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 Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional

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MensagemAssunto: Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional   Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional Icon_minitimeDom Set 12, 2010 10:38 am

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Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional

por ILÍDIA PINTO
Hoje

Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional Ng1340995

Em tempo de crise, cresce o número de casas disponíveis em hasta pública e de famílias à procura das melhores oportunidades

Um T1 em Sintra por 45 mil euros, um T2 em Massamá por 71 mil ou um T3 em Palmela por 59 mil euros. Estes são os valores base de licitação de alguns dos sessenta imóveis que hoje estarão à venda no leilão da Luso-Roux, em Lisboa, no Hotel Vila Galé Ópera. É o 132.º leilão que a empresa realiza em Portugal e no qual promete ter, como é habitual, um "pacote alargado de imóveis a preços interessantes" e com condições de crédito "muito vantajosas". No leilão do Porto, efectuado ontem, eram 53 os imóveis que tinha para vender. Só este ano, a empresa já realizou 21 leilões.

São essencialmente apartamentos de tipologia T2 e T3 - os chamados três e quatro assoalhadas - nas periferias da Grande Lisboa e do Grande Porto que se encontram para compra nestes leilões. Uma prática até há meia dúzia de anos completamente desconhecida do consumidor português, mas que "tem vindo a ganhar adeptos", reconhece Ana Luís Ferro, directora comercial da empresa. "Os leilões da Luso-Roux têm registado um índice de sucesso de 75%, o que traduz o interesse e a credibilidade já consolidada destas acções", sublinha.

A conquista de adeptos não será alheia à possibilidade de adquirir casa a preços que chegam a ser 30% abaixo dos valores praticados no mercado. Nem à crise económica que tem vindo a fazer crescer o crédito malparado e, consequentemente, as retomas de imóveis por parte da banca.

Ana Luís Ferro reconhece que as instituições de crédito "continuam a aderir em massa" à solução de venda de imóveis em leilões promovidos pela empresa, mas imputa esse facto aos "excelentes resultados que conseguimos obter". E acrescenta: "Em complemento aos mecanismos de que já dispunham - a venda pelo canal de mediação tradicional ou através das estruturas internas de cada banco-, o leilão é sempre uma alternativa que lhes permite, com uma melhor gestão dos seus próprios recursos, colocar simultaneamente em venda um elevado número de imóveis e, em consequência, realizar num prazo muito curto - a campanha de promoção dura um mês para um evento de fim-de-semana - vendas de cerca de cem imóveis." Um "feito inigualável", sublinha.

Além do "pacote alargado de imóveis a preços interessantes" e do acesso ao crédito " em condições muito vantajosas", Ana Luísa Ferro aponta ainda outras vantagens da compra em leilão: o facto de o comprador ter "um processo de formalização muito célere e sempre apoiado" e, claro, ter "como interlocutores entidades que lhe merecem toda a credibilidade, por um lado a Luso-Roux e por outro as instituições de crédito".

Para o vendedor - na esmagadora maioria dos casos são as próprias instituições bancárias a braços com imóveis resultantes de créditos incobrados -, sublinha a directora comecial da Luso-Roux, os leilões são a "oportunidade de colocar um número interessante de activos num prazo temporal muito curto".

E quem é o comprador-tipo dos leilões? Ana Luísa Ferro garante que o leque de interessados "é muito diversificado, abrangendo famílias que pretendem mudar de casa, casais que compram a sua primeira habitação, estudantes ou, por outro lado, investidores que vêem nos preços uma oportunidade aliciante para um negócio com interesse, seja para venda posterior, seja para arrendamento".

In DN

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MensagemAssunto: Banca já vendeu em leilão mais de 1600 casas   Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional Icon_minitimeSeg Set 27, 2010 2:20 pm

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Banca já vendeu em leilão mais de 1600 casas

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Leilões de imóveis ganham adeptos no mercado nacional Ng1346889

Até meados de Setembro realizaram-se 40 leilões. Um negócio feito com emoção.

Os portugueses acorrerem cada vez mais aos leilões de imóveis que estão nas mãos dos bancos. Seja para a compra de casa própria, seja com mero investimento, estes acontecimentos estão em forte crescimento e com taxas de venda cada vez mais elevadas.

Ao longo do corrente ano, foram já vendidas cerca de 1600 casas em leilão, contra cerca de duas mil ao longo de todo o ano de 2009. Estes são valores recolhidos pelo DN junto das duas únicas leiloeiras a actuar no mercado imobiliário, a Luso-Roux e a Euro Estates.

Até meados do corrente mês, tinham sido realizados 40 leilões, 23 pela Luso-Roux e 17 pela Euro Estates, num total de 2400 imóveis colocados e com a taxa de venda em torno dos 70%.

No caso da Luso-Roux, estes eventos traduziram-se em 860 imóveis vendidos, num total de 51 milhões de euros, como revelou ao DN a sua directora comercial, Ana Luisa Ferro. "No período homólogo de 2009, havíamos realizado 18 leilões, tendo vendido 690 lotes, correspondentes a 45 milhões de euros", afirmou esta responsável.

No caso da Euro Estates, que já colocou cerca de mil casas e vendeu 760, o seu director comercial, Diogo Livério, adiantou-nos que estão agendados mais onze leilões até final do ano.

São indicadores da forte procura desta forma de compra, através da qual se consegue adquirir uma casa com um preço base de licitação 30% a 35% abaixo do seu valor de mercado, ou seja, da avaliação feita pelo banco. No entanto, em alguns casos, o interesse à volta de determinados imóveis é tal, que o preço final alcançado quase duplica o de licitação (ver caixa). São bons negócios, especialmente para os seus proprietários, os bancos. Não esquecer que estas vivendas e estes apartamentos estão nas mãos dos bancos devido à execução de hipotecas, após os seus anteriores proprietários terem deixado de pagar o crédito.

Para quem compra, são, muitas das vezes, negócios celebrados com alguma emotividade, pois adquire-se aquela casa que se procura ou que se situa precisamente no local pretendido.

Mas se a compra de imóveis em leilão está a aumentar, as condições de crédito mais vantajosas que os bancos concedem nestes eventos estão a agravar-se.

Como referiu Ana Luisa Ferro, os bancos já não estão a conceder financiamentos a 100% nos leilões, passando a exigir mais garantias, como por exemplo, fiadores. No leilão a que o DN assistiu ontem (ver texto em baixo), a relação financiamento/garantia concedida pelo banco presente, o Millennium bcp (proprietário dos imóveis), era de 70%.

As maiores restrições na concessão de crédito, em resultado da actual crise financeira, também chegaram aos leilões. No entanto, as vantagens de preço desta forma de venda continuam a ditar o seu crescente sucesso.

In DN

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