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 Casa do Douro

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MensagemAssunto: Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeSex Out 24, 2008 10:48 am

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Tomada de posse do novo presidente
Peso da Régua


Casa do Douro JaimeSilva_ma3

Jaime Silva recusa mais apoios à Casa do Douro

Ministro quer reforçar promoção do vinho
O ministro da Agricultura reiterou ontem, na Régua, que não haverá mais apoios financeiros à Casa do Douro. Pelo contrário, Jaime Silva considerou ser tempo de «exigir que os produtores e a instituição duriense dêem resposta e mostrem que são capazes de gerir bem os enormes apoios que tiveram».

Para o ministro, as eleições que se aproximam para a direcção da Casa do Douro devem constituir \\"um momento de reflexão e de assumir de responsabilidades\\".

Jaime Silva falava aos jornalistas na tomada de posse do novo presidente e vice-presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, respectivamente, Vilhena Pereira e Paulo Osório. Deixou claro que o Governo não vai intervir na Casa do Douro porque \\"já ajudou muito, avalizando uma dívida de mais de 80 milhões de euros e ainda não recuperou nada\\".

O ministro lembrou que a instituição duriense está em incumprimento com o consórcio bancário e que \\"são os contribuintes que estão a pagar anualmente, já vai em mais de 50 milhões de euros\\". \\"É preciso dizer aos agricultores que, com 50 milhões de euros, eu trago mais 300 milhões de Bruxelas, que poderíamos estar a aplicar de outra maneira\\", sublinhou, exortando os produtores, \\"aqueles que votam\\", a pensar \\"para onde estão a caminhar\\".

Da parte da nova direcção do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, Jaime Silva disse esperar uma gestão rigorosa das verbas financeiras - \\"a exemplo da seguida pela equipa anterior\\" - de modo a que o dinheiro \\"possa ser aplicado onde ele se reproduz, ou seja, no apoio à promoção e à exportação\\", frisou. Vilhena Pereira referiu como grande desafio reconquistar os representantes da produção para o conselho interprofissional do instituto.

\\"Vamos trabalhar no sentido de haver um entendimento. É nesse sentido que vamos trabalhar e que peço à produção e ao comércio que compreendam a situação actual e façam um esforço para bem do Douro\\", sublinhou.

Ilídia Pinto in DN, 2008-10-22
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MensagemAssunto: Eleições na Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeSeg Out 27, 2008 1:18 am

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Eleições para Casa do Douro
Douro


Casa do Douro Casadodouro_letras

Candidato Pedro Garcias pede intervenção do MP e Governo para reposição da legalidade

O candidato à direcção da Casa do Douro (CD), Pedro Garcias, apelou hoje ao Governo e ao Ministério Público para que destituam os órgãos sociais daquele organismo e nomeiem uma comissão administrativa que marque o mais rapidamente possível eleições.
O Conselho Regional de Viticultores da CD deveria ter reunido hoje para agendar as eleições do organismo duriense.

No entanto, o órgão não se chegou a reunir por falta de quórum, já que não compareceram metade dos 125 conselheiros como estipula o regulamento.
O jornalista e viticultor Pedro Garcias que anunciou a sua candidatura à direcção da CD em Agosto, criticou o adiamento da reunião e apelou a uma intervenção do Governo e do Ministério Público.

\"Apelo ao Governo e ao Ministério Público, que, em nome do interesse público, tomem em mãos este processo, destituam os órgãos sociais da CD e nomeiem uma comissão administrativa idónea para tomar conta da instituição e marcar o mais rapidamente possível eleições\", afirmou o candidato em comunicado enviado à Agência Lusa.
Pedro Garcias acrescentou ainda que os órgãos actuais da CD já terminaram o mandato no passado mês de Março.

MO, 2008-10-26
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MensagemAssunto: Casa do Douro quer pagar dívida com vinho   Casa do Douro Icon_minitimeDom Nov 09, 2008 11:05 pm

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Ronda 100 milhões de euros
Peso da Régua


Casa do Douro Casadodouro_letras

Casa do Douro quer pagar dívida com vinho

A Casa do Douro quer pagar com vinho uma dívida que ronda 100 milhões de euros. Intenção anunciada, ontem, pelo presidente da instituição, Manuel António Santos, no final da reunião do Conselho de Viticultores.

O dirigente explicou que \"chegou a altura de dizer basta\", que a Casa do Douro \"quer viver de cara levantada\", que se fartou de ser \"maltratada, vilipendiada e posta na sarjeta, todos os dias, pelos mais variados responsáveis deste país\". Vai daí, apresentou a proposta do pagamento da dívida com vinho aos 58 conselheiros que ontem foram à reunião, na Régua. E colheu simpatia: foi aprovada por unanimidade.

Manuel António Santos alega que \"não é justo\" que a Casa do Douro apareça diariamente na praça pública com o rótulo de \"incumpridora e caloteira\". E acusa \"aqueles que lhe chamam nomes\" - leia-se Governo - de serem os responsáveis de criarem as condições para \"tapar todas as fontes de receitas e financiamento\".

O dirigente assume que \"chegou o momento da verdade\". O Estado quer receber e ele até acha \"muito bem\". Mas não há dinheiro. E sem outra forma de poder liquidar a dívida, à banca e ao Estado, a solução terá de passar por \"pagar com vinho\". \"Os nossos vinhos têm preços tabelados, os negócios que temos feito com eles ultrapassam esses preços, o nosso stock supera claramente a dívida, logo…\"

Manuel António dá mesmo um exemplo comum: \"Se eu tiver um crédito à habitação e não conseguir pagar a casa o banco fica com ela, não é? No nosso caso temos os vinhos, alguns muito velhos, autênticas jóias e relíquias que qualquer coleccionador gostaria de ter\".

Aliás, refere que a venda de vinho em caso de incumprimento \"está prevista no contrato\" celebrado com o Governo, que deu o seu aval aos últimos empréstimos contraídos pela Casa do Douro, em 1997. \"Como não nos sentimos minimamente responsáveis por não poder pagar em dinheiro, pagamos com o que temos\", reitera Manuel António Santos que até já pensou na forma de viabilizar a operação: \"passar os vinhos para o Instituto do Vinho do Douro e Porto ou para quem o Governo entender\".

Mas a proposta não se fica por aqui. A Casa do Douro propõe ao Governo incluir no pagamento das dívidas \"a participação que possui na Real Companhia Velha\". Foi adquirida há anos por 48 milhões de euros, mas Manuel António Santos não precisou quando pode valer agora. \"Vale aquilo que for possível apurar em negociações directas com a Real Companhia ou outro parceiro qualquer\", frisou.

Mais: \"Em vez de nos andarem a, subrepticiamente, roubar o cadastro das vinhas, estamos disponíveis para o vender\". \"Queremos tudo às claras\", disse. Nas negociações, que Manuel António quer \"sérias\", admite incluir ainda alguns imóveis espalhados pela região demarcada, como um armazém em Foz-Tua e destilarias em Lamego e Favaios, entre outras localidades. \"O Estado deve considerar-se responsáveis por eles, pois obrigou-nos a retirar os excedentes de vinho e a destilá-los para introduzir a aguardente no Vinho do Porto\".

Ora, se o Governo aceitar as condições, o dirigente está seguro que a Casa do Douro \"deixará de ser caloteira\" e passará a assumir competências mais apropriadas como \"apoiar e defender os viticultores, e a viver com dignidade\". No dia em que a instituição tiver a folha limpa, \"será feita uma grande festa no Douro\", acrescentou.

Eduardo Pinto in JN, 2008-11-09
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MensagemAssunto: Candidato Pedro Garcias propõe Loja do Viticultor na sede da Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeTer Nov 18, 2008 12:37 am

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Eleições para a Casa do Douro
Peso da Régua


Candidato Pedro Garcias propõe Loja do Viticultor na sede da Casa do Douro

Pedro Garcias, candidato à direcção da Casa do Douro (CD), quer transformar a sede da instituição numa Loja do Viticultor para o tratamento de todos os assuntos relacionados com a vinha e o vinho sem sair do mesmo edifício.

Pedro Garcias, viticultor e jornalista natural de Alijó, apresentou hoje oficialmente a sua candidatura à direcção da CD, cujas eleições decorrem a 01 de Fevereiro.

O candidato encabeça o movimento \"Por uma Nova Vida para a Casa do Douro\", que, segundo salientou \"é económica e politicamente independente\".

Uma das propostas reveladas por Garcias passa pela transformação da sede do organismo, localizada no centro da cidade do Peso da Régua, numa Loja do Viticultor, com modelo semelhante à Loja do Cidadão, dirigida aos produtores duriense.

A ideia passa por juntar no mesmo edifício os serviços do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Centro de Estudos Vitivinícolas.

\"É uma forma de facilitar a vida ao agricultor e ao mesmo tempo obter receitas porque os espaços seriam alugados\", salientou.

A prioridade desta equipa será, segundo o candidato, precisamente o \"saneamento financeiro\" do organismo duriense, que actualmente possui uma dívida \"superior aos 100 milhões de euros\" ao Estado e à banca.

\"É uma dívida colossal\", frisou.

Para ultrapassar a asfixia financeira da instituição, Pedro Garcias defende \"acordos de regime\" com o Estado, IVDP e adegas.

Uma das ideias é, por exemplo, refrescar os vinhos da CD e ir colocando-os faseadamente no mercado aproveitando os vinhos novas das adegas.

\"Seriam acordos de 20 ou 30 anos porque uma dívida desta dimensão e cerca de 10 milhões de litros de vinho não se paga ou vendem em poucos dias\", referiu.

Se for eleito, o candidato quer ainda alienar da participação da CD na Real Companhia Velha (RCV), designadamente os 40 por cento adquiridos no início da década de 90.

Pedro Garcias salientou a importância \"histórica\" do cadastro da CD, e refere que o organismo tem que \"conseguir negociar\" uma prestação de serviços pagos pelo IVDP.

Para gerar mais receitas para a instituição representativa dos viticultores durienses, Garcias avança com novos serviços que a CD pode realizar como a elaboração de projectos para a reestruturação das vinhas ou para a candidatura aos apoios agro-ambientais.

\"Temos que reforçar a confiança na CD. A partir desse momento as pessoas e os credores estão dispostos a negociar\", sublinhou.

António Gouveia, antigo presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, encabeça a lista de Garcias para o Conselho Regional de Viticultores e o antigo governador civil de Vila Real, o socialista Artur Vaz, foi convidado para a Comissão de Fiscalização.

O jornalista conta ainda com o apoio de autarcas como o presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo (PS), ou António Lima Costa (PSD), presidente da Câmara de São João da Pesqueira.

O ainda presidente da CD, Manuel António Santos, eleito pela primeira vez em 1999, já disse que vai tomar uma decisão sobre a sua recandidatura \"em breve\".


Lusa, 2008-11-17
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MensagemAssunto: Pedro Garcias defende uma «Nova Vida para a Casa do Douro»   Casa do Douro Icon_minitimeQui Nov 20, 2008 3:05 pm

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Eleições para a Casa do Douro
Peso da Régua


Pedro Garcias defende uma «Nova Vida para a Casa do Douro»

Profissionalismo, organização, transparência, legalidade, coragem, emoção e paixão foram das palavras mais ouvidas durante o encontro/debate que o, e para já único, candidato à presidência da Casa do Douro (CD), o jornalista e agricultor Pedro Garcias, organizou, no último sábado, dia 15, na Régua, para apresentar em traços gerais o que preconiza para tentar resolver os graves problemas que a instituição enfrenta, bem como apresentar alguns do nomes que o irão acompanhar neste projecto.

O candidato pretende alterar o paradigma de funcionamento da CD, que passa pela transição para uma associação de apoio técnico e especializado, junto dos agricultores, apoio mutualista e até pela criação de seguros de saúde para os lavradores e as suas famílias.
Pedro Garcias quer transformar a sede da instituição numa Loja da Lavoura onde os viticultores poderão tratar todos os assuntos relacionados com a vinha e o vinho e acabar com o actual calvário burocrático. A ideia passa por juntar no mesmo edifício os serviços do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Centro de Estudos Vitivinícolas. Segundo o candidato, esta ideia visa “facilitar a vida ao agricultor e, ao mesmo tempo, obter receitas com o aluguer dos espaços da CD onde ficariam instalados esses serviços.

Contudo, a prioridade imediata terá, forçosamente, que passar pelo “saneamento financeiro do organismo duriense, cujas dívidas ascendem a mais 100 milhões de euros”, advoga. Para ultrapassar a asfixia financeira da instituição, Pedro Garcias defende \"acordos de regime\" com o Estado, IVDP, exportadores e adegas. \"Temos que restaurar a confiança na CD. A partir desse momento as pessoas e os credores estarão dispostos a negociar\", sublinhou.

Avançou também a ideia de refrescar os vinhos da CD, aproveitando os vinhos novos das adegas, de modo a colocá-los faseadamente no mercado, sempre no âmbito do tal acordo de regime. Garcias defende “acordos de longa duração, 20 ou 30 anos”, porque explica, “uma dívida desta dimensão e mais de 8 milhões de litros de vinho não se paga e vendem de um dia para o outro\".

O candidato defende, ainda, a necessidade de alienar da participação da CD na Real Companhia Velha (RCV), adquirida no início da década de 90, um activo que “não rende absolutamente nada à Casa do Douro”. “A Casa do Douro tem que deixar o négócio dos vinhos para os produtores, as cooperativas e os exportadores e centrar-se na defesa e no apoio aos viticultores, lutando por melhores preços para as uvas e o vinho”, defendeu.

Pedro Garcias lembrou também a importância \"histórica\" do cadastro da CD, defendendo que a prioridade será garantir que a Casa do Douro continue a trabalhar na sua actualização e melhoramento, através de um acordo de prestação de serviços com o IVDP. “Em nome do interesse público, é importante que a Casa do Douro continue a colaborar na elaboração do cadastro. Para fazer um cadastro novo, o IVDP iria precisar de vários anos de trabalho e de investir uma verba colossal, quando, com a ajuda da Casa do Douro, o pode fazer em menos tempo e gastando muito menos dinheiro”, disse.

Para gerar mais receitas para a instituição que representa cerca de 40 mil viticultores durienses, Pedro Garcias advoga que a CD deve efectuar diversos tipo de serviços, como, por exemplo, a elaboração de projectos para a reestruturação das vinhas e de candidaturas às medidas agro-ambientais e a realização de análises de solo.

O candidato, se for eleito, pretende lutar pelo fecho da região demarcada à entrada de direitos de fora da região para plantação de vinhas novas. “É absolutamente crucial evitar os excedentes de produção e tornar a região mais exclusiva, para fazer aumentar a procura”. “Apostando na qualidade em vez da quantidade, o preço das uvas e do vinho subirá e, como sequência, também o valor da terra aumentará”, defende.

Pedro Garcias, que encabeça o movimento \"Por uma Nova Vida para a Casa do Douro\", faz questão de frisar que a sua candidatura \"é económica e politicamente independente\". Para as eleições que se realizarão dia 1 de Fevereiro, António Gouveia, antigo presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa (PSD), encabeça a lista para o Conselho Regional de Viticultores, juntamente com Maria do Céu Esteves, uma militante histórica do PS que foi deputada na Assembleia Constituinte e trabalhou na UNESCO.

O jornalista/agricultor conta ainda com o apoio de várias adegas cooperativas e de autarcas, como o presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo (PS), e António Lima Costa (PSD), presidente da Câmara de São João da Pesqueira.


, 2008-11-20
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MensagemAssunto: Pedro Garcias quer alterar o funcionamento da Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeDom Nov 23, 2008 5:40 pm

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Candidatura do jornalista e agricultor
Peso da Régua


Casa do Douro Pedro_garcias

Pedro Garcias quer alterar o funcionamento da Casa do Douro


Alterar o «paradigma de funcionamento da Casa do Douro», transformando a instituição numa «associação de apoio técnico e especializado para os agricultores», ou a transformação da sede da instituição numa loja da lavoura, um local onde os agricultores poderão tratar de vários assuntos ligados à actividade, para «acabar com o actual calvário burocrático», são apenas duas das propostas do, para já, único candidato assumido à Casa do Douro.

O jornalista e agricultor Pedro Garcias oficializou a sua candidatura à Casa do Douro, no passado sábado. O até agora único candidato assumido à presidência desta instituição duriense tem bem assente o que quer fazer para melhorar a situação económica da instituição, que deve cerca de 100 milhões de euros.

O candidato justificou a sua candidatura com a si-tuação da Casa do Douro, que é “tão grave, que já não há confiança, ninguém acredita na Casa do Douro, toda a gente vê a instituição como um ser moribundo”. Pedro Garcias quer fazer a diferença numa região em que “toda a gente critica, mas que poucos avançam” e, por isso, sente uma “obrigação ética e cívica de intervir”, até porque, como jornalista, passou “anos” a criticar a gestão da Casa do Douro.

Quanto às suas propostas para a Casa do Douro, Pedro Garcias avançou já com algumas propostas, como a de “alterar o paradigma de funcionamento da Casa do Douro”, como seja transformar esta instituição numa “associação de apoio técnico e especializado para os agricultores”, ou a transformação da sede da instituição numa loja da lavoura, um local onde os agricultores poderão tratar de vários assuntos ligados à actividade para “acabar com o actual calvário burocrático”.

A ideia passa por juntar no mesmo edifício os serviços do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Centro de Estudos Vitivinícolas. Segundo o candidato, esta ideia visa “facilitar a vida ao agricultor e, ao mesmo tempo, obter receitas com o aluguer dos espaços da CD onde ficariam instalados esses serviços.

Mas o problema imediato da instituição passa pela dívida, que ascende a mais de cem milhões de euros, um problema que o candidato acredita que pode ser resolvido através de “acordos de regime”, com o Estado, o IVDP, exportadores e adegas, negociando as dívidas e dando mais credibilidade à Casa do Douro. Outra das soluções preconizada por Pedro Garcias passa por colocar alguns dos vinhos da CD à venda, “de forma faseada”, e ainda por “alienar algum do património”, como a participação da CD na Real Companhia Velha. As eleições da Casa do Douro realizam-se no dia 1 de Fevereiro do próximo ano.


Sónia Domingues, Semanário Transmontano, 2008-11-23
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MensagemAssunto: Pedro Garcias desiste eleições Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeQua Dez 03, 2008 5:50 pm

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Capítulo encerrado
Peso da Régua


Pedro Garcias desiste eleições Casa do Douro

O único candidato assumido à direcção da Casa do Douro, informou ontem em comunicado que desistiu da pretensão de concorrer as eleições marcadas para Fevereiro.

Pedro Garcias, jornalista e viticultor, que tinha apresentado a sua candidatura no passado dia 15 de Novembro, ontem em comunicado, informou que abandona a corrida eleitoral.

Na nota às redacções, Pedro Garcias diz que “não me candidato à direcção da Casa do Douro, nem ao Conselho Regional de Vitivinicultores.” Acrescentando que “de hoje em diante, a Casa do Douro é um capítulo encerrado na minha vida”.

Pedro Garcias neste comunicado lança duras criticas à direcção liderada por Manuel António Santos, afirmando que a actual direcção está a cumprir o quinto mandato quando o regulamento da instituição apenas estipula quatro, acrescentando que “como se não bastasse ter ganho um ano de salários indevidos, insiste em usar os meios da Casa do Douro em nome de um projecto de poder pessoal” numa clara alusão às reuniões que a actual direcção está a manter com os viticultores em toda a região Demarcada do Douro. Aliás foi após uma dessas reuniões que Pedro Garcias tomou a iniciativa que terminar com a sua pretensão de se candidatar à Casa do Douro.

No passado domingo em Vila Nova de Foz Côa Pedro Garcias ouviu o presidente da Casa do Douro referir que a instituição se “encontra numa excelente situação financeira, com vinhos suficientes para pagar a divida” de cerca de 100 milhões de euros, tendo ainda referido que o vencedor das eleições de Fevereiro vai encontrar “uma casa arrumada e com futuro risonho.” Pedro Garcias diz que esta reunião em Foz Côa é amostra do “que vão ser as próximas semanas no Douro.

Mostrou-me que até ao dia das eleições vai valer tudo”, referindo ainda que se recusa a entrar em jogo “sem princípios.
Manuel António Santos presidente da Casa do Douro diz “lamentar” esta atitude de Garcias.

Espigueiro/UFM, 2008-12-03
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MensagemAssunto: Casa do Douro quis pagar dívida com acções   Casa do Douro Icon_minitimeQua Dez 10, 2008 3:24 pm

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Sete milhões de euros
Peso da Régua


Casa do Douro quis pagar dívida com acções

«Com vista ao acerto de contas com a RCV fizemos uma proposta de pagarmos a dívida com 600 mil acções», afirmou Manuel António Santos, presidente da CD em Alijó, no decorrer de uma reunião com vitivinicultores durienses.

O dirigente referiu existência de «um acordo feito pelo patriarca da RCV que receberia as acções ao preço de custo, designadamente 12 euro, pelo que o valor do negócio andará à volta dos «sete milhões e 200 mil euros», O dirigente referiu que as negociações estão a prosseguir com a RCV, com conhecimento dos ministérios da Agricultura e Finanças.

Todas as condições e valor final das negociações terão de passar pelo Conselho Regional de Vitivinicultores da CD e serem aprovados por maioria qualificada de dois terços. As verbas serão distribuídas na proporção de 85 por cento para o Estado e 15 por cento para o CD, de acordo com os termos da declaração unilateral entregue em 2005 pela CD.

«Esta solução com a RCV não exclui a procura de outras vias para resolver este dossier, com a alienação do todo ou parte da participação dos 40 por cento da CD na RCV«, salientou o responsável.

Manuel António Santos. O presidente da Casa do Douro negoceia com a administração da RCV

PJ, 2008-12-09
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MensagemAssunto: Casa do Douro-Clarificar o estatuto da instituição   Casa do Douro Icon_minitimeQua Dez 10, 2008 3:34 pm

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Clarificar o estatuto da instituição
Peso da Régua


Casa do Douro Casadodouro_letras

Petição ainda não conseguiu objectivo das 4000 assinaturas

A petição que a direcção da Casa do Douro quer apresentar na Assembleia da República para clarificar o estatuto da instituição ainda não conseguiu reunir as 4000 assinaturas previstas.

Isto apesar nos últimos três fins-de-semana ter realizado 15 reuniões em outros tantos concelhos da Região Demarcada.

\"Não é um processo fácil, mas está a ser feito com cautela e transparência\", notou, ontem, em Alijó, o presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos. Acredita, no entanto, que o movimento vai alargar-se nos próximos dias. Conta que os viticultores presentes nas reuniões \"serão mensageiros junto dos vizinhos\" o que permitirá aumentar o número de assinaturas.

Pretende-se com esta petição ver clarificado estatuto da Casa do Douro. \"Não vale a pena continuar como até aqui\", frisa Manuel António Santos, queixando-se que a instituição \"não tem fontes de receita\". Associação pública ou privada? Se for pública, a direcção quer apenas que \"tenha dignidade e meios para obter receitas\". Se for privada, o dirigente diz \"não ter medo do futuro da Casa do Douro\", perspectivando apenas um problema relacionado com a \"filiação\".

Manuel António Santos vai anunciar, em breve, por carta, aos viticultores da região, as motivações da sua recandidatura ao cargo. As eleições estão marcadas para 1 de Fevereiro de 2009.

No conjunto de reuniões ontem concluído, o dirigente anunciou ainda que quer organizar debates com antigos dirigentes e candidatos derrotados da instituição, deputados dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu, bem como personalidades de diversos sectores ligadas à região, para discutir o futuro da Casa do Douro.


Eduardo Pinto in JN, 2008-12-10
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MensagemAssunto: Futuro do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeQua Dez 10, 2008 3:55 pm

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Futuro do Douro
Peso da Régua


Direcção quer promover debate sobre o futuro do Douro no início do ano

A direcção da Casa do Douro (CD) promove no início do ano um debate sobre o futuro do Douro, para o qual vai convidar os deputados, sociólogos, candidatos e dirigentes do organismo duriense e a Associação de Empresas.

O anúncio foi feito hoje, em Alijó, pelo presidente da CD, Manuel António Santos, no decorrer de uma reunião com viticultores com vista à recolha de assinaturas para levar a Assembleia da República a clarificar qual o estatuto da instituição representativa de 40 mil viticultores.

O responsável quer reunir no debate \"Casa do Douro: Que Douro queremos no Futuro?\" todos os actuais e antigos deputados eleitos pelos quatro distritos com área na Região Demarcada do Douro (RDD), sociólogos, antigos dirigentes do organismo e candidatos à direcção que foram a votos e até membros da Associação de Empresas.

\"Vou convidar toda a gente a vir dizer o que quer da CD. Queremos que a CD sirva e seja um elemento positivo para o sector vitivinícola\", salientou.

Manuel António Santos referiu que os convites são ser feitos em breve e que o debate poderá ocorrer já no início do próximo ano.

A direcção da CD termina hoje um conjunto de 15 reuniões pelos concelhos da RDD que tiveram como objectivo recolher assinaturas para levar o Parlamento a clarificar o estatuto da CD que, de acordo com a reforma institucional de 2003, mantém \"a sua natureza pública\" com inscrição obrigatória dos viticultores.

No final dos encontros não foi possível recolher as quatro mil assinaturas, pelo que a CD vai prosseguir com a recolha na região.

\"Achamos que é o momento para se definir o que a CD vai ser no futuro, uma associação pública ou privada. O que o Governo quer, o que quer fazer dos seus vinhos e do seu património\", salientou.

Se o organismo continuar como associação pública, o dirigente afirma que o Estado \"tem que lhe dar condições de sobrevivência\".

\"Se pública, eu terei muito gosto em que a CD seja auditada e fiscalizada permanentemente. Mas para sermos uma associação pública temos que ter receitas, pois só isso é que nos permite pagar aos trabalhadores e ter uma vida com o mínimo de dignidade\", frisou.

Sublinhou ainda que, o Estado e Banca sabiam, quando os acordos foram assinados em 1997, que a CD só poderia pagar a sua dívida se vendesse vinho.

O organismo foi proibido de escoar os vinhos da produção e de proceder à venda directa de vinhos.

\"Não é justo que nos maltratem, que nos insultem na praça pública, porque nós só não pagamos porque não podemos, não temos receitas e não temos meios de angariar essas receitas\", frisou.

Mas, Manuel António Santos, diz que \"também não tem medo do futuro se a instituição passar a ter uma actividade pura e simplesmente privada\".

Neste caso, a grande questão que se coloca é a filiação, que deixa de ser obrigatória e poderão surgir outras organizações no Douro.

\"Em 2003, chegamos a um entendimento quase total com a associação de empresas de que, para se representar a produção, tem que se ter inscritos 20 por cento ou mais dos viticultores. Nós somos 40 mil, ou seja, poderá haver espaço para quatro organizações\", explicou.

Manuel António diz que, por duas vezes este ano, solicitou ao Ministério da Agricultura, tutelado por Jaime Silva, que se pronunciasse sobre esta questão, mas como nunca houve resposta, a CD decidiu recorrer ao Parlamento.

Depois de as assinaturas darem entrada na AR, a questão baixa à Comissão de Economia e Finanças, onde está inserida a Agricultura, havendo depois um período de 30 dias ser debatida em plenário.

Mesmo que a questão esteja em debate na AR, o dirigente referiu que as eleições para a direcção da CD, marcadas para 01 de Fevereiro, vão ser efectuadas.

\"Se, em virtude, do novo processo de reforma institucional da região tiver que haver novamente eleições na CD, eu não me oporei a nada disso\", frisou.

O responsável defende que \"é tempo de se definir\" se a CD vai continuar com delegações ou sem delegações, se será transformada em associação socioprofissional, ou ajudar os agricultores na elaboração das candidaturas aos programas Vitis.

\"Agora nem formação podemos dar aos vitivinicultores porque as acções que as Finanças nos colocam são sistemáticas\", frisou.

No entanto esclareceu que, \"em dez anos de acções das Finanças contra a CD, as Finanças não ganharam uma\".

Depois de Pedro Garcias ter desistido da candidatura à direcção da CD, ainda não existe nenhum candidatados assumido.

Manuel António Santos poderá anunciar a sua recandidatura na próxima semana, em carta a enviar aos vitivinicultores durienses.


Lusa, 2008-12-10
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MensagemAssunto: Trabalhadores IVDP requisitados Casa Douro vão para Mobilidade   Casa do Douro Icon_minitimeQui Dez 25, 2008 11:28 am

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Apanhou os trabalhadores de surpresa
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Trabalhadores IVDP requisitados Casa Douro vão para Mobilidade

Alguns dos trabalhadores que passaram há cinco anos da Casa do Douro para o quadro do IVDP estão a ser informados que a partir de 31 deste mês vão passar ao quadro de Mobilidade Especial do Ministério da Agricultura.

Uma situação que apanha de surpresa homens com mais de 35 anos de trabalho. É o caso de Francisco Arnaldo, que em Fevereiro de 2004 foi requisitado pelo Instituto Vinho do Douro e Porto à Casa do Douro. É com mágoa que este trabalhador vive a época natalícia que atravessamos.

Com 53 anos de idade e 36 de serviço, Francisco Arnaldo não sabe como vão ser os seus dias e o seu salário, até atingir a reforma. Este funcionário que dedicou grande parte da sua vida profissional à Casa do Douro, espera que os restantes colegas não tenham a mesma prenda de Natal que o IVDP lhe ofereceu.

A partir de 1 Janeiro três dos funcionários do IVDP, provenientes da Casa do Douro, passam assim ao quadro de Mobilidade Especial do Ministério da Agricultura, mas para além destes, que já ouviram de forma fria que a partir de Janeiro vão “descansar forçosamente”, circulam informações que 17 a 20 funcionários do IVDP, não só da delegação da Régua como também da sede no Porto, estão na eminência de engrossar o quadro de Mobilidade Especial.
A UFM tentou ouvir o presidente do IVDP Luciano Vilhena Pereira, mas sem sucesso. Apesar das garantias dadas pelo seu gabinete de que poderíamos entrevistar o responsável máximo do IVDP, ainda não foi manifestada qualquer vontade de Vilhena Pereira em falar sobre este assunto.

José Abraão do SINTAP Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública não tem ainda qualquer informação sobre a decisão do IVDP, e aguarda por uma explicação por parte de Vilhena Pereira, até porque segundo o sindicato “não se compreende” esta conjuntura, porque a reestruturação do IVDP tem actualmente mais competências, necessitando assim de funcionários. José Abraão espera que não haja “habilidades” em torno dos lugares, ou seja que os postos de trabalho não dêem origem a novos contratos.
O sindicato não entende porque razão os trabalhadores vão passar ao quadro de Mobilidade Especial do Ministério da Agricultura, aguardando por explicações por parte da Direcção do IVDP.

Espigueiro/UFM, 2008-12-24
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MensagemAssunto: Casa do Douro paga dívida com vinhos   Casa do Douro Icon_minitimeQua Jan 21, 2009 11:13 pm

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Petição de 4000 agricultores
Peso da Régua


Casa do Douro Casadodouro_letras

Casa do Douro paga dívida com vinhos

«O Ministério das Finanças aceita que paguemos a dívida da Casa do Douro com vinhos», revelou o presidente da instituição, Manuel António Santos, com base numa carta daquele Ministério recebida na última sexta-feira.

Em causa estão dívidas que rondam os 100 milhões de euros, avalizadas pelo Governo. Sem fontes de receitas que garantam ao organismo duriense a liquidez necessária para pagar o que deve, Manuel António Santos não vê outra saída senão pagar com vinhos. Reafirma, de resto, que \"o stock supera claramente o valor da dívida\".

O dirigente salienta que na missiva, que lhe chegou às mãos na última sexta-feira, está expresso que o Ministério das Finanças acolhe a proposta aprovada por unanimidade pelo Conselho de Vitivinicultores da Casa do Douro, em Novembro do ano passado, faltando definir os moldes em que o processo se vai desenrolar.

\"Espero que a negociação dê bons resultados\", observa Manuel António Santos, enquanto reafirma que os próximos tempos têm de ser de \"clarificação\". \"A Casa do Douro não pode continuar na situação em que viveu até agora e parece-me que o Governo está na mesma onda, o que muito nos satisfaz\", acrescenta.

Para já, a forma mais provável de viabilizar a operação poderá passar por transferir vinhos da Casa do Douro para a posse do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.

Esta vontade de Manuel António Santos de querer a Casa do Douro a viver de \"cara levantada\" surge associada a uma outra: \"Clarificar de uma vez por todas o seu estatuto\". Associação pública ou privada? \"Se for pública tem de ter funções desse âmbito e receitas, se for privada temos de discutir qual vai ser o futuro\", precisa. Para o efeito, foi elaborada uma petição que poderá ser apresentada, ainda esta semana, na Assembleia da República e que foi assinada por quatro mil agricultores.

Porém, a petição não será debatida antes das eleições da Casa do Douro marcadas para 1 de Fevereiro. Manuel António Santos já tem listas para o Conselho de Vitivinicultores em 16 de 17 municípios da Região Demarcada do Douro. Explica que em Freixo de Espada à Cinta há uma lista única liderada pelo presidente da Adega Cooperativa e que se apresenta como independente.

Nos restantes municípios, \"os candidatos afectos à Lista A comprometeram-se a votar nos nomes que eu vier a apresentar para os órgãos sociais\", garantiu.

Eduardo Pinto in JN, 2009-01-20
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MensagemAssunto: Grupo de viticultores na corrida à Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeSeg Jan 26, 2009 6:05 pm

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Movimento «Pró-Douro»
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Grupo de viticultores na corrida à Casa do Douro

Há mais uma lista a concorrer às eleições da Casa do Douro, que se realizam no próximo dia 1 de Fevereiro. Chama-se Movimento «Pró-Douro» e não tem um rosto que sobressaia à cabeça. Apenas um objectivo: a mudança.

Constituído por viticultores, dirigentes de cooperativas e associações da Região Demarcada do Douro, o Movimento começou a ser desenhado depois do primeiro candidato assumido, o jornalista e viticultor Pedro Garcias, ter desistido da corrida, no início de Dezembro do ano passado.

Um dos elementos que o integram, Mário Joaquim Abreu Lima, explicou, ao JN, que na génese desta decisão esteve a «consciência do mal-estar motivado pelos problemas de que enfermam a região e a Casa do Douro», mas, também, «a ausência de uma lista alternativa» que é liderada pelo actual presidente do organismo, Manuel António Santos.

Ou seja, não tivesse Pedro Garcias desistido, esta solução dificilmente surgiria. De resto, o JN sabe que, ainda com o jornalista a construir as suas listas, houve reuniões na região para se tentar encontrar uma alternativa a Manuel António Santos. Em vão.

Para já, o Movimento «Pró- -Douro» está empenhado em conseguir que a região «responda à alternativa que lhe é oferecida», mas acolherá com «igual alegria» o resultado que lhe quiser dar. Se vencer vai querer ver clarificado o estatuto da Casa do Douro e o processo de pagamento das dívidas do organismo, bem como espera poder contribuir para se repensar o seu futuro. «Não podemos deixar passar mais tempo. Não devemos criticar apenas, temos de dar a cara e apresentar alternativas», sublinhou Abreu Lima.

Aquele viticultor, que já foi vice-presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, assegura que o Movimento \\"Pró-Douro\\" conseguiu estar representado nas listas concorrentes ao Conselho de Vitivinicultores em todos os 17 concelhos da região, excepto em Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Flor. \\"Não apresentámos listas porque os candidatos existentes espelhavam a confiança do Movimento, pelo que não valia a pena entrar em conflito\\", explicou.

O problema mais complicado verificou-se no concelho do Peso da Régua, onde a lista do \\"Pró- -Douro\\" não foi aceite pelo Conselho Eleitoral \\"por questões de ordem formal\\" relacionadas com algumas \\"irregularidades\\" na constituição da lista. O facto desagradou aos promotores, que consideram \\"confrangedor\\" o regulamento eleitoral, não obstante terem de o acatar, pois \\"é o que existe\\". As listas foram apresentadas dentro do tempo legal, até 12 de Fevereiro, embora decorra até hoje um período de validação dos elementos que as integram, nomeadamente para conferir se são viticultores e se têm as cotas em dia, entre outros requisitos.

Eduardo Pinto in JN, 2009-01-26
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MensagemAssunto: Avidouro   Casa do Douro Icon_minitimeTer Jan 27, 2009 4:26 pm

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Avidouro também vai concorrer
Peso da Régua


Já há três na corrida à Casa do Douro

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro) também vai concorrer às eleições para a Casa do Douro, que se realizam no próximo domingo. Depois da lista A, afecta ao actual presidente, Manuel António Santos, e da que resulta do Movimento Pró-Douro, de Mário Abreu Lima, foi a vez daquela associação filiada da Confederação Nacional de Agricultura, se revelar, esta segunda-feira, em Vila Real.

A Avidouro conseguiu formar listas em seis dos 17 concelhos da região: Alijó, Armamar, Mesão Frio, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. O dirigente da associação, Armando Carvalho, revelou que o principal objectivo é \"estarem representados no Conselho de Vitivinicultores da Casa do Douro\". No domingo serão eleitos 75 dos 125 membros daquele órgão que, a seguir, escolherão a direcção e os restantes corpos sociais. Armando Carvalho justifica que é preciso dar à Casa do Douro \"uma nova vida e uma nova equipa\", capaz de poder \"responder aos desafios que se colocam pela frente\". Um deles é \"soltar-se das dívidas e das amarras dos credores\" e depois \"valorizar a excelência dos vinhos da região\", afirmando-se como um \"esteio\" da produção.

A negociação do estatuto da Casa do Douro (associação pública ou privada) com o Governo é uma das propostas, bem como a renegociação dos protocolos que hoje são \"focos de discórdia entre a actual direcção e o Governo\".

Para tratar de todos dossiês sem resolução à vista, defende um \"plano de salvação da Casa do Douro\". Um desses dossiês é a participação na Real Companhia Velha que até pode \"necessitar de um referendo\" para se apurar o que mais interessa aos lavradores.

Eduardo Pinto in JN, 2009-01-27
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MensagemAssunto: Salários em atraso na Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeQui Jan 29, 2009 4:07 pm

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A história repete-se
Douro


Salários em atraso na Casa do Douro

A história repete-se. Cerca de 80 trabalhadores do quadro privado da Casa do Douro têm salários em atraso. Ainda não receberam os vencimentos dos meses de Novembro e Dezembro de 2008, e não têm garantias de lhes ser pago o mês de Janeiro. \"A única coisa que nos pagaram foi o subsídio de Natal\", revelou ao JN um dos funcionários, sob anonimato.

\"Enfrentamos muitas dificuldades. Já tenho prestações bancárias em atraso e estou a pagar juros de mora sem necessidade\", lamentou, acrescentando que há situações \"dramáticas\". \"Com esta crise nacional, até recebendo a tempo e horas é complicado, quanto mais com ordenados em atraso\", frisou.

Salientou ainda que a direcção da Casa do Douro foi alertada para o drama em que vivem, mas \"ainda não conseguiu resolver o problema\", uma vez que, segundo disse, a intenção da direcção era recorrer ao crédito bancário, mas não teve sucesso. Apesar das várias tentativas, não foi possível obter em tempo útil um esclarecimento do presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos.

Os 35 trabalhadores da instituição afectos ao Ministério da Agricultura têm os vencimentos em dia.


Eduardo Pinto in JN, 2009-01-28
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MensagemAssunto: Governo já notificou Casa do Douro para pagar dívida de 48 M   Casa do Douro Icon_minitimeQui Jan 29, 2009 4:14 pm

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Passo seguinte a execução fiscal
Douro


Governo já notificou Casa do Douro para pagar dívida de 48 ME

O governo, através do Ministério das Finanças, já avisou a Casa do Douro da necessidade de pagar a dívida de 48 milhões de euros ao Estado, sendo o passo seguinte a execução fiscal.

O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, ouvido na comissão parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, referiu que \"a Casa do Douro já foi notificada para pagar 48 milhões de euros de dívida, após o que o Estado recorre ao pagamento coercivo\".

Estão em causa mais de 80 milhões de euros, acrescentou.

\"O Estado avalizou, o que devia ter permitido à Casa do Douro dar um salto\" e reestruturar-se, mas \"passaram os anos e o Estado foi pagando dívidas porque era avalista\" sem, no entanto haver qualquer alteração, explicou Jaime Silva.

O ministro defendeu que \"deve haver uma real representatividade da produção\" no Douro e que a Casa do Douro deve ser um parceiro para haver equilíbrio de forças na região.

O governo tem um programa para o Douro que passa pela reestruturação de adegas cooperativas sem as quais as pequenas unidades de produção de vinho \"ficam entregues a si próprias face às grandes casas\", disse.

E o Proder (programa de desenvolvimeto rural) tem verbas para apoiar as concentrações de adegas, a comercialização e a exportação, acrescentou Jaime Silva.


Lusa, 2009-01-28
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MensagemAssunto: Eleições adiadas para 1 de Março   Casa do Douro Icon_minitimeSáb Jan 31, 2009 8:26 pm

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Adiadas para 1 de Março
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Eleições adiadas para Conselho Viticultores Casa do Douro

Adiadas para 1 de Março as eleições para o Conselho Regional de Viticultores da Casa do Douro.

Afinal no próximo domingo os viticultores não vão eleger o novo Conselho Regional da Casa do Douro. As eleições foram adiadas para 1 de Março, precisamente um ano e um mês depois do mandato de Manuel António Santos, presidente da Casa do Douro ter acabado.

Uma alteração decidida durante a reunião de ontem do Conselho Regional de Viticultores, depois da Comissão Eleitoral ter proposto o adiamento perante a falta da constituição de 80 mesas eleitorais das 172 necessárias. Miguel Videira Monteiro presidente do Conselho Regional de Viticultores explicou à UFM a decisão. Uma decisão que contou com 10 abstenções.

AVIDOURO Associação dos Viticultores Independentes do Douro, que apresenta seis listas a este sufrágio, vê este adiamento como a sequência de uma das competências do Conselho Regional, mas agora defende que “é necessário encontrar os responsáveis por esta situação,” como salienta Armando Carvalho. Este dirigente da AVIDOURO diz que “dá a impressão que não houve vontade dos responsáveis em elaborar a tempo e horas todo o processo.”

O adiamento das eleições não vai significar novo calendário de entrega das listas, mas vai dar tempo para que os candidatos a este órgão da Casa do Douro possam continuar no entanto a dar a conhecer as suas ideias.

Espigueiro/UFM, 2009-01-30
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MensagemAssunto: IVDP avalia vinhos da Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeSeg Fev 09, 2009 6:04 pm

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Relacionamento de «tensão»
Douro


IVDP avalia vinhos da Casa do Douro

Luciano Vilhena Pereira diz desconhecer se o produto é para pagar a dívida daquele organismo, com o qual assume ter um relacionamento de \"tensão\", embora acredite que possa haver uma mudança com as eleições

Luciano Vilhena Pereira, 62 anos, é presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto há cerca de quatro meses. Pretendia a Produção plenamente representada no Conselho Interprofissional, mas ainda não conseguiu.

Lamenta a relação de \"tensão\" entre o Instituto que dirige e a Casa do Douro e hoje mesmo vai começar a avaliar os vinhos com que o organismo que representa 40 mil agricultores pretende pagar ao Estado uma dívida de 100 milhões de euros.

Até que ponto a actual crise vai afectar os vinhos do Douro e Porto?

Todas as crises podem afectar o comércio. Aliás, a comercialização de vinho do Porto já caiu 5%, em 2008. Para este ano, as nossas perspectivas não são de aumentar as vendas, mas antes de as manter. Estamos a fazer um esforço grande na promoção para alargar o mercado, para compensar a quebra de vendas nos mercados tradicionais.

Que tipo de promoção?

O plano vai concentrar-se ao máximo em poucos mercados, em detrimento de uma promoção pulverizada que permitiria atingir muitos, mas, no fundo, sem tocar nenhum. Temos 2,4 milhões de euros para investir nos EUA, Reino Unido, França, Espanha, Rússia, Canadá, Brasil e Japão.

Qual é a actual relação do IVDP com a Casa do Douro (CD)?

Objectivamente, há uma relação de tensão. Existe uma acção em Tribunal da Casa do Douro contra o IVDP a pedir uma verba que, hipoteticamente, lhe deveria. O Instituto respondeu e disse que não só não lhe deve como é a Casa do Douro que lhe deve a ele. Depois há outra acção, porque alega que o IVDP rescindiu ilegitimamente o protocolo [relativo à utilização do Cadastro] e este respondeu que rescindiu convenientemente por diversas razões. Daí a relação de tensão. Mais: a ala da Produção no Conselho Interprofissional devia ter um vice-presidente e 10 conselheiros. Neste momento, tem apenas dois, porque oito deles saíram, e quando eu cheguei ao IVDP pedi à Casa do Douro para indicar novos conselheiros, o que, até hoje, ainda não fez.

Acredita que a paz institucional vai ser restabelecida?

Isso depende da Casa do Douro, já que foi ela que colocou as acções em tribunal contra o IVDP.

As eleições para a Casa do Douro poderão ajudar?

Penso que serão decisivas. Mas a palavra cabe aos viticultores. Eles é que têm de fazer a análise do que tem acontecido e do que deverá acontecer no futuro. Porque uma coisa é certa: neste momento, é no IVDP que se decide, luta e trabalha para que o Douro tenha o lugar que deve ter na viticultura mundial. E é aqui, como no passado foi na Casa do Douro, que tudo tem de ser decidido e tratado. Pensar que isto pode ser tratado de outra forma é viver fora do Mundo. Porém, é absolutamente decisivo que a Casa do Douro nomeie os seus representantes para o Conselho Interprofissional.

A Casa do Douro quer pagar com vinhos a sua dívida ao Estado. Como comenta?

É uma questão delicada, pois a dívida que a Casa do Douro tem para com o Estado não é uma dívida de vinhos. Já foi de escudos e agora é de euros, mais precisamente 100 milhões de euros. Resta saber se o Estado quer receber em vinhos.

O presidente da Casa do Douro alega que o Governo já se mostrou receptivo...

Isso não sei. O que eu sei é que a dívida é em euros e que é preciso pagar em euros. Também é certo que o Ministério das Finanças pediu ao Ministério da Agricultura para que eu fizesse a avaliação dos vinhos dados em penhor, o que eu vou começar a fazer hoje. Se isto é para aceitar os vinhos como pagamento, não sei responder.

Será o stock suficientemente valioso para fazer face à dívida?

Neste momento, não sei, porque ainda não os avaliei. O que me espanta é que se os vinhos são tão valiosos, por que é que a Casa do Douro não os vendeu? Pode vendê-los! Não está proibida de o fazer. São vinhos que não estão sujeitos à Lei do Terço. Conforme as coisas estão, tem de os vender, pegar no dinheiro e entregá-lo ao Estado!

Têm corrido rumores no Douro de que o benefício poderá acabar em algumas categorias. Que validade têm?

Nenhuma. Não há nada que indique que vai mudar. Estamos mesmo a preparar o caderno de encargos para levar à Comissão Europeia para que essa questão fique definitivamente resolvida a nosso favor.

Ultimamente, tem-se defendido o encerramento da Região Demarcada à entrada de novas licenças de plantação. Concorda?

Sou contra todo o tipo de proteccionismo. Porque está sempre a laborar numa ficção. Hoje dá resultado e amanhã dá asneira. Sou pelo mercado aberto, mas com regras.


Eduardo Pinto in JN, 2009-02-09
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MensagemAssunto: Estatuto da Casa do Douro   Casa do Douro Icon_minitimeSeg Fev 09, 2009 6:11 pm

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Estatuto da Casa do Douro
Douro


Casa do Douro já recolheu 4.000 assinaturas necessárias

A Casa do Douro (CD) já recolheu as quatro mil assinaturas necessárias para levar a Assembleia da República a clarificar o estatuto do organismo duriense, que a direcção diz que está desajustado da realidade.
O presidente da CD, Manuel António Santos, referiu que a instituição está à espera que a Assembleia da República agende uma data para que as 4.200 assinaturas sejam entregues pessoalmente em Lisboa.

De acordo com a última reforma institucional, que ocorreu em 2003, a CD mantém a sua natureza pública com inscrição obrigatória dos viticultores.

Desta reforma resultou também a fusão por incorporação da Comissão Interprofissional da Região Demarcada do Douro (CIRDD) com o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), um modelo institucional que Manuel António Santos diz que «quase se tem alimentado da retirada de competências à CD».

O dirigente considerou ainda que os estatutos já não estão inseridos na realidade.

No ano passado, o IVDP puxou para si o serviço de cadastro, atribuído à CD.

«Isto é uma ilegalidade face à situação actual», salientou.

O presidente diz que, por duas vezes em 2008, solicitou ao Ministério da Agricultura, tutelado por Jaime Silva, que se pronunciasse sobre esta questão, mas como nunca houve resposta, a CD decidiu recorrer ao Parlamento.

«Achamos que é o momento para se definir o que a CD vai ser no futuro, uma associação pública ou privada. O que o Governo quer, o que quer fazer dos seus vinhos e do seu património», salientou.

Se o organismo continuar como associação pública, o dirigente afirma que o Estado «tem que lhe dar condições de sobrevivência».

«Mas para sermos uma associação pública temos que ter receitas, pois só isso é que nos permite pagar aos trabalhadores e ter uma vida com o mínimo de dignidade», frisou.

O organismo foi proibido de escoar os vinhos da produção e de proceder à venda directa de vinhos.

Mas Manuel António Santos, diz que também não tem medo do futuro «se a instituição passar a ter uma actividade pura e simplesmente privada».

Neste caso, a grande questão que se coloca é a filiação, que deixa de ser obrigatória e poderão surgir outras organizações no Douro.

Depois de as assinaturas darem entrada na AR, a questão baixa à Comissão de Economia e Finanças, onde está inserida a Agricultura, havendo depois um período de 30 dias para ser debatida em plenário.


Lusa, 2009-02-09
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MensagemAssunto: Eleições para o conselho decorreram hoje   Casa do Douro Icon_minitimeSeg Mar 02, 2009 4:04 pm

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Casa do Douro
Peso da Régua


Eleições para o conselho decorreram hoje

As eleições para o Conselho de Viticultores da Casa do Douro (CD) ficaram hoje marcadas por uma grande abstenção na região do Baixo Corgo, mas os resultados só serão conhecidos a partir de segunda-feira, disse fonte da Comissão Eleitoral.
Os viticultores durienses foram hoje chamados a eleger os 75 conselheiros que os vão representar no Conselho de Viticultores da CD.

Na corrida ao conselho da CD estão três listas, uma afecta ao actual presidente, Manuel António Santos, ainda a Associação dos Viticultores Independentes do Douro (Avidouro), filiada da Confederação Nacional da Agricultura, e o movimento de viticultores durienses «Pró-Douro», que tem como porta voz Mário Abreu Lima.

Fonte da Comissão Eleitoral disse à Agência Lusa que o acto eleitoral decorreu com «toda a normalidade».

No entanto, acrescentou que se registou uma «grande abstenção» por parte dos viticultores dos concelhos do Baixo Corgo, os localizados mais próximos da sede da instituição, nomeadamente a Régua, Lamego, Santa Marta de Penaguião ou Mesão Frio.

A fonte referiu ainda que no Douro Superior os viticultores estiveram «mais mobilizados» durante as eleições.

Foram constituídas 152 mesas de voto, que foram espalhadas pelos 17 círculos eleitorais da Região Demarcada do Douro.

As eleições decorreram entre as 09:00 e as 17:00.

Os primeiros resultados deverão ser conhecidos a partir de segunda-feira à tarde, tendo a Comissão Eleitoral três dias para afixar os nomes vencedores na sede da CD e nas delegações espalhadas pela região duriense.

Depois, no prazo de uma semana, as associações e adegas têm que indicar mais 50 conselheiros. Em conjunto, estes 125 elementos elegerão posteriormente a Mesa do Conselho e a Direcção da CD.

Até ao momento apenas Manuel António Santos se assumiu como candidato à direcção do organismo duriense, cargo que ocupa desde 1999.

As restantes listas vão aguardar pelo resultado do acto eleitoral para decidirem se possuem condições para propor um candidato à direcção.


Lusa, 2009-03-01
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MensagemAssunto: Manuel António Santos mais próximo da reeleição no Douro   Casa do Douro Icon_minitimeSeg Mar 02, 2009 4:26 pm

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Eleições na Casa do Douro
Peso da Régua


Casa do Douro Manuel_santos2

Manuel António Santos mais próximo da reeleição no Douro

Eleições para o Conselho Regional da Casa do Douro

Manuel António Santos, presidente da Casa do Douro, está a um passo de ser reeleito no cargo. Nas eleições de ontem, para o Conselho Regional de Vitivinicultores - órgão deliberativo da instituição duriense e ao qual cabe, depois, escolher a direcção - a lista apadrinhada por Manuel António tinha obtido, à hora de fecho desta edição, 43 dos 75 mandatos em disputa, numa altura em que estavam apurados 14 concelhos, correspondentes a 64 mandatos, adiantou ao DN fonte próxima do processo.

Por apurar estavam apenas os concelhos de Foz Côa, Mesão Frio e Tabuaço, sendo que a lista afecta à Associação dos Viticultores Independentes do Douro (Avidouro), filiada da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) havia apenas conseguido eleger dois representantes no conselho. A terceira lista, designada Movimento Pró-Douro, e que tem por porta-voz Mário Abreu Lima, ex-vice-presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, havia obtido 14 votos. Candidaturas independentes nos concelhos de Santa Marta de Penaguião e de Lamego tinham assegurado, respectivamente, quatro e um votos.

Factor importante a ter em conta é que apenas a lista encabeçada por Manuel António Santos se apresentou nos 17 concelhos (num apoiando uma lista de independentes). O Movimento Pró-Douro apresentou-se só em 14 e a Avidouro concorreu apenas em seis concelhos.

Os resultados definitivos só hoje serão conhecidos, segundo adiantou fonte da comissão eleitoral à agência Lusa. Recorde-se que a comissão dispõe de três dias para apurar os resultados e afixá-los na sede da Casa do Douro e respectivas delegações espalhadas pela região demarcada.

O Conselho Regional só ficará completo quando as associações e adegas designarem os seus 50 representantes para o órgão, que conta com um total de 125 elementos. Estas dispõem de cinco dias úteis após a afixação de resultados das eleições de hoje para o fazerem.

De acordo com a comissão, o acto eleitoral - ao qual eram chamados os 40 mil viticultores - decorreu \\"com toda a normalidade\\", apesar de ter registado um índice elevado de abstenção nos concelhos do Baixo Corgo, os mais próximos da sede da Casa do Douro, nomeadamente Régua, Lamego, Santa Marta de Penaguião ou Mesão Frio.

Ilidia Pinto in DN, 2009-03-02
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MensagemAssunto: Lista de Manuel António Santos vence eleições para o Conselh   Casa do Douro Icon_minitimeQui Mar 05, 2009 1:36 pm

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Casa do Douro
Douro


Casa do Douro Manuel_santos

Lista de Manuel António Santos vence eleições para o Conselho

Manuel António Santos está bem posicionado para uma eventual reeleição como presidente da Casa do Douro. A lista A, que representa, elegeu 49 dos 75 elementos do Conselho de Vitivinicultores no sufrágio realizado no último domingo, em 17 concelhos da Região Demarcada do Douro.

Segundo os dados definitivos revelados ao fim da tarde de ontem, pela Comissão Eleitoral, a lista do Movimento Pró-Douro, representada por Mário Abreu Lima, obteve 23 mandatos. A lista da Avidouro, que tem como porta-voz Armando Carvalho, conseguiu apenas dois. Resta somar a lista independente de Freixo de Espada à Cinta - um mandato que no comunicado aparece integrado no resultado da lista A - para completar os 75 conselheiros eleitos pelos viticultores.

Manuel António Santos diz que alcançou um \"óptimo resultado e que abre boas perspectivas para renovar o mandato\", enquanto Mário Abreu Lima admite que, apesar de não ter podido concorrer em três concelhos, \"foram atingidos os objectivos mínimos\". Armando Carvalho prefere analisar primeiro os resultados para depois os comentar.

Para completar o Conselho de Vitivinicultores, as associações da região e adegas cooperativas da região terão de designar, nos próximos cinco dias, os restantes 50 elementos. A nova direcção só vai ser escolhida a partir de meados deste mês no seio dos 125.

No domingo, a abstenção foi elevada, tendo votado pouco mais de cinco mil vitivinicultores, de um total de 26 mil com direito a voto, ou seja, que apresentaram a declaração de colheita e produção.

Eduardo Pinto in JN, 2009-03-05
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MensagemAssunto: Presidente da Casa do Douro admite despedimentos   Casa do Douro Icon_minitimeQui Mar 05, 2009 1:42 pm

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Presidente da Casa do Douro admite despedimentos

O presidente da Casa do Douro admite que poderá vir a despedir pessoas, uma vez que a instituição que dirige pouco pode fazer para minorar uma situação que não criou. À TSF, Manuel António Santos quer ainda que o processo de entrega de vinhos para pagamento das dívidas da instituições continue.

O presidente reeleito da Casa do Douro admitiu a possibilidade de ter de despedir 80 funcionários, uma situação que se vier a acontecer será da responsabilidade do Estado, sublinhou Manuel António Santos.

Em declarações à TSF, este responsável lembrou que a Casa do Douro pouco pode fazer para evitar uma situação que não criou, uma vez que retirou todas as receitas à instituição.

«É uma atitude persecutória. Parece-me que foi muito calculada, pois retiraram-se todas as competências e todas as receitas da Casa do Douro que ficou confinada às quotas do viticultores», explicou.

Manuel António Santos assinalou que esta «é uma forma de reestruturação forçada» e que se isto continuar não haverá outra solução senão os despedimentos.

Este responsável da Casa do Douro desejou ainda que a entrega em curso dos vinhos ao Estado para pagamento de dívidas da instituição continue.

«Desejamos que ele se desenvolva o mais rapidamente possível em consonância com o município do Porto, o Ministério da Agricultura e com o Ministério das Finanças», explicou o presidente da Casa do Douro.

Manuel António Santos prometeu ainda para breve a entrega de uma petição na Assembleia da República «para clarificar em definitivo o estatuto da Casa do Douro, isto é, a Casa do Douro que o Estado deixa ser no futuro».


, 2009-03-05
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MensagemAssunto: Manuel Santos é o único candidato   Casa do Douro Icon_minitimeDom Mar 15, 2009 10:38 pm

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Manuel Santos é o único candidato
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Casa do Douro com eleições no dia 21

As eleições para a direcção da Casa do Douro (CD) foram, ontem, marcadas para 21 de Março, disse à Agência Lusa o novo presidente do Conselho de Viticultores da instituição.

José Costa Pereira foi, ontem, eleito presidente do Conselho de Viticultores da CD, concorrendo a este órgão pela Lista A, subscrita pelo presidente da direcção, Manuel António Santos.

O movimento de viticultores durienses Pró-Douro também apresentou uma candidatura ao conselho, presidida por Elídio Santos, da Adega Cooperativa de Freixo de Numão. Os viticultores durienses elegeram os 75 elementos do Conselho Regional no dia 1 de Março, aos quais se juntaram depois mais 50 conselheiros indicados pelas associações e adegas da Região Demarcada do Douro.

Depois de sido eleito e de ter tomado posse, Costa Pereira agendou para o dia 21 de Março a eleição da direcção do organismo representativo da viticultura duriense. O acto eleitoral decorrerá das 9 às 19 horas por voto directo dos 125 conselheiros que compõem o conselho regional. A entrega das listas terá que ser feita até às 16.30 horas da próxima quarta-feira.

Manuel António Santos é o único candidato assumido, até ao momento, ao cargo que ocupa desde 1999. O porta-voz do Pró-Douro, Abreu Lima, anunciou para 2ªfeira a apresentação de uma candidatura à direcção da CD. Pereira agendou também para 28 de Março uma nova reunião do Conselho de Viticultores com vista à eleição da Comissão Fiscalizadora e Comissão Permanente.

, 2009-03-15
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MensagemAssunto: Abreu Lima também é candidato à direcção   Casa do Douro Icon_minitimeQua Mar 18, 2009 11:04 pm

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Eleições para a Casa do Douro
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Abreu Lima também é candidato à direcção

O porta-voz do movimento de viticultores Pró-Douro, Mário Abreu Lima, anunciou hoje a sua candidatura à direcção da Casa do Douro (CD), mesmo reconhecendo que será difícil ganhar ao actual presidente Manuel António Santos.

Depois de eleito o Conselho de Viticultores da CD, cabe a este órgão eleger no sábado a direcção deste organismo representativo da viticultura duriense.

Manuel António Santos já anunciou a sua intenção de se recandidatar ao cargo que ocupa desde 1999.

Mário Abreu Lima disse hoje à Agência Lusa que também vai entrar na corrida à direcção da instituição com o grande objectivo de \"devolver aos durienses a sua casa\".

O responsável reconhece que será difícil ganhar a Manuel António Santos, até porque, na eleição para a mesa do conselho, o movimento conseguiu 34 votos dos 125 conselheiros.

\"Independentemente do resultado conseguido para a mesa, que poderá antever que se trata de uma proposta não vitoriosa, o movimento tem responsabilidades para com os viticultores que votaram em nós\", afirmou.

Abreu Lima salientou ainda que, através desta candidatura, querem mostrar que o Pró-Douro, constituído há cerca de dois meses, \"é para continuar, não é para parar\".

O candidato anunciou ainda uma apresentação pública da sua candidatura para quinta-feira, dia em que serão apresentadas \"propostas inovadoras\" para a CD, as quais serão remetidas a cada um dos conselheiros.

Mário Abreu Lima, 56 anos, foi presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães (distrito de Bragança) durante 14 anos, vice-presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e é vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

A entrega das candidaturas à direcção da CD terá que ser feita até às 16:30 de quarta-feira.

O acto eleitoral decorrerá sábado das 09:00 às 19:00 por voto directo dos 125 conselheiros que compõem o conselho regional.

O presidente do Conselho de Viticultores, José Costa Pereira, já agendou uma nova reunião para o dia 28, com vista à tomada de posse da direcção e eleição da Comissão Fiscalizadora e Comissão Permanente.


Lusa, 2009-03-17
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