Meteorologia

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Neve dá lugar ao gelo numa Europa que treme com frio

Hoje



Ao contrário do que é normal, os ventos não sopram do Atlântico mas do Árctico e trazem consigo as baixas temperaturas.

Escolas fechadas, elevados níveis de absentismo no trabalho, oito mil casas sem electricidade, problemas nos transportes. É o cenário no Reino Unido, onde as temperaturas chegaram aos 18 graus negativos (Benson, Oxfordshire). A neve, que tem caído fortemente, está a dar lugar ao gelo (igualmente perigoso), à medida que o país - e praticamente toda a Europa - é afectado por uma vaga de frio polar que está para durar. Já morreram 22 britânicos.

Há 30 anos que não se registavam temperaturas tão baixas e a empresa nacional de gás está já a cortar o fornecimento a alguns dos seus clientes industriais, de forma a garantir que não faltará energia para o aquecimento dos seus clientes domésticos. Um racionamento do género não era visto desde a década de 1970.

Ontem, o mau tempo voltou a interromper a circulação no Túnel da Mancha, com um dos comboios que fazia a ligação entre Bruxelas e Londres, com 260 passageiros, a ficar preso duas horas. Antes do Natal, tinha-se gerado o caos, quando o frio provocou avarias em cinco comboios e obrigou duas mil pessoas a passarem a noite dentro das carruagens. Ontem, no Reino Unido, tinham sido canceladas 11% das ligações ferroviárias - incluindo nove ligações do Eurostar.Nas estradas, as autoridades alertavam para o perigo da formação de gelo, indicando que estavam a fazer todos os possíveis para as manter abertas.

Além disso, apesar de os aeroportos estarem a funcionar (havendo contudo alguns atrasos), tanto a British Airways como a EasyJet cancelaram dezenas de voos. Portugal também foi afectado, com o cancelamento de quatro voos de Faro e um de Lisboa que tinham como destino a capital britânica.

Em Espanha, a neve e o gelo estavam também a causar problemas de circulação, principalmente do norte. A preocupação virava-se contudo para a chegada da vaga de frio polar, que deverá levar as temperaturas até aos 15 graus negativos no fim-de-semana. "O frio irá intensificar-se e deixará mínimas muito baixas de entre -10 e -15 graus no interior da metade norte peninsular em várias zonas de Castela e Leão; não em zonas de montanha, mas na Meseta", disse um responsável da Agência de Meteorologia.

Ao contrário do que é normal nesta altura do ano, os ventos não sopram desde o Atlântico, mas do Norte. Estes ventos árcticos são os responsáveis pela descida acentuada das temperaturas que, nos últimos dias, têm afectado o Reino Unido e que se aproximam agora da Europa continental.

Na Holanda e em França os problemas começaram a sentir-se ainda na quarta-feira, com alguns atrasos nos aeroportos. Apesar de tudo, a neve não tem caído com a mesma intensidade que se registou no Reino Unido. As temperaturas têm batido recordes, como na Noruega, onde se registaram -41 graus em Roeros (o mais baixo desde 1987). No fim-de-semana, o frio deve continuar, mas a neve começará também a cair com mais intensidade.

Na Alemanha, onde o termómetro regista entre -2 e -10 graus negativos, é esperada a partir de hoje a queda de 40 cm de neve. As minas de sal, usado nas estradas para evitar a formação de gelo, trabalham a todo o vapor, mas mesmo assim as reservas estão a esgotar-se rapidamente.

In DN

Frio vai piorar nos próximos dias e trazer mais neve

por AMADEU ARAÚJO, Viseu (com PATRÍCIA JESUS)

Na Guarda, a temperatura vai descer até aos sete graus negativos. Frio fica até à próxima semana e chuva não desaparece.

O frio vai-se intensificar nos próximos dias em Portugal. Mas o recorde dos 16 graus negativos atingidos em 1954 ainda não vai ser batido desta vez. Quem o garante é Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM), que explica as razões para as baixas temperaturas que estão a afectar o País. São massas de ar polar que viajam para Sul, pouco vulgares sobretudo por permanecerem durante tanto tempo, diz.
Assim, o frio "deve intensificar-se neste fim-de-semana e ficar até à próxima semana". As baixas temperaturas serão "acompanhadas de neve a cotas de altitude mais baixas e podendo atingir até certas zonas do litoral, o que não é habitual," antevê Adérito Serrão.
O presidente do IM lembra que o frio tem afectado toda a Europa "onde já foram batidos recordes de frio", diz Adérito Serrão. No Reino Unido, por exemplo, onde a temperatura desceu ontem aos 22,3 graus negativos, este já é considerado o mais frio Inverno dos últimos 30 anos. Apesar disso "em Portugal ainda não foi batido o recorde dos 16 graus negativos, registado nas Penhas da Saúde, em 1954".
O frio intenso, de "características polares e secas" provoca algum desconforto mas "não é nada de extraordinário" até porque o último Dezembro foi "o sétimo consecutivo a registar uma temperatura abaixo da média". Naquele mês foram registados "valores de temperatura inferiores ao normal, observando-se uma anomalia de -0,6 graus nas temperaturas máximas", conta o presidente do IM. E lembra que o Inverno ainda agora começou. Aliás, este "persistir do frio" leva Adérito Serrão a concluir pela necessidade de os portugueses se "habituarem" às baixas temperaturas. Também a "chuva vai continuar", assim como alguma instabilidade" no clima.
Aliás, a chuva tornou Dezembro "o mais chuvoso deste século, no Continente" revela. As chuvas intensas do mês passado acabaram com a seca meteorológica, registada há dez meses em Portugal e permitem antever um Verão sem restrições ao uso da água.
Ontem a formação de gelo causou alguns problemas no acesso à cidade de Viseu e no resto do distrito, com algumas estradas municipais a serem encerradas. No distrito houve 14 saídas para operações de lançamento de sal nas estradas, para acelerar o derretimento do gelo, segundo avançou o Comando Distrital da Protecção Civil.
Hoje deve ser um dos dias mais frios do ano - na Guarda, as temperaturas podem atingir os 7 graus negativos. Situação que levou o IM, ao início da tarde de ontem, a colocar os distritos de Braga, Porto, Guarda, Portalegre, Évora e Beja em alerta laranja, enquanto o resto do País está sob aviso amarelo.
Para hoje, o Instituto de Meteorologia prevê a "continuação de tempo frio com céu pouco nublado ou limpo, aguaceiros fracos que serão de neve acima dos 600/800 metros de altitude e formação de geada".

In Vagueando

Avisos meteorológicos: Europa

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In Vagueando

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Mau tempo em todo o país

Cortados acessos à Serra da Estrela

A neve caía às 10:40 de hoje com intensidade nos distritos da Guarda e Viseu, disse à Agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil, acrescentando que nevava também no Porto e chegaram a cair alguns flocos em Abrantes.

Ao todo, sete distritos do norte do país registavam queda de neve na manhã de hoje, mas só em volta do maciço central da Serra da Estrela e em algumas estradas municipais do distrito de Viseu foi necessário cortar a circulação automóvel.

A neve caía no distrito de Viana do Castelo (Ponte da Barca e Ponte de Lima), em Braga (Braga, Fafe, Guimarães e Vizela), no Porto (Porto, Maia, Amarante, Trofa, Lousada, Matosinhos e Felgueiras), no distrito de Vila Real (Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Régua e Montalegre).

Registava-se queda de neve também no distrito de Aveiro, na Serra da Freita, no concelho de Arouca.

O trânsito está condicionado nalgumas zonas altas da Covilhã e a Câmara está a espalhar sal nas ruas para derreter a neve, que cai sem parar desde as 07:30 de hoje, disse fonte da protecção civil municipal.

Há algumas ruas mais íngremes onde a circulação não é aconselhada e o acesso à Serra da Estrela está cortado logo à saída da Covilhã, onde se encontram elementos da GNR.

Na Serra da Estrela, todas as estradas de acesso ao maciço central estão cortadas desde as 09:30.
Segundo o Comando Distrital de Operação de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, neva um pouco por todo o distrito, com mais intensidade a norte da Serra da Gardunha, onde o manto branco se tem acumulado.

No entanto, não há registo de quaisquer acidentes relacionados com o nevão.

In Vagueando

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Alerta de queda de neve prolongado até às 12h de amanhã

por Lusa
Hoje



A Protecção Civil alargou até ao meio-dia de segunda-feira o alerta azul decretado para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco.

À agência Lusa, fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil disse que, por causa das previsões de queda de neve para os próximos dias em algumas regiões do interior Norte e Centro do país, o alerta azul, que estava decretado até às 20:00 de hoje, foi prolongado.

De acordo com o Instituto de Meteorologia, o estado do tempo em Portugal Continental vai manter-se "com temperaturas abaixo da média, em especial da mínima, para valores que em vários locais podem ser negativos, o que associado à presença de humidade poderá originar em vários locais a formação de gelo ou geada".

A autoridade recomenda ainda especial atenção à condução de veículos, nomeadamente nas vias propensas à formação de gelo e acumulação de neve, ao respeito pelos cortes de estradas ou indicações de vias alternativas e ao uso de várias camadas de roupa em zonas mais frias.

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In DN

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Estradas condicionadas
Distrito de Vila Real

Várias estradas cortadas no distrito de Vila Real

O nevão intenso que cai no distrito de Vila Real desde as 09.30 de hoje está a provocar o caos nas estradas do distrito, com as autoridades a receberem inúmeros pedidos de ajuda para automobilistas retidos na neve.

A principal estrada de ligação de Trás-os-Montes ao litoral, o Itinerário Principal 4 (IP4), está cortada ao trânsito desde as 11:44 na serra do Marão, entre Vila Real e Amarante.

No entanto, em toda a sua extensão no distrito, entre Vila Real e Murça, o IP4 está muito condicionado, circulando-se muito lentamente e muitos carros ficaram presos na estrada. A mesma situação ocorre nas auto-estradas A7 e A24.

Lusa, 2010-01-10
In DTM

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Variasestradas encerradas
Trás-os-Montes

Nevões cortam estradas em Trás-os-Montes

A combinação neve e gelo levou ao encerramento das estradas nacionais 15 e 304, nas serras do Marão e Alvão (Vila Real), e 315, na serra de Bornes, em Alfandega da Fé (Bragança), segundo fonte da Protecção Civil.

Em menos de uma semana, nevou pela segunda vez na região transmontana, afectando a circulação rodoviária em algumas estradas. A neve começou a cair cerca das 23:00 de domingo, levando ao encerramento do Itinerário Principal 4 (IP4), na zona do Marão/Alto de Espinho, durante a noite. A via reabriu cerca das 05:00.

A estrada nacional paralela ao IP4, a EN15, encontra-se encerrada entre Vila Real e Amarante, tal como a EN304, que liga Vila Real a Mondim de Basto pela serra do Alvão.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro de Bragança, está cortada ao trânsito a EN315, na zona de Sambade que sobe à serra de Bornes, o ponto mais alto deste distrito.

Para o local, foram enviados dois limpa-neves para procederem à limpeza do gelo e neve que se acumulou durante a madrugada.


Lusa, 2010-01-10
In DTM

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Estradas reabrem à circulação
Distrito de Bragança

São várias as escolas fechadas

Já reabriram as duas estradas que estavam cortadas ao trânsito, no distrito de Bragança.A EN315 que liga Bornes, em Macedo de Cavaleiros, a Alfândega da Fé estava interdita ao trânsito desde a tarde de ontem.Acabou de ser reaberta à circulação automóvel.

Também já se transita na EM527 entre Mós e Paredes, no concelho de Bragança.No IP4 circula-se normalmente, mesmo no distrito de Vila Real onde ontem a via esteve cortada durante várias horas no Alto de Espinho.

A neve que contem caiu da região transmontana não derreteu e transformou-se em gelo durante a noite, por causa das baixas temperaturas. Em Bragança, a protecção civil municipal está a espalhar sal nas ruas da cidade desde as 16 horas de ontem.A distribuição foi suspensa às duas da manhã e retomada às cinco, para minimizar os efeitos do gelo.

Nas principais ruas já se circula com normalidade. Situações mais complicadas vivem-se em algumas zonas residenciais.As actividades lectivas vão manter-se esta segunda-feira embora os alunos provenientes da área rural não possam deslocar-se até à cidade porque os transportes escolares estão suspensos.

No entanto, a Escola Secundária Miguel Torga, em Bragança, vai estar hoje fechada e a scola Augusto Moreno abrui mas os alunos não apareceram.

Em Bragança foram encerradas as estradas que ligam a Vinhais, a EN315 no troço Alto da Serra de Bornes e a via de acesso a Mirandela pela Serra da Nogueira. Os autocarros com destino ao Litoral acabaram por não sair da estação de camionagem. Hoje não deve haver transportes escolares em Bragança e Vila Real.

Brigantia/DTOM, 2010-01-11
In DTM

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Neve e gelo bloqueou o concelho
Montalegre



Autoridades de Montalegre espalham sal para «desbloquear» concelho

Oito máquinas estão a espalhar sal pelas estradas em Montalegre para derreter o gelo e a neve que bloqueou o concelho, fechou escolas e pôs os serviços a funcionar a meio gás.

O vice-presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, disse à Agência Lusa que todos os meios da autarquia estão no terreno a espalhar sal pelas vias, para derreter o gelo acumulado durante a madrugada e reabri-las ao tráfego.

Orlando Alves vive em Salto e é também um dos muitos que esta manhã ficou \"preso\" em casa sem poder ir para o local de trabalho, na vila de Montalegre, pelo que, segundo referiu, os serviços do concelho \"estão a funcionar a meio-gás\".

Paula Lima, Lusa, 2010-01-11
In DTM

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Temperaturas sobem, mas pouco
Distrito de Vila Real

Frio e neve fecham escolas e cortam estradas

Começando pelo norte, em Vila Real os transportes escolares foram suspensos depois do forte nevão que atingiu o distrito. Em Montalegre, por exemplo, as estradas de acesso ao concelho permanecem praticamente bloqueadas.

O gelo acumulado nas estradas e o frio levaram várias Câmaras Municipais a decidir pelo encerramento de escolas e jardins-de-infância.

Até ao meio-dia a Protecção Civil mantêm 10 distritos do país em alerta azul. Há também várias estradas cortadas por causa da neve.

No que às escolas diz respeito, há milhares de crianças que esta manhã vão ficar em casa porque as autoridades decidiram encerrar escolas ou jardins-de-infância em vários distritos: Vila Real, Guarda, Porto, Castelo Branco e Bragança.

Ângela Teixeira seguia no IP4 quando foi surpreendida pelo forte nevão. \"Antes de sair de Mirandela consultei os sites de meteorologia e nada apontava para este nevão. O problema é que estão poucos meios destacados para limpar este que é um itinerário principal\". Ao final da tarde eram vários os acessos ao Alto Tâmega cortados. A protecção civil de Chaves já tinha cortado a estrada que liga a Montalegre, nas localidades do São Caetano e em Soutelinho da Raia.

Temperaturas sobem, mas pouco

E para hoje o Instituto de Meteorologia prevê uma ligeira subida da temperatura, apesar da manutenção do tempo frio.

Prevê-se também, a partir da tarde, uma diminuição da chuva e da neve.

Lusa, 2010-01-11
In DTM

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Neve por todo lado
Trás-os-Montes

Neve deixa alunos sem aulas

Centenas de portugueses ficaram ontem isolados do resto do País devido à queda de neve intensa em 13 distritos. Mas foi sobretudo em Bragança, Vila Real, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu e Leiria que as casas ficaram cobertas por um manto branco.

Em Baião, distrito do Porto, mais de três mil alunos ficam hoje em casa por decisão da Protecção Civil, dada a impossibilidade de se transitar, tanto nos principais acessos, como nas pequenas estradas municipais. Para hoje a autarquia definiu planos de apoio às instituições de solidariedade social e ao Centro de Saúde para que possam cumprir o apoio domiciliário previsto aos idosos e doentes.

Em Vila Real, o nevão começou às 09h30 e provocou o caos nas estradas do distrito. As autoridades receberam inúmeros pedidos de ajuda de automobilistas retidos. O IP4, principal estrada de ligação de Trás--os-Montes ao Litoral, foi cortado ao fim da manhã de ontem na serra do Marão, entre Vila Real e Amarante.

A maioria dos habitantes da região recolheu-se à lareira. «Com lenha e vinho em casa, não há frio que me apanhe lá fora», dizia António Lima ao amigo, após um funeral em Ansiães. O carro teve de ser empurrado para sair da aldeia. Outros ficaram retidos ao volante no meio do Marão e só saíram de reboque. «Um carro só não caiu pelo monte porque ficou preso numa árvore», contou Lurdes ao CM. Os mais novos foram brincar com neve.

«Não tenho frio», dizia David aos pais um pouco mais gelados. A neve apareceu também no Alentejo, um ano depois da última visita. Nevou mais em Portalegre, mas caiu também em Nisa, Castelo de Vide, Marvão e Elvas. Segundo a GNR, o gelo provocou dois despistes.

IP4: CORTADO

A queda de neve levou ao corte do trânsito no IP4, na serra do Marão, entre Vila Real e Amarante. Vários carros e autocarros ficaram retidos


CM, 2010-01-11
In DTM

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Alerta para chuva "muito intensa" no Norte e Centro

por Lusa
Hoje



A Protecção Civil vai accionar hoje à noite o alerta azul em 13 distritos do Norte e Centro do país devido à previsão de chuva "muita intensa" para a madrugada de terça-feira, reforçando o dispositivo.

Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o alerta azul, o mais baixo de uma escala de quatro, vai ser accionado às 22:00 nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém e Lisboa, prolongando-se até as 15:00 de terça-feira.

A ANPC explica que no alerta azul verifica-se "a existência de condições para a ocorrência de fenómenos com dimensão e magnitude normais", mas o dispositivo de protecção civil e socorro será reforçado e "as acções preparatórias para as tarefas de redução dos efeitos negativos dos eventos previstos" serão intensificadas.

A Protecção Civil indica, também, que as pessoas devem manter-se informadas sobre a situação.

O Instituto de Meteorologia prevê a ocorrência de períodos de chuva muita intensa durante a madrugada de terça-feira, em especial nas regiões do Norte e Centro.

Segundo o IM, o vento vai soprar de sudoeste forte a muito forte até 75 quilómetros/hora e com rajadas até 12 quilómetros/hora, em especial nas terras altas, e a agitação marítima vai fazer-se sentir em toda a costa, nomeadamente na costa ocidental, onde a altura das ondas de sudoeste poderão atingir os cinco metros.

Face às previsões meteorológicas, a ANPC recomenda à desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, à limpeza dos bueiros, algerozes e caleiras, cuidados "redobrados" com actividades relacionados com o mar e com a condução de veículos, nomeadamente nas vias propensas à existência de piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água.

A Protecção Civil levantou ao meio-dia de hoje o alerta azul que estava decretado para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco devido à queda de neve.

In DN

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Portugal sob alerta devido a vento forte



Onze distritos do país estão sob aviso Amarelo devido à previsão de vento forte, que pode chegar aos 90 quilómetros por hora.

Onze distritos de Portugal continental estão esta sexta-feira sob aviso Amarelo devido à previsão de vento forte, que pode chegar aos 90 quilómetros por hora, segundo o Instituto de Meteorologia, informa a agência Lusa.

O aviso Amarelo, o segundo de uma escala que vai até quatro, estende-se aos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro.

O Instituto de Meteorologia prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, vento forte a moderado a forte, nas terras altas e litoral, e descida da temperatura nas regiões do interior.

In Msn Notícias

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Alerta para chuva e vento fortes no Norte e Centro

por DN.pt
Hoje


O mau tempo continua a assolar Portugal Continental. A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) emitiu um alerta de chuva intensa e vento forte a muito forte nas regiões do Norte e Centro até à próxima madrugada.

O vento soprará de Oeste, “forte a muito forte, até 70 km/h, e com rajadas, até 90 km/h, em especial nas terras altas. A agitação marítima far-se-á sentir em toda a costa, com especial incidência na costa ocidental, onde a altura das ondas de poderão atingir os 5 metros. Face a estas previsões, a ANPC determinou a passagem alerta azul para os distritos da Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Vila Real, Viseu e Coimbra das 14:00 horas de dia 13 até às 14:00 horas de dia 14 de Janeiro”, indica a Protecção Civil em comunicado.

In DN

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Prejuízos do mau tempo fora dos limites de endividamento

por AMADEU ARAÚJO,
Hoje


Autarquias querem que excepções para zona oeste sejam alargadas a todo o País.

O acumular de prejuízos causado pelo mau tempo levou o Governo a deixar de fora do endividamento municipal os custos com a recuperação dos prejuízos provocados na zona oeste. A associação de municípios quer aproveitar a discussão do Orçamento do Estado para alargar a medida a todos os concelhos do País atingidos pela chuva e pela neve. Só na vila alentejana de Barrancos, por exemplo, os prejuízos causados pela chuva atingem 650 mil euros.

O mau tempo das últimas semanas provocou estragos um pouco por todo o País atingindo sobretudo as regiões da Régua e Vila Nova de Gaia, que estão ainda a avaliar o valor dos prejuízos. Mas no Alentejo as contas já estão feitas: só no concelho de Barrancos são quase 650 mil euros, revelou ontem o autarca.

Em declarações à Lusa, António Tereno "apelou ao apoio do Governo" para enfrentar o problema. No núcleo urbano da vila raiana "são evidentes os estragos resultantes das últimas intempéries, e nas zonas rurais do concelho o panorama é idêntico", defendeu.

António Tereno revelou já ter enviado ao governador civil de Beja o inventário dos prejuízos e reparações necessárias e que "obrigam a um reajuste orçamental para com a máxima rapidez fazer frente aos casos que merecem uma resolução mais eminente".

Ontem o Governo publicou, em Diário da República, uma decisão de intenção, "com efeitos no Orçamento do Estado para 2010" que permite às autarquias da região oeste ultrapassar os limites de endividamento impostos pela lei no caso dos "empréstimos destinados ao financiamento das obras necessárias à reposição das infra-estruturas e equipamentos municipais afectadas pelas intempéries". As câmaras podem também recorrer ao Fundo de Emergência Municipal sem terem de decla- rar o estado de calamidade.

Deste ontem que o País está sob aviso amarelo devido à chuva. No continente foram encerradas as barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Póvoa de Varzim, Douro e Figueira da Foz. Em Alcácer do Sal, um condutor foi resgatado da viatura devido ao transbordo das águas do Sado que inundaram a Estrada Municipal 533.

In DN

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Cidade australiana tem a noite mais quente em cem anos

por DN.pt
Hoje


Temperaturas não têm parado de subir nos últimos dez anos.

A noite de terça-feira em Melburne foi a mais quente de todas desde 1902, tendo as temperaturas ultrapassado os 35 graus centígrados antes do nascer do Sol.

As altas temperaturas que estão a fazer-se sentir no Sul da Austrália forçam muitos dos seus habitantes a passarem a noite nas praias ou em parques públicos. Estas, que ultrapassam os 40 graus durante o dia, só devem descer durante o fim de semana.

Há registo de mais de 70 pessoas que tiveram de ser hospitalizadas devido a problemas de saúde originados pelo calor.

A situação é ainda mais grave devido às falhas de electricidade, devido às altas temperaturas que provocam curto-circuitos nos transformadores, impedem o funcionamento de aparelhos de ar condicionado e ventiladores.

As altas temperaturas levaram ao cancelamento de inúmeros comboios. Nalguns pontos, o calor dilatou os carris.

Um responsável dos serviços de meteorologia explicou que a última década tem sido a mais quente desde que existem registos na Austrália. “Nos últimos 50 anos temos assistido a um aumento constante das temperaturas”, disse aquele responsável.

As temperaturas estiveram na origem de vários focos de incêndios, quer em Melburne quer noutras localidades em províncias da Nova Gales do Sul e de Victória. Os fogos têm causado a destruição de várias casas e mortes de algumas espécies selvagens. @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm }

In DN

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Mau tempo fez disparar resgates na serra da Estrela

por AMADEU ARAÚJO, V,
Hoje

Nos primeiros 12 dias do ano foram resgatadas mais pessoas do que em todo o ano passado. Chuva e vento forte vão continuar

Em apenas 12 dias de mau tempo, o grupo de montanha da GNR realizou, na serra da Estrela, quase o dobro dos salvamentos feitos em 2009. Os nevões, cada vez mais constantes, levaram o distrito da Guarda a reforçar o dispositivo de resgate na neve. Para hoje prevê-se novo agravamento do estado do tempo, com chuva e vento forte.

Desde o início do ano e até à última terça-feira, os homens do grupo de montanha da GNR resgataram 242 pessoas. Em 2009 foram 179. Em declarações à Lusa, o capitão Marco Cruz, do grupo de montanha da GNR, adiantou ainda que no mesmo espaço de tempo "foi prestado auxílio a 124 condutores apanhados desprevenidos na Estrela pelo gelo e neve que dificultou a circulação rodoviária".

Os nevões, cada vez mais frequentes, levaram a cidade da Guarda a adquirir "mais e melhores meios técnicos que permitam, em circunstâncias de neve e gelo, servir prioritariamente à limpeza de todos os corredores urbanos de acesso ao Hospital Sousa Martins e à pista de helicópteros", anunciou o governador civil.

Segundo o tenente-coronel Carvalho Paixão, comandante do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR, houve "duas situações que inspiraram maior preocupação". Um grupo de 13 turistas chineses deslocou-se à Torre de táxi e acabou por não conseguir regressar à Covilhã devido ao "forte nevão que levou ao corte de estradas".

Noutro caso, três estudantes "foram à boleia para as pistas de esqui" e "ficaram sozinhos no maciço central". Os militares da Base Táctica de Busca e Resgate da Montanha da serra da Estrela "encontraram-nos apeados junto à zona envolvente da Torre".

Também em consequência dos temporais, mais de metade da produção de azeitona dos olivais tradicionais do Baixo Alentejo poderá estar perdida.

Chuvas torrenciais e ventos fortes que assolam a zona desde Dezembro estão a tornar "impossível fazer a apanha e a azeitona tem caído no chão, onde está a estragar-se há um mês".

Sebastião Rodrigues, presidente da Associação de Agricultores do concelho de Serpa, alertou que "há agricultores que desistiram de apanhar a azeitona do chão", por não ser rentável. Os concelhos mais afectados são de Serpa, Moura e Barrancos.

Com a apanha a ser suposta decorrer depois do Natal, neste momento "a situação é complicada" e Sebastião Rodrigues já conversou com o ministro da Agricultura, António Serrano, para "avaliar a situação e tentar arranjar formas de minimizar os prejuízos".

In DN

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Portugal desenvolve sistema que antecipa tempestades

por BRUNO ABREU
Hoje


Sistema computadorizado analisa agitação marítima e morfologia da costa, dando uma previsão de entre dois e três dias

E se fosse possível prever tempestades marítimas em zonas costeiras? Provavelmente poderia evitar--se situações como as que ocorreram no mês passado, com as pessoas e os serviços da Protecção Civil a serem apanhados de surpresa com inundações em locais como os Açores e o Algarve. Para evitar tragédias, a Universidade do Algarve (UAlg) está a desenvolver com outros parceiros europeus um sistema de alerta de riscos costeiros associados a tempestades que permite dar tempo às autoridades e populações para que se previnam contra intempéries.

"Este é um sistema que tem como objectivo prever, com antecedência de três dias, o efeito de tempestades na zona costeira, permitindo tomar acções de minimização de risco", explica ao DN Óscar Ferreira, coordenador da parte portuguesa do projecto Micore (sigla em inglês de Impactos Morfológicos e Riscos Costeiros Induzidos por Tempestades Extremas).

Este sistema baseia-se em previsões e gráficos morfológicos. Tudo começa com as previsões meteorológicas, já existentes, com previsão de agitação ao largo - em Portugal, tanto o Instituto de Meteorologia como o Instituto Hidrográfico fazem previsões de agitação com três dias de antecedência. Depois analisa-se a morfologia do fundo marinho e da zona costeira.

"Usa-se, ainda, outro modelo para propagar a agitação até à zona de rebentação das ondas e, por fim, um modelo morfodinâmico que permite, para cada condição de agitação e morfologia da praia, determinar a erosão esperada, o recuo da linha de costa, a existência ou não de galgamentos oceânicos", acrescenta o responsável. Caso a zona costeira esteja ocupada por habitações ou outro tipo de construções, são calculados os eventuais danos em caso de intempérie.

Com todas estas informações será possível possuir, de forma antecipada, uma visão da acção de uma tempestade marítima sobre a zona costeira. Óscar Ferreira conta que o projecto se destina "às agências responsáveis pela gestão e pela minimização do risco", como a Protecção Civil, e terá de ser implementado por essas mesmas agências após estar desenvolvido.

A fase inicial do projecto Micore vai ser testado em nove praias europeias, em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Inglaterra, Polónia, Bulgária e Holanda. Por cá, a zona escolhida foi a península do Ancão, na ria Formosa (Algarve). Daqui a um ano, quando se prevê que o projecto esteja em funcionamento, poderá ser aplicado a qualquer praia arenosa: "Desde que exista previsão de agitação e conhecimento da morfologia da praia." Este modelo terá de se adaptar às zonas costeiras. Por exemplo, no caso do Algarve, o Micore entrará em acção quando as ondas ultrapassarem os três metros. No caso da zona oeste, considera-se tempestade quando a ondulação excede os cinco metros.

A equipa que está a desenvolver o sistema computadorizado é constituída por 16 parceiros dos nove países, coordenados pela Universidade de Ferrara, em Itália. A UAlg efectuou todos os trabalhos de campo para determinar dados de erosão e efeitos das tempestades na costa e também a inventariação de risco costeiro a nível de todos os parceiros.

In DN

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Madeira sob aviso vermelho devido a chuva forte

por Lília Bernardes com Lusa
Hoje


O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje a Madeira sob aviso vermelho, o mais grave, devido à precipitação e à intensidade do vento, e em aviso amarelo a costa sul de Portugal continental, pela agitação marítima.

No arquipélago da Madeira, o IM adverte para períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes muito fortes e acompanhados de trovoada, e para o vento, de sentido leste/sueste, que vai soprar forte, com rajadas que podem atingir os 70 quilómetros por hora nas regiões montanhosas.

Este aviso foi ativado às 06:00 de hoje, e é válido até às 15:00.

O aviso vermelho alerta para uma "situação meteorológica de risco extremo", que leva o IM a recomendar que as pessoas se mantenham ao "corrente da evolução das condições meteorológicas" e sigam as orientações da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

A Lusa contactou a Protecção Civil da Madeira, que indicou estar a preparar os "mecanismos necessários", remetendo informação detalhada para cerca das 08:30/09:00.

Na costa sul do país, sob aviso amarelo, a previsão é para ondas com altura significativa, entre os dois e os 2,5 metros.

O aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, refere-se a uma "situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica".

Para Portugal continental, o IM prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, aumentando gradualmente de nebulosidade no Algarve.

As temperaturas máximas previstas são de 15 graus Celsius no Porto, 16º em Lisboa, 17º em Faro, 21º no Funchal e 15º em Ponta Delgada.

A correspondente do DN no Funchal, Lília Bernardes, relata os efeitos do mau tempo que se faz sentir na Madeira:

Somam-se os estragos provocados pelas fortes chuvadas ocorridas na última noite e nesta manhã em São Roque do Faial e no Faial, concelho de Santana, Nordeste da Ilha da Madeira.

Um pouco por todo o lado surgem cascatas nos taludes das estradas e no troço da Via Expresso entre a Ribeira de São Roque do Faial e a Ribeira do Faial, uma derrocada atingiu a estrada.

A Escola Básica de São Roque do Faial e a estrutura desportiva, construídas no leito de cheia da ribeira e à cota do talvegue, ficaram alagadas com águas e há edifícios públicos implantados em locais de grande risco

In DN

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"Apocalipse de neve" paralisa Washington

por H.T.
Hoje



Tempestade já fez dois mortos no estado da Virgínia.

Os internautas já lhe chamaram "snowpocalypse" - algo como "apocalipse de neve" - e a verdade é que a tempestade que se abateu sobre Washington deixou a capital federal dos Estados Unidos paralisada.
A neve, que cobriu com um manto branco de mais de 70 centímetros a capital, estava ainda a causar estragos em toda a Costa Leste dos Estados Unidos. Na Virgínia, o mau tempo foi mesmo responsável pela morte de duas pessoas e milhares de casas estavam sem electricidade.
As previsões meteorológicas apontam para as quedas de neve chegarem a um metro e a protecção civil aconselha os americanos a ficarem em casa até "o pior" passar.
Em Washington, enquanto alguns decidiram ir buscar os esquis ao armários para conseguir circular, outros assaltaram os supermercados para garantir que nada lhes faltará se o mau tempo se prolongar por mais dias.

E nem o Presidente Barack Obama escapava às consequências da neve. A sua comitiva, que habitualmente percorre as ruas da capital sem se preocupar com limites de velocidade, teve de circular a passo de caracol por causa da neve.

In DN


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Frio polar instala-se em Portugal até domingo

por Lusa
Hoje


A temperatura em Portugal Continental vai sofrer uma descida acentuada a partir de hoje devido à passagem de uma massa de ar polar, situação "perfeitamente normal" nesta época do ano, disse à Lusa a meteorologista Maria João Frada.

Esta descida começou já a sentir-se hoje e levou o Instituto de Meteorologia (IM) a colocar oito distritos sob aviso amarelo devido ao frio, estando o distrito de Faro sob o mesmo nível de aviso, mas por causa da chuva.

O aviso amarelo é o segundo numa escala de quatro relativamente à gravidade de condições meteorológicas

Sob aviso amarelo devido a valores muito baixos nas temperaturas mínimas estão os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Portalegre.

Até domingo, as temperaturas em Portugal Continental vão oscilar entre máximas de 11 graus Celsius e mínimas de 3º.

A meteorologista do IM Maria João Fraga adiantou à Lusa que Portugal Continental está "sob ação de uma massa de ar polar, transportada na circulação de um anticiclone localizado sensivelmente sob a ilhas Britânicas".

Este anticiclone "dá origem a um vento de leste sobre o território do continente", que "vem do interior do continente Europeu", referiu.

A mesma fonte acrescentou que, no sul do país há registo de uma "uma depressão, com um sistema frontal associado, que vai afetar o estado do tempo durante o dia de hoje, essencialmente nas regiões do sul e do centro, em termos de precipitação".

Para hoje, o IM prevê céu muito nublado no norte, aumentando de nebulosidade ao longo do dia, períodos de chuva ou aguaceiros nas regiões centro e sul e pequenas descidas de temperatura em todas as regiões.

Quanto a temperaturas máximas, o IM estima 11º para o Porto, 7º para Lisboa, 10º para Faro, 21º para o Funchal e 16º para Ponta Delgada.

In DN

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Fogões a lenha combatem frio abaixo de zero

por AMADEU ARAÚJO, V
Hoje


Termómetros vão continuar a baixar até amanhã. Vários distritos do Norte e Centro do País estão sob aviso amarelo

A venda de fogões a lenha e de salamandras "tem registado um aumento neste Inverno", asseguram os produtores destes tradicionais caloríferos, muito usados nas beiras. Objectos que vão fazer muita falta nos próximos dias, em que os termómetros vão continuar a descer em todo o País, esperando-se na próxima madrugada valores negativos em todo o interior.

"Este Inverno temos vendido mais fogões a lenha e salamandras", conta uma das responsáveis pela Metalúrgica do Eucalipto, em Povolide, Viseu. Cristina Rodrigues adianta que estes caloríferos, "que queimam tudo e consomem qualquer tipo de lenha, custam entre os 300 e os 500 euros". A responsável esclarece que se trata de equipamentos "com várias utilidades e que podem ser feitos à medida, pelo que tem havido muita procura", conclui.

Também na Joaninha, uma outra metalúrgica, em Mundão, se reconhece que "tem havido um incremento nas vendas". Jorge Magalhães, um dos "novos compradores", reconhece os benefícios. "Além de cozinhar e dar outro sabor aos pratos, aquece a água de uso doméstico e a casa." Jorge Magalhães, que "este Inverno" aderiu ao tradicional, salienta que "num dia gasta pouco mais que dez quilos de lenha".

Aquecimentos tradicionais bem-vindos nas Beiras, onde os termómetros devem voltar a descer, na próxima madrugada, a temperaturas negativas. A descida das temperaturas é explicada pelo Instituto de Meteorologia (IM) com a "acção de um anticiclone localizado nas Ilhas Britânicas, que transporta na sua circulação uma massa de ar continental, frio e seco".

De acordo com o IM, este anticiclone "dá origem a um vento de leste sobre o território do continente, que vem do interior do continente europeu". A influência deste anticiclone durará até amanhã e traduz-se "numa descida acentuada dos valores da temperatura mínima em todo o País", e em particular na região a norte.

A descida das temperaturas, para "valores muito baixos" levou o IM a colocar em aviso amarelo os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Faro regista o mesmo alerta, mas devido à chuva.

Até domingo, as temperaturas em Portugal continental vão oscilar entre máximas de 11 graus Celsius e mínimas de -3ºC.

Em Janeiro, segundo o IM, "os valores de temperatura assinalaram anomalias, relativamente aos valores médios de 1971-2000, de -1ºC na temperatura máxima e + 0,9ºC na temperatura mínima". Janeiro destacou-se pela queda de neve no Norte e Centro.

In DN

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Frio: Portugal poderá adoptar plano de contingência

por Lusa
Hoje


Portugal poderá adoptar em breve um plano de contingência contra o frio, que mata mais do que o calor, tal como dispõe desde 2004 para as altas temperaturas, revelou hoje um responsável da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o chefe da Divisão de Saúde Ambiental da DGS, Paulo Diegues, a criação de um plano de contingência contra o frio "poderá vir a ser equacionada", estando a mesma dependente dos recursos que são necessários.

Desde 2004 que Portugal tem um plano de contingência para as ondas de calor, depois de, entre 30 de Julho e 14 de gosto de 2003, o país ter estado sob o efeito de uma onda de calor que provocou 1953 mortes.

Este sistema pressupõe três níveis crescentes de alerta, a que corresponde um conjunto de medidas que visam minimizar os efeitos do calor.

Apesar do "frio matar mais do que o calor em Portugal", não existe ainda qualquer plano específico, mas antes "um conjunto de recomendações" que são disponibilizadas à população em geral, principalmente através da comunicação social.

A DGS está a acompanhar as notícias sobre a morte de idosos associada ao frio, embora este organismo do Ministério da Saúde não disponha de dados sobre o número de idosos que já perderam a vida devido às baixas temperaturas.

Só na segunda feira, quatro idosos morreram em Lisboa, um número anormalmente elevado e que se poderá explicar devido às baixas temperaturas, conforme admitiu uma fonte da PSP.

Paulo Diegues lembrou que as habitações portuguesas não estão adaptadas às baixas temperaturas e que esta poderá ser uma das razões para as mortes devido ao frio.

"As casas estão adaptadas a um clima temperado e não ao frio persistente", adiantou.

O especialista em saúde ambiental sublinhou que é muito difícil perceber quando é que se morre de frio ou se a morte se deveu a "factores de confundimento" e que normalmente acontecem nesta altura do ano, como a gripe.

In DN

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Ninguém conta mortes por frio

por ELISABETE SILVA e HELDER ROBALO
Hoje


Em Portugal não existem estudos ou planos de contingência sobre a mortalidade durante as baixas temperaturas.

Em Portugal há mais pessoas a morrer durante o Inverno do que nos meses de calor, mas não se sabe quantas pessoas morrem em consequência directa do frio, devido à falta de estudos sobre este tema, ao contrário do que acontece com as ondas de calor. No entanto, está a ser equacionada a adopção de um plano de contingência para o frio, idêntico ao existente desde 2004 para o calor. Que, contudo, só deve produzir resultados mais exactos daqui a uns anos.

A justificação para a carência de estudos é a de que no País há mais tempo quente, sendo o fenómeno de vagas de frio raro e de pouca duração. Paulo Diegues, chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral da Saúde (DGS), alertou para o facto de se verificarem mais mortes em época de frio, mas salientou que "há muitos factores que confundem as razões da mortalidade, como a gripe ou doenças crónicas".

Por exemplo, as recentes mortes de idosos verificadas em Lisboa não podem ser directamente relacionadas com o frio, como explicou ao DN José Pedro Pinto, da Santa Casa da Misericórdia: "Ninguém pode afirmar peremptoriamente que foi o frio que matou os idosos. Em Portugal não há mortes documentadas tendo como causa o frio."

Porém, Paulo Diegues confirmou que já foi encomendado o primeiro estudo sobre o impacte das vagas de frio e que poderá ser implementado um plano de contingência. "Actualmente, só existe para o tempo quente e que demorou uns sete anos até estar afinado. É um plano que engloba entidades como a Protecção Civil e, a nível local, as câmaras municipais."

Para Paulo Diegues faltam estruturas para que o controlo da mortalidade possa começar a ser feito em Portugal, sendo que a DGS acaba por limitar-se a difundir as habituais recomendações de cautela quando o frio se faz sentir com intensidade.

Nem nos hospitais são adoptadas medidas especiais. "Os hospitais geram as suas capacidades. Não há nenhum plano específico. Os profissionais de saúde estão preparados para as situações clínicas que possam surgir relacionadas com o frio", referiu Paulo Diegues. O mesmo acontece na Santa Casa da Misericórdia. "Nós temos uma relação diária com as pessoas, portanto não accionamos mecanismos especiais por causa do frio. Continuamos a realizar o nosso trabalho e claro que damos as recomendações necessárias", salientou José Pedro Pinto.

Com as baixas temperaturas a manterem-se, continua também a preocupação com os idosos e as crianças, mas igualmente com os sem-abrigo. Em Lisboa, a Câmara ainda não tinha equacionado abrir algumas estações de metro para receber quem necessita de um tecto, ao contrário do que sucede no Porto. Mas os sem-abrigo podem contar com a ajuda das organizações de solidariedade.

As casas em Portugal não estão preparadas para o frio. Um problema que tanto Paulo Diegues como José Pedro Pinto alertam, pois no País pensa-se mais no calor. E a verdade é que um estudo realizado por especialistas da Universidade de Dublin (Irlanda) conclui que Portugal é o país da União Europeia onde mais se morre por falta de isolamento das casas. Segundo a investigação, que analisou potenciais causas de morte no Inverno de 14 países, Portugal tem uma taxa de 28%, seguido por Espanha e Irlanda com 21%. O estudo refere que o facto destes países terem climas mais tem- perados faz com que a eficiência térmica nas habitações seja mais baixa.

In DN

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Alerta para chuva forte em Lisboa, Leiria e Setúbal

por LusaHoje


A Autoridade Nacional de Protecção Civil alertou hoje para um agravamento do estado do tempo no final do dia de hoje, com períodos de chuva forte, sobretudo nos distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria.

A protecção civil realça a possibilidade de cheias rápidas e inundações em meio urbano, bem como a formação de lençóis de água, e aconselha a limpeza de todos os sistemas de escoamento.

Todo o continente, à excepção do distrito de Évora, está em alerta amarelo, o terceiro de uma escala de quatro, segundo os alertas do Instituto de Meteorologia (IM).

O território da Madeira está em alerta vermelho, o máximo da escala de quatro e que corresponde a uma situação de risco extremo.

In DN