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 Afeganistão

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MensagemAssunto: Mortos 22 talibãs no oeste do país   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Set 30, 2009 11:38 am

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Mortos 22 talibãs no oeste do país

por Lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1198287

O exército afegão e as forças internacionais mataram terça-feira 22 talibãs no oeste do Afeganistão, afirmou hoje o Ministério do Interior afegão.

"Durante a última noite, no distrito de Pusht Rod, na província de Farah, além de armas apreendidas durante uma operação conjunta do exército afegão, da polícia afegã e de forças da coligação, 22 combatentes anti-governo foram mortos, 25 feridos e 12 detidos", declarou o Ministério num comunicado.

As autoridades afegãs designam como "combatentes anti-governo" os revoltosos islamitas, os talibãs ou os combatentes da Al-Qaida.

Centenas de milhares de munições, minas, detonadores foram apreendidos, segundo o Ministério.

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MensagemAssunto: Mais de 50% de britânicos são contra guerra   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Out 07, 2009 2:47 pm

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Mais de 50% de britânicos são contra guerra

por lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1201019

Mais de metade dos britânicos são contra a guerra no Afeganistão, segundo uma sondagem hoje divulgada pela estação de televisão britânica BBC, no dia do oitavo aniversário do início das operações da força internacional no terreno.

Dos 1.010 inquiridos pela BBC, 56 por cento afirmaram ser contra a guerra, 37 por cento são a favor, 06 por cento estão indecisos e 01 por cento recusaram-se a responder.

Em sondagem similar, efectuada em 2006, 53 por cento dos britânicos pronunciaram-se contra a guerra, enquanto 31 por cento afirmaram ser a favor.

De acordo com este novo estudo, o conflito é mais impopular entre as pessoas de mais velhas.

Sessenta por cento dos inquiridos, com mais de 65 anos, são contra a guerra, mais do que em qualquer outra faixa etária. Esta percentagem cai para 53 por cento na faixa etária entre os 18 e os 24 anos, onde recebe menor apoio.

As mulheres, 65 por cento, são claramente mais contra a guerra que os homens (50 por cento).

Em resposta aos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 contra as Torres Gémeas (World Trade Center) de Nova Iorque, e contra o Pentágono, reivindicados pela Al Qaida, os Estados Unidos e forças aliadas lançaram a 07 de Outubro do mesmo ano uma campanha militar, que derrubou o regime talibã.

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MensagemAssunto: Obama procura saídas para o 'pântano' do Afeganistão   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQui Out 08, 2009 8:31 pm

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Obama procura saídas para o 'pântano' do Afeganistão

por ABEL COELHO DE MORAISHoje

Afeganistão - Página 2 Ng1201395

Estratégia.

Assinalando o 8.º aniversário do início da operação militar dos EUA, um porta-voz talibã dizia ontem que os estrangeiros foram sempre vencidos pelos afegãos. Um cenário que o Presidente americano quer evitar, preparando-se para anunciar uma nova orientação no conflito

Barack Obama terá de fazer opções muito claras a curto prazo sobre o envolvimento americano no Afeganistão num momento em que se assinala o oitavo aniversário das operações militares, iniciadas a 7 de Outubro de 2001, que derrubaram o regime talibã.

Momento que coincide com uma conjuntura volátil naquele país a viver uma crise política, devido às fraudes nas presidenciais de 20 de Agosto (ver caixa), em paralelo com o recrudescimento da insurreição talibã.

É precisamente a situação militar no Afeganistão que o Presidente dos Estados Unidos irá analisar hoje com os seus conselheiros de segurança; esta deverá ser uma das derradeiras reuniões antes de Obama se pronunciar sobre o pedido de reforço feito pelo comandante das forças americanas no teatro afegão, general Stanley McChrystal, que solicitou mais 40 mil efectivos. Um pedido reforçado ontem em termos formais, revelou uma fonte do Pentágono. Estão hoje estacionados cerca de 68 mil militares dos EUA no Afeganistão num total de quase cem mil.

A situação continua instável, com os islamitas a desencadearem operações em várias províncias com ataques a alvos civis e militares, e atentados bombistas. Ontem, um militar espanhol morreu e outros cinco ficaram feridos perto da cidade de Herat (Norte), quando o veículo em que seguiam passou sobre um engenho explosivo. Trata-se da sétima baixa em situação de combate desde 2002 do contingente espanhol. Desde Outubro de 2001 até ontem, segundo a AFP, morreram 1445 soldados estrangeiros, dos quais cerca de 360 vítimas de atentados com aquele tipo de bombas. O maior número de baixas é do contingente dos EUA, com 869 mortos.

No âmbito dos contactos que antecipam a sua decisão, Obama reuniu-se ontem com os líderes democratas e republicanos das duas Câmaras do Congresso. Um porta-voz da Casa Branca caracterizou a posição do Presidente como intermédia: quer reforçar as forças no terreno, mas recusa uma opção "do tudo ou nada".

O encontro, que durou quase hora e meia, revelou algumas discrepâncias entre Obama e o seu adversário nas presidenciais, o republicano John McCain, quando este notou que a decisão sobre o rumo a seguir "não deve demorar". O Presidente retorquiu, segundo o The New York Times, que "ninguém está mais interessado em decisões rápidas do que eu".

A maioria dos responsáveis republicanos e democratas, tendo como principal excepção a líder democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, mostrou-se disponível para apoiar a decisão do Presidente. Talvez por terem presente que a opinião pública americana considera valer a pena prosseguir a guerra. Uma sondagem da Universidade Quinnipiac, do Connecticut, revelava ontem que 65% dos inquiridos aceita "que os soldados americanos combatam e possam morrer para eliminar a ameaça terrorista a partir do Afeganistão". Outra sondagem, da Associated Press-GfK, revelava contudo um sentimento algo distinto. Nesta, apenas 40% apoia a continuação da guerra, contra 44% em Julho, sendo que 69% dos que apoia a prossecução do conflito se definem como republicanos enquanto a maioria dos que se definem como democratas estão contra.

Para o secretário da Defesa Robert Gates não há dúvida possível. "O [Afeganistão] e a sua região de fronteira com o Paquistão é o moderno epicentro da jihad"; se os islamitas "tiverem oportunidade de derrotarem uma segunda superpotência [referência à retirada soviética, em 1989], isto dar-lhes-ia uma influência maior do que nunca", referiu Gates.

Um porta-voz talibã insistia ontem que a única solução para o conflito é a "retirada de todas as forças estrangeiras". Recordando outra derrota de uma potência europeia, a Grã-Bretanha do século XIX, aquele advertiu que "estamos prontos para uma longa guerra" e "temos muito mais paciência" do que as potências ocidentais.

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MensagemAssunto: Afeganistão: Londres anuncia reforço de 500 soldados   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Out 14, 2009 3:52 pm

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Afeganistão: Londres anuncia reforço de 500 soldados

por Lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1204058

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou hoje o envio de mais 500 soldados para o Afeganistão, elevando o contingente britânico em território afegão para 9.500 efectivos.

Numa declaração na Câmara dos Comuns, o chefe do Governo britânico afirmou que a decisão teve em conta um "aconselhamento militar claro".

Brown esclareceu que o reforço do contingente britânico está baseado em três grandes condições: o compromisso do novo governo de Cabul em treinar soldados afegãos, o fornecimento de equipamento necessário para a protecção dos soldados e o alinhamento com a estratégia dos restantes países da coligação.

"A combinação dos níveis de forças, o equipamento e as tarefas que estou a instituir seguem um aconselhamento militar claro por parte dos chefes do Estado-Maior e dos nossos comandantes no terreno", referiu o primeiro-ministro.

"É sobre esta base que foi firmado um acordo de princípio para reforçar as forças britânicas para 9.500 homens, um reforço que será efectivo quando estas condições forem concretizadas", afirmou Brown.

Antes do anúncio, Brown relembrou na Câmara de Comuns os 37 militares britânicos mortos no Afeganistão durante o período de férias parlamentares, do final de Julho até ao início deste mês.

O diário britânico The Times publicou hoje uma sondagem que revela que mais de um terço dos britânicos (36 por cento) exige o regresso imediato das tropas nacionais do Afeganistão.

Cerca de 220 militares britânicos morreram, até ao momento, em território afegão, dos quais 55 perderam a vida nos últimos quatro meses

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MensagemAssunto: Presidenciais no Afeganistão   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeDom Nov 01, 2009 6:23 pm

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Presidenciais no Afeganistão

por Lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1211620

Abdullah recusa participar na segunda volta

O candidato à presidência do Afeganistão Abdullah Abdullah anunciou hoje, em Cabul, que não participará na segunda volta das presidenciais, marcada para 07 de Novembro, frente ao Presidente cessante Hamid Karzai.

«Para protestar contra o mau comportamento do governo e da Comissão Eleitoral Independente, não vou participar na eleição» de 07 de Novembro, declarou Abdullah num encontro com apoiantes na capital afegã.

Na sequência das fraudes registadas na primeira volta, Abdullah tinha exigido na segunda-feira a demissão do chefe da Comissão Eleitoral, responsável pela organização e contagem do escrutínio e considerado apoiante de Karzai, bem como a suspensão de três ministros que fizeram campanha por Karzai.

A Comissão Eleitoral e o Presidente cessante rejeitaram as exigências de Abdullah.

Nestas condições, «a segunda volta será ainda pior que a primeira», considerou Abdullah Abdullah. O seu chefe de campanha tinha já indicado, no sábado, que se as exigências não fossem satisfeitas, Abdullah não participaria na segunda volta.

«A decisão (...) não foi fácil. É uma decisão que tomei após várias consultas, com o povo do Afeganistão, os meus apoiantes e líderes influentes», disse.

Hamid Karzai será o único candidato a disputar o escrutínio. Na primeira volta conseguiu 49,67 por cento dos votos contra 30,59 por cento para Abdullah.

A primeira volta das eleições presidenciais afegãs ficou marcada pela violência, fraca participação (38,7 por cento) e sobretudo por fraudes maciças a favor de Hamid Karzai. Por esta razão, um quarto dos boletins de voto foi anulado.

«Tomei esta decisão em defesa dos direitos do povo, do processo democrático, para salvar as nossas tradições, pelos mártires, pelo destino e ambição da nação», disse Abdullah.


EJ.

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MensagemAssunto: "Afeganistão é uma guerra necessária", diz chefe britânico   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeTer Nov 17, 2009 5:45 pm

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"Afeganistão é uma guerra necessária", diz chefe britânico

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1218300

General Peter Wall, chefe do Estado- -Maior e o homem que, em 2003, foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá, afirmou que nem tudo são revezes na luta contra os talibãs e a Al-Qaeda no país de Hamid Karzai

No momento em que as perdas britânicas no Afeganistão atingem os 233 homens e o chefe do Governo de Londres, Gordon Brown, revela que irá reforçar o contingente no terreno com mais 500 efectivos, em Lisboa o general Peter Wall procurava passar uma mensagem de optimismo sobre os resultados da acção das tropas da NATO.

Chefe do Estado-Maior britânico e estratega das operações no Afeganistão, o general Peter Wall revelou, na palestra que proferiu ontem na capital portuguesa, existir certo "potencial" no projecto que procura estreitar as relações entre as forças internacionais e os governadores e responsáveis distritais, ou seja, aqueles que lidam mais directamente com a população. Na opinião do general, o trabalho realizado entre todos os agentes em causa - responsáveis locais, militares e os elementos das organizações não governamentais (ONG) presentes no terreno - é primordial para o desenvolvimento e estabilização da sociedade afegã. Para levar à sua pacificação, afinal.

Sublinhando que a guerra que está a ser travada no país do Presidente Hamid Karzai é um conflito "necessário" e não de opção, o militar que em 2003 foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá recordou - para quem o tivesse esquecido - que o objectivo primeiro das operações militares é "eliminar os santuários da Al-Qaeda" no Afeganistão, depois há que "impedir que os talibãs possam apoderar-se do governo" de Cabul e, por último, "fazer a segurança dos funcionários das ONG", que procuram ajudar a melhorar a vida da população.

Mas vencer os insurrectos não pode ser apenas um esforço das tropas internacionais, alerta o general. Há que contar com os nacionais que, melhor do que ninguém, conhecem o terreno. "Não se deve abandonar ou menosprezar a [formação da] polícia, mas o exército é fundamental, tal como aconteceu no Iraque", para garantir a segurança das populações em cooperação com os aliados, afirma Peter Wall, ao mesmo tempo que vai indiciando ser necessário um aumento de efectivos internacionais.

Curiosamente, o militar e estratega assume, com alguma frequência, uma atitude quase de diplomata. Por exemplo, quando inquirido sobre o ainda inexistente anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto à estratégia a pôr em prática no Afeganistão e o número de tropas que irá enviar, o general afirma que o importante "não é o tempo que se leva a tomar uma decisão, mas que ela seja certa, correcta". Até porque, sublinha, "trata-se de uma decisão difícil", principalmente para os políticos, pressionados pelo curto prazo.

O general não deixa também de dar algum crédito ao Presidente Hamid Karzai, lembrando que se trata de uma "figura com algum carisma", que deverá mostrar agora a sua capacidade para agir, em especial, contra a corrupção.

Como nota final, Peter Wall garantiu que neste momento, no Afeganistão, cuja fronteira não pode ser selada, "existem mais progressos que revezes".

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MensagemAssunto: Obama vai enviar reforços para a guerra   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Nov 25, 2009 10:34 pm

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Obama vai enviar reforços para a guerra

por HUGO COELHO
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1221894

Presidente dos EUA voltou a reunir-se com principais conselheiros. Militares garantem que mais 30 mil homens vão combater os talibãs

Barack Obama vai anunciar nos "próximos dias" se envia ou não reforços para o Afeganistão. Após quase três meses de reflexão, o Presidente dos EUA reuniu-se pela última vez na noite de segunda-feira com o Conselho de Guerra, acertando a estratégia para derrubar os talibãs e pôr fim ao conflito.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que Obama tem a "informação que queria para tomar a decisão". O reforço do contigente é dado como certo. Mas dificilmente o Presidente concederá os 40 mil homens pedidos pelo general Stanley McChrystal, o chefe das forças da NATO.

Responsáveis militares ouvidos pela Associated Press acreditam que Obama reforçará o contigente americano em 32 ou 35 mil soldados. O New York Times escreve que os conselheiros da Casa Branca estão a "testar" a reacção dos congressistas a um reforço entre 20 mil a 30 mil soldados.

A dúvida será desfeita num discurso à nação segunda ou terça-feira. O Presidente voltará a ocupar o prime time das televisões para defender uma das decisões mais arriscadas do mandato, num momento em que vê a sua popularidade cair abaixo dos 50%.

Obama deverá mostrar a porta de saída para o conflito que alguns analistas comparam à guerra do Vietname. Dificilmente o Presidente poderá comprometer-se com uma data para levar as tropas de regresso a casa e devolver o poder aos afegãos, como fez no Iraque. Mas os analistas da Casa Branca acreditam que apresentar o reforço como um meio para a retirada é a forma de ganhar o apoio do eleitorado. Hoje a maioria dos americanos opõe-se à escalada do conflito. A oposição à guerra cresceu porque o número de baixas disparou: desde Janeiro, 297 americanos morreram a combater os talibãs.

Obama não terá apenas de convencer os americanos mas também os congressistas, que não podem impedir o reforço mas podem fechar a torneira dos fundos. Alguns democratas liberais até sugeriram que para pagar o esforço de guerra será preciso aumentar os impostos aos mais ricos.

A Casa Branca deu instruções à secretária de Estado, Hillary Clinton, ao secretário da Defesa, Robert Gates, ao embaixador em Cabul, Karl Eikenberry e ao general McChrystal - que aconselharam Obama - para se prepararem para as audições no Congresso.

Os reforços vão ser destacados no sul e no leste do Afeganistão, onde os talibãs estão mais activos. Os soldados deverão ser enviados durante os próximos dois anos, uma forma de forçar o Presidente Hamid Karzai a não abrandar o ritmo das reformas.

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MensagemAssunto: Cabul: Pelo menos 5 mortos e 38 feridos em ataques   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeSeg Jan 18, 2010 1:05 pm

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Cabul: Pelo menos 5 mortos e 38 feridos em ataques

por Lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1243778

Pelo menos cinco pessoas morreram e 38 ficaram feridas em ataques talibãs hoje lançados contra alvos governamentais na capital afegã de Cabul.

O porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, disse à agência de notícias Associated Press (AP) que 20 militantes armados, alguns dos quais com coletes de explosivos, entraram em Cabul para atacar o palácio presidencial e outros edifícios governamentais.

Explosões e disparos de metralhadoras pesadas são ouvidas na capital afegã.

Segundo fontes da segurança afegã, pelo menos uma criança, um polícia e um soldado foram mortos nos ataques talibãs no centro de Cabul, durante os quais morreram também quatro bombistas suicidas.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) referiu que dois activistas morreram durante um ataque de um comando talibã a forças de segurança afegãs, num centro comercial do centro de Cabul.

Em comunicado, a ISAF refere que está a cooperar com as forças afegãs para conter o ataque dos insurgentes, que efectuaram várias explosões na capital afegã.

Um grupo de talibãs entrou no centro comercial Feroshgah Afghan, em Cabul, após causar várias pequenas explosões numa zona onde se encontra o Banco Central, os ministérios de Justiça e Finanças, o Palácio Presidencial e o hotel internacional Serena.

"As forças da Polícia bloquearam todas as estradas na zona e, segundo as informações iniciais, mataram pelo menos dois insurgentes armados no centro comercial após controlar o edifício", indicou a ISAF em comunicado.

Um momento depois do início desse tiroteio, no centro de Cabul, houve outra explosão no centro comercial Gulbahar, situado próximo ao Ministério do Interior, relataram à agência Efe várias testemunhas.

De acordo com o canal afegão "Toló TV", a nova explosão teve origem num veículo e causou vários mortos ou feridos.

As autoridades bloquearam as principais vias de acesso e decretaram o encerramento dos edifícios governamentais na cidade. Os principais hotéis encerraram as suas portas, segundo o portal afegão de notícias "Quqnoos".

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MensagemAssunto: Ataque talibã a Cabul faz 5 mortos 71 feridos   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 10:46 pm

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Ataque talibã a Cabul faz 5 mortos 71 feridos

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1244157

Durante mais de quatro horas, os tiroteios abalaram o centro da capital afegã.

Os talibãs voltaram, ontem, a lançar ataques contra edifícios governamentais no centro de Cabul, forçando os militares e a polícia afegãos a fechar literalmente a capital para tentar capturar os terroristas. Os confrontos e as explosões provocaram cinco mortos - dois civis e três elementos da segurança afegã - e outras 71 pessoas ficaram feridas.

O primeiro ataque, perpetrado por um suicida, ocorreu frente ao Banco Central, não longe do palácio presidencial quando no seu interior o Chefe de Estado Hamid Karzai dava posse a vários ministros do seu Governo. Minutos depois, dois ou três suicidas e alguns talibãs apoderaram-se de um centro comercial, nos arredores do palácio presidencial, atacaram outros edifícios governamentais e ainda o Hotel Serena. E enquanto as forças afegãs procuravam conter os talibãs nesta zona da cidade, um outro suicida ao volante de uma carrinha pintada como se de uma ambulância se tratasse fazia--se explodir junto de um outro centro comercial. Por momentos parecia que nada estava a salvo em Cabul.

"É extraordinário que a segurança tenha falhado desta maneira", disse David Chater, o correspondente da Al-Jazeera no local, concluindo que os talibãs podem agir à sua vontade.

Este ataque, em que terão participado 20 talibãs, parece ter sido a ofensiva mais bem coordenada contra a capital desde a invasão dos EUA em 2001 que derrubou o regime talibã.

Após quatro horas e meia de combates, que deixaram carros calcinados e edifícios a arder, as forças de segurança deram a situação como controlada e Karzai ordenou a reabertura do centro da cidade.

Richard Holbrooke, representante especial dos EUA para Paquistão e Afeganistão, condenou o ataque e afirmou não ser "surpresa que os talibãs façam este tipo de coisas. São pessoas que estão desesperadas, e são violentos".


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MensagemAssunto: Afegãos revelam ter pago 1,7 mil milhões em luvas   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 6:17 pm

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Afegãos revelam ter pago 1,7 mil milhões em luvas

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1244628

Responsável da ONU pediu ao Presidente Karzai que lute contra a corrupção que grassa até nas organizações internacionais.

"Vendemos numerosos artigos na rua. O chefe da polícia nomeou alguém que é responsável pela colecta do dinheiro que lhe cabe", conta um vendedor ambulante, referido no relatório da ONU. E outro afegão denuncia: "O meu primo tem um gabinete médico. Medicamentos fora de prazo foram lá encontrados e ele foi alvo de um processo. Subornou o médico--chefe e o seu dossiê ficou limpo. O meu primo continua a vender medicamentos fora do prazo que vêm do Paquistão, vendidos com marcas alemãs e americanas."

Estes são dois dos testemunhos citados no estudo da ONU em que é patente que, mais do que a segurança ou o desemprego, é a corrupção que lidera as preocupações dos afegãos. O documento avança que a corrupção - que envolveu 1,7 mil milhões de euros em 12 meses - mina a luta contra o terrorismo e o tráfico de droga no país. Favorece até, dizem alguns.

O documento da Agência da ONU contra a Droga e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), tornado público ontem em Viena, dá conta de que a corrupção é mais marcante nas províncias do Norte e do Sul do país e que assume proporções exorbitantes para o afegão médio que chega a pagar, por ano, uma média de 111 euros em luvas. Isto quando o PIB por habitante não vai além dos 295 euros.

O estudo, para o qual foram ouvidas 7600 pessoas em 12 capitais de província e ainda mais de 1600 aldeãos, revela que 59% dos inquiridos estão mais preocupados com a corrupção, 54% colocam a segurança no topo das suas preocupações enquanto 52% privilegiam o desemprego. O mesmo estudo avança que, em 56% dos casos, as luvas são pagas a pedido explícito do corrupto. Por outro lado, em três de quatro casos, os pagamentos são feitos em moeda.

Polícias, juízes, políticos mas também membros de organizações internacionais são outros tantos receptores das luvas que o afegão comum se vê forçado a pagar: para ser bem tratado, conseguir que seja acelerado um processo administrativo, que a justiça tenha mão leve ou pesada. Por exemplo, 54% dos afegãos inquiridos consideram corruptas as organizações internacionais que "estão no país apenas para enriquecer".

Para Antonio Maria Costa, chefe da UNODC, "a corrupção é o principal obstáculo à melhoria da segurança, desenvolvimento e boa governação. Favorece formas de criminalidade, como tráfico de droga e terrorismo". Pediu ao Presidente Karzai que faça da luta anticorrupção uma "prioridade".

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MensagemAssunto: NATO com listas secretas de talibãs para abater   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 10, 2010 10:53 pm

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NATO com listas secretas de talibãs para abater

Hoje

Os militares da Aliança Atlântica no Afeganistão têm listas secretas para localizar e capturar ou matar chefes talibãs.

A revista alemã Stern revela que as forças da NATO presentes no Afeganistão têm uma lista com nomes de chefes talibãs seguidos das letras C ou K - C para capturar, K para matar (kill).

Unidades especiais americanas e soldados alemães do Comando das Forças Especiais (KSK) participam nessas operações para deter ou eliminar os chefes ou meros responsáveis da guerrilha, avança a revista.

A mesma publicação avança que o Comando das Operações do Exército alemão em Potsdam, a sudoeste de Berlim, também fornece nomes para a lista em causa que são, posteriormente, confirmados - e codificados - pela Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) em Cabul.

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MensagemAssunto: NATO ataca em larga escala   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeDom Fev 14, 2010 5:05 pm

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NATO ataca em larga escala

por LUÍS NAVES
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1255265

Lançada a maior operação militar desde 2001 e a primeira ofensiva ordenada por Barack Obama.

Militares ocidentais iniciaram ontem uma ofensiva em larga escala na região de Marjah, província de Helmand, Sul do Afeganistão. As tropas da NATO encontraram resistência apenas simbólica e cumpriram os objectivos tácticos, ocupando rapidamente as zonas habitadas desta região fértil.

A força internacional da NATO (ISAF) perdeu cinco soldados no primeiro dia do ataque, incluindo três americanos mortos na explosão de um engenho artesanal e dois outros militares cuja ligação à operação não era clara. Do lado dos rebeldes, o balanço das autoridades aponta para 20 mortos talibãs.

Grande parte da população de Marjah (total de 120 mil pessoas) fugiu antes de os combates se iniciarem. Testemunhas que ficaram na área explicaram às agências de notícias, pelo telefone, que "havia soldados por todo o lado" e combates esporádicos que impediam os habitantes de sair de casa.

Em Cabul, o Presidente Hamid Karzai apelou às tropas ocidentais para evitarem baixas entre os civis. A morte de inocentes tem sido um dos maiores problemas das acções militares ocidentais no conflito do Afeganistão.

A operação da NATO, com nome de código "Moshtarak" (palavra em língua dari, que significa "juntos") envolve 15 mil homens, com destaque para uma brigada de marines americanos. Há vários países com tropas nesta acção, incluindo Reino Unido, Estónia, Dinamarca e Canadá. O exército afegão colocou no terreno pelo menos 2500 soldados, o maior contingente de sempre por parte dos afegãos.

A operação "Moshtarak" é a maior acção militar desde a invasão do Afeganistão, em 2001, que originou a queda dos talibãs. É também a primeira no âmbito da nova estratégia proposta em Dezembro passado pelo Presidente Barack Obama. Na altura, Obama decidiu enviar mais 30 mil soldados para este conflito, elevando o contingente ocidental para cerca de cem mil homens.

A ofensiva militar da NATO visa restaurar o controlo da zona, que consiste numa faixa de terreno irrigado, muito povoado, onde se instalou a cultura do ópio, a única colheita que permite largas somas de dinheiro aos camponeses locais. A zona de Marjah é adequada a emboscadas e os militares estimam que haja na região um número de insurgentes num intervalo entre 400 e 1000. Os americanos dizem que se encontra ali a maior concentração de rebeldes. Outros analistas dizem que a zona não é especialmente dominada por talibãs e que os insurrectos se limitarão a mudar de poiso. Por ironia, a fertilidade da zona (visível nas imagens por satélite) deve-se a um projecto de cooperação americano dos anos 50, que permitiu construir canais de irrigação e fixar ali a população.

É uma das contradições do conflito: a estratégia militar (Obama seguiu os conselhos do general Stanley McChrystal, que comanda a ISAF e as forças americanas) exige o controlo das populações e, depois, a reconstrução do país. A primeira parte foi conseguida num dia. Agora, falta o mais difícil.

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MensagemAssunto: Mil soldados dos EUA mortos desde o início da guerra   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeTer Fev 23, 2010 10:39 pm

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Mil soldados dos EUA mortos desde o início da guerra

por Lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1259019

Mil soldados norte-americanos foram mortos até agora, desde o início do conflito no Afeganistão há mais de oito anos, anunciou segunda feira o site especializado independente icasualties.org.

O site independente, que contabiliza as perdas militares no Afeganistão e no Iraque, indicou que 54 soldados norte-americanos foram mortos no Afeganistão durante este ano, contra 316 em 2009, pior ano desde o início da invasão efectuada pelos Estados Unidos em 2001.

O chefe do Estado-maior das Forças Armadas norte-americano, o almirante Michael Mullen, avisou que o exército se arrisca a sofrer perdas suplementares, enquanto durar uma ofensiva, efectuada pelo exército norte-americano em Marjah, um bastião talibã, que enfrenta uma forte resistência.

"Devemos armar-nos de coragem, quaisquer que sejam os nossos sucessos, com o propósito de enfrentar dias mais difíceis no futuro", declarou à imprensa.

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MensagemAssunto: Comandos podem substituir tropas holandesas   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 24, 2010 12:02 pm

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Comandos podem substituir tropas holandesas

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1259350

Defesa. Processo de consultas internas da NATO fará com que Portugal seja um dos países convidados a substituir o contingente militar da Holanda que regressa a casa em Agosto

Portugal será um dos países, com tropas no Afeganistão, a quem a NATO convidará para substituir o contingente holandês de quase dois mil militares que deixa o Sul daquele país asiático em Agosto.

Esse processo, que é "automático" dentro da NATO - a exemplo do que sucedeu em 1999, quando Portugal deixou o Kosovo - em situações similares, foi abordado ontem pelo ministro Augusto Santos Silva na reunião conjunta das comissões parlamentares de Defesa e Orçamento e Finanças para analisar o orçamento do sector para este ano.

"Claro que a saída da Holanda, em Agosto, colocará questões de natureza operacional" aos outros países da NATO presentes no Afeganistão, reconheceu Santos Silva, depois de questionado pelo deputado João Rebelo (CDS), face aos riscos adicionais que a nova missão acarreta - em função da área (Uruzgan) e porque o contingente holandês é dos poucos que, a exemplo do português, não tem limitações de emprego operacional.

"Não devemos antecipar nada", adiantou Santos Silva, explicando que competirá ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas reportar "qualquer reavaliação do emprego operacional português" no Afeganistão, seguindo-se um processo de consultas com o Parlamento e o Presidente da República para se aceitar uma nova missão no quadro da ISAF (força da NATO que opera naquele país).

A missão aceite por Portugal deverá iniciar-se formalmente no início de Abril e consiste numa companhia de Comandos, apoiada por uma equipa de controladores aéreos, que vai actuar como força de reacção rápida da ISAF na região de Cabul.

Isso implica um aumento, de 10 milhões para 25 milhões de euros, nas verbas do orçamento da Defesa para 2010 destinadas às Forças Nacionais Destacadas - que totalizam 75 milhões de euros para o conjunto das missões militares portuguesas no estrangeiro.

Globalmente, Santos Silva enfatizou que o acréscimo do orçamento da Defesa em 1,5% do produto interno bruto (e 4,1% das despesas do Estado) "é necessário, coerente, significativo e contido" - ou "exíguo", como o qualificou João Rebelo - para permitir às Forças Armadas cumprir as missões sem desperdiçar "um euro". Em termos políticos, reflecte "quatro prioridades": modernização militar, apoio aos ex-combatentes e reforço da acção social complementar, a estratégia do mar e a cooperação técnico-militar, explicou o governante.

Luís Campos Ferreira (PSD) deu "nota positiva" à proposta orçamental de Santos Silva, mas apontou-lhe fraquezas, como a do aumento na cativação de verbas da Lei de Programação Militar (de 35% para 40%).

Tanto Fernando Rosas (BE) como António Filipe (PCP) criticaram um orçamento que cresce num período em que serão pedidos grandes sacrifícios aos cidadãos e prossegue a aposta nas missões no estrangeiro - nomeadamente no Afeganistão.

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MensagemAssunto: Pelo menos 17 mortos em atentado suicida   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeSex Fev 26, 2010 11:48 am

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Pelo menos 17 mortos em atentado suicida

por Lusa
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1260371

Um italiano, um francês e um indiano estão entre as 17 vítimas mortais do atentado suicida de hoje, no centro de Cabul, reivindicado pelos talibãs, disse o Ministério do Interior afegão.

O último balanço oficial é de 17 mortos, a maior parte dos quais afegãos. Mas entre as vítimas há pelo menos um italiano e um francês, confirmou Paris, enquanto um médico militar afegão garantiu ter morrido um indiano.

O atentado fez parte de um ataque coordenado cometido por vários bombistas suicidas, ao qual se seguiu um intenso tiroteio, numa zona de hotéis, onde residem funcionários de embaixadas e outros estrangeiros.

Segundo um porta-voz talibã, que reivindicou o atentado, cinco bombistas suicidas atacaram dois edifícios onde se encontravam cidadãos estrangeiros.

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MensagemAssunto: Ataque 'revela' fraqueza de Cabul   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeSáb Fev 27, 2010 6:28 pm

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Ataque 'revela' fraqueza de Cabul

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1260727

Islamitas mostram capacidade de actuar no centro da capital. É o 11.º ataque no espaço de um ano

Os talibãs voltaram a atacar ontem o centro de Cabul numa acção coordenada contra hotéis habitualmente frequentados por estrangeiros.

Os ataques iniciaram-se de madrugada com a explosão de um veículo armadilhado junto de um dos hotéis, o Aria; pouco depois, dois grupos de militantes investiam contra o Park Residence e o Safi Landmark Hotel, este último uma das principais unidades da capital afegã.

Desde Fevereiro, no espaço de um ano, os talibãs realizaram 11 acções terroristas em Cabul, incluindo a de ontem, que causaram 78 mortos (ver cronologia).

O ataque sucede num momento em que os talibãs sofreram um importante revés na província de Helmand, onde foram desalojados de um dos seus bastiões, Marjah, e coincide com o anúncio em Washington de estar iminente uma outra operação de envergadura em Kandahar, outra província sob influência dos islamitas radicais. Se estas duas províncias passarem de forma efectiva para o controlo das forças afegãs e da NATO, os talibãs teriam perdido dois dos seus principais pontos de apoio e plataforma de trânsito de armas e militantes do vizinho Paquistão.

O ataque de ontem vitimou, entre os estrangeiros, o diplomata italiano Pietro Antonio Colazzo e o realizador francês Séverin Blanchet, de 66 anos, actualmente na capital afegã a formar cineastas deste país.

A acção do diplomata italiano revelou-se decisiva para contrariar o ataque dos radicais islamitas, tendo "fornecido informações preciosas graças às quais foi possível retirar dos locais atacados outros quatro italianos", revelou horas depois do ataque o chefe da polícia de Cabul, general Abdul Rahman Rahman. "Ele estava a passar-nos informações ao telefone sobre os atacantes quando um deles o abateu", explicou aquele oficial afegão.

Entre os mortos da acção de ontem, entretanto oficialmente reivindicada pelos talibãs, figuram ainda nove cidadãos indianos, sendo militares e civis afegãos as restantes vítimas.

A ofensiva sobre Marjah constitui apenas um "prelúdio" a operações de maior envergadura a decorrer ao longo de 2010, em particular na província de Kandahar. Esta região é considerada o foco de origem do movimento talibã afegão e assume particular valor simbólico para os radicais islamitas, sendo a província de origem do seu líder, o mullah Omar.

"Consideramos Marjah um prelúdio táctico a operações mais importantes em Kandahar, que é um importante centro populacional e estratégico", explicou à AFP um responsável americano a coberto do anonimato. Kandahar "é a pedra angular das operações militares este ano", insistiu aquele elemento da Administração Obama.

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MensagemAssunto: Exercício «Kabul 101»   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 12, 2010 1:18 pm

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Exercício «Kabul 101»
Vila Real


Militares terminam hoje, em Vila Real, aprontamento antes da partida para o Afeganistão

Um destacamento de militares portugueses que segue este mês para o Afeganistão termina hoje, em Vila Real, um exercício final de aprontamento para a missão em Cabul.

O exercício \"Kabul 101\", que começou segunda feira e termina hoje, tem por finalidade praticar um conjunto de procedimentos orientados essencialmente para as tarefas de segurança e proteção da força, tomando como referencial o ambiente operacional que se vive no Afeganistão e possíveis evoluções que a situação possa assumir.

Os militares vão demonstrar as suas capacidades nos terrenos de treino do Regimento de Infantaria 13 (RI13), instalado em Vila Real.


Lusa, 2010-03-12
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MensagemAssunto: Portugal muda missão no Afeganistão   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 21, 2010 3:56 pm

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Portugal muda missão no Afeganistão

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1269575

A pedido da NATO, Lisboa substitui forças de combate por mesmo número de formadores e com menos custos.

O próximo contingente militar português a enviar para Cabul, no final do Verão, vai desempenhar uma missão diferente daquela que ainda está a caminho para actuar como força de reacção rápida da NATO, admitiram diferentes fontes ao DN.

Essa mudança de missão, "pedida pela NATO", está a ser estudada pelas Forças Armadas para verificar o seu impacto interno (com que unidades, de que especialidades, quais os meios, etc), confirmaram as mesmas fontes.

"A decisão ainda não está tomada", mas há uma elevada probabilidade de ser tomada, assegurou uma das fontes, sem especificar.

Ponto assente, segundo todas as fontes, é que Portugal manterá as mesmas duas centenas e meia de efectivos que vai ter no Afeganistão a partir de Abril (tropas de combate e formadores).

A alteração na natureza da missão lusa - quando ainda nem começou a que os comandos vão desempenhar, a partir de Abril - resulta de um pedido da NATO, uma vez que a actual prioridade aliada passa pela formação das forças afegãs.

Essa opção política da NATO, com mais de um ano, já tinha levado à criação de equipas de assessores militares para treinar e formar militares afegãos (as chamadas 'omeletes', decorrente da sigla em inglês OMLT).

Comparando os dois tipos de missões, verifica-se que a área da formação tem menores riscos e menos custos (desde logo porque já não precisa de adquirir rapidamente viaturas blindadas para transporte de pessoal, para deixar de usar as que estão a ser emprestadas pelos EUA). Assim, nas actuais circunstâncias políticas e de crise económico-financeira que Portugal vive, faltará apenas formalizar aquela decisão.

Portugal tem participado com duas OMLT (uma para ensinar procedimentos administrativo-logísticos a uma unidade de guarnição, outra para treinar procedimentos de estado-maior à Cabul Capital Division), envolvendo algumas dezenas de militares dos três ramos das Forças Armadas. Nos últimos oito meses tem estado também uma equipa médica a actuar no aeroporto de Cabul.

Quanto à actual missão, a partida do restante contingente de militares para a força de reacção rápida está agendada para o final do mês. Já na próxima semana seguem os efectivos das 'omeletes'.

Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas, o atraso de semanas no transporte dos comandos resultou da falta de autorizações de sobrevoo do espaço aéreo de alguns países asiáticos.

In DN

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MensagemAssunto: 249 militares partiram para o Afeganistão e Kosovo   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 24, 2010 12:29 pm

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249 militares partiram em missões com riscos diferentes para o Afeganistão e Kosovo

http://dn.sapo.pt/galerias/videos/?content_id=1526343&seccao=Portugal

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MensagemAssunto: Os últimos 70 militares partem para o Afeganistão   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 29, 2010 2:22 pm

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Os últimos 70 militares partem para o Afeganistão

Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1273087

O último grupo de 70 militares portugueses, que integra o comando da NATO da Força de Reacção Rápida [Quick Reaction Force], partiu esta manhã para o Afeganistão a bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa.

Os militares embarcaram cerca das 10:00 da manhã no Aeródromo de Trânsito n.º 1 de Figo Maduro, no Aeroporto de Lisboa.

Estes militares vão completar a Força Nacional Destacada (FND) no Afeganistão, no total de 162 homens, e têm como objectivo a "manutenção da segurança à capital afegã", Cabul, de acordo com o porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), Ramos de Oliveira.

Os militares nacionais destacados são uma "unidade de combate com capacidade para missões de patrulha de segurança, apoiar eventos governamentais, vigilância e reconhecimento de áreas urbanas", referiu.

O efectivo da força portuguesa, comandado pelo tenente coronel Ulisses Alves, fica às ordens do Comando Regional da Capital sendo constituído 162 militares, dos quais 150 pertencem ao exército e 12 à Força Aérea Portuguesa.

O contingente militar português vai assumir no Afeganistão a função de "Força de Reacção Rápida" (QRF - Quick Reaction Force), à semelhança do que o Exército nacional assegurou, naquele mesmo teatro, entre 2006 e o verão de 2008.

Os militares portugueses, na sua maioria tropas Comandos, vão ficar instalados em Camp Warehouse, a poucos quilómetros da capital do Afeganistão, Cabul, na mesma base que acolheu a QRF portuguesa até Agosto de 2008.

Os treinos operacionais das tropas Comandos decorreram em diferentes cenários, ao longo dos últimos meses, desde a região da barragem de Alqueva, no Alentejo, a zonas mais acidentadas em termos geográficos.

O objectivo dos treinos foram de simular as várias situações que os militares portugueses podem encontrar no Afeganistão, disse anteriormente à Lusa o coronel Jorge Graça, comandante do Centro de Tropas Comandos.

O "teatro de operações no Afeganistão não é novidade", as tropas ficam à ordem do Comando da região de Cabul, actualmente sob o comando turco, como "uma força de reserva e de reacção rápida", explicou Jorge Graça.

Os Comandos vão "projectar uma companhia de manobra" para território Afegão, com um módulo de apoio e de serviços, em que se integra uma "equipa de controlo aéreo avançado", com o respectivo apoio de combate, no total de 162 homens, concluiu o comandante das tropas Comandos.

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MensagemAssunto: O melhor amigo do soldado   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeDom maio 16, 2010 3:35 pm

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O melhor amigo do soldado

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1294148

Detectam bombas, munições escondidas, estupefacientes camuflados. São cães 'labradores' e 'retrievers' que partilham o dia-a-dia com os militares americanos no conflito afegão. Os laços que se formam são de tal modo sólidos que muitos militares querem adoptá-los ao voltarem a casa.

Oaumento de tropas americanas no Afeganistão não significou apenas mais militares e equipamento. Vieram também cães, para tarefas como a detecção de engenhos explosivos e apoio aos soldados.

Num total de 2800 elementos em serviço no destacamento canino dos EUA, estão neste momento mais de 300 cães disseminados pelas bases no Afeganistão, de acordo com Nick Guidas, o responsável local do projecto K-9 (ler kei-naine, canino em inglês).

Além da detecção de explosivos, os cães acompanham as patrulhas a pé, estando treinados para detectar munições camufladas ou estupefacientes escondidos. "São absolutamente seguros, confiamos mais neles do que nos detectores de minas", garantia Guidas há poucos dias.

Utilizado pelo exército americano desde a I Guerra Mundial (ver caixa), o elemento canino tornou--se parte integrante da vida de muitas unidades no Afeganistão, um fenómeno que ultrapassa os aspectos operacionais e se estende aos momentos mais tranquilos do quotidiano. Atendendo ao tipo de cães predominantes (várias raças de pastores e retrievers), considerados entre os mais inteligentes da espécie, estes interagem activamente com os militares, cumprindo uma missão terapêutica de combate à tensão inerente a um ambiente de conflito. O tempo livre de humanos e caninos é passado em conjunto e muitos militares querem adoptar os cães ao findarem a comissão de serviço.

Mas cuidar e manter esta força canina é difícil e dispendioso. Cada um dos cães custa cerca de 30 mil euros por ano. Um valor essencialmente gasto em alimentação, muita dela importada dos EUA. Os elementos do destacamento canino para se manterem saudáveis necessitam de alimentação rica em nutrientes e proteínas, devido ao desgaste energético das missões em que estão envolvidos. Um desgaste que é também resultado das condições climatéricas, com violentas oscilações de temperatura, e das condições do terreno.

Um dos principais problemas com que se confrontam os seus tratadores é a insuficiência de alimento adequado. Nos últimos meses Guidas tem chamado a atenção para esta questão, que resulta da proveniência distante dos alimentos - os EUA - e da insuficiência de meios logísticos.

Os alimentos chegam dos EUA por via aérea ou marítima ao Paquistão e são depois transportados por estrada para o Afeganistão. Mas, sublinhava o coordenador do projecto K-9, como o espaço é limitado nos contentores, a prioridade é dada a bens essenciais aos humanos. "A alimentação para os bichos chega quando chega. O seu nível de prioridade está ao nível de uma lata de Coca-Cola ou de batatas fritas", lamentava-se Nick Guidas.

Apesar disso, os militares americanos esforçam-se por "tratar o melhor possível estes cães". Em certos aspectos, "são até mais bem-tratados do que nós próprios", dizia Guidas há poucos dias, com indisfarçável orgulho.

Um cão militar pode permanecer activo cinco ou seis anos em média, mas o responsável do K-9 no Afeganistão explicava que, atendendo à natureza do terreno, a expectativa operacional é inferior neste cenário. O primeiro sinal que um animal tem de ser afastado do serviço é quando começa a ter problemas de articulações, referiu Guidas. Ferimentos nas patas, devido às condições do terreno, são também frequentes.

Apesar da aspereza das condições e dos problemas logísticos, os cães militares tornaram-se parte integrante do conflito afegão num elo de camaradagem que os humanos não dispensam. E uma boa notícia para terminar: "Só morreram dois cães nos últimos cinco anos", disse Guidas.

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Afeganistão - Página 2 0002009C
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MensagemAssunto: Mais de 20 mortos num atentado em Cabul   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeTer maio 18, 2010 4:18 pm

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Mais de 20 mortos num atentado em Cabul

Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1294964

Mais de 20 civis foram mortos no atentado suicida, com um carro armadilhado, hoje perpetrado na região ocidental de Cabul e que visava as forças da NATO, disse à AFP o general Ahmad Zia Yaftali, médico chefe das forças armadas afegãs.

"De momento tempos cinco mortos que foram levados para o hospital, mas o número de vítimas mortais é superior a 20. O balanço de mortos é muito elevado", disse o general Yaftali.

O porta-voz do Ministério do Interior tinha informado anteriormente sobre a ocorrência de um atentado com um carro armadilhado contra forças da NATO.

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MensagemAssunto: Ataque à Jirga afegã ameaça reconciliação com talibãs   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 03, 2010 2:57 pm

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Ataque à Jirga afegã ameaça reconciliação com talibãs

por LUÍS NAVES
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1301159

Rebeldes lançaram 'rockets' e suicidas numa tentativa de contestar a legitimidade política do grande encontro de chefes étnicos promovido pelo Presidente Hamid Karzai.

O início da assembleia tradicional que deveria lançar um processo de reconciliação no Afeganistão foi abalado ontem com ataques de rockets e explosões suicidas que tiveram por alvo a enorme tenda branca erguida na Universidade de Cabul. As explosões deram-se no momento em que o Presidente Hamid Karzai se dirigia aos 1600 participantes da "Jirga da Paz", que tem poderes apenas consultivos. Os suicidas morreram sem fazerem mais vítimas mortais, os discursos prosseguiram, mas o plano de reconciliação de Karzai sofreu um golpe talvez fatal.

A Jirga motivou uma operação de segurança que envolveu 12 mil soldados em Cabul, pois eram esperadas acções dos insurrectos. Os talibãs denunciaram o evento como "propaganda das forças de ocupação" e fizeram vários ataques à capital afegã nas últimas semanas. Para os rebeldes, a assembleia não tem qualquer legitimidade, apesar de juntar chefes tribais.

As primeiras explosões ouviram-se no recinto da assembleia no mesmo momento em que Karzai fazia o discurso de abertura. Insurrectos dispararam três rockets na direcção da tenda, falhando o alvo. Os engenhos explodiram perto, sem causarem vítimas.

Naquela situação, Karzai parou o discurso e tentou ironizar: "Talvez alguém esteja a tentar atirar um rocket", disse, retomando logo no ponto onde parara. A terceira explosão ouviu-se mais perto e assustou alguns presentes, que saíram da sala.

Pouco depois, três suicidas tentaram entrar no recinto, segundo os relatos usando burcas e armados com armas automáticas e cintos explosivos. A acção foi detectada, houve um curto tiroteio e os homens foram abatidos numa casa das proximidades. Um terceiro suspeito foi capturado. Nesta operação, registaram-se alguns feridos ligeiros. Mais tarde, os talibãs reivindicaram os ataques.

Esta assembleia tribal é a terceira que se realiza no Afeganistão desde a queda dos talibãs, no final de 2001. Mas as outras duas tiveram poderes legislativos, nomeadamente de eleição do Presidente provisório (Hamid Karzai) e de aprovação da Constituição. O grande objectivo deste encontro, para Karzai, era a atracção de algumas forças talibãs, no âmbito de um plano de reintegração de combatentes de baixa hierarquia na sociedade afegã. Aliás, no seu discurso, ontem, Karzai usou uma expressão respeitosa ao dirigir-se aos talibãs, para depois lhes pedir: "Somos irmãos. Vamos parar de nos matarmos uns aos outros e vamos construir o nosso país. Nós queremos ouvir os vossos conselhos."

O apelo é controverso. A coligação ocidental está a fazer os seus próprios esforços de reintegração mas parece ter pouca confiança na estratégia de Karzai (que é pastune, a mesma etnia dos talibãs). E os adversários internos do Presidente criticam esta abertura. Comprar a paz pagando a grupos armados reduzirá o dinheiro disponível para desenvolver o país e a reintegração dos talibãs será sempre uma má notícia para os defensores dos direitos das mulheres e para algumas das etnias minoritárias do Afeganistão. Sobretudo o "não" dos rebeldes ouviu-se em toda a cidade e ainda faltam dois dias para acabar a "Jirga da Paz".

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MensagemAssunto: Obama troca general mas mantém estratégia afegã   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 24, 2010 10:03 pm

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Obama troca general mas mantém estratégia afegã

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Afeganistão - Página 2 Ng1309686

A polémica evidencia divergências entre políticos e militares sobre a retirada

Barack Obama demitiu ontem o general que comandava as tropas norte-americanas e da NATO no conflito do Afeganistão, para mostrar que quem manda é o poder civil e político e não o militar. E garantiu que apesar de mudar a pessoa não muda a estratégia para vencer em solo afegão.

Stanley McChrystal tinha posto o cargo à disposição depois de revelado o conteúdo de um artigo da conhecida revista Rolling Stone, no qual critica o presidente e comandante em chefe das Forças Armadas dos EUA, bem como membros da sua Administração. Na parte da manhã esteve reunido meia hora com Obama, depois saiu e não mais voltou.

David Petraeus, general bem sucedido com a sua estratégia de contra-insurreição no Iraque, foi o escolhido para assumir o comando das forças aliadas no Afeganistão, 142 mil homens, 266 dos quais são portugueses.

"Tenho grande admiração pelos general McChrystal. Mas a sua conduta não preenche os padrões e mina o controlo civil sobre os militares e, assim, todos percebem que o código de conduta é para aplicar a todos da mesma forma", disse o chefe do Estado americano num comunicado à imprensa nos jardins da Casa Branca.

Ladeado por Petraeus, mas também pelo vice-presidente dos EUA, Joe Biden, Obama garantiu que mantém o compromisso de derrotar os talibãs e a Al-Qaeda. "Houve uma mudança de pessoal, mas não de política", afirmou, depois de agradecer o sacrifício pessoal e familiar que aceitou fazer o general Petraeus.

Na origem do ataque de fúria do líder dos Estados Unidos está o artigo que amanhã vai ser publicado na Rolling Stone. Aí, McChrystal, que fora nomeado há um ano, diz ter ficado com a impressão de que Obama não tinha preparação para lidar com o conflito afegão e que o seu primeiro encontro fora uma oportunidade para uma foto que não durou mais de dez minutos. Além disso o general e os seus assessores gozam com Biden, com o enviado especial americano ao Afeganistão Richard Holbrooke e o embaixador Karl Eikenberry.

"Há um desacordo que já é demasiado público entre os decisores militares e os civis e políticos, pois uns acham que o calendários dos outros não é realista", disse ao DN Miguel Monjardino, especialista em assuntos internacionais da Universidade Católica. Obama, quando aceitou pedir mais 30 mil homens para o Afeganistão, fixou para Julho de 2011 o início da retirada de tropas. McChrystal e outros não estavam de acordo.

O artigo terá sido uma "forma de pressionar o presidente, mas ele é o comandante supremo", referiu, ao DN, Carlos Gaspar. O presidente do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova admitiu que dado o contexto actual do teatro de operações do Afeganistão a retirada "vai demorar mais algum tempo do que Julho de 2011".

Os talibãs não dão mostras de grande enfraquecimento, o número de baixas ocidentais parece aumentar com as novas regras de tratar como civis todos aqueles que não tiverem na sua posse armas, vários países membros da NATO querem retirar o quanto antes. Na Holanda o governo caiu, a Polónia quer discutir um calendário de retirada na cimeira da Aliança Atlântica em Lisboa em Novembro. E O Reino Unido, com novo Governo, quer repensar a sua participação.

As reacções à troca de generais foram das mais variadas. Hamid Karzai, líder afegão, diz que respeita a decisão de Obama. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Carl Bildt, criticou-a. O ministro da Defesa português, Santos Silva, citado pela Lusa, lembrou que os objectivos no Afeganistão "são políticos e não militares". E deixou uma sugestão: "Cautela com os napoleões."

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MensagemAssunto: Britânicos cedem aos americanos controlo da região afegã de Sangin   Afeganistão - Página 2 Icon_minitimeQui Jul 08, 2010 3:37 pm

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Britânicos cedem aos americanos controlo da região afegã de Sangin

por LUMENA RAPOSO
Hoje

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Seis soldados afegãos foram vítimas de um ataque da NATO que visava talibãs.

O Reino Unido anunciou, ontem, que as suas tropas vão entregar, em Outubro, às forças americanas o controlo da região de Sangin, no Norte da província afegã de Helmand. Os talibãs consideraram que a decisão significa o "início da derrota".

Lian Fox, o ministro da Defesa britânico, explicou à Câmara dos Comuns que a decisão fora tomada por questões operacionais que se prendem com a responsabilidade das operações dos marines na referida região estratégica do sul do Afeganistão. Fox não deixou de sublinhar os "consideráveis progressos" realizados pelas tropas britânicas em Sangin, um bastião talibã onde morreram cem militares do Reino Unido.

O ministro, que fez questão de sublinhar que não se trata de uma retirada nem de uma derrota, adiantou que 300 militares britânicos, que se encontram estacionados em Chipre, vão partir para o Afeganistão para a "época de combate" do Verão.

A imprensa britânica não se surpreendeu com o anúncio, antes recordou que o novo primeiro-ministro David Cameron deu sinais claros aos deputados de que irá retirar as forças britânicas do Afeganistão num período de cinco anos.

A decisão britânica foi encarada pelos talibãs como o início da derrota dos militares do Reino Unido no Afeganistão. "Batemo-los em Sangin. Em breve serão derrotados no resto do país", afirmou o porta-voz dos talibãs. E Yousouf Ahmadi garantiu que os americanos "conhecerão a mesma sorte".

Entretanto, a NATO cometeu outro erro de que resultou a morte de seis militares afegãos. Aconteceu na terça-feira quando os aviões militares da Aliança Atlântica, que visavam talibãs no centro do Afeganistão, "atacaram por engano um posto do exército afegão" na província de Ghazni. Um porta--voz da NATO limitou-se a afirmar estarem "ao corrente de um incidente" e a "recolher informações".


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