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 Agro-pecuária, florestal

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MensagemAssunto: Agro-pecuária, florestal   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSeg Set 08, 2008 11:44 pm

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Projecto hidroagrícola do Baixo Mondego estará concluído em «cinco anos», diz ministro

Agro-pecuária, florestal Ng1039949

Ontem às 21:14
Epa

O ministro da Agricultura garantiu, esta segunda-feira, que vão ser disponibilizadas as verbas necessárias para acabar o projecto hidroagrícola do Baixo Mondego, que começou há quatro décadas, e disse ainda que 60 mil hectares de regadio nacional estão abandonados por terem sido construídos sem atender às necessidades reais.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1010620

- Jaime Silva, ministro da Agricultura, diz que é necessário aproveitar o dinheiro do actual Quadro Comunitário de ApoioJaime Silva explica para que é que falta dinheiro no projecto hidroagrícola do Baixo Mondego

O ministro da Agricultura garantiu, esta segunda-feira, que vai ser disponibilizado o dinheiro necessário para acabar o projecto hidroagrícola do Baixo Mondego, um dos maiores de regadio do país, cujas obras começaram há quatro décadas.

Apesar de até ao momento a obra ter exibido 600 milhões de euros de investimento, Jaime Silva anunciou que o projecto estará concluído dentro de «cinco anos» e com verbas do presente Quadro Comunitário de Apoio.

«Temos quase quatro mil milhões de euros», mais do que no Quadro Comunitário de Apoio anterior, «apesar de haver mais dez novos Estados-membros» na União Europeia, disse o ministro, alertando que a partir de 2013 Portugal não vai receber verbas semelhantes.

O governante adiantou que faltam cerca de 50 milhões de euros para finalizar o que se foi arrastando no tempo, nomeadamente para colocar água onde ela ainda não existe e «continuar o emparcelamento», já que não é possível continuar «a fazer chegar a água a parcelas que têm dimensões inferiores a meios hectares».

O ministro disse ainda que 60 mil hectares de regadio nacional, metade da área total, estão abandonados por terem sido construídos sem atender às necessidades reais.

«Há muito regadio que foi feito sem sequer se verificar se tínhamos lá agricultores. Fizeram-se os canais e 50 por cento do regadio nacional está abandonado. Isto não pode acontecer», disse Jaime Silva aos jornalistas.

O ministro visitou, esta segunda-feira, vários terrenos agrícolas das zonas dos rios Mondego, Arunca e Pranto, que permanecem à margem do aproveitamento hidro-agrícola do Baixo Mondego, pretensão de décadas dos agricultores daquela zona.

Apesar do projecto hidroagrícola do Baixo Mondego ter 40 anos, havia uma situação mais grave no terreno, com 50 anos de espera, o projecto de regadio do Vale da Vilariça, que será inaugurado no final do mês, adiantou.


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Última edição por Admin em Ter maio 04, 2010 12:48 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: António Borges critica uso de "dinheiros de Bruxelas" para Agricultura   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQua Set 10, 2008 4:22 pm

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António Borges critica uso de «dinheiros de Bruxelas» para agricultura

Hoje às 13:25

Após uma reunião com a Confederação dos Agricultores de Portugal, o vice-presidente do PSD, António Borges, acusou o Governo de «não pensar» nos agricultores portugueses e de «não estar a usar devidamente os dinheiros de Bruxelas» que são destinados à agricultura.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1011313

O vice-presidente do PSD, António Borges, tece críticas à política agrícola do Governo

António Borges acusa também o Governo de «não estar a usar devidamente os dinheiros de Bruxelas» que são destinados à agricultura

O vice-presidente do PSD, António Borges acusou o ministro da Agricultura de «não se preocupar» com os problemas e com os interesses dos agricultores nacionais.

António Borges acusou também o Governo de «não estar a usar devidamente os dinheiros de Bruxelas» que são destinados à agricultura.

O PSD partilha do diagnóstico feito, esta quarta-feira, pela CAP em relação ao actual estado de coisas na agricultura.

Os sociais-democratas consideram que a situação na agricultura é constrangedora e após um encontro, de cerca de meia hora, com a Confederação dos Agricultores de Portugal, António Borges teceu críticas ao Governo.

«O Governo português e designadamente o ministro da Agricultura têm sido de uma extraordinária inoperância nas suas negociações em Bruxelas, pois têm-se limitado a retirar apoios aos agricultores portugueses, que existem nos outros países e que nos põem claramente em desvantagem», considerou.

António Borges afirmou que gostava de ver o Governo empenhado na defesa dos agricultores portugueses, numa altura em que é feita a revisão da Política Agrícola Comum.

O maior reparo do vice-presidente do PSD foi feito relativamente ao Proder, o programa que concretiza o QREN na agricultura.

«São verbas importantes, 600 milhões de euros por ano, que deveriam estar à disposição da agricultura portuguesa para investir, pois a grande fatia deste programa está a ser canalizada para investimentos públicos ou então para investimentos privilegiados pelo Governo, que não são do domínio público», afirmou António Borges.

Para o vice-presidente social-democrata, «os agricultores portugueses continuam a defrontar-se com uma incapacidade de saber sequer como candidatar-se, pois as candidaturas não estão abertas.

«Há uma grande opacidade na forma como isto tudo é conduzido e um sentimento geral de arbitrariedade na forma como o Governo lida com os agricultores», concluiu.

António Borges considerou que esta é uma situação que o Governo deve rever de imediato e perante a situação na agricultura, descrita pela CAP, pelos homens no terreno, o PSD disse que irá cumprir a obrigação de pedir explicações ao Executivo.

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MensagemAssunto: Mexidas dentro do DRAN   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSáb Dez 06, 2008 6:17 pm

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Mexidas dentro do DRAN
Trás-os-Montes


António Ramalho é o novo director da DRAN

Já é conhecido o nome do novo Director Regional de Agricultura e Pescas do Norte. António Ramalho foi a escolha do Ministro da Agricultura para substituir Carlos Guerra, que agora exerce a função de gestor nacional do Plano de Desenvolvimento Rural.

Até agora, António Ramalho era um dos dois adjuntos de Carlos Guerra, a par de Júlia Rodrigues. Tomou posse na passada terça-feira com novo director em regime de substituição e pelo prazo de noventa dias.

Entretanto, também houve mudanças nos cargos de adjuntos. António Graça, que há cerca de um mês deixou o cargo de vice- -presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, tomou posse quarta-feira como adjunto neste organismo, enquanto Júlia Rodrigues pediu a demissão do cargo que ocupava.


Sandra Bento, 2008-12-05
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MensagemAssunto: Trabalhadores florestais contra «mobilidade»   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQua Dez 17, 2008 1:04 am

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99 abrangidos na Região
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal Autoridade_florestal

Trabalhadores florestais contra «mobilidade»

Meia centena de trabalhadores da Autoridade Nacional Florestal manifestou-se, ontem, em Vila Real, contra a situação de «mobilidade especial» em que vão ser colocados. No Norte do país são abrangidos 99 funcionários.

José Abraão, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), disse, on tem, que, em todo o país, \\"197 empregados\\" da Autoridade Nacional Florestal \\"estão condenados a ir para a mobilidade especial sem nenhum critério e transparência\\". \\"Apenas se limitam a dizer que querem acabar com um conjunto de carreiras\\", acrescenta.

Os trabalhadores, que ontem se concentraram à frente do Governo Civil de Vila Real, eram oriundos de serviços espalhados por vários distritos do Norte. Manuel Alves, 44 anos, 27 de serviço, viveirista do Centro Nacional de Sementes Florestais de Amarante, não escondia o descontentamento. \\"Estou indignado porque sempre trabalhei, sempre tive boa pontuação e agora mandam-me para a rua. Não percebo porquê?\\"

José Veiga trabalha no Posto Aquícola de Castelo, em Bragança, onde se produzem trutas para repovoamento e estudos. Local onde foram investidos 300 mil euros em melhoramentos. \\"Sempre cumpri as minhas funções e isto apanhou-me de surpresa. É desumano. Onde é que eu vou agora, com 46 anos, arranjar emprego?\\", questionou.

O dirigente sindical nota que a decisão do Ministério da Agricultura é \\"cega\\" e vai levar para o desemprego dezenas de trabalhadores que \\"são fundamentais para os serviços\\". Abraão sublinha que os trabalhadores não percebem o que lhes vai acontecer, sobretudo depois de terem ouvido o Governo, no sábado, apresentar um plano de 1200 milhões de euros, que também prevê a manutenção de postos de trabalho. \\"Não faz sentido, quanto o próprio Ministério da Agricultura se prepara para pôr estes trabalhadores na rua\\".

Os trabalhadores exigem que todo o processo seja reapreciado. Os juristas do SINTAP já \\"estão a trabalhar no sentido de avançar com eventuais providências cautelares em Tribunal\\". Abraão sublinha ainda que \\"os próprios trabalhadores vão desenvolver todas as formas de luta para manter os seus postos de trabalho\\".

A concentração pacífica de ontem ficou concluída depois de os trabalhadores serem recebidos pelo Governador Civil de Vila Real, António Martinho, a quem Abraão pediu que intervenha junto do Governo para que o processo seja \\"reavaliado\\". Martinho explicou aos manifestantes a necessidade da \\"reorganização dos recursos humanos da Administração Pública\\", mas mostrou-se sensível às reivindicações que ontem lhe manifestaram. Disse-lhes que também está \\"preocupado\\" com a sua situação e que esta ainda pode encontrar algum eco no Governo.

Eduardo Pinto in JN, 2008-12-16
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MensagemAssunto: Carlos Guerra à frente do Desenvolvimento Rural   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Dez 19, 2008 11:31 pm

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6,4 milhões de euros para gerir
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal Carlos_guerra_jn

Carlos Guerra à frente do Desenvolvimento Rural

O ex-director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Carlos Guerra, foi empossado, recentemente, como director do Gabinete de Planeamento e Políticas. O responsável assume, ainda, por inerência, o cargo de gestor da Autoridade de Gestão do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).

Carlos Guerra vai gerir o plano que visa impulsionar o desenvolvimento das zonas rurais, cujo plano financeiro, até 2013, é de 6,4 milhões de euros, 4,4 milhões dos quais correspondem a fundos públicos. O PRODER divide-se em sub-programas que prevêem o apoio para a promoção da competitividade, gestão sustentável do espaço rural, dinamização das zonas rurais e promoção do conhecimento e desenvolvimento de competências. O objectivo é aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal, promover a sustentabilidade destas zonas, bem como a revitalização económica destas áreas socialmente desfavorecidas.

Por sua vez, José Estêvão assumiu a pasta de director-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. Este organismo tem como missão executar vários projectos hidroagrícolas, modernizar o sector da fitosanidade e valorizar a formação profissional na área agrícola.

Alterações ao regime jurídico da RAN ditam a classificação dos solos de acordo com a sua utilização

Ainda no plano rural, foi alterada a legislação da Reserva Agrícola Nacional (RAN). Com estas mudanças pretende-se uma maior eficiência e simplificação dos procedimentos que dizem respeito à delimitação da RAN, que são essenciais para a preservação do solo.
O novo regime tem como pressupostos fundamentais a manutenção da natureza jurídica da RAN, enquanto restrição de utilidade pública, e introduz na ordem jurídica a nova metodologia de classificação das terras, que passam a classificar-se em cinco classes.
Esta classificação é feita de acordo com a capacidade de uso dos solos, de acordo com a metodologia definida pelo ex-Centro Nacional de Reconhecimento e Ordenamento Agrário.

As novas regras já são aplicáveis em três regiões do País, nomeadamente Trás-os-Montes e Alto Douro, Entre Douro e Minho e Interior Centro, prevendo-se a sua expansão para assegurar uma cobertura nacional.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-12-19
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MensagemAssunto: Preocupados com crise agrícola   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQui Jan 22, 2009 12:57 pm

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Dificuldades dos agricultores
Distrito de Vila Real


Sacerdotes de Vila Real preocupados com crise agrícola

Os presbíteros de Vila Real estão preocupados com a crise que os agricultores daquela região sentem. Reunidos na 65ª Assembleia, o Conselho Presbiteral afirmou que «a manter-se este quadro, a população dedicada à agricultura irá reduzir-se ainda mais com o consequente desemprego e o despovoamento das zonas rurais».

Os sacerdotes manifestam ainda “preocupação pelo reflexo da crise dos preços agrícolas mormente do azeite e da azeitona na região”. Mas a crise é extensível ao sector da batata, centeio, vinho, leite e carne. “Resta o da castanha que, não sendo abundante, é economicamente rentável”, assinalam os presbíteros, recordando o alerta que Bento XVI lançou no Dia Mundial da Paz.


Um comunicado enviado à Agência ECCLESIA dá conta que os sacerdotes debateram ainda, na Assembleia, a presença dos leigos no mundo. Os presbíteros analisaram a função específica dos leigos “de inserção nas estruturas do espírito cristão, constituído pela competência profissional e a consciência ética”.


A inserção “é cada vez mais difícil porque aparecem dissociadas as duas vertentes: a componente profissional é enquadrada numa perspectiva de protagonismo economicista sem os valores éticos da justiça social e do bem comum e a ética é por vezes substituída pela militância partidária e legalista”.


Os presbíteros consideram que esta “desorientação” é sentida especialmente nas áreas da “saúde e da família, na área escolar e formação da juventude”.


Neste sentido, a educação dos leigos nestes sectores “não poderá fazer-se unicamente nas actividades litúrgicas nem nas catequeses paroquiais, mas requer grupos de leigos e padres assistentes devidamente preparados”. Como consequência, a diocese quer “reorganizar os secretariados tendo em conta as realidades de cada zona pastoral e o espírito de comunhão diocesano”.


Agência Ecclesia, 2009-01-21
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MensagemAssunto: Cooperativa Agrícola Sabodouro contraria crise   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQui Jan 22, 2009 3:04 pm

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Produtos Pecuários
Mogadouro


Agro-pecuária, florestal 7722_jn

Cooperativa Agrícola Sabodouro contraria crise

A Cooperativa Agrícola Sabodouro (CAS), em Mogadouro, é uma das mais dinâmicas e sólidas cooperativas de toda região transmontana. A estrutura foi fundada em 1977 e, desde então, não tem parado de crescer no que toca ao aumento das suas áreas de negócio, mas, igualmente, no volume de vendas. Só em 2008, a Sabodouro facturou cerca de 8,5 milhões de euros.

Estes valores, aliados ao número de associados que ronda os 4 mil, fazem da desta organização uma das 100 maiores cooperativas agrícolas espalhadas pelo País. Só no sector leiteiro, esta estrutura recolhe cerca de 30 mil litros de leite/dia, escoados para o mercado através da AGROS.

A Cooperativa está dividida em secções, como a Organização de Produtos Pecuários, que presta apoio a 24 mil pequenos ruminantes e 8 mil bovinos. Os sectores Comercial, Olivícola, Inseminação Artificial e Contraste, a Florestal e Fornecimento de Gasóleo Comercial e Agrícola, que integram 28 funcionários, são outras dos serviços que fazem parte da Sabodouro.

Organização de Produtos Pecuários presta apoio a 24 mil pequenos ruminantes e 8 mil bovinos

“Apesar da crise que se tem verificado, o volume de negócios da Cooperativa tem aumentado. A facturação deve-se, essencialmente, aos nossos associados que têm vindo a aderir cada vez mais e a acreditar nos nossos produtos, já que lhes são criadas condições únicas em relação ao preço/qualidade”, assegura o presidente da CAS, António Marcos.

Para além de fazer a recolha de leite nos concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro e Vimioso, há outros produtos que também são comercializados naquelas zonas do distrito.

“No futuro, a cooperativa vai continuar a apostar no progresso agrícola e fazer com que os seus associados tenham condições e bom preços nos factores de produção, de forma a haver uma maior rentabilidade na comercialização dos produtos de cada exploração”, asseguram os responsáveis daquela estrutura de apoio à lavoura.
No entanto, a gestão de compras é sempre feita com muito, para que a cooperativa consiga preços competitivos no mercado, de modo a beneficiar os seus associados.

A formação é outras das preocupações da direcção da CAS, já que os seus funcionários estão habilitados a fornecer informações e aconselhamento aos homens da terra sobre os produtos comercializados. Recorde-se que há matérias e produtos sensíveis, como herbicidas e pesticidas, adubos e rações e uma vasta gama de outros produtos destinados à lavoura que requerem cuidados no seu manuseamento.

A CAS é uma unidade em franco progresso que respeita a tradição, mas sempre de olhos postos na modernidade da lavoura da região transmontana.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2009-01-22
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MensagemAssunto: Poda do sobreiro a preço de ouro   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Jan 23, 2009 12:01 pm

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Poda do sobreiro a preço de ouro
Distrito de Bragança


Agro-pecuária, florestal 7718_jn

O pedido de uma simples autorização para podar sobreiros custa 300 euros, desde o início do ano

Os produtores florestais do distrito de Bragança estão indignados com a taxa de 300 euros fixada pelo Governo para um simples pedido de autorização para a poda de sobreiros e azinheiras.

A nova lei entrou em vigor no início do mês, ao abrigo da portaria nº 1405/2008, publicada no Diário da República de 04 de Dezembro de 2008, e foi criada no âmbito da reorganização dos serviços do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP), da qual resultou a criação da Autoridade Florestal Nacional.
As taxas instauradas pela tutela são incomportáveis para os pequenos agricultores, que têm vindo a adiar a poda das árvores na esperança de que o Governo anule ou baixe as taxas para valores simbólicos.

João Maia, engenheiro Florestal da Associação de Produtores Florestais do Concelho de Alfândega da Fé (AFLOCAF), mostra-se preocupado com o futuro desta cultura na região e diz mesmo que estas taxas não fazem qualquer sentido. “Até ao final de 2008, os pedidos de autorização para poda eram gratuitos. Por isso, não faz sentido que agora cobrem um valor tão elevado”, defende o responsável.

De acordo com os valores estipulados pelo MADRP, os produtores vão ter que pagar o dobro para podarem as árvores. “O valor da taxa a pagar dá para suportar o custo da mão-de-obra para a poda de 2 hectares de sobreiros”, realça João Maia.

Fazendo contas, enquanto antes um agricultor pagava 300 euros para podar 2 hectares de sobreiros, agora vai ter que pagar 600 euros para efectuar o mesmo trabalho, visto que a poda não pode ser efectuada sem a autorização prévia dos serviços Florestais.
“Se os proprietários efectuarem a limpeza das árvores sem a devida autorização estão sujeitos a coimas elevadas aplicadas pela GNR”, salienta o engenheiro Florestal.

Taxas elevadas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura comprometem o sector da cortiça

O documento estabelece uma taxa de 300 euros para pareceres para poda ou abate de sobreiros e/ou azinheiras, mais 300 euros para pareceres relativos a fitossanidade, 20 euros/hora para os funcionários que prestarem serviços fora do local de trabalho e, ainda, uma taxa de deslocação de 0,50 euros por quilómetro.

Na óptica do responsável, a aplicação desta lei vai comprometer as explorações de sobreiros na região, visto que afecta a viabilidade económica desta actividade, pondo em risco os postos de trabalho ligados ao sector.
“Sem os sobreiros, a viabilidade económica da maioria das explorações agrícolas e florestais do concelho de Alfândega da Fé e do Nordeste Transmontano está comprometida”, sublinha João Maia.

O engenheiro Florestal alerta a tutela para o facto dos pequenos proprietários não terem meios financeiros para suportar um parecer que é mais alto do que a sua reforma mensal.

Perante custos tão elevados, João Maia acredita que vai haver um maior abandono do cultivo do sobreiro e da azinheira, bem como a diminuição da plantação de novas matas. Além disso, a falta de tratamento das árvores contribuirá, a médio e longo prazo, para o aumento do número de sobreiros doentes e queimados nas propriedades da região.

Tendo em conta os interesses dos agricultores e da economia ligada ao sector da cortiça, João Maia apela ao Governo para retirar as taxas para o pareceres relativos à poda do sobreiro e da azinheira e que incentivem os proprietários para a manutenção e instalação destas espécies florestais.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-01-23
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MensagemAssunto: PROVERE   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQua Fev 04, 2009 12:06 am

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16 projectos públicos e privados
Boticas


Projectos ao PROVERE na ordem dos 100 milhões de euros

O Concelho de Boticas andidatou 16 projectos ao, o Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVER), criado no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional e integrado no ON2 e que apoia projectos nas áreas do turismo, termalismo e agro-ambiental.

Estes 16 projectos abrangem promotores públicos e privados, num investimento global que se aproxima dos 100 milhões de euros.

De entre os projectos apresentados, o destaque vai para os que visam o desenvolvimento turístico da região, nomeadamente da oferta hoteleira, bem como a valorização dos produtos tradicionais.

Para o presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Campos, esta é “uma janela de oportunidades que não pode deixar de ser considerada, já que ajudará a transformar o concelho de Boticas ao nível da oferta turística, permitindo a realização de importantes investimentos nesta área”. Ao mesmo tempo, o autarca sublinha a “forte participação e motivação dos privados, que exemplifica bem o dinamismo do concelho de Boticas na captação de investimentos que permitam concretizar importantes projectos não só para o concelho, mas para toda a região”.


ST, 2009-02-02
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MensagemAssunto: Agricultores pedem ajuda urgente   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Fev 06, 2009 6:02 pm

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Agricultores pedem ajuda urgente
Distrito de Vila Real


Temporal que destruiu por completo as suas culturas e as estruturas de estufas e viveiros

Estado de Calamidade é o que pedem os agricultores do distrito de Vila Real que ficaram sem as suas estufas e culturas no passado fim-de-semana de 24 e 25 de Janeiro.

300 mil euros é o valor estimado dos prejuízos de 22 produtores da região que perderam não só as culturas mas as estruturas metálicas, sistemas de rega e armazéns de apoio.

Ontem a tarde os agricultores estiveram reunidos com o Governador Civil do Distrito de Vila Real Alexandre Chaves, onde pediram a sua intervenção para que entregue ao Governo uma petição pedindo que o Ministério da Agricultura declare o estado de Calamidade.
Armando Carvalho, da Fagrorural, realça a situação complicada em que se encontram os jovens agricultores que ainda estão a pagar os empréstimos para a instalação das suas actividades e agora não têm hipótese de recomeçar. As linhas de crédito especial que o Governo possa criar não vão por isso beneficiar estes produtores.

Anabela Patrício, em Couto Adoufe Vila Real, há cerca de nove anos recorreu ao crédito para criar uma estufa de flores. Em Setembro de 2008 investiu novamente em arcas frigoríficas e em novas coberturas das suas estufas, mas na noite de temporal ficou sem nada. Agora é com desalento que vê o futuro. Os prejuízos na sua produção rondam os 8 mil euros. Com dois filhos menores Anabela diz que se a solução passar pela linha de crédito especial não poderá voltar a trabalhar na sua floricultura.

Alexandre Chaves ouviu com atenção os problemas dos agricultores e espera que seja encontrada a melhor solução. O governador Civil de Vila Real vai levar ao Governo as preocupações dos agricultores do distrito que pedem o estado de calamidade devido ao temporal que destruiu por completo as suas culturas e as estruturas de estufas e viveiros.


Espigueiro/UFM, 2009-02-06
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MensagemAssunto: Governo apoia recuperação de estufas e oliveiras   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Fev 20, 2009 3:50 pm

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Consequências do mau tempo
Trás-os-Montes


Governo apoia recuperação de estufas e oliveiras

Os agricultores que tenham perdido os seus olivais, em resultado de intempéries, vão receber apoios do Ministério da Agricultura (MA).

Assim, quem tenha explorações com mais de 200 oliveiras por hectare, integradas nos concelhos de Alfândega, Carrazeda de Ansiães, Chaves, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Moncorvo, Murça, Torre de Moncorvo, Valpaços, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vimioso e Vinhais, receberá ajudas para a replantação e reposição de árvores mortas com as geadas registadas nos últimos meses de 2007.

Já os agricultores dos concelhos de Alijó, Armamar, Boticas, Chaves, Lamego, Moimenta da Beira, Montalegre, Murça, Penedono, Sabrosa, Tarouca, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Alcoutim, Aljezur, Faro e Silves que viram as suas estufas de hortofloricultura serem afectadas por ventos fortes podem receber ajudas para a reparação ou reconstrução das respectivas estruturas ou coberturas.

Para tal, os interessados devem candidatar-se, até ao próximo dia 27, nas Direcções Regionais de Agricultura e Pescas da sua área.

175 milhões para agricultura, pecuária e floresta

A par destes apoios, o Governo criou uma linha de crédito de 175 milhões de euros destinada à agricultura, pecuária e floresta, bem como a empresas de transformação e comercialização ligadas a estes sectores.

Trata-se de uma medida com vista à dinamização da actividade económica, fomentando a sua competitividade e capacidade de exportação.
Assim, dos 175 milhões de euros, 75 milhões serão aplicados no sector agrícola, enquanto que o restante montante estará reservado às áreas florestais e agro-indústrias.

Recorde-se que os empréstimos serão disponibilizados por instituições de crédito com acordos celebrados com IFAP, IP e concedidos pelo prazo máximo de quatro anos, sendo amortizados anualmente, com a possibilidade de carência de capital no primeiro ano.

Jornal Nordeste, 2009-02-20
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MensagemAssunto: Produtos biológicos de Vinhais são consumidos um pouco por todo o País   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Ago 07, 2009 3:29 pm

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Natureza levada à mesa
Vinhais


Agro-pecuária, florestal 8867_jn

Produtos biológicos de Vinhais são consumidos um pouco por todo o País

A labuta começa manhã cedo. Ainda mal o dia nasceu e já se preparam as ferramentas para levar para os campos verdejantes e prósperos. É necessário regar, cuidar, tratar e controlar, de modo a assegurar que a qualidade é o «selo de garantia» destes produtos.

Feijões, alfaces, cenouras, batatas, tomates e cebolas, entre outros, dão o colorido natural aos hectares de terrenos cuidados, incessante e diariamente, ao longo de todo o ano.

Com uma faceta verdadeiramente empreendedora e anos depois de criar a primeira fábrica industrial de fumeiro da região, Maria Teresa lança-se, agora, na produção biológica, que promete levar o nome do concelho de Vinhais a todo o País.

“Esta região é uma das mais ricas do País, pois abrange áreas com clima quente e frio, pelo que é fértil em diversos produtos, como azeite, castanhas, vinhos, frutas e hortícolas, entre muitos outros”, adianta a empresária agrícola.

Para Maria Teresa, de 78 anos, este era um sonho antigo, próprio de quem sempre esteve ligada à agricultura e de quem deseja contribuir para o desenvolvimento de Vinhais. “A minha vida e paixão sempre foi a terra e acreditei que o concelho tem potencial, mas não há quem aproveite isso. Ficam todos à espera dos outros”, sublinha a produtora.

Assim, e depois de seis anos a lutar pelo “apoio” da Cooperativa de Vinhais, Maria Teresa decidiu, há quatro anos, deitar mãos à obra e avançar com a agricultura biológica. “Lancei-me por minha conta e risco, sem a ajuda de ninguém e agora até já tenho a certificação dos produtos”, assegura.

Sabor e qualidade dos produtos de Maria Teresa têm cada vez mais procura

Das terras que cultiva apenas com a ajuda de um colaborador, Maria Teresa colhe de tudo um pouco: cebolas, cenouras, tomates, feijões, alfaces, pepinos, pimentos e courgettes, entre muitos outros. A produção é consumida em todo o País, através de comerciantes, certames ou, simplesmente, conhecidos.

“Vendo tudo o que colho nas feiras que percorro um pouco pelo País, mas também já tenho clientes fixos que vêm comprar os produtos na minha casa”, explicou.

Para Maria Teresa, a elevada procura deve-se ao paladar à antiga e ao sabor de excelência. “Eu apanho os legumes e hortaliças já maduros, não lhes aplico pesticidas e demoram mais tempo a ficarem prontos”, justifica a empresária.

Apesar da qualidade comprovada dos produtos, a agricultora adianta que ainda não é um negócio rentável. “Tenho mais de mil euros de despesas mensais. Contudo, espero vir a crescer e a conseguir inserir os meus produtos no mercado”, salienta.

Recorde-se que os interessados podem adquirir os produtos biológicos em alguns pontos de venda que já existem em alguns estabelecimentos comerciais em Vinhais e Bragança, bem como na casa de Maria Teresa.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-08-06
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MensagemAssunto: Agricultores de Ovar pedem activação do fundo de calamidade agrícola   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSeg Ago 10, 2009 10:33 pm

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Agricultores de Ovar pedem activação do fundo de calamidade agrícola

Hoje às 21:05

Agro-pecuária, florestal Ng1176661

Os agricultores de Ovar decidiram, esta segunda-feira, pedir o apoio urgente do Governo e a activação do fundo de calamidade agrícola, por causa dos estragos causados pela inundação de terrenos junto à Ria de Ovar.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1331350

- Albino Silva, presidente da ALDA, adianta as reivindicações dos agricultores

Vários hectares de terrenos, situados junto à ria de Ovar, foram, na última semana, inundados por água salgada, o que destruiu toneladas de milho.

Após uma reunião com a autarquia onde os responsáveis da câmara garantiram que vão apoiar as reivindicações dos agricultores, o presidente da Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA) disse que os agricultores vão pedir uma «intervenção urgente do Ministério da Agricultura», nomeadamente no levantamento rigoroso dos prejuízos «para que ninguém fique de fora».

Além disso, continuou Albino Silva, os agricultores querem que o Governo accione «o fundo de risco de forma a ajudar a minimizar os custos com os estragos na cultura do milho, essenciais para a alimentação dos animais».

In TSF

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MensagemAssunto: INE vai criar 1726 «empregos»   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSeg Ago 17, 2009 10:39 pm

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Recenseamento agrícola
Trás-os-Montes


INE vai criar 1726 «empregos»

O Instituto Nacional de Estatística vai criar 1726 postos de trabalho, durante seis meses, para conseguir levar a cabo o Recenseamento Agrícola de 2009.

São 186 os técnicos locais e 1540 os entrevistadores necessários em todo o País para a realização do inquérito, obrigatório em todos os países da União Europeia. O trabalho tem por objectivo traçar o panorama da agricultura nacional, fazendo uma «radiografia» às suas características. A recolha da informação será feita durante cerca de seis meses, entre Novembro deste ano e Maio de 2010.

Para o lugar de técnico, o INE exige aos candidatos habilitações, preferencialmente superiores, na área das Ciências Agrárias e carta de condução, oferecendo-lhes um contrato de trabalho a termo. O salário será pago de acordo com a tabela em vigor no instituto.

Em termos de distribuição, 35 técnicos seriam contratados para a região de Entre Douro e Minho, 34 para Trás-os-Montes, 38 para a Beira Litoral, 22 para a Beira Interior, 27 para as áreas do Ribatejo e Oeste, 16 para o Alentejo, oito para o Algarve e seis para os Açores.

Quanto aos entrevistadores, o trabalho funciona em regime de part-time e é prestado a recibo verde, sendo exigido o 11º ano. Cada entrevista vale 15 euros. Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Beira Litoral são as zonas onde há mais vagas.

Diana Ramos in CM, 2009-08-17
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MensagemAssunto: Técnicos da DRAPN avaliam estragos do granizo   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQui Ago 20, 2009 11:11 am

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«Avultados» prejuízos
Chaves


Técnicos da DRAPN avaliam estragos do granizo

Técnicos da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) estiveram hoje de manhã a avaliar os estragos causados nas colheitas agrícolas, muros e caminhos, pela tromba de água e granizo na freguesia da Curalha, Chaves.

Segundo disse à Lusa o presidente da Junta da Curalha, Domingos Alves, a freguesia foi assolada por uma intensa queda de água e granizo ao final da tarde de sábado, o que provocou «avultados» prejuízos na agricultura local.

Segundo o autarca, técnicos da DRAPN estiveram esta manhã no local para avaliar os prejuízos e ver se «há a possibilidade de ser dada uma ajuda financeira aos agricultores».


Lusa, 2009-08-18
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MensagemAssunto: PRODER dá apoio para investimentos sociais no meio rural   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSáb Set 19, 2009 3:26 pm

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21 de Setembro a 23 de Outubro
Distrito de Bragança


PRODER dá apoio para investimentos sociais no meio rural

Um milhão e meio de euros podem vir a ser investidos nas zonas rurais dos quatro concelhos da raia nordestina através do PRODER, Programa de Desenvolvimento Rural.

As candidaturas ao sub-programa três vão iniciar-se agora e a gestão está a cargo da CORANE, Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, que engloba Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais.

Agricultura, micro-empresas, actividades turísticas e de lazer, património e apoio social são as cinco medidas contempladas.

Instituições, entidades privadas e autarquias podem apresentar candidaturas.

A vertente social está a ser encarada com alguma expectativa pela associação, já que é a primeira vez que surge um programa para apoiar este sector na área rural, onde estas necessidades são muito sentidas.

Manuela Morais, técnica da CORANE, adianta que “centros de convívio, creches, serviços de saúde, apoio domiciliário” são exemplos de projectos que podem beneficiar de financiamento. “Pode-se financiar a construção, o equipamento ou até o projecto na totalidade” acrescenta.

Até agora, a maior parte dos projectos e intenções de candidatura apresentados são da área do turismo rural.

Mas, ao todo já há mais de meia centena de interessados. “Já nos contactaram bastantes pessoas, quer na sede, por telefone e mail, já foram mais de 50 pessoas” revela a responsável.

As candidaturas decorrem de 21 de Setembro a 23 de Outubro.

Mas as oportunidades não se esgotam aqui.

“Para este aviso de candidatura é um mês, mas daqui a três meses volta a abrir outra fase com outra dotação financeira” explica Francisco Torrão, outro técnico da CORANE. “Isto não encerra agora porque o programa vai até 2013” salienta.

Para melhor esclarecer os interessados sobre este sub-programa do PRODER, a CORANE está a realizar sessões públicas nos quatro concelhos abrangidos pela associação

Brigantia, 2009-09-16
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MensagemAssunto: Cada agricultor recebeu 2600 E em subsídios de Br   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQua Set 23, 2009 9:18 am

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Cada agricultor recebeu 2600 E em subsídios de Bruxelas

por RUDOLFO REBÊLO
Hoje

Agro-pecuária, florestal Ng1195057

A 'colheita' por hectare foi de 165 euros. Portugal recebeu 600 milhões, mas é dos países da UE que menos recebem. CAP acusa ministro de congelar 4300 projectos

Em média, cada agricultor português que beneficia de apoios comunitários recebeu de Bruxelas um cheque 2600 euros a título de subsídios à agricultura, de acordo com dados da Comissão Europeia referentes a 2008, usados pela OCDE num recente relatório sobre a economia europeia. Contas feitas, Portugal recebeu 600 milhões de euros e cada hectare de solo nacional semeado rendeu pouco mais de 165 euros, um dos mais pobres da União Europeia.

"Portugal é muito pouco beneficiado, tanto na média por hectare, como por agricultor", afirma João Machado, presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP). Os números dão razão a João Machado, que contesta a política agrícola de Jaime Silva, o ministro da Agricultura, acusando--o de ter "destruído a máquina do Ministério, quando estão 4300 projectos à espera de aprovação no âmbito do Proder".

Entre as 27 nações da União Europeia, só os agricultores de Malta, Lituânia, Letónia, Polónia e Eslóvenia recebem menos que os portugueses (ver gráfico). Cada grego recebe pouco mais que o português, mas, por hectare, consegue um "rendimento" de 542,4 euros, o triplo do auferido pelo típico agricultor português com acesso aos subsídios de Bruxelas. Pelo caminho, refira-se que os espanhóis recebem o dobro dos subsídios dados aos agricultores nacionais.

Os gregos estão no topo da "colheita" em euros por hectare - o que é explicado pelos níveis de produtividade do solo - mas são os checos que obtêm maiores rentabilidades, já que a concentração das propriedades é maior. Ou seja, o agricultor checo arrecada 48,27 mil euros.

Quando medida em euros, a baixa colheita proporcionada pelos campos nacionais é explicada "pelo nosso histórico de produtividade", diz o presidente da CAP, João Machado. "Portugal recebe com base numa colheita de cereais de 2,5 toneladas por hectare, enquanto a França aufere tendo em conta uma colheita de seis toneladas" .

A CAP acusa Jaime Silva de "devolver dinheiro a Bruxelas" por "não ter utilizado o quadro comunitário", já que o Proder - programa a vigorar entre 2007 e 2013 - "não esteve em execução". Estão, diz João Machado, mais de "1,3 mil milhões de euros em projectos para aprovar" desde "Junho do ano passado". Segundo a CAP, o atraso na aprovação dos 4300 projectos é explicado por duas razões: "numa primeira fase", diz joão Machado, "foi para evitar aumentar o défice orçamental", mas desde Janeiro deste ano, a segunda razão "está na desorganização do Ministério da Agricultura, após a saída para o quadro de excedentes de centenas de funcionários".

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MensagemAssunto: Agricultores pedem ajuda por causa do mau tempo   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Jan 15, 2010 6:11 pm

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Mau tempo na região
Trás-os-Montes


Agricultores pedem ajuda por causa do mau tempo

A Confederação Nacional de Agricultores (CNA) reclama apoios do Governo para fazer face aos prejuízos causados nos distritos de Bragança e Vila Real, na sequência do mau tempo na região. Já foram identificadas 17 situações graves, onde as intempéries provocaram prejuízos que já ultrapassam vários milhares de euros.

Os principais estragos foram verificados em estufas e campos de cultivo, com incidência na zona de Chaves e Vila Pouca de Aguiar. Estes dados surgiram após uma primeira análise efectuada pelos técnicos da Direcção Regional de Agricultura. No entanto, o JN apurou que há locais na região trasmontana onde os levantamentos estão a ser efectuado, já que se verificaram queda de muros, taludes e campos de cultivo destruídos. Segundo Armando Carvalho, director da CNA, não foi só na região do Oeste que houve estragos provocados. Na trasmontana, há registo de danos consideráveis por causa da neve.

\"No quadro das ajudas já prometidas pelo Governo terá de se ter em conta estes prejuízos, e a região terá de ser contemplada. Há agricultores que ainda não receberam os apoios relativos ao ano passado\", alegou o dirigente.

Por ouro lado, a CNA reclama que o Governo assuma o compromisso de aumentar o valor de cada \"direito\" de produção em zonas de montanha para o qual estariam destinado 25 milhões de euros, medida que gerou expectativas entre os agricultares.

Francisco Pinto in JN, 2010-01-15
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MensagemAssunto: CNA protesta contra taxas nas áreas protegidas   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Mar 12, 2010 3:39 pm

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Verdadeiro atentado
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal Cna_logo

CNA protesta contra taxas nas áreas protegidas

Os agricultores transmontanos ameaçam sair à rua em protesto por causa de uma portaria do Ministério do Ambiente que vai obrigar ao pagamento de uma série de taxas pelos habitantes de áreas protegidas.

O aviso foi deixado esta quinta-feira pela Confederação Nacional de Agricultura.

“Esta portaria é um verdadeiro atentado às comunidades locais, pois toda a gente vai ter de pagar e isso vai suscitar reacções por parte de quem habita na área do parque” refere Armando Carvalho, dirigente da CNA, acrescentando que “o que o ICNB está a tentar fazer é expulsar toda a gente que vive nos parque mas antes disse quer entrar no bolso dos residentes”.

Numa conferência de imprensa realizada em Bragança, a CNA diz que os agricultores serão os mais penalizados por uma portaria que esteve suspensa desde Dezembro, mas que entrou em vigor a 4 de Março com pequenas alterações.

“Por exemplo, um agricultor que tenha uma área superior a um hectare e que queira edificar um palheiro ou uma casa tem de pedir licença ao parque que vai cobrar uma taxa. Qualquer parecer é pago” explica o dirigente, acusando o parque de querer “sustentar-se à custa de recursos que não são dele”.

Esta portaria aplica-se aos parques naturais e zonas da Rede Natura 2000, ou seja, 20 por cento da área de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Algumas das taxas poderão mesmo chegar aos dez mil euros.

Mas esta conferência de imprensa serviu também para apresentar o 6º congresso da CNA, que se realiza a 21 de Março, em Espinho, e onde serão debatidos alguns problemas dos agricultores portugueses.

Para além de exigir o fim da liberalização dos mercados agrícolas, a Confederação pretende, entre outras medidas, uma melhor distribuição das ajudas e que sejam pagas a tempo e horas; mais e melhores apoios à floresta e aos baldios e uma urgente reformulação do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).

Mas, acima de tudo, uma alteração ao regime de Segurança Social dos agricultores.

“O que está a acontecer é desumano, porque muitos agricultores estão a sair do sistema de Segurança Social. Não têm capacidade para pagar” revela, salientando que “assim não vão ter direito à reforma e uma pessoa que trabalhou toda a vida na agricultura devia ter outras condições no seu Outono de vida”.

Armando Carvalho diz que nesta situação estará grande parte dos dois mil agricultores transmontanos.

“Neste momento estamos a discutir com o ministério do trabalho um sistema que inclua o sector agrícola de forma diferente do actual” adianta. “Nós queríamos um sistema igual ao dos Açores ou de Espanha” reivindica.

O dirigente da CNA chamou ainda a atenção para os atrasos verificados nas salas de parcelário em Trás-os-Montes.


Brigantia, 2010-03-12
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MensagemAssunto: Dia Mundial da Agricultura   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeTer Mar 23, 2010 4:17 pm

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«Há sinais de esperança»
Trás-os-Montes



Agro-pecuária, florestal Agricultor_vacas

Metade dos agricultores portugueses tem mais de 65 anos

Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Firmino Cordeiro tem 40 anos. Precisamente a idade-limite para poder ser considerado um jovem agricultor. Na maioria dos países europeus, essa meta é alcançada aos 35 anos. Mas em Portugal, Espanha e Grécia, países onde se sente com particular intensidade o abandono do mundo rural, o limite sobe para os 40.
No Dia Mundial da Agricultura, que amanhã se comemora, é esta a realidade que merece reflexão em Portugal.

À frente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Firmino Cordeiro diz que o sector agrícola caminha a passos largos para a insustentabilidade. E, como ele, \"afunda-se\" o interior do País. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, entre 2007 e 2009, a agricultura perdeu mais de 25 mil postos de trabalho.

E, durante cinco anos, \"não se instalou um único agricultor em Portugal\".
O Ministério da Agricultura reconhece que só agora com a aceleração da entrega de contratos apresentados ao Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) - iniciado em 2007 mas com uma uma taxa de execução de 16% - é que estão a ser desbloqueados incentivos para a instalação de novos agricultores.

\"A continuarmos assim, qualquer dia não resta nada à volta das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto a não ser estradas e florestas desorganizadas\", considera o presidente da AJAP, que aponta a \"paralisação quase completa\" do Proder como causa principal para o \"impasse\" em que se encontra o sector. Isso e a decisão do ex-ministro da agricultura, Jaime Silva, de \"acabar\" com as medidas agro-ambientais, bem como a \"inexistência\" de uma política agrícola nacional.

Apesar de o limite etário para os jovens agricultores ser de 40 anos, este escalão apenas abarca 2,9% dos cerca de 220 mil agricultores portugueses. \"É o valor mais baixo da Europa, onde a média ronda os 5,3%\", garante Firmino Cordeiro. A esmagadora maioria dos agricultores, cerca de 48%, tem mais de 65 anos.

Ao DN, o ministro da Agricultura, António Serrano, reconhece as debilidades de um sector \"muito envelhecido\", mas diz encontrar \"sinais de esperança\". \"Desde que estou no Ministério tenho ido a vários pontos do País entregar contratos Proder e já ajudámos mil jovens agricultores.\" O prémio para início de actividade é de 40 mil euros - um incentivo para contrariar o abandono dos campos, com consequências a nível do desequilíbrio das contas externas e ajudar à fixação de pessoas no mundo rural.

\"O agricultor ocupa o território, produz, cria empregos, mantém a paisagem, contribui para o cumprimento das metas ambientais e ajuda a preservar uma comunidade local. Este é um papel relevante. Se não tivermos ninguém no território perdemos identidade, cultura e capacidade de nos organizarmos enquanto sociedade\", resume o ministro.

Rendeiro em Monte do Trigo, perto de Portel, com terras entregues por Sá Carneiro no Verão de 1980, Francisco Pândega diz que \"nenhum país pode ser soberano se não tiver uma agricultura sólida\" nas suas múltiplas funcionalidades. \"Se não acreditasse no futuro da agricultura não acreditava no futuro do País.\"

Com 77 anos, Francisco Pândega não esconde o \"entusiasmo\" que dedica ao trabalho da terra, apesar de dentro de três meses se ver obrigado a entregar a propriedade ao senhorio. \"Estou a ver que tenho de abandonar os animais e as máquinas, pois não tenho para onde os levar. Nesta altura, a opção de comercializar não se coloca.\"

Para o agricultor, o acesso à terra continua a ser uma \"grande condicionante\" ao rejuvenescimento da agricultura portuguesa. \"É impossível ser-se agricultor nestas condições\", afirma.

Luis Maneta in DN, 2010-03-23
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MensagemAssunto: Aprenda a plantar vegetais naturais em qualquer lado... incluindo na varanda   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeDom Abr 04, 2010 10:36 am

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Aprenda a plantar vegetais naturais em qualquer lado... incluindo na varanda

por BRUNO ABREU
Hoje

Agro-pecuária, florestal Ng1275481

Aquele vaso que tem à entrada da sua casa pode ser um excelente local para semear uns coentros ou umas alfaces. Se não sabe como, leia este texto e veja como a Fundação Biológic@ o pode ajudar a comer vegetais saborosos e sem uma pinga de pesticidas nem herbicidas.

Com um puxão despachado, Teresa Fiúza arranca uma tangerina da árvore. Sem demora, abocanha a casca para ver se está boa. Após um sinal de aprovação, vira-se e exclama enquanto sorri: "Agricultura biológica é isto: ir à árvore, pegar na fruta e comer logo, sem haver preocupação se ela tem pesticidas ou herbicidas." Se acha que esta é uma ideia que lhe interessa, a Fundação Biológic@ pode dar uma ajuda com os seus cursos para hortas ecológicas. Ao alcance de todos, quer tenha um terreno com alguns hectares ou só uns vasos na varanda.

Teresa Fiúza estava calmamente sentada na sala da sua Quinta do Paraíso, quando ouviu falar pela primeira vez, no programa de televisão Biosfera, numa fundação que ensinava a plantar e a tratar de hortas biológicas. "Enviei logo um e-mail a mostrar-me interessada. Avisei que não era agricultora e que tinha apenas um bocado de terreno onde queria plantar umas alfaces para o Banco Alimentar", conta.

Sofia Lobo, da Biológic@, ficou interessada nesse "bocado de terreno" que afinal, ficou a saber mais tarde, eram 30 hectares. Agora, Teresa Fiúza, que participou num dos cursos da fundação, já tem um vasto quintal biológico. Lá planta, além das alfaces, couves, brócolos, cebolas, nabos, ervilhas, alhos e nabiças. "Sete mil pés, tudo natural", não se cansa de repetir.

"Qualquer espaço dá para fazer uma horta ou uma mini-horta. Só tem de se adaptar o que se pretende cultivar ao espaço", explica Sofia Lobo. Um quintal pode ser um bom local para plantar, assim como uns vasos na sua varanda, caso more num apartamento. "É algo que os ingleses fazem desde há muito, os chamados kitchen gardens e que, felizmente, têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos em Portugal", diz. As preferências dos "agricultores de varanda" passam pelas ervas aromáticas e condimentares. De entre os legumes, as alfaces são as preferidas, mas há muitos que cultive de tudo, até batatas em vasos.

Nos cursos da Fundação Biológic@ aprende-se como controlar e tratar pragas sem químicos, assim como fertilizar as plantas sem usar adubos artificiais. "Ponho urtigas e outras plantas num bidão com água e uso como fertilizante. Tenho cavalos, ovelhas e patos e do que eles deixam aproveito para fazer compostagem", diz Teresa Fiúza, que condena os preços a que são vendidos os produtos "bio".

"Compro sementes biológicas que vêm do estrangeiro. Uma embalagem dessas sementes de alho-francês custa menos do que chupa-chupa. Não percebo como é que nos supermercados vendem pacotes de alho-francês a oito euros." Por isso promete que, quando começar a vender os seus produtos na Quinta - por volta de Maio ou Junho -, vai ter preços mais baixos do que os outros, porque "vender alho-francês a seis euros o quilo é pura especulação".

Tão especulativo que Sofia Lobo considera que no futuro a agricultura biológica poderá alimentar o mundo inteiro: "Se virmos bem a quantidade de desperdício alimentar que existe, principalmente nas grandes superfícies, concluímos que precisamos de menos alimentos do que o que consumimos. Há também imensas terras por cultivar, sendo Portugal exemplo disso, assim como o continente africano", explica.

A agricultora da Quinta do Paraíso conta ainda que descobriu a parte humana da agricultura biológica. Toda a família intervém nas culturas, juntando-se para semear, colher, lavar e comer os seus produtos.

Os seus netos levaram algumas alfaces para a escola, para os colegas comerem. A satisfação foi geral e todos elogiaram o "sabor natural a antigamente".

In DN

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MensagemAssunto: Pastores temem novas regras informáticas para pedir subsídios   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeTer maio 04, 2010 12:49 pm

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Livro de registos e o recenseamento
Mogadouro


Agro-pecuária, florestal Ovelha_200

Pastores temem novas regras informáticas para pedir subsídios

A necessidade de legalização dos estábulos e a existência de livro de deslocações de ovinos e caprinos foram os principais alertas que a APATA (Associação de Produtores Agrícolas Tradicionais e Ambientais) deixou aos pastores transmontanos, este fim-de-semana, em Mogadouro.

Dois aspectos que serão fundamentais nas candidaturas a ajudas comunitárias.
Armando Pacheco, director da APATA, sublinha que as principais dificuldades serão o preenchimento do livro de registos e o recenseamento dos animais. Por isso, o responsável apela a que procurem ajuda junto das entidades competentes.

“A maior parte dos nossos pastores são pessoas de idade e informaticamente estão muito débeis, o que vai obrigar a procurar alguém que os ajude. Esta acção é para os informar. Caso contrário vão ter de deixar a sua exploração.”
Mário Pereira, da Federação de Agricultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (FATA), acredita que a nova legislação obriga a que haja pastores de computador.

Uma realidade distante na região transmontana, que pode levar à perda de subsídios.
“Ainda não é para já, que os pastores ainda não estão habilitados a trabalhar com o computador e preencher os cadernos. O problema é que os pastores vão perder as ajudas, se não forem ajudados. Ao perder as ajudas, vamos perder os animais e caminhar cada vez mais para a desertificação.”

Como solução, nada de concreto.
Outra das questões que não passou em branco neste Dia da Lavoura, da APATA, foi o brinco electrónico. Mário Pereira, da FATA, explica as razões porque concorda com o dispositivo.

“Por uma razão muito simples. É que o brinco electrónico vai acabar com as doenças. A brucelose, por exemplo, estava praticamente extinta mas os pastores teimam em ficar com a melhor ovelha que está doente. O pastor não vai ter a possibilidade de tirar o chip e tem de dar a ovelha”, explicou, dizendo não acreditar nos 20 euros que algumas associações já pagaram “porque há animais que não valem os 20 euros”.

Os pastores não acham que o valor seja assim tão insignificante e ameaçam deixar a actividade.
“Não percebi nada do que disseram”, confessou um pastor. “Já tenho 75 anos e o Governo quer é acabar com isto. Então com esta idade é que vou fazer uma exploração nova? Quero é acabar com isto”, sublinha. Outro pastor revela que “não é lucrativo se o chip for tão caro”, mas concorda “com as vacinas”.

A legalização dos estábulos, a criação do livro de deslocações de ovinos e caprinos e o brinco electrónico a motivarem descontentamento junto dos pastores, que compareceram no Dia da Lavoura, em Mogadouro.

Brigantia, 2010-05-04
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MensagemAssunto: Mundo Rural absorve milhões do Leader    Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeQui Out 14, 2010 3:36 pm

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Programa PRODER
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal Proder_logo

Mundo Rural absorve milhões do Leader

Mais de 17 milhões de euros vão ser investidos no distrito de Bragança, no âmbito do Programa Proder

O Teatro Municipal de Vila Real acolheu, na passada sexta-feira, a cerimónia de entrega de Contratos de Financiamento aos beneficiários dos projectos aprovados na região Norte no âmbito do programa PRODER.

As candidaturas aprovadas representam 66 milhões de euros, que vão possibilitar a criação de 791 empregos directos, num total de 456 projectos aprovados.

A medida que teve o maior número de projectos apoiados foi a do desenvolvimento de micro empresas (135), seguida do desenvolvimento de actividades turística e de lazer (115 projectos), e ainda a diversificação de actividades de exploração agrícola (44 projectos).
O financiamento é a fundo perdido entre 40% e 60% do investimento em função dos postos de trabalho criados.

Presente na cerimónia esteve o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Rui Pedro Barreiro, que garantiu que antigamente a taxa de execução do Proder “era baixa, mas as coisas têm melhorados nos últimos anos”.
Rui Pedro Barreira explicou que aquele programa “é hoje conhecido como tendo recuperado um atraso e mostrado que existe e que a agricultura e o mundo rural estão presentes”.

Sobre as candidaturas aprovadas, o secretário de Estado frisou a importância de os apoios se destinarem ao aumento do número de postos de trabalho, ao apoio às pequenas e médias empresas e à inovação. “Demonstra que o Ministério da Agricultura está onde as actividades agrícolas contribuem de uma forma decisiva para a fixação de população no interior e para a criação de postos de trabalho. Ora este é um objectivo nacional face à crise em que nos encontramos, cada posto de trabalho tem um valor acrescido e no interior do país ainda têm mais valor porque nós queremos um país equilibrado”, referiu. O investimento ali anunciado é, para Rui Pedro Barreira, “a demonstração clara de que a agricultura tem importância decisiva na recuperação da economia portuguesa e pode ser o motor de desenvolvimento”.

No distrito de Bragança são três as entidades consideradas chefes de fila

No distrito de Bragança são três as entidades consideradas chefes de fila, nomeadamente a CORANE, para os quatro concelhos da Terra Fria (Bragança, Vimioso, Miranda do Douro e Vinhais); a DESTEQUE, na Terra Quente (Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Alfândega da Fé); e a Associação do Douro Superior (Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Mogadouro).
Para os quatro concelhos do Douro Superior foram aprovados cerca de 5 milhões de euros de investimento, sendo 2 milhões de euros a fundo perdido. O montante agradou a Ilídio Mesquita, responsável por aquela associação, que adiantou que a verba se destina a projectos variados, como pequenos comércios, turismo em espaço rural e empresas de animação turística. “Embora na região Norte se esteja a falar de mais de 60 milhões de euros de investimento, para o Douro Superior é uma pequena fatia, mas é o que nós podíamos ter. São projectos com dinheiro, alguns dos nosso promotores já receberam, tem havido celeridade nos pagamentos”, afirmou.

Igualmente satisfeito estava José Rodrigues, presidente do órgão de gestão da CORANE, que deu conta de que para os concelhos da Terra Fria foram aprovados mais ou menos 5 milhões de euros de investimento, com 2 milhões de euros a fundo perdido. “Houve vários projectos que mereceram aprovação. É bom. São de várias áreas de actividade, apoio social, casas de turismo rural”, realçou.


Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-10-13
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MensagemAssunto: Concurso da ovelha churra badana é um incentivo para a sobrevivência da raça    Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeSex Nov 05, 2010 4:38 pm

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Decorreu em Macedo de Cavaleiros
Trás-os-Montes


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Concurso da ovelha churra badana é um incentivo para a sobrevivência da raça

Promovido pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana decorreu, no domingo passado, em Macedo de Cavaleiros, um concurso de gado destinado à preservação desta raça de ovelhas. A adesão por parte dos criadores não foi muito significativa, devido ao mau tempo, mas, segundo a organização, os objectivos do certame, a sobrevivência da raça, mantêm-se intactos e válidos para os próximos anos.

O solar da raça foi, durante muitos anos, o concelho de Torre de Moncorvo. Os solos fracos e a inerente qualidade dos pastos, associada à topografia do terreno, eram os aspectos que influenciavam a escolha dos animais daquela raça, menos corpulenta e menos exigente em termos de pastagens. Porém, por ironia das vicissitudes, hoje a raça está mais implantada nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vimioso. Só a quinta da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros, possui 443 fêmeas reprodutoras, mas, no concelho, é em Ala, Brinço, Gralhós, Lagoa, Morais e Talhas onde há mais criadores. Santulhão, em Vimioso, e S. Martinho do Peso, em Mogadouro, são localidades que registam também alguma adesão à introdução da raça. Segundo dados fornecidos pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana, neste momento, há em toda a região (e no país) apenas 3.500 fêmeas reprodutoras, situação que afigura o cenário de extinção que paira sobre a raça. Aspecto animador, no entanto, é o facto de no último ano se ter registado um aumento de 600 ovelhas aos efectivos existentes. Para além das características pouco exigentes de pastagens, outro dos aspectos que terá influenciado este aumento de efectivos é o do subsídio anual de 30 euros por cabeça (motivado pelo facto da raça estar em vias de extinção), que é atribuído aos criadores de ovelhas daquela raça.

Os exemplares premiados no concurso de domingo, pertencem aos criadores, Amândio Rodrigues Sá, do Brinço, na categoria de malatas e malatos (fêmeas e machos de um ano) e Amílcar Fernandes Galhardo, de Talhas, na categoria de carneiros e ovelhas.

De acordo com a organização, os ovinos da raça churra badana são animais rústicos, de pequeno porte, mas especialmente criados para a produção de carne. Os borregos são muito apreciados pela “qualidade organoléptica” da sua carne. Ao desmame, com 45 dias, normalmente já pesam 13 quilo e meio e aos 105 dias podem pesar 24 quilos. Embora esta raça apresente índices razoáveis de produção leiteira, ao contrário do que era hábito no concelho que outrora foi o solar da raça, são raros ou praticamente nenhuns os produtores que hoje exploram essa característica da raça. No entanto, segundo dados da associação, “a produção média por animal supera os 89 litros, valor este que inclui as primíparas (ovelhas que deram à luz pela primeira vez) do rebanho, e com uma lactação de 156 dias”. Em tempos, bastante importante, em termos económicos, a produção de lã é hoje um aspecto residual do ciclo anual da contabilidade de uma exploração. Actualmente, a lã só é praticamente procurada pelos artesãos para o fabrico de tapetes, carpetes e colchas.

João Branco, Semanário Transmontano, 2010-11-05
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MensagemAssunto: Explorações convertidas em Trás-os-Montes   Agro-pecuária, florestal Icon_minitimeTer Jan 25, 2011 5:04 pm

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Produções de leite fecham
Trás-os-Montes


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Explorações convertidas em Trás-os-Montes

Os produtores de leite de Trás-os-Montes estão a encerrar explorações por causa da crise. Outros estão a reconvertê-las em suiniculturas.

As apostas dos criadores de gado viram-se agora para a suinicultura ou para a criação de gado ovino e caprino, actividades consideradas «mais rentáveis».

Para o líder da Associação de Produtores de Leite do Planalto Mirandês, Higino Ribeiro, os custos de produção são incomportáveis. «O preço do leite é pago a 30 cêntimos. O quilo de ração custa 35 cêntimos. Além disso, temos de acrescentar o preço dos fertilizantes e gasóleo», contabilizou.

Só nos concelhos de Mogadouro e Miranda do Douro fecharam portas 16 explorações de gado leiteiro em 2010, o que representa uma quebra de produção mensal de 200 mil litros de leite, produzidos por cerca de 400 vacas que saíram da região.

Lusa, 2011-01-25
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MensagemAssunto: Re: Agro-pecuária, florestal   Agro-pecuária, florestal Icon_minitime

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