010, com o testemunho do ex-primeiro-ministro Tony Blair.

Responsáveis dos serviços secretos britânicos e do Ministério dos Negócios Estrangeiros deverão ser os primeiros a testemunhar hoje perante os cinco membros da comissão, presidida por John Chilcot.

Ao longo de vários meses, a comissão vai ouvir responsáveis militares, diplomatas e altos funcionários para compreender o processo de decisão que levou ao envolvimento do Reino Unido no conflito que em 2003 pôs fim ao regime de Saddam Hussein.

Nesta abertura das audições públicas, John Chilcot prometeu não renunciar às críticas "sempre que se justificarem", mas assegurou que ninguém "está a ser julgado" pela comissão.

Chilcot disse também que a comissão, criada pelo governo, é "apolítica e independente" e que se compromete a fazer uma análise "aprofundada, rigorosa, justa e correcta" dos factos.

A comissão vai primeiro concentrar a sua atenção no famoso "dossier" em que o governo de Tony Blair defendia que Saddam Hussein possuía armas de destruição maciça.

Essa ameaça, nunca comprovada, foi uma das principais justificações para a participação do Reino Unido na invasão do Iraque, em Março de 2003. Blair vai ser ouvido pela comissão, no princípio de 2010, em data ainda a anunciar.

Entre os testemunhos previstos para hoje estão o de Peter Ricketts, que presidiu à comissão de informações externas entre 2000 e 2001 e passou depois para o Foreign Office, William Patey, chefe da divisão para o Médio Oriente entre 1999 e 2002, Simon Webb, conselheiro do ministro da Defesa entre 1999 e 2004 e Michael Wood, conselheiro jurídico do Foreign Office.

Depois desta primeira fase de audições públicas, a comissão vai proceder a uma primeira análise, à porta fechada, dos elementos recolhidos. Seguir-se-á uma segunda série de audições públicas em meados de 2010.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou em Junho a abertura deste inquérito para apurar as razões que levaram o governo a envolver 45 000 soldados na invasão do Iraque em 2003.

O relatório final da investigação será publicado em finais de 2010 ou princípios de 2011.

MDR.

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MensagemAssunto: "Ali, o Químico" foi enforcado   Iraque Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 11:03 pm

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"Ali, o Químico" foi enforcado

por DN.pt
Hoje

Iraque Ng1246750

Ali Hassan al-Majid, conhecido como "Ali, o Químico", condenado quatro vezes à morte, nomeadamente pelo massacre em 1988 de 5000 curdos, foi hoje executado por enforcamento, anunciou o porta-voz do governo

Ali Hassan al-Majid, conhecido como "Ali, o Químico", condenado à morte quatro vezes, incluindo pelo massacre de 5 mil curdos em 1988, foi enforcado, hoje, anunciou o porta-voz do governo.

"O condenado Ali Hassan al-Majid foi enforcado até a morte hoje de acordo com a lei e a Constituição", devido "aos crimes contra a humanidade", declarou Ali Dabbagh.

O porta-voz assegurou que a execução do condenado tinha sido realizada "sem qualquer problema, gritos de alegria ou palavras ofensivas”.

A 17 de Janeiro, "Ali, o Químico”, foi novamente condenado à morte pelo massacre de 5 mil curdos em 1988, uma decisão saudada com a palavra "vitória" e gritos de alegria no Curdistão.

Ao ter sido anunciado o veredicto, "Ali, o Químico” disse “al-hamdoulillah, al-hamdoulillah"(Deus seja louvado).

Primo de Saddam Hussein, sendo durante 35 anos seu “caceteiro” nada temia para esmagar qualquer indício de rebelião no Iraque.

Grande interventor no golpe de 1968 que levou o partido Baath ao poder, o primo do ex-presidente herdou o apelido infame de "Ali, o Químico" por ordenar o bombardeamento com gás da cidade curda de Halabja, matando milhares de pessoas, entre elas centenas de mulheres e crianças, em 1988.

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MensagemAssunto: Bagdad: Pelo menos 36 mortos em atentados contra hotéis   Iraque Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 11:09 pm

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Bagdad: Pelo menos 36 mortos em atentados contra hotéis

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1246734

Pelo menos 36 pessoas morreram e 71 ficaram feridas nos três atentados suicidas com viaturas armadilhadas perpetrados hoje contra três hotéis do centro de Bagdad, segundo um novo balanço do Ministério do Interior.

Um anterior balanço da mesma fonte contabilizava 12 mortos e 25 feridos.

Segundo as autoridades, atacantes suicidas fizeram explodir três mini-autocarros armadilhados junto aos hotéis Sheraton, Babel e Hamra. O porta-voz do comando militar de Bagdad, Qassem Atta, confirmou que os ataques foram atentados suicidas.

Os três hotéis situam-se em diferentes bairros de Bagdad e as explosões ocorreram com poucos minutos de intervalo, cerca das 15:30 locais (12:30 TMG e Lisboa).

Em pelo menos um dos ataques, o que visou o hotel Hamra, assaltantes armados abriram fogo contra os seguranças do edifício, situado em Jadriya. Quando os seguranças se recolheram para se protegerem, o condutor de um mini-autocarro acelerou na direcção do hotel e fez explodir o veículo, segundo fonte do Ministério do Interior.

Estes ataques ocorrem a menos de dois meses das eleições legislativas no Iraque, previstas para 07 de Março, e apesar do reforço das medidas de segurança na capital do Iraque, tomadas na sequência dois grandes atentados cometidos a 19 de Agosto junto aos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e das Finanças, que fizeram 106 mortos e 600 feridos.

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MensagemAssunto: Obama: tropas no Iraque "regressam" até final de Agosto   Iraque Icon_minitimeQui Jan 28, 2010 1:15 pm

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Obama: tropas no Iraque "regressam" até final de Agosto

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1248000

O Presidente dos Estados Unidos afirmou na quarta-feira, no seu primeiro discurso no Congresso sobre o Estado da União, que a guerra no Iraque chegou ao fim e as tropas vão regressar a casa.

"Ao assumirmos o combate contra a Al-Qaeda, vamos deixar o Iraque para o seu povo, de forma responsável", disse Barack Obama, acrescentando: "enquanto candidato prometi acabar com esta guerra e é o que faço como presidente".

"Todas as nossas tropas de combate deixarão o país até ao fim do mês de Agosto", prosseguiu o Presidente, confirmando o prazo apontado pela sua administração. Até final de 2011, todos os norte-americanos deixarão o Iraque.

"Apoiaremos o Governo iraquiano que realizará eleições (...). Continuaremos a apoiar a paz regional e a prosperidade", acentuou Obama, adiantando:

"Mas não se iludam: esta guerra acaba e todas as nossas tropas regressam a casa".

Os 115.000 militares norte-americanos destacados no Iraque não deverão deixar o país antes das eleições previstas para Março.

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MensagemAssunto: Governo de Bagdad tenta captar novos aliados antes das eleições   Iraque Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 12:13 pm

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Governo de Bagdad tenta captar novos aliados antes das eleições

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Iraque Ng1261151

Coligação xiita quer afastar do poder o partido do primeiro-ministro Nuri al-Maliki.

A decisão de reintegrar nas forças armadas cerca de 20 mil oficiais e soldados tomada pelo Governo de Bagdad, liderado por Nuri al-Maliki, está a ser interpretada como uma manobra eleitoral do partido xiita do primeiro-ministro, que enfrenta nas legislativas de 7 de Março um sério desafio de outras facções xiitas e de grupos sunitas, religiosos e laicos.

A reintegração poderá ser um importante trunfo eleitoral para Maliki, que surgiria assim como o dirigente a conseguir fechar uma importante ferida na sociedade iraquiana desde a queda do ditador Saddam Hussein. A intenção eleitoral foi, no entanto, negada por um elemento do Governo, que a atribuiu apenas a "disponibilidades orçamentais".

Mas este fechar de feridas resultantes da intervenção americana de 2003 sofreu, por outro lado, um revés com a divulgação de uma lista com 456 nomes de candidatos que teriam ligações ao partido de Saddam, e que foram impedidos de se apresentarem a votos. Esta denúncia, cujas provas deverão ser divulgadas antes do dia das eleições, contribuiu para um pico de tensões, em especial quando uma das figuras excluídas, o líder da Frente do Diálogo Nacional, Saleh al-Motlaq, integra a principal coligação sunita laica. Para muitos observadores não passou despercebido o facto da comissão responsável pela elaboração da lista ser liderada por Ahmed Chalabi, um xiita e antigo aliado dos EUA.

O partido de Chalabi integra a grande coligação xiita, a Aliança Nacional Iraquiana, plataforma que reúne ainda o Conselho Supremo Islâmico do Iraque, de Ammar al-Hakim, o partido do radical Muqtada al-Sadr e o partido do antigo primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari. Das principais formações xiitas só fica de fora o partido Dawa, do primeiro-ministro.

A dimensão do conflito entre xiitas pode extrair-se do facto do seu líder espiritual Grande ayatollah Ali Sistani ter defendido ontem a neutralidade da hierarquia religiosa no processo eleitoral, depois de se ter recusado a receber qualquer político. Posição oposta foi tomada por outro nome da hierarquia xiita, o ayatollah Bachir al-Najafi, que nos últimos dias criticou amigos políticos de Maliki e considerou corruptos Ministérios dirigidos por aqueles.

O panorama político é hoje diferente do vivido nas legislativas de Janeiro de 2005, quando Sistani e outros elementos da hierarquia fizeram pesar toda a sua influência para que coligação xiita de então fosse a formação mais votada, com 41,2% dos votos.

Al-Maliki, então figura menor da coligação, conseguiu impor-se até chegar a primeiro-ministro, em 2006. Desde então, a influência do seu partido tem crescido, obtendo bons resultados nas provinciais de 2009 e sendo creditado com quase 30% das intenções de voto para dia 7. Em contrapartida, os seus opositores da Aliança Nacional Iraquiana recolhem apenas 17,2% de aprovação eleitoral.

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MensagemAssunto: UE e EUA saúdam coragem de iraquianos na ida às urnas   Iraque Icon_minitimeDom Mar 07, 2010 10:55 pm

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UE e EUA saúdam coragem de iraquianos na ida às urnas

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1264347

A União Europeia e os Estados Unidos saudaram hoje a coragem demonstrada pelos iraquianos ao participarem em número elevado nas eleições legislativas, as segundas desde a invasão de 2003, apesar da violência.

"Esta participação, apesar dos atentados violentos durante a campanha eleitoral e no dia da eleição, confirma o empenho do povo iraquiano num Iraque democrático. Ela merece o respeito de todos nós", afirmou a Alta Representante da UE para a Política Externa, Catherine Ashton, num comunicado divulgado em Bruxelas.

"As minhas felicitações ao povo do Iraque pela sua participação nestas importantes eleições parlamentares", afirmou também o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, num comunicado divulgado pela Casa Branca.

O presidente norte-americano manifestou igualmente um "imenso respeito pelos iraquianos que não se deixaram amedrontar pelos atos de violência e exerceram o seu direito de voto".

Tanto Ashton como Obama lamentaram a "trágica perda de vidas" que marcou este dia.

A jornada eleitoral de hoje no Iraque foi marcada por vários ataques que mataram pelo menos 38 pessoas e deixaram feridas mais de cem.

Também França e o Reino Unido elogiaram já a coragem dos iraquianos.

"O governo britânico acompanhou de perto as eleições no Iraque. A determinação em votar foi significativa, mas a violência e as mortes mostram a magnitude do desafio que a população iraquiana enfrenta. Condenamos todos os atentados sem reservas", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico num comunicado.

"Saúdo a coragem dos eleitores iraquianos. Hoje, eles pronunciaram-se sobre o seu futuro e o dos seus filhos", afirmou o chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner, num comunicado.

Kouchner afirma ainda que "esta mobilização" é demonstrativa da vontade dos iraquianos de "virar a página das provações do passado, da sua rejeição do terrorismo e da sua determinação de construir um Iraque democrático".

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MensagemAssunto: Vencedor das eleições iraquianas negoceia coligação com partidos   Iraque Icon_minitimeDom Mar 28, 2010 5:42 pm

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Vencedor das eleições iraquianas negoceia coligação com partidos

por LUÍS NAVES
Hoje

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O bloco liderado por Iyad Allawi quer afastar a violência confessional, mas terá grande dificuldade em formar uma maioria.

O vencedor das eleições legislativas iraquianas, o xiita secular Iyad Allawi, iniciou ontem negociações com outras forças políticas para formar uma coligação estável e escolheu o ex-vice-primeiro-ministro sunita Rifaa al-Issawi para conduzir os contactos com os diferentes partidos. Com um resultado cerrado, a formação do Governo será complexa e poderá levar semanas. O primeiro-ministro derrotado, Nouri al-Maliki, poderá tornar o processo ainda mais difícil, pois quer contestar os resultados nos tribunais.

"As negociações começam agora, depois do anúncio dos resultados. O diálogo vai desenvolver-se com todas as forças políticas, sem excepção", disse ontem Allawi, em conferência de imprensa após o anúncio da sua vitória.

Iyad Allawi tem 64 anos e chefiou o Governo em 2004, num período marcado pela corrupção e pela violência. Apesar de um passado que lhe valeu o ódio dos mais próximos de Saddam Hussein, o seu Bloco Iraquiano (Al-Iraqiyya) conseguiu boas votações nas províncias sunitas, devido à integração de alguns dos mais destacados políticos desta comunidade minoritária no Iraque. A formação de Allawi elegeu 91 deputados, num total de 325.

A dificuldade em construir uma coligação viável será enorme, pois Allawi prometeu expurgar as forças de segurança do confessionalismo. A principal opção seria uma aliança com o partido de al-Maliki, a Aliança do Estado de Direito, favorita nas eleições, mas que só elegeu 89 deputados. A reacção do primeiro-ministro ao anúncio dos resultados tornará mais improvável esse entendimento.

Outra hipótese seria a junção com partes da Aliança Nacional Iraquiana (INA), que é uma federação de partidos religiosos xiitas. Entre os principais líderes contam-se Ahmad Chalabi (um político que parecia desaparecido e que renasceu nesta fase), o antigo primeiro-ministro Ibrahim Jaafari ou o clérigo radical Moqtada al--Sadr, este bastante imprevisível. A aliança xiita elegeu 70 deputados, mas a sua ligação a Allawi, sobretudo se fosse parcial, necessitaria de mais intervenientes.

Poderá haver ainda um jogador importante: a Aliança Curda, que tem 43 deputados. A aproximação com esse grupo não parece oferecer problemas de maior e Allawi terá ainda alguma facilidade para se entender com a Frente da Concórdia sunita. No entanto, esta formação só elegeu seis deputados, devido ao afastamento de muitos candidatos acusados de terem ligações ao extinto partido Baas de Saddam Hussein.

A negociação que se segue tem todos os ingredientes para fracassar, pelo que o próximo primeiro-ministro poderá ser Nouri al-Maliki, caso Allawi não consiga formar governo no prazo de 30 dias. O primeiro-ministro cessante terá mais facilidade para se entender com a Aliança Nacional Iraquiana, mas faltam quatro votos. O desa-fio nos tribunais segue-se a um pedido de recontagem que não foi aceite. O comandante militar americano declarou que não havia provas de fraude em larga escala. O anúncio das eleições, na sexta à noite, foi precedido de um violento atentado duplo, perto de Bagdad, que matou 52 pessoas.

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MensagemAssunto: Triplo atentado contra embaixadas faz mais de 30 mortos   Iraque Icon_minitimeSeg Abr 05, 2010 10:45 am

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Triplo atentado contra embaixadas faz mais de 30 mortos

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Iraque Ng1275736

Autoridades apontam o dedo à Al-Qaeda, que continua activa numa altura em que o país vive na indecisão política após as eleições.

Três veículos armadilhados explodiram ontem no centro de Bagdad e um quarto, cheio com uma tonelada de explosivos, foi desactivado pelas autoridades, numa série de atentados coordenados que causaram a morte a pelo menos 30 pessoas e ferimentos em mais de 200. Os alvos dos ataques, que surgem num momento de indecisão política após as eleições de 7 de Março, foram várias embaixadas estrangeiras no Iraque. O Governo aponta o dedo à Al-Qaeda.

"Vi o camião, que avançava lentamente. Três guardas da segurança abriram fogo para o parar, mas ele continuou a avançar e explodiu", disse chocado à AFP Saïd Mohammed, testemunha do ataque suicida perto da embaixada do Egipto, no bairro de Mansur. Aqui, também as embaixadas da Alemanha e de Espanha ficaram danificadas numa outra explosão.

A zona mais afectada foi contudo a da embaixada iraniana, no bairro de Salhiya onde os jornalistas referiam a existência de uma cratera de cinco metros. "Vi crianças a gritar enquanto as mães seguravam nas suas mãos ou abraçavam-nas contra o peito", disse à AP Hassam Karim, dono de um loja que ficou com os vidros partidos na explosão. Segundo o encarregado de negócios iraniano, nenhum empregado ficou ferido.

"Eles nunca matam os ministros, os responsáveis ou os chefes do Estado. São sempre os taxistas, os funcionários e os comerciantes que são mortos. Quanto tempo mais isto vai durar", desabafou Abu Ahmed, um motorista de táxi, à AFP. O jornalista desta agência contou pelo menos cinco corpos calcinados, além de outras três vítimas presas dentro de um carro.

Um quarto veículo armadilhado foi detectado pelas autoridades, no bairro de Kerrada, com o seu condutor a ser parado antes de conseguir detonar os explosivos. Segundo o The New York Times, o condutor era um jovem iraquiano, de 17 anos, que estava drogado. O seu alvo seria o quartel-general das forças de segurança cuja missão é proteger as embaixadas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Hoshyar Zeban, disse que os atentados se assemelham a outros da autoria da Al-Qaeda. "Eles têm a mesma marca que os precedentes ataques, em termos de oportunidade, de alvos e da simultaneidade em diferentes lugares para ter um impacte máximo", acrescentou, citado pela AFP.

Os atentados ocorrem num momento de indecisão política, após as eleições de 7 de Março. O ex-primeiro-ministro Iyad Allawi venceu o actual chefe do Governo, Nuri al-Maliki, mas a diferença de dois deputados entre ambos obriga a negociações para a formação do novo Executivo. Este deverá iniciar o seu trabalho numa altura em que a presença militar norte-americana no país deverá finalmente ficar concluída, em Agosto.

"É um ataque político que visa danificar o processo e enviar a mensagem de que os terroristas ainda estão activos", disse Zebari. A escolha das embaixadas estrangeiras como alvo garante maior visibilidade mediática e mostra como os diplomatas não estão em segurança - tal como os empresários ou os funcionários públicos, alvos de atentados no passado.

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MensagemAssunto: Iraque: mais famílias sem tecto devido às bombas   Iraque Icon_minitimeQui Abr 15, 2010 8:47 pm

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Iraque: mais famílias sem tecto devido às bombas

11 Abril 2010

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O Iraque tarda em voltar à normalidade. É raro o dia em que não se regista um aparatoso atentado neste país que algumas potências ocidentais, com destaque para os EUA, pretenderam "pacificar" à força. Ontem a cidade atingida pelos engenhos bombistas foi Falluja, situada 50 quilómetros a ocidente de Bagdad.

A casa do homem que se vê na foto ficou completamente destruída por duas bombas que provocaram a morte de uma mulher e quatro feridos em estado grave. Falluja tem sido uma das cidades mais castigadas por atentados terroristas no Iraque.

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MensagemAssunto: Iraque ainda deve 17 mil milhões de euros ao Koweit   Iraque Icon_minitimeSeg Ago 02, 2010 4:20 pm

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Iraque ainda deve 17 mil milhões de euros ao Koweit

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

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A 2 de Agosto de 1990, Saddam Hussein ordenou a invasão do emirado do Koweit. Foi derrotado pela coligação liderada pelos EUA, numa guerra indirectamente ligada à outra de Março de 2003. Os dois países ainda não sararam todas as feridas e a morte e o caos imperam no Iraque.

Julho foi o mês mais mortífero dos últimos dois anos no Iraque, com 535 vítimas, segundo dados dos ministérios da Saúde, Defesa e Interior iraquianos. Esta notícia constitui o mais recente elo de ligação com uma decisão que o ditador iraquiano Saddam Hussein tomou faz hoje duas décadas e com a qual mudou o destino do seu país: invadir o emirado do Koweit.

A agressão iraquiana ao país vizinho levou à intervenção de uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que teve uma aprovação histórica por unanimidade por parte dos membros do Conselho de Segurança da ONU. A guerra terminou sete meses depois com a retirada das tropas de Saddam, que continuou, contudo, no poder, e esteve indirectamente ligada à invasão do Iraque em Março de 2003. Hoje iraquianos e koweitianos ainda não sararam todas as feridas.

O Iraque já pagou 23 mil milhões de euros em indemnizações ao vizinho através de um fundo gerido pe-la ONU. Mas deve ainda 17 mil milhões. Ambas as partes devolveram cadáveres de vítimas da guerra, mas haverá muitos desaparecidos.

A provar que nem tudo são águas passadas esteve a apreensão pelas autoridades do Koweit de um avião da Iraqi Airways, em Abril, como retaliação pelo roubo de dez aviões durante a guerra. No mês seguinte, o actual Governo iraquiano dissolveu a empresa, para não ter de pagar mais essa dívida. Além disso, o Iraque quer mudar o traçado das fronteiras feito pela ONU. O Koweit nem quer ouvir falar nisso.

Saddam sempre disse que invadira o país vizinho porque este estava a enfraquecer a economia iraquiana ao roubar petróleo. Mas na prisão confessou a George Piro que foi um insulto a decidir a invasão. "O emir disse que não descansava até que todas as iraquianas fossem prostitutas de dez dólares. Saddam decidiu então invadir o Koweit. Queria castigar o emir Al-Sabah", contou mais tarde o agente do FBI.

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MensagemAssunto: Forças combatentes fora do Iraque no fim do mês   Iraque Icon_minitimeSeg Ago 02, 2010 4:27 pm

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Forças combatentes fora do Iraque no fim do mês

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1325881

As forças combatentes norte-americanas deixarão o Iraque no final do mês 'como prometido, de acordo com as previsões', declara o presidente Barack Obama num discurso que deve fazer hoje, segundo os extractos divulgados.

'Quando era candidato à presidência jurei pôr fim à guerra do Iraque de modo responsável. Pouco depois de ter assumido funções anunciei a nossa nova estratégia para o Iraque e uma transição total (do controlo do país) para os iraquianos', deve indicar Obama num congresso de antigos combatentes em Atlanta (Geórgia, sudeste).

'E fui claro quanto ao facto de até ao final do mês de Agosto de 2010 ser terminada a missão de combate norte-americana no Iraque. E é exactamente o que fazemos, como prometido, de acordo com as previsões', insiste o presidente, de acordo com os extractos do discurso divulgados pela Casa Branca.

O mês de Julho foi o mais mortífero no Iraque nos últimos dois anos, com 535 mortos, entre os quais 396 civis, disseram as autoridades iraquianas. Os números foram contestados pelo exército norte-americano, que indicou '222 mortos e 782 feridos'.

No mesmo discurso, Obama considera que a violência no Iraque não é elevada e adianta que 'no próximo mês' a missão militar norte-americana 'vai passar do combate ao apoio e ao treino das forças iraquianas de segurança'.

'Estas tarefas são perigosas. E haverá sempre (pessoas) armados com bombas e balas que tentarão interromper os progressos do Iraque. A verdade, mesmo que seja difícil, é que o sacrifício norte-americano no Iraque não terminou', deverá reconhecer o presidente.

No final de Agosto, não ficarão no Iraque mais que 50.000 soldados norte-americanos, contra 144.000 quando Obama assumiu funções. De acordo com o plano de Washington, os últimos militares devem deixar o Iraque no final de Dezembro de 2011.

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MensagemAssunto: 43 recrutas e soldados mortos em atentado suicida   Iraque Icon_minitimeTer Ago 17, 2010 9:50 am

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43 recrutas e soldados mortos em atentado suicida

por Lusa
Hoje

Iraque Ng1331246

Quarenta e três novos recrutas e soldados foram mortos e uma centena de outros ficaram feridos num atentado suicida contra um centro de recrutamento do exército iraquiano em Bagdad, disse fonte do Ministério da Defesa.

Cerca das 07:30 locais (05:30 em Lisboa) um suicida, que se misturou com os recrutas no exterior do antigo edifício da Ministério da Defesa, em Bab al-Mouazam, no centro de Bagdad, accionou a carga de explosivos que transportada debaixo da roupa.

Inicialmente o Ministério da Defesa tinha referido a existência de 41 vítimas mortais

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MensagemAssunto: Atentados em série provocam pelo menos 46 mortos   Iraque Icon_minitimeQua Ago 25, 2010 4:28 pm

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Atentados em série provocam pelo menos 46 mortos

por Lusa
Hoje

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Pelo menos 46 pessoas foram mortas e 191 feridas na sequência de uma dezena de ataques e atentados coordenados no Iraque, quatro contra esquadras de polícia e em seis províncias distintas.

Fontes policiais citadas pela EFE referiram que o ataque mais mortífero ocorreu na capital, Bagdade, na sequência de um atentado suicida contra uma esquadra da polícia.

Pelo menos 15 pessoas foram mortas e 58 feridas após a explosão de uma viatura armadilhada junto ao comissariado policial do bairro El Cairo, na zona noroeste da capital.

A explosão de outro carro-bomba junto à sede central da polícia em Kut (sul da capital), capital da província de Wasit, também provocou 15 vítimas mortais e 60 feridos, de acordo com fontes dos serviços de segurança.

Num outro atentado com carro armadilhado contra a sede da polícia em Karbala (sul de Bagdade), seis pessoas foram mortas e quatro feridas, incluindo dois polícias.

Vários outros ataques semelhantes ocorreram pelo país, num dia que fez recordar os piores momentos de 2006 e 2007, quando a insurreição estava no auge. Para os observadores, os atentados de hoje demonstram que apesar dos últimos reveses, a Al Qaida e outros grupos da resistência iraquiana permanecem com capacidade para organizar operações em larga escala.

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MensagemAssunto: Re: Iraque   Iraque Icon_minitime

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