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Romy

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MensagemAssunto: Cabo Verde   Cabo Verde Icon_minitimeDom Mar 15, 2009 11:00 pm

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Sócrates fecha visita com 270 milhões de investimento

NUNO SARAIVA na cidade da Praia

José Sócrates sai de Cabo Verde com a convicção de que as relações entre os dois países vivem a sua melhor fase de sempre desde a independência. "Faço um balanço muito positivo desta visita", congratulou-se o chefe do Governo português.

Quando na passada quarta-feira chegou à cidade da Praia, o primeiro-ministro dizia trazer na bagagem "uma agenda muito ambiciosa". Sócrates regressa a Lisboa com vários acordos e memorandos de entendimento assinados que representam um total de 270 milhões de euros de investimento português. "Viemos para aqui com a intenção de dar um novo fôlego e uma nova ambição à agenda de cooperação", sublinhou.

José Sócrates lembrou que a agenda da cooperação com Cabo Verde tem estado assente em "temas do passado". Agora, chegou a altura de subir para outro patamar, o dos domínios "mais vanguardistas, da fronteira tecnológica, do conhecimento e das energias renováveis". "Esta é também uma forma de homenagear o grande sucesso que Cabo Verde teve nas últimas décadas", disse o líder do Executivo sublinhando que este país africano "foi o único de baixo rendimento que passou a país de rendimento médio".

Nesta visita, os governos de Lisboa e da cidade da Praia acertaram a realização de cimeiras bienais - a primeira realiza-se em 2011 em Lisboa - para aprofundamento da cooperação entre os dois países. "Trata-se de dar expressão política a uma relação comercial da maior importância para Portugal. Nós exportamos todos os anos para Cabo Verde 250 milhões de euros, quase tanto como para o Brasil", evidenciou José Sócrates acrescentando que no plano político a relação com Cabo Verde "é da maior importância porque se trata de um país com prestígio e credibilidade internacional". "A nossa cooperação é hoje tão diversificada e madura que exige que institucionalizemos estes encontros regulares", concluiu o primeiro-ministro.

A visita, segundo responsáveis dos dois governos, excedeu as expectativas. Foi definida a criação de um cluster para a cooperação destinado à modernização administrativa. Cabo Verde já replicou e quer continuar vários programas do Simplex português. Na área da educação, Portugal quer exportar o Magalhães e "fornecer" doutorados portugueses para apoiarem a Universidade de Cabo Verde. Foram criadas ou aumentadas algumas linhas de crédito para financiar a ajuda ao desenvolvimento deste país africano. Justiça, administração interna, defesa e cultura foram outras das áreas em que ficaram estabelecidos compromissos ou declarações de intenções.

Mas, para além dos acordos políticos, foram ainda firmados alguns negócios. O mais importante, uma parceria entre a Portugal Telecom e a Cabo Verde Telecom, representa um investimento conjunto de 40 milhões de euros para a amarração de um segundo cabo submarino de fibra óptica que estará operacional até final do próximo ano.

O primeiro balanço desta nova agenda de cooperação será feito em 2011, na primeira cimeira bienal entre os dois países.

In DN

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MensagemAssunto: "Somos a nova África"   Cabo Verde Icon_minitimeSeg Set 21, 2009 3:46 pm

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"Somos a nova África"

por Lusa
Hoje

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O primeiro-ministro de Cabo Verde quer pôr o país na cena internacional, "onde poderá ser útil" na interligação entre três continentes -- Europa, África e América -, mostrando-se "orgulhoso" pelo convite para se reunir, terça-feira, com o Presidente norte-americano.

Numa entrevista à Agência Lusa, José Maria Neves salientou que a boa governação de Cabo Verde, "país que representa a nova África", tem sido um "exemplo para o continente africano", repetindo palavras da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em Agosto, durante a visita ao arquipélago.

"A boa governação do país tem permitido grandes ganhos na macroeconomia, mas também nos investimentos sociais, educação, saúde, crianças, mulheres, combate à pobreza, na melhoria da qualidade de vida das pessoas", justificou José Maria Neves, ao explicar as razões do convite pessoal de Barack Obama.

José Maria Neves juntar-se-á a outros nove líderes africanos para discutir terça feira, em Nova Iorque, com Obama o futuro das relações entre os Estados Unidos e África.

Para o primeiro-ministro cabo-verdiano, que não esconde o orgulho do inédito convite, Cabo Verde tem sido um país "estável, útil à comunidade internacional e tem contribuído fortemente para o diálogo e resolução negociada dos conflitos", servindo de "referência" para outros países africanos.

"África é possível", com democracia, liberdade e a defesa dos direitos e garantias dos cidadãos, sustentou.

"Apesar da sua pequenez, Cabo Verde tem uma localização geoestratégica importantíssima no cruzamento do Atlântico Norte e Sul, um país ponte entre os vários continentes", afirmou o chefe do Governo cabo-verdiano.

"A minha presença neste encontro com o Presidente Obama representa essa revalorização geoestratégica, mas também a projecção desta nova imagem de Cabo Verde", vincou.

No seu entender, Cabo Verde está a transmitir aos africanos e ao mundo a imagem de um país "com ambição", que "quer competir, inovar, crescer" e também que "faz o seu trabalho de casa", para encontrar no plano internacional as parcerias necessárias para o desenvolvimento.

"Sempre disse que Cabo Verde representa a nova África, a África positiva, optimista, essa África que quer mostrar que o desenvolvimento é possível. Aliás, o discurso de Hillary Clinton é o reconhecimento deste percurso que temos feito, deste novo Cabo Verde, desta nova África", justificou.

"África é possível, África tem futuro e há experiências muito positivas continente africano. Há bons governos, há boas governações, há desenvolvimento, há criação de oportunidades, há gestão negociada de conflitos, há uma perspectiva boa para o futuro. E acho que é isso que representa a presença de Cabo Verde neste encontro com o Presidente Obama", resumiu.

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MensagemAssunto: "Cabo Verde não deveria ter sido independente"   Cabo Verde Icon_minitimeSáb Abr 17, 2010 10:16 pm

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"Cabo Verde não deveria ter sido independente"

por Lusa
Ontem

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O ex-Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que Cabo Verde "não deveria ter sido independente" e que o arquipélago "teria muito a ganhar" em ter evitado a separação em relação a Portugal.

"Eu sempre achei que Cabo Verde não deveria ter sido independente, não assisti à independência de Cabo Verde por isso mesmo", disse, no colóquio "Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização", no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

Na opinião do antigo Chefe de Estado, Cabo Verde "teria muito a ganhar" caso se tivesse mantido parte do território nacional.

"Eu pensava que Cabo Verde não é propriamente África porque Cabo Verde é um arquipélago do norte do Atlântico e que há uma relação que deveria ter sido mais explorada entre os três arquipélagos existentes que são Europa, ou seja, Açores, Madeira, depois Canárias e podia ser Cabo Verde", argumentou.

Nas viagens que realizou como membro do Governo após a revolução de Abril de 1974, Mário Soares disse ter contactado muitos cabo-verdianos, nomeadamente nos Estados Unidos "onde havia uma colónia muito poderosa e rica", que "não queriam de maneira nenhuma a independência de Cabo Verde".

Admitindo que "era muito difícil" que o caminho seguido não tivesse sido a independência, Mário Soares explicou que não explicitou "no momento exacto" o seu pensamento sobre o assunto porque interrompeu a sua participação directa no processo que conduziu à independência - "nessa altura em já estava fora do combate", disse.

In DN

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MensagemAssunto: Soares "incomoda" Cabo Verde com frase sobre independência   Cabo Verde Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 9:53 am

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Soares "incomoda" Cabo Verde com frase sobre independência

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Cabo Verde Ng1281712

Declarações de antigo presidente português "estão ultrapassadas". Os dois países "nada ganham com estas discussões".

"O 'se' da União Europeia não passa disso mesmo enquanto o saldo da independência é real e positivo. Os cabo-verdianos estão orgulhosos da sua independência", afirmou ao DN o escritor Germano Almeida, comentando declarações feitas na véspera por Mário Soares.

Numa intervenção num colóquio em Lisboa, o antigo presidente expressou reservas sobre o caminho seguido em 1975 por este arquipélago. "Eu sempre achei que Cabo Verde não deveria ter sido independente" e teria "muito a ganhar" caso tivesse mantido a ligação a Portugal. Notando que Cabo Verde "não é nada do que era em 1975", Germano Almeida relativiza a análise de Soares. "Não é opinião a valorizar nesta matéria."

A ideia de "ficar preso a regalias efémeras, dos subsídios da União Europeia" é sinónimo "de um espírito dependente", considerou Arlinda Santos. Para esta cabo-verdiana envolvida "na luta armada do PAIGC pela independência", como fez questão de afirmar, Soares "voltou a um certo saudosismo, que não entendo. É uma declaração irreconhecível nele".

Soares defendeu ainda a ideia de que "Cabo Verde não é propriamente África" e que "deveria ter sido mais explorada" a relação entre este arquipélago e os Açores, Madeira e Canárias.

Cabo Verde obteve a independência em 1975 sob a égide do PAIGC, partido também no poder na Guiné-Bissau. Em 1980, devido à conjuntura política em Bissau, o arquipélago segue uma via totalmente autónoma e o partido no poder passa a designar-se PAICV.

Houve de facto "resistência" à independência na diáspora a viver nos EUA, admite Jorge Carlos Fonseca, ministro dos negócios estrangeiros (MNE) cabo-verdiano entre 1991 e 1993, e até "bolsas de rejeição localizadas" no arquipélago. Principalmente devido ao "discurso ideológico do PAIGC da época" e à forma do "projecto de unidade com a Guiné-Bissau", diz ex-MNE.

Para Mário Silva, professor e deputado do MpD (oposição ao Governo do PAICV), esta "é uma situação ultrapassada"; Portugal e Cabo Verde "não ganham nada com estas discussões". Até porque os resultados da independência são "incontestáveis". O arquipélago "é o único país de língua oficial portuguesa cuja qualidade de vida melhorou depois da independência". Uma ideia subscrita pelas restantes figuras cabo-verdianas ouvidas pelo DN, entre as quais Cursino Tolentino, embaixador em Lisboa nos anos 80.

Para o actual director interino do Instituto da África Ocidental, "esta é uma declaração que incomoda e não faz sentido". Mas, recorda, no próprio arquipélago em dois momentos da primeira metade do século XX houve movimentos tendentes a uma dissociação de África. "Nos anos 30, houve reivindicações de adesão ao Brasil e mais tarde de ligação a Portugal como província do território continental".

As declarações de Mário Soares tiveram repercussão nos media electrónicos do arquipélago e foram bastantes comentadas na Net.

In DN

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MensagemAssunto: Cabo Verde festeja 35 anos como país independente   Cabo Verde Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 4:32 pm

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Cabo Verde festeja 35 anos como país independente

por PEDRO CORREIA
Hoje

Cabo Verde Ng1314305

Apesar das dificuldades climatéricas, é um dos mais promissores países africanos.

Cabo Verde festeja hoje 35 anos de independência com motivos para sentir orgulho: relatórios internacionais apontam esta república de língua oficial portuguesa como um caso exemplar no contexto africano. É um país onde a democracia funciona, a alternância política se tornou uma realidade, o investimento estrangeiro começa a frutificar, nomeadamente no turismo, e as relações com a antiga potência colonial são excelentes. Portugal é o maior parceiro comercial desta sua ex-colónia, que se tornou independente a 5 de Julho de 1975. Portugal é também o principal destino da emigração cabo-verdiana. E muitos jovens de Cabo Verde estudam nas universidades portuguesas.

Foram anos de duras conquistas, dificultados pela inclemência do clima. Apesar disso, o balanço é positivo: a taxa de alfabetização cabo-verdiana é hoje de 83,8% (98% entre os jovens), a expectativa de vida oscila entre os 69 anos (para os homens) e os 75 anos (para as mulheres) e - o dado mais significativo - Cabo Verde situa-se actualmente em nono lugar no índice de desenvolvimento dos países africanos. O crescimento económico em 2009 foi de 8,9%.

Em 1975, as circunstâncias eram muito diferentes. Cabo Verde passou os primeiros seis anos de existência associado à Guiné-Bissau. Fora o PAIGC, liderado pelo cabo-verdiano Amílcar Cabral, a conduzir a luta contra o domínio português na Guiné, englobando nessa luta a então província ultramarina de Cabo Verde, onde nunca houve guerra mas o sentimento autonomista era muito forte, remontando pelo menos à década de 30, com movimentos culturais como o Claridade, fundado na cidade do Mindelo reunindo uma plêiade de escritores. Entre eles Manuel Lopes, Jorge Barbosa e Baltasar Lopes da Silva.

Mas a união com a Guiné- -Bissau terminou logo após o golpe de Estado de Novembro de 1980, liderado por Nino Vieira, que derrubou o presidente Luís Cabral, irmão de Amílcar. Enquanto a Guiné-Bissau se tornou um protótipo de "Estado falhado", presa de redes de narcotráfico e palco de sucessivos golpes de Estado sangrento, Cabo Verde foi singrando o seu caminho, com passos lentos mas determinados. O sistema de partido único terminou em 1990. No ano seguinte, realizaram-se as primeiras eleições multipartidárias, dando a vitória ao Movimento para a Democracia, principal força da oposição. Hoje o PAICV - sucessor do PAIGC - está no poder: as regras democráticas são aceites sem contestação. O Presidente da República, também oriundo das fileiras do PAIGC, é Pedro Pires, um dos heróis da independência.

Também no plano cultural os cabo-verdianos têm motivos para sentir orgulho deste seu percurso de 35 anos. Uma cantora como Cesária Évora levou a canção nacional das ilhas - a morna - aos quatro cantos do mundo. E a literatura de Cabo Verde mantém-se pujante, com notáveis escritores como o romancista Germano Almeida e o poeta Arménio Vieira, galardoado já este ano com o Prémio Camões.

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MensagemAssunto: Cavaco destaca multipartidarismo exemplar   Cabo Verde Icon_minitimeTer Jul 06, 2010 9:46 pm

Cavaco destaca multipartidarismo exemplar

por Eva Cabral, na Praia
Hoje

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O Presidente da República aproveitou o seu discurso na Assembleia Nacional de Cabo Verde para prestar "a sua homenagem à democracia cabo-verdiana"

No primeiro dia da visita oficial a Cabo Verde Cavaco foi agraciado com o primeiro grau da Ordem "Amilcar Cabral", uma condecoração que selou o entendimento entre os dois povos e que levou Cavaco Silva a participar nesta segunda feira nas cerimónias da Independência da ex-colónia portuguesa.

O Presidente da República aproveitou a sua intervenção no Parlamento de Cabo Verde para frisar que "a transição para o multipartidarismo foi pacífica e exemplar". Para Cavaco a sucessão pacífica de governos eleitos é um "sinal de maturidade democrática e da cultura de tolerância do povo caboverdiano".

Depois de receber as chaves da Cidade da Praia na Câmara Municipal Cavaco Silva encontrou-se com o primeiro-ministro do arquipélago, José Maria das Neves.

Após o almoço os trabalhos recomeçam com uma orientação mais económica, concretamente na abertura da filial do BES na cidade da Praia.

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