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 Pedófilia internacional

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MensagemAssunto: Pedófilia internacional   Pedófilia internacional Icon_minitimeQui Set 04, 2008 8:47 am

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Rede pedófila leva buscas da PJ a casas e empresas

Pedófilia internacional 654356

FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA

Pedofilia. PJ faz 18 buscas por suspeita de rede pedófila internacional, em colaboração com a Polícia Federal brasileira. Uma operação que resultou em 23 identificações em casas e empresas espalhadas pelo País mas nenhuma detenção. Por agora, a PJ vai analisar os 38 computadores apreendidos

11 países envolvidos na megaoperação

Uma megaoperação de suspeita de pornografia e abuso sexual de menores na Internet foi ontem realizada pela Polícia Judiciária (PJ), em colaboração com a Polícia Federal brasileira.

Ao todo são 11 países envolvidos, oriundos da Europa, América Latina e Ásia, entre os quais Brasil, Portugal e Japão, numa operação teve origem em informação recolhida e fornecida pelas autoridades brasileiras.

Em Portugal, no total foram 18 as buscas contabilizadas a casas particulares e a empresas, "espalhadas pelo País", conforme o subdirector da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF), Carlos Cabreiro, avançou, em declarações ao DN.

Só no Brasil foram contabilizados 113 mandados de busca. Por cá foram apreendidos 25 computadores de secretária, 13 computadores portáteis, 33 cartões de memória, quatro máquinas fotográficas, 709 discos ópticos, 23 discos rígidos externos, um PDA, e cinco telemóveis. Ao que o DN apurou terá sido em residências particulares, empresas e ainda em locais públicos de acesso à Internet. "Agora vamos fazer a análise do material apreendido, o que ainda nos vai levar algum tempo", explicou o inspector.

Apesar de todo o material apreendido, a PJ não procedeu a nenhuma detenção: "Foram 23 indivíduos identificados, mas como ainda não analisámos o material apreendido não fizemos nenhuma detenção", explicou Carlos Cabreiro.

O mesmo sucede no Brasil. Apesar dos 113 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e áreas de acesso livre a Internet em 17 Estados, não houve qualquer detenção.

"A investigação tem como base o combate à produção e divulgação de pornografia de menores através da Internet, mais concretamente com a utilização de programas de distribuição ponto a ponto (P2P)", explica o comunicado do órgão da polícia criminal.

"Estes programas de distribuição têm obrigado a uma particular atenção de prevenção por parte desta Polícia, dada a verificação da sua capacidade de permuta de informação, bem como da possibilidade de anonimato que os mesmos garantem. Esta é, aliás, uma preocupação actual no combate ao fenómeno da pedofilia na Internet e que fomenta a co- -operação policial a nível internacional, de que esta operação é exemplo", segundo o mesmo documento.

As autoridades vão agora analisar o material apreendido e apurar o eventual envolvimento das pessoas identificadas com uma rede internacional de distribuição de pornografia de menores.

No caso brasileiro, o chefe da Unidade de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal sublinhou que "muito material foi apreendido na operação desta quarta-feira" e acrescentou que, a partir de agora, vão seguir a pista de recepção de material informático com crianças e adolescentes, sendo que metade das suspeitas situam-se na cidade de São Paulo.

No relatório do Grupo de Prevenção do Abuso e do Comércio Sexual de Crianças institucionalizadas criado pelo procurador-geral da República, da responsabilidade de Maria José Morgado, os processos de inquérito de criminalidade sexual contra menores são na sua grande maioria arquivados. Isto é, os suspeitos de pedofilia nunca chegam a enfrentar a barra dos tribunais.

Em 2007, dos 188 processos concluídos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), em Lisboa, liderado por Maria José Morgado, foi deduzida acusação em 10,6% dos inquéritos. Os restantes 89,4% foram arquivados.

Em 2007, foi deduzida a acusação em 20 inquéritos e ordenado o arquivamento em 168. Ou seja, apesar das várias denúncias, o Ministério Público só concluiu existirem indícios fortes contra os suspeitos em duas dezenas de casos, no distrito de Lisboa. Uma realidade que se confirma na análise dos últimos seis anos da acção penal do DIAP. De 2001 a 2007, este departamento deduziu acusação em 203 processos contra o arquivamento em 906 inquéritos.

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MensagemAssunto: Pedofilia na internet aumentou 149%   Pedófilia internacional Icon_minitimeQui Mar 05, 2009 3:47 pm

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Pedofilia na internet aumentou 149%

Pedófilia internacional D2D2C474F678ADC1A2451796037CF

A associação italiana Telefono Arcobaleno, destinada à luta contra a pedofilia na internet e à assistência a crianças vítimas de abusos, denunciou no seu relatório anual que este crime cresceu 149% desde 2003.

Só em 2008, a associação realizou 42.396 denúncias devido ao material de pedofilia presente na internet às autoridades de 45 países e aos provedores da Web. Segundo o relatório, os países com mais denúncias são a Alemanha (26.191), a Holanda (5.256) e os Estados Unidos da América (3.611).

Por zonas, a Europa é a que regista mais casos de pedofilia, com 86,6% das denúncias, o que representa um aumento de 406% da quantidade de material pedofilo desde 2003.

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MensagemAssunto: Suíça desvenda grande rede virtual de pedofilia   Pedófilia internacional Icon_minitimeTer Jun 30, 2009 12:00 pm

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Suíça desvenda grande rede virtual de pedofilia

Hoje

Autoridades identificaram 2300 IP que conduziram a detenções por todo o mundo.

A polícia suíça anunciou ter desmantelado uma gigantesca rede de pedofilia, uma operação que permitiu a detenção de dezenas de pessoas em todo o mundo.

As autoridades identificaram perto de 2300 IP (número de identificação na Internet) de computadores com imagens de pornografia infantil.

Os suspeitos pedófilos estão espalhados por 78 países. EUA e Polónia eram os países onde se realizaram mais detenções.

A investigação foi lançada em Maio de 2008 depois de a Interpol ter recebido uma denuncia de um site baseado na Suíça que estava a ser usado como fórum e lugar de partilha de ficheiros entre pedófilos. Informações sobre música hip-hop serviam de fachada e despistavam os estranhos que não sabiam os códigos secretos para ter acesso à lista de filmes com crianças.

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MensagemAssunto: O que toda a gente deve saber sobre pedofilia   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Out 04, 2009 5:02 pm

O que toda a gente deve saber sobre pedofilia


A fim de se distinguir aqueles que abusam sexualmente das crianças, bem como aqueles que produzem, distribuem e comercializam pornografia infantil, estão a utilizar vários tipos de identificação logotipos ou símbolos para reconhecer e distinguir uma ou outra de suas tendências sexuais.

Para indicar especificamente a preferência sexual do pedófilo, membros de organizações pedofílicas incentivam a utilização de designações como "boylove", "girllove", e "childlove." Estes símbolos foram gravadas em anéis e feitos em pingentes, e também foram encontrados impressos em moedas.

BoyLover(Amante de menino) O logotipo (BLogo) é uma pequena espiral azul em forma de triângulo cercado por um triangulo maior ,em que o pequeno triângulo representa um menino pequeno e o maior representa um homem adulto .

Uma variação do BLogo é a Little Boy Lover(Amante de menino pequeno) o logotipo (LBLogo), que também consubstancia uma pequena espiral em forma de triângulo dentro de um triângulo maior, nesse caso porém os cantos do LBLogo são arredondados para assemelhar-se a um desenho feito por um criança pequena.

Imagens do BL (Boy Lover-Amante de menino) e do LBL(Litlle Boy Lover-Amante de menino pequeno) estão representadas abaixo:

Pedófilia internacional Fbi2

Logotipo (GLogo) – Girl Lover (Amante de Menina) retratado abaixo é um pequeno coração cercado por um coração maior, que simboliza uma relação entre um adulto do sexo masculino ou feminino e uma menina:

Pedófilia internacional Fbi3

O logotipo ChildLover (CLogo) –"Amante de Criança", conforme mostrado abaixo representa um gênero de abusadores infantis sem preferências específicas por meninos ou meninas.

O (Clomal) também representado abaixo, é o logotipo da mídia online pelo ativismo da pedofilia é um logotipo com propósitos gerais, usados por pessoas que utilizam mídia online como blogs e webcasts.

Pedófilia internacional Fbi3-1

Investigações do FBI em diversas cidades, descobriu diversos símbolos usados por pedófilos para ploclamar sua atração por crianças.

Após a apreensão de um computador do sujeito em conecção com o caso de imagens inocentes na Divisão de Jacksonville, um time examinador forense responsável por analises de Computadores teve acesso a um símbolo familiar que estava integrado em um Web site chamado "ATBOYS.COM, onde o" A "em" ATBOYS "era o símbolo BoyLove(BLogo) e escrito da seguinte forma:

Pedófilia internacional A

Foi ainda determinado que "ATBOYS" é um acrônimo para atraídos por meninos.

Estes símbolos também aparecem nos Web sites como um dos banners de publicidade de um site de pedofilia (por motivos éticos não reproduzimos aqui o link informado pelo FBI), mostrado abaixo:

Pedófilia internacional Fbi4

Em outro incidente, em Sacramento o FBI foi alertado pelo Ministério de justiça da Califórnia sobre uma invulgar marcação sobre uma moeda. A investigação da marca concluiu que o logotipo BoyLover(BLogo), foi impresso na parte da frente da moeda, e a frase "Kids Love Pedos " foi gravada na parte de trás da moeda.

(Moedas alusivas ao BLogo estão representadas acima) O aparecimento do BLogo em moedas é outro método utilizado pelos pedófilos para anunciar as suas preferências sexuais.

Símbolos de pedofilia usados em jóias, moedas, Web sites e outros efeitos são métodos indicativos de Anúncio utilizados por predadores sexuais de crianças para promover sua causa.

Ativistas pedófilos advogam para a aceitação social das relações sexuais entre adultos e crianças. Estas organizações procuram decriminalizar as relações sexuais entre adultos e crianças e legalizar a pornografia infantil com base em sua crença de que as crianças têm a capacidade de consentir em atos sexuais.

Símbolos e jóias identicos ou semelhantes aos descritos nesse boletim da Inteligência devem levantar suspeita de possivel atividade de pedofilia quando encontrado durante as buscas.

Os pesquisadores devem também estar atentos aos símbolos de pedofilia publicados em Web sites. Durante exames de arquivos do computador, os investigadores devem estar conscientes dos indivíduos que tentam dissimular a pornografia infantil pela marcação deles com símbolos em vez dos típicos e sugestivos nomes explícitos.

Symbols and Logos Used by Pedophiles to Identify Sexual Preferences

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MensagemAssunto: Funcionário de escola pagava a alunos para abusar deles   Pedófilia internacional Icon_minitimeQua Out 07, 2009 12:00 pm

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Funcionário de escola pagava a alunos para abusar deles

por DANIEL LAM e JOÃO BAPTISTA, em Santarém
Hoje

Pedófilia internacional Ng1200960

Chefe da secretaria foi detido pela Polícia Judiciária por suspeita de crimes de pedofilia envolvendo rapazes com idades entre os 12 e os 14 anos. Na escola vive-se um ambiente pesado.

O ambiente tornou-se pesado e tenso na Escola Básica 2.3 de Alcanede, no concelho de Santarém, quando ontem se soube que o chefe da secretaria daquele estabelecimento tinha sido detido no sábado por suspeita de pedofilia. Os investigadores da Polícia Judiciária apontam que os crimes sexuais eram praticados na casa do suspeito, envolvendo alunos da mesma escola que se submetiam a "diversos actos sexuais, a troco de dinheiro e outros presentes".

Os crimes terão sido cometidos de forma repetida e continuada, referindo a PJ que, à data do início dos factos, os menores - todos rapazes - que se sujeitaram aos abusos sexuais tinham idades compreendidas entre 12 e 14 anos e todos eram conhecidos do suspeito, de 56 anos, solteiro, que mora sozinho em Alcanede, relativamente perto da escola onde trabalha.

O homem, que foi presente a tribunal na segunda-feira e ficou em prisão preventiva a aguardar julgamento, não tinha antecedentes criminais, soube o DN junto da PJ. Foi interceptado no sábado, quando se encontrava num casamento, em Alcanede. O suspeito está indiciado pela prática dos crimes de abuso sexual de crianças, actos sexuais com adolescentes e recurso à prostituição de menores.

A actuação da PJ, através da directoria de Lisboa e Vale do Tejo, surgiu na sequência de cinco denúncias apresentadas por pais de crianças que frequentam aquela escola de Alcanede. Elementos da PJ efectuaram buscas na escola e apreenderam o computador e outros objectos do suspeito.

A notícia da detenção do chefe da secretaria foi ontem, logo de manhã, comunicada aos funcionários pela directora do Agrupamento de Escolas de Alcanede.

"Foi uma surpresa para todos nós, pois ele é um excelente colega, funcionário exemplar, uma pessoa culta e muito educada, e nunca notámos nada de estranho no seu comportamento na escola", disse ao DN uma funcionária, que não se quis identificar. "A única informação que nos deram foi de que ele foi detido pela polícia, porque foi apanhado numa cabala montada contra ele", adiantou.

A directora, Helena Vieira, recusou pronunciar-se sobre o caso. "Não posso prestar declarações, porque estou obrigada ao segredo de justiça", esclareceu ao DN.

Marisa Neto, presidente da Assembleia da Associação de Pais da Escola EB 2.3 de Alcanede, foi ontem à tarde chamada para uma reunião com a directora Helena Vieira, que lhe comunicou o caso.

"Fiquei surpresa e quase desmaiava com o que acabava de ouvir. Eu não tinha recebido queixa de nenhum pai e desconhecia completamente uma situação daquelas", declarou Marisa Neto.

Quanto ao suspeito, considera ser "um homem de respeito dentro da escola, onde não há a mínima queixa dele. É uma pessoa que se dá ao respeito com toda a gente. É simpático e educado". Adiantou que o chefe da secretaria "é de Alcanede e mora sozinho numa casa que era dos pais. Tem uma irmã, casada, que mora perto".

"Não tinha qualquer comportamento estranho", diz, reconhecendo que "do lado de fora da escola, nunca se sabe o que acontece".

Ontem, a escola "funcionou normalmente", revelou Marisa Neto, admitindo que "quem tem filhos nesta escola fica preocupado. O meu filho também tem aulas aqui".

Acrescentou que o suspeito "trabalha na escola já há uns anos. Talvez há cinco ou seis. Antes trabalhou na secretaria da Junta de Freguesia de Alcanede".

Joaquim Vieira, presidente daquela freguesia, disse ao DN ter ouvido a "notícia que corre em toda a vila, que a PJ foi buscar o homem a um casamento no sábado e que ele ficou preso. Mas nada mais sei sobre isto, que nos deixa a todos preocupados e à espera que a justiça esclareça tudo".

Na vila, são conhecidas publicamente as supostas "tendências homossexuais" do suspeito. "A terra é pequena, toda a gente aqui sabe da sua orientação sexual e isso é assunto do seu foro íntimo, mas custa a crer que ele tenha descido tão baixo, a ponto de andar a molestar crianças e jovens", comentou um morador, amigo do chefe da secretaria da escola.

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MensagemAssunto: Partidos contra castração química de violadores e pedófilos   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Out 25, 2009 3:18 pm

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Partidos contra castração química de violadores e pedófilos

por PATRÍCIA VIEGAS E SÓNIA SIMÕES
Hoje

Pedófilia internacional Ng1208523

Em 2008, foram condenados mais de mil arguidos que violaram e abusaram de menores.

O número de casos investigados pela PJ aumentou nos últimos anos. O Movimento Mérito e Sociedade apostou neste tema na campanha eleitoral. Mas a maioria dos partidos com assento parlamentar rejeita a ideia. Dinamarca, Suécia, Alemanha e Reino Unido já aplicam castração química voluntária aos agressores de crimes sexuais.

No ano passado, enquanto a PJ investigava 1382 casos de crimes sexuais, os tribunais portugueses mandavam para trás das grades 1180 arguidos que abusaram ou violaram menores. Para o Movimento Mérito e Sociedade (MMS), que nas últimas eleições tentou assento no parlamento, a prisão não cura estes agressores. Num crime em que a taxa de reincidência ronda os 20 %, a solução, defende o MMS, passa pela castração química.

"As crianças estão desprotegidas. Nem nas instituições do Estado elas deixam de ser vítimas. Lembremo-nos do processo Casa Pia", diz ao DN o líder do MMS, Eduardo Correia.

Curar os agressores sexuais através de um tratamento que reduza o ímpeto sexual é um conceito que começou a ser posto em prática nos EUA. Na década de 80, segundo o director da Delegação do Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal, Costa Santos, que trabalhou na Suíça, o tratamento agora pensado para a castração estava longe de integrar o sistema jurídico. Servia para reduzir o excesso de vontade sexual.

Em vários países da Europa, a castração química é já vista como um tratamento a aplicar a condenados por crimes de índole sexual, contra menores e adultos, mas em Portugal está longe de ser uma medida unânime.

"Apostámos nesta medida durante a campanha e temos recebido respostas de pessoas que nos chamam corajosos e de outras que nos chamam extremistas. Nós só queremos que a sociedade funcione", adianta Eduardo Correia.

O presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Osvaldo de Castro, só se recorda de ter ouvido "uma vez" a palavra castração na comissão. E foi usada de forma depreciativa.

Apesar de o tema ainda não ter sido discutido, o socialista acredita que "essa não é a solução". "Avançar para a castração química sem conhecer bem os seus efeitos é atentatório dos direitos das pessoas", diz. E teme que uma possível lei não distinga os "diferentes graus de patologia", ou seja "o que violou uma vez e o que violou várias".

"O direito ocidental é muito cuidadoso com as pessoas", diz. Também Helena Pinto, do Bloco de Esquerda, confessa que o partido nunca reflectiu sobre o tema. Mas afirma que a castração vai "contra a visão humanista da justiça". "Somos mais favoráveis a medidas de acompanhamento médico e social destas pessoas. E ainda há muito para fazer nesta área", sublinha.

Rui Abrunhosa Gonçalves, psicólogo para a a área da Justiça da Universidade do Minho, terminou agora uma intervenção terapêutica a agressores sexuais presos - um projecto em parceria com a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais. E tem uma opinião concreta sobre o tema da castração. "A castração química ou qualquer outro medicamento pode ser útil numa parte inicial, mas ataca apenas o sintoma e não a raiz dos problema", defende. O problema da agressão sexual "é mais psicológico, costumo dizer que é do pescoço para cima." Por isso um tratamento "do ponto de vista cognitivo-comportamental" é fundamental. "Há casos de abusadores castrados que continuaram a abusar, nem que seja com objectos. Está tudo na cabeça", explica.

Para o deputado do CDS-PP, Nuno Magalhães, "tudo deve ser feito passo-a-passo". O partido, recorda, conseguiu que um projecto se tornasse numa lei. O deputado referia-se à alteração legislativa que obriga a manter durante 23 anos no registo criminal as penas cumpridas por pedófilos. Combatendo, desta forma, a reincidência. O DN tentou, até ao fecho da edição, contactar Fernando Negrão, do PSD, e António Filipe, do PCP, sem sucesso.

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MensagemAssunto: Três mil padres acusados de pedofilia na última década   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Mar 14, 2010 5:35 pm

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Três mil padres acusados de pedofilia na última década

Hoje

Cerca de três mil acusações de pedofilia contra padres foram tratadas pela justiça do Vaticano entre 2001 e 2010 por casos ocorridos nos últimos 50 anos, indicou ontem um responsável do Vaticano.

"De 2001 a 2010", houve "cerca de três mil acusações contra padres diocesanos ou religiosos por crimes cometidos nos últimos 50 anos", declarou monsenhor Charles J. Scicluna do Ministério Público do Tribunal da Congregação para a Doutrina da Fé numa entrevista ao Avvenire, jornal da Conferência Episcopal italiana.

"Cerca de 60% dos casos referem-se a actos de 'efebofilia', ou seja, atracção física entre adolescentes do mesmo sexo, 30% a relações heterossexuais e os restantes 10% a verdadeira pedofilia, ou seja, uma atracção sexual por rapazes impúberes", referiu o mesmo prelado.

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MensagemAssunto: Padre de 82 anos abusava de jovens   Pedófilia internacional Icon_minitimeQua Mar 17, 2010 5:51 pm

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Padre de 82 anos abusava de jovens

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Pedófilia internacional Ng1268111

Justiça criminal investiga o caso. Hierarquia da Igreja Católica suspendeu três clérigos do estado de Alagoas

As imagens explícitas de um padre brasileiro de mais de 80 anos numa situação de sexo oral com um jovem de 19 anos, difundidas na passada semana pela cadeia de televisão SBT, levaram ao afastamento daquele e de dois outros clérigos da cidade de Arapiraca, estado de Alagoas, naquele que é o mais recente episódio numa série de casos de pedofilia e homossexualidade envolvendo padres católicos (ver caixa).

Foram afastados Luiz Marques Barbosa, de 82 anos, Raimundo Gomes, de 52 anos, e Edílson Duarte, de 43 anos, acusados de integrarem um esquema de pedofilia e homossexualidade naquele que é o maior país católico do mundo em número de fiéis.

Respectivamente responsáveis por duas catedrais e uma igreja da cidade, os três padres estão a ser investigados pela polícia e pela hierarquia. Esta divulgou ontem uma nota em que, "frente à gravidade dos factos", declara aberto "um processo administrativo penal, nos termos do Código Canónico", e a total disponibilidade para colaborar com a polícia.

Na reportagem da SBT, antigos acólitos denunciaram casos em que eles próprios ou outros adolescentes foram vítimas de abusos sexuais pelos indivíduos agora afastados. As denúncias eram acompanhadas com imagens do referido vídeo, gravado em Janeiro de 2009. Num gesto inqualificável, eram ontem vendidas em Arapiraca cópias clandestinas do vídeo, referiam os media brasileiros.

O jovem que aparece no vídeo, actualmente com 20 anos, revelou ser alvo de assédio sexual desde os 12 anos e que Luiz Marques teria tentado comprar o seu silêncio, contribuindo para o colocar na melhor escola da cidade. Outros testemunhos implicavam directamente Raimundo Gomes.

Luiz Marques era considerado uma figura de primeiro plano na igreja local, detendo o título honorífico de monsenhor e sendo alvo de testemunhos de reconhecimento da população e da hierarquia. Existe na cidade uma escola com o seu nome e esteve entre os escolhidos para acolher João Paulo II na sua visita à região nos anos 80.

Ouvido na reportagem da SBT, Luiz Marques limitou-se a afirmar que "é caso de confessionário. Só ao meu confessor eu posso dizer qualquer pecado meu"; os outros acusados negaram qualquer envolvimento em abusos sexuais.

O Vaticano comentou ontem esta situação, tendo o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi, declarado que "um foi afastado da sua paróquia e será julgado pela justiça civil", que é Luiz Marques. Os outros dois "foram suspensos das tarefas eclesiásticas e estão sob investigação canónica por suspeita de pedofilia".

O escândalo criou um clima de consternação e revolta entre a comunidade de Arapiraca, tanto mais que os religiosos afastados eram considerados puritanos e conservadores.

Os jovens que fizeram a denúncia afirmavam ontem que o seu objectivo é o de "afastar esses safados da Igreja". Alguns vão iniciar processos de pedido de indemnização contra os três padres.

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MensagemAssunto: Papa promete justiça para padres acusados de abusos   Pedófilia internacional Icon_minitimeSáb Mar 20, 2010 10:27 pm

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Papa promete justiça para padres acusados de abusos

por H.T.
Hoje

Pedófilia internacional Ng1269413

Numa carta às vítimas de religiosos pedófilos, Bento XVI afirmou-se "envergonhado".

"Traístes a confiança de jovens inocentes e dos seus pais e desonrado os vossos irmãos", escreveu Bento XVI numa carta em que garante lamentar os abusos sexuais praticados sobre menores por membros da Igreja Católica. Numa missiva dirigida aos fiéis da Irlanda, país onde se multiplicaram nos últimos meses os casos de pedofilia praticada por religiosos, o Papa mostrou-se muito duro, sobretudo para com os responsáveis da Igreja Católica que não toleraram, mas encobriram estes abusos.

Na sua carta , Bento XVI exige que, além da "justiça de Deus", os responsáveis por estes abusos sejam sujeitos à "justiça do Homem". E o Papa alemão vai mesmo mais longe, ao acusar os arcebispos que durante décadas toleraram abusos nas suas dioceses de "graves erros de julgamento", além de falhas na "gestão de crimes".

Dirigindo-se directamente às vítimas, Bento XVI escreve: "Muitos de vós tiveram a coragem para falar do que vos aconteceu, mas ninguém vos ouviu". E em nome da Igreja Católica, o seu líder exprimiu a sua "vergonha e remorsos", numa mensagem de sete páginas lida hoje em todas as paróquias irlandesas.

E se a Igreja Católica irlandesa disse esperar que esta carta signifique um novo começo, as vítimas mostraram-se desiludidas. Para a directora do grupo de vítimas One in Four, Maeve Lewis, Bento XVI "perdeu uma oportunidade para explicar a política deliberada da Igreja Católica ao mais alto nível que protegeu os delinquentes sexuais".

In DN

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MensagemAssunto: Pedófilos devem responder perante Deus e os tribunais   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Mar 21, 2010 3:21 pm

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Pedófilos devem responder perante Deus e os tribunais

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Pedófilia internacional Ng1269612

Vítimas de abusos sexuais consideram insuficientes as desculpas de Bento XVI.

A necessidade de os pedófilos e abusadores responderem perante a justiça civil e a canónica, uma investigação nas dioceses, congregações religiosas e seminários afectados, retiros espirituais orientados para a "redescoberta das raízes da fé" para "todos os bispos, padres e religiosos" da Irlanda, são algumas das iniciativas previstas na carta pastoral de Bento XVI aos católicos deste país, em que pede perdão pelos crimes de pedofilia cometidos por elementos da hierarquia e das ordens religiosas.

A carta será lida hoje em todas as paróquias irlandesas e nela o Papa recomenda, no plano espiritual, tempos "de penitência" desde agora até "à Páscoa de 2011", de "oração fervorosa" e de "adoração eucarística" com o objectivo de pedir perdão "pelos pecados que tanto mal causaram".

Igrejas e capelas devem ser "especificamente resevadas" para estes momentos de oração, observa Bento XVI naquele que é o primeiro documento da Igreja sobre a pedofilia a ser assinado por um Papa, como referiam ontem vaticanistas citados pelas agências.

As organizações representativas das vítimas reagiram friamente ao documento papal, considerando que este fica "muito àquem" das expectativas. A responsável do grupo One in For, Maewe Lewis, sublinhou a "penosa ausência de desculpas" às vítimas, "que esperavam o reconhecimento da forma ultrajante como foram tratadas", um facto "doloroso".

Para a responsável da One in For, Bento XVI não admitiu a existência de uma "política deliberada ao mais alto nível da Igreja para proteger os delinquentes sexuais".

O dirigente de uma segunda entidade, John Kelly, que representa a SOCA, afirmou que o Papa expressou "mais aspirações" do que posições "substantivas", realçando contudo "o reconhecimento de que houve sevícias e foram ocultados muitos crimes".

Uma vítima de abusos, Christine Buckley, declarou ser sua intenção encontrar-se com o Papa para lhe relatar os abusos de que fora vítima numa escola de Dublim. "E nessa altura quero que esteja presente a freira que abusou de mim e que ela ouça na presença do Papa aquilo que me fez e como quase destruiu a minha vida", disse Buckley.

A carta em 14 pontos, que conclui com uma Oração pela Igreja da Irlanda, foi saudada pela figura máxima da hierarquia, cardeal primaz Sean Brady como o "início de um momento alto de renascimento e esperança" para a Igreja deste país.

A publicação desta carta coincidiu ainda com a inauguração da presença do Vaticano no Twitter.

No documento, o Papa dirige-se, sucessivamente, aos "irmãos e irmãs da Igreja da Irlanda", às vítimas dos abusos e suas famílias, aos padres e religiosos que abusaram de crianças, aos pais em geral, às crianças e jovens irlandeses e, finalmente, aos padres, bispos, religiosos e católicos da Irlanda. O último ponto é consagrado ao anúncio das medidas já referidas.

Bento XVI admite "que esta dolorosa situação não será resolvida a curto prazo", escrevendo que, primeiro que tudo, devem ser admitidos "perante Deus e perante as pessoas os pesados pecados cometidos sobre crianças indefesas" - "crimes individuais" dos abusadores e "graves erros de julgamento e falhas de liderança" por parte da hierarquia.

Uma realidade que tornou "difícil para muitos voltar a transpor as portas" de um templo. Os crimes cometidos ao longo de mais de meio século, fizeram também mal à Igreja e "à percepção pública do que é a vida sacerdotal e religiosa". O resultado final "ensombrou a luz do Evangelho a um ponto que séculos e séculos de perseguição nunca o tinham conseguido", reflecte o Papa.

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MensagemAssunto: Vaticano investiga em Espanha 14 casos   Pedófilia internacional Icon_minitimeQua Mar 24, 2010 12:36 pm

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Vaticano investiga em Espanha 14 casos

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Pedófilia internacional Ng1270864

Depois das denúncias na Irlanda, Alemanha, Itália, Holanda e Áustria, surgem agora indicações de que os abusos sexuais dentro da Igreja ocorreram também em Espanha.

O monge José Ángel Arregui Eraña começa hoje a ser julgado, em Espanha, pela posse de material pornográfico em que figuram 15 menores de três colégios da ordem San Viator, em Madrid e Basauri, nos quais deu aulas de 1979 a 2007. Mas este caso de abuso sexual de menores na Igreja Católica espanhola não é o único. O Vaticano anunciou ontem que está a investigar outros 14 casos, que terão ocorrido nos últimos nove anos.

Mas a contabilidade pode não ficar por aqui, depois de terem sido revelados os escândalos na Irlanda, na Alemanha, em Itália, na Holanda e na Áustria. O Papa Bento XVI pediu desculpas pelos casos de abusos aos irlandeses, numa carta enviada aos fiéis e conhecida no último sábado. Desculpas referentes à Irlanda, mas que muitos dizem que podem ser alargadas aos outros países, e que tanto a chanceler alemã, Angela Merkel, como o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, veriam com bons olhos.

Segundo o reverendo Thomas Ressen, perito da Universidade de Georgetown que escreveu o livro Dentro do Vaticano, o problema vai intensificar-se. "Com base na nossa experiência nos EUA, a Igreja Católica vai ter de estar prepa-rada para mais denúncias de vítimas de abusos nos próximos três anos", disse ao jornal britânico The Daily Telegraph. "Cada vez que há uma nova história de abusos, encoraja as vítimas a dizer o que lhes aconteceu."

De acordo com Charles Scicluna, promotor de justiça na Congregação para a Doutrina da Fé, os 14 casos que estão a ser investigados em Espanha referem-se ao período de Janeiro de 2001 a Março de 2010. Desconhece-se contudo se, entre eles, está já o do padre de duas paróquias catalãs que foi detido, a 24 de Fevereiro, por exibicionismo numa praia de Gerona. "Espanha é um dos países com menos casos denunciados", disse Sciluna, lembrando que os casos investigados representam menos de dois por ano.

O episcopado espanhol mantém o silêncio em relação a estes escândalos, mas a organização Igreja sem Abusos louva o início da investigação. O seu porta-voz, Carlos Sánchez, disse ao jornal espanhol Público que esta confirma que Espanha "não é um oásis onde nunca houve um caso". O mesmo diário lembra que já houve dez condenações em tribunais civis, com base em factos anteriores a 2001, e que há ainda outros quatro processos em aberto.

Na Alemanha, o número de casos investigados na diocese de Regensburg (onde o Papa estudou) ascende já a 300. As últimas denúncias prendem-se com duas freiras e quatro padres, cujos crimes já terão prescrito segundo a lei alemã, mas que foram suspensos de funções. "O trabalho das últimas duas semanas mostrou-nos as graves injustiças cometidas pelos membros do clero. A nossa simpatia vai para as vítimas destes crimes e as suas famílias. Lamentamos profundamente o que o clero e os trabalhadores da Igreja fizeram a estas crianças e jovens, e pedimos perdão", indicou a diocese, num comunicado.

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MensagemAssunto: Papa acusado de perdoar padre pedófilo americano   Pedófilia internacional Icon_minitimeSex Mar 26, 2010 1:07 pm

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Papa acusado de perdoar padre pedófilo americano

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Pedófilia internacional Ng1271687

Sacerdote terá abusado de 200 alunos deficientes numa escola para surdos no Wisconsin.

Uma semana após a sua carta aos católicos irlandeses, na qual condenava a pedofilia por parte de elementos do clero, Bento XVI viu--se, ontem, no centro de novo escândalo. Desta vez, está em causa a sua eventual decisão de impedir o julgamento canónico de um padre americano que abusou sexualmente de 200 crianças de uma escola para surdos no Wisconsin. O silêncio do então cardeal Joseph Ratzinger possibilitou que o padre Lawrence C. Murphy morresse sem ser objecto de sanção maior e sem pedir perdão às suas vítimas

O diário The New York Times publicou ontem documentos que lhe foram cedidos pelos advogados das vítimas no mesmo dia em que quatro activistas americanos denunciavam, em conferência de imprensa junto ao Vaticano, a forma como Ratzinger lidou com o caso do padre Murphy.

Em viagem por países europeus, estes quatro membros de uma associação de defesa das vítimas de abuso sexual por elementos do clero, sediada em Chicago, foram detidos pela polícia de Roma por fazerem uma manifestação "não autorizada". Pelo menos, um deles foi vítima de pedofilia.

Entretanto, e confrontado com os documentos revelados pelo NYT, o Vaticano assumiu a defesa do Papa, afirmando que este soube "pela primeira vez" do caso "no fim dos anos 90, mais de duas décadas" após a ocorrência dos factos. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, reconheceu o carácter "trágico" do caso tendo em conta as crianças "particularmente vulneráveis", mas não se coibiu de recordar que as próprias autoridades civis americanas abandonaram, nos anos 70, uma investigação sobre o padre Murphy.

E Lombardi justifica que quando o Vaticano foi informado do caso, "o padre Murphy estava velho, doente, vivia em reclusão e não havia informações sobre eventuais abusos nos últimos 20 anos".

De acordo com os documentos revelados pelo NYT, o padre Murphy terá abusado de 200 crianças durante os 25 anos (1950--1975) que trabalhou na Escola de S. João para Surdos. Segundo os advogados das vítimas, que estão a processar a arquidiocese de Milwaukee, Murphy até no confessionário molestou as crianças.

Em Julho de 1996, o então arcebispo de Milwaukee, Rembert G. Weakland, pediu conselho por escrito a Ratzinger sobre como agir face a Murphy. Face ao silêncio do cardeal alemão e presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, Weakland convocou um tribunal canónico para ouvir o caso.

No início de 1997 e perante uma segunda carta de Weakland, o cardeal Tarcisio Bertone, então adjunto de Ratzinger e hoje secretário de Estado do Vaticano, aconselha os bispos do Wisconsin a iniciar um processo disciplinar secreto contra Murphy. Mas, pouco depois, o mesmo Bertone ordenava o congelamento do processo contra Murphy. Uma decisão tomada após este ter enviado uma carta a Ratzinger onde se dizia arrependido, doente e desejando "morrer como padre". Weakland não gostou, mas aceitou e Murphy morreu em 1998 sem ter pedido perdão às suas vítimas.

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MensagemAssunto: Presidente da Suíça quer "lista negra" de padres pedófilos   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Mar 28, 2010 5:50 pm

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Presidente da Suíça quer "lista negra" de padres pedófilos

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1272756

Uma lista negra de padres pedófilos devia ser criada para evitar que estes tenham contactos com crianças, defendeu a presidente helvética, Doris Leuthard, numa declaração publicada na Internet do jornal suíço Le Matin Dimanche.

"É importante que os pedófilos, quer sejam padres, professores ou que tenham de uma maneira ou outra contactos com crianças, não possam ter mais contactos com estes últimos. A criação de um registo centralizado como já existe um para os professores também deve ser debatida para os padres pedófilos", indicou.

Leuthard também considerou "importante que locais de acolhimento sejam criados para as vítimas". "E os casos devem ser tratados resolutamente", referiu.

"Aí, a Igreja deve assumir a sua parte de responsabilidade. Que os autores sejam laicos ou religiosos não faz qualquer diferença. Todos são submetidos ao código penal suíço, sem excepção", defendeu.

A proposta de um registo de padres pedófilos surge depois de um membro eminente da conferência episcopal suíça ter sugerido recentemente ao Vaticano para elaborar uma lista dos membros do clero católico suspeitos de abusos sexuais.

Numa entrevista ao jornal Sonntagsblick, Martin Werlen, prior da abadia beneditina de Einsiedeln na Suíça alemã ter exprimido os temores de que a hierarquia católica não tenha medido suficientemente a gravidade das consequências para a Igreja das últimas revelações em relação a abusos sexuais em crianças por parte de religiosos na Irlanda e noutros locais.

Segundo Martin Werlen, uma comissão nacional da Igreja suíça que examina os abusos sexuais, evocou a ideia de um "escritório central em Roma, onde se registaria aos nomes dos homens da Igreja suspeitas de tais abusos".

Uma tal lista, adiantou este responsável religioso, poderia ser consultada pelos bispos "por todo o mundo" quando houvesse nomeações.

A Igreja suíça indicou que está a examinar pelo menos nove casos "sérios" de presumíveis abusos sexuais, que teriam sido registados nos últimos dias.

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MensagemAssunto: Padre contrata advogado de Pinto da Costa   Pedófilia internacional Icon_minitimeQua Mar 31, 2010 12:01 pm

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Padre contrata advogado de Pinto da Costa

por DAVID MANDIM
Hoje

Pedófilia internacional Ng1273817

Cónego Ferreira dos Santos recorre a Gil Moreira dos Santos para processar quem lançou acusações de abusos sexuais de menores

O cónego Ferreira dos Santos, que alegadamente foi alvo de uma denúncia por alegados abusos sexuais a menores, contratou o advogado Gil Moreira dos Santos, habitual defensor de Pinto da Costa, para defender o seu bom-nome e processar os órgãos de comunicação social e outros que lançaram as acusações.

Em declarações ao DN, Gil Moreira dos Santos confirmou que foi contactado pelo cónego da Igreja da Lapa, Porto. "São acusações descabeladas, não há processo nenhum sobre o senhor padre e quem as publicou, quem é irresponsável vai ter de assumir os actos. Os processos serão contra quem os merece", disse.

A notícia da investigação aos alegados abusos foi lançada pelo Correio da Manhã, que ontem publicou uma entrevista do jovem que alegadamente se queixou do padre. "Não sei quem é o jovem, nem se existe, pode ser o heterónimo de um jornalista", respondeu o advogado, adiantando que o seu escritório irá agora analisar quem poderá ser alvo de queixa-crime.

A defesa do padre garante que não houve sequer uma investigação por abusos sexuais, arquivada há dois anos. Aponta que o inquérito no DIAP visou apenas a tentativa de extorsão ao padre pelo jovem que , utilizando fotografias do cónego, procurou obter dinheiro com chantagem. O processo acabou suspenso temporariamente e, entretanto, arquivado por já ter passado mais de um ano, com o jovem a assumir a culpa e a aceitar cumprir trabalho comunitário.

O cónego Ferreira dos Santos já se tinha reunido na segunda-feira com o bispo do Porto, após a publicação da notícia. D. Manuel Clemente acertou com Ferreira dos Santos que tudo deveria ser esclarecido.

Ontem não foi possível contactar Ferreira dos Santos, que se encontrava em Famalicão, para mais um concerto coral. O cónego é mesmo o autor das músicas das missas que irão ser presididas por Bento XVI, em Maio. A diocese do Porto confirmou o encontro, mas remeteu para um comunicado: "O cónego António Ferreira dos Santos é um prestigiado membro do Presbitério Portucalense, com reconhecida participação de relevo em actividades culturais e musicais."

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MensagemAssunto: Papa faz discurso contra o aborto mas evita pedofilia   Pedófilia internacional Icon_minitimeQui Abr 01, 2010 1:30 pm

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Papa faz discurso contra o aborto mas evita pedofilia

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1274353

O Papa afirmou hoje durante a missa crismal que os cristãos devem cumprir a lei, "mas que não devem aceitar as injustiças ainda que consideradas" legais "como por exemplo o assassínio de crianças inocentes ainda não nascidas".

A missa Crismal marca o início do Tríduo Pascal e durante esta o Papa benzeu os Santos Óleos que serão usados durante todo o ano e os vários milhares de sacerdotes presentes na basílica de São Pedro renovaram as promessas sacerdotais (pobreza, castidade e obediência).

O Papa disse que os sacerdotes são chamados a ser homens de paz e a opor-se à violência.

Bento XVI sublinhou que os cristãos têm de ser pessoas de paz, já que Cristo não triunfa pela espada, mas pela cruz, "vence superando o ódio, vence mediante a força maior do seu amor".

"A cruz de Cristo expressa o seu 'não' à violência", adiantou o Papa, que afirmou que os cristãos são chamados a opor-se à violência e como bons cidadãos a respeitar o Direito e fazer o que é justo e bom.

"Consiste em recusarem o que nos ordenamentos jurídicos vigentes não é Direito, mas injustiça. É importante que os cristãos cumpram o Direito, que é o fundamento da paz, mas também é importante para os cristãos não aceitarem uma injustiça, ainda que seja considerada como legal, por exemplo, quando se trata do assassínio de crianças inocentes, que ainda não nasceram", afirmou.

Durante a missa, no dia em Cristo instituiu o sacramento do sacerdócio, o Papa não fez qualquer referência aos padres pedófilos.

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MensagemAssunto: D. José Policarpo lamenta pecados da Igreja   Pedófilia internacional Icon_minitimeSex Abr 02, 2010 5:44 pm

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D. José Policarpo lamenta pecados da Igreja

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1274855

O cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, lamentou hoje os "pecados da Igreja", considerando que "indignam o mundo" e ofuscam a imagem do "Reino de Deus".

"Estamos aos pés da Cruz num momento em que os pecados da Igreja, mesmo os pecados dos sacerdotes, indignam o mundo e ofuscam a imagem do Reino de Deus", declarou D. José Policarpo na homilia da Paixão do Senhor na Sé Patriarcal, em Lisboa.

Nas últimas semanas têm sido noticiados novos casos de pedofilia na Igreja católica europeia, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Holanda e Suíça.

Sem nunca referir expressamente os casos de pedofilia, o cardeal patriarca pediu perdão a Deus pelos "pecados da Igreja".

"Continuamos a precisar do Vosso amor redentor, por causa dos nossos pecados. Perdoai os pecados da Vossa Igreja", disse.

"Uma das características preocupantes do nosso tempo é o facto de se perder a consciência do pecado. [...] Os pecados da Igreja ferem, de modo particular, o coração inocente de Cristo e de sua Mãe", lamentou, durante a missa que assinala a Sexta feira Santa.

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MensagemAssunto: "Num caso de abuso, com certeza iria à polícia"   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Abr 04, 2010 12:07 pm

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"Num caso de abuso, com certeza iria à polícia"

por JOÃO MARCELINO (DN) e PAULO BALDAIA (TSF)
Hoje

Pedófilia internacional Ng1275370

Numa altura de novos escândalos na Igreja Católica, devido aos abusos sexuais de menores por padres, o bispo das Forças Armadas não poupa críticas à hierarquia que ocultou o problema para salvar a imagem. Mas considera que a figura do Papa não sai manchada.

Ouça na íntegra o Discurso Directo. Clique no link abaixo

O que fará como cidadão se um dia tiver conhecimento de abusos sexuais por parte de um adulto sobre uma criança?

Se tiver, como porventura já tive…

O que é que fez?

Terei que lavar a minha cara e terei que ir em frente, em ordem à defesa essencialmente das vítimas. Eu fui educado…

E como é que se faz essa defesa, num caso desses?

Recorrendo àquilo em que eu acredito, fundamentalmente, embora muito se distorçam hoje as virtualidades do direito e da justiça em Portugal. Eu recorrerei àquilo que para mim é o fundamento de um Estado, e é por isso que eu amo Portugal. Se houvesse algo no sector que sirvo nesse capítulo de maquinação e de ignomínia eu teria que ter a máxima compunção e compreensão por quem possa ser assassino, ladrão e maquinador. Há uma coisa que tenho de pôr acima das pessoas: é o respeito da norma civilizacional que constitui o direito.

Muito concretamente, num caso desses o que é que faria?

Recorreria a estruturas de direito, dizendo: "Eu estou diante de alguém que está a assassinar."

Portanto, como um vulgar cidadão, iria à polícia?

Com certeza. Mas terei que dizer que isso não pode ser feito - de alguma forma eu diria quase que já o fiz, não o tendo feito, porque recebi…

Quer-nos falar desse caso?

Falarei já. Isto é, eu teria de acolher com espírito de tolerância, respeitabilidade e isenção. Mas nunca tendo medo que alguém seja desculpabilizado do crime que cometeu. Se os jornais de hoje falam em motins de corrupção ou de grandes sectores de corrupção, o engenheiro João Cravinho o diz, o frontispício de alguns dos principais jornais portugueses o diz, e ontem à uma da manhã falava em questiúnculas relativamente a submarinos, eu também navego nessas águas que muito amo, eu teria que não ficar parado nem cúmplice. O que é que eu faria? Chamaria a pessoa e dir-lhe-ia "estás incriminada, falhaste".

E viveu um caso desses?

Felizmente nunca tive casos desses. Há 50 anos descobrimos que um colega do meu curso que viveu comigo doze anos, natural de Paranhos, tinha alguns desvios de orientação sexual. Mas a orientação sexual não leva à pedofilia.

São coisas diferentes.

Totalmente diferentes. E infelizmente isso é altamente explorado.

Reconhece que houve ocultação de muitos casos para evitar desgastar a imagem da Igreja?

Não tenho a mínima dúvida! Houve ocultação. Eu escrevi, tenho escrito várias coisas, houve ocultação.

Em Portugal e no mundo?

Em Portugal eu não conheço, porque se conhecesse di-lo-ia. Agora, no mundo, sobretudo nos Estados Unidos, a conclusão a que eu cheguei é esta: sem haver objectivos de ocultação, sem ir para a falsa escolástica, houve bispos que acreditaram como um pai, que acha que o filho entrou na droga, e diz: "Filho, vais para uma cura terapêutica, vais para o colégio x, vais aí numa volta para Londres e para Paris, pode ser que te reconvertas." Mas este filho é deixado ao Deus dará. Ou seja, houve bispos - que eu tenho que respeitar - que perante determinados crimes olharam para o filho pródigo, que era o sacerdote, e puseram-no em roda livre: "Vais para aqui, para este caso não ser conhecido." Entretanto, não é só ocultar: "Eu espero que tu te convertas." Primeiro: e as vítimas que ele ocasionou?

A questão é essa, as vítimas ficaram esquecidas.

As crianças que ele violou? As famílias que destruiu? As sequelas terríveis, do ponto de vista de perversão, que as crianças registaram. E mais ainda! Como é que este padre foi acompanhado? Quantas vezes foi visitado? Não é controlado policialmente, um bispo é um pastor, um cidadão, um irmão. Mas é um irmão que tem de dizer, do ponto de vista cívico e aqui com outra responsabilidade, "eu discordo de ti porque tu defendes a morte nazi". Eu tenho dito isso!

Mas pode dizer-se que a Igreja não aprendeu com os erros do passado? É que, depois da América, temos a Irlanda, temos casos por todo o lado. A tentativa de resolver as coisas com um pedido de perdão e indemnizações às vítimas não permitiu que estes casos não voltassem a ser conhecidos e não voltassem a ser do domínio público? A Igreja vive com este drama hoje: o de ter que responder perante uma coisa que não é só da Igreja, mas que tem afectado muito a Igreja.

Eu diria: eu não tenho culpa que jogadores de outras equipas joguem com uma estratégia ou táctica muito diferenciadas. Jogámos no mesmo campeonato e na mesma liga. Francamente, fico é altamente escandalizado, como é que, volvidos tantos anos, em países de alta civilização como os EUA ou o Canadá, ou a Irlanda ou a Alemanha… Como é que colegas meus, anos e anos, permitiram estes erros?

Qual é a explicação que encontra para essa pergunta?

Não encontro explicação nenhuma, tenho muita vergonha. Eu tenho explicações do ponto de vista psicanalítico, que não quero tornar sistemáticas neste sentido: um tipo que é agredido sexualmente agride outro. Mas isso para mim não é regra.

Estamos perante um problema de fundo da Igreja?

Não, não!

Que entronca também na sexualidade permitida e no celibato?

Não!

Não faz essa ligação?

Não. Isto também tem que ver, mas não directamente. Eu acho que foram problemas que não mereceram a atenção devida e a vigilância devida do pastoreio, das pessoas que serviram a Igreja. Relativamente ao celibato, está provado que a maioria destes ataques a menores vêm de heterossexuais. E lamentavelmente houve muita gente na Europa e além Europa que quis ligar isto a surtos de homossexualidade. Os heterossexuais é que são, do ponto de vista maioritário, os responsáveis destes crimes. Isto acontece no âmbito das próprias famílias!

Não entende que estamos perante uma questão que devia obrigar a Igreja a reflectir mais amplamente sobre a sexualidade?

Eu nem diria directamente por essa… quase nesse sentido, venha uma mulher para salvar um pecador ou um assassino.

Mas reconhece que a pedofilia não tem nada a ver com a homossexualidade, é isso que está a dizer?

Nada, nada!

É uma confusão que pode muitas vezes servir para…

Pode haver homossexuais. Agora, o que houve foi a tentativa lamentável - até do ponto de vista científico - de ligar a homossexualidade a esta criminologia. Ou seja, é homossexual, gosta do mesmo sexo, o homem gosta da criança…

A credibilidade moral da Igreja está em causa. Há quem peça a resignação do Papa perante a opinião pública. Como é que olha para esta realidade?

Acho que pioraria a questão.

Mas o Papa, pessoalmente, cometeu um erro com aquele caso que conhecia e não denunciou?

Eu chamaria atenção para o facto de, primeiro, esse acto que é apontado ao sacerdote de Munique não ter sido provado. A partir de um caso singular criar-se uma campanha…

Mas o próprio Papa já reconheceu que não fez nada porque havia problemas de saúde com o sacerdote em causa...

Eu ouvi tudo isso, mas não sei se está documentado e autenticado. Mesmo assim, com certeza aceitaria, visto que se trata de um homem inteligente, bom e recto. Eu daria de barato algumas pessoas que não utilizam a cabeça e utilizam a emoção e as massificações assassinas... Vamos atirar abaixo este tipo! Peço desculpa, vamos derrubá-lo!

Acha que é o alvo de uma campanha?

Eu acho que não há campanha. A minha posição de homem e de bispo é que não há campanha, não há má vontade. E quem entrar por aí - que é uma má vontade contra o Papa, contra a Igreja e uma perseguição - está a dar um tiro no pé. Pode-se levantar a questão, mas também podia levantar-se a questão: "Mas o Papa não agrediu os muçulmanos?" Vamos lá discutir isso, quando ele foi a Ratisbona. Mas depois foi à Universidade de La Sapienza e não o deixaram entrar, vamos discutir o problema, onde é que está a liberdade de investigação, de ensino, etc. Eu, neste momento, como tenho muito medo de emoções, de exageros, de atropelos por motivo de emoção, diria: vamos esperar algum tempo.

E, enquanto se espera esse tempo, era conveniente que fosse convocado o tal sínodo de urgência que se falou?

Poder-se-á ir para isso. Não sei se seria oportuno.

Convocar um sínodo é assumir uma culpa?

Não, não! Eu acho o sínodo, e até um concílio, muito bem.

Uma reunião para descodificar?

Muito bem! Logo que não se ligasse a causa com o efeito, isto é, a empresa faliu e agora vamos reunir.

O sínodo seria exactamente para isso, para consensualizar uma resposta comunicacional da Igreja perante esta questão concreta?

Eu não o realizaria nesta altura, nesse sentido: tudo isto está perdido, vamos pôr as mãos sobre a cabeça. Agora, há uma coisa que eu não nego, porque não é uma questão de tempo: tanto vale ser agora como pode ser daqui a um ou dois meses. A Igreja mais dia, menos dia, sem quaisquer pressões, sem emoções, escândalos e empurrões, terá de reconsiderar aspectos fundamentais da sua ética. Isso é indiscutível.

Há um problema de sexualidade para resolver na Igreja católica? Para um padre, a castidade não é uma opção, é uma imposição. Não reside aí a fonte de vários problemas?

Se isso for uma imposição, como para mim, ainda pior, agora falo eu da opção que eu fiz…

Mas é uma imposição, não é sequer uma questão discutível.

Não, é que há outras imposições ainda mais difíceis!

Mas para ser padre o celibato e a castidade são condição.

São uma condição. E a obediência! Realmente, a castidade é uma condição, mas há uma condição ainda mais séria, e haveria outra muito mais séria que eu acho lamentavelmente que nós, clero diocesano, não tenhamos: a da pobreza. Tudo aquilo que eu tenho, eu dou, como fazem por exemplo os religiosos. Acho que a condição da castidade e obediência é a pessoa não ter nada, ser tão livre que o dinheiro, os bens, o prestígio que é traduzido por vista material fica para a própria comunidade.

E o prazer?

O prazer é possível! Aí o prazer é que tem de ser reassumido e pensado pela pessoa!

Faria sentido que, como noutras igrejas, os padres católicos pudessem casar?

A mim não me escandalizava nada! Sempre o disse.

Mas, mais dia, menos dia, a Igreja vai ter de refundar-se?

Eu não sou futurólogo. Não me custa nada a acreditar e nada me escandaliza, mas também isto não se resolve sob pressão.

Mas mais à frente faria sentido que houvesse um sínodo em que pudesse discutir todas estas matérias e não concentrar-se na pedofilia, mas numa questão mais alargada sobre o que é a vida de um padre ou bispo?

Houve já cardeais de maior nome, como o cardeal Martini - que foi dos nomes mais pontificáveis apresentados relativamente a Bento XVI -, que afirmava que seria necessário um sínodo para discutir muitas questões, e não só essa, mas, por exemplo, a posição da mulher na igreja.

Vamos a outras reunião. Este mês vai haver uma reunião da Conferência Episcopal Portuguesa. Este assunto vai ser debatido?

Eu isso, de facto, não imagino. Porque nós recebemos a agenda.

Faz parte da agenda?

Sem estar de forma alguma a ferir o respeitável sigilo, posso dizer com todo o à-vontade que até hoje, na agenda que eu recebi, não consta esse tema. Mas às vezes chegamos à conferência e é-nos dito no dia "ponham lá mais um ponto porque a oportunidade da história mudou..."

Mas não seria normal que a Conferência Episcopal Portuguesa se reunisse agora e debatesse também este tema, que está na ordem do dia em todo o mundo?

Sabe que, muitas vezes, a Igreja tem o seu ritmo.

Muitas vezes, não, sempre tem o seu ritmo. Há quem diga que um ritmo muito lento.

Nalguns casos muito lento, noutros muito rápido. Porque relativamente a situações estatais a Igreja é muito mais rápida que o mundo estatal entre nós, consegue soluções do ponto de vista social, de combate da pobreza, denúncias e injustiça...

É rápida para fora e lenta para dentro?

Não diria um certo tipo de lentidão, diria que a lentidão não se pode julgar por uma semana ou por outra. Eu acharia que, não forçado pelas agendas do mundo, mas as agendas do mundo têm que estar sobre a nossa mesa. Quer dizer, isso sucede hoje, vou discutir hoje. Não! Deixa pensar! Dou este caso, se me permitem, em que tenho meditado do ponto de vista universitário. Há um senhor que vai apresentar uma tese de doutoramento em Salamanca com a pedofilia. E diz, "do ponto de vista há tantos indiciados (de abusos sexuais a crianças)". Mas aparece um senhor da Polícia Judiciária que se chama José Braz, director de Lisboa e de Vale do Tejo, e diz: "Mas esse senhor, que também é agente da Judiciária, está neste momento com uma licença sem vencimento porque vai apresentar a tese em Salamanca". Eu não tomo partido quanto a isto, são dados, não sei quem é que tem razão. Agora, quase diria: pobre deste senhor, ou rico deste senhor, que vai ter um combate bestial na sua tese de doutoramento. E o senhor inspector José Braz diz no Diário de Notícias: "os dados estatísticos desta tese de doutoramento estão perfeitamente descredibilizados". O que eu não posso aprovar. A saber: há determinadas notícias hoje no ar, até traduzidas em dados numéricos, que estão perfeitamente descredibilizadas.

Portanto, no fundo a sua mensagem é que a Igreja não pode andar demasiado a reboque da actualidade. Para si, a imagem do Papa não sofreu erosão com estes escândalos recentes em todo o mundo?

Diante da minha consciência, porque seria traí-la, neste momento não sinto que o Papa saia diminuído. O Papa oferece ditames e regras da maior transparência, ao dizer: colaborar com as autoridades, denunciar às autoridades, chamar a pessoa, defender as vítimas. O Papa, quando vai aos Estados Unidos e diz…

Mas o Papa não vai aos EUA, vem a Portugal. Como é que os portugueses o vão receber?

Vão recebê-lo, com certeza, na comunhão da fé, na comunhão da esperança, na comunhão da caridade e na comunhão do respeito. E com certeza que as discordâncias legítimas, se alguém as tiver, com certeza que terão mediadores para essas discordâncias serem comunicadas. O que às vezes pode acontecer é que o mediador não lhas comunique. Agora, espero que as pessoas que estão mais junto do Papa Bento XVI digam: "Santo Padre, há aqui problemas muito sérios." Em 2002, o Papa João Paulo II referiu-se à pedofilia como "o mistério da iniquidade". A pedofilia para a Igreja é um mistério trágico, é uma pouca-vergonha! Nós não podemos concordar com isto!

Mas esta viagem pode ficar marcada negativamente por estas polémicas?

Não. Primeiro, acho que o povo português é um povo inteligente. Segundo, o povo português é dos povos, do ponto de vista qualitativo, mais hospitaleiros da Europa.

Mas é uma mensagem que vai passar para o mundo, e há jornalistas a fazer perguntas.

Podem provocar. Agora, depende da capacidade de inteligência da resposta. E espero que não sejam tão infelizes como noutras alturas foram. Mas quem tiver a cabecinha sobre os ombros e quiser ser fiel a tudo aquilo que o Papa diz... Foi o Papa que, frontalmente, quis aguentar com um problema destes, foi o Papa que quis desmascarar situações. Foi um Papa que não esteve de acordo com a pouca-vergonha quase de uma rede interna. Não é hipótese que eu po- nha, que surgiu nos EUA, que desmantelou tudo aquilo, que foi aos EUA - isto não é agora defender as vítimas, dar dinheiro, a própria Igreja pode ser vítima também de explorações -, foi dizer aos católicos dos EUA... E alguns padres, salvando felizmente a maioria dos padres que são fiéis. Acho que começa a ser caído no ouvido que a maioria das pessoas são rectas, são justas e tal… um tipo que fez aí um jogo com os submarinos, eu não acredito! Mas no entanto oiço hoje que o senhor secretário de Estado das Comunidades demitiu o cônsul em Munique! Não acredito em determinadas mo- bilizações de massa relativa- mente a impérios políticos em Portugal.

http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/discursodirecto.aspx?content_id=1535685

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MensagemAssunto: Advogados britânicos admitem incriminar Bento XVI   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Abr 04, 2010 9:32 pm

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Advogados britânicos admitem incriminar Bento XVI

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1275582

A visita que Bento XVI deverá realizar em Setembro ao Reino Unido está a suscitar um coro crescente de críticas e alguns advogados vão avaliar a possibilidade de o incriminar pelos crimes de abuso sexual perpetrados por padres.

Mais de 10 mil pessoas já subscreveram uma petição dirigida à página electrónica de Downing Street - residência oficial do primeiro ministro britânico -, em que protestam contra a anunciada visita papal de quatro dias, que custará 15 milhões de libras (16,8 milhões de euros) aos contribuintes britânicos.

A campanha tem vindo a registar novas adesões à medida que sucedem as referências a escândalos sexuais envolvendo padres católicos em vários pontos da Europa.

Embora Bento XVI não tenha sido acusado de qualquer crime, importantes advogados britânicos estão a avaliar se o Papa tem garantida imunidade como Chefe de Estado e se pode ser acusado segundo o princípio de jurisdição universal pelo suposto encobrimento sistemático dos abusos sexuais envolvendo sacerdotes.

A jurisdição universal é um conceito de Direito Internacional que permite aos juízes emitirem mandados para qualquer visitante acusado de crimes graves, independentemente do local onde vive.

Comparativamente a magistrados de outros países, os juízes britânicos têm seguido o conceito de forma recorrente.

Contudo, os advogados estão divididos relativamente à questão da imunidade.

Alguns argumentam que o Vaticano não é verdadeiramente um Estado, enquanto outros salientam que a Santa Sé mantém relações com cerca de 170 países, incluindo a Grã-Bretanha.

O Vaticano é o único não-membro das Nações Unidas com estatuto permanente de observador na organização.

O Papa Bento XVI visita Portugal entre os dias 11 e 14 de maio, com um programa que inclui deslocações a Lisboa, Fátima e Porto.

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MensagemAssunto: Die Zeit:"Número 2" do Vaticano tentou abafar escândalo   Pedófilia internacional Icon_minitimeSeg Abr 05, 2010 9:02 pm

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Die Zeit:"Número 2" do Vaticano tentou abafar escândalo

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1276057

Documentos divulgados hoje pelo semanário alemão Die Zeit indicam que foi o actual "número dois" do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, que tentou abafar o escândalo de um padre acusado de abusar de mais de 200 crianças surdas.

O jornal alemão, que reproduz documentos do Vaticano, identifica o actual secretário de Estado da Santa Sé e amigo pessoal do Papa Bento XVI como a pessoa que desempenhou o papel chave na travagem do esclarecimento daquele escândalo, o que diverge dos documentos divulgados pelo jornal norte-americano The New York Times.

Por ocasião de uma reunião de crise convocada em 1998 no Vaticano, devido ao caso do padre Murphy, acusado de ter abusado de mais de 200 crianças surdas numa escola do estado do Wisconsin, no Norte dos Estados Unidos da América, Bertone levantou numerosos obstáculos à "eventualidade de um processo" no seio da Igreja, segundo a ata da sessão.

Em particular, destacou a "dificuldade imanente do processo no caso de tal crime, que deve ser tratado no segredo mais absoluto", ainda segundo este documento.

Para o cardeal, também seria difícil arranjar testemunhos e obter provas "sem alargar o escândalo".

Acrescentou ainda que "os direitos extensos da defesa" em vigor nos EUA e "as dificuldades que poderiam resultar do processo" seriam problemáticos.

Pretendeu, assim, "evitar um escândalo ao seu chefe", o cardeal Ratzinger, que dirigia então a Congregação para a Doutrina da Fé, o que fez entre 1981 e 2005, adianta o Die Zeit.

Os documentos obtidos pelo The New York Times indicam outra versão: a de que o atual Papa Bento XVI cobriu as acções do padre Lawrence C. Murphy, acusado de ter abusado de 200 crianças surdas de uma escola de Milwaukee, onde trabalhou de 1950 a 1974.

Estes textos, mantidos secretos durante muito tempo, mencionam uma correspondência em 1996 entre o padre Murphy e o cardeal Joseph Ratzinger, com este ainda a ser alertado para o caso pelo arcebispo do Wisconsin, que lhe teria escrito duas cartas a esse respeito.

Um processo contra o padre Murphy à porta fechada, em tribunal eclesiástico, foi evitado depois de uma carta deste ao cardeal Ratzinger a pedir-lhe que não o fizesse, segundo o diário nova-iorquino.

O Vaticano defendeu a acção do actual Papa Bento XVI, sublinhando que só fora informado muito tarde, quando o padre Murphy estava velho e doente.

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MensagemAssunto: Bispo de Bragança/Miranda diz que «há casos a mais»   Pedófilia internacional Icon_minitimeSex Abr 09, 2010 2:43 pm

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Pedofilia/Igreja
Distrito de Bragança



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Bispo de Bragança/Miranda diz que «há casos a mais»

O bispo da Diocese de Bragança/Miranda, D. António Moreira Montes, considerou hoje que «há casos a mais» de pedofilia no seio da Igreja embora entenda que existe uma «amplificação» dos mesmos na Comunicação Social.

«É uma proporção muito limitada, mas em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais», disse aos jornalistas, à margem da apresentação em Bragança da campanha de boas vindas do Papa Bento XVI a Portugal.

D. António Moreira Montes acredita que a polémica não vai ensombrar a visita papal, mas defende ser necessário «um esforço para superar as possíveis consequências negativas» e disse estar a seguir as notícias «com cuidado».


Lusa, 2010-04-09
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MensagemAssunto: Bento XVI atrasou cinco anos afastamento de padre pedófilo   Pedófilia internacional Icon_minitimeSáb Abr 10, 2010 4:24 pm

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Bento XVI atrasou cinco anos afastamento de padre pedófilo

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1278189

O papa Bento XVI, preocupado com o "bem da Igreja universal", atrasou, nos anos 80, o afastamento de um padre californiano acusado de pedofilia, revelaram sexta feira cartas trocadas entre o Vaticano e a diocese californiana de Oakland.

Uma série de cartas tornadas públicas sexta feira pelo advogado Jeff Anderson descreve "as liberdades sexuais" do padre Stephen Kiesle, em 1978, com "seis adolescentes entre os 11 e os 13 anos", fatos reconhecidos pelo interessado perante a justiça, segundo indicou Anderson, advogado das vítimas.

Ao seu pedido, o padre Kiesle pediu para ser afastado, um pedido transmitido ao Vaticano pelo bispo de Oakland, John Cummins, em 1981.

O Vaticano respondeu ao bispo indicando que desejava obter informações suplementares sobre a questão.

As informações foram enviadas por John Cummins em Fevereiro de 1982 ao cardeal Joseph Ratzinger, futuro Bento XVI, então líder da Congregação para a doutrina da fé.

Na sua carta Cummins referiu estar convencido de que afastar o padre Kiesle "não provocaria um escândalo", acrescentando: "seria um escândalo maior para a comunidade se o padre Kiesle regressasse ao seu ministério".

Apesar dos pedidos repetidos da diocese de Oakland, foi necessário esperar até 6 de Novembro de 1985 para que Joseph Ratzinger respondesse a John Cummings.

Na resposta, redigida em latim, o cardeal reconheceu "a gravidade" da situação, mas mostrou-se reticente em tomar uma decisão imediata, preocupado com o efeito que poderia ter sobre "o bem da Igreja Universal".

Para o futuro papa, o assunto devia ser alvo de "uma atenção específica, que necessita de muito tempo".

Quando leu a carta, o padre George Mockel, da diocese de Oakland, considerou que o Vaticano "ia adiar a questão até que Steve (Kiesle) ficasse mais velho".

"Penso que isso é deplorável", disse Mockel.

O padre Kiesle foi finalmente afastado em 1987.

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MensagemAssunto: Vaticano defende Papa acusado de adiar saída de pedófilo   Pedófilia internacional Icon_minitimeDom Abr 11, 2010 5:22 pm

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Vaticano defende Papa acusado de adiar saída de pedófilo

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Pedófilia internacional Ng1278542

Carta com assinatura de Joseph Ratzinger foi divulgada por advogado de vítimas.

Pelo "bem da Igreja Universal", o cardeal Joseph Ratzinger opôs-se em 1985 à destituição imediata do padre californiano Stephen Kiesle, condenado por abusos sexuais em 1978. A revelação consta de uma carta assinada pelo homem que hoje é o Papa Bento XVI e revelada pelo advogado das vítimas. O Vaticano diz que a missiva tem de ser analisada no contexto.

"O gabinete de imprensa não acredita ser necessário responder a cada um dos documentos tirados do contexto sobre esta situação legal particular", afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Por seu lado, Jeffrey Lena, um dos advogados da Santa Sé, disse à AFP que "durante todo o processo o padre ficou sob o controlo, autoridade e assistência do bispo local, encarregue de assegurar que não repetia o mal feito, tal como prevê o código canónico".

A primeira carta enviada para o Vaticano, pedindo o afastamento do padre, surge em 1981, a pedido do próprio Kiesle. Na resposta, são pedidos mais dados sobre o caso, enviados ao cardeal Ratzinger, então já dirigente da Congregação para a Doutrina da Fé, em Fevereiro de 1982. O bispo de Oakland, John Cummins, revelou a sua "convicção" de que afastar o padre "não seria um escândalo" acrescentando que "seria um escândalo maior deixar que voltasse ao seu ministério". A resposta de Ratzinger surge apenas em 1985. O futuro Papa reconhecia a "gravidade" da situação, mas não queria uma acção precipitada, indicando que o caso devia ser objecto de uma "atenção particular, que necessita de muito tempo". Só em 1987 Kiesle seria afastado. Contudo, só em 2001 a Congregação teve autorização para lidar com todos os casos de abusos.

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MensagemAssunto: Número dois do Vaticano liga pedofilia a homossexualidade   Pedófilia internacional Icon_minitimeTer Abr 13, 2010 12:38 pm

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Número dois do Vaticano liga pedofilia a homossexualidade

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1279517

O secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, estabeleceu uma relação entre pedofilia e homossexualidade , rejeitando uma ligação ao celibato a que estão submetidos os padres.

"Demonstraram muitos sociólogos, muitos psiquiatras, que não há uma relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-mo recentemente, que há uma relação entre homossexualidade e pedofilia", declarou aos jornalistas Tarcisio Bertone, que se encontra em visita ao Chile.

"Isto é verdade, este é o problema", sublinhou o número dois do Vaticano, citado pela agência EFE, quando questionado sobre se a suspensão do celibato ajudaria a acabar com os casos de abusos sexuais a menores cometidos por sacerdotes.

Bertone, que no Chile visitou as zonas mais afectadas pelo sismo do passado dia 27 de Fevereiro, sublinhou ainda que a Igreja Católica nunca mandou esconder os casos de pedofilia ou suspender as investigações.

Disse ainda que o Papa Bento XVI se reuniu com algumas vítimas, pedindo, "em várias ocasiões", perdão pelos casos de abuso e estando disposto a continuar a fazê-lo.

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MensagemAssunto: Paris condena declarações do cardeal Tarcisio Bertone   Pedófilia internacional Icon_minitimeQua Abr 14, 2010 2:34 pm

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Paris condena declarações do cardeal Tarcisio Bertone

por Lusa
Hoje

Pedófilia internacional Ng1280047

A França foi o primeiro Estado a reagir às controversas declarações do cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano, que associou homossexualidade e pedofilia.

A França condena a "confusão inaceitável" incluída nas controversas declarações do número dois do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que associou homossexualidade e pedofilia, indicou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

"Trata-se de uma confusão inaceitável, que nós condenamos", declarou Bernard Valero, porta-voz do ministério durante uma conferência de imprensa quando foi questionado sobre as declarações do cardeal Bertone.

"A França recorda o seu compromisso firme na luta contra as discriminações e os preconceitos associados à orientação sexual e à identidade de género", adiantou.

O cardeal Bertone desencadeou a fúria de organizações homossexuais quando declarou segunda feira no Chile que "numerosos psicólogos e psiquiatras demonstraram que existe uma relação entre homossexualidade e pedofilia".

"Numerosos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não havia relação entre o celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-me recentemente, que existe uma relação entre homossexualidade e pedofilia", afirmou o cardeal Bertone no Chile na segunda feira.

A França foi o primeiro Estado a reagir às controversas declarações do número dois do Vaticano.

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MensagemAssunto: D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real   Pedófilia internacional Icon_minitimeSex Abr 16, 2010 11:46 am

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«Bento XVI, o génio humilde´»
Distrito de Vila Real


D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real

D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real, é amigo do Papa há mais de vinte anos. Nesta última entrevista feita a portugueses que conheceram bem Bento XVI, recorda um homem simples mas uma inteligência profunda.

Conheceram-se em Roma, quando D. Amândio estava no Colégio Português e recebia várias vezes o actual Papa em visita: “tínhamos no Colégio Português muitos seminaristas alemães, sobretudo da Baviera, e quando o então Cardeal Ratzinger chegou a Roma, eles, como o conheciam da Alemanha quiseram convidá-lo, e ele foi.”

Foi o primeiro encontro de uma amizade que se foi consolidando ao longo de vinte anos, entre visitas dele ao Colégio Português e visitas de D. Amândio à casa dele, para além de outros encontros em Roma.

“Eram sempre encontros muito afáveis, com uma pessoa que é de uma grande humildade. O actual cardeal Schonborn, que foi seu aluno, define-o como um génio humilde. Ele ouve, ouve até ao extremo as pessoas, não tem nada de ditador, como às vezes o pintam. É um pouco retraído, mas de uma clareza de pensamento, de uma envergadura, assombrosos”, explica D. Amândio.

Embora não tenha sido aluno dele, o actual bispo coadjutor de Vila Real recorda o muito que aprendeu com Ratzinger: “Aprendi sobretudo a fidelidade à Igreja, um grande amor à Igreja, um grande sentido de diálogo e de atenção às pessoas, de humildade. Conheci muitas pessoas em Roma, mas é difícil dizer que encontrei alguém como ele. Com tanta simpatia, tanta cordialidade, tanta humildade e tanto saber. É um saber que não é de evidenciar-se, mas que brota naturalmente. É impressionante.”


Renascença, 2010-04-16
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