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Romy

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MensagemAssunto: Reservas de água de Bragança estão a níveis do Verão   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQui Fev 16, 2012 5:16 pm

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«Situação inédita»
Bragança


Ecologia - Página 6 Barragem_montesinho_paredao

Reservas de água de Bragança estão a níveis do Verão

As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma «situação inédita» que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar, segundo disse hoje o vereador do Ambiente.

«É uma situação que nunca vivemos», afirmou Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do verão.

A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorrer apenas também durante o Verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se apenas a «86 por cento da sua capacidade» por falta de chuva, segundo o vereador.

Rui Caseiro não consegue antever como é que a situação poderá evoluir porque nunca foi necessário gastar água dos sistemas alternativos nesta altura do ano, em pleno Inverno.

Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.

«Estamos a activar já os sistemas complementares que noutros anos só activámos em Junho», vincou.

O vereador ainda espera que se confirme, pelo menos, o ditado «em Abril águas mil», caso contrário à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, «ir buscar água onde existir (outras nascentes)», depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro, e por último o condicionamento no abastecimento à população.

Este último recurso seria «inédito» já que, segundo o vereador, «nunca aconteceu ter de racionar a água».

A autarquia deixou, entretanto de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, «para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água», segundo o vereador.

Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.

Em relação às aldeias, o vereador afirmou que «a situação não é grave» e que a autarquia está a «abastecer uma ou outra aldeia a título pontual, não com regularidade», recorrendo a camiões cisterna.

Segundo o autarca, estes casos devem-se «a outra razões que não a seca», nomeadamente o de Moredo, onde «a nascente fraquejou provavelmente por questões ligadas com as obras da auto-estrada» Transmontana.

A Câmara de Bragança espera que «até ao final do mês» haja uma decisão da comissão de avaliação de impacte ambiental sobre a polémica barragem de Veiguinhas, prevista há trinta anos para completar o sistema do Alto Sabor.

O empreendimento vai já com o quarto estudo de impacte ambiental e tem sido travado por sucessivos chumbos por se localizar no Parque Natural de Montesinho, uma área protegida.

Lusa, 2012-02-16
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MensagemAssunto: Toda a linha do Sabor poderá vir a ter ecopistas e ciclovias   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeTer Fev 21, 2012 11:56 pm

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«Vias Verdes Europeias»
Miranda do Douro


Toda a linha do Sabor poderá vir a ter ecopistas e ciclovias

A REFER pretende avançar com a concessão da totalidade do canal ferroviário da antiga linha do Sabor, tendo em vista a sua transformação num corredor destinado a uma Via Verde que englobe ecopistas e ciclo vias.

\"Prentendemos que seja criado um corredor verde ao longo de todo canal ferroviário, já que a via atravessa o Parque Natural do Douro Internacional, havendo por isso mais valias turísticas e ambientais que terão de ser exploradas\", disse, este sábado, à Lusa, o gestor do Plano Nacional de Ecopistas da REFER, Luís Manuel Silvestre.

A pretensão foi avançada, após uma reunião de trabalho que juntou vários parceiros europeus ligados ao turismo, cultura e património ferroviário e que decorreu em Miranda Douro.

Antiga linha do caminho-de-ferro do Sabor fazia a ligação entre as estações de Duas Igrejas (Miranda do Douro) e o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa).

\"Se numa perspectiva europeia não utilizarmos as potencialidades dos produtos endógenos relativos ao turismo cultural e paisagístico, turismo da natureza e outras vertentes ligadas ao sector e se os mesmos não forem potenciados juntos dos mercados emissores de turistas para o nosso território, é difícil cativar novas actividades e empreendedores para as regiões abrangidas \", acrescentou o responsável.

O valor que a REFER património propõe é de 250 euros por quilómetros/ano, durante um período de 25 anos, renovável, para as autarquias que queiram avançar com um projecto de uma ecopista ou ciclovia no seu território.

\"É um montante insignificante se for dividido pelos 365 dias do ano, e depressa se chega à conclusão que se trata de valor ridículo\", frisou Luís Manuel Silvestre.

Segundo o gestor da REFER, a construção de uma ecopista ou ciclovia não inviabiliza a possibilidade de futuro, que no canal ferroviário passa ser utilizado por outro tipo de transporte.

Por seu lado, a directora da Associação Europeu de Vias Verdes, a espanhola Mercedes Munoz, o sucesso de construção de uma via verde é um sucesso garantido, havendo vários exemplos tanto em França como em Espanha.

\"Na região francesa de Borgonha, há uma ecopista com cerca de 700 quilómetros de extensão, equipamento turístico que atrai aquela região mais de um milhão de visitantes por ano dispostos a descobrir todo o potencial daquela área de território\", exemplificou.

Na Europa começam a ser dados os primeiros passos em projectos transacionais que englobam ciclo vias de vários países vizinhos, criando desenvolvimento económico e sustentável.

Agora a REFER pretende avançar com formas de persuadir os concelhos espalhados um pouco por todo o país e que são atravessados por estes tipos de canais ferroviários desativados, a aderirem a este movimento das designadas «Vias Verdes Europeias».


Lusa, 2012-02-20
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MensagemAssunto: CMB já deixou de regar os jardins    Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQua Fev 22, 2012 1:12 pm

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CMB já deixou de regar os jardins
Bragança


Reservas de água a níveis do Verão

As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma «situação inédita» que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar.

«É uma situação que nunca vivemos», afirmou à Lusa o vereador Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do Verão.

A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorrer apenas também durante o Verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se apenas a «86 por cento da sua capacidade» por falta de chuva, segundo o vereador.

Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.

Se não chover, à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, «ir buscar água onde existir (outras nascentes)», depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro e, por último, o condicionamento no abastecimento à população.

A autarquia deixou, entretanto, de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, «para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água».

Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.


TVI24, 2012-02-22
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MensagemAssunto: Parasita está a matar centenas de peixes no rio Rabaçal   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSex Mar 09, 2012 2:01 pm

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Trata-se da ictioftiriose
Vinhais


Ecologia - Página 6 Truta_rabacal

Parasita está a matar centenas de peixes no rio Rabaçal

Centenas de peixes estão a morrer no rio Rabaçal, em Vinhais, uma situação considerada inédita pelas autoridades, que atribuem a mortandade a uma conjugação de factores, como as variações de temperatura e a seca deste Inverno.

As autoridades acreditam que na origem do ataque deste parasita está a variação brusca das temperaturas naquela zona do Nordeste Transmontano. Em Fevereiro os termómetros chegaram a marcar -12ºC e depois subiram, repentinamente, para valores positivos superiores.

A Câmara Municipal de Vinhais iniciou hoje uma operação de recolha dos animais mortos e moribundos, junto à mini-hídrica de Rebordelo, com níveis de água muito baixos.

“Nunca tinha acontecido uma mortandade tão grande de peixes no concelho de Vinhais”, disse o presidente da Câmara Municipal, Américo Pereira. O facto foi corroborado por outras autoridades presentes, como a GNR e o veterinário municipal, Duarte Lopes. Segundo explicou, trata-se da ictioftiriose, a doença parasitária dos peixes, foi confirmada por análises realizadas pelo IPIMAR, o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar.

Este é um parasita que encontrou as condições propícias para se desenvolver nas águas estagnadas e com o aumento da temperatura. As baixas temperaturas anteriores afectaram a imunidade dos peixes, diminuindo as defesas ao ataque do parasita.

O veterinário não exclui também a responsabilidade da barragem, explorada pela EDP, na medida em que impede que haja corrente da água e potencia todo este quadro. Porém, realçou que “o problema resulta da conjugação de vários factores e deve-se, sobretudo a condições excepcionais climatéricas”. O rio Rabaçal nasce em Espanha, mas só a dez quilómetros da nascente é que começam a surgir peixes mortos e ao longo de um troço de 16 quilómetros até à mini-hídrica de Rebordelo.

Américo Pereira disse que o município teve de tomar a iniciativa da recolher os peixes por ausência de “resposta a solicitações feitas, nomeadamente à Autoridade Nacional Florestal, no sentido de saber também se deverá ou não ser suspensa a actividade da pesca naquela zona”. O autarca considerou ainda que este problema “vem comprovar os enormes prejuízos que este tipo de albufeiras traz para as localidades onde estão situadas, sem qualquer contrapartida para as populações, ao contrário do que acontece com as grandes barragens, em que a EDP compensa os municípios financeiramente”.

O concelho de Vinhais tem já em funcionamento cinco mini-hídricas e está prevista a construção de mais três, de acordo com o presidente da Câmara.


Lusa, 2012-03-07
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Ecologia - Página 6 00020479
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MensagemAssunto: Voluntários de Vila Real vão salvar sapos no Alvão   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSex Mar 09, 2012 2:06 pm

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«Salvemos os sapos»
Vila Real


Ecologia - Página 6 Sapos-estrada

Voluntários de Vila Real vão salvar sapos no Alvão

Voluntários vão construir uma barreira junto a uma estrada, na serra do Alvão, em Vila Real, para diminuir a mortalidade acidental causada pelo atropelamento de anfíbios, que tem levado ao decréscimo desta população, anunciou nesta terça-feira a autarquia.

O campo de voluntariado, \"Salvemos os sapos\", decorre na sexta-feira e no sábado.

A iniciativa junta a Câmara de Vila Real, o Parque Natural do Alvão (PNA) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Os voluntários vão construir uma barreira, ao longo da Estrada Municipal 313, junto à Barragem do Alvão, que pretende a diminuição a mortalidade acidental causada pelo atropelamento de anfíbios, sobretudo na época reprodutiva.

O objectivo é evitar o atravessamento da estrada pelos anfíbios, canalizando-os para passagens inferiores e possibilitando-lhes o acesso aos locais de reprodução sem riscos de atropelamento.

Segundo explicou a autarquia, em comunicado, os atropelamentos têm causado uma diminuição assinalável dos anfíbios, em particular do sapo-comum.

Esta medida dirige-se essencialmente ao sapo-comum, mas pode beneficiar igualmente outras espécies, como, por exemplo, a salamandra-de-pintas-amarelas.

A iniciativa conta com o co-financiamento do Programa Operacional Regional do Norte (ON2), através do Seivacorgo.

Este projecto insere-se no Programa da Biodiversidade de Vila Real, que inclui ainda a iniciativa \"Proteger é conhecer\" e conta com um financiamento global de 1,7 milhões de euros.

A preservação dos anfíbios é uma das medidas definidas pelo Plano Sectorial da Rede Natura 2000 para a diminuição da mortalidade acidental dos anfíbios.


CM, 2012-03-07
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Ecologia - Página 6 0002068E
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MensagemAssunto: Plano de prevenção contra praga do escaravelho vermelho   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeDom Abr 01, 2012 11:06 pm

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Plano de prevenção contra praga do escaravelho vermelho

por Lusa
Hoje

A praga do escaravelho vermelho está a contaminar rapidamente as palmeiras portuguesas e a falta de uma estratégia de combate à doença está a alarmar os especialistas, que temem a destruição irreversível de milhares de plantas em todo o país.

"Se não houver um plano integrado que seja aplicado por entidades públicas e privadas, dificilmente vamos conseguir controlar a praga", afirmou à Lusa Maria Cristina Duarte, diretora do Jardim Botânico Tropical, uma instituição que já abateu esta semana a primeira palmeira infetada.

O escaravelho vermelho alimenta-se do interior das palmeiras, especialmente das espécies Canárias e Phoenix, secando-as e provocando a sua morte. O grande problema é a rápida contaminação da zona envolvente, já que o inseto pode percorrer áreas entre os quatro e cinco quilómetros em pouco tempo, principalmente quando o tempo está quente.

No início de março, o Jardim Botânico detetou a primeira presença do escaravelho vermelho e os danos foram já irreversíveis: "vimos os primeiros sintomas e depois confirmamos com casulos dos insetos no chão. Em três, quatro semanas a planta ficou com a coroa das folhas completamente morta, naquele aspeto típico de chapéu de chuva" fechado, esclareceu Maria Cristina Duarte.

Já Maria Amélia Martins-Loução, bióloga especialista em ecologia, teme que "a pouca capacidade financeira, de recursos humanos e a falta de conhecimento e/ou cuidados levem à devastação de certas espécies de palmeiras".

As "palmeiras afetadas não podem ser recuperadas. Antes, rapidamente retiradas e cortadas para não permitir a continuidade do inseto. O grande problema é que todas estas ações são caras e exigem constante monitorização", esclarece a bióloga à Lusa.

A Biostasia, empresa responsável pela manutenção de palmeiras na cidade de Lisboa, também não tem mãos a medir. O sócio-gerente, Carlos Gabirro, reconhece que a praga tem vindo a alastrar rapidamente.

"Em dois anos [em Lisboa] conseguimos ter um prejuízo que no Algarve tivemos em cinco anos. A praga, em princípio devido à temperatura, tem vindo a propagar-se mais rápida que o normal", afirma o especialista.

Sem prevenção, a cura torna-se mais difícil: "a única altura em que poderemos ter alguma vantagem sobre a praga é na altura do inverno, porque com o frio [os insetos] não fazem voos, mas só se houver meios. Sem meios acaba por ser uma luta inglória", esclarece.

O Jardim Botânico Tropical é constituído por 23 espécies de palmeiras, mais de 230 plantas, algumas delas com mais de 100 anos e outras raras. Para a diretora do jardim, perder exemplares da coleção "seria um aborrecimento muito significativo" para a instituição.

Com origem no norte de África, a praga do escaravelho vermelho surgiu em 2007 no Algarve, devido à contaminação de viveiros de comercialização de palmeiras.

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MensagemAssunto: Bragança é o distrito do país com maior área ardida    Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg Abr 02, 2012 2:13 pm

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Nos primeiros três meses de 2012
Trás-os-Montes


Ecologia - Página 6 Incendio_chamas

Bragança é o distrito do país com maior área ardida

Bragança é o distrito do país com a maior área ardida. Desde o início do ano foram destruídos 7630 hectares de floresta, mato e povoamentos. Segue-se o distrito de Vila Real, onde foram destruídos 4 688 hectares nos primeiros três meses de 2012.

Segundo o relatório publicado pela Autoridade Florestal Nacional, este ano foi atípico e arderam mais 12 400 hectares do que em igual período do ano passado. Fevereiro foi o mês em que se registaram mais incêndios e também ardeu mais área.

O incêndio com maior área ardida no distrito registou-se em França, no concelho de Bragança, onde foram destruídos cerca de 830 hectares.

Outro grande incêndio dizimou 500 hectares em Mofreita, no concelho de Vinhais.Desde o início do ano foram registados no Nordeste Transmontano seis incêndios com uma área ardida superior a 100 hectares.

Brigantia, 2012-04-02
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MensagemAssunto: Mamute siberiano pode ter sido morto por humanos   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQua Abr 04, 2012 4:45 pm

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Mamute siberiano pode ter sido morto por humanos

por LN
Hoje

Ecologia - Página 6 Ng1888824

O drama ocorreu há mais de 10 mil anos e o jovem animal, preservado pelo gelo, mostra cortes efetuados por ferramentas.

Cientistas que estudaram restos bem preservados de um mamute jovem descobriram provas de que o animal pode ter sido morto por humanos, embora um leão esteja também envolvido na sua morte. A pesquisa forense consta de um documentário co-produzido pela BBC e Discovery, com a investigação a cargo de cientistas das universidades de Michigan, nos EUA, e Yakutsk, na Rússia.

Baptizado de Yuka, o animal foi descoberto congelado por caçadores siberianos. Para sua surpresa, os investigadores que o analisaram encontraram provas de uma dramática luta pela vida. A confirmar-se a participação de caçadores humanos, seria a primeira prova direta no que respeita a mamutes da Sibéria.

Quando morreu, Yuka tinha dois anos e meio. A sua morte ocorreu há mais de dez milénios e a descoberta tinha outra surpresa: o pelo do animal era ruivo, o que demonstra finalmente a anterior suspeita de que os mamutes tinham pelagem colorida. Outros elementos poderão vir a ser estudados a partir de ADN extraído dos ossos.

Na infância, Yuka terá sobrevivido a pelo menos um ataque de leão, mas os seus últimos momentos estão ligados a outro ataque desta espécie entretanto extinta (Panthera leo spelea) ou leão da Eurásia. Os restos descobertos na Sibéria mostram que este animal caçava mamutes, algo que os cientistas até agora suspeitavam, mas sem terem provas.

A parte mais importante da descoberta tem a ver com a remoção de ossos, nomeadamente na pélvis do animal e na zona das costelas. Sobre a pele, havia cortes que pareciam feitos por ferramentas humanas. O animal foi roubado ao leão? Essa é a suspeita dos cientistas, mas falta saber se a interação com os humanos ocorreu muito depois da morte. Os mistérios do jovem mamute siberiano estão ainda longe de serem desvendados.

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MensagemAssunto: Novas bactérias multiresistentes surgem em Portugal   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQua Abr 04, 2012 4:49 pm

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Novas bactérias multiresistentes surgem em Portugal

por Lusa
Hoje

Uma equipa de Investigadores de Coimbra descobriu que em Portugal estão a surgir bactérias que além de multiresistentes aos antibióticos são também agressivas, um dado considerado preocupante tendo em conta a elevada taxa de infeções hospitalares.

"Recorrendo a estudos genéticos, temos verificado que estão a emergir estirpes simultaneamente resistentes e virulentas (violentas, agressivas), o que é preocupante", sustenta Gabriela Jorge da Silva, coordenadora da investigação, que está a ser desenvolvida, há uma década, na Universidade de Coimbra (UC).

Com a capacidade que as bactérias têm de transferir o seu material genético para outras famílias de bactérias, "a resistência à ação de antibióticos é cada vez maior", daí que "identificar estirpes bacterianas de origem animal ou hospitalar e os genes de resistência e de virulência, e a forma como estes se disseminam em vários ambientes, é de extrema importância para a compreensão do impacto na saúde pública da resistência aos antibióticos», afirma.

Gabriela Silva alerta, por isso, para a "necessidade urgente de um melhor controlo da infeção hospitalar e para a racionalização do uso dos antibióticos".

"O custo do tratamento de infeções provocadas por bactérias resistentes aos antibióticos é muito elevado, impõe novas consultas médicas, prolonga a hospitalização do doente, obriga à utilização de antibióticos mais caros e contribui para o aumento da taxa de mortalidade", conclui.

Segundo um estudo realizado em 28 países europeus, divulgado em setembro de 2011, a taxa de infeções em doentes internados em hospitais portugueses é de 11 por cento, muito acima da média total, que se ficou pelos 2,6 por cento.

Para diminuir as infeções hospitalares, a Organização Mundial de Saúde instituiu o Dia Mundial da Higiene das Mãos, que se assinala a 05 de maio, tendo Portugal aderido à campanha em 2008.

A investigação em curso abrange bactérias de origem hospitalar, animal e ambiental, resistentes a vários grupos de antibióticos, nomeadamente derivados da penicilina, incidindo na avaliação molecular da resistência e virulência de "Acinetobacter sp.", "E.coli, Klebsiella sp." e "Salmonella sp.".

Os investigadores conseguiram identificar "estirpes emergentes de Acinetobacter multirresistentes aos antibióticos, e de E.coli, assim como genes e novas estruturas genéticas envolvidas na disseminação da resistência aos antibióticos".

O objetivo dos estudos, "bastante complexos", é "abrir portas ao desenvolvimento de novas estratégias de combate a infeções hospitalares", e à descoberta de "novos antibióticos capazes de travar as novas resistências das bactérias".

Ao conhecer a forma como se propaga, "é possível implementar medidas de prevenção atempadas, nomeadamente através da melhoria do controlo da infeção, de forma a reduzir as infeções adquiridas no hospital e a mortalidade associada a infeções causadas por bactérias multirresistentes», sustenta a investigadora.

Os estudos em curso envolvem uma equipa multidisciplinar, têm a colaboração dos Hospitais da Universidade de Coimbra e das Universidades de Tromso (Noruega) e de Leiden (Holanda) e são financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela "European Society of Clinical Microbiology and InfectiousDiseases".

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MensagemAssunto: Ministério do Ambiente chumba linha de muito alta tensão entre Foz Tua e Armamar   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeTer Abr 24, 2012 2:13 pm

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Impacto desfavorável
Douro


Ministério do Ambiente chumba linha de muito alta tensão entre Foz Tua e Armamar

O ministério do Ambiente chumbou a linha de muito alta tensão entre a Barragem de Foz Tua e Armamar, de acordo com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável ao projeto a que a Agência Lusa teve hoje acesso.

A Declaração de Impacto Ambiental desfavorável refere que a linha \"irá produzir impactes negativos muito significativos e não passíveis de minimização nas vertentes socioeconómicas, uso do solo, paisagem, bem como no património cultural, no que se refere ao Douro Património Mundial.

Fatores esses que conduziram à inviabilização do projeto e vão obrigar a EDP a reformular o projeto

Lusa, 2012-04-23
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MensagemAssunto: Mamíferos e peixes aumentam no Ártico, aves diminuem   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeTer Abr 24, 2012 4:52 pm

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Mamíferos e peixes aumentam no Ártico, aves diminuem

por Lusa
Hoje

Ecologia - Página 6 Ng1912616

A população de mamíferos e peixes aumentou no Ártico, mas a de aves diminuiu, revela um relatório científico apresentado na segunda-feira, em Montreal, Canadá, numa conferência no âmbito do Ano Internacional Polar.

O documento, preparado para o Conselho do Ártico por peritos do programa de vigilância da biodiversidade circumpolar, resulta da análise da evolução de 890 animais de 323 espécies vertebradas na região ártica, entre 1970 e 2007.

O relatório, citado pela agência AFP, salienta que se as espécies marinhas aumentaram na generalidade, as aves diminuíram de forma constante desde o fim da década de 90. A quebra verificada pode estar associada ao aquecimento global, ao degelo e à falta de alimento, mas as causas variam de espécie para espécie.

Ainda de acordo com o estudo, as populações de vertebrados marinhos têm tendência para aumentar nos oceanos Ártico e Pacífico e a diminuir no Oceano Atlântico norte.

A conferência do Ano Polar Internacional 2012 reúne, até sexta-feira, em Montreal, mais de dois mil especialistas.

In DN

Ecologia - Página 6 00020486
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MensagemAssunto: Hospital veterinário de Vila Real trata lobo ferido numa armadilha ilegal   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg Abr 30, 2012 3:30 pm

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Encontrado em Montalegre
Vila Real


Hospital veterinário de Vila Real trata lobo ferido numa armadilha ilegal

Um jovem lobo, vítima de uma armadilha ilegal, é por estes dias o paciente mais especial do Hospital Veterinário da Universidade de Vila Real, aonde os médicos veterinários lutam para salvar a pata ferida deste animal protegido.

Chegou muito debilitado ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), depois de ter sido encontrado junto à aldeia de Meixedo, Montalegre, preso por uma pata num laço usado na caça ilegal.

O médico veterinário Filipe Silva explicou hoje aos jornalistas que o lobo, que deverá ter um ano e que pesa 30 quilos, vinha muito assustado e nem comia. Passados cinco dias, já come, mas inspira ainda muitos cuidados.

Hoje, os médicos procederam a uma avaliação da pata ferida.

Na sala de cirurgia do Hospital Veterinário, o animal foi sedado, monitorizado, enquanto se procedia à remoção do penso. Cerca de uma hora depois, Filipe Silva avançava com uma avaliação. “Para já, não é o pior cenário. Não está a correr tão mal como esperávamos no início. Não temos sinais evidentes de gangrena para já.”

E se não surgirem sinais de gangrena, o responsável diz ter esperança de que não seja necessário proceder à amputação da pata.

Agora, acrescentou, é preciso continuar a mudar a penso de três em três dias e manter o animal alimentado, medicado com antibióticos e anti-inflamatórios e evitar que se mutile.

“Vai tentar roer o penso, por isso vamos ter que estar muito vigilantes”, sublinhou.

Filipe Silva referiu que, num cão, o tratamento a este tipo de ferimentos demora cerca de um mês e meio a dois meses. “Tratando-se de um lobo, achamos que deverá ser mais ou menos a mesma coisa. Pelo menos dois meses até que o membro não necessite de cuidados continuados”, salientou.

Enquanto isso, o contacto com os humanos é restringido ao mínimo. O jovem animal está numa jaula própria para lobos e só vê os médicos durante os períodos de alimentação e medicação. Se recuperar bem, este poderá vir a ser o primeiro lobo a ser devolvido à natureza nestas circunstâncias.

“O ideal, do ponto de vista teórico, seria recolocá-lo na natureza. Contudo, temos que ver qual será a sua função, dependendo inclusive do tempo que ele estiver afastado do próprio meio e da capacidade de se integrar na comunidade”, referiu José Paulo Pires, do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Tudo está dependente da recuperação do animal, do estado sanitário e da capacidade biológica de sobrevivência do próprio lobo.

Se não puder regressar ao seu habitat natural, poderá ter de ser colocado num centro de recuperação de animais ou ser utilizado para educação ambiental.

José Paulo Pires referiu que a população lupina está mais ou menos estável em Portugal. Neste momento, estima-se que existam cerca de 300 lobos a Norte do rio Douro.

Nos últimos quatro anos, o CRAS da UTAD tratou uma média de 200 animais, 90% dos quais aves, provenientes do Norte e Centro do país. Os ferimentos estão na maior parte dos casos relacionados com a actividade humana, como tiros, atropelamentos ou a manutenção em cativeiro. Mas, segundo Filipe Silva, a electrocussão é também uma das causas dos ferimentos dos animais.

De acordo com o responsável, dos animais tratados, cerca de 70% são devolvidos à natureza.


Lusa, 2012-04-30
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MensagemAssunto: Água em Bragança: «Situação melhorou muito»   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg Abr 30, 2012 3:39 pm

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Barragem está «cheia e a transbordar»
Bragança


Ecologia - Página 6 Barragemmontesinho

Água em Bragança: «Situação melhorou muito»

A chuva dos últimos dias repôs as reservas de água em Bragança e afastou no imediato a ameaça de rutura no abastecimento à população, mas a Câmara continua a trabalhar num plano de emergência, anunciou esta quinta-feira o vice-presidente.

Rui Caseiro adiantou que a «situação melhorou muito» neste mês de abril, com a barragem da Serra Serrada «cheia e a transbordar».

Este é o único ponto de armazenamento de água para abastecimento à cidade que, em anos normais, só é utilizado no verão, mas que este ano chegou a ser utilizado no inverno e ainda não tinha conseguido encher devido à falta de chuva.

O município foi obrigado a recorrer com quatro meses de antecedência às reservas, mas as chuvas de abril já repuseram os níveis normais e, neste momento, a cidade está a ser abastecida pelos meios habituais para a época: os efluentes do rio Sabor.

Segundo explicou o vice-presidente da autarquia, «em termos de cenários de um plano de emergência, há pouco tempo Bragança estava num nível três de um a seis, com recurso a sistemas complementares, e neste momento, está no nível um».

«Estamos numa situação muito melhor e, se as condições meteorológicas assim continuarem, com tempo de chuva, estaremos cada vez em situação melhor, no sentido de a Serra Serrada poder garantir o verão», afirmou.

Ainda assim, a autarquia continua a trabalhar num plano de emergência, porque o problema da falta de água mantém-se devido à insuficiência de armazenamento, que só será ultrapassado com a construção de uma segunda barragem, a de Veiguinhas, que foi recentemente aprovada.

Rui Caseiro previa ter o plano de emergência concluído em meados de abril, mas a chuva veio dar mais tempo para a identificação dos meios, que, num cenário de rutura total, terão de ser recrutados nas corporações de bombeiros de todo o país, Exército e também na vizinha Espanha.

«Estão já inventariados meios dos distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, foi solicitado também ao Exército que meios teriam disponíveis e aguardamos resposta, assim como estamos a identificar meios de corporações de bombeiros de distritos mais afastados», adiantou.

O município viveu este ano uma situação inédita, devido ao inverno seco que obrigou a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos de abastecimento à cidade.

TVI24, 2012-04-30
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MensagemAssunto: Lince ibérico pode ser solução para áreas desertificadas   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg maio 14, 2012 11:14 am

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Lince ibérico pode ser solução para áreas desertificadas

por Lusa


Ecologia - Página 6 Images?q=tbn:ANd9GcR090jrcY52XB-ixi3u2fU1QU0CV7fzRgIhtKACD3Q_PQ77xfkQ

A ministra do Ambiente defendeu hoje que a reintrodução do lince ibérico em território nacional pode atrair pessoas para zonas desertificadas, mas alertou para a necessidade da coexistência equilibrada da espécie com a caça e a agricultura.

"O grande desafio é conseguir uma compatibilização dos usos no mesmo território de forma equilibrada", referiu Assunção Cristas, sublinhando que as regiões para aonde está prevista a introdução do lince serão valorizadas economicamente.

Segundo a governante, a coexistência da espécie com a caça, a agricultura e outras atividades permitirá a existência de um território mais "rico", "ordenado" e "com capacidade para atrair gente".

A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, falava hoje à margem da apresentação da implementação do Plano de Ação do Lince Ibérico, no centro nacional de reprodução daquele animal, em Silves.

O projeto que está a ser desenvolvido em cooperação com Espanha consiste na reprodução em cativeiro daquela espécie, com o intuito de inverter o seu processo de declínio e recuperar os núcleos que antes existiam.

Só este ano nasceram no centro de Silves 21 crias de lince ibérico (quatro não sobreviveram), uma taxa de sucesso, já que na anterior época reprodutiva, que decorre entre dezembro e março, nenhuma das crias sobreviveu.

Em menos de um ano alguns deste animais poderão ser reintroduzidos no seu habitat natural, em algumas zonas do país que, de acordo com Assunção Cristas, já estão a ser preparadas para tal, como Moura, no Alentejo.

"Se daqui a uns anos, tivermos na nossa terra o lince ibérico com uma convivência sustentável com as atividades que aqui há, vamos ter zonas muito interessantes para serem visitadas por portugueses e estrangeiros", observou Assunção Cristas.

O Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico (Lynx pardinus) em Portugal foi aprovado em 2008, mas só agora, quatro anos depois, deverá ser implementado.

O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI)foi inaugurado em 2009 com o objetivo de reintroduzir a espécie em território nacional.

In DN

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MensagemAssunto: EDP vai propor traçados alternativos para a linha de muito alta tensão    Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSex maio 18, 2012 4:15 pm

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Reduzir o Impacte Ambiental
Douro


EDP vai propor traçados alternativos para a linha de muito alta tensão

A EDP vai propor traçados alternativos para a linha de muito alta tensão entre a Barragem de Foz Tua e Armamar, um processo que vai obrigar a uma nova Avaliação de Impacte Ambiental, disse à Agência Lusa fonte da empresa.

A EDP tinha até hoje para apresentar alegações finais no âmbito da emissão da Declaração de Impacto Ambiental (DIA) da linha de muito alta tensão que iria atravessar o Alto Douro Vinhateiro (ADV), Património Mundial da UNESCO desde 2001.

A proposta de DIA apresentada pelo Ministério do Ambiente, e a que a Agência Lusa teve acesso, apontava para o chumbo da linha de transporte de energia, a construir no âmbito da Barragem de Foz Tua.

Lusa, 2012-05-18
In DTM

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MensagemAssunto: A história de uma ave que só existe nos Açores e cujo nome homenageia o biólogo que a descobriu   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQua maio 30, 2012 2:25 pm

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Em busca do paínho-de-monteiro
por Filomena NavesOntem


Ecologia - Página 6 Ng1959080

A história de uma ave que só existe nos Açores e cujo nome homenageia o biólogo que a descobriu

Em busca do Paínho-de-Monteiro é o título do documentário que estreia hoje no Cine-teatro João Mota, em Sesimbra, pelas 21.30, no âmbito do Finisterra - Arrábida Film & Art Festival, no qual está a concurso. O filme, de Pedro Carvalho, segue o percurso dos observadores de aves nos Açores, que procuram avistá-la, e conta também a história do biólogo Luís Monteiro, cujo trabalho nos anos de 1990 permitiu identificá-la como uma espécie endémica dos Açores e única no mundo.

O jovem investigador do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade de Açores, não chegou, no entanto, a ver reconhecida a espécie à qual o seu nome ficou ligado. Luís Monteiro morreu a 11 de de Dezembro de 1999, quando o avião da SATA, em que seguia, de Ponta Delgada para a Horta, embateu no Pico da Esperança, na ilha de S.Jorge, vitimando os 35ocupantes. Mas o trabalho para a caracterização da nova espécie já tinha sido lançado por ele.

O estudo foi depois concluído por uma equipa do DOP, sob a orientação de Mark Bolton, também da da Royal Society for the Protection of Birds, e o artigo científico com a descrição da nova espécie foi publicado em Outubro de 2008. A espécie, tão querida hoje dos observadores de aves nos Açores, ganhou o nome do seu primeiro descobridor e foi baptizada como Oceanodroma monteiroi. Ou paínho-de-monteiro.

De passagem pela Graciosa, Pedro Carvalho viu ali um documentário fascinante e decidiu filmá-lo. A estreia é hoje à noite em Sesimbra.

In DN

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MensagemAssunto: Obras em barragem da EDP poluíram rio Rabagão   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeTer Jun 05, 2012 10:21 pm

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Empresa confirma o incidente
Montalegre


Obras em barragem da EDP poluíram rio Rabagão

Empresa confirma o incidente no rio Rabagão e garante que já procedeu à limpeza. Juristas da Administração da Região Hidrográfica do Norte estão a estudar se vai haver coima. Quercus fala em \"graves malefícios\" para a fauna e flora do local.

O rio Rabagão, a jusante da barragem de Venda Nova, no concelho de Montalegre, foi poluído na sequência de obras de reforço de potência do empreendimento hidroeléctrico. A EDP, contactada pela Renascença, respondeu por escrito e confirma o incidente, em inícios de Fevereiro, que atribui a uma falha num sistema de filtragem.

A empresa explica que “devido às baixas temperaturas registadas, o líquido flutuante congelou, deixando passar resíduos sólidos”. Esses detritos foram parar ao rio Rabagão, que ficou com a água cinzenta e onde era possível ver uma grande quantidade de pequenos resíduos acumulados após o incidente, tal como a Renascença confirmou no local.

A EDP comunicou o problema à Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Norte, entidade licenciadora da obra, a 3 de Fevereiro. Em ofício informativo, enviado por \"e-mail\", a empresa apresentou medidas de minimização ambiental. A GNR, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, visitou o local, tirou fotografias e elaborou um relatório, que também fez chegar à entidade licenciadora da obra.

O director da ARH Norte, Pimenta Machado, diz que decorre agora um processo que “os juristas estão a avaliar e só depois se saberá que consequência terá a anomalia”. Questionado pela Renascença se haverá coimas a aplicar, Pimenta Machado refere que “só no final do processo se saberá” e destaca e valoriza a atitude proactiva da empresa.

EDP assegura que o problema foi resolvido
A 1 de Maio, a Renascença esteve no local, de muito difícil acesso, e verificou e registou a poluição através de fotografias. A água apresentava-se cinzenta, com uma grande quantidade de detritos de rochas à superfície e acumulados nas margens e à volta das rochas que existem no rio.

O foco de poluição no rio Rabagão, assegura a EDP, foi resolvido a 7 e 8 de Maio com descargas a partir da barragem. A EDP justifica a demora na despoluição do rio Rabagão afirmando que “só nessa altura a cota da albufeira atingiu nível suficiente para utilizar os descarregadores de cheia”.

O foco de poluição, a partir da margem esquerda do rio, já no concelho de Vieira do Minho, foi denunciado em Fevereiro por Carlos Macedo, habitante na aldeia de Vila Nova.

\"Graves malefícios\"
Contactada pela Renascença, a Quercus fala em “graves malefícios”. “As poeiras e pequenas partículas finas de resíduos de minerais visíveis à tona da água provocaram graves malefícios à fauna e flora do local”, diz João Branco, da associação ambientalista Quercus, quando confrontado com as imagens que a Renascença tirou no local.

O ambientalista sustenta a sua tese afirmando que “o pó fino, além de estar acumulado no fundo do rio, está também em suspensão por toda a água e mata todos os insectos que vivem no leito do rio e que são o alimento dos peixes”. “Além disso, neste caso, que é severo, os peixes têm tendência a morrer, uma vez que o pó lhes entope as guelras”, acrescenta João Branco.

De peixes mortos fala também o presidente da Junta de Freguesia de Ferral, zona que fica nas imediações do rio Rabagão. Amadeu Dias refere que “aquilo matou muitos peixes e, mesmo ao longe, consegue-se notar” e aponta o dedo à EDP, dizendo que “aquilo foi através da obra”. O autarca admitia apresentar queixa.

Carlos Macedo, habitante de Vila Nova que revelou o caso, mostrava-se revoltado quando esteve no local com a Renascença. “[Com esta poluição], nada se consegue dar aqui, nenhum ser vivo. Não temos peixes e vamos ver se no Verão vai haver alguma coisa ou não.”


RR, 2012-06-05
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MensagemAssunto: População exige corte de choupos    Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQua Jun 13, 2012 10:50 pm

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Provocão alergias à população
Alfândega da Fé


População exige corte de choupos

24 moradores do bairro social de Alfândega da Fé exigem à autarquia local o abate de choupos que estão a provocar alergias à população. Há dois anos que os habitantes pedem à Câmara a resolução do problema.

Vítor Ferreira é morador no bairro e diz que a situação se tem vindo a agravar com o aumento da quantidade de “algodão” libertado pelas árvores.“À medida que vão crescendo a quantidade daquele algodão é muito maior. Não podemos ter as janelas de casa abertas.

Não podemos estar lá fora ao fresco que aquilo parece neve a cair”, afirma Vítor Ferreira. Esta situação tem provocado problemas de saúde aos moradores.“Fui parar ao hospital duas vezes, devido às alergias.

São dias que falto ao trabalho e ninguém mos paga”, realça Vítor Ferreira.Também Mariano Adão, morador no bairro, salienta que é um problema de saúde pública e lamenta o facto da Câmara ainda não ter abatido os choupos.

“A minha filha tem asma e a minha sobrinha só de passar ali ficou com a cara três vezes mais e teve que levar injecções de cortisona. Isto assim não pode ser”, frisa o morador. Esta situação já foi comunicada ao delegado de saúde de Alfândega da Fé, que reconheceu que as árvores em causa despoletam situações de alergias, mas disse não poder resolver o problema.

Os moradores querem, agora, que a Câmara corte as árvores. Segundo a presidente da autarquia local já foram abatidos dois choupos. No entanto, Berta Nunes diz que há moradores que não concordam com o abate e foi preciso chegar a um acordo com toda a gente.

“Em Setembro vamos proceder à poda das árvores para tentarmos resolver o problema. Se as alergias persistirem vamos ter mesmo que as abater. Entretanto já procedemos à substituição de choupos pequenos que algumas pessoas tinham plantado”, explica a autarca.

A Câmara está também a pedir aos alfandeguenses que não plantem este tipo de árvores próximo de espaços públicos.

Brigantia, 2012-06-13
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MensagemAssunto: Líderes mundiais vão debater desafio da economia verde   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg Jun 18, 2012 9:38 am

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Líderes mundiais vão debater desafio da economia verde

por Lusa
Ontem

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A organização não-governamental Rio de Paz instalou uma favela na praia de Copacabana para chamar a atenção dos líderes reunidos no Rio de Janeiro Fotografia © Sergio Moraes/ReutersA Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 que começa na quarta-feira no Brasil tem como temas principais a economia verde no contexto da erradicação da pobreza e a reforma institucional para o desenvolvimento sustentável.

No âmbito da economia verde no contexto da erradicação da pobreza, a conferência, que termina na sexta-feira, discutirá os desafios e oportunidades para preservar recursos naturais, ampliar a eficiência dos recursos e promover padrões de consumo sustentáveis, com baixo consumo de carbono.

De acordo com o "rascunho zero" do documento final da conferência, que está a ser preparado para ser finalizado e aprovado pela cimeira de chefes de Estado e de Governo da Rio+20, não há a intenção de estabelecer regras rígidas, mas sim fomentar decisões que integrem os três pilares do desenvolvimento sustentável: o económico, o social e o ambiental.

A maior polémica do tema é a falta de uma definição consensual para "economia verde".

O outro grande tema que será discutido, a reforma institucional para o desenvolvimento sustentável, envolve a implementação da Agenda 21 - principal resultado da conferência Eco92, a histórica Cimeira da Terra a que a Rio+20 sucede 20 anos depois - com princípios como democracia e responsabilidades comuns entre os países, mas diferenciadas segundo o seu grau de desenvolvimento.

Em discussão estará uma orientação política para gerar ações globais coordenadas, com um fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a criação de uma agência especializada em Desenvolvimento sustentável. Em estudo estará também a elaboração de um indicador diferente do Produto Interno Bruto (PIB), que englobe aspetos sociais e ambientais.

Em paralelo aos dois temas centrais, cerca de uma dezena de questões relacionadas serão discutidas também por organizações da sociedade civil, que irão preparar um documento com sugestões para os chefes de Estado e de governo.

O debate inclui questões específicas como a água e a sua despoluição, oceanos e proteção de recursos, conservação de florestas e da biodiversidade e o combate à desertificação, segurança alimentar e a produção sustentável, energia e contenção das mudanças climáticas e gestão de resíduos.

Temas mais diretamente ligados ao desenvolvimento sustentável incluem o planeamento urbano virado para a sustentabilidade, a inclusão de trabalhadores formais e informais na economia verde, igualdade dos sexos e o desenvolvimento sustentável como resposta à crise económica.

A intenção da ONU é que os temas discutidos na Rio+20 resultem, em 2015, num conjunto de Objetivos Globais do Desenvolvimento Sustentável, que acompanhem e complementem os atuais Objetivos de desenvolvimento do Milénio.

In DN

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MensagemAssunto: Escola de Bragança vence 2º lugar em concurso nacional de reciclagem criativa   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeDom Jul 01, 2012 10:33 am

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Liceu Emídio Garcia
Bragança


Ecologia - Página 6 Premio_liceu


Escola de Bragança vence 2º lugar em concurso nacional de reciclagem criativa

19 de Junho de 2012 – Os alunos da Escola Secundária Emídio Garcia, de Bragança, foram os segundos classificados do 3º escalão do concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” promovido pela Tetra Pak em parceria com a Associação bandeira Azul e as Eco-Escolas.

Como prémio por terem apresentado a concurso a árvore mais original feita apenas com embalagens de cartão da Tetra Pak, os alunos de Bragança deslocaram-se a Lisboa onde participaram na cerimónia de entrega de prémios e exibiram a árvore vencedora. A escola irá receber 500 Euros em material destinado a melhorar o seu perfil ambiental.

Durante o evento, que teve lugar no jardim do Centro Colombo, os alunos puderam ainda assistir a um concerto de Filipe Pinto - vencedor da 3º edição do concurso “Ídolos” – e conviver com cerca de 200 alunos e professores provenientes de vários pontos do país.

O 3º escalão do concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” destinava-se aos alunos do ensino secundário/profissional e universitário e distinguiu ainda a Escola Secundária João Gonçalves Zarco, de Matosinhos (1º prémio) e a Escola Secundária com 3º CEB de Matias Aires, de Sintra (3º prémio).

O concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” mobilizou mais de 400 Eco-escolas de todo o país, lançando a alunos e professores o desafio da criação da árvore mais original feita apenas com embalagens de cartão da Tetra Pak (de preferência com o símbolo FSC®). A iniciativa teve como principal objetivo contribuir para alertar e sensibilizar as crianças e jovens em idade escolar para a importância da reciclagem enquanto comportamento fundamental para a defesa das florestas.

As árvores criadas com embalagens foram submetidas à avaliação de um júri e 9 das escolas foram distinguidas com trabalhos vencedores nos 3 escalões do concurso (1º ciclo, 2º e 3º ciclo e ensino secundário/profissional e superior). Todas as árvores criadas pelos alunos participantes, incluindo as vencedoras, podem ser conhecidas através do site http://simvamoscriarumaarvore.simenoamarelo.pt.

“Estamos muito satisfeitos com a enorme adesão que o nosso desafio teve junto das escolas nacionais e ficámos surpreendidos com a grande qualidade e criatividade dos trabalhos apresentados. Todos os participantes estão de parabéns e quisemos proporcionar este momento de festa e de celebração aos vencedores, agradecendo o entusiasmo com que aderiram ao concurso e a criatividade com que trabalharam sobre a mensagem da reciclagem e da conservação das florestas”, comenta Vera Norte, diretora de comunicação da Tetra Pak Ibéria.

Recorde-se que as embalagens da Tetra Pak são embalagens de cartão, sendo por isso recicláveis, e que a reciclagem de uma tonelada de embalagens de cartão para alimentos líquidos evita o abate de cerca de 15 árvores adultas e a emissão de perto de 900 kg de gases com efeito de estufa.

O pedido para que os participantes utilizem, sempre que possível, embalagens da Tetra Pak certificadas pelo FSC® (Forest Stewardship Council®) resulta da chegada ao mercado nacional das primeiras embalagens certificadas. O selo FSC® na embalagem garante que a madeira utilizada no fabrico do cartão da embalagem tem origem em florestas geridas de forma responsável que asseguram as melhores práticas ambientais, económicas e sociais.

Até 2020, a Tetra Pak ambiciona duplicar em todo o mundo a taxa de reciclagem das suas embalagens usadas para os 100 mil milhões de embalagens e ter todas as suas embalagens certificadas pelo FSC®.

Escolas vencedoras do concurso “Sim, Vamos criar uma Árvore”:
1º Escalão
1º prémio - Casa de Beneficência Dias Machado - Santo Tirso
2º prémio - Externato Adventista do Funchal - Funchal
3º prémio - Escola EB1 nº5 de Abrantes - Abrantes

2º Escalão

1º prémio - ES 2/3 Professor Ruy Luís Gomes - Almada
2º prémio - Escola Secundária de Dona Luísa de Gusmão - Lisboa
3º prémio - Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro - Oliveira de Azeméis

3º Escalão

1º prémio - Escola Secundária João Gonçalves Zarco - Matosinhos
2º prémio - Escola Secundária Emídio Garcia - Bragança
3º prémio - Escola Secundária com 3º CEB de Matias Aires - Sintra


, 2012-06-26
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MensagemAssunto: Secretário de Estado da Cultura considera abrandamento das obras «uma boa proposta»   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg Jul 02, 2012 3:01 pm

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Barragem de Foz Tua
Douro


Secretário de Estado da Cultura considera abrandamento das obras «uma boa proposta»

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, considerou hoje «uma boa proposta da UNESCO» o pedido para abrandar as obras da barragem de Foz Tua até à avaliação dos impactos no Douro Vinhateiro.

«Acho que foi uma boa proposta da UNESCO», afirmou, realçando que a moção aprovada na quarta-feira na reunião do Comité do património Mundial da UNESCO, em São Petersburgo, na Rússia, «não foi tão radical como se esperava ou como era anunciado».

O Comité do Património Mundial da UNESCO pediu quarta-feira ao Estado português para \"abrandar significativamente\" a construção da barragem de Foz Tua até à realização de um estudo sobre os impactos da hidroelétrica no Alto Douro Vinhateiro.

O abrandamento das obras na Barragem de Foz Tua manter-se-á até às conclusões do relatório, que será feito pela nova missão da UNESCO, que se vai deslocar ao Douro em finais de julho, disse o embaixador português, Francisco Seixas da Costa.

Esta visita ao Douro está agendada para finais de julho e será composta por especialistas internacionais indicados pelo Centro do Património Mundial da UNESCO.

O relatório final deverá ser apresentado ainda em 2012.

O secretário de Estado da Cultura confirmou hoje à Lusa ter informações de que haverá uma missão da UNESCO a visitar a região em breve.

Apesar de o processo estar a ser conduzido a nível da diplomacia e pelo Ministério do Ambiente, o secretário da Estado da Cultura garantiu que não se sente à margem do mesmo.

Francisco José Viegas afirmou que \"foi sempre\" o ministério da Assunção Cristina a conduzir o processo e que a Cultura \"divide o papel, tem participado em todas as reuniões, em todas as discussões sobre esta matéria e dado os pareces e emitido as decisões quando é chamada a isso e quando as regras impõem\" que assim seja.

\"Já chumbámos, por exemplo, algumas linhas de alta tensão e continuaremos a atuar dentro da esfera das nossas competências\", declarou.

O secretário de Estado elogiou o \"trabalho notável que tem sido feito pela diplomacia portuguesa\", que \"tem explicado com toda a transparência o que se passa\".

Francisco José Viegas disse ainda acreditar \"piamente que é possível continuar a manter a classificação do património cultural\" reiterando que dessa condição não abdica.

\"Aquilo de que nós não abdicamos claramente, de que ninguém no Governo português abdica, é a classificação de Património da Humanidade\", insistiu.

A barragem de Foz Tua está a ser construída, em Trás-os-Montes, na confluência do Douro Património da Humanidade com parte da obra, a central de produção de energia, já dentro da área classificada.

A EDP pagou dois milhões de euros ao arquiteto Souto Moura para enterrar a estrutura nas escarpas do Tua e minimizar os impactos na paisagem.

A hidroelétrica tem sido contestada por ambientalista e ativistas do Douro Vinhateiro, como o Partido Ecologista \"Os Verdes\" que apresentou, na UNESCO, a queixa que desencadeou a atual intervenção do organismo internacional responsável pela classificação do Património Mundial.

Lusa, 2012-06-29
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MensagemAssunto: Voluntários ingleses e uma americana aproveitam férias para trabalhar na conservação da natureza   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 10:57 pm

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Em Lamas d Olo
Vila Real


Voluntários ingleses e uma americana aproveitam férias para trabalhar na conservação da natureza

Oito voluntários ingleses e uma americana aproveitaram as férias para virem trabalhar no Parque Natural do Alvão, em Vila Real, ajudando na conservação dos sapos ou da borboleta azul, uma espécie ameaçada que possui colónias neste território.

Depois do Alvão, os voluntários, que pertencem à BTCV (associação inglesa de voluntariado para a conservação da natureza), seguem segunda-feira para o Parque Natural do Litoral Norte.

Este campo de voluntariado tem cerca de 20 anos de existência e apresenta como novidade para este ano o trabalho nos dois parques naturais: na montanha e no litoral.

\"É uma grande lição que é dada a todos nós. Há aqui um grupo de pessoas que aproveita as férias, ou parte das férias, para fazer pequenos trabalhos de conservação da natureza e mais importante do que os trabalhos em si, é a atitude\", afirmou Lagido Domingos, do Instituto de Conservação da Natureza (ICN).

As ações realizadas no Alvão têm como objetivo a conservação de habitats, nomeadamente de plantas insectívoras, da Maculinea alcon (borboleta azul) e de anfíbios, a recuperação de áreas degradadas e o melhoramento da sinalização de percursos pedestres.

Anne Kearney veio do Estado de Nova Iorque, Estados Unidos da América, para ajudar «na conservação do planeta». Para ajudar mas também para conhecer a cultura.

Hoje está a trabalhar na construção de pequenos muros junto à estrada para proteger os sapos, impedindo os atropelamentos destes anfíbios, uma das suas principais causas de morte, mas já esteve também a trabalhar para a borboleta azul.

Esta é uma espécie que se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.

Trata-se um de lepidóptero bastante frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.

Necessita designadamente da presença da sua planta hospedeira, a genciana (Gentiana pneumonanthe), onde coloca os ovos, assim como da formiga do género Myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.

O grupo de voluntários removeu precisamente o tojo no lameiro, junto a Lamas d Olo, para que a planta genciana possa crescer e assim possa ser completado o ciclo da borboleta azul.

«Estamos a divertir-nos. Isso é o mais importante», afirmou Jonathan Bradley, proveniente de Inglaterra.

A maior parte dos voluntários que anualmente chega ao Alvão tem mais de 30 anos e dedica-se aos mais diversos sectores de atividade.

Lusa, 2012-07-09
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MensagemAssunto: Cabras ajudam na prevenção de incêndios florestais   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 11:02 pm

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Projecto vai dispor de 160 mil euros
Vila Pouca de Aguiar


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Cabras ajudam na prevenção de incêndios florestais

Projecto-piloto de pastoreio dirigido arranca em Vila Pouca de Aguiar. Os animais, através da ingestão da biomassa, reduzem o combustível para um fogo.

A Associação Aguiarfloresta está a implementar um projecto-piloto de pastoreio dirigido, em Vila Pouca de Aguiar. São utilizadas cabras para a gestão da vegetação e, assim, reduzir os riscos de incêndios florestais.

A associação vai trabalhar com um rebanho de 50 cabras que vai pastorear uma área de 90 hectares no Planalto de Jales.

Duarte Marque, da associação, explicou à Renascença que os animais, através da ingestão da biomassa, reduzem o combustível para um incêndio: “Vamos concentrar os animais em locais estrategicamente identificados como sendo favoráveis à redução do número de ocorrências”.

A opção pelo gado caprino com o facto de se tratar de animais mais robustos, que se adaptam a ambientes mais agrestes, ajustados
a territórios de montanha e que consomem tipos de vegetação que a maioria dos outros animais não consome.

O projecto prevê ainda integrar os pastores daquela região, na gestão do território e defesa da floresta e, ao mesmo tempo, valorizar a pastorícia. A ideia é incentivar a aposta nos produtos associados à actividade, como a carne, leite ou o queijo, com vista à dinamização da economia local.

Nesse sentido, serão criadas plataformas virtuais para a venda destes produtos, criando uma maior proximidade entre os produtores e os consumidores.

O projecto vai dispor de 160 mil euros e vai ter como área de intervenção, nesta primeira fase, o planalto de Jales, em Vila Pouca de Aguiar.


Olímpia Mairos in Renascença, 2012-07-09
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MensagemAssunto: Lobo restituído à natureza é caso único em Portugal   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeQua Jul 11, 2012 11:08 am

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Depois de 2 meses de tratamento
Vila Real


Lobo restituído à natureza é caso único em Portugal

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) restituiu pela primeira vez à natureza um lobo ferido, depois de dois meses de tratamento na Universidade de Vila Real por ter sido apanhado numa armadilha ilegal.

«É um caso único em Portugal», afirmou hoje aos jornalistas José Paulo Martins, técnico do recém-criado ICNF.

Até agora nunca tinha sido libertado nenhum lobo em Portugal. O mamífero chegou muito debilitado ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), depois de ter sido encontrado junto à aldeia de Meixedo, Montalegre, preso por uma pata num laço usado na caça ilegal.

Lusa, 2012-07-11
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MensagemAssunto: Países juntam-se na adaptação às alterações climáticas   Ecologia - Página 6 Icon_minitimeSeg Jul 16, 2012 11:06 am

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Países juntam-se na adaptação às alterações climáticas

por Texto da agência Lusa publicado por Paula Mourato
Hoje

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Instituições de investigação científica de vários países, incluindo Portugal, juntaram-se para elaborar recomendações sobre a adaptação às alterações climáticas para apoiar as decisões dos políticos e empresários.

Portugal é um dos países que participa no 'CIRCLE2 ERA Net', sob coordenação da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e integra uma iniciativa que tem como objetivo analisar as formas de lidar e comunicar "as incertezas relacionadas com as alterações climáticas", explicou à agência Lusa o responsável pela Comunicação do programa.

"Através de um fundo [com a participação] da Gulbenkian foi formado um consórcio de especialistas e está a analisar-se a realização de um guia de boas práticas para decisores políticos, para [ajudá-los a] lidar com a questão das incertezas das alterações climáticas no processo de decisão", disse David Avelar.

As consequências das mudanças climáticas, como popr exemplo a ocorrência mais frequente de fenómenos extremos, de seca ou de cheias, começam a ser tidas em conta no planeamento e na definição de estratégias, tanto pelos governos, como pelos responsáveis das empresas e instituições.

Alguns setores, como os da água ou do ordenamento da orla costeira, são mais afetados por estas situações.

Aliás, um conjunto de parceiros, como Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Israel, já mostrou interesse em analisar como gerir a água de uma forma integrada nos países mediterrâneos, uma iniciativa que contaria com a colaboração do norte de África.

O programa 'CIRCLE2' contempla duas formas de trabalho. Por um lado, aposta na partilha de conhecimentos científicos já adquiridos nos países parceiros, por outro, propõe a apresentação de candidaturas conjuntas a projetos que visam a elaboração de recomendações para integrar as alterações climáticas no planeamento do futuro.

In DN

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MensagemAssunto: Re: Ecologia   Ecologia - Página 6 Icon_minitime

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