Durão pede "nível de coordenação sem precedentes"

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Crise: Durão pede «nível de coordenação sem precedentes»




Os países da Zona Euro precisam de um «nível de coordenação sem precedentes», afirmou hoje o presidente da Comissão Europeia, antes de participar na cimeira de emergência desta tarde em Paris, convocada para responder à crise financeira.


Os chefes de Estado e de Governo dos 15 países membros da Zona Euro encontram-se hoje à tarde em Paris, numa reunião de emergência convocada pela presidência francesa da União Europeia (UE), para discutir uma resposta coordenada à actual crise financeira.


«Tenho uma grande esperança de que hoje possamos dar um importante passo com vista a encontrar uma resposta clara à actual crise para a Zona Euro», afirmou Durão Barroso, em comunicado.


A cimeira de Paris foi convocada para «definir um plano de acção conjunto com os países da zona euro e com o Banco Central Europeu (BCE)», e no encontro participam, além de Durão Barroso, os líderes dos países da «Eurolândia», entre os quais José Sócrates e o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet.


«Devemos demonstrar aos cidadãos europeus e aos mercados a capacidade e a determinação da Europa em agir de forma concertada», sublinhou o presidente da Comissão Europeia.


«A Comissão desde há muito que pede uma coordenação mais profunda da política económica no seio da Zona Euro. Precisamos de um nível de coordenação sem precedente para fazer face a um crise sem precedente», frisou.


Segundo Durão Barroso, o conjunto de países da UE devem, sob a base das propostas apresentadas sexta-feira pelos ministros do G-7 (países mais industrializados do Mundo), elaborar «um programa mais detalhado a nível europeu».


Sábado, a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, disse que líderes da Zona Euro deverão discutir em Paris uma maior intervenção pública nos bancos para enfrentar a crise financeira mundial.


Também no sábado, o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitaram a ideia de criação de um fundo europeu de emergência para combate à crise económica internacional, defendendo antes uma abordagem conjunta dos países da zona euro à situação.

A reunião de Paris ocorre em vésperas de uma Cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europia, quarta e quinta-feira em Bruxelas, que também será centrada na crise dos sistemas financeiros internacionais.


Diário Digital / Lusa

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Durão Barroso quer sanções muito fortes contra "offshores"

Hoje às 13:50



O presidente da Comissão Europeia defendeu esta quarta-feira, em Bruxelas, a criação de «sanções muito fortes» contra os "offshores" que não cooperam com as autoridades internacionais de supervisão, o que não é o caso da Madeira, sublinhou.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1160079

- Durão Barroso quer sanções fortes para offshores que não cooperem, mas exclui a Madeira

O presidente da Comissão Europeia defendeu esta quarta-feira a criação de «sanções muito fortes» contra os "offshores" que não cooperam com as autoridades internacionais de supervisão, o que não é o caso da Madeira, sublinhou.

«A Madeira não está na lista dos centros não cooperativos» elaborada pela OCDE, disse José Manuel Durão Barroso em conferência de imprensa onde apresentou as propostas da Comissão Europeia para a próxima reunião dos líderes dos 27, a 19 e 20 de Março.

O presidente da Comissão Europeia advogou que «não deve haver nenhuma entidade financeira que escape à regulação financeira, nem na Europa nem no resto do Mundo».

Durão Barroso defendeu «sanções muito fortes» para os paraísos fiscais que não cooperem com as autoridades internacionais de supervisão, mas acrescentou que ainda há problemas relacionados com a falta de um «consenso global» sobre a questão.

Durão Barroso afirmou ainda que partilha da afirmação feita pelo ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos domingo em Bruxelas que considerou que «o ideal era não haver nenhum offshore».

In TSF