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MensagemAssunto: Greves   Greves Icon_minitimeSeg Abr 26, 2010 9:40 am

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Em Abril greves mil: 19 nos próximos três dias

por VÍTOR MARTINS
Hoje

Greves Ng1284895

A semana começa com os maquinistas parados. Amanhã juntam-se os trabalhadores de outras 16 empresas de transportes

A contestação social às políticas de austeridade do Governo e à degradação das condições de trabalho está a subir de tom. Hoje, os maquinistas da CP param os comboios; amanhã, juntam-se ao protesto trabalhadores de mais 16 empresas de transportes; na quarta-feira, é o plenário da própria Assembleia da República que é adiado por causa da greve dos funcionários parlamentares. Ao todo, só este mês foram marcadas 28 greves e 19 manifestações.

"Exigimos que a empresa prossiga as negociações do Acordo de Empresa. Há condições de trabalho, reforma e produtividade a resolver", explica António Medeiros, presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ). A greve de três dias, entre as 05.30 e as 10.00 da manhã, deverá provocar perturbações nos comboios de passageiros e de mercadorias da CP. "Tudo indica que, em cada cinco comboios de passageiros, circulará apenas um", prevê.

Mas o ponto alto desta chuva de protestos contra o congelamento dos salários, o bloqueio das contratações colectivas e as intenções do Governo de privatizar mais um pacote de empresas públicas está marcado para amanhã. Os sindicatos dos transportes convocaram uma greve de 24 horas que abrange uma longa lista de empresas: CP, Refer, Emef, Fertagus, Metro do Porto e de Mirandela, CP Carga, Carris, STCP, Transportes Sul do Tejo, Rodoviária da Beira Litoral e D'Entre o Douro e Minho e ViaPorto. Estão ainda previstas paralisações parciais na Atlantic Ferries, Transtejo e Soflusa.

E até os trabalhadores dos CTT escolheram este dia para protestarem contra o congelamento salarial. "Uma empresa que dá lucro e distribui dividendos ao Estado não pode congelar os salários dos funcionários", defende o sindicalista Vítor Narciso. "Muitas estações de correios vão estar encerradas e parte da distribuição não vai ser feita", alerta. Paralelamente, os carteiros dos diversos centros de distribuição postal vão parar faseadamente até 7 de Maio. "Os CTT querem alterar o horário de trabalho e os carteiros vão ter uma perda de remuneração que, em alguns casos, pode atingir 270 euros por mês. Trabalhadores que ganham 900 euros por mês", explica Vítor Narciso. A administração desvaloriza e garante que a greve vai ter "impacto marginal".

Consequências já teve a paralisação de quarta-feira dos funcionários parlamentares. Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, foi obrigado a adiar o plenário para o dia seguinte devido "a uma previsível forte adesão à greve" dos funcionários, que contestam o actual regime de contratação, que substituiu o vínculo de nomeação.

A semana culminará com as manifestações do 1.º de Maio.

Mas a onda de contestação, que se iniciou no dia 12 com concentrações da função pública em todos os distritos, promete não ficar por aqui. "Um dia qualquer depois de 10 de Maio", paira já a ameaça de paralisação dos camionistas que, tal como em Junho de 2008, promete lançar o País no caos.

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MensagemAssunto: Contestação social pode explodir para o ano   Greves Icon_minitimeSeg Dez 27, 2010 4:41 pm

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Contestação social pode explodir para o ano

por Lusa
Hoje

Greves Ng1413571

A greve geral e algumas manifestações sectoriais deram este ano o mote para o descontentamento dos portugueses. Os Sindicalistas acreditam que uma "explosão" social poderá acontecer em 2011

Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, considera que em 2010 houve um número de manifestações "com bastante peso" contra despedimentos colectivos. "Para o contexto português, foi um ano de grandes protestos e isso sentiu-se. O certo é que em Portugal a crise está a agravar-se ainda mais e em 2011 é natural que haja um agravamento ainda maior, com aumento dos despedimentos e da miséria", afirmou.

Também João Proença, secretário-geral da UGT, destaca a greve geral e as várias greves sectoriais, mas considera que "não se pode dizer que a conflitualidade social tenha sido tão grave como se configurou".

"A nossa contestação foi relativamente contida, apesar de sofrermos alguns males. Há um sentimento de insegurança, mas que começa a ser de preocupação com o futuro e pode dar origem a uma explosão", afirmou, sublinhando que "com a continuação do agravamento da pobreza, se a pessoa se sentir desprotegida, poderá haver uma grave contestação social".

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MensagemAssunto: Ministro diz que greves não ajudam a resolver problemas   Greves Icon_minitimeQui Fev 10, 2011 6:12 pm

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Ministro diz que greves não ajudam a resolver problemas

por Lusa
Hoje

O ministro da Economia, Vieira da Silva, considerou hoje que a greve dos transportes não contribui para ajudar o país a enfrentar os seus problemas, mas salientou que "respeita" esse direito, desde que seja exercido nos termos da lei.

Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura de um memorando com os municípios relativo a verbas do QREN, Vieira da Silva comentou a greve dos transportes dos últimos dias e os seus custos para a economia portuguesa.

"A greve é um direito de quem a exerce, desde que seja nos termos de lei. Tem sempre custos para a economia. Se não tivesse, os que as fazem não as pretenderiam fazer", disse o ministro.

Contudo, salvaguardou que o "país precisa de dar resposta aos seus problemas" e que esta forma de exercer direitos, embora seja legítima, "não contribui positivamente para essa evolução".

Quanto ao facto de um dos sindicatos da CP ter violado a ordem do tribunal e não ter cumprido os serviços mínimos, Vieira da Silva considerou que este tipo de atitudes prejudica antes de mais o próprio direito à greve.

"Temos uma lei democrática que permite um amplo exercício das liberdades de expressão e de manifestação, nomeadamente o exercício do direito à greve, mas também tem um conjunto de exigências e é mau que elas não sejam cumpridas. É algo que prejudica antes de mais o livre exercício de direito à greve", concluiu o governante.

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MensagemAssunto: CP suprimiu 23 comboios até ao meio-dia de hoje   Greves Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 6:12 pm

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CP suprimiu 23 comboios até ao meio-dia de hoje

por Lusa
Hoje

Greves Ng1462406

As greves de trabalhadores da CP às horas extraordinárias levaram à supressão de 23 comboios das 00:00 às 12:00 de hoje, bem como de 80 outros comboios no sábado, disse hoje fonte oficial da empresa.

Assim, até às 12:00 de hoje, a paralisação obrigou à supressão de cinco comboios de longo curso, 12 do serviço regional e seis nos serviços urbanos de Lisboa. Já nos serviços urbanos do Porto não ocorreu até às 12:00 de hoje qualquer supressão. No sábado, a greve levou à supressão de 80 comboios, dos quais 50 na CP Regional, enquanto que nos serviços de longo curso motivou que fossem cancelados 10 comboios.

Por sua vez, nesse dia, nos serviços urbanos de Lisboa foram cancelados 17 comboios e no Porto a greve teve como consequência a supressão de três comboios. Diariamente, nos dias úteis, a CP costuma fazer circular entre 1.500 e 1.600 comboios, disse a mesma fonte oficial.

As greves decretadas por vários sindicatos, que começaram em Janeiro, vão continuar em Março e Abril. Os sindicatos contestam os cortes salariais definidos pelo Governo, o bloqueio da contratação colectiva e a intenção do Executivo de privatizar algumas empresas do grupo CP.

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MensagemAssunto: Maquinistas da CP em greve no dia 23   Greves Icon_minitimeDom Mar 06, 2011 12:02 am

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Maquinistas da CP em greve no dia 23

por Lusa
Hoje

Greves Ng1467546

Os trabalhadores exigem uma solução "à medida" para os cortes salariais aplicados na empresa, à semelhança do se passou na transportadora aérea do Estado, a TAP.

"Os maquinistas decidiram avançar para a greve , das 05.00 às 09.00 do dia 23 de Março. Os maquinistas farão greve nesse período de trabalho, na sequência de uma reunião [com a administração] que foi inconclusiva. Os maquinistas não podem continuar a trabalhar num regime que não tem uma definição clara das condições de trabalho, disse hoje à agência Lusa o presidente do SMAQ, António Medeiros.

"Nós não estamos dentro de um balcão, o nosso posto de trabalho é à dimensão do país e isto tem de ser resolvido como foi na TAP e na Carris", acrescentou.

"É preciso contar com a especificidade da laboração no caminho-de-ferro. Não será igual à TAP, mas do género da TAP, em que reconheceram que há especificidades laborais que têm de ser contempladas", disse António Medeiros, ressalvando que "isso nada tem a ver com os cortes".

"Não está em causa os cortes salariais, não estamos a lutar contra isso - muitos de nós já viram descontados 300 euros e mais no mês passado. O que estamos a reclamar - e temos esse direito - é saber em que regime é que trabalhamos", disse o sindicalista.

António Medeiros defende que os maquinistas estão num regime de contrato de trabalho em funções públicas ou estão no regime do nosso Acordo de Empresa.

"Os maquinistas não podem é viver no pior dos dois mundos", sublinhou.

O presidente do SMAQ disse ainda que "a administração da CP [...] tem o dever de assumir soluções junto da tutela, para que isto seja resolvido", mas que até hoje apenas se viu a demissão da administração da CP Carga.

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MensagemAssunto: Sindicato fala em 100% de greve nos comboios   Greves Icon_minitimeQua Mar 23, 2011 12:52 pm

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Sindicato fala em 100% de greve nos comboios

por Lusa
Hoje

Greves Ng1482724

A greve dos maquinistas da CP paralisou todos os comboios no país, tendo-se registado uma adesão de 100 por cento, disse à Lusa o sindicalista António Medeiros, acrescentando que o trabalho só será retomado às 9.00.

"Há plena adesão dos maquinistas [à greve] e os comboios estão todos parados a nível nacional", afirmou. De acordo com António Medeiros, a greve visa protestar contra a falta de negociação da empresa, o regime laboral dos maquinistas e a redução salarial que resultou das medidas de austeridade aprovadas pelo Governo.

"Estas são as três condições fundamentais para que o conflito seja superado, além da questão de a empresa ter alterado os horários de trabalho sem respeitar as regras do Acordo de Empresa", explicou António Medeiros.

Os maquinistas da CP iniciaram às 5.00 uma greve que deverá demorar até às 9.00, o que significa que os comboios só deveram retomar a circulação às 10.00.

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MensagemAssunto: Sindicato contra pressão a trabalhadores de hipermercados    Greves Icon_minitimeDom Abr 24, 2011 11:04 am

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Sindicato contra pressão a trabalhadores de hipermercados

por Lusa
Ontem

Greves Ng1509696

O sindicato que representa os trabalhadores dos hipermercados revelou hoje que há pressões sobre funcionários de algumas superfícies comerciais para que trabalhem no dia 01 de Maio, dia em que está prevista uma greve.

"Queremos dar a conhecer pressões sobre os trabalhadores para irem trabalhar no 1.º de Maio, o que a acontecer é a primeira vez desde o 25 de Abril de 1974", afirmou à agência Lusa Jorge Pinto, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio (CESP).

Em causa, segundo o sindicalista, estão pressões dos grupos Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Sonae (Continente).

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MensagemAssunto: ANTRAL convoca paralisação de táxis para 18 de Novembro   Greves Icon_minitimeTer Set 13, 2011 10:12 pm

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ANTRAL convoca paralisação de táxis para 18 de Novembro

por Lusa
Hoje

Greves Ng1641634

A Associação Nacional de Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) convocou hoje uma paralisação de táxis, a nível nacional, para 18 de Novembro, admitindo, no entanto, desmarcá-la se o Governo apresentar "propostas concretas", anunciou hoje a associação.

Em causa estão alterações à legislação laboral, à legislação sobre a formação, bem como reivindicações relativas ao transporte de crianças e ao transporte de doentes, explica a Antral.

Em comunicado, a associação recorda que foi aprovado um caderno reivindicativo em Junho de 2008 que satisfez a maioria dos sindicatos da Antral. No entanto, por falta de "vontade política", as medidas não foram implementadas, o que levou a associação a convocar uma paralisação para Julho deste ano.

O protesto não chegou a ocorrer, uma vez que mudou a legislatura, tendo a Antral suspendido esta acção, aguardando pelas decisões do novo Executivo.

Agora, a Antral considera que "as esperanças estão a esvair-se", pelo que os órgãos sociais, que hoje reuniram, convocaram uma paralisação nacional de táxis para 18 de Novembro que será desmarcada se o Governo de Passos Coelho apresentar "propostas concretas sobre as matérias reivindicadas" até 5 do mesmo mês.

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MensagemAssunto: Greve geral teria impacto económico "completamente nulo"   Greves Icon_minitimeSeg Out 17, 2011 2:01 pm

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Greve geral teria impacto económico "completamente nulo"

por Lusa
Hoje

O investigador António Costa Pinto considera que uma greve geral - como a que está a ser discutida pela CGTP e UGT - teria um impacto económico "completamente nulo", defendendo que teria apenas um significado "simbólico" do descontentamento da sociedade.

Em declarações à Lusa, o professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL), considerou que "um dia de greve geral é completamente nulo em termos de impacto económico, é apenas simbólico", uma vez que "não contrariará em nada as medidas em curso, apenas demonstra descontentamento".

Os líderes da UGT e da CGTP têm marcada para hoje uma reunião para debater a possibilidade de uma greve geral em resposta às medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.

De acordo com o sociólogo, "se se fizer uma análise comparada das greves em Portugal, França, Itália ou Inglaterra, verifica-se que Portugal é um país de fraca conflitualidade social e também que é um país menos desenvolvido", o que quer dizer que, "no caso português, não há nenhuma relação negativa entre a taxa de greves e a diminuição da produtividade".

O investigador disse ainda que "é natural" que exista contestação social, face às medidas de austeridade.

"Se ela não existir, isto quererá dizer que a sociedade portuguesa confirma uma das suas características: a fraca dinâmica da sociedade civil e uma cultura de passividade como elemento dominante. Ou seja, caso não exista, não é porque a sociedade portuguesa, como corpo unido, concorde com a austeridade, é porque tem um escasso capital social e uma escassa dinâmica social", justificou António Costa Pinto.

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MensagemAssunto: Sindicatos Europeus: Portugal corre risco de seguir caminho da Grécia   Greves Icon_minitimeSeg Out 17, 2011 2:04 pm

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Sindicatos Europeus: Portugal corre risco de seguir caminho da Grécia

por Lusa
Hoje

A Confederação dos Sindicatos Europeus (ETUC) disse hoje que "há o risco" de Portugal seguir o mesmo caminho económico que a Grécia, reforçando a secretária-geral da entidade que "a austeridade por si só não traz recuperação".

"Há o risco de que Portugal vá na mesma direção que a Grécia", declarou Bernardette Segol aos jornalistas em Bruxelas, no final da cimeira social tripartida para o crescimento e emprego que hoje se realizou na capital belga.

Reconhecendo não estar completamente informada sobre as medidas do Governo português para o Orçamento do Estado de 2012, que hoje será entregue no Parlamento, a secretária-geral da ETUC alerta que as medidas de austeridade têm de ser aplicadas com efeitos no longo prazo para equilibrar os orçamentos dos Estados.

"Onde estão as medidas de crescimento em Portugal? São suficientes para contrabalançar com as medidas de austeridade? E por quanto tempo demorará esta austeridade?", questionou Bernardette Segol.

A ETUC, sustentou a dirigente sindical, "está na mesma linha" que a UGT e a CGTP no que à contestação às medidas de austeridade diz respeito.

As centrais sindicais portuguesas UGT e CGTP acordaram hoje propor a realização de uma greve geral, em protesto contra as medidas de austeridade.

Esta proposta, que ainda vai ter de ser aprovada pelas estruturas dirigentes, foi anunciada por Carvalho da Silva, da CGTP, no final da reunião com a delegação da UGT, liderada por João Proença.

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MensagemAssunto: Patrões: Com greve geral mostramos "que somos iguais à Grécia"   Greves Icon_minitimeSeg Out 17, 2011 2:09 pm

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Patrões: Com greve geral mostramos "que somos iguais à Grécia"

por Sílvia de Oliveira
Hoje

António Saraiva, presidente da CIP, disse ao Dinheiro Vivo Portugal deveria fazer diferente da Grécia para se distinguir. "Se não fizermos diferente da Grécia e mostrarmos que somos iguais, entramos no mesmo barco e isso não é positivo para o país".

Na opinião do patrão dos patrões, que acha "mal" a greve, defende que as pessoas têm direito à indignação - "existem, de facto, motivos para isso", diz -, a greve não é a solução.

http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/CIECO018325.html

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MensagemAssunto: UGT e CGTP acordaram avançar para greve geral   Greves Icon_minitimeSeg Out 17, 2011 2:17 pm

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UGT e CGTP acordaram avançar para greve geral

por Dn.pt/Lusa
Hoje

Greves Ng1676447

As duas centrais sindicais chegaram a acordo e vão convocar para "muito em breve" uma greve geral. A data será anunciada quarta-feira.

Esta proposta, que ainda vai ter de ser aprovada pelas estruturas dirigentes, foi anunciada por Carvalho da Silva no final da reunião com a delegação da UGT, liderada por João Proença. O líder da UGT adiantou aos jornalistas que a data da greve geral será anunciada na próxima quarta-feira.

Na conferência de imprensa, Carvalho da Silva fez um "apelo fortíssimo à indignação dos trabalhadores" contra as novas medidas de austeridade do Governo. E João Proença, da UGT, acrescentou que "estas medidas não tiram o país da crise e apontam para o agravar da pobreza e do desemprego, bem como das desigualdades".

Ainda de acordo com João Proença, "há quem esteja a ganhar com a crise e isto e inaceitável". "É fundamental criar condições para que haja diálogo e para que haja a hipótese de se diminuir a conflitualidade social", referiu o líder da UGT, lembrando que "o Governo foi eleito para seguir um programa que não está a cumprir". O sindicalista admitiu ainda que vão existir outras formas de luta "antes e depois" da greve geral.

A iniciativa de marcar esta reunião surgiu depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter anunciado na quinta-feira que as medidas do OE2012 visam garantir o cumprimento dos acordos internacionais, e que passam, entre outras, pela eliminação do subsídio de férias e de Natal para os funcionários públicos e reformados que recebem mais de mil euros por mês, enquanto durar o programa de ajustamento financeiro, até ao final de 2013.

Os vencimentos situados entre o salário mínimo e os 1000 euros ficarão sujeitos a uma taxa de redução progressiva, que corresponderá em média a um só destes subsídios.

As pensões acima do salário mínimo e abaixo de mil euros sofrerão, em média, a eliminação de um dos subsídios.

O chefe do Governo afirmou que há um desvio orçamental de 3 mil milhões de euros e anunciou também que o executivo vai reduzir o número de feriados e permitir que as empresas privadas aumentem o horário de trabalho em meia hora por dia, sem remuneração adicional.

A proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2012 deverá ser entregue hoje no Parlamento pelas 17h.

A CGTP e a UGT convocaram pela primeira vez uma greve geral em conjunto em Outubro de 2010, que se concretizou a 24 de Novembro do ano passado.

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MensagemAssunto: Greve Geral é dia 24 de Novembro   Greves Icon_minitimeTer Out 18, 2011 10:34 pm

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Greve Geral é dia 24 de Novembro

por Lusa
Hoje

Greves Ng1678123

A CGTP e a UGT escolheram a data de 24 de Novembro para a concretização da greve geral contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo, lembrando a paralisação conjunta do ano passado.

A UGT ainda vai submeter a data de 24 de Novembro à aprovação do seu secretariado nacional, que se reúne na quarta-feira de manhã, mas "tudo indica que será essa a data", disse à agência Lusa fonte sindical.

O Conselho Nacional da CGTP discutiu hoje a questão e parece que não foi difícil chegar a consenso, embora a reunião continue na quarta-feira de manhã.

Fonte sindical disse à Lusa que a Intersindical começou por discutir duas datas (23 e 24 de Novembro) embora as preferências fossem logo de início para a data da greve geral de 2010.

A CGTP e a UGT convocaram pela primeira vez uma greve geral em conjunto em Outubro de 2010, que se concretizou a 24 de Novembro do ano passado.

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MensagemAssunto: Jerónimo desafia jovens a fazerem 'mês de grandes lutas'   Greves Icon_minitimeDom Nov 13, 2011 3:42 pm

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Jerónimo desafia jovens a fazerem 'mês de grandes lutas'

por Lusa
Hoje

Greves Ng1708308

O secretário-geral do PCP desafiou hoje os jovens portugueses a fazerem, "também eles", de Novembro, "um mês de grandes lutas", apelando à sua participação na greve geral e nas manifestações de estudantes convocadas para as próximas semanas.

Jerónimo de Sousa falava num comício da Juventude Comunista que decorreu no sábado à noite em Lisboa, no âmbito da Assembleia da Federação Mundial da Juventude Democrática.

Para o líder do Partido Comunista Português, os "jovens trabalhadores e estudantes" são vítimas e um dos alvos das actuais políticas de austeridade que se generalizaram na Europa e também em Portugal, apontando em concreto "o crescente desemprego, a precariedade do trabalho e a retirada de direitos aos jovens trabalhadores".

Os jovens são ainda "vítimas de uma política que ataca de forma feroz a escola pública" e o "direito à educação" devido ao "aumento brutal dos custos do ensino para o transformar em mais uma área de negócio e lucro" e num "instrumento de reprodução e manutenção de discriminação social e de classes", afirmou.

Neste contexto, Jerónimo de Sousa apelou aos jovens portugueses para se mobilizarem e serem eles também agentes de mobilização para a greve geral marcada para 24 de Novembro e, por outro lado, para participarem nas manifestações de estudantes do básico e secundário e do ensino superior, convocadas para 22 e 29 de Novembro.

Jerónimo de Sousa considerou ainda que o acordo assinado por Portugal com a 'troika' da ajuda externa é uma "brutal ofensiva contra os direitos dos jovens trabalhadores e estudantes" a par de "uma política severa de austeridade para o povo".

Para o líder comunista, está hoje em marcha uma "ofensiva social sem precedentes no pós-guerra" que retira e acaba com direitos conquistados ao longo das últimas décadas, privando as novas gerações dessas conquistas.

Os últimos acontecimentos em Itália e na Grécia exemplificam e clarificam aliás, para Jerónimo de Sousa, a "profunda crise e decadência" da União Europeia e a forma como está a ser "esmagada" a "soberania, identidade e riqueza dos povos europeus", considerando que as políticas atuais são "autênticas experiências de terror social".

"Estão em marcha grandes lutas dos jovens e do nosso povo", insistiu o líder do PCP.

"À juventude não basta pensar que é a força transformadora do futuro, é convocada para o presente, para a luta, para a transformação", acrescentou.

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MensagemAssunto: Soares: Manifestação de militares deve "impressionar"   Greves Icon_minitimeDom Nov 13, 2011 3:49 pm

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Soares: Manifestação de militares deve "impressionar"

por Lusa
Ontem

Greves Ng1708136

Mário Soares, antigo Presidente da República, afirmou hoje que uma manifestação de militares, como a que aconteceu em Lisboa, é algo que deve "impressionar" e levar à reflexão e à acção.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2119535

Falando na conferência sobre o Futuro na Europa, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Mário Soares afirmou que há uma "relativa conformidade" enquanto as manifestações forem dirigidas pelos sindicatos, porque fazem parte do "jogo político e social".

"Mas desta vez deu-se um passo muito importante. Temos uma manifestação dos militares. E não é uma coisa fácil, é algo que deve impressionar as pessoas, que têm de refletir e têm de agir, dizendo o que pensam e insistindo para que as coisas tomem o seu caminho", argumentou.

O antigo Chefe de Estado lembrou que Portugal soma muitos e bons talentos académicos, culturais e desportivos, sublinhando ainda o "salto que a Universidade Pública deu".

"E agora vamos cortar nas Universidades Públicas? Para irem lá para fora, como alguém já disse: vão para o estrangeiro. Mas isso é coisa que se faça? E o resto da nossa fortuna? Vamos vender as nossas jóias, as grandes empresas que nos dão lucro?", questionou.

Mário Soares também instou a que se pense "para que servem os sacrifícios".

O antigo líder do PS garantiu que, com os seus valores, "não tolera" que Portugal seja um dos países europeus com mais "desigualdades" e criticou o caminho dos "cortes no Serviço Nacional de Saúde, nas Universidades e no emprego".

Afirmando-se defensor da ajuda financeira e do cumprimento dos compromissos, desde que se conheçam as consequências, Mário Soares recordou que o apoio internacional "não foi uma esmola dada a um pobre", mas um negócio que dará "fortunas" a quem emprestou o dinheiro.

"[Os elementos da troika] não podem vir governar o nosso país, não é essa a função de estrangeiro sobretudo quando não há um governo europeu. Porque é que eles mandam? Eu tenho as minhas dúvidas acerca disso", afirmou.

Mário Soares defendeu uma "rutura" e o fim do domínio dos mercados: "Os mercados não podem mandar nos Estados, são os Estados que mandam nos mercados. Mas o que sucede é que muitos dos dirigentes dos Estados estão feitos com os mercados".

O antigo dirigente não poupou criticas ao Tratado de Lisboa, que "nasceu velho, com deficiências e diz asneiras", sublinhando a necessidade de ser alterado para dar mais poderes ao Banco Central Europeu.

"Os dirigentes vão compreender. A senhora Merkel [chanceler alemã], por mais tacanha que seja, e é bastante, e o senhor Sarkozy [presidente francês], por mais bailarino que seja, e também é bastante, vão perceber que tudo os empurra para sair da situação, senão serão vítimas", disse.

À saída do seminário, Mário Soares afirmou concordar com a abstenção do PS na votação do Orçamento do Estado de 2012 e considerou positivo o diálogo entre oposição e Governo.

Acerca do líder socialista, António José Seguro, referiu ter tomado uma "posição firme e clara".

"É uma pessoa que não berra, tem muito boa reputação e fala com rigor e precisão", classificou.

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MensagemAssunto: Alegre manifesta "total solidariedade e apoio" à greve   Greves Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 12:04 am

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Alegre manifesta "total solidariedade e apoio" à greve

por Lusa
Hoje

Greves Ng1720510

O socialista Manuel Alegre manifestou hoje "total solidariedade e apoio à greve geral" de quinta-feira por estar em causa "a maior ofensiva de sempre" para empobrecer o país e cortar os direitos sociais dos portugueses.

"Manifesto a minha total solidariedade e apoio à greve geral porque é necessário defender os direitos dos trabalhadores e as funções sociais do Estado contra a revolução ultraliberal e conservadora que configura a maior ofensiva estratégica de sempre no sentido do empobrecimento do país e do esvaziamento dos direitos sociais da nossa democracia tal como estão consagrados na nossa Constituição", escreveu Manuel Alegre numa mensagem enviada à Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN.

A mensagem do ex-candidato presidencial foi tornada pública poucos dias depois de o secretário-geral do PS, António José Seguro, ter encerrado, no domingo, um encontro da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, sem nunca se ter referido à greve geral convocada pelas duas centrais sindicais (UGT e CGTP).

António José Seguro afirmou que o PS está com os trabalhadores, mas sem querer tutelar os sindicatos e rejeitando a "ideia arcaica" de que "tem de se ir perguntar ao partido o que se faz no sindicato".

No discurso, Seguro referiu que esta foi a primeira vez que um secretário-geral do PS esteve presente num encontro da corrente sindical e considerou que "um partido socialista tem de estar onde estão as trabalhadoras e os trabalhadores portugueses

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MensagemAssunto: Centrais sindicais "têm sentido do interesse nacional"   Greves Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 5:38 pm

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Centrais sindicais "têm sentido do interesse nacional"

por Lusa
Hoje

Greves Ng1721965

Mário Soares afirma que o manifesto que assinou não é uma crítica a Seguro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2143568

O ex-Presidente da República Mário Soares rejeita qualquer relação entre a divulgação do seu manifesto e a greve geral de quinta-feira, mas salienta que os sindicatos são organizações que têm o sentido do interesse nacional.

Em entrevista à agência Lusa, Mário Soares diz que o manifesto que encabeça contra as políticas de austeridade nada tem a ver com os motivos subjacentes à greve geral convocada pela CGTP-IN e pela UGT.

Além de Mário Soares, assinam esse manifesto - tornado público na véspera da greve geral convocada pela CGTP-IN e UGT - Isabel Moreira (deputada independente do PS), Joana Amaral Dias (ex-dirigente do Bloco de Esquerda), José Medeiros Ferreira (ex-ministro dos Negócios Estrangeiros), Mário Ruivo (professor universitário), Pedro Adão e Silva (ex-dirigente do PS), Pedro Alves (líder da JS), Vasco Vieira de Almeida (advogado, ex-ministro socialista) e Vítor Ramalho (líder do PS/Setúbal).

O ex-Presidente da República salienta a importância das organizações representativas dos trabalhadores na vida política, económica e social do país.

"As centrais sindicais têm o sentido do interesse nacional. Os sindicatos são organizações para defesa dos trabalhadores e, naturalmente, têm o sentido nacional nessa mesma medida", sustenta Mário Soares, que deixa vários alertas sobre a situação actual de algumas camadas da população.

"Quando se anula a vida dos trabalhadores e se cria desemprego em série, começa-se depois a ver cai-los na rua, porque não têm dinheiro para comer", avisa.

Interrogado se a greve geral de quinta-feira pode resolver alguma questão de fundo em Portugal, o ex-Presidente da República respondeu: "Não sei se [a greve geral] é solução, mas é um direito de todos os portugueses".

"Vivemos numa democracia e não no Estado Novo e mesmo os dirigente atuais deste Governo falam da greve geral como um direito dos trabalhadores. Isso faz parte da Constituição da República", acrescentou.

Manifesto não é uma crítica a Seguro

O ex-Presidente da República recusa ainda que o manifesto que subscreve seja interpretado como uma crítica à direcção de Seguro e mostrou-se convicto que o PS "está em forma" e vai subir muito nos próximos meses.

Intitulado "Um Novo Rumo", o manifesto encabeçado por Mário Soares apela à mobilização dos cidadãos contra as actuais políticas de austeridade.

Em entrevista à Lusa, o ex-chefe de Estado considerou "não ter qualquer sentido a interpretação de que a divulgação do manifesto que subscreve contra as políticas de austeridade possa ser encarado como uma crítica à actual direcção do PS, liderada por António José Seguro.

"Sou militante número um do PS, mas isso não me dá garantias especiais. Tenho as melhores relações com [António José] Seguro, como tenho também com [Francisco] Assis e muitos outros socialistas", começou por responder o ex-Presidente da República.

Neste contexto, Mário Soares frisou que sempre foi favorável à abstenção do PS perante a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012. "Nunca entendi que o PS deveria votar contra [o Orçamento], porque o PS foi um dos partidos que assinou o memorando com a troika. É certo que agora tudo mudou muito, quer a troika, quer as coisas em Portugal, porque tudo está em contínuo movimento", observou.

Confrontado com os argumentos críticos por parte de algumas correntes socialistas à estratégia de abstenção seguida pela direção do PS em relação ao Orçamento, Mário Soares disse não querer discutir política partidária, mas defendeu o trabalho desenvolvido pela actual direcção do seu partido.

"O PS está a funcionar, a resolução do PS [no Orçamento] foi aquela que todos conhecem, a favor da abstenção, e mesmo aqueles [deputados] que não concordaram subscreveram e votaram conforme a posição do partido no Parlamento, embora fazendo declarações de voto. Mas isso não significa que haja problemas grandes no PS", sustentou Soares.

Mário Soares afirma mesmo que "o PS está em forma e vai subir muito nos próximos meses".

Já no plano europeu, Mário Soares mostra-se apreensivo com a saúde da democracia, apresentando-se crítico face à forma como chegaram ao poder os actuais governos da Grécia e de Itália.

"Escolheram tecnocratas sem eleições. Não é [o ex-primeiro-ministro de Itália] Sílvio Berlusconi que está em causa, mas o seu sucessor [Mário Monti], que deveria ter sido eleito e não o foi", apontou o ex-Presidente da República.

Interrogado sobre as resistências da Alemanha à adopção de 'eurobonds' para mutualização da dívida soberana dos diferentes Estados-membros, Mário Soares disse observar alguma evolução no comportamento político da chanceler germânica Angela Merkel.

No entanto, voltou a ser duro na sua análise à atuação política da chanceler da Alemanha. "Angela Merkel merece todas as críticas e até o anterior chanceler Helmut Kohl, que foi seu tutor, faz declarações de uma grande violência contra ela. O que se está a passar na União Europeia é de uma gravidade espantosa", disse.

Soares condenou então a tentativa por parte da França e Alemanha, "só porque têm mais dinheiro". "Isto não tem qualquer nexo, porque a União Europeia é uma associação voluntária de Estados em que todos são iguais", sustentou.

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MensagemAssunto: Como vai passar o dia de greve?   Greves Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 5:50 pm

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Como vai passar o dia de greve?

por DN.pt
Hoje

Greves Ng1721651

A greve geral de 24 de Novembro alterará a rotina diária de praticamente todos os portugueses. O DN convida os seus leitores a contarem, amanhã, como passaram este dia.

Utilize a caixa de comentários em baixo ou a página do DN no Facebook para nos relatar o seu caso, respondendo a estas (ou a outras que entender) perguntas:

- Se vai trabalhar, conte-nos como conseguiu chegar ao emprego, como a falta dos seus colegas que optaram pela paralisação o obrigou a mudar rotinas?

- Caso faça greve, conte-nos como foi o seu dia. Ficou em casa ou foi para a rua protestar? Para onde?

- Não concorda com a greve mas viu-se obrigado a ficar em casa porque a greve dos transportes, ou dos funcionários da escola dos seus filhos, por exemplo, não lhe permitiram ir trabalhar? Conte-nos também o seu caso!

Alguns dos melhores comentários serão seleccionados pela redacção do DN e publicados na edição de sexta-feira.

Aceda à página do DN do Facebook clicando AQUI.

https://www.facebook.com/DiariodeNoticias.pt

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MensagemAssunto: Carvalho da Silva: paralisação já está a ser um êxito   Greves Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 11:50 pm

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Carvalho da Silva: paralisação já está a ser um êxito

por Lusa
Hoje

O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou hoje que a greve geral de quinta-feira "já está a ser um êxito", tendo em conta a discussão e os apoios que suscitou.

Carvalho da Silva, que ao fim da tarde se deslocou ao aeroporto de Lisboa para tomar conhecimento dos primeiros efeitos da greve geral, disse aos jornalistas que a discussão que tem sido feita ao longo das últimas semanas sobre os temas que estão na origem deste protesto e os apoios manifestados pelos mais variados quadrantes da sociedade portuguesa mostram que a paralisação já está a cumprir os seus objetivos. O sindicalista referiu, a título de exemplo, o que definiu como "o manifesto de apoio à greve" subscrito pelo antigo Presidente Mário Soares e críticas feitas por ex-dirigentes do PSD ao Orçamento do Estado, que acusam de não apostar no crescimento e no emprego.

"Tudo isto são ganhos muito importantes para o futuro do País", destacou o líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN). Tendo em conta os indicadores dos primeiros locais onde a greve geral já começou a fazer-se sentir, nomeadamente nos transportes, Carvalho da Silva estimou que "vai haver uma adesão muito grande à greve em todos os setores de atividade". O dirigente sindical admitiu que as dificuldades económicas podem condicionar a adesão à greve, mas considerou que, ao mesmo tempo, são os trabalhadores a quem estão a ser impostos os maiores sacrifícios que fazem greve.

"Quando estão em causa a dignidade, a democracia e a justiça é preciso lutar", defendeu, acrescentando que "a greve é um sacrifício a bem do País e não contra o País". Carvalho da Silva falou aos jornalistas junto aos painéis de informação das chegadas de voos, em que predominavam os cancelamentos assinalados a vermelho. "Isto é um bom cartão vermelho ao Governo e às suas práticas contra os trabalhadores do setor privado e público e que levam ao empobrecimento do País", referiu o sindicalista. No painel informativo sobre chegadas podia ler-se que o último voo antes da greve estava previsto para as 21:38, proveniente da Madeira, e que a partir das 21:50 todos os voos estão cancelados.

O líder da CGTP deslocou-se ao aeroporto da Portela acompanhado por outros sindicalistas da Intersindical e vários elementos de piquetes de greve. Amável Alves, coordenador da Federação sindical dos Transportes e Comunicações disse à Agência Lusa que a greve geral de quinta-feira no setor dos transportes "começa em grande". O sindicalista referiu o caso dos navios de carga e passageiros que "estão a ser todos desviados para Espanha", destacando que está prevista a paralisação total dos pilotos das barras e dos trabalhadores dos portos de todo o País.

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MensagemAssunto: É esperada grande adesão face a " brutais sacrifícios"   Greves Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 11:54 pm

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É esperada grande adesão face a " brutais sacrifícios"

por Lusa
Hoje

Greves Ng1722568

Os líderes da CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) e da UGT (União Geral de Trabalhadores) manifestaram-se hoje convictos de uma grande adesão à greve geral de quinta-feira face aos "enormes e brutais sacrifícios" pedidos aos trabalhadores.

Carvalho da Silva e João Proença, dirigentes sindicais da CGTP e da UGT, respectivamente, falavam à Agência Lusa à porta do centro de recolha de carros do lixo dos Olivais, em Lisboa, de onde, entre as 22:00 e as 22:30, saiu apenas uma viatura, cujo condutor foi assobiado pelos colegas de trabalho.

Em frente às instalações estão algumas dezenas de elementos dos piquetes de greve das duas centrais sindicais.

A greve geral de quinta-feira foi convocada pela CGTP e UGT para contestar as recentes medidas de austeridade do Governo, nomeadamente os cortes nos subsídios de férias e Natal dos funcionários do sector público.

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MensagemAssunto: Tribunal foi ao local onde Rui foi visto a última vez   Greves Icon_minitimeQui Nov 24, 2011 12:13 am

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Tribunal foi ao local onde Rui foi visto a última vez

por Lusa
Ontem

Greves Ng1722361

O tribunal de Lousada observou o local onde várias crianças terão visto, há 13 anos, Rui Pedro entrar para a viatura que se suspeita ser do alegado raptor que está a ser julgado nesta localidade.

Nesta diligência, o coletivo, acompanhado pela magistrada do Ministério Público (PM) e pelos advogados de defesa e da família, questionou, na Escola Preparatória de Lousada, uma das testemunhas que à data dos factos em julgamento frequentava o estabelecimento onde estudava Rui Pedro. Daniel Costa, uma das cinco testemunhas que disseram no processo terem visto Rui Pedro com o arguido no dia do desaparecimento - 08 de março de 1998 - reafirmou hoje, na visita à escola, o que afirmara antes na sala de audiências.

A testemunha, hoje com 24 anos, falava no local onde, no dia do desaparecimento, viu Rui Pedro. Daniel Costa disse que, com outros colegas, jogava à bola num recinto da escola e que dali avistou Rui Pedro, andando de bicicleta, num terreno exterior à vedação da escola. A testemunha garantiu ao tribunal que Rui Pedro foi visto junto a um carro preto, pequeno, num caminho de terra num local hoje ocupado por um edifício de apartamentos a algumas dezenas de metros da vedação da escola. Tal como outros ex-colegas haviam dito nesta quarta-feira em audiência, a testemunha disse que viu Rui Pedro entrar no automóvel cujo condutor a acusação acredita ter sido Afonso Dias, único arguido neste processo.

A atual diretora do estabelecimento de ensino, que à data dos factos já era docente, confirmou ao tribunal que naquele local, outrora uma estufa, os alunos costumavam jogar à bola, apesar de não ser um espaço apropriado para o efeito. No entanto, não ficou claro se do local da diligência era possível observar o ponto exato onde terá sido encontrada a bicicleta alegadamente pertencente a Rui Pedro. No final, os advogados da família e da defesa consideraram útil esta diligência, porque permitiu ao tribunal uma melhor perceção do local onde terão ocorrido factos que constam abundantemente do processo.

Esta diligência, requerida pelos assitentes, foi admitida pelo tribunal porque a testemunha vai partir no sábado para França, onde reside e trabalha. O início da sessão desta terceira sessão de julgamento ficou marcado pelo facto de a mulher do arguido, seguindo uma indicação da defesa, se ter recusado a prestar declarações, um direito previsto para as testemunhas familiares de arguidos. O julgamento recomeça na sexta-feira com a audição de mais algumas testemunhas arroladas pela acusação. O arguido só estará presente na parte da manhã, porque à tarde vai submeter-se a uma perícia em Penafiel, requerida pela defesa, para determinar as suas condições psíquicas atuais.

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MensagemAssunto: Greve em Vila Real não reflecte realidade nacional   Greves Icon_minitimeSex Nov 25, 2011 3:14 pm

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Pouca adesão
Distrito de Vila Real


Greve em Vila Real não reflecte realidade nacional

Em Vila Real, a Greve Geral marcada para dia 24 de Novembro não teve um impacto similar ao registado no resto do país. Alguns serviços públicos como a Caixa Geral de Depósitos, que encerrou, pelo menos, duas delegações, o serviço de Finança, que esteve a “meio gás”...
...a Segurança Social, onde esteve um piquete de greve, e uma escola que chegou mesmo a encerrar, foram os sinais de paralisação verificados no concelho.

Vila Real é a capital de distrito e, à semelhança do que acontece no resto do país, concentra um elevado número de serviços públicos. Daí esperar-se uma adesão à greve superior ao registado, pelo menos, entre a função pública. A realidade é que, aqui e ali, foram poucos os profissionais que se juntaram ao movimento.

Assim sendo, a adesão à Greve Geral desta quinta-feira foi, segundo António Serafim, do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, “inferior” à verificada no mesmo dia do ano passado. “O impacto desta greve não foi tão grande como gostaríamos, principalmente na administração pública e local. Os dados que recolhemos demonstram que os níveis do protesto ficaram abaixo do esperado”, sublinhou o sindicalista. “A situação económica das famílias do distrito e ainda o receio generalizado” foram algumas das razão que o levam a esta conclusão. “Uma coisa é certa: quem luta nem sempre ganha, mas que não luta perde sempre”, conclui.

Filipe Ribeiro in NVR, 2011-11-25
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MensagemAssunto: Sindicatos de Bragança apresentam dados contraditórios   Greves Icon_minitimeSex Nov 25, 2011 3:17 pm

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É usual
Distrito de Bragança


Sindicatos de Bragança apresentam dados contraditórios

As principais forças sindicais com representação no distrito de Bragança apresentam dados contraditórios relativamente aos números da adesão à greve geral que hoje decorre.

«Pelos números que dispomos, a adesão à greve no distrito de Bragança é muito fraca», disse à agência Lusa Luís Afonso, da UGT.

Segundo o sindicalista, a paralisação nos serviços municipais não ultrapassa os 16 por cento, enquanto há outros serviços em que tudo corre com normalidade.

Lusa, 2011-11-25
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MensagemAssunto: Sindicatos admitem nova greve, mas não "luta pela luta"   Greves Icon_minitimeSex Nov 25, 2011 3:26 pm

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Sindicatos admitem nova greve, mas não "luta pela luta"

por Lusa
Ontem

Greves Ng1723938

A CGTP e a UGT admitiram hoje estar disponíveis para uma nova greve geral se o Governo não partir para as negociações em concertação social de forma séria, mas garantem que não querem "fazer a luta pela luta".

Os líderes das centrais sindicais CGTP e UGT realizaram hoje, em Lisboa, uma conferência de imprensa conjunta de balanço do dia de greve geral, que consideraram um "êxito" tendo mesmo, em sua opinião, "superado" a mobilização da greve geral de há precisamente um ano. Então, afirmaram que a greve geral "envolveu" três milhões de portugueses.

Questionado pelos jornalistas sobre se admitia a realização em breve de uma nova greve geral, caso o Governo não atendesse às suas pretensões, o secretário-geral da UGT não descartou essa hipótese. "Se o Governo nos empurrar fazemos uma nova greve geral para defender a luta dos trabalhadores, mas não queremos fazer a luta pela luta, queremos negociação", disse João Proença.

Já no discurso sindical, o secretário-geral da UGT tinha afirmado que o pretendido por esta greve geral é que o "Governo mude o comportamento negocial na negociação colectiva, com sacrifícios equitativamente distribuídos" que permitam à economia "crescer".

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MensagemAssunto: Greve geral sobe tensão para negociações difíceis   Greves Icon_minitimeSex Nov 25, 2011 3:31 pm

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Greve geral sobe tensão para negociações difíceis

Hoje

Greves Ng1724206

O Governo tentou desdramatizar a greve geral, mas esta acabou por fazer crescer a tensão social e política. Houve incidentes à porta do Parlamento - com sete detidos e dois feridos -, vários pontos de tensão entre piquetes e as forças policiais, até 'cocktails' Molotov atirados a repartições de finanças. Agora, a UGT e a CGTP exigem diálogo. O primeiro teste é a Concertação Social de 2.ª-feira. Tema: aumento do horário de trabalho.

A greve não chegou ao conflito aberto de Atenas, mas não se ficou pela habitual contestação pacífica. E nem a habitual guerra de números se evitou, apesar da tentativa inicial do Executivo.

Piquetes de greve afastados à força pela PSP, linhas de comboio só retomadas após intervenção da GNR, cocktails Molotov atirados a três repartições de finanças, tensão alta junto ao Parlamento com o derrube da barreira de segurança, sete detidos e dois feridos. A terceira greve geral, decorrida ontem, não foi como as anteriores. E acabou por acentuar a tensão social e política - em vez de servir para a abrandar.

Apesar dos primeiros incidentes, o Governo até começou o dia com um discurso apaziguador. No final do Conselho de Ministros, o ministro Miguel Relvas, braço-direito de Passos Coelho, dava a cara por uma mensagem: "A greve não é uma guerra de números", disse, a par da tradicional mensagem de compreensão face à greve e de convicção de que este rumo - o do Governo - é o único possível ("não há outro caminho").

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MensagemAssunto: Re: Greves   Greves Icon_minitime

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