Colmeia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Colmeia

Espaço arejado e limpo, onda a baixaria não entra
 
InícioPortalÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 Dívida Pública

Ir para baixo 
4 participantes
Ir à página : 1, 2  Seguinte
AutorMensagem
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Dívida Pública    Dívida Pública  Icon_minitimeSex Dez 04, 2009 6:42 pm

.
Dívida Pública aumenta 28 mil mihões e chega a 113%

por RUDOLFO REBÊLO
Hoje

Dívida Pública  Ng1225932

Pela primeira vez, este ano a dívida do Estado e das empresas públicas à banca e em títulos ultrapassa a riqueza produzida no País. Factura com juros vai subir nos próximos meses

A dívida do Estado, incluindo as empresas públicas, deverá este ano atingir 113,3% do produto interno bruto (PIB), contra 93% do PIB em 2008. Os empréstimos públicos contraídos à economia - no montante de 182,6 mil milhões de euros - através de créditos bancários e em títulos como as obrigações do Tesouro, aumentaram 28 mil milhões de euros, em relação a 2008, uma verba que daria para construir cinco aeroportos como o de Alcochete.

A dívida directa do Estado - contraída junto de investidores portugueses e estrangeiros, para financiar sucessivos défices orçamentais que serviram para pagar despesas com a Saúde, Educação, Defesa, investimentos e salários públicos, pensões - deverá orçar em 132,5 mil milhões de euros, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério das Finanças.

Só a dívida do Estado, sem contabilizar as empresas públicas, no final deste ano deverá representar 81,2% do PIB e, em 2010, deverá alcançar os 90% da produção, atingindo os 100% em 2013, tal como sublinhou o Fundo Monetário Internacional esta semana. Mas, para este ano, isto significa mais despesa para além do estimado em Setembro passado, pelo Instituto Nacional de Estatística, quando se calculava um endividamento de 74,5% do produto. Contas feitas, após sucessivas alterações orçamentais, o Estado endivida-se este ano em 15 mil milhões de euros.

A somar à dívida do Estado, estão os passivos das empresas públicas, a maioria titulados em empréstimos bancários e em emissões de títulos, como as obri- gações. Para não aumentar o défice orçamental, a maioria destas EP são "empurradas" a endividarem-se, assumindo custos financeiros crescentes. No final de Setembro, a dívida conjunta das cerca de 80 empresas publicas atingia os 50 mil milhões de euros, 31% do PIB, de acordo com dados ontem divulgados.

Metade desta dívida está concentrada nas Estradas de Portugal, Refer e CP. Em apenas um ano, estas empresas aumentaram o passivo em 1,8 mil milhões de euros, 1,1% da riqueza do país. O Metro de Lisboa e o Metro do Porto, no conjunto, contraíram dívidas de 6,4 mil milhões de euros e, em apenas um ano pediram à banca mais 700 milhões de euros. Tal como a Refer e a CP, estas empresas estão tecnicamente falidas, com os passivos a superarem já os activos.

E as responsabilidades futuras do Estado não param por aqui. Nas parcerias público-privadas (PPP), os compromissos assumidos para os próximos três anos (até 2012) implicam já uma despesa de quatro mil milhões de euros.

In DN

Dívida Pública  Notsure


Última edição por Romy em Dom Ago 01, 2010 4:21 pm, editado 1 vez(es)
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Dívida pública é de 100% em 2009   Dívida Pública  Icon_minitimeQui Jan 07, 2010 6:47 pm

.
Dívida pública é de 100% em 2009

Hoje

Dívida Pública  Ng1239012

Despesa do Estado comprometida até 2040 já é 44,1% da riqueza gerada pelo País durante um ano (PIB).

O Estado vai gastar este ano mais de 1,6 mil milhões de euros com as Parcerias Público Privadas (PPP) e com os défices das empresas públicas, como a Refer, CP ou RTP. A conta a pagar em 2010 representa 1% da produção final do País durante um ano (PIB), mas, alerta o Banco Português de Investimentos (BPI), os encargos anuais vão absorver 2% da riqueza em 2015.

"A minha surpresa é que os compromissos" do Estado para com as PPP "são muito grandes e surgem muito cedo", realçou Fernando Ulrich, presidente do banco, que apresentou ontem, em Lisboa, um estudo sobre a dívida pública, "com o objectivo de ajudar à discussão" sobre as contas públicas, como salientou. Ulrich afirmou que, assim, está desmentida a "convicção geral" de que as PPP "serão pagas pelos nossos netos".

E qual é o montante da dívida do País? Pela primeira vez, em 2009, a dívida agregada do Estado e a das empresas públicas (dívida pública consolidada) contraída junto da banca e dos investidores - através de subscrição de títulos do Tesouro - equivale à riqueza produzida num ano pelo País. Ou seja, a dívida pública consolidada - que inclui os sucessivos défices anuais do Orçamento do Estado e os prejuízos das empresas públicas - atingiu os 160 mil milhões de euros, cerca de 100% do PIB, de acordo com o estudo do BPI.

Nos próximos 30 anos, a dívida pública de Portugal vai subir. Pressupondo um crescimento anual da economia que se situe entre os 0,5% e os 2,5% até 2040, o BPI traçou três cenários segundo os quais a dívida pública pode atingir os 300% do PIB (ver caixas em baixo).

Apesar deste trabalho de finanças públicas - a 20 dias de apresentação do Orçamento do Estado para 2010 - Fernando Ulrich afirma não conceber "que Portugal venha a estar numa situação parecida à da Grécia", país onde a rotura das finanças públicas é uma ameaça, já que a banca internacional pode recusar empréstimos a Atenas.

Para além desta conta, existe outra dívida "escondida" a ser paga durante os próximos anos pelos contribuintes. Refere-se aos compromissos de despesa já assumidos pelo Estado - incluindo câmaras e regiões autónomas) e passivos (dívida líquida de depósitos bancários)das empresas públicas, cronicamente deficitárias. O BPI calcula que o valor actual (em Dezembro de 2009) dessa factura seja da ordem dos 70,9 mil milhões de euros. Por outras palavras, 44,1% do PIB gerado em 2009 é despesa já comprometida para ser paga nos próximos anos.

Desta parcela de dívida, 32,4 mil milhões de euros (20,2% do PIB) representa o valor actual dos compromissos (empréstimos contratados à banca e investimentos) a pagar pelas empresas públicas, tradicionalmente deficitárias. Outros 27,5 mil milhões de euros são o valor actual a pagar - nos próximos anos, acrescido de juros - pelo Estado, a título das Parcerias Público Privadas, para a construção de estradas e hospitais.

In DN

Dívida Pública  000203F4
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Estado deve a oito hospitais mais de 340 milhões   Dívida Pública  Icon_minitimeQui Jan 14, 2010 1:14 pm

.
Estado deve a oito hospitais mais de 340 milhões

por ANA TOMÁS RIBEIRO
Hoje

Dívida Pública  Ng1242080

Atrasos só agravam pagamentos das unidades aos fornecedores.

Só até Outubro, o Estado devia a oito dos maiores hospitais públicos do País mais de 340 milhões de euros. O que agrava as dificuldades de financiamento e cumprimento dos prazos de pagamento das unidades hospitalares aos seus fornecedores. Também por esta razão, os Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continuam a aumentar as suas dívidas e prejuízos. Além disso, segundo os gestores hospitalares, o Estado ultrapassa largamente o prazo de 90 dias que ele próprio exige aos seus hospitais para pagar aos credores.

Os prazos de pagamento das dívidas praticados por algumas das suas instituições, como é o caso das Regiões Autónomas, chegam aos cinco anos, apurou o DN junto dos gestores responsáveis pelos pelouros financeiros destas unidades hospitalares (ver texto em baixo sobre prazos).

O Centro Hospitalar Lisboa Norte, que integra os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, era o que registava, em Outubro, o maior valor de créditos totais sobre o Estado. As dívidas a estes dois hospitais ascendiam a 163 milhões de euros, confirmou ao DN Pedro Leite, o responsável pela área financeira.

Mas se as contas estivessem feitas até 31 de Dezembro de 2009 e tudo o que foi serviços prestados pelos hospitais facturados às respectivas entidades, ou seja, em dívida emitida, o valor seria bem superior. No caso do Santa Maria, só a dívida emitida da Administração Central dos Serviços de Saúde subia de 72 milhões para 80 milhões de euros, explicou Pedro Leite.

Ao contrário, aquele que regista menores montantes em dívida do Estado, dos oito contactados é o Amadora-Sintra. Porquê? Porque a gestão hospitalar só passou das mãos da José de Mello Saúde para o Estado em Janeiro deste ano. E a contabilidade começou do ponto zero, referiu ao DN Artur Vaz, o presidente da unidade hospitalar.

De acordo com os dados fornecidos pelos gestores, as entidades públicas que mais devem aos oito hospitais são a ACSS, as várias ARS - Administrações Regionais de Saúde e a ADSE, sistema de protecção social dos funcionários públicos (ver infografia).

Isto apesar de a ADSE já ter pago a alguns deles, entre Novembro e Dezembro, milhões de euros de dívidas em atraso, como é habitual todos os anos. Aos Hospitais da Universidade de Coimbra, por exemplo, pagou 11,33 milhões de euros no final do ano passado, disse ao DN Nuno Duarte, o responsável pela área financeira da unidade.

Já ao S. João, a ADSE pagou, ainda em Novembro, 11 milhões, explicou Ana Luísa Cardoso. O Santa Maria e o Pulido Valente não registam nenhum pagamento da ADSE. Aliás, segundo o responsável financeiro das duas unidades, aquela entidade "tem dívidas de dois anos às duas unidades hospitalares". O Centro Hospitalar do Porto recebeu 24 milhões, garantiu Pedro Esteves, o presidente da unidade, mas entretanto também foi emitida mais dívida.

Em Outubro, quando apuradas as contas dos nove meses do ano, todos os números dos hospitais, incluindo o que era dívida do Estado, foram enviados para a ACSS. Mas apenas foram divulgadas as contas, sem se revelar a dívida das instituições públicas.

O DN tentou apurar junto da ACSS, por mail e telefone, os valores globais da dívida do Estado a todos os hospitais públicos. Mas fonte oficial da ACSS explicou que não seria oportuno divulgá-los numa altura em que "estava a ser discutido entre ministérios o financiamento aos hospitais". Uma negociação em que se inclui o pagamento de dívidas do Estado. Quanto à ACSS ser uma das principais devedoras e ultrapassar largamente os prazos de pagamento, fonte oficial não fez comentários

In DN


Dívida Pública  Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Juros da dívida batem máximos   Dívida Pública  Icon_minitimeQui Fev 04, 2010 11:51 am

.
Juros da dívida batem máximos

por RUDOLFO REBÊLO
Hoje

Dívida Pública  Ng1250824

Banca internacional, preocupada com o défice, exige juros mais altos ao Estado português.

Portugal esteve ontem sob forte ataque dos especuladores e da banca internacional, com os juros da dívida pública portuguesa a atingir novos máximos depois de o comissário europeu para os Assuntos Monetários, o espanhol Joaquín Almunia, ter efectuado uma "colagem" da situação da Grécia a Portugal (ver texto em baixo) e de o Instituto de Gestão do Crédito Público ter reduzido uma emissão de bilhetes do Tesouro. A falta de confiança está já a afectar os empréstimos das empresas nacionais e a Bolsa, que fechou ontem com uma quebra de quase 3%.

Ontem, o IGCP, o instituto que gere a dívida pública, decidiu colocar apenas 300 dos 500 milhões de euros da emissão de bilhetes do Tesouro, a 12 meses. Isto porque as taxas de juro "exigidas" pelos grandes bancos pularam para 1,38%, quando a 20 de Janeiro a República conseguiu colocar a dívida a uma taxa de 0,92% (ver gráfico). "Foi uma interrupção inteligente", considerou David Schnautz, analista do Commerzbank à agência Bloomberg. "É importante para Portugal não dar mostras de desespero por financiamento." Em Lisboa, Rui Constantino, chefe economista do Santander, disse ao DN que a emissão do Tesouro teve como objectivo "testar o mercado em véspera de grandes emissões de dívida pública".

Mas a verdade é que o risco de Portugal está aumentar. É o "efeito contágio" da Grécia, com os investidores a "virar-se" para Portugal, após a Comissão Europeia ter apoiado o programa grego para recuperação das contas públicas a médio prazo. Ontem, as taxas exigidas para os empréstimos portugueses a dez anos subiram 21 pontos, passando dos 4,49% na véspera, para os 4,7%, os mais elevados desde Março de 2009. Para o mesmo tipo de empréstimo, a Alemanha pagava uma taxa de juro de 3,22%, enquanto a Grécia liquidava 6,7%.

Os investidores estão a torcer o nariz a Portugal, com os seguros do investimento - contra eventuais incumprimentos da República - a atingirem níveis recorde. Ontem, para os empréstimos a cinco anos, os investidores protegiam-se subscrevendo Credit Default Swaps (CDS), um instrumento financeiro de cobertura de risco, no valor de 3,9 mil euros anuais por cada milhão de euros de empréstimos, enquanto a dívida espanhola pagava 2,6 mil euros e a grega 7,9 mil euros.

"Os mercados estão à espera do Programa de Estabilidade Português (PEC), a apresentar dentro de duas semanas", realça Rui Serra, economista--chefe do Montepio. "O Orçamento português não impressionou os investidores devido ao elevado défice de 2009 e à redução pouco ambiciosa para 2010."

A falta de confiança dos investidores já está a atingir as empresas, com os CDS para empréstimos ao Banco Comercial Português (BCP) a registar a segunda maior subida entre as empresas mundiais. O que indicia que as empresas nacionais terão a breve prazo de pagar mais juros pelos empréstimos obtidos. O seguro para o BCP aumentou 11,8%, obrigando os investidores a pagar 3,4 mil euros anuais por cada milhão de euros emprestados ao banco.

In DN

Embarassed Rolling Eyes Dívida Pública  Smile14
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Inspectores do Eurostat em países com contas duvidosas   Dívida Pública  Icon_minitimeDom Fev 07, 2010 9:56 pm

.
Inspectores do Eurostat em países com contas duvidosas

por Lusa
Hoje

Dívida Pública  Ng1252399

A Comissão Europeia (CE) poderá enviar inspectores do Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia (UE), aos países que não forneçam dados financeiros confiáveis, disse hoje o novo comissário europeu de Comércio, Karel de Guch.

Esta medida, que foi anteriormente rejeitada pelos países da UE, estará entre as primeiras a ser colocada ao novo colégio de comissários, de acordo com Karel de Gucht.

Diante de "uma série de erros políticos" cometidos na Grécia, é preciso "reconsiderar" as formas de controlo de dados económicos nacionais, disse o comissário europeu, numa entrevista à emissora pública flamenga VRT.

Karel de Gucht observou também que a ausência de estatísticas confiáveis fornecidas por Atenas dificultaram a avaliação dos seus problemas económicos.

A Comissão Europeia, na quarta-feira, apoiou o plano de austeridade fiscal grego, mas advertiu que exercerá uma vigilância "sem precedentes" do cumprimento do mesmo.

Assim mesmo, a CE anunciou a abertura de um processo de infracção contra Atenas por as estatísticas serem pouco confiáveis, exigindo a implementação de medidas para assegurar que os dados transmitidos ao Eurostat estejam correto

Em Outubro passado, o executivo grego reviu em alta as suas estatísticas de défice para 2009 e trouxe à luz a deterioração das suas finanças públicas.

Segundo o novo comissário de Comércio, os problemas económicos da Grécia que têm minado a credibilidade da zona do euro como um todo.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Risco de Portugal entrar em incumprimento é quase zero   Dívida Pública  Icon_minitimeTer Fev 09, 2010 9:43 pm

.
Risco de Portugal entrar em incumprimento é quase zero

Hoje

Dívida Pública  Ng1253205

"O risco de Portugal falhar o pagamento das suas dívidas é quase zero", diz a agência de rating Fitch. No entanto, Portugal tem que fazer uma reforma alargada do seu enquadramento fiscal, diz o analista Brian Coulton, considerando que a pressão dos mercados exige uma forte disciplina fiscal dos governos português, espanhol e grego.

De acordo com o especialista da Fitch, em referência aos desequilíbrios orçamentais de Portugal, Espanha e Grécia, o risco de um contágio aos restantes membros da União Europeia é "exagerado".

A Fitch considera que a União Europeia pode "encontrar uma maneira" para ajudar a dívida soberana dos seus Estados-membros e que a pressão dos mercados sobre o risco da dívida de Portugal, da Espanha e da Grécia exige "disciplina fiscal".

Quanto à vizinha Espanha, a agência de rating considerou que o governo espanhol actuou "relativamente depressa", ao passo que diz estar preocupada com o apoio social às medidas anunciadas pelo Executivo grego.

No que toca a uma ajuda da União Europeia às finanças gregas, Brian Coulton disse que é uma "possibilidade" e não uma "certeza".

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Basílio Horta diz que défice não é um drama   Dívida Pública  Icon_minitimeQui Mar 04, 2010 4:21 pm

.
Basílio Horta diz que défice não é um drama

por David Dinis, em Maputo
Hoje

Dívida Pública  Ng1262992

O presidente da AICEP, Basílio Horta, disse em Moçambique que a divida publica portuguesa deve preocupar, mas sem dramatismo

Num seminário económico sobre energias renováveis, o presidente da agência portuguesa de apoio ao investimento vendeu a imagem de Portugal como destino (e promotor) de investimento, desvalorizando a situação das contas publicas portuguesas.

Comparando a situação portuguesa com a de parceiros europeus, como a Holanda, Grécia e França, Basílio admitiu como preocupante os 77% da divida atingidos em 2009, mas comparando-o com os cerca de 100% registados pela Holanda.

Basílio Horta prometeu mais investimento português em Moçambique, sublinhando a potencialidade na economia portuguesa no domínio das energias renováveis.

O seminário ser encerrado, a meio da tarde de hoje, pelo primeiro-ministro José Sócrates, que se deslocou esta manhã barragem de Cahora Bassa.

In DN

Idea
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Défices de 2008 e 2009 acima dos calculados pelo Governo   Dívida Pública  Icon_minitimeSeg Mar 29, 2010 8:53 pm

.
Défices de 2008 e 2009 acima dos calculados pelo Governo

por Lusa, DN.pt
Hoje

Dívida Pública  Ng1273180

O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu a sua estimativa para o défice orçamental para 9,4% em 2009, na primeira notificação do ano no âmbito do procedimento dos défices excessivos para o Eurostat.

As previsões incluídas no reporte do INE apontam para um défice de 9,4% - contra os 9,3% calculados pelo Governo - e uma dívida pública bruta das administrações públicas de 76,8%.

Dos 15.425,6 milhões de euros que decorrem das necessidades líquidas de financiamento, 14.584,5 milhões dizem respeito à administração central, mais 8.939 milhões de euros do que o registado em 2008 (números finais).

Quanto à dívida bruta das administrações públicas (consolidada) o valor terá aumentado de 110.376 milhões de euros (66,3%) em 2008 para 125.909 milhões de euros em 2009 (76,8%), sendo que os números relativos a 2009 são ainda provisórios.

Face à última notificação, em Setembro de 2009, o INE explica que foi revisto em alta em cerca de 248,5 milhões de euros a necessidade de financiamento das administrações públicas de 2008, correspondente a 0,15 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB).

Assim, o défice orçamental estimado para 2008 já não é de 2,6%, como inicialmente apontado pelo Governo, nem de 2,7%, valor para o qual tinha sido, entretanto, revistos. O valor final é agora de 2,8% do PIB.

As estimativas relativas a 2010 são da responsabilidade do Ministério das Finanças.

A Comissão Europeia abriu um procedimento de "défice excessivo" contra Portugal, uma situação em que se encontram mais de metade dos Estados-membros da União Europeia, que viram as suas contas públicas derrapar com a crise.

Bruxelas fez uma série de recomendações, colocando Lisboa sob "vigilância orçamental" e avançou com um calendário para sair da situação de desequilíbrio das contas superior a 3,0% do PIB (défice excessivo), seguindo as regras que estão estipuladas no Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia.

O período dado a Portugal para corrigir o "défice excessivo" foi de quatro anos, ou seja, até 2013.

A estratégia para reduzir o desequilíbrio foi apresentada pelo Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento, e aponta para uma redução do défice até aos 2,8% em 2013, o limite temporal para colocar o défice num patamar inferior a 3% da riqueza nacional.

Todos os Estados-membros comunicam (reportam) à Comissão Europeia e ao Eurostat (Abril e Outubro) o estado das suas contas públicas (últimos números do ano anterior e previsão para o corrente ano).

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Portugal com défice de 9,4% e dívida pública de 76,8%   Dívida Pública  Icon_minitimeQui Abr 22, 2010 12:27 pm

.
Portugal com défice de 9,4% e dívida pública de 76,8%

por Lusa
Hoje

Dívida Pública  Ng1283361

O Eurostat validou hoje, no Luxemburgo, a notificação feita por Portugal em Março que reportava um défice orçamental de 9,4% do PIB e uma dívida pública de 76,8 por cento em 2009.

Portugal teve no ano passado o quinto maior défice orçamental da União Europeia numa lista encabeçada pela Irlanda (-14,3% do PIB) e que a seguir tinha a Grécia (-13,6), Reino Unido (-11,5), Espanha (-11,2).

A Grécia foi o único Estado-membro que notificou dados que o departamento responsável pelas estatísticas dos 27 emitiu uma "reserva" relacionada com "incertezas" no excedente dos fundos da segurança social em 2009, na classificação de algumas entidades públicas e na inscrição de algumas operações nos mercados de capitais.

Os défices orçamentais e as dívidas públicas da totalidade dos países da zona euro (16) e da UE (27) aumentaram em 2009 em comparação com o ano anterior.

Na zona euro os défices aumentaram de 2 por cento do PIB em 2008 para 6,3 em 2009 e na UE de 2,3 para 6,8.

Portugal viu o desequilíbrio das suas contas públicas evoluir de -3,9 por cento do PIB em 2006 para -2,6 em 2007, -2,8 para 2008 e -9,4 em 2009.

Por seu lado, a dívida pública seguiu a evolução do défice, de 64,7 por cento do PIB passou para 63,6 em 2007, 66,3 em 2008 e 76,8 em 2009.

Todos os Estados-membros comunicam (reportam) à Comissão Europeia e ao Eurostat duas vezes por ano, até finais de Março e de Setembro) os últimos dados disponíveis das suas contas públicas.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Risco da dívida portuguesa é o 6º que mais sobe no mundo   Dívida Pública  Icon_minitimeSeg maio 17, 2010 3:19 pm

.
Risco da dívida portuguesa é o 6º que mais sobe no mundo

Hoje

Dívida Pública  Ng1294654

O risco da dívida portuguesa é o sexto que mais sobe no mundo esta manhã, mesmo depois de ter sido conhecido o novo pacote de medidas de austeridade do Governo.

Os 'Credit Default Swaps' (CDS) associados aos títulos de dívida portugueses a cinco anos subiam 13,6 por cento relativamente ao fecho de sexta feira, situando-se nos 245,00 pontos base.

O risco associado à dívida pública espanhola segue também hoje a subir, sendo o quarto que mais sobe no mundo.

Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a cinco anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 245 mil euros.

O custo dos CDS associados à dívida pública portuguesa chegou a superar os 400 pontos base nas últimas semanas, e o país chegou a figurar no 'top ten' dos países com maior risco de incumprimento, uma situação que já não se verifica.

Quanto aos juros da dívida soberana a 5 anos, situam-se hoje nos 3,57 por cento.

O prémio pedido pelos investidores para comprarem dívida portuguesa em vez da dívida alemã está em 190,6 pontos base, de acordo com os dados da agência Bloomberg, demonstrando a ainda preocupação dos investidores com a economia portuguesa mas menor do que a já verificada.

A 7 de maio os juros subiram para um novo máximo histórico, alcançando os 6,053 por cento.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Risco da dívida portuguesa é 4º que mais sobe no mundo   Dívida Pública  Icon_minitimeTer maio 25, 2010 1:52 pm

.
Risco da dívida portuguesa é 4º que mais sobe no mundo

por Lusa
Hoje

Dívida Pública  Ng1297794

O risco da dívida portuguesa é o quarto que mais sobe no mundo esta manhã, colocando Portugal na sexta posição da tabela mundial dos países com maior risco de incumprimento, de acordo com os dados da agência de informação financeira Bloomberg.

Os CDS associados aos títulos de dívida portugueses a cinco anos subiam 32,9 por cento relativamente ao fecho de segunda feira, situando-se nos 362,44 pontos base.

Os 'Credit Default Swaps' (CDS) são títulos que protegem o investidor de eventuais riscos da dívida soberana.

A Grécia lidera a lista dos países cujo risco de incumprimento mais sobe hoje, seguida da Venezuela e Espanha.

Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a cinco anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 362 mil euros.

O risco da dívida portuguesa agravou-se hoje com os investidores a desconfiarem da capacidade da Europa, e sobretudo dos países do Sul, para saírem da crise financeira, depois de a decisão do Banco de Espanha ter assumido o controlo da caixa de aforro espanhola CajaSur, com graves problemas financeiros.

Quanto aos juros da dívida soberana a 5 anos, situam-se hoje nos 3,63 por cento.

O prémio pedido pelos investidores para comprarem dívida portuguesa em vez da dívida alemã está em 220,0 pontos base, demonstrando ainda a existência de preocupação dos investidores com a economia portuguesa, mas menor do que a já verificada quando a diferença entre a dívida portuguesa e alemã chegou aos 400 pontos base.

A 7 de maio os juros alcançaram o máximo histórico, ao subirem 6,053 por cento.

Para este ano, o Governo prevê que a dívida pública atinja 86 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), esta será de 89,4 por cento em 2011, subindo para os 90,7 por cento no ano seguinte e recuando para os 89,8 por cento do PIB em 2013, o primeiro ano em que a dívida de Portugal ao exterior diminui o seu valor.

In DN

Dívida Pública  Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Governo vai de férias sem saber com quem vota OE   Dívida Pública  Icon_minitimeDom Ago 01, 2010 4:22 pm

.
Governo vai de férias sem saber com quem vota OE

por EVA CABRAL
Hoje

Dívida Pública  Ng1325400

Assembleia da República analisa depois do Verão causas da dívida pública. PSD e CDS recusam mais impostos e mais dívida.

Após o breve interregno do Verão, as contas públicas e o ciclo orçamental que ocupam o último trimestre do ano prometem tomar conta do debate político, uma vez que o Governo de José Sócrates partiu para férias sem saber com quem vai tentar viabilizar o Orçamento para 2011. Quer o PSD quer o CDS-PP já fecharam a porta à receita seguida nos últimos anos e que passou sempre por mais impostos para se suportar uma dívida galopante.

O Parlamento vai voltar assim a ser o epicentro do fenómeno político, uma vez que o Orçamento para 2011 pode "chumbar", o que acarretaria que o País partisse para o próximo ano a viver de duodécimos e com umas legislativas antecipadas em carteira.

A Comissão de Orçamento e Finanças (COF) já anunciou ir aproveitar o último trimestre do ano para escalpelizar as "causas, consequências e perspectivas de evolução da dívida pública, directa e indirecta", tendo assumido no seu programa de actividades que se irá organizar um colóquio ou uma série de audições sobre o tema.

Já amanhã, a conferência de líderes vai decidir se a Comissão Permanente da AR sempre se reunirá no Verão, a pedido do PSD, para analisar o primeiro semestre de contas públicas. Mas as balizas do PSD ao OE de 2011 foram já traçadas.

Miguel Relvas, secretário-geral do PSD é claro: "O próximo Orçamento será assim determinante, porque é um teste à capacidade do Governo em dotar Portugal com instrumentos para que possa ultrapassar esta crise." O braço-direito de Pedro Passos Coelho frisou, em recente artigo, que "para o efeito não será determinante, só por si, a baixa do défice orçamental. Aquilo que importa, diria mesmo, o factor decisivo, está na qualidade da redução do desequilíbrio das contas públicas". Para Relvas, "a redução do défice deve ser instrumental numa política, essa, sim, estratégica, de redução do peso do Estado na vida dos portugueses e, com isso, daquilo que é a despesa pública supérflua".

Também Nogueira Leite diz acreditar que o défice fique abaixo dos 6,8 % em 2010, mas o dirigente do PSD assume grande preocupação pelos resultados do primeiro semestre, ou seja, "o mau comportamento da despesa que o Ministério das Finanças mais directamente controla, a do subsector Estado" e, também, pela "lentidão do reforço da Unidade Técnica de Acompanhamento Orçamental na Assembleia, elemento fundamental de um controlo transparente e célere da execução orçamental".

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Governo usa poupança de 2009 e bate limite na despesa   Dívida Pública  Icon_minitimeTer Ago 17, 2010 4:32 pm

.
Governo usa poupança de 2009 e bate limite na despesa

por DN.pt
Hoje

Dívida Pública  Ng1331287

O Governo aumentou em 546 milhões de euros a despesa pública em relação ao tecto imposto no Orçamento de Estado, recorrendo às poupanças obtidas no ano passado para cobrir mais gastos pelos ministérios, institutos públicos e Assembleia da República.

De acordo com o Jornal de Negócios, as alterações ao Orçamento de Estado (OE) foram publicadas ontem em Diário da República. Por lei, o aumento da despesa tem de ser autorizado pela Assembleia da República (AR), mas tal não é necessário quando os gastos são cobertos por poupanças obtidas no exercício orçamental do ano anterior.

Segundo o mesmo diário, 94,5 milhões de euros são para despesas dos próprios ministérios, com destaque para o da Defesa (49,5 milhões) e para o dos Negócios Estrangeiros (13,Cool.

A grande maioria do aumento da despesa está relacionado com serviços e fundos autónomos dos ministérios, vulgo institutos públicos: 451,5 milhões. O da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior vai absorver mais 205,2 milhões, segundo o Jornal de Negócios, enquanto 102,4 estão em grande parte destinados a encargos gerais do Estado, nomeadamente a AR (90 milhões).

De destacar que, de acordo com o mesmo jornal, destes 546 milhões a despesa com serviços de apoio, estudos, consultoria e cooperação e relações externas vai absorver 25 milhões de euros.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Moody's: Portugal deverá falhar metas de défice e dívida   Dívida Pública  Icon_minitimeSeg Ago 23, 2010 4:18 pm

.
Moody's: Portugal deverá falhar metas de défice e dívida

por Lusa
Hoje

Dívida Pública  Ng1333702

A Moody's prevê que a economia portuguesa cresça 0,5 por cento este ano e 0,7 em 2011, projectando no entanto que as metas do Governo para o défice orçamental não sejam atingidas nem este ano, nem no próximo.

De acordo com o 'European Sovereign Outlook' hoje divulgado, a agência de notação financeira aponta para um crescimento em 2010 inferior ao projectado pelo Governo, de 0,5 por cento contra 0,7 do Executivo.

No próximo ano, a estimativa já é mais optimista que a do Governo, com a agência de 'rating' a apontar para um crescimento de 0,7 por cento, prevendo o Executivo, na sua mais recente estimativa, um crescimento de apenas 0,3 por cento.

O cenário, no entanto, é mais pessimista no que diz respeito aos números do défice orçamental.

A Moody's espera que, tanto em 2010 como em 2011, os objectivos não sejam alcançados. A agência aponta para um défice de 7,5 por cento já este ano (Governo aponta para 7,3), sendo que para 2011 a expectativa é ainda mais negativa.

O Executivo aponta para uma défice de 4,6 por cento em 2011 mas a Moddy's projeta que este atinja os 6,8 por cento.

A projecção para o peso da dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto é igualmente desfavorável para o Governo, com a Moody's a indicar que esta deva atingir os 84,8 por cento em 2010 (83,4 por cento é a estimativa governamental) e 89,2 por cento em 2011 (o Governo estima que atinja os 85,9 por cento e se mantenha em 2012).

A agência lembra ainda que o ponto essencial para o corte em dois níveis do 'rating' de Portugal, anunciado a 13 de Julho, foi o enfraquecimento no médio prazo da capacidade financeira do Estado e a crença de que o crescimento económico será relativamente fraco no médio prazo, a menos que as recentes reformas estruturais dêem frutos no médio prazo.

A Moody's perspetiva ainda que estes dois factores juntos deverão levar a uma subida do nível de dívida pública nos próximos anos, e que estes deverão aproximar-se dos 90 por cento (em percentagem do PIB) e dos 210 por cento (em comparação com o nível de receitas).

In DN

Embarassed Rolling Eyes Twisted Evil
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: FMI não prevê intervir e acha que défice vai reduzir   Dívida Pública  Icon_minitimeSeg Set 20, 2010 3:44 pm

.
FMI não prevê intervir e acha que défice vai reduzir

por Lusa
Hoje

Dívida Pública  Ng1344102

O Fundo Monetário Internacional (FMI) garantiu hoje que não prevê a necessidade de realizar qualquer financiamento à economia portuguesa e acredita que as autoridades farão o necessário para atingir as metas estipuladas para défice.

"As relações com o FMI são normais e não prevemos nenhum financiamento do FMI", afirmou à Agência Lusa um porta-voz da organização.

O Fundo Monetário Internacional reforçou ainda a sua confiança de que as metas para as contas públicas acordadas com Bruxelas, no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento, serão atingidas.

"Saudamos o esforço das autoridades nos últimos meses para reforçar a posição orçamental e acreditamos que farão o que for necessário para reduzir o défice para menos de três por cento em 2013, como estipulado no Programa de Estabilidade e Crescimento", acrescentou fonte oficial do organização.

Vários economistas, políticos e empresários têm alertado nas últimas semanas para uma alegada intervenção do Fundo Monetário Internacional na economia portuguesa, numa altura em que os receios aumentam nos mercados internacionais com vários países europeus, entre os quais Portugal, a pagar mais para colocar a sua dívida pública imediata. Os juros exigidos pelos investidores para comprar a dívida portuguesa têm aumentado, estando hoje muito perto do seu máximo histórico.

Numa entrevista à Antena 1 difundida no sábado, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, veio alertar para os momentos de grande fragilidade que a banca portuguesa vive devido a este aumento dos juros da dívida portuguesa, arriscando-se mesmo a ter de reduzir a concessão de crédito.

O presidente da Unicer e ex-dirigente do CDS-PP, António Pires de Lima também disse na semana passada ser "quase inevitável a pressão de uma entidade como o Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal fazer as reformas", uma intervenção que o presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, já havia preconizado há algumas semanas.

Veja o VIDEO:

Sombra do FMI não deixa Vieira da Silva preocupado



In DN

Embarassed Arrow


Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Juros da dívida atingem recorde histórico   Dívida Pública  Icon_minitimeQui Nov 04, 2010 2:01 pm

.
Juros da dívida atingem recorde histórico

por Lusa
Hoje

Os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário para comprar dívida pública portuguesa a dez anos sobem hoje pela sétima sessão consecutiva, e aproximam-se do seu máximo histórico.

Os investidores exigem agora 6,46 por cento para comprar títulos de dívida soberana com maturidade a dez anos, muito próximo do máximo histórico de 6,512 que atingiu a 28 de Setembro, véspera da entrega do Orçamento do Estado para 2011 na Assembleia da República.

O 'spread' (diferencial) face às bunds alemãs (referencial para a zona euro) também se agrava nesta maturidade, atingindo os 405,9 pontos base.

Nos títulos com maturidade a cinco e dois anos, os juros exigidos também aumento, igualmente pela sétima sessão consecutiva.

Na maturidade a cinco anos os juros atingem os 5,219 por cento (contra 5,04 por cento do fecho de quarta feira), e o 'spread' face às bunds alemãs agrava-se para os 363,6 pontos base.

Os juros exigidos pelos títulos a dois anos sobrem para 3,706 por cento (contra 3,574 por cento), e o 'spread' agrava-se para os 290,5 pontos base.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: China está disponível para dar a mão a Portugal   Dívida Pública  Icon_minitimeSáb Nov 06, 2010 2:33 pm

.
China está disponível para dar a mão a Portugal

por Paula Cordeiro
Hoje

Dívida Pública  Ng1367344

Bagão Félix, Mira Amaral e Rudolfo Lavrador coincidem na análise de que a nacionalidade dos credores de Portugal é irrelevante e os capitais da China são bem-vindos

A visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a Portugal, que hoje se inicia, surge numa altura em que a segunda economia mundial, em produção interna, aparece aos olhos da Europa como um dos "salvadores" da crise financeira.
Especialmente dos países periféricos europeus, a braços com uma grave crise de liquidez, que precisam urgentemente de quem os financie, comprando as suas emissões de dívida pública.

É aqui que se cruzam as necessidades de financiamento portuguesas, com a disponibilidade já publicamente demonstrada pelos chineses de investirem em títulos de dívida europeia, concretamente portuguesa. Neste momento, é bem provável que os chineses estejam já a investir em força em obrigações nacionais, com os analistas a diagnosticarem a fuga de muitos bancos estrangeiros dos títulos portugueses, a braços com a aplicação especulativa de fundos de investimento, fundos de pensões e outros veículos de investimento, que fizeram disparar os juros da dívida para os 6,655% (ver texto ao lado).

É neste enquadramento de crise e no contexto de disponibilidade demonstrado pelos chineses, que a compra de dívida pública por parte de bancos chineses, controlados pelo seu Governo, surge como uma realidade dos últimos dias, aplaudida por economistas e analistas portugueses, ouvidos pelo DN.

"Os chineses estão com uma enorme disponibilidade de fundos, com uma grande capacidade para comprar dívida, e é natural que procurem esses títulos onde eles existem", disse ao DN Bagão Félix. Para o economista e antigo ministro, este investimento financeiro em títulos portugueses "é uma gota de água" nos muitos milhões de milhões que a China investe actualmente em todo o mundo. "Para nós, é indiferente que sejam chineses ou de qualquer outra nacionalidade", afirma, acrescentando que "o capital não tem cor".

E Portugal tem de facto grande necessidade destes investimentos financeiros, refere o economista, lembrando que só no próximo ano as nossas necessidades brutas de financiamento são de 45 mil milhões de euros. "Haver mais investidores disponíveis é sempre positivo, porque alivia a pressão sobre a taxa de juro", salienta ainda Bagão Félix, que não vê qualquer inconveniente na aposta deste país na nossa dívida pública.

Também para Mira Amaral, esta preferência já manifestada pelos chineses "é útil e simpática". O ex-ministro da Indústria lembra o facto de a China estar neste momento num forte movimento de diversificação da sua carteira de títulos de dívida pública, fortemente concentrada em obrigações do Tesouro norte-americano, virando-se também para aplicações em euros.

"Trata-se de uma boa notícia. Se nós temos boas e fortes relações comerciais com a China, não vejo porque não havemos de contar com as suas aplicações na nossa dívida pública", considera.

No mesmo sentido alinha Rudolfo Lavrador, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa e igualmente administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Também para este responsável, a nacionalidade dos credores das obrigações portuguesas é irrelevante. "Todos os credores são bons para a nossa dívida, pelo simples facto que acreditam no nosso risco e estão dispostos a comprar", refere, lembrando que estamos em mercados abertos, onde todos compram títulos em todo o mundo.

"Se houver procura e poupança líquida para investir, haverá tendência para corrigir os juros", recorda Rudolfo Lavrador. E acrescenta que este investimento é desejável, para que possa haver desenvolvimento.

In DN

Dívida Pública  Notsure
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Timor-Leste disponível para comprar dívida portuguesa   Dívida Pública  Icon_minitimeDom Nov 14, 2010 10:55 am

.
Timor-Leste disponível para comprar dívida portuguesa

por Lusa
Hoje

Dívida Pública  Ng1375481

Timor-Leste poderá vir a comprar, em breve, títulos de dívida pública portuguesa, disse hoje em Macau o presidente timorense, José Ramos-Horta. A SIC avançou que a ideia partiu de José Sócrates.

"Não vejo dificuldades em Timor-Leste comprar também dívida pública portuguesa, na medida em que o próprio Governo timorense já tomou a decisão de diversificar a aplicação do Fundo do Petróleo, comprando outras dívidas públicas, incluindo a australiana e de outros países", disse Ramos-Horta, escusando-se a comentar se o tema tinha sido abordado num encontro que hoje manteve com o primeiro ministro de Portugal, José Sócrates, à margem da conferência ministerial do Fórum Macau.

A compra de dívida pública portuguesa é avaliada à luz da diversificação de investimentos do Fundo do Petróleo timorense, que terá mais de 6 000 milhões de dólares (4,38 mil milhões de euros). Instado a comentar quanto poderia Timor-Leste investir, Ramos-Horta disse que é um tema que não lhe compete, mas assegurou que o investimento poderá ser "discutido quando o senhor primeiro ministro Sócrates visitar Timor-Leste".

"Espero que o possa fazer muito brevemente tendo já manifestado interesse em visitar (Timor-Leste)", disse, salientando que Sócrates "agora está muito interessado em visitar" o país. Ramos Horta apontou outros caminhos, que considerou rentáveis, para investimentos em Portugal, nomeadamente em empresas públicas ou semi-públicas como é o caso das energias renováveis ou as telecomunicações. "(...) em energias renováveis e em telecomunicações é uma aposta que garante proventos, seguros elevados" concluiu.

In DN

Dívida Pública  Doh
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Juros da dívida portuguesa atingem novos máximos históricos   Dívida Pública  Icon_minitimeQua Nov 24, 2010 1:04 pm

.
Juros da dívida portuguesa atingem novos máximos históricos

por Lusa
Hoje

Os juros da dívida portuguesa a dez anos voltaram hoje a ultrapassar a barreira dos sete por cento e estão a negociar em máximos históricos no dia de greve geral que une CGTP e UGT.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, pelas 10:22, os juros da dívida soberana a dez anos atingiam os 7,059%, acima do anterior máximo de 7,035% de 11 de Novembro de 2010. O novo recorde nos juros acontece no dia da greve geral conjunta entre a CGTP e a UGT contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA.

Já o "spread" da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, agrava-se para 460,9 pontos base. Os juros das obrigações a dez anos de Espanha também estão hoje em máximos históricos ao ultrapassar a barreira dos cinco por cento. Pelas 10:23, os juros negociavam nos 5,087%, acima dos 4,897% registados terça feira.

Em entrevista à Punto Radio, citada pelo jornal Cínco Dias, a ministra da Economia de Espanha, Elena Salgado, disse que a Espanha não corre risco de ter de ser resgatada. No entanto, a imprensa internacional está a analisar a subida dos juros de Portugal e de Espanha com uma antecipação dos mercados daqueles que serão os próximos países a pedirem ajuda ao Fundo Monetário Internacional e à União Europeia, depois de a Irlanda ter formalizado o pedido no passado fim de semana.

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu terça feira que a hipótese de mais "resgates" é "excepcionalmente séria". Já hoje, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse que "não é útil" falar sobre o potencial risco de contágio da crise irlandesa a outros países da União Europeia.

Os juros da dívida a dez anos da Irlanda também estão hoje em alta ao negociar nos 8,692%, acima dos 8,415% de terça feira, mas abaixo dos 8,896 do recorde histórico de 11 de Novembro. Isto acontece depois de a Santandard & Poor"s ter cortado o rating da dívida irlandesa em dois níveis, colocando-a em perspectiva negativa.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Juros a 10 anos negoceiam abaixo dos 6%   Dívida Pública  Icon_minitimeQua Dez 08, 2010 3:53 pm

.
Juros a 10 anos negoceiam abaixo dos 6%

por Lusa
Hoje

Os juros da dívida portuguesa a dez anos seguem hoje a negociar abaixo dos seis por cento, depois de terem completado três sessões consecutivas a negociar abaixo deste patamar, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

Pelas 09:35, os juros estavam a negociar, em média, nos 5,991%, ligeiramente acima dos 5,981% de terça-feira, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.

O 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situa-se nos 311,7 pontos base.

Também os juros a cinco anos negociavam, em média, nos 4,871 por cento, acima dos 4,865 por cento registados na terça-feira. O 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a cinco anos fixava-se nos 321,3 pontos base.

Os juros das obrigações a dez anos atingiram o máximo histórico de 7,036 por cento a 10 de Novembro deste ano.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Ministro Teixeira dos Santos em Pequim   Dívida Pública  Icon_minitimeDom Dez 12, 2010 4:34 pm

.
Ministro Teixeira dos Santos em Pequim

por lusa
Hoje

Os encontros estão relacionados com a disponibilidade da China para comprar parte da dívida portuguesa, manifestada durante a visita a Portugal do presidente chinês, Hu Jintao, há cerca de um mês.

O ministro português das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, vai encontrar-se segunda-feira em Pequim com o homologo chinês, Xie Xuren, e com o governador do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan.

Teixeira dos Santos chegou à capital chinesa hoje ao início da tarde (hora local), acompanhado pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, e o presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público, Alberto Soares.

A visita, de dois dias, é a segunda de Teixeira dos Santos à China em apenas três meses, depois de uma ronda de "contactos empresariais e financeiros"em Hong Kong e Macau, em Setembro passado. Há um mês, em Macau, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, reafirmou ao homólogo português, José Sócrates, a disposição da China em apoiar Portugal.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Apoios sociais travam a fundo e reduzem o défice   Dívida Pública  Icon_minitimeTer Dez 21, 2010 4:49 pm

.
Apoios sociais travam a fundo e reduzem o défice

por LUÍS REIS RIBEIRO
Hoje

Dívida Pública  Ng1409515

Governo está a colher frutos dos planos de austeridade. Défice público melhora em Novembro, pela primeira vez este ano. Poupanças com apoios sociais foram determinantes

Há uma luz ao fundo do túnel na execução orçamental deste ano. De acordo com dados das Finanças, o défice conjunto do Estado, fundos autónomos e Segurança Social melhorou pela primeira vez este ano. Os cortes nos apoios sociais aos desempregados e crianças, uma das rubricas com maior peso na despesa, estão a ser decisivos para a contenção nos gastos e, logo, para o alívio no défice na recta final do ano.

Segundo dados da Direcção- -Geral do Orçamento (DGO), divulgados ontem à noite, o desequilíbrio daqueles três sectores melhorou de -11 449,8 milhões de euros em Novembro de 2009 para -11 268,4 milhões em igual mês deste ano, um avanço de 181,4 milhões. A Segurança Social brilhou, registando um reforço do respectivo saldo (já de si positivo) superior a 105 milhões de euros. Como explica a DGO, "a receita efectiva [da Segurança Social] cresceu 4,9%, determinada pelo aumento das transferências do Orçamento do Estado (OE) e da receita de contribuições e quotizações". Por outro lado, a despesa desacelerou devido, essencialmente, "à redução da variação homóloga das despesas relativas ao subsídio de desemprego e de apoio ao emprego e ao subsídio familiar a crianças e jovens", confirma a DGO.

As medidas anunciadas pelo Governo de José Sócrates ao longo deste ano para acalmar os "mercados" e trazer de volta a credibilidade na consolidação orçamental visam cortes substanciais nos apoios aos mais desprotegidos e pessoas com menos rendimentos - desempregados, beneficiários de rendimento social de inserção, de abonos de família. O Executivo mantém o objectivo de reduzir o défice público global de 7,3 % do produto em 2010 para 4,6 % em 2011, tendo já preparadas novas medidas com grande alcance. É o caso do congelamento das pensões em 2011.

Ainda no capítulo da Segurança Social é de notar também a forte travagem nas prestações sociais (pensões e outros apoios) como um todo. Segundo a DGO, apesar da grave crise económica e social, o aumento desta despesa rondou os 4,3%, o valor mais baixo deste Janeiro de 2009, pelo menos. Pensões e apoios valem 90% da despesa da Segurança Social, tendo sido determinantes para a travagem a fundo nesta última (ver gráfico).

O subsector Estado também ajudou à melhoria no défice, desta feita por via do aumento de impostos. O "ganho" no saldo foi de 99 milhões de euros. A DGO explica que esta variação foi sustentada pelo reforço no andamento da receita fiscal e pela redução menos acentuada da receita não fiscal.

Emanuel Santos, secretário de Estado do Orçamento, disse à Lu- sa que "o IVA, sem dúvida nenhuma, é o imposto que pesa mais no seu conjunto e também o que dá o maior contributo no crescimento da receita fiscal". O boletim "confirma o controlo das contas públicas", apresentando um "saldo global do Estado, dos serviços e fundos autónomos e da Segurança Social, a melhorar 181,4 milhões", disse. O valor representa "uma percentagem muito significativa de todo o sector público, faltando apenas as autarquias locais e governos regionais", observou.

In DN

Dívida Pública  Smilie34
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Fitch corta 'rating' da Caixa Geral de Depósitos   Dívida Pública  Icon_minitimeSáb Dez 25, 2010 12:14 pm

.
Fitch corta 'rating' da Caixa Geral de Depósitos

por Lusa
Ontem

Dívida Pública  Ng1412203

A agência de notação financeira Fitch cortou hoje o 'rating' da Caixa Geral de Depósitos em um nível de A+ para A, com perspectiva negativa.

Em comunicado, a agência anunciou que cortou ainda um nível na avaliação da subsidiária Caixa BI e a dívida dos bancos portugueses garantida pelo Estado.

A decisão surge no seguimento do corte anunciado esta quinta feira do 'rating' da República de AA- para A+, sendo que também a perspectiva negativa (que prenuncia a possibilidade de novo corte) atribuída à Caixa Geral de Depósitos reflecte a avaliação do Estado.

A Fitch adianta ainda que qualquer risco de corte do 'rating' da Caixa Geral de Depósitos surgirá de um novo corte no 'rating' da República.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Estado precisa de financiar cerca de 20 mil ME em 2011   Dívida Pública  Icon_minitimeQua Dez 29, 2010 4:57 pm

.
Estado precisa de financiar cerca de 20 mil ME em 2011

por Lusa
Hoje

O Estado precisa de financiar cerca de 20 mil milhões em 2011, recorrendo essencialmente a Obrigações do Tesouro, avança hoje o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).

O IGCP indica em comunicado que o programa de financiamento para 2011 já foi aprovado pela tutela e que prevê necessidades de financiamento em torno dos 20 mil milhões de euros. O financiamento líquido do Estado deverá mais uma vez concentrar-se na emissão de Obrigações do Tesouro (dívida a médio e longo prazo), prevendo o instituto que a emissão bruta deste tipo de títulos se situe entre 18 e 20 mil milhões de euros.

Para tal, deverão ser lançadas "uma ou duas novas séries de OT", cujas datas e maturidades ainda não são conhecidas, num montante mínimo de 3 mil milhões de euros (com posteriores reaberturas ao longo do ano), estando ainda previsto a reabertura de outras séries emitidas em anos anteriores "com o objetivo de aumentar a sua dimensão e liquidez". O IGCP refere que estas séries a reabrir poderão ter um montante máximo situado nos 10 mil milhões de euros.

Nos primeiros seis meses do ano, o IGCP pensa lançar uma nova série de Obrigações do Tesouro e realizar leilões de 4 a 6 linhas, sublinhando no entanto que estas operações estão sujeitas "às condições de mercado".

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Juros da dívida portuguesa 5 anos em máximo de 8,495%   Dívida Pública  Icon_minitimeSex Mar 25, 2011 5:47 pm

.
Juros da dívida portuguesa 5 anos em máximo de 8,495%

por Lusa
Hoje

Os juros exigidos pelos investidores para deterem títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negoceiam hoje em máximos, tendo atingido 8,495 por cento, um dia após cortes no 'rating' de Portugal pelas agências de notação financeira.

A 'yield' (remuneração que o investidor diz que aceita para deter dívida) a cinco anos negociou hoje em máximos históricos de 8,495 por cento, pelo menos desde a entrada no euro, em 1999.

Neste prazo, pelas 09:12, a taxa genérica da linha viva com maturidade a cinco anos calculada pela agência de informação financeira Bloomberg atingia os 8,459 por cento, acima do máximo histórico de 8,212 por cento registado na quinta-feira, com o 'spread' face à dívida alemã a situar-se nos 590,0 pontos base.

Também hoje, as 'yield' para deter dívida portuguesa com prazo entre três e sete anos negociavam acima dos oito por cento.

A 'yield' da dívida portuguesa a três anos negociava nos 8,001 por cento e a quatro anos nos 8,094 por cento. Já na maturidade a seis anos a 'yield' estava nos 8,032 por cento e a sete anos nos 8,059 por cento.

No prazo a dez anos, pelas 09:14, a taxa genérica da linha viva com esta maturidade situava-se nos 7,793 por cento, acima dos 7,661 por cento de quinta-feira.

Quanto ao 'spread' face à dívida alemã na maturidade a dez anos, este situava-se nos 452,6 pontos base, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

Pelas 09:12, a 'yield' exigida pelos investidores para deter a dívida portuguesa a dez anos estava em 7,794 por cento.

Depois da crise política aberta com a apresentação da demissão do primeiro-ministro, José Sócrates, na quinta-feira, a agência de notação financeira Fitch cortou o 'rating' de Portugal em dois níveis, de A+ para A-, devido às dificuldades na implementação de medidas e de financiamento após o chumbo do PEC no Parlamento.

Também a Standard & Poor's anunciou que baixou em dois níveis a notação da divida soberana de Portugal devido à incerteza política.

In DN

Embarassed Rolling Eyes Twisted Evil
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Conteúdo patrocinado





Dívida Pública  Empty
MensagemAssunto: Re: Dívida Pública    Dívida Pública  Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Dívida Pública
Ir para o topo 
Página 1 de 2Ir à página : 1, 2  Seguinte
 Tópicos semelhantes
-
» Legislativas 2011
» OE 2010
» Portugal - Era FEEF/FMI
» OE - 2013

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Colmeia :: Economia :: Nacional-
Ir para: