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 TIMOR-LESTE

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MensagemAssunto: TIMOR-LESTE   TIMOR-LESTE Icon_minitimeTer Ago 26, 2008 11:32 pm

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Operação à menina timorense "decorreu dentro do esperado"

TIMOR-LESTE 556739

ALFREDO MENDES

Cirurgia. Equipa médica removeu o tumor cerebral da Natália, de 10 anos
A remoção do tumor cerebral da menina timorense Natália Santos "foi total", afirmou o neurocirurgião Rui Vaz, que chefiou a equipa médica que, durante mais de quatro horas, operou a menor de dez anos no Hospital de São João, no Porto.


O especialista acrescentou que a cirurgia "decorreu bem, dentro da normalidade". Trata-se, sublinhou, de uma lesão grave, logo, "são críticas as próximas horas correspondentes à fase pós-operatória". Durante alguns dias, disse ainda ao DN o neurocirurgião, "a menina estará na unidade dos cuidados intensivos pediátricos. Depois, conforme for recuperando, será transferida para a enfermaria". A Natália esteve "estável durante a cirurgia" e daí não haver qualquer complicação anestésica.

Rui Vaz esclareceu que este tipo de cirurgia "não é vulgar", embora, neste caso, tenha sido difícil remover o tumor numa das partes, devido às aderências. O médico precisou não lhe parecer que tenha ficado no cérebro da criança tecido tumoral. Porém, "essa confirmação só será possível fazer com uma ressonância magnética".

Em princípio, a menina não necessitará de ser submetida a tratamentos de radioterapia, procedimento esse adoptado quando se torna impossível eliminar a totalidade do tumor. No entanto, se o estado de saúde da menor se alterar, a ressonância será feita nas primeiras 72 horas pós-cirurgia, ainda que a normalidade seja recorrer a esse tratamento passados três meses.

Será em diálogo com a família de Natália Santos que a equipa médica decidirá se a menina ficará no Porto até completar os três meses necessários para se efectuar outra ressonância magnética. Já os tratamentos de radioterapia têm a duração de quatro a seis semanas.

Rui Vaz assinalou, ainda, que só a passagem do tempo revelará se a criança irá recuperar de algumas das lesões provocadas pelo tumor, designadamente afectando-lhe a visão de um dos olhos. Actualmente, só pode ver um décimo do possível, apesar de nunca se ter queixado e, todavia, "estava praticamente cega de um olho", disse o neurocirurgião. Rui Vaz espera, agora, que a Natália Santos "possa ter uma vida tão normal quanto possível". E enalteceu o acto de solidariedade do Hospital de São João, no Porto, "que mandou vir a Natália de Timor, assumindo todos os encargos. Essa atitude, exemplar, foi muito importante para nós, médicos e julgo que é igualmente importante para a sociedade".

De recordar que Natália Santos chegou a Portugal nos primeiros dias deste mês, tendo viajado desde Timor no avião que transportou as forças da GNR que estiveram de serviço naquele país. A menina vivia com sete irmãos nos arredores da capital de Timor. Acompanhou-a nesta deslocação a Portugal o seu pai, Plágio Aparício, de 45 anos, agricultor de profissão.

Inicialmente prevista para o passado dia 11, a cirurgia teve de ser adiada, uma vez que a criança contraiu papeira na viagem ou já em solo português. Não estava vacinada contra essa infecção, mas reagiu bem.

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Última edição por Admin em Qui Out 22, 2009 9:58 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Timor-Leste   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSex Out 10, 2008 11:25 pm

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"Estive na fronteira entre a vida e a morte"

TIMOR-LESTE 064112

Timor-Leste. Ramos-Horta, emocionado, diz que Deus lhe fez "um teste"

José Ramos-Horta pediu ontem em Díli, aos timorenses, "um gesto de caridade cristã", num longo discurso ao Parlamento Nacional em que contou ter passado por "um teste de Deus".

"No dia 11 de Fevereiro Deus fez- -me um teste. Fui baleado", declarou José Ramos-Horta.

"Estive na fronteira entre a vida e a morte. Vi o vale da morte. Mas Deus quis que eu regressasse a Ramelau, o monte da vida desta grande terra - e dali contemplei a esperança do nosso povo" (sic), afirmou o Presidente da República.

O Chefe do Estado discursou durante duas horas na sessão solene do início do ano parlamentar, analisando questões como a justiça para os crimes do passado, a necessidade do perdão num "gesto de caridade cristã" e o equilíbrio entre as "razões de Estado" e o sofrimento individual.

O início do longo discurso, com frequentes referências religiosas e linguagem bíblica, começou com a evocação do papel do próprio José Ramos-Horta durante a crise de 2006.

"Eu era a única figura solitária a percorrer a cidade, todas as noites, com o único elemento do Corpo de Protecção Pessoal que não me abandonou", declarou Horta.

"O Estado parecia ter ruído. Estava ausente. A minha presença era a ilusão de que o Estado estava ali com o povo, em todo o lado", acrescentou o Presidente da República.

Depois disso, prosseguiu Ramos- -Horta, "o Estado reafirmou-se".

"Vieram as eleições de 2007. O meu irmão Xanana (Gusmão) persuadiu-me a concorrer às eleições presidenciais. Como sempre, ouvi- -o. Aceitei o desafio e a cruz", disse José Ramos-Horta.

"O nosso bem-amado povo entregou-me a cruz (sic), uma pesada cruz que hoje transporto e quero levar para o bem do país e do povo", afirmou o Chefe do Estado.

"O peso desta cruz não parece tão grande porque o partilho convosco, irmãos Xanana (Gusmão), Fernando La Sama, Taur Matan Ruak, (Francisco Guterres) Lu'Olo, Mari Alkatiri, membros do Governo, deputados, os nossos venerandos bispos, a comunidade internacional" (sic), acrescentou, citando o primeiro-ministro, o presidente do Parlamento, o chefe das Forças Armadas e os líderes da Fretilin.

"Acredito, por dura experiência própria, que a paz em qualquer região do mundo exige um processo longo e complexo, de visão, sábia liderança e muita paciência, por parte de todos os maiores interessados: não há atalhos para a paz", afirmou ainda Horta ao defender o perdão na sociedade timorense. | LUSA

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MensagemAssunto: Simão Salsinha   TIMOR-LESTE Icon_minitimeDom Fev 01, 2009 8:11 pm

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Antigo guerreiro sonha agora promover a paz

PEDRO ROSA MENDES, Díli

Timor. Ex-líder da Fretilin-Mudança já esteve detido nas três prisões do país

Simião Salsinha, aliás 'Simion', aliás 'Sylin', aliás 'Cowboy', aprendeu na prisão uma linguagem nova "para a unidade de Timor-Leste", tão literal que se escreve num novo alfabeto.

"É o alfabeto timorense, para unir loromonu, (timorenses do Oeste do país) e lorosae (de Leste), explica 'Cowboy', escrevendo com avidez numa folha em branco na estrada que sobe de Gleno para Letefoho (a sudoeste de Díli) através das plantações de café.

'Cowboy', nos solavancos da estrada, escreve palavras numa caligrafia rápida e nova. Um pouco parecida com sânscrito. "Aprendi este novo alfabeto com o mestre Naimori. Estávamos na mesma cela, sozinhos", conta 'Cowboy', traduzindo algumas das palavras que escreveu no papel, como 'Timor-Leste' e 'independência'.

Naimori, aliás José dos Santos, é o mestre e fundador do grupo de artes marciais timorense KORK ('Kmanek Oan Rai Klaran'), com origem numa aldeia do distrito de Ainaro (Sul).

'Cowboy', 22 anos, passou por vários grupos de silat (termo genérico para as artes de combate do mundo malaio) e baku malu (o termo timorense para "andar à porrada") até encontrar no KORK e em Naimori "o pensamento certo".

"KORK quer dizer mais ou menos 'O Bravo Sozinho no Meio' (da Batalha). É um grupo com raiz na tradição de Timor e na religião católica", explica 'Cowboy'.

Como vários outros grupos de artes marciais e rituais em Timor-Leste, o KORK vive na fronteira entre prática desportiva, organização de juventude, seita espiritual e milícia informal. A vida do grupo tocou várias vezes a zona de sombra onde as margens da política desafiam as margens da lei. Líderes como 'Cowboy' prestaram contas por isso.

"Fui condenado em 2004 porque assumi a responsabilidade por ataques que aconteceram em Ainaro com elementos do KORK", diz 'Cowboy', que conhece as três prisões de Timor-Leste.

'Cowboy', no entanto, ganhou reputação pelos esforços de reconciliação entre grupos rivais em Díli, sobretudo desde a crise de 2006. Ou, como ele diz, "o meu trabalho é atirar água fria". Teve também uma incursão na política em 2006, como secretário-geral da Juventude da Fretilin--Mudança, uma facção dissidente da Fretilin que se aliou à oposição. Desiludido da política e dos que "apenas se lembram dos jovens quando a situação aquece".| Jornalista da Lusa

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MensagemAssunto: Intendente Luis Carrilho   TIMOR-LESTE Icon_minitimeQua Fev 18, 2009 11:45 pm

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Entrevista ao novo comandante da Polícia da ONU em Timor

Hoje às 15:39
Site da Presidência da República

TIMOR-LESTE Ng1120664

Intendente Luis Carrilho

A Polícia das Nações Unidas em Timor volta a ter um comandante português. O intendente Luís Carrilho vai cumprir um mandato de um ano, liderando uma força que tem por missão assegurar a ordem pública no território e reestruturar a Polícia Nacional de Timor-Leste, que implodiu na sequência da crise política e militar de 2006.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1147976

- O Intendente Luis Carrilho, novo comandante da Polícia das Nações Unidas em Timor, fala sobre o regresso aquele país. A entrevista é conduzida pelo jornalista Manuel Acácio.

A escolha de um português acontece depois das críticas do Presidente José Ramos Horta ao comportamento das forças de segurança, na sequência do atentado de que foi alvo há um ano. Na véspera da partida para Timor-Leste, o Intendente Luís Carrilho explicou ao jornalista Manuel Acácio porque é que decidiu aceitar o desafio de regressar a Timor.

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MensagemAssunto: GNR atacada com pedras e catanas nas ruas de Díli   TIMOR-LESTE Icon_minitimeDom Mar 08, 2009 5:05 pm

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GNR atacada com pedras e catanas nas ruas de Díli

Timor-Leste. Militares estão fora de perigo

Incidente ocorreu à porta de um restaurante na marginal da capital

Quatro militares do subagrupamento Bravo sofreram ferimentos ligeiros após ataque por um grupo junto a um restaurante em Díli, referiu ontem à Lusa fonte da GNR. O incidente ocorreu sexta à noite no exterior de um restaurante na marginal da zona oeste da capital timorense.

Fonte da GNR disse que uma patrulha que ia buscar cinco militares do subagrupamento ao restaurante "começou a ser atacada com pedras e catanas" por "vinte a trinta timorenses" ao chegar ao local.

Os cinco militares que saíam do estabelecimento foram também atacados. "Os militares da Guarda estão livres de perigo", disse a fonte da GNR. Um dos militares sofreu uma luxação num ombro, outro sofreu uma contusão no pescoço "devido a uma catanada", um terceiro foi atingido por "um golpe superficial na face" e um último sofreu "golpe profundo nas costas".

A GNR efectuou três detenções, duas no local e uma pouco depois do incidente. Dois dos detidos é um elemento da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL). A GNR apre-endeu uma pistola e uma arma branca. "Os militares da GNR e os detidos foram submetidos a teste de alcoolemia pela Polícia da ONU.

Os portugueses não apresentaram qualquer traço de álcool no sangue, ao contrário dos atacantes.

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MensagemAssunto: Oposição timorense pede demissão de Xanana   TIMOR-LESTE Icon_minitimeQui Jul 02, 2009 2:27 pm

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Oposição timorense pede demissão de Xanana

TIMOR-LESTE Ng1162731

A oposição timorense está a pedir a demissão do primeiro-ministro. A bancada da Fretilin entende que Xanana Gusmão favoreceu a sua filha na assinatura de contratos com empresas importadoras de arroz, uma acusação que está a gerar um escândalo político.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1285930

- Reportagem de Leonor Ferreira sobre a polémica assinatura de contrato com uma empresa importadora de arroz ligada à filha de Xanana

A oposição timorense está a pedir a demissão do primeiro-ministro Xanana Gusmão que é acusado de ter favorecido a filha na assinatura de contratos com empresas importadoras de arroz, o que está a gerar um escândalo político no território.

Depois de uma notícia publicada no jornal australiano ABC, a bancada da Fretilin acusou Xanana de ter violado a lei, ao assinar um contrato com um empresa importadora de arroz da qual a filha é accionista.

Em declarações à TSF, o vice-presidente da bancada da Fretilin exige que o chefe do Governo timorense seja responsabilizado pela situação, uma vez que existe «conflito de interesses de acordo com a lei do aprovisionamento de Timor-Leste».

Segundo Arsénio Bano, a lei diz que «até segundo grau de consanguinidade as famílias dos políticos, incluindo o primeiro-ministro, não podem assinar o contrato ou dar contrato às suas famílias».

Por seu lado, o vice-primeiro-ministro timorense assegurou que Xanana Gusmão não seria capaz o país e acusou a oposição de tentar forçar a antecipação das eleições e de sempre pedir a demissão dos ministros.

«Isso tudo dentro do âmbito do esforço que estão a fazer para que o Governo dure apenas até 2010, o que claro é praticamente impossível porque isto são as vozes de apenas alguns deputados. O povo em si acho que está satisfeito com o Governo actual», explicou Mário Carrascalão, também em declarações à TSF.

Entretanto, o presidente da Fretilin, Mari Alkatiri, garantiu à TSF que vai levar este assunto ao presidente da República, José Ramos-Horta.

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MensagemAssunto: Xanana Gusmão: "Somos santos e pecadores"   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 2:26 pm

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Xanana Gusmão: "Somos santos e pecadores"

por Lusa
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1184463

O primeiro-ministro de Timor-Leste, defende o perdão aos autores dos crimes cometidos até 1999, em nome das boas relações com Jacarta, considerando que a liderança também teve responsabilidade nos acontecimentos que levaram à ocupação indonésia.

Em entrevista à agência Lusa em Díli, Xanana Gusmão explicou que a população será "mais forte" se "perdoar, chamar para o seu lado, em vez de punir" os crimes cometidos durante a presença indonésia em Timor-Leste, entre 1975 e 1999.

"Ficamos admirados, com pena, com o grau de ódio que divide comunidades, seitas, tribos em vários países do mundo, que não se perdoam, usam as armas e a violência na sua mais alta expressão, a guerra, para se destruírem", disse Xanana Gusmão.

Timor-Leste celebra no domingo os dez anos da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que conduziu o país à independência, último acto de uma resistência protagonizado pelo actual chefe de Governo na maior parte dos 24 anos de ocupação e que terminaram com um saldo de 183 mil mortos.

Até hoje nenhuma alta patente indonésia foi acusada pelos crimes em Timor-Leste e a comissão formada pelos dois países para analisar os abusos cometidos durante a consulta popular terminou os trabalhos sem recomendar acusações nem indemnizações individuais.

Na quarta-feira, a Amnistia Internacional classificou de "impunidade" o tratamento dado pela justiça dos dois países aos crimes de 1999.

"Abraçamos os valores universais da Justiça mas há uma certa dificuldade de se perceber que cada terra, cada povo, tem as suas próprias formas ou modelos de resolver os seus problemas e conflitos", disse o primeiro-ministro.

Por outro lado, assinalou Xanana Gusmão, já há resultados na política do perdão.

"Temos milhares de estudantes na Indonésia, as melhores relações com a Indonésia, melhores talvez do que com vários países do mundo", declarou.

Há ainda o comércio, que "pende mais para a Indonésia do que para qualquer lado do mundo".

"Nós, que somos um país essencialmente importador, vemos os benefícios disto: da política de perdoar, deixar para o passado o que foi do passado e construirmos todos, de uma maneira ou outra - ou eles numa forma, nós noutra - um futuro muito mais harmonioso entre os dois povos e entre os filhos desta terra", defendeu o primeiro-ministro.

"Continuo convicto de que é a melhor solução para muitos países, como o nosso", sublinhou o líder histórico da resistência timorense, capturado em 1992 e que esteve preso até 1999 na Indonésia.

Xanana Gusmão disse à Lusa simpatizar com a sugestão de uma amnistia geral, proposta pelo Presidente da República, Ramos-Horta, para os crimes cometidos antes de 1999, lembrando a responsabilidade dos timorenses nos acontecimentos que conduziram à invasão da Indonésia em 1975.

Os partidos timorenses, nascidos após a revolução portuguesa um ano antes, "em vez de aparecerem para sonhar pela liberdade, apareceram para infringir dores uns aos outros", recordou.

"Pessoalmente, não posso negar que fui membro do comité central da Fretilin e tivemos a nossa quota-parte nesse processo todo de 24 anos", reconheceu. "Somos santos e somos pecadores."

HB/MSO

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MensagemAssunto: Xanana Gusmão indignado com suspeitas de corrupção   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSáb Ago 29, 2009 9:29 pm

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Xanana Gusmão indignado com suspeitas de corrupção

por Lusa
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1184857

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, reagiu hoje de forma expressiva a suspeitas de corrupção, lembrando que viveu mais de duas décadas sem dinheiro e "a ver a morte todos os dias".

"Não é agora que vão dizer que ando a roubar dinheiro do Estado, vi muitas mortes à minha frente", disse Xanana Gusmão, numa conferência de imprensa hoje em Díli, quando respondia a uma pergunta de uma jornalista de uma cadeia de TV australiana.

Segundo a ABC da Austrália, o primeiro-ministro timorense favoreceu uma empresa participada pela filha numa compra de arroz para o Estado.

"Em 1983, se quisesse, teria sido general na Indonésia, a receber muito dinheiro", afirmou Xanana Gusmão, indignado e levantando a voz.

O chefe de Governo timorense referia-se a um acordo de cessar-fogo e a negociações que liderou pela resistência armada com os militares indonésios, num processo mediado por Mário Carrascalão, ex-governador de Timor-Leste naquele ano e hoje sentado na conferência de imprensa na qualidade de vice-primeiro-ministro, ao lado de Xanana Gusmão.

"Não é agora que vão dizer que ando a roubar dinheiro do Estado, a dignidade é minha e não é um 'jornalistazeco' da ABC que a vai pôr em causa", declarou o primeiro-ministro, adiantando que já pagou presentes do Estado do seu bolso e viajou em classe económica em férias com a família.

Durante a conferência de imprensa, acompanhado pelos dois vice-primeiros-ministros e pelos principais membros do Governo da Aliança de Maioria Parlamentar, Xanana Gusmão pediu uma parceria com os órgãos de comunicação social em favor do desenvolvimento de Timor-Leste.

"Quando o nosso povo não pôde falar, os media foram a sua voz", recordou o primeiro-ministro. "Agora apelamos aos media para trabalharem connosco neste projecto de paz e desenvolvimento em Timor-Leste", prosseguiu.

A conferência de imprensa, ao fim do dia de hoje no novo palácio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na véspera da comemoração dos dez anos da consulta popular que conduziu Timor-Leste à independência, serviu também para a titular das Finanças, Emília Pires, explicar que as actuais condições de segurança no país permitem avançar a economia e enfrentar a pobreza, que estimou representar metade da população.

Emília Pires aproveitou para explicar que a diferença entre os bons indicadores do crescimento de Timor-Leste nos últimos dois anos e a elevada pobreza se devem a um desfasamento da estatística.

Enquanto os dados do PIB estão actuais, os da pobreza remontam a 2007, ano da posse do actual Governo.

Segundo a ministra das Finanças, a previsão de crescimento para Timor-Leste em 2009 é de mais de sete por cento, apesar da crise global, embora sejam necessários, segundo a governante, pelo menos oito por cento de crescimento ao ano para inverter drasticamente os indicadores de pobreza no país.

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MensagemAssunto: Resultado do referendo foi negociado para não humilhar Indonésia, diz Mari Alkatiri   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSeg Ago 31, 2009 12:31 pm

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Resultado do referendo foi negociado para não humilhar Indonésia, diz Mari Alkatiri

28 AGO 09 às 13:38

TIMOR-LESTE Ng1184415

O líder da Fretilin revelou, esta sexta-feira, que o resultado da consulta popular, que conduziu há dez anos o país à independência, foi negociado para não humilhar e a Indonésia.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1346926

- Mari Alkatiri, líder da Fretilin, diz que o resultado do referendo foi negociado

- Mari Alkatiri diz que na diplomacia tem de se tentar agradar a todos

O ex-primeiro-ministro de Timor-Leste revelou , em declarações à agência Lusa, que o sim à independência foi muito mais expressivo do que o resultado apresentado na altura pelas Nações Unidas.

«Soubemos que tinha havido uma negociação no sentido de reduzir a vantagem do voto pela independência, de 90 por cento para 70 e tal, para não humilhar demasiado a Indonésia», disse Mari Alkatiri, que, em 30 de Agosto de 1999, se encontrava em Maputo, capital de Moçambique.

«A diplomacia é assim mesmo. A solução politica não é como uma solução armada. Tem de se encontrar portas de saída capazes de agradar a todos», justificou.

O secretário-geral da Fretilin, maior partido timorense embora actualmente na oposição, escusou-se a revelar quem protagonizou a negociação, limitando-se a dizer que esta decorreu em Jacarta e envolveu timorenses.

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MensagemAssunto: Ramos-Horta defende aposta no combate à pobreza e à corrupção   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSeg Ago 31, 2009 12:43 pm

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Ramos-Horta defende aposta no combate à pobreza e à corrupção

Ontem às 12:43

TIMOR-LESTE Ng1185169

color=blue]Na cerimónia oficial que assinala o décimo aniversário do referendo em Timor-Leste que ditou a independência do território, o presidente Ramos-Horta defendeu que é preciso apostar no combate à pobreza e à corrupção.[/color]

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1348402

- Henrique Botequilha, enviado especial da Lusa a Dili, dá conta dos traços principais do discurso de Ramos-Horta

- Henrique Botequilha descreve o sentimento predominante entre os timorenses

«A liderança timorense, neste momento, pretende dar uma nova imagem ao mundo depois destes anos em que Timor-Leste se viu envolvido em conflitos internos com crises cíclicas», disse à TSF Henrique Botequilha, enviado especial da Lusa a Dili.

Segundo o jornalista, no seu discurso, Ramos-Horta «quis dar um sinal de mudança, de reunificação» e defendeu um «aposta muito clara no combate a pobreza» e à «corrupção, cujos primeiros sinais começaram a aparecer» no país.

De acordo com Henrique Botequilha, os timorenses «continuam a pensar que precisam de desenvolvimento» e de «combater a pobreza», alguns dos problemas que os levaram há dez anos a votar pela independência.

Timor-Leste «alcançou a sua independência mas ainda não alcançou a sua segunda independência», isto é, «os indicadores de desenvolvimento que a população esperava há dez anos», sublinhou.

O ex-primeiro-ministro de Portugal, António Guterres, e o antigo chefe da diplomacia portuguesa, Jaime Gama, recebem, durante a cerimónia em Díli, uma condecoração do Estado timorense.

Os dois políticos portugueses, governantes em Portugal à data da votação, foram ainda citados no discurso do Presidente timorense, Ramos-Horta.

Este domingo cumprem-se dez anos desde que os timorenses foram chamados às urnas para dizer se queriam a independência da mão-de-ferro de Jacarta.

A escolha abriu caminho à liberdade, ainda que com o custo de mais algumas vidas em episódios de grande violência protagonizados pelas milícias pró-indonésias.

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MensagemAssunto: Timor tem pressa em encerrar o passado   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSáb Set 05, 2009 5:16 pm

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Timor tem pressa em encerrar o passado

por José Mussuaili, Vice-presidente da AIEP
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1187871

30 membros da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal vêem, de cá, as notícias dos seus países.

Timor-Leste comemorou na passada semana os dez anos do referendo que levaram à independência da primeira nação livre do séc. XXI e o último país da Lusofonia a conquistar a liberdade. Tive a honra de ser convidado para as festividades pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros na pessoa do ministro Zacarias da Costa (uma das minhas fontes de informação durante a época de ocupação Indonésia, espero que não leve a mal esta minha revelação).

Com dez anos de liberdade e duas crises que puseram o país à beira da guerra civil, como os incidentes de 2006 e o atentado que ia custando a vida ao Presidente Ramos Horta e ao primeiro-ministro Xanana Gusmão, Timor carrega fantasmas dos quais se quer libertar em muito pouco tempo de liberdade e independência, como o julgamento dos culpados dos massacres e crimes políticos cometidos entre 1975 a 1999. Entrevistei uma família que durante 18 anos alimentou a esperança de encontrar um filho desaparecido no massacre de Santa Cruz, mas a semana passada, todas as esperanças desapareceram, uma equipa de médicos forenses descobriu as ossadas de Ulisses Gonçalves, que não ouviu o apelo do pai e saiu à rua para participar na manifestação que resultou no massacre de Santa Cruz a 12 de Novembro de 1991. As ossadas estavam com as de outras vitimas, este é o drama de centenas de famílias timorenses que perderam entes queridos durante a ocupação Indonésia e a guerra civil e que exigem justiça.

Durante a minha estada acompanhei o ministro Zacarias da Costa numa visita ao distrito de Aileu onde colocou coroas de flores em campas onde jazem vítimas dos massacres perpetrados pela Fretilin em 1975 numa acção que o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor intitulou de um passo para a reconciliação, apelando para a reflexão e o reconhecimento dos abusos cometidos pelos próprios timorenses durante a guerra civil de 1975. O apelo de Ramos Horta a uma amnistia para os crimes cometidos entre 1975 e 1999 no discurso que assinalou as comemorações dos dez anos do referendo caiu mal em algumas alas da sociedade, levando para a rua estudantes numa manifestação-relâmpago em frente ao hotel Timor cheio de convidados estrangeiros e que foi rapidamente reprimida pela polícia local, acção condenada e que resultou na rápida libertação dos jovens. Também a classe política não se entende. Até nos partidos que formam a aliança governamental as opiniões são diferentes. Mas não será este um sinal de que a democracia em Timor começa a funcionar? Que resultado tiveram os partidos únicos durante 30 anos? É necessário dar tempo para que as feridas fiquem saradas, não se pode enterrar em pouco tempo fantasmas que outros países com mais de 30, 40 e 50 anos de independência ainda nem sequer começaram a discutir.

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MensagemAssunto: Austrália abre investigação à morte de 5 jornalistas   TIMOR-LESTE Icon_minitimeQua Set 09, 2009 5:01 pm

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Austrália abre investigação à morte de 5 jornalistas

por LUSA
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1189359

A polícia australiana anunciou hoje que abriu uma investigação por crimes de guerra à morte de cinco jornalistas em Timor-Leste em 1975, após um médico legista determinar que foram assassinados deliberadamente por soldados indonésios.

A médica legista responsável pela autópsia do grupo de jornalistas, conhecido como os "Cinco de Balibó", determinou que foram assassinados por forças especiais para os impedir de revelar os detalhes da invasão indonésia a Timor-Leste.

A Policia Federal da Austrália anunciou hoje em comunicado que abriu uma investigação no mês passado, depois de o Ministério Público ter informado a polícia do relatório.

"As alegações de crimes de guerra perpetrados noutro país levantam questões legais e factuais complexas que requerem uma consideração especial das autoridades antes de decidir abrir uma investigação", explicou a polícia australiana em comunicado.

Os jornalistas australianos, britânicos e neozelandeses foram assassinados na localidade de Balibó a 16 de Outubro de 1975, numa operação clandestina das forças especiais da Indonésia, em preparação para a invasão do território, que era até então uma colónia portuguesa.

Os militares indonésios negam qualquer intenção nas mortes e afirmam que os jornalistas foram atingidos acidentalmente no fogo cruzado.

Os britânicos Brian Peters (29 anos) e Malcolm Rennie (28), o neozelandês Gary Cunnigham (27) e os australianos Gregory Shackleton (29) e Anthony Stewart (21) foram mortos "deliberadamente, e não no centro da batalha, por membros das Forças Especiais Indonésias", determinou a médica legista.

A Indonésia invadiu Timor-Leste em 1975 e ocupou o território durante 24 anos.

Em 30 de Agosto de 1999, os timorenses rejeitaram maioritariamente uma proposta de autonomia no seio da Indonésia, abrindo o caminho para a independência, concretizada a 20 de Maio de 2002.

A campanha de violência das milícias pró-Indonésia durante a consulta popular de 1999 provocou a morte de centenas de civis e forçou cerca de 250 mil pessoas a fugir para a zona ocidental da ilha, segundo o relatório de uma organização não governamental.

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MensagemAssunto: ONU investiga pressões para incriminar GNR   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSáb Out 17, 2009 5:11 pm

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ONU investiga pressões para incriminar GNR

por VALENTINA MARCELINO
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1205290

O ex-dirigente do gabinete de disciplina da polícia das Nações Unidas em Díli escreveu um relatório em que denuncia que foi pressionado para castigar com repatriamento dois oficiais da GNR acusados de terem agredido um polícia timorense. Este quadro da UNPOL alega que a 'pressão' teria tido origem no intendente da PSP, Luís Carrilho, que comanda esta força.

Um investigador da polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor denunciou ter sido sujeito a pressões, alegadamente com origem no chefe máximo desta polícia, o português Luís Carrilho, intendente da PSP, para incriminar e expulsar do território oficiais da GNR. Estes militares estavam a ser alvo de um inquérito disciplinar por serem suspeitos de terem agredido um polícia timorense.

Um relatório oficial chegou ao representante do secretário-geral das Nações Unidas, no final do mês passado, e o seu departamento de Conduta e Disciplina abriu um inquérito. O porta-voz oficial da ONU em Dili, adiantou ao DN que não foram encontradas ainda "provas consubstanciadas" da acusação, mas, apesar da insistência do DN, não respondeu sobre se essa é a conclusão definitiva do inquérito.

O problema é que, caso as acusações sejam confirmadas, ou o chief of staff ou o próprio Police Comissioner poderiam ter que ser afastados, com todas as repercussões internacionais que essa decisão significaria. A situação está a criar um ambiente de alta tensão entre a GNR e a PSP naquele território, e a criar mal-estar junto às próprias autoridades timorenses. A GNR é actualmente responsável pela segurança pessoal do Presidente Ramos-Horta e tem um contingente de 146 militares .

O quadro superior da UNPOL, que dirigia a Unidade de Investigações Internas do Gabinete de Disciplina da UNPOL, alega que a pressão foi exercida directamente pelo número dois da UNPOL, o chief of staff, e que este se justificava afirmando que eram essas as ordens de Luís Carrilho, o Police Comissioner.

John Jones, de nacionalidade australiana conduziu o inquérito disciplinar aberto sobre os incidentes que envolveram militares da GNR e um elemento da Polícia Nacional de Timor Leste (PNTL), em Junho passado .

"Fiquei incomodado no início desta investigação quando o chief of staff, Zeping Guan, deixou muito claro que os oficiais da GNR tinham que ser repatriados por causa deste incidente", escreve John Jones no relatório, a que o DN teve acesso. John Jones, que esteve à frente daquela unidade de disciplina durante dez meses e é oficial da polícia federal australiana há 21 anos, considera que as ordens "perturbadoras" do chief of staff, de nacionalidade chinesa, "indiciavam um resultado pré-determinado antes de serem realizadas quaisquer investigações"-

Este alto responsável, que deixou Timor no final de Setembro, conta que a tentativa de influenciar o seu trabalho chegou ao ponto do chief of staff "ultrapassar toda a cadeia de comando da unidade" e de lhe "telefonar directamente para o telemóvel" sem a presença do supervisor da equipa de investigação.

"Entendi perfeitamente qual era o resultado que ele pretendia para a minha investigação", escreve Jones, acrescentando que assumiu que esse era também o desejo do Police Comissioner, Luís Carrilho, superior hierárquico directo de Zeing Guan. "Apesar de nunca ter ouvido directamente essas ordens do Police Comissioner, o chief of staff repetia constantemente que estava a seguir as suas ordens", denuncia.

O investigador da UNPOL revela que teve uma "enorme dificuldade" em identificar os "suspeitos que, alegadamente, tinham agredido o oficial da PNTL". Se inicialmente lhe foram apresentadas testemunhas da vítima dispostas a fazer a identificação dos agressores, "à medida que a investigação avançava, essa confirmação não foi possível". Do seu ponto de vista, não havia provas suficientes para incriminar os militares acusados.

No entanto, o chief of staff'não desistiu e organizou, à sua revelia, aquilo a que chama "paradas de identificação". Distribui fotos a testemunhas, onde incluiu as dos oficiais da GNR, "numa tentativa que um deles fosse escolhido". Realizou três destas "paradas", sempre com as mesmas pessoas, o que, segundo John Jones, foi considerado "altamente irregular". Só com a intervenção do director da equipa de Conduta e Disciplina o procedimento foi interrompido.

O investigador, que sublinha ter sido "objectivo e imparcial" no seu trabalho, espera que a decisão superior sobre o inquérito disciplinar, que subiu ao representante da ONU, "seja baseado nas provas recolhidas e não baseados em interesses pessoais ou motivações políticas".

Apesar da gravidade da situação, nem o ministério da Administração Interna, nem o comando-geral da GNR quiseram comentar. A GNR alega desconhecer o relatório em causa.

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MensagemAssunto: Ramos-Horta lembra Wahid como líder "moderado" e "aberto ao diálogo"   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSex Jan 01, 2010 11:47 pm

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Ramos-Horta lembra Wahid como líder "moderado" e "aberto ao diálogo"

por lusa
Hoje

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O presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, considerou ontem o ex-Presidente indonésio Abdurrahman Wahid, falecido quarta-feira, um líder político "prudente", "moderado" e "muito aberto ao diálogo", a quem recorda com "afeição, carinho e respeito".

Em declarações, por telefone, à Agência Lusa, José Ramos-Horta salientou que Wahid, também conhecido por "Gus Dur", se "destacou" entre os restantes líderes intelectuais e religiosos pela sua "postura de não apoiar abertamente a anexação de Timor-Leste pela Indonésia", tendo evoluído no sentido do "apoio à autodeterminação" dos timorenses.

O Presidente de Timor-Leste lembrou ainda que conheceu "Gus Dur" Wahid durante a década de 1980 e salientou a sua visita a Timor-Leste, em 2000, poucos meses depois da consulta popular que permitiu a independência do país, como um exemplo do "muito esforço" que fez durante o seu mandato para "normalizar" o relacionamento entre os dois países.

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MensagemAssunto: "As legislativas de 2012 serão o grande teste político à estabilidade em Timor-Leste"   TIMOR-LESTE Icon_minitimeDom Fev 21, 2010 10:05 pm

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"As legislativas de 2012 serão o grande teste político à estabilidade em Timor-Leste"

Hoje

TIMOR-LESTE Ng1258153

Entrevista a Zacarias da Costa, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste e líder do Partido Social-Democrata Timorense. O governante timorense classifica como áreas essenciais na cooperação a educação, o reforço da presença da língua portuguesa no território, a formação profissional e o apoio técnico no âmbito da Justiça. No plano político considera que as próximas eleições não irão conceder a maioria absoluta a uma só formação partidária.

Está em curso a retirada das forças australianas, aproxima-se do fim o julgamento dos acusados dos ataques de Fevereiro de 2008 e a questão dos deslocados internos foi ultrapassada. Timor aproxima-se da estabilidade?

Estamos num ponto de viragem. Os dois primeiros anos do actual Governo foram para a resolução dos problemas que enfrentávamos para estabilizar o país e recuperar a confiança dos timorenses e da comunidade internacional. Creio estarmos no bom caminho para consolidar os ganhos destes dois anos e partirmos para nova fase, que chamaria de intensificação das reformas.

Mantém-se 2012 como data para o termo da missão da ONU?

O Conselho de Segurança avalia a situação e aprova ou não a extensão do mandato da missão, o que será feito dia 23. A nossa posição é clara: gostaríamos que a ONU continuasse até 2012 - até às próximas eleições. Isto permitir-nos-ia consolidar as instituições, fazer a reforma da defesa e segurança, pôr em marcha outras reformas importantes, como a que resulta da criação da comissão anticorrupção, para maior transparência no funcionamento das instituições, que são ainda frágeis.

Referiu a comissão anticorrupção, essencial para combater um fenómeno que Mário Carrascalão, em 2009, considerou responsável pela perda de "20% dos dinheiros públicos". É possível antecipar algumas medidas da comissão?

O estabelecimento da comissão é um passo significativo, mas todos sabemos que as coisas não irão mudar da noite para o dia. Mas lembro que há uma Inspecção-Geral do Estado, a Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça que têm actuado nesta área.

Existem condições para o ciclo eleitoral de 2012 decorrer sem sobressaltos?

Em 2009 realizámos eleições para os líderes comunitários - sucos e aldeias - e isto mostrou que a nossa máquina eleitoral está operacional. Estamos a preparar para Outubro as primeiras autárquicas, que vão realizar-se por etapas. E depois temos o grande teste político à estabilidade, em 2012, que serão as eleições legislativas. E creio estarmos todos preparados, em especial no âmbito da coligação governamental, que o meu partido integra, para essas eleições.

A coligação vai apresentar-se em conjunto nessas eleições?

Temos conversado sobre o tema. Mas temos a experiência que uma coligação a seis partidos é um exercício muito difícil, sobretudo para quem é primeiro-ministro, que tem de gerir esses equilíbrios. Pessoalmente, prefiro que nas próximas eleições haja uma coligação de dois ou três partidos. Mas gostaria principalmente que não houvesse novamente Governo de um só partido. Até por que creio que o mapa político não irá permitir que um só partido ganhe as eleições.

Que áreas considera mais relevantes para o desenvolvimento da cooperação luso-timorense?

Temos um programa indicativo de cooperação, que está na fase final, e vamos iniciar discussões sobre as prioridades do próximo programa. Devo dizer que Timor representa o maior investimento de Portugal em recursos humanos e financeiros, em matéria de cooperação. Um dos nossos objectivos é continuarmos a merecer a atenção portuguesa. Quanto às áreas, essas continuam a ser a educação, a consolidação da língua portuguesa, a área da Justiça, a cooperação técnico-militar. Também a área da Comunicação Social, para complementar a consolidação do português, e formação profissional são importantes. Estas são as áreas que consideramos importantes para o próximo triénio.

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MensagemAssunto: Missão da ONU vai prolongar-se em Timor   TIMOR-LESTE Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 12:18 pm

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Missão da ONU vai prolongar-se em Timor

Hoje

Conselho de Segurança aprovou por unanimidade extensão do mandato das Nações Unidas, que devia terminar este mês.

A extensão do mandato da missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) por mais um ano foi ontem aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança.

A extensão do mandato, que terminava no final de Fevereiro, foi proposta pelo secretário-geral Ban Ki-Moon em relatório publicado na semana passada, e vai ao encontro do desejo das autoridades timorenses, representadas esta semana em Nova Iorque pelo vice-primeiro-ministro José Luís Guterres.

Sob a presidência francesa do Conselho de Segurança, a resolução foi aprovada na sede da ONU com todos os15 votos - cinco dos membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) e dez não permanentes (em que se inclui o Brasil).

"Houve comentários muito encorajadores dos membros [do Conselho] sobre a evolução da paz e estabilidade em Timor-Leste, mas também alertas para fragilidade e a necessidade de fortalecer instituições, como a polícia, mas também melhorar a capacidade ao nível do Estado", afirmou a nova representante especial do secretário-geral em Timor-Leste, Ameerah Haq.

Outra preocupação expressa por diversos intervenientes foi a criação de oportunidades de emprego para os jovens do país.

Em cima da mesa dos representantes internacionais no Conselho de Segurança esteve o relatório, publicado na semana passada, do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, que aponta para a persistente fragilidade das instituições timorenses.

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MensagemAssunto: Embaixador diz ser "desinteressada" cooperação de Pequim com Dili   TIMOR-LESTE Icon_minitimeTer Mar 16, 2010 10:34 pm

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Embaixador diz ser "desinteressada" cooperação de Pequim com Dili

por DN.ptHoje

Crescente presença de interesses chineses em território timorense preocupa países da região.

A cooperação chinesa com Timor-Leste é desinteressada , afirma o embaixador da China em Dili, Fu Yancong. Falando à Lusa, o diplomata admitiu que "há algumas empresas chinesas interessadas em participar em projectos de construção de infraestruturas” no território por iniciativa própria, e sem qualquer intervenção governamental.

"Quanto às áreas em que a China pretende investir, cabe às empresas chinesas decidir e não há nenhum objetivo ou ideia concreta da parte oficial, apesar de apoiar à sua internacionalização e de encorajar as empresas competentes a saírem do país para participar em investimento internacional", referiu o representante do Governo de Pequim.

Fu Yancong revela que o domínio da electricidade, quer na produção, quer na rede de distribuição, é um daqueles que suscita o interesse de empresas do seu país, mas desmente intenções chinesas na exploração de gás natural e de petróleo do Mar de Timor. O diplomata destaca o facto da estar oferecer apoio a Timor-Leste, a China "sem contrapartidas e sem nenhuma condição".

Até agora, os projectos de ajuda chinesa incluíram a oferta dos edifícios da Presidência e do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Outros projectos apoiados pela China são a construção de 100 apartamentos para alojamento de militares que já começou, o futuro edifício do Ministério de Defesa que está em fase de projecto, e a construção de uma escola primária que vai começar em breve.

Mais controverso, até pelas implicações em termos de equilíbrios regionais, é a construção de um porto em Hera pelos chineses para acolher barcos de patrulha que Díli vai receber da China. A formação de marinheiros será também realizada por elementos da marinha de guerra de Pequim.

Austrália e Japão seguem com preocupação a afirmação da presença chinesa em Timor-Leste.

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MensagemAssunto: Terceiro bispo timorense fica à frente da diocese de Maliana   TIMOR-LESTE Icon_minitimeDom Abr 25, 2010 9:06 pm

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Terceiro bispo timorense fica à frente da diocese de Maliana

Hoje

TIMOR-LESTE Ng1284589

D. Norberto Amaral foi ontem ordenado pelo arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico em Díli, perante milhares de fiéis que acorreram a Tassitolo para assistir à cerimónia.

D. Norberto Amaral foi ontem ordenado bispo de Maliana, perante grande multidão, após aceitar o compromisso da consagração episcopal, em Tassitolo, Díli.

"Sim, aceito", repetiu D. Norberto às perguntas sacramentais do arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico para a Indonésia e Timor-Leste, ladeado por D. Alberto Ricardo, bispo de Díli, e D. Basílio do Nascimento, bispo de Baucau. Prostrou-se então diante do altar, permanecendo deitado sob a invocação do Espírito Santo e de todos os santos da Igreja, após o que o núncio apostólico pôs as mãos sobre a sua cabeça, sendo seguido no gesto pelos restantes prelados.

D. Leopolo Girelli ungiu depois D. Norberto do Amaral com os óleos do crisma, apôs-lhe sobre a cabeça um dos evangelhos, como símbolo do conhecimento, e de seguida entregou-lhe o anel episcopal, garante da autenticidade dos documentos, da mitra, que simboliza o saber e erudição de Moisés, e do báculo, que representa o pastoreio das almas.

Na qualidade já de bispo residencial de Maliana, D. Norberto sentou-se na cátedra, ritual que simboliza a tomada de posse da sua catedral.

Seguiu-se o abraço do presidente da celebração e dos restantes bispos presentes, perante uma grande ovação das muitas pessoas presentes na cerimónia, em que celebraram, além do núncio e dos bispos timorenses, o bispo de Macau, D. José Lay, e ainda prelados da Austrália, Indonésia e do Burney.

Ao acto solene assistiram deputados, políticos, membros do Governo (representado pelo vice-primeiro-ministro José Luís Guterres), o presidente do Supremo Tribunal, Cláudio Ximenes, a procuradora-geral da República, Ana Pessoa, e outros magistrados, elementos do corpo diplomático, e outras autoridades civis e militares.

As três principais figuras do país - o Presidente da República, José Ramos-Horta, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o presidente do Parlamento Nacional, Lassama Araújo - estiveram ausentes por não se encontrarem em Díli.

Além da família do novo bispo e de outros amigos da sua terra natal, Ainaro, a paróquia de Maubisse, de que foi pároco, enviou uma forte representação, e pode dizer- -se que a Igreja timorense esteve "em peso" na ordenação do seu novo bispo, com milhares de sacerdotes, acólitos, grupos de adoração e coros paroquiais, escuteiros e grupos de jovens. De vários sucos (equivalentes a freguesias) vieram também grupos tradicionais de fiéis trajados a rigor, com os respectivos estandartes, que exibiram as suas danças.

No cortejo processional, que levou D. Norberto ao altar onde iria ser ordenado, incorporou-se o grupo de danças tradicionais de Maubisse, seguindo de centenas de acólitos e padres e do cortejo dos arcebispos e bispos convidados a acompanhá-lo.

Com a ordenação do bispo de Maliana, D. Norberto Amaral, a Igreja de Timor-Leste, dependente do Vaticano, passa a ter três dioceses, condição para poder constituir uma conferência episcopal própria.

As outras duas dioceses são a de Díli, a primeira a ser criada, cujo actual bispo é D. Alberto Ricardo, e a diocese de Baucau, que tem por titular D. Basílio do Nascimento.

Foi um longo caminho, desde a chegada dos primeiros missionários dominicanos, que conheceu momentos difíceis de perseguições e de destruição, particularmente no século XX, primeiro com a invasão japonesa, depois com a indonésia.

Timor-Leste, então colónia portuguesa, conheceu a primeira diocese a 4 de Setembro de 1940, através da bula Solenizas Conventionibus do Papa Pio XII, que aprovou que fossem autonomizadas as missões católicas a leste de Malaca, criando uma nova diocese com o seu centro em Díli. Foi então designada como catedral a Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Balide, e nomeado vigário-geral o padre Jaime Garcia Goulart, futuro bispo.

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MensagemAssunto: Acidentes explicam metade das mortes em missão   TIMOR-LESTE Icon_minitimeTer Jun 22, 2010 10:44 am

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Acidentes explicam metade das mortes em missão

por DAVID DINIS
Hoje

A queda de uma viatura da GNR, na zona de Manatuto, em Timor-Leste, resultou na morte de um português, militar da GNR, tendo outro ficado ferido. Contas feitas desde 1996, esta é a 13.ª vítima, entre as Forças Armadas nacionais, em teatros de operações fora de portas. Cerca de metade resultaram de acidentes.

Ontem, a vítima foi o sargento--ajudante Hermenegildo Marques. A viatura da GNR em que seguia "não conseguiu descrever uma curva à direita bastante apertada e em zona escarpa e caiu a uma ravina". O acidente ocorreu quando uma equipa de inactivação de explosivos do Subagrupamento Bravo da GNR se dirigia de Díli a Viqueque, "onde havia sido encontrado um explosivo, que iriam neutralizar", anunciou o comandante Marco Santos.

Esta foi a primeira morte de um militar da GNR desde que a Guarda Nacional Republicana iniciou a sua participação em Timor-Leste, em 1999, que se junta a mais quatro de outras de forças militares em Timor. Desde há 15 anos, houve outras duas no Afeganistão e seis na Bósnia-Herzegovina.

O registo das Forças Armadas mostra, porém, que nem todas estas mortes estiveram directamente relacionadas com trabalhos das missões. Dois dos militares portugueses morreram, aliás, por motivos de saúde - caso do soldado que caiu inanimado, na Bósnia, após uma corrida de 12 minutos (Teste de Cooper).

Cinco outros militares perderam a vida devido a acidentes - dentro ou fora das missões: dois num acidente com uma Chaimite, um por acidente com uma máquina empilhadora, outro no capotamento da viatura onde seguia e outro ainda afogado. com Lusa

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MensagemAssunto: Taur Matan Ruak anuncia candidatura às presidenciais   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSeg Out 10, 2011 5:06 pm

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Taur Matan Ruak anuncia candidatura às presidenciais

por Lusa
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1668059

O ex-chefe das Forças Armadas timorenses Taur Matan Ruak anunciou hoje a sua candidatura às presidenciais de 2012, justificando que quer "levar Timor-Leste para a frente".

"Quero que todas as pessoas tenham oportunidades na vida", disse o general, acrescentando que quer "levar Timor-Leste para a frente, desenvolver mais o país porque muitas pessoas ainda estão a sofrer".

Taur Matan Ruak apresentou a sua candidatura em Mertuto, no distrito de Ermera, próximo do local onde está sepultado um dos comandantes das forças da resistência timorense FALINTIL, Nino Konis Santana.

Antes da cerimónia do anúncio da candidatura, realizou-se uma missa junto à campa de Konis Santana.

Taur Matan Ruak sucedeu a Xanana Gusmão na liderança das FALINTIL e manteve-se na chefia das Forças Armadas timorenses até à passada quinta-feira, quando passou o testemunho a Lere Anan Timur.

Esta é a segunda candidatura às presidenciais timorenses a ser oficializada, depois de na semana passada o deputado Manuel Tilman ter anunciado que também concorre à Presidência.

Líder do partido KOTA (União dos Filhos Heróicos da Montanha), Manuel Tilman concorreu às presidenciais de 2007 em Timor-Leste, tendo obtido na primeira volta 4,09 por cento dos votos.

A imprensa timorense tem avançado com vários possíveis candidatos às presidenciais de 2012, sendo apontados o presidente do parlamento timorense, Fernando La Sama Araújo, ou o atual Presidente, José Ramos-Horta, que afirmou recentemente que anuncia em janeiro se se recandidata.

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MensagemAssunto: Ramos-Horta lamenta morte da Marie Colvin   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSex Fev 24, 2012 3:28 pm

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Ramos-Horta lamenta morte da Marie Colvin

por Lusa
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1835024

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, lamentou hoje, em comunicado divulgado à imprensa, a morte da norte-americana Marie Colvin e lembrou que em 1999 a jornalista ajudou a salvar a vida de 1500 refugiados timorenses.

"Em 1999, Marie Colvin ajudou a salvar a vida de 1500 refugiados num complexo das Nações Unidas em Díli que estava cercado pelos militares indonésios após o referendo que escolheu a independência (...). Os timorenses não esquecem a sua salvadora, porque ela se recusou a deixá-los", refere o comunicado.

Marie Colvin, 56 anos, morreu quarta-feira juntamente com o fotógrafo francês Rémi Ochlik, de 28 anos, num bombardeamento das forças do regime sírio a Homs, que feriu outros jornalistas estrangeiros.

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MensagemAssunto: Ramos-Horta e La Sama indicam sentido de voto   TIMOR-LESTE Icon_minitimeQua Mar 21, 2012 6:02 pm

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Ramos-Horta e La Sama indicam sentido de voto

por Lusa
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1870023

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e o presidente do Partido Democrático, La Sama de Araújo, anunciaram hoje que vão indicar em conjunto um sentido de voto para a segunda volta das presidenciais e colaborar para as legislativas.

"O presidente La Sama e eu próprio reunimos 35 por cento dos votos. Qualquer desfecho da segunda ronda vai depender muito do nosso sentido de voto. O candidato que necessita ter 50 + 1 para passar na segunda volta vai necessitar do nosso apoio", afirmou o chefe de Estado timorense.

José Ramos-Horta e Fernando La Sama de Araújo, que é também presidente do parlamento nacional, ficaram, respetivamente, em terceiro (17,81 por cento dos votos) e quarto (17,67 por centos dos votos) lugares na primeira volta das presidenciais de sábado.

Passaram à segunda volta das presidenciais, Francisco Guterres Lu Olo com 28,45 por cento e Taur Matan Ruak com 25,18 por cento dos votos.

Francisco Guterres Lu Olo é o presidente da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente, que ganhou as legislativas de 2007 no país, mas que não conseguiu formar governo por não ter maior absoluta.

Taur Matan Ruak, ex-chefe das Forças Armadas, é apoiado pelo Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste do primeiro-ministro Xanana Gusmão, que formou governo com base numa coligação de maioria parlamentar, da qual o Partido Democrático faz parte.

"Faço um apelo forte aos candidatos que agora disputam a segunda volta, mas sobretudo aos seus apoiantes, para se absterem de fazerem intervenções incendiárias que amedrontem as pessoas", afirmou o Presidente timorense, sublinhando que quem for eleitor deverá sê-lo num contexto de absoluta transparência e tranquilidade.

Aos candidatos, Francisco Guterres Lu Olo e Taur Matan Ruak, o chefe de Estado disse também que devem impedir que os "seus militantes mais entusiasmados ou menos responsáveis interfiram indevidamente no processo".

"O nosso sentido de voto certamente não irá para o candidato que não consegue controlar os seus apoiantes e permite aos apoiantes fazer ameaças de todo o género", disse, acrescentando que será anunciado oportunamente o sentido de voto das suas candidaturas.

No plano político, José Ramos-Horta afirmou também que vai colaborar nas legislativas com o Partido Democrático, como tem feito nos últimos anos com outros partidos, sociedade civil e igreja.

"No plano político, como o senhor presidente La Sama disse, eu repito, clarifico, colaborarei com ele, colaborarei com o Partido Democrático, porque os dois juntos reunimos 35 por cento dos votos. Porque o PD tem uma base muito forte de juventude, colaborarei com eles para as legislativas. Não, obviamente, não vou aderir ao partido, nem a partido nenhum", afirmou.

"Vou colaborar, assim como tenho feito, ao longo de anos de diálogo com todos os outros partidos, sociedade civil e igreja para vermos qual é o cenário possível e a configuração política melhor para o país para garantir paz e estabilidade", salientou.

A conferência de imprensa decorreu numa unidade hoteleira de Díli e contou com a presença de dezenas de pessoas, além dos jornalistas.

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MensagemAssunto: "Aceito a responsabilidade que me atribuíram"   TIMOR-LESTE Icon_minitimeQua Abr 18, 2012 2:39 pm

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"Aceito a responsabilidade que me atribuíram"

por Lusa
Hoje

TIMOR-LESTE Ng1905000

O vencedor das eleições presidenciais de Timor -Leste, Taur Matan Ruak, anunciou hoje que aceita a responsabilidade que as eleições timorenses lhe conferiram, num discurso de mais de 20 minutos na sede de candidatura, perante mais de duas dezenas de apoiantes.

"As minhas primeiras palavras vêm do fundo do meu coração e dirigem-se ao nosso querido povo de

"É com muita humildade que vos anuncio que aceito a responsabilidade que me atribuíram, através do voto livre e democrático", acrescentou.

Os resultados finais provisórios divulgados na terça-feira pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral timorense dão a vitória na segunda volta das eleições presidenciais a Taur Matan Ruak, com 61,23 por cento dos votos.

In DN

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MensagemAssunto: Ministra timorense condenada a 5 anos de prisão   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSex Jun 08, 2012 2:16 pm

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Ministra timorense condenada a 5 anos de prisão

por Lusa
Hoje

O Tribunal Distrital de Díli, Timor-Leste, condenou hoje a ministra da Justiça, Lúcia Lobato, suspensa desde março, a cinco anos de prisão por crime de participação em negócio, mas a defesa vai recorrer da sentença.

Os juízes consideraram Lúcia Lobato autora moral de forma consumada em crime de participação em negócio relacionado com a aquisição de uniformes para a guarda prisional.

No final do julgamento, que começou no passado mês de abril, o advogado de defesa da ministra da Justiça, Sérgio Hornay, afirmou que vai recorrer da decisão, sem prestar mais declarações.

Lúcia Lobato começou por afirmar aos jornalistas que não queria recorrer da sentença, mas, acabou, por remeter a decisão final para os seus advogados.

A ministra foi suspensa de funções a 20 de março pelo parlamento timorense na sequência de um pedido do Tribunal Distrital de Díli para julgar Lúcia Lobato e um homem identificado como António Araújo Freitas.

O despacho do tribunal referia que os eram "acusados do crime de corrupção, abuso de poder e de falsificação de documento".

Na sentença hoje lida a ministra da Justiça foi absolvida dos crimes de abuso de poder e administração danosa e António Freitas absolvido de todas as acusações.

Após a suspensão da ministra, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, assumiu a responsabilidade pelo Ministério da Justiça.

In DN

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MensagemAssunto: Distúrbios resultam de "atitude irresponsável" do CNRT   TIMOR-LESTE Icon_minitimeSeg Jul 16, 2012 5:02 pm

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Distúrbios resultam de "atitude irresponsável" do CNRT

por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje

Os distúrbios em Timor-Leste praticados por alegados membros da Fretilin "não são feitos em nome" do partido, são "consequência de uma atitude irresponsável do CNRT e de alguns dos seus membros", afirmou hoje à agência Lusa Mari Alkatiri.

Segundo o secretário-geral da Fretilin, "os atos criminosos não têm nada a ver com a organização. A qualidade das pessoas é uma coisa, os atos das pessoas são outra coisa", disse o mesmo responsável, ao salientar que ninguém pratica distúrbios em nome da Fretilin.

Num contacto telefónico feito pela Lusa a partir de Macau, Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin, salientou, contudo, que a reação das pessoas é uma resposta à "atitude irresponsável do partido CNRT e dos seus membros".

"Utilizaram os canais oficiais para fazerem uma conferência em direto e fazerem quase um julgamento público à Fretilin", disse Mari Alkatiri, ao sublinhar que publicamente os membros do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) acusam a Fretilin de "não contribuir para a paz e outras coisas".

"Isto é um ato irresponsável que teve lugar numa conferência do partido" e que depois gerou "reações espontâneas de pessoas e não da organização", assinalou.

Mari Alkatiri disse também ter já falado com o Presidente da República, Taur Matan Ruak, e com um colaborador do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, "apelando a que assumam uma postura que acalme as pessoas".

Com lugar garantido na oposição depois do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense ter decidido convidar o Partido Democrático e a Frente Mudança para formar um Governo maioritário, Mari Alkatiri garante "respeitar totalmente o resultado eleitoral", mas diz que a oposição do país nunca passou de cosmética.

"Eles dizem que querem uma oposição forte, mas é cosmética, porque o Governo nos últimos cinco anos nunca respeitou a oposição", concluiu.

In DN

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