Colmeia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Colmeia

Espaço arejado e limpo, onda a baixaria não entra
 
InícioPortalÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 OE 2011

Ir para baixo 
4 participantes
Ir à página : Anterior  1, 2, 3  Seguinte
AutorMensagem
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Teixeira defende que medidas vão ao encontro do PSD   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 11:01 am

.
Teixeira defende que medidas vão ao encontro do PSD

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348212

O ministro das Finanças considerou hoje, em Bruxelas, que as medidas propostas pelo Governo vão "muito ao encontro das preocupações" do PSD, partido que deveria agora olhar para "o interesse do país" e não os seus interesses partidários

"Com as propostas que apresentámos vamos muito ao encontro das preocupações que o PSD também tem manifestado no que se refere ao corte das despesas", disse Fernando Teixeira dos Santos à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.

O responsável do Governo reconhece que "o PSD fará o que muito bem entender", mas adverte que este partido "não pode perder de vista que o que está em causa é o interesse do país, não são os interesses partidários".

O ministro das Finanças vai informar hoje os parceiros de Portugal na Zona Euro sobre as medidas de austeridade que o Governo conta tomar em 2011.

"O PSD tem estado muito refém dos seus interesses partidários, tem tido quase como que uma obsessão pelo poder e de querer criar uma crise política em torno do orçamento para justificar a quedo do Governo e a sua tomada do poder", declarou Teixeira dos Santos.

Para o ministro, neste momento, a preocupação de todos "deve estar centrada naquilo que o país precisa e que tem de ser feito".

Teixeira dos Santos insistiu que "o Governo apresentou as suas propostas e agora compete à oposição de facto estar à altura do desafio que tem pela frente".

O ministro voltou a referir que da parte da Oposição só tem "ouvido afirmações e sugestões muito vagas", sem adiantarem "medidas concretas".

Por outro lado, o governante está convencido que os portugueses compreendem as medidas propostas pelo Governo.

"São medidas duras, exigentes que impõem sacrifícios a todos e não são de ânimo leve que se tomam", sublinhou Teixeira dos Santos, acrescentando que essas medidas são utilizadas "como arma de último recurso".

In DN

OE 2011 - Página 2 Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PT é 'coelho da cartola' para garantir défice em 2010   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 11:21 am

.
PT é 'coelho da cartola' para garantir défice em 2010

por CARLA AGUIAR
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348128

A transferência do fundo de pensões da PT para o Estado permitirá encaixe extraordinário de 2,6 mil milhões de euros que entram como receita do Estado já este ano. Buraco é maior que o previsto.

O "coelho da cartola" para o Governo garantir o cumprimento do défice orçamental em 7,3% do PIB este ano chama-se fundo de pensões da PT. O ministro das Finanças anunciou ontem ao País que aquele fundo de pensões vai ser transferido para o Estado, o que permitirá um encaixe extraordinário de 2,6 mil milhões de euros. Esta verba será registada como receita da administração pública, permitindo tapar o buraco das contas públicas, que é afinal maior do que se previa, como ontem admitiu o ministro das Finanças.

Teixeira dos Santos explicou, embora sem quantificar, que as dificuldades acrescidas - que aquela receita extraordinária vem colmatar - ficaram a dever-se ao facto de as receitas não fiscais terem ficado abaixo do previsto. Estamos a falar de um total orçamentado da ordem dos 9,5 mil milhões de euros. Por outro lado, o ministro disse ainda que o encaixe proveniente do fundo de pensões da PT permitirá compensar a despesa extraordinária relacionada com a aquisição dos dois submarinos contratados em 2004, sendo que um deles deverá ser pago este ano.

Ao não quantificar a dimensão da quebra das receitas não fiscais (como as provenientes das receitas dos fundos e serviços autónomos) não é possível saber com exactidão a dimensão do "buraco" orçamental.

A operação de transferência do fundo de pensões da PT para o regime geral da Segurança Social vai ser feita em moldes em que a PT não passa para o Estado as responsabilidades actuais, mas apenas os encargos futuros. Ou seja, segundo os relatórios e contas da empresa e os comunicados que fez ontem à Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), o fundo de pensões da PT tem neste momento activos no valor de 1,8 mil milhões de euros, mas 2,6 mil milhões de responsabilidades. Ora, antes da transferência daquele fundo para o Estado, a PT compromete-se a injectar 750 milhões de euros para cobrir as responsabilidades que passam para o Estado.

Por isso, como explicaram ao DN fontes próximas desta negociação, "não há qualquer transferência de défice para o Estado, independente do nível de pensões, porque passam os encargos, mas passa também 100% da massa correspondente aos encargos futuros". Dito de outro modo, a PT garante as insuficiências que venham a ser identificadas à data da transferência, mas daí em diante a responsabilidade passa para o Estado.

A solução apresentada, a escassos minutos da comunicação ao País de mais um pacote de medidas de austeridade pelo primeiro- -ministro, José Sócrates, e o ministro das Finanças, surpreendeu pelo timing. Mas fontes contactadas pelo DN referem que as negociações nesse sentido já estavam em curso há cerca de um ano.

Certo é que tanto os comunicados do Ministério das Finanças como da PT indicam que as duas partes se encontram ainda em negociações e que o Governo abriu um processo de avaliação técnica para apurar o valor das responsabilidades passadas e futuras destes planos, bem como os fundos para assumir de forma integral essas responsabilidades, o que ainda está em curso.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PR acredita no "sentido de responsabilidade" dos partidos   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 2:31 pm

.
PR acredita no "sentido de responsabilidade" dos partidos

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348261

O Presidente da República (PR), Cavaco Silva, afirmou, hoje, em Coimbra, que acredita no "sentido de responsabilidade" dos partidos para enfrentar o "momento muito sério" que o país vive.

"Devemos -- e eu assim espero -- contar com o sentido de responsabilidade de todas as forças políticas, num momento que é muito sério -- e todos sabem que é muito sério -- para a vida do nosso país", apela.

Cavaco Silva falava, aos jornalistas, na Universidade de Coimbra, onde presidiu, esta manhã, à abertura de um colóquio internacional sobre o centenário da República, subordinado ao tema "Da virtude e fortuna da República ao republicanismo pós-nacional".

Sobre as medidas de austeridade quarta feira anunciadas pelo governo, o Presidente prevê que "vão dar lugar a um debate partidário", dizendo não as dever comentar, pois, "uma coisa que um Presidente não deve fazer, dada a sua posição de moderador e de imparcialidade em relação aos partidos, é participar nesse debate".

O PR, alerta Cavaco Silva, "é a reserva de último recurso em caso de crise grave e, neste momento -- mais do que em qualquer outro -- deve preservar essa posição".

"São os partidos que, no parlamento, vão ter a última palavra", sublinha, lembrando que, "nos termos constitucionais, compete só à AR, e só à AR, aprovar o Orçamento do Estado".

A "palavra decisiva" é dos deputados, insiste Cavaco Silva, acreditando que, em função da "muita informação" sobre o OE que eles vão receber do governo, analisarão "em detalhe -- assim esperamos" -- todas as propostas, "tendo em conta os superiores interesses do país", conclui.

O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas. Entre essas medidas estão o corte de salários de 5 por cento na massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.

O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro. Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

Referindo-se à reunião que, terça e quarta feira manteve com representantes dos partidos com assento na Assembleia da República (AR), o chefe de Estado diz que, como era sua "obrigação", lhes transmitiu "toda a informação" que possui sobre "as consequências de uma crise política".

Vivemos actualmente, recorda o PR, um "quadro jurídico-constitucional em que a AR não pode ser dissolvida e, portanto, não podem ocorrer eleições".

De todo o modo, Cavaco Silva sublinha que, nas reuniões com os dirigentes partidários, "todos os partidos, com grande sentido de responsabilidade, manifestaram uma total abertura para desenvolver uma negociação aprofundada sobre o Orçamento de Estado" (OE), no parlamento.

"Temos de confiar na realização desse diálogo, nessas negociações, logo que o OE entre nas AR", apela o chefe de Estado.

Todos os partidos recebidos pelo PR "disseram, de uma forma muito franca -- e depois também o declararam publicamente -- que estão abertos a uma negociação com o governo", embora cada um tenha, "as suas posições, como é óbvio", mas "tendo em vista chegar a um entendimento que sirva os interesses do país".

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Passos Coelho:PSD estará "à altura das responsabilidades"   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 2:38 pm

.
Passos Coelho:PSD estará "à altura das responsabilidades"

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348259

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que os sociais democratas estarão "à altura das suas responsabilidades" para "encontrar uma maneira de tirar o país da situação em que ele se encontra".

No final de uma visita ao Instituto de Ciências Aplicadas e Tecnologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o líder social democrata frisou ainda que as novas medidas de austeridade apresentadas quarta feira pelo Governo são "o início" e "não o fim" das negociações em torno das contas do Estado.

"A proposta que o governo apresentou e que precisa de ser explicada e detalhada será apresentada com a proposta de Orçamento no Parlamento e marcará não o fim, mas o início da conversa e do caminho que haveremos de encontrar para sairmos da grave situação em que estamos".

E acrescentou: "O PSD estará com certeza à altura das suas responsabilidades para, no Parlamento, encontrar uma maneira de tirar o país da situação em que ele se encontra".

Pedro Passos Coelho sublinhou, contudo, que a busca de uma solução implica verdade sobre o verdadeiro estado das contas públicas.

"Só estaremos mais próximos de uma solução se ela assentar na verdade. E enquanto ela não for explicada com detalhe e com responsabilidade ao país, o principal está por fazer", salientou.

No entender do líder do PSD, as medidas a adoptar para sanear as contas públicas devem evitar asfixiar o crescimento da economia.

"O caminho que a economia portuguesa precisa não é de matar o crescimento nem é de mostrar determinação e força com o dinheiro dos outros e com o dinheiro dos contribuintes. É preciso que as pessoas percebam qual é o caminho que o Estado também quer seguir nesta matéria", reforçou.

O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas. Entre essas medidas estão o corte de salários de 5 por cento na massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.

O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.

Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: CGTP promete intensificar luta e agenda greve geral   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 3:34 pm

.
CGTP promete intensificar luta e agenda greve geral

Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348275

A CGTP disse hoje que vai "intensificar a luta" contra "a chantagem dos agiotas internacionais", na sequência do pacote de medidas de austeridade anunciado pelo Governo, mas remete para sexta feira um anúncio da decisão, após a reunião do conselho nacional.

Segundo o jornal Público o conselho nacional da CGTP vai propor amanhã à assembleia de dirigentes e activistas sindicais a realização de uma greve geral para 24 de Novembro, antes da aprovação final do Orçamento do Estado para 2011.

O jornal Público avançou na sua edição online que a CGTP tem em cima da mesa o dia 24 de Novembro para realizar uma greve Geral, antes da aprovação do Orçamento de Estado na Assembleia da República

Certo é que o secretário-geral da central sindical, Manuel Carvalho da Silva, no decorrer de uma conferência de imprensa assegurou hoje que vão "para patamares mais elevados". Isto é, a CGTP vai "intensificar a luta" contra "a chantagem dos agiotas internacionais", na sequência do pacote de medidas de austeridade anunciado pelo Governo.

O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas.

Entre essas medidas estão o corte de salários de 5 por cento na massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.

As restantes taxas do IVA também vão ser revistas. O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.

Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Sócrates exige voto ao PSD e sobra submarinos a Portas   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 4:26 pm

.
Sócrates exige voto ao PSD e sobra submarinos a Portas

por D.D., com Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348294

Primeiro-ministro não responde às perguntas do PSD e CDS sobre o que correu mal que exige medidas extra este ano. E atira responsabilidade a Portas

O primeiro ministro desafiou o PSD a assumir as suas responsabilidades na aprovação do orçamento, responsabilizando a oposição pelo que possa acontecer em termos de desconfiança dos mercados. O PSD, por Miguel Macedo, respondeu com um pedido de esclarecimento sobre o que correu mal na execução do OE2010 - levando à necessidade de mais medidas este ano. Sócrates não respondeu.

Foi quando se dirigiu a Paulo Portas que o primeiro-ministro pediu contas ao líder do CDS pela compra de dois submarinos, em 2003, quando era Portas ministro da Defesa. Portas respondeu que o Governo de Guterres, onde estava Sócrates, queria quatro e não dois submarinos.


Na abertura do debate quinzenal - o último antes do Orçamento -, o líder do executivo deixou no seu discurso vários recados indirectos ao PSD, partido que exigiu cortes na despesa para viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2011.

Segundo o primeiro ministro, o Governo fez "uma opção política clara" ao "incidir a maior parte do esforço do lado da redução da despesa pública, com sentido de justiça e sem pôr em causa o Estado social".


Virado para a direita, Sócrates acusou-a de pretender como alternativa cortar "dramaticamente no financiamento dos serviços públicos de educação, saúde e protecção social, transformando-os em serviços mínimos, e beneficiando os que recorrem aos serviços privados".

Para Sócrates, "a responsabilidade política é a questão chave deste momento", acentuando em seguida que o Governo "tomou [quarta feira] as medidas necessárias para dissipar qualquer dúvida sobre o cumprimento do objectivo orçamental de 2010 e aprovou as orientações fundamentais para o Orçamento de 2011".

José Sócrates defendeu ainda que o conjunto de medidas tomadas pelo Governo na quarta feira representa "um esforço temporário", alegando que "quanto maior for o nosso empenhamento e a nossa determinação mais rápida e eficazmente chegaremos à nossa meta".

"Os portugueses compreendem bem a necessidade e a urgência das medidas que tomámos. Cabe-nos a nós, agentes políticos, saber compreender com igual sentido de responsabilidade, pondo de lado cálculos de circunstância

In DN

Embarassed Rolling Eyes Laughing
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Merkel obrigou Sócrates a pôr submarino nas contas   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 01, 2010 8:23 pm

.
Merkel obrigou Sócrates a pôr submarino nas contas

por EVA CABRAL
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348474

O Governo alemão inscreveu a venda do 'sub' como exportação deste ano. E obrigou Portugal a antecipar a sua contabilização.

O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, referiu ontem ao DN que "os alemães já contabilizaram nas suas exportações" o submarino que chegou já a Portugal, justificando dessa forma a natureza "extraordinária da despesa" - dado que o Orçamento inicial de 2010 não previa o seu pagamento.

Na verdade, o próprio ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, chegou a explicar que o pagamento do submarino só seria feito em 2011, data da recepção "oficial" do equipamento. Foi aí que entrou o Governo alemão - e não o Eurostat -, a obrigar a que o submarino fosse efectivamente contabilizado. "Portugal é um Estado soberano", limita-se a dizer o secretário de Estado quando questionado se houve uma directa do organismo estatístico europeu.

A questão dos submarinos originou, aliás, um dos momentos de maior tensão do debate quinzenal de ontem, com José Sócrates a responsabilizar Paulo Portas pela despesa "extra", por ter, no "ano da recessão de 2003", decidido comprar dois submarinos. "E são estes dois submarinos que temos de pagar este ano como despesa extraordinária. Qual é a autoridade que tem para pedir o adiamento do TGV quando em ano de recessão decidiu comprar dois submarinos?", atacou José Sócrates.

Na resposta, Paulo Portas, ministro da Defesa em 2003, foi muito duro e considerou mesmo que o primeiro-ministro acabara "de ofender" o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, precisamente um dos "sete ministros da Defesa do PS" que concordaram com a aquisição dos submarinos.

"Os senhores queriam quatro submarinos. Tiveram sete ministros da Defesa, um deles hoje presidente desta casa que o senhor acaba de ofender", afirmou Portas, frisando que as forças militares não devem ser "palco da disputa política".

Recorde-se que ainda a 8 de Setembro o ministro da Defesa, Santos Silva defendeu a compra de submarinos realçando a importância do mar e das zonas marítimas" sob a jurisdição portuguesa e as obrigações militares internacionais assumidas por Portugal.

A questão, agora, será referente às contas de 2011. Se a Alemanha seguir o mesmo procedimento, o segundo submarino (que ainda não estará nas contas deste ano e só deve chegar em 2011) terá que entrar no OE. Mas essas contas não foram dadas pelo Governo.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Sampaio espera "compromisso" para "contas em ordem"   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 01, 2010 8:28 pm

.
Sampaio espera "compromisso" para "contas em ordem"

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348635

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio disse esperar que haja "capacidade de compromisso" em torno das medidas necessárias para "pôr as contas em ordem", sob pena de colocar o país "numa situação de extrema dificuldade".

"Espero aquela capacidade de compromisso que tantas vezes apelo para que haja, e que Portugal não frequenta muito. Essa capacidade de compromisso é o tónico que precisamos para perceber que há uma relação entre aquilo que é preciso fazer e aquilo que está feito", disse, em entrevista à agência Lusa.

Escusando-se a comentar as medidas de austeridade anunciadas esta semana pelo Governo, Jorge Sampaio defendeu a prioridade de "pôr as contas em ordem".

"Mesmo que pensemos que precisamos de investimento e de estímulos, a verdade é que temos de pôr as contas em ordem, porque senão estamos numa situação de extrema dificuldade. Como se faz? Agora, vamos discutir, o Parlamento dirá", declarou.

Para ultrapassar as dificuldades com que o país se defronta, é necessário que sejam encontrados "compromissos suficientes", defendeu Jorge Sampaio.

"Não nos podemos dar ao luxo de ter confrontações profundamente estéreis quando estamos inseridos num espaço mundial e europeu, onde não podemos ter os mesmos benefícios que tivemos há dez anos e há 15 anos. Temos de cumprir um conjunto de regras, gostaria que fossem diferentes, mas são estas", disse.

Sampaio manifestou ainda o desejo de que "a política ganhe espaço" e que "a economia seja diferente", "no sentido em que não haja este imbricado permanente entre o político e o económico".

"E que a democracia possa, perante estas dificuldades imensas, ser apesar de tudo aquilo nos permite sentirmo-nos cidadãos do mesmo país", declarou.

In DN

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: CGTP: Teixeira dos Santos é 'inimigo público n.º 1'   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 01, 2010 8:32 pm

.
CGTP: Teixeira dos Santos é 'inimigo público n.º 1'

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348603

O secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva, apelou hoje à participação de todos os trabalhadores na greve geral de 24 de Novembro, apelidando o ministro das Finanças de "inimigo público nº1" da economia e do povo português.

O anúncio formal da greve geral foi feito hoje por Carvalho da Silva, durante a assembleia de dirigentes e ex-dirigentes sindicais comemorativa dos 40 anos da central sindical.

"O ministro das Finanças tornou-se no inimigo público número um da economia e do povo português", disse Teixeira dos Santos.

De acordo com Carvalho da Silva, nas próximas duas semanas - até 15 de outubro - decorrerão reuniões e plenários nos locais de trabalho dos vários sectores com vista à concretização de "uma grande greve" geral.

"Temos consciência de que é necessário e determinante que ela se faça com grande êxito. Queremos uma grande participação de todos os trabalhadores na sua preparação. Queremos um clima de responsabilidade e empenho", apelou o líder sindical.

Durante o discurso, Carvalho da Silva estendeu o convite às restantes organizações sindicais e, à margem da iniciativa, avançou aos jornalistas ter enviado na quinta feira à noite um ofício à UGT formalizando esta proposta.

O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade, com o objectivo de consolidar as contas públicas.

Entre essas medidas estão o corte de salários de cinco por cento no total da massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.

O Executivo de Sócrates decidiu ainda congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.

Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PSD vai apresentar alternativa ao aumento dos impostos   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 01, 2010 9:15 pm

.
PSD vai apresentar alternativa ao aumento dos impostos

por PAULA SÁ
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1348482

Os sociais-democratas vão contrapor com mais cortes na despesa. Ontem pediram a Sócrates as verdadeiras contas de 2010.

Só quando o Orçamento do Estado para 2011 entrar na Assembleia da República é que o PSD avançará com propostas alternativas ao aumento de impostos anunciado pelo Governo. O DN sabe que os sociais-democratas vão, em sede parlamentar, tentar "trocar" a subida do IVA e o corte nas deduções fiscais com saúde e educação por mais cortes na despesa. E vão argumentar com Teixeira dos Santos, que foi o próprio a pedir "alternativas" quando apresentou o pacote de austeridade para o próximo ano. Se o ministro das Finanças ceder, com o beneplácito do primeiro-ministro, a abstenção da bancada laranja fica garantida.

Já ontem, no final de uma visita, o líder do PSD afirmava que o seu partido estará "à altura das suas responsabilidades". Pedro Passos Coelho dava sinais de abertura à "negociação" do OE ao considerar que a sua apresentação no Parlamento como o "início da conversa e do caminho que havemos de encontrar para sairmos da grave situação em que estamos".

No debate de ontem com o primeiro-ministro, Miguel Macedo também se escusou a falar sobre as medidas anunciadas para o próximo ano. O líder parlamentar preferiu apontar baterias às contas falhadas de 2010. Três vezes bombardeou o primeiro-ministro com a mesma pergunta: "O que correu mal para justificar o 'plano de austeridade Sócrates'?" Isto quatro meses depois de o líder do Governo ter acordado com o PSD um aumento de impostos extraordinário que garantiu ser suficiente para o controlo do défice. E nas três vezes Sócrates não lhe respondeu. Acabaria por o fazer, enviesadamente, num bate-boca bastante agreste com Paulo Portas. Sócrates justificou parte do "buraco" nas contas de 2010 e 2011 com a contabilização de cerca de mil milhões dos submarinos comprados pelo antigo ministro da Defesa centrista (ver pág. 4).

Portas indignou-se. E, se as suas palavras finais para o primeiro- -ministro forem tomadas à letra, a possibilidade de ser o CDS a ajudar à viabilização do OE para 2011 tornou-se ainda mais remota. "O que é que o País ganhou em ficar aí?", atirou-lhe o líder centrista, ao mesmo tempo que o acusava de ter "enganado os eleitores em 2009", de já "não ter política económica", e de que as "malfeitorias" que tem feito ao tão propalado Estado social o deviam "envergonhar".

A esquerda parlamentar foi muito mais clara na rejeição da receita governamental à crise. No PCP, Jerónimo de Sousa, no BE, Francisco Louçã, e, nos Verdes, Heloísa Apolónia, insistiram na injustiça de penalizar "os mais fracos" com novos impostos e mais cortes. Todos apontaram para os efeitos de recessão da economia portuguesa e para um previsível aumento do desemprego. Louçã resumiu: "É um Orçamento mínimo, degradado e diminuído."

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PSD prepara cortes draconianos na despesa   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 04, 2010 2:01 pm

.
PSD prepara cortes draconianos na despesa

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1349407

Por cada euro de aumento de impostos, Passos Coelho apresentará idêntico corte na despesa do Estado.

Por cada euro que José Sócrates quiser ir "buscar ao bolso" dos portugueses, Passos Coelho vai procurar outro euro para cortar na despesa inútil do Estado. A fórmula resume a primeira parte do plano de risco que vai guiar o PSD na negociação do Orçamento. O líder laranja não se quer deixar encurralar na oposição à subida de impostos e aposta tudo em dar uma alternativa que lhe dê uma saída.

Ao que o DN apurou, Passos tem uma equipa de vinte pessoas a preparar a "contra-proposta" ao o pacote do Governo. Entre elas estão António Nogueira Leite - o homem que negociou o PEC II - e outro antigo governante que esteve na última reunião de economistas com Passos. Além disso, o partido começa hoje a recolher sugestões de cidadãos pela Internet para cortar nas despesas de funcionamento dos serviços públicos

No sábado, José Sócrates pressionou o PSD a acabar com o "tabu" do voto no OE. Mas, enquanto o Governo não entregar a proposta, Passos não levantará sequer a ponta do véu sobre onde quer reduzir na despesa. E o valor dos cortes vai sendo admitido. O vice-presidente Diogo Leite Campos assegurou ontem ao DN que o partido "apresentará propostas de corte que compensem o aumento de impostos e os cortes considerados inúteis".

Fazendo as contas por baixo - somando apenas a receita proveniente do aumento de dois por cento do IVA e o corte das reduções fiscais -, o PSD terá de apresentar cortes alternativos aos propostos pelo Governo no valor de mais de mil milhões de euros.

Embora a substituição de impostos por redução de despesa seja a primeira batalha na negociação do OE - e aquela de que Passos poderá tirar maiores dividendos políticos -, Leite Campos promete propostas para incentivar o crescimento económico.

O fiscalista defendeu apoios às empresas que contratam e produzem riqueza e criticou as medidas recessivas e a insistência no TGV do Governo. "Estão a vender os anéis e querem cortar-nos os dedos, as pernas e os braços. Se isto continua assim, em 2012 será pior e virá o PEC IV, o PEC V..."

A mesma ideia foi defendida por António Nogueira Leite. Numa conferência na Maia, o economista disse que o País não pode continuar no modelo de betão e grandes obras e exigiu "atenção" para empresas que geram riqueza.

Quinta-feira, o próprio Passos acusou o Governo de lançar um conjunto de "medidas desconexas" com o objectivo de corrigir a situação de desastre económico e financeira por si criada. Mas não disse se "viabilizará" ou não o OE.

O PSD quer que o Governo assuma as culpas pelo "falhanço" das contas este ano e quer ver o Orçamento do próximo antes de se pronunciar. Mais: quer ver as contas do PEC II, para saber o que correu mal.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Teixeira dos Santos: cumprimento do défice é "imperativo"   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 04, 2010 2:14 pm

.
Teixeira dos Santos: cumprimento do défice é "imperativo"

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1349567

O ministro das Finanças reafirmou hoje que é imperativo que Portugal cumpra as metas do défice de 7,3 por cento para este ano e de 4,6 para 2011.

Teixeira dos Santos, que falava no XX encontro de delegações dos bancos centrais dos países de língua portuguesa (PALOP), apelou ainda à responsabilidade de todos no cumprimento destes objectivos, incluindo do país representado na Assembleia da República.

À saída, o ministro escusou-se a prestar declarações aos jornalistas que o questionaram sobre a proposta do governador do Banco de Portugal quanto a criação de uma agência independente para a politica orçamental.

Carlos Costa sugeriu hoje que a criação desta agência, para acompanhar a evolução das finanças públicas, "poderia ser determinante para a qualidade dos processos de decisão orçamental".

In DN


Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Frente Sindical: cortes salariais são contra a lei   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua Out 06, 2010 8:50 pm

.
Frente Sindical: cortes salariais são contra a lei

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1350188

A Frente Sindical admitiu hoje pedir a inconstitucionalidade da redução de salários anunciada pelo Governo e anunciou ainda a sua adesão à greve de 24 de Novembro, marcada pela CGTP

"Vamos suscitar a inconstitucionalidade da redução de salários visto que o que foi anunciado foi a redução permanente dos salários e isto é inaceitável e viola o princípio de confiança", afirmou o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço.

A Frente Sindical, que reúne cinco sindicatos da administração pública, convocou hoje uma conferência de imprensa na qual fez duras críticas às medidas de austeridade apresentadas pelo Executivo e avançou com propostas alternativas para cortar a despesa.

A Frente Sindical anunciou ainda a sua adesão à greve de 24 de Novembro, marcada pela CGTP, e sugeriu alternativas à redução de salários para controlar a redução da despesa.

Bettencourt Picanço, o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), uma das organizações que integram esta frente afecta à UGT, classificou as medidas do Governo como "desastre" e lamentou "o ataque sem memória" do Governo que se reflectem na redução das remunerações e no "ataque às pensões".

Bettencourt Picanço afirmou que há alternativas que permitem cortar na despesa e aumentar as receitas, sem eleger como alvo os trabalhadores da Administração Pública.

Alertando para o crescimento do consumo intermédio (aquisições de bens e serviços, encargos com PPP, aquisição de submarinos e prestações em espécie), o dirigente sindical indicou que um corte de 10 por cento nesta rubrica representaria uma poupança de 784 milhões de euros, superior à estimada com a redução salarial da Administração Pública.

Do lado da receita, Bettencourt Picanço exigiu mais esforço do Estado para reduzir a dimensão das empresas públicas e questionou a manutenção das dívidas fiscais que ascendia a cerca de 14 mil milhões de euros em 2009, ou seja, 8,4 por cento do PIB.

A CGTP anunciou na semana passada uma greve geral para 24 de Novembro, convidado a UGT a participar no protesto.

As duas centrais sindicais reúnem-se na quinta feira para discutir o assunto.

A Frente Sindical integra, além do STE, os sindicatos Nacional dos Professores Licenciados, dos Trabalhadores dos Impostos, dos Enfermeiros, dos Profissionais de Polícia e o Independente dos Profissionais de Enfermagem

In DN

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: FMI: Portugal é ameaça à zona euro e estagna em 201   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua Out 06, 2010 8:56 pm

.
FMI: Portugal é ameaça à zona euro e estagna em 2011

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1350217

O crescimento económico na zona euro vai acelerar neste ano e no próximo, apesar do padrão de recuperação "gradual e desigual" entre os países, disse hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI)

No relatório 'World Economic Outlook', hoje divulgado, o FMI revê em alta a previsão de crescimento dos países da moeda única para 1,7 por cento em 2010 (dos um por cento publicados em Julho) e 1,5 por cento em 2011 (dos 1,3 por cento anteriormente previstos).

O FMI avisa no entanto, que haverá "diferenças significativas" nas perspectivas entre os diferentes países, nomeadamente com as "graves restrições de financiamento externo" para Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda, que continuam a ser uma ameaça à manutenção da zona euro.

Na Alemanha, a recuperação será "moderada", com uma o crescimento de 3,3 por cento do PIB previsto em 2010 a cair para os 2,0 por cento em 2011.

Para os EUA, o FMI diminuiu por sua vez as suas previsões de crescimento para 2010 e 2011, estimando um crescimento de 2,6 por cento para este ano e 2,3 por cento em 2011.

Nas previsões anteriores do FMI, divulgadas em Julho, a maior economia do mundo cresceria 3,3 por cento em 2010 e 2,9 por cento no ano seguinte

Portugal deverá estagnar em 2011 e crescer 1,1% este ano, com desemprego a aumentar

A economia portuguesa deverá crescer 1,1 por cento este ano e estagnar em 2011, enquanto a taxa de desemprego deverá continuar a aumentar tanto em 2010 como em 2011, estimou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com as projecções económicas da organização, Portugal deverá crescer 1,1 por cento em 2010 -- contra previsões anteriores de 0,3 por cento - sendo a projecção para 2011 de total estagnação da economia (zero por cento), não antevendo o fundo qualquer crescimento.

No que diz respeito ao desemprego, as previsões do FMI são agora mais positivas para 2010, prevendo uma taxa de desemprego de 10,7 por cento quando na anterior divulgação do 'World Economic Outlook' o fundo esperava que esta atingisse os 11 por cento.

Para 2011, a perspectiva para o desemprego é mais negativa, esperando agora o FMI que a taxa sofra um agravamento para 10,9 por cento, contra o decréscimo anteriormente projectado para os 10,3 por cento.

A inflação para este ano e para o próximo foi revista em alta em 0,1 pontos percentuais, para 0,9 e 1,2 por cento respectivamente.

As projecções para a balança comercial portuguesa sofrem uma inversão neste 'World Economic Outlook'. Para 2010, O fundo prevê um valor negativo de dez por cento do Produto Interno Bruto (PIB), contra a previsão anterior de --9 por cento. Para 2011, a previsão é de --9,2 por cento, contra previsões anteriores de -10,2 por cento do PIB.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Passos: "É um mau orçamento"   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua Out 06, 2010 9:00 pm

.
Passos: "É um mau orçamento"

por PAULA SÁ
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1350302

O líder do PSD sublinhou que, pelo que o Governo já anunciou, "é um mau orçamento" aquele que o País está à espera. "O PSD não está disposto a viabilizar um orçamento de Estado qualquer", garantiu Pedro Passos Coelho, à saída da cerimónia solene do 5 de Outubro, no Parlamento.

Passos foi confrontado pelos jornalistas com o apelo lançado pelo Presidente da República nas comemorações da implantação da República no sentido de um "compromisso político de coesão social" e com a necessidade de "responsabilidade" dos agentes políticos. O líder social-democrata rejeitou que esse compromisso e essa responsabilidade possa recair só no PSD. E lançou farpas ao Governo e ao PS: "É preciso ter sentido de Estado antes de trazer desgraça ao País".


In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PSD deve anunciar antecipadamente que viabiliza OE2011   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Out 07, 2010 4:03 pm

.
PSD deve anunciar antecipadamente que viabiliza OE2011

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1350647

A ex-presidente dos sociais democratas fala em nome do interesse nacional, mas lembra que o conteúdo será sempre da responsabilidade do Governo

Manuela Ferreira Leite, a deputada e ex-presidente do PSD, defendeu hoje que os sociais democratas devem anunciar antecipadamente que viabilizam o Orçamento para 2011 em nome do interesse nacional, responsabilizando exclusivamente o Governo pelo seu conteúdo.

Esta posição de Manuela Ferreira Leite foi assumida numa intervenção na reunião desta manhã do grupo parlamentar do PSD, disseram à agência Lusa deputados sociais democratas.

De acordo com os relatos feitos à agência Lusa, a antiga ministra das Finanças declarou que o PSD deve viabilizar o Orçamento do Estado para 2011 e que deve anunciar essa decisão antes de o documento ser conhecido.

Manuela Ferreira Leite Ferreira Leite argumentou que, se o PSD esperar pela proposta do Governo para depois anunciar que a viabiliza, acabará por ficar associado ao conteúdo do Orçamento, que, no seu entender, será seguramente "mau".

Esta foi a posição seguida pelo PSD quanto ao Orçamento do Estado para 2010, viabilizado com a abstenção dos sociais democratas, quando Manuela Ferreira Leite era presidente do partido.

Contactada pela agência Lusa, Manuela Ferreira Leite não quis prestar declarações sobre este assunto.

In DN

OE 2011 - Página 2 Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Governo apresentou tabela de cortes salariais   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Out 07, 2010 8:53 pm

.
Governo apresentou tabela de cortes salariais

Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1350743

O Governo apresentou esta tarde aos sindicatos da função pública a tabela com os cortes salariais a aplicar.


Consulte aqui a tabela de cortes salariais na função pública

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Redução dos salários baixará despesa em mil milhões   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 08, 2010 9:18 pm

.
Redução dos salários baixará despesa em mil milhões

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1351089

O ministro das Finanças estimou hoje em cerca de mil milhões de euros o impacto a alcançar com a redução média de cinco por cento dos salários na administração pública e no sector empresarial do Estado.

Falando no final do Conselho de Ministros, Teixeira dos Santos referiu que a redução média em cinco por cento dos salários na administração pública terá um impacto de 850 milhões de euros no próximo ano.

"Se acrescentarmos a este valor o impacto da redução no sector empresarial do Estado, então atingiremos um valor de mil milhões de euros", disse, frisando, contudo, que esta estimativa inclui a redução de despesas do Estado com horas extraordinárias e outros gastos acessórios.

No final do Conselho de Ministros, o Governo expôs também qual será a sua via legislativa para reduzir salários no sector empresarial do Estado e não apenas na administração pública.

Segundo o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, o Governo concretizará a redução média de cinco por cento dos salários na administração pública "por via da proposta de lei do orçamento, depois de concluídas as negociações".

"O Governo está confiante na segurança jurídica e não será necessário alterar o Código de Trabalho", frisou, antes de se referir à solução para reduzir salários no sector empresarial do Estado.

"Haverá uma alteração da lei de bases, o que permitirá resolver a questão. Uma eventual norma dirigida aos institutos especiais com contratos individuais de trabalho também será o caminho a concretizar", explicou Gonçalo Castilho dos Santos.

Cortes dos salários poderão ter um impacto negativo superior a 200 milhões de euros nas receitas de IRS

O ministro do Estado e das Finanças adiantou ainda que os cortes médios de salários em cinco por cento na administração pública poderão ter um impacto negativo superior a 200 milhões de euros nas receitas de IRS.

Teixeira dos Santos adiantou este valor em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, após ser interrogado sobre as consequências resultantes do corte de salários na evolução das receitas do IRS no próximo ano.

"Se corto salários tenho automaticamente uma redução na despesa - e contabilizo essa redução da despesa na despesa. Se corto receita, contabilizo essa perda de receita na receita e não em outra rubrica", alegou.

Segundo o ministro de Estado e das Finanças, caso se tome como referência uma taxa média de 15 a 20 por cento, "a estimativa vai até 200 milhões de euros de perda de receita".

"Mas poderá ser maior já que o corte [salarial] é mais elevado nas remunerações mais elevadas, precisamente onde a taxa marginal de IRS também é maior. No entanto, tudo isto é mais do que compensado com a redução do gasto [em salários]", sublinhou.

In DN

OE 2011 - Página 2 Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: "Jogar à política com o orçamento é brincar com o fogo"   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 09, 2010 11:22 am

.
"Jogar à política com o orçamento é brincar com o fogo"

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1351414

Portugal precisa de uma "convergência" dos partidos em torno do orçamento pois "jogar à política agora é brincar com o fogo", afirmou hoje o secretário-geral da OCDE à Agência Lusa, em Paris.

"Há que entender que este é um momento delicado, de fragilidade da confiança, e há que fazer tudo o necessário para consolidar e fortalecer a confiança" em Portugal, afirmou José Ángel Gurría, entrevistado pela Lusa poucos dias após ser reeleito para um segundo mandato à frente da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos.

José Ángel Gurría recordou que foi ministro das Finanças do México (1999-2000) e que conhece "muito bem" a importância da discussão em torno do orçamento, que compreende ser o ponto alto do jogo partidário.

"Não há crise política em Portugal. O que há é um ambiente pré-orçamento que é muito normal em todos os países. Conheço bem e posso identificar claramente as características deste período", frisou o secretário-geral da OCDE.

Feita essa ressalva, porém, José Ángel Gurría alerta que "jogar à política como 'business as usual', como se (Portugal) estivesse num tempo normal, é brincar com o fogo. É expor o país, a sua economia e os portugueses a um perigo, a uma vulnerabilidade".

Essa vulnerabilidade, acrescenta Gurría, "evita-se, ou que pelo menos reduz-se, na medida em que Portugal dê uma mostra de unidade de propósito, ainda que dentro da diversidade política mas com uma convergência última na intenção de consolidar o crescimento, a criação de empregos e o nível de bem estar".

O secretário-geral da OCDE apresentou em Lisboa, a 27 de Setembro, na presença do primeiro ministro José Sócrates, o último estudo económico da organização sobre Portugal, documento que por diversas vezes salientou a necessidade de "consenso".

José Ángel Gurría explicou à Lusa que "o consenso vai mais além do que o orçamento do próximo ano. Mas começa também no próximo ano. Começa hoje", enfatizou Ángel Gurría.

"Uma das coisa que se vê, para o mercado, para os agentes económicas, os investidores, para os bancos, para os próprios portugueses, é qual é a capacidade de Portugal de consensualizar medidas e fazer que elas sejam aprovadas e cumpridas", explicou.

Por outro lado, interessa avaliar "também qual é o custo em termos de tensão superficial que gera a adopção destas medidas (de austeridade). Claramente, se houver mais consenso, ou pelo menos uma convicção inteligente, pois pode não haver entusiasmo, mas se os agentes económicos, o sector privado, os bancos, os sindicatos, actuarem em consequência, o custo das medidas é mais baixo".

Ángel Gurría refere-se "ao custo político e económico" e referiu que quando há consenso "a eficiência que se consegue com as medidas é, no todo, melhor porque não há resistência de certos grupos que o que fazem é demorar o efeito ou o benefício dessas medidas".

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PSD pode negociar mas quer no mínimo "orçamento razoável"   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 09, 2010 2:05 pm

.
PSD pode negociar mas quer no mínimo "orçamento razoável"

por Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1351472

O vice-presidente do PSD Diogo Leite Campos afirmou hoje que o partido está "totalmente aberto à negociação" com o Governo quanto ao Orçamento para 2011, mas sublinhou que apenas está disposto a viabilizar um "orçamento razoável".

"Sinceramente não espero um orçamento bom, porque este governo nunca o fez, mas um razoável. Foi por isso que o PSD pôs a fasquia muito baixa ao dizer que se não houver aumento fiscal e corte nas despesas, acabou [o impasse]", sublinhou à Lusa Diogo Leite Campos.

O PSD, explicou, "votará contra um mau orçamento e viabilizará um orçamento razoável".

"O PSD está totalmente aberto à negociação com o Governo, como sempre disse, mas o Governo não está desejoso de negociação", sublinhou o vice presidente laranja, a propósito de uma entrevista hoje do ministro das Finanças ao jornal Expresso.

Na entrevista, Teixeira dos Santos reiterou que o Governo está aberto a negociar o Orçamento com o PSD e responsabilizou o maior partido da oposição, e a sua indefinição quanto ao sentido de voto, pelo facto de os mercados estarem a penalizar as taxas de juro portuguesas.

"Primeiro o Governo exige que o PSD aprove um orçamento que ainda não conhece e segundo, quando o PSD apresenta alguma solução, o Governo diz logo que não. Isto não é espírito de diálogo, pelo contrário, quem tem espírito de diálogo é o PSD. O Governo não tem espírito de diálogo nenhum e nunca teve", contrapôs o vice-presidente social-democrata.

Sobre a penalização aplicada pelos mercados às taxas de juro portuguesas (que esta semana estiveram acima dos 6 por cento), o mesmo responsável devolveu a acusação.

"Os problemas que os mercados estão a levantar a Portugal resultam exclusivamente da incompetência do Governo, que nós já temos há seis anos, que nunca fez nada, acordou tarde demais e tem sido incapaz de qualquer medida económica e financeira. Os mercados sabem disso e portanto o país está a ser penalizado porque os mercados não acreditam no Governo", disse Diogo Leite Campos.

Para o vice-presidente "laranja", as medidas apresentadas pelo Governo "estão a causar as maiores desconfianças aos mercados porque a subida da carga fiscal é verdadeiramente recessiva e os mercados não estão a pedir ao Governo apenas cortes na despesa, mas sim um programa de desenvolvimento económico que evite uma recessão séria em 2011".

Também hoje, o jornal i noticiou que o primeiro-ministro, José Sócrates, pedirá a demissão no dia 29 de Outubro, em que o OE é votado na generalidade, caso o PSD chumbe o documento.

"O que o primeiro-ministro faça é com ele. Só espero que assuma as suas responsabilidades e não fuja quando a situação para ele é difícil de resolver", disse Diogo Leite Campos.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PSD recusa apresentar plano ou OE alternativo   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeDom Out 10, 2010 10:28 am

.
PSD recusa apresentar plano ou OE alternativo

por FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1351642

Numa resposta a Teixeira dos Santos, Miguel Relvas diz não aceitar a "chantagem sobre a oposição". E Marques Mendes sugere que o Governo antecipe já o Orçamento.

O PSD não irá apresentar um 'plano B' de resposta ao Orçamento do Estado para 2011 que possa ser visto como um 'Orçamento alternativo'. Passos Coelho rejeita a pressão deixada ontem pela entrevista do ministro de Estado e das Finanças ao Expresso, em que disse que "a bola está do lado do PSD".

Ao DN, Miguel Relvas, secretário-geral social-democrata, refuta a ideia de Fernando Teixeira dos Santos e diz que da parte do PSD "não há plano nenhum, nem orçamento alternativo nenhum, porque quem tem esse dever e essa obrigação é o Governo". Uma posição que surge na sequência das declarações do ministro Teixeira dos Santos: "Se forem apresentadas medidas alternativas a estas, estou disponível para reconsiderar e avaliar essas medidas."

Um sinal de abertura a que o PSD responde com desconfiança e com aparente indisponibildiade para negociar, caso a proposta de OE a apresentar no dia 15 insista no aumento de impostos: "Quem governa é o Governo e o que o ministro das Finanças devia fazer era tratar dos buracos na despesa e não andar a fazer demagogia política, sob a forma de chantagem sobre a oposição. Quem conduziu Portugal a esta situação foi este primeiro-ministro e este ministro das Finanças. O PSD não vai contribuir para hipotecar o País", diz Relvas ao DN.

Na São Caetano à Lapa a entrevista do ministro, à entrada para uma semana decisiva em matéria, foi recebida com algum desagrado, sobretudo quando Teixeira dos Santos garante que anda "há meses" a ouvir falar de uma proposta de corte na despesa por parte do PSD, proposta que diz desconhecer. Fonte muito próxima de Passos Coelho lembra que logo na primeira interpelação ao Governo após a eleição do novo líder, em Abril, o PSD avançou com um conjunto de medidas a incluir no PEC II. A proposta visava reduzir em 1700 milhões de euros a despesa pública em 2010, mas acabou classificada pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, como "uma mão cheia de nada".

Com as posições entre Governo e PSD a extremarem-se, Luís Marques Mendes sugere, em declarações ao DN, que Teixeira dos Santos, depois de demonstrar alguma "arrogância" na entrevista, devia dar um passo no sentido em frente: "Se o ministro quer uma definição do PSD, então que apresente o OE mais cedo, já que nada obriga a que só o faça no dia 15. Assim havia mais tempo para o diálogo". Marques Mendes é, no entanto, muito claro quanto à necessidade de Passos se entender com José Sócrates para que haja orçamento. "Acho péssimo uma eventual inviabilização do OE, estamos a viver circunstâncias excepcionais."

De resto, Mendes apela mesmo ao "sentido de Estado" de Passos Coelho para evitar uma crise política. Nos próximos dias Passsos vai intensificar os contactos com a sua rede de conselheiros em matéria de finanças para preparar "propostas sólidas de corte na despesa que possam evitar o aumento dos impostos, mas nunca um plano global que substitua o OE do Governo", diz fonte próxima.

O 'não' ao aumento de impostos continua a ser o ponto forte da estratégia do PSD para a eventual recusa do OE/11, mas as excepções começam a aparecer: quando Miguel Relvas admitiu um hipotético aumento de impostos se se reduzisse a Taxa Social Única, o que o Governo rejeitou, ou quando ontem Diogo Leite de Campos, vice-presidente do PSD, assumiu: "Não espero um orçamento bom, porque este Governo nunca o fez, mas um razoável."

Já António Nogueira Leite, conselheiro próximo do líder, tem dado sinais de incomodidade perante um 'não' ao OE e chegou a escrever que "temos pela frente um Outubro verdadeiramente negro".

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PCP recusa um Orçamento de recessão   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 11, 2010 1:39 pm

.
PCP recusa um Orçamento de recessão

por Eva Cabral, em Santarém
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1352161

O secretário-geral do PCP acaba de dizer que o seu partido "recusa um Orçamento de recessão"

"O país vive hoje ao ritmo de um PEC por trimestre navegando à vista, comandado à distância, permanentemente sujeito à supervisão alheia e aos seus interesses" acaba de denunciar o secretário-geral do PCP na abertura dos trabalhos das Jornadas Parlamentares em Santarém. Jerónimo de Sousa destacou a existência de "um poder político incapaz, por opção própria, de quebrar as amarras que prendem o país ao círculo vicioso dessa subordinação e dependência que está a bloquear o desenvolvimento do país".

Os comunistas dividem-se à tarde em cinco grupos distintos, realizando visitas a diferentes organizações de Santarém.

Assim, alguns deputados vão visitar às instalações da empresa Martifer e realizam depois uma sessão sobre o encerramento de serviços públicos do Couço, enquanto outro grupo vai deslocar-se à EMEF, no Entroncamento, e encontrar-se depois com dirigentes sindicais dos ferroviários.

Está igualmente prevista reuniões com a União dos Sindicatos de Santarém e com as comissões de utentes da ponte de Constância e da A23 , sendo este o grupo onde irá o líder parlamentar, Bernardino Soares.

Outro grupo de deputados vai visitar a empresa Mitsubishi, no Tramagal, e reúne com a associação dos agricultores dos concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação.

In DN

OE 2011 - Página 2 Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: PSD marca conselho nacional para segurar voto no OE   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer Out 12, 2010 12:12 pm

.
PSD marca conselho nacional para segurar voto no OE

por FRANCISCO ALMEIDA LEITE e DAVID DINIS
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1352360

Passos diz que só as presidenciais evitam uma moção de censura e prepara--se para vincular dissidentes do partido.

Pedro Passos Coelho vai hoje, na reunião da Comissão Permanente do PSD, a última antes da entrega do Orçamento do Estado para 2011, decidir a estratégia a seguir pelo partido até à votação do documento, marcada para dia 29 deste mês.

Em cima da mesa está, confirmou ontem o DN junto de fontes próximas de Passos Coelho, a convocação do Conselho Nacional para antes da votação do OE, que acontece dia 29. Passos quer ouvir o partido já para a semana e, se possível, vinculá-lo à sua decisão - que se inclina cada vez mais para o chumbo, caso o documento contenha o já anunciado aumento de impostos.

Passos Coelho, contam as mesmas fontes ao DN, quer ter a posição oficial do partido sobre o OE "até ao final da próxima semana", pelo que irá mandatar uma equipa para o analisar durante todo o fim-de-semana, para depois ouvir os conselheiros e divulgar a posição definitiva. "É a metodologia certa nestas situações, desde que o Governo desta vez não falhe com quadros e dados relevantes", diz aquela fonte.

A convocação do CN pode ter um duplo efeito: por um lado, anular as críticas crescentes no próprio partido à hipótese de um chumbo do OE que levará a uma anunciada crise política; por outro, limitar surpresas na bancada, obrigada que está à disciplina de voto.

Nos últimos dias foram várias as vozes no PSD - mesmo dentro do seu "núcleo duro" (o que inclui conselheiros e membros da direcção - a revelarem insatisfação com um eventual chumbo do OE. Ao DN, Luís Marques Mendes volta a subir o tom: "O cenário de chumbo do OE e de abertura de uma crise política é um cenário de horror para o País e de maior sofrimento para as pessoas." Segundo o ex-líder do PSD, "a opinião pública acabará por compensar quem der passos para evitar o chumbo do OE. Perante a insensibilidade e insensatez do Governo, o PSD tem espaço de manobra para viabilizar um OE que seja aceitável".

Curiosamente, é a mesma expressão que ontem usou Francisco Pinto Balsemão, outro ex-líder: "Quem está no poder e não tem a maioria absoluta não pode chegar ao OE e querer. Tem de ter as suas propostas e estar preparado para ouvir as dos outros e chegar a um acordo. É preciso um OE aceitável e que seja aprovado rapidamente, mas não é, com certeza, por imposição nem por teimosia."

Nuno Morais Sarmento, aos microfones da Rádio Renascença, disse que o "principal destinatário dos apelos é o Governo, o segundo são os partidos". Sem querer apontar um "dedo crítico" a Passos, o ex-vice diz que existe uma "relação pavloviana" entre a posição do PSD no PEC II e neste OE.

Ontem, em Rio Maior, Passos reafirmou a sua discordância com todos os que "dizem que mais vale ter um mau orçamento que não ter nenhum" e deixou claro que não aceita responsabilidades que não são as suas: "Está lançado um drama muito grande como se o País estivesse à beira da insolvência e tudo dependesse do PSD." E deixou escapar que, "se não estivéssemos em vésperas de eleições presidenciais, o que estava a discutir-se não era se deixávamos passar o OR ou se o chumbávamos, era a apresentação de uma moção de censura a este Governo".

"Desse debate [no Parla-mento], espera-se que resulte uma melhoria do conteúdo do Orçamento"

"O PSD tem razão na redução da despesa, mas tem de honrar o sentido de responsabilidade nacional"

"A questão é de disciplina partidária. [...] PSD tomará uma atitude em função dos interesses nacionais"

[PSD deve anunciar a abstenção] "em nome do interesse nacional, responsabilizando o Governo do PS"

"Há um risco de colapso financeiro (...). Passos tem de pensar bem antes de definir o sentido de voto"

"O cenário de chumbo do OE e de abertura de uma crise política é um cenário de horror para o País"

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Orçamento só será entregue pelas 22:30   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 15, 2010 8:19 pm

.
Orçamento só será entregue pelas 22:30

por DN.pt/Lusa
Hoje

OE 2011 - Página 2 Ng1354012

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, entrega hoje às 22:30 a proposta de Orçamento do Estado para 2011 na Assembleia da República, disse fonte oficial.
A equipa de Teixeira dos Santos entregará o documento ao Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, às 22:30, de acordo com o gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão.

Também a conferência de imprensa de Teixeira dos Santos sobre o Orçamento de Estado, prevista para hoje, foi adiada para amanhã, pelas 10:00.

Ao início da tarde, a agenda do Presidente da Assembleia da República apontava para as 19:30 de hoje a entrega do documento, hora que foi "acordada com o Governo", segundo fonte do gabinete de Jaime Gama.

De acordo com a mesma fonte, esta foi a hora aprazada entre Governo e o presidente do Parlamento, apesar da "experiência de anos anteriores" demonstrar que esta hora é muitas vezes depois adiada.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: IRS triplica nos escalões mais baixos   OE 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Out 15, 2010 9:44 pm

.

OE 2011 - Página 2 5084266967_7ef6d84891_b
OE 2011 - Página 2 5084922488_2bf886fccc_b
OE 2011 - Página 2 5084948462_a52559291f_b

In DN

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





OE 2011 - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Re: OE 2011   OE 2011 - Página 2 Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
OE 2011
Ir para o topo 
Página 2 de 3Ir à página : Anterior  1, 2, 3  Seguinte
 Tópicos semelhantes
-
» AR 2011
» Legislativas 2011
» Presidenciais 2011

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Colmeia :: Economia :: Nacional-
Ir para: