LÍBIA

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Barco turco com 250 feridos esperado em Benghazi

por Lusa
Hoje


Um barco turco com 250 feridos dos combates em Misrata, a terceira cidade do país no oeste da Líbia, é aguardado hoje em Benghasi, o bastião da rebelião, disse à agência Efe um porta-voz do Conselho Nacional Transitório (CNT, oposição).

Os feridos da embarcação deverão ser transportados posteriormente para um porto turco para tratamentos médicos devido à sobrelotação dos hospitais de Benghazi, indicou o porta-voz Iman Bugheigis.

O mesmo responsável acrescentou ainda que outro barco turco chegou às primeiras horas de hoje ao porto de Benghazi com 75 feridos a bordo, e também provenientes de Misrata.

Esta cidade é palco há mais de um mês de combates entre as forças rebeldes e as tropas fiéis ao líder líbio Muammar Kadhafi.

In DN

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Kadhafi surge em público após duas semanas de ausência

por Lusa
Hoje


O chefe do regime líbio, Muammar Kadhafi, fez esta noite uma aparição pública em Tripoli para saudar algumas dezenas de apoiantes, de acordo com imagens difundidas pela televisão oficial líbia.

Kadhafi saudou, diante do palácio Bab El Aziziya, os seus apoiantes, avança a agência EFE, acrescentando que as dezenas de manifestantes que o saudavam também envergavam imagens do líder líbio e emblemas verdes, a cor do regime.

Esta foi a primeira vez nas últimas duas semanas que Kadhafi apareceu em público. Na sua última mensagem, através da agência oficial Jana, a 30 de Março, o dirigente acusou a coligação internacional de lançar uma guerra de cruzados no Mediterrâneo.

A revolta popular contra Kadhafi, no poder há mais de 40 anos, começou em meados de Fevereiro e culminou numa guerra civil que opõe as forças leais a Kadhafi aos rebeldes. Entretanto, em Março, as Nações Unidas aprovaram uma resolução e acabaram por intervir no terreno, numa coligação liderada pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.

In DN

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Kadhafi quer dialogar se rebeldes entregarem armas

por Lusa
Hoje


O regime do coronel Muamar Kadhafi afirmou hoje que está disposto a dialogar com os rebeldes se eles entregarem as armas, adiantou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Khaled Kaïm.

"Eles [os rebeldes] devem entregar as armas. Eles podem depois participar num processo político", afirmou Kaïm, em conferência de imprensa, de acordo com a AFP. O Conselho Nacional de Transição, formado pelos insurgentes, "não representa a base popular na Líbia", disse, acrescentando que "haverá garantias em todo o processo político pela intervenção dos observadores da União Africana e da ONU capazes de dissipar qualquer dúvida".

O porta-voz do governo líbio, Moussa Ibrahim, afirmou na segunda-feira à noite que o regime estava preparado para negociar as eleições ou um referendo, salvaguardando, no entanto, que o afastamento de Kadhafi não é discutível.

A revolta popular contra Kadhafi, no poder há mais de 40 anos, começou em meados de fevereiro e culminou numa guerra civil que opõe as forças leais a Kadhafi aos rebeldes. Entretanto, em Março, as Nações Unidas aprovaram uma resolução e acabaram por intervir no terreno, numa coligação liderada pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.

In DN

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Rebeldes atingidos por aviões da NATO: dois mortos

por Lusa
Hoje


As forças rebeldes líbias foram hoje vítimas de um ataque de aviões da NATO, um segundo incidente de "fogo amigo" que fez dois mortos e mais de uma dezena de feridos, noticiou a agência norte-americana AP.

O ataque, que ocorreu juntou à linha da frente em torno do porto petrolífero de Brega (leste da Líbia), é o segundo ataque acidental da NATO contra as forças que combatem o regime de Muammar Kadhafi em menos de uma semana.

Um comandante rebelde, Ayman Abdul-Karim, disse ter visto os ataques aéreos atingirem tanques e uma coluna de veículos rebeldes, entre os quais um autocarro que transportava rebeldes para Brega. Karim e outros rebeldes disseram que o ataque fez vários feridos, mas a agência indicou não haver um balanço exato de vítimas.

Um médico do hospital de Ajdabiya, Hakim al-Abeidi, disse que pelos menos duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas, algumas com queimaduras graves.

Em Bruxelas, um responsável da Aliança Atlântica afirmou que a organização não dispõe ainda de informações e vai investigar o incidente.

A NATO assumiu na semana passada o comando da operação militar internacional iniciada na Líbia a 19 de Março.

No sábado, um ataque de aviões da NATO matou 13 rebeldes no leste da Líbia. Um porta-voz dos rebeldes considerou-o "um acidente infeliz" e reiterou o apoio à campanha aérea contra o exército de Kadhafi.

No acidente de hoje, o comandante rebelde citado pela AP manifestou-se irritado com ataque, afirmando que os tejadilhos das viaturas atingidas tinham marcas amarelas, como foi sugerido pela NATO para identificação das forças da oposição.

In DN

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Forças da NATO destruiram vários blindados líbios

por Lusa
Hoje


As forças militares da NATO destruiram hoje, sábado, na Líbia vários blindados e depósitos de armas do regime de Muammar Kadhafi, anunciou a Aliança Atlântica em comunicado.

O ataque da NATO atingiu depósitos de armas nos quais as forças leais a Kadhafi se deveriam abastecer para atacar a cidade de Misrata.

De acordo com o responsável pelas operações militares da NATO na Líbia, general Charles Bouchard, foi ainda destruída "uma percentagem significativa das forças blindadas", o que diminuirá a capacidade do regime de Kadhafi de atacar civis em Misrata.

A agência Associated Press refere que 17 tanques foram destruídos e nove ficaram danificados, referindo uma fonte da NATO que falou sob anominato.

Citado pela agência Efe, Charles Bouchard lamentou que os leais a Kadhafi usem a população civil como "escudo humano", ao armazenar armamento pesado junto de habitações civis e mesquitas.

"Foram vistas tropas a esconderem atrás de mulheres e crianças. Esta conduta viola os princípios do direito internacional e isso não será tolerado", sublinhou o militar.

Sobre os ataques registados hoje em Ajdabiya, uma das localidades onde se têm registado mais conflitos, pelo menos oito pessoas morreram, segundo fontes hospitalares citadas pela Associated Press.

In DN

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Uma nova Blackwater pode ser enviada para a Líbia

Hoje

A missão da União Africana (UA) na Líbia não conseguiu que governo e rebeldes se entendessem, o que indicia que os combates vão prosseguir. Embora responsáveis ocidentais considerem que a solução não poderá ser militar.

A Press TV revelou que o governo britânico está a estudar a ideia de enviar empresas de segurança privadas para a Líbia para ajudar as forças rebeldes. Trata-se de uma repetição do que aconteceu no Iraque, onde os EUA aceitaram a Blackwater para fazer a segurança aos responsáveis políticos.

De acordo com a televisão iraniana, a proposta avançada pro Londres está a ser estudada por outros parceiros ocidentais, precisamente quando cada vez mais vozes afirmam que a solução na Líbia não poderá ser militar.

In DN

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Rebeldes líbios vão receber apoio financeiro internacional

por DN.pt
Hoje

Os rebeldes que na Líbia lutam contra o regime ditatorial de Muammar Kadhafi vão receber apoio financeiro externo. O "mecanismo transitório de financiamento" foi a forma encontrada pela coligação internacional para disfarçar as divisões internas no que respeita ao fornecimento directo de armas aos revoltosos.

O El País destaca que o Grupo de Contacto para a Líbia só conseguiu obter o consenso entre os seus membros no que respeita à exigência de uma solução política para a crise, no reconhecimento do Conselho Nacional Transitório como "interlocutor legítimo que representa as aspirações do povo líbio" e na criação de um "mecanismo transitório de financiamento" da oposição.

"Kadhafi e o o seu regime perderam toda a legitimidade: devem deixar o poder e permitir que os líbios decidam o seu futuro", afirma um comunicado do Grupo de Contacto, formado por 16 países e representantes das Nações Unidas, da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), da União Europeia, da Organização da Conferência Islâmica e do Conselho de Cooperação do Golfo do Pérsico.

In DN

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Aznar diz que Kadafi é "amigo" do Ocidente

por Lusa
Ontem


O ex-presidente do governo espanhol, José Maria Aznar, criticou hoje os Estados Unidos e alguns países europeus por terem lançado um ataque militar contra o regime de Muammar Kadafi quando este, defende, se tornou há anos "amigo" do Ocidente.

Numa conferência na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Aznar criticou ainda o facto de estes países, em contraponto, não actuarem da mesma forma contra os regimes do Irão e da Síria, onde a população apelou ao Ocidente que a apoiasse sem ter qualquer resposta por parte dos Estados Unidos e dos países europeus.

Aznar lamentou o facto de o presidente ter virado as costas aos presidentes do Egito, Hosni Mubarak, e da Tunísia, Ben Ali, anteriormente considerados amigos do Ocidente.

"É muito difícil entender uma política que deixa cair os amigos e que deixa os inimigos permaneçer no poder", afirmou Aznar na conferência realizada segunda-feira mas que agora foi colocada no site da universidade.

Aznar recordou que desde 2003 que Kadafi apoia "os esforços do Ocidente contra o terrorismo", tendo renunciado aos seus programas de armamento biológico, químico e nuclear.

Esta política de intervenção militar contra Kadafi, argumentou José Maria Aznar, ensina aos regimes do Médio Oriente que devem "manter-se podres, não fazer reformas e ter armamento muito potente" para não serem atacados.

Numa alusão ao Irão, Aznar disse: "se [um país] tiver armamento nuclear não serás alvo de ataques".

O antigo primeiro-ministro espanhol participou na cimeira das Lages com Tony Blair e George Bush que assinalou o acordo para os ataques ao Iraque.

In DN

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"Hesitações da NATO são difíceis de compreender"

por Lusa
Hoje


Num cenário de "avanços diplomáticos mas de impasse militar, as hesitações da NATO são dificilmente compreensíveis", afirmou o especialista francês Saïd Haddad.

É, no entanto, a coligação internacional que "garante o equilíbrio entre o exército de Muammar Kadhafi e os insurrectos", sublinha o sociólogo e cientista político francês.

Saïd Haddad, professor na prestigiada escola militar especial de Saint-Cyr, afirma que o cenário de uma partilha do país não é o mais provável e que, pelo contrário, "devemos preparar-nos para uma guerra longa".

Ao fim de quatro semanas de bombardeamentos aéreos da NATO na Líbia, Saïd Haddad identifica "um conflito que tem algo de guerra civil mas que é, sobretudo, uma guerra contra os civis".

Saïd Haddad sublinha que "a guerra será tão mais longa quanto os rebeldes demorarem a receber armamento e treino do estrangeiro que lhes permita desencadear um ataque fatal contra as forças leais ao regime".

O especialista francês prefere acentuar o lado de insurreição da crise líbia, "uma vez que uma parte do país se levantou contra o regime e tendo em conta que do lado das forças leais não há civis armados, mas um exército e forças especiais".

O Conselho Nacional Independente, criado pelos rebeldes em Benghazi (leste) como autoridade de transição, conseguiu entretanto "um reconhecimento internacional, mesmo que não seja tão direto como o obtido da França, da Itália e do Qatar", refere Saïd Haddad.

"O problema é que aos avanços diplomáticos corresponde um certo imobilismo no plano militar. Talvez seja preciso uma maior implicação militar da NATO", salienta Saïd Haddad, responsável da secção Líbia nos "Anais do Magrebe", a publicação académica de referência em França sobre a região.

A "surpresa" do conflito na Líbia, acrescentou o especialista, foi a capacidade de adaptação das forças leais a Kadhafi, "que ganharam mobilidade e usam táticas semelhantes às dos rebeldes na guerra do Chade, avançando em pequenas unidades fora das estradas e misturando-se com os civis e, até, com os rebeldes".

Saïd Haddad julga por enquanto imporvável a opção de tropas estrangeiras no solo líbio, "até porque em primeiro lugar os insurretos não pedem isso".

Mais verosímil, e já em cima da mesa de propostas surgidas nos últimos dias, é o fornecimento de armas aos rebeldes líbios, facilitado pela disponibilidade do Qatar em contribuir financeiramente.

Em geral, conclui Saïd Haddad, o primeiro mês de operações da NATO não mudou o ascendente das forças de Kadhafi, "organizadas apesar de tudo como um exército profissional e muito combativas, contra um movimento insurrecional feito de jovens e sem grande disciplina".

In DN

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Conflito em Misrata já matou mil pessoas e feriu 3000

por DN.pt
Hoje

Pelo menos mil pessoas morreram e 3000 ficaram feridas na sequência dos combates que se registam desde os finais de Fevereiro em Misrata, entre as revoltosos líbios e as forças leais ao regime de Muammar Kadhafi.

Um responsável da administração do hospital daquela cidade costeira, situada a 200 quilómetros da capital Tripoli, afirmou aos jornalistas que "80% dos mortos são civis" e que todas as 60 camas do estabelecimento hospitalar estão ocupadas com feridos. Só ontem morreram 17 pessoas e 71 ficaram feridas.

De acordo com o El Mundo, o administrador diz que na última semana têm sido assistidos feridos com muita gravidade devido ao uso de bombas de fragmentação por parte das forças de Kadhafi, confirmando a denúncia da organização humanitária Human Rights Watch. O fabrico e uso destas bombas está proibido a nível mundial e as que são usadas pelo regime ditatorial líbio foram compradas à Espanha antes desta ter assinado o tratado internacional.

In DN

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Três fortes explosões em novo ataque a Tripoli

Hoje


Várias explosões foram ouvidas sábado à noite em Tripoli, a capital líbia, sobrevoada frequentemente por caças da NATO, segundo jornalistas da agência AFP.

Três fortes explosões foram ouvidas sábado à noite, uma das quais fez tremer o hotel onde estão instalados os jornalistas, perto do centro da cidade.

Os jornalistas relataram ter ouvido também outras explosões mais longe, mas não conseguiram precisar que alvos foram atingidos.

A NATO realizou raides sobre Tripoli na sexta-feira visando em particular o local da residência do líder líbio, Muammar Kadhafi, próximo do centro da capital.

Uma coligação internacional está a intervir na Líbia desde 19 de Março, sob mandato da ONU, para acabar com a repressão sangrenta da revolta iniciada em meados de Fevereiro contra o regime de Kadhafi, no poder há 41 anos.

A NATO comanda a intervenção militar desde 31 de Março.

In DN

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Papa diz que o diálogo deve substituir armas na Líbia

por Lusa
Hoje


O papa Bento XVI afirmou hoje, na tradicional mensagem de Páscoa "urbi et Orbi", que a "diplomacia e o diálogo devem tomar o lugar das armas" na Líbia.

"Que na Líbia, a diplomacia e o diálogo tomem o lugar das armas e que seja facilitado, na actual situação de conflito, o acesso à ajuda humanitária a todos os que sofrem as consequências dos confrontos", afirmou Bento XVI. O papa abordou também a situação no Médio Oriente apelando para que a "luz da paz e da dignidade humana supere as trevas da divisão, do ódio e da violência". Bento XVI sublinhou o papel dos jovens na construção de uma democracia tolerante, exortando os jovens dos países do Norte de África e do Médio Oriente a trabalharem para a promoção do bem comum e de sociedades onde "a pobreza seja vencida e onde as escolhas políticas sejam inspiradas no respeito pela pessoa humana".

Na mensagem, perante milhares de fiéis que acorreram à praça de S. Pedro, Bento XVI apelou também a todos os países para que manifestem solidariedade e "abram o coração ao acolhimento" dos "numerosos exilados e refugiados provenientes de África". "Que se manifeste aos numerosos exilados e refugiados provenientes de diferentes países africanos a solidariedade de todos", disse Bento XVI, que pronunciou a benção "urbi et orbi" em 65 línguas. As revoluções na Tunísia e no Egipto e a guerra na Líbia estão a levar milhares de pessoas a atravessar o Mediterrâneo em direcção à Europa, na maioria das vezes arriscando a vida a bordo de balsas.

A chegada destes refugiados está a suscitar um forte debate na Europa com países como a França a equacionarem suspender o acordo Schengen de livre circulação. O conflito na Líbia provocou igualmente a fuga de 550 mil pessoas para os países vizinho como a Tunísia, o Egipto ou o Niger, segundo estimativas do alto comissariado das Nações Unidas para os refugiados.

In DN

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Gabinete de Kadhafi ficou destruído

por Lusa
Hoje


O gabinete do coronel Muammar Kadhafi, situado na sua residência em Tripoli, foi totalmente destruído por um raid aéreo da NATO na noite de domingo, constatou um jornalista da France Presse (AFP).

Quarenta e cinco pessoas ficaram feridas, 15 das quais com gravidade, no bombardeamento, indicou um responsável líbio, que acompanha os jornalistas no local, afirmando ignorar se há outras vítimas sob os escombros.

"Tratou-se de uma tentativa de assassínio do coronel Kadhafi", afirmou.

Uma sala de reuniões, frente ao gabinete do coronel Kadhafi, foi atingida pela explosão e ficou parcialmente destruída, constatou o jornalista da AFP.

A NATO já tinha visado sexta-feira à noite o setor de Bab Al-Aziziya, onde se situa a residência do líder líbio.

In DN

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Filho mais novo de Kadhafi morto por ataque da NATO

por Lusa
Hoje

O filho mais novo de Muammar Kadhafi e três netos foram mortos no sábado por um ataque aéreo da NATO, a que o líder líbio sobreviveu, anunciou um porta-voz do regime em Tripoli.

Kadhafi e a mulher estavam na sua casa em Tripoli com o seu filho de 29 anos, Saif al-Arab Kadhafim quando esta foi atingida por pelo menos um míssil de um avião da NATO, adiantou Moussa Ibrahim, porta-voz do regime.

A casa de Kadhafi em Tripoli, num bairro residencial, ficou fortemente danificada.

Saif al-Arab Kadhafi era o sexto filho de Kadhafi. Nos últimos anos, passou muito tempo na Alemanha.

Entretanto, em Bengazi, bastião dos rebeldes líbios, ouviram-se tiros festejando o anúncio da morte dos familiares de Kadhafi, noticiou a agência AFP.

In DN

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Combates prosseguem em todas as frentes de guerra

por Lusa
Hoje

Os combates entre as forças do líder líbio, Muammar Kadhafi, e os rebeldes prosseguiram no domingo em todas as frentes da guerra na Líbia e travaram-se também na capital, Tripoli, segundo a estação de televisão qatari Al-Jazira.

Registaram-se alguns confrontos entre as forças de segurança e manifestantes contra o regime de Kadhafi no bairro de Suq Al Yuma, no oeste da capital, que até agora permanecia sob controlo governamental e apenas tinha sido palco de alguns focos de protesto. O Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão dirigente máximo dos rebeldes em Benghazi, não pôde confirmar à agência EFE estas informações, mas um habitante de Suq al Yuma contactado por telefone garantiu que "a situação não é boa" naquele bairro, onde o fornecimento de água foi cortado. Segundo os relatos de alguns cidadãos e das organizações internacionais que conseguiram aceder à capital, em Tripoli começam a escassear os abastecimentos, sobretudo a gasolina, enquanto os preços dos produtos de primeira necessidade, como o açúcar e o óleo, dispararam.

A mesma situação se vive em Misrata, bloqueada pelas tropas governamentais, que no sábado bombardearam os depósitos de combustíveis que abastecem a cidade, o que poderá agravar a crise humanitária que a terceira cidade da Líbia - com cerca de 400 mil habitantes, palco dos combates mais violentos e símbolo da resistência dos rebeldes - já vive. Os combates prosseguiram no domingo em Misrata ao longo do dia e voltaram a concentrar-se, de acordo com a Al-Jazira, na área de Burgueya, uma área sob controlo dos rebeldes desde há dois dias. Este fim-de-semana, as tropas governamentais usaram pequenos aviões para bombardear Misrata, violando a zona de exclusão aérea imposta sobre a Líbia pela resolução 1973 da ONU, tal como confirmou Abdelhafid Ghoga, porta-voz e vice-presidente do CNT.

Por outro lado, a televisão estatal líbia informou que grupos de rebeldes de Misrata se renderam e se entregaram às tropas de Kadhafi, contra as quais lutavam há mais de dois meses. Misrata é atualmente a única grande cidade em poder dos rebeldes no oeste da Líbia, zona que permaneceu nas mãos do Governo desde o início das revoltas, em finais de fevereiro. Entretanto, a NATO atacou posições das tropas de Kadhafi em Misrata, bem como na zona de Yefren e al-Hera, no oeste do país, na zona das montanhas de Nafusa, segundo a televisão líbia. Os aviões da Aliança Atlântica também atacaram posições governamentais perto da localidade de Zintan, indicou a Al-Jazira, sem fornecer mais pormenores. O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, disse domingo que os bombardeamentos da NATO continuarão para fazer cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU que exige o fim de todos os ataques contra civis e o cessar-fogo imediato.

In DN

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Ministro italiano diz que é "credível" que Kadhafi está ferido

Hoje

Franco Frattini afirmou hoje, sexta-feira, de manhã, que "é credível" a informação do bispo deO chefe da diplomacia italiana, Franco Frattini, considerou hoje "credíveis" as declarações do bispo de Tripoli, segundo as quais Muammar Kadhafi fugiu da capital líbia e está "ferido". Tripoli de que o líder líbio está fora do país e ferido.

"Costumo considerar credíveis as palavras do bispo [Giovanni] Martinelli, que afirmou que Kadhafi provavelmente deixou Tripoli e está ferido", afirmou Frattini, à margem de um congresso perto de Siena (região centro de Itália), citado pela agência noticiosa italiana Ansa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano referiu, no entanto, que o governo de Roma "não tem nenhuma informação sobre a actual localização" do líder líbio.

"Não sabemos onde ele está", garantiu Frattini, que já tinha manifestado, numa entrevista para o serviço de televisão online do jornal italiano Corriere della Sera, algumas dúvidas sobre a veracidade das mais recentes imagens televisivas que mostravam Muammar Kadhafi em Tripoli.

"Tenho muitas dúvidas de que aquelas imagens tenham sido filmadas naquele dia", disse o chefe da diplomacia italiana.

Na mesma entrevista, Frattini considerou ser mais provável a hipótese do líder líbio ter saído da capital, mas não do país.

"Uma coisa é certa: a pressão internacional obrigou provavelmente Kadhafi a procurar um abrigo num lugar mais seguro", disse o ministro.

O procurador do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno-Ocampo, anunciou hoje que vai pedir na segunda-feira aos juízes para emitirem mandados de captura contra "três pessoas" por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia.

Os nomes das três pessoas não foram divulgados.

Moreno-Ocampo tinha anunciado a 03 de Março a abertura de uma investigação de crimes contra a humanidade na Líbia contra oito pessoas, incluindo o coronel Muammar Kadhafi e três filhos deste.

A 26 de Fevereiro, o Conselho de segurança da ONU votou uma resolução que pedia ao procurador do TPI para investigar a situação na Líbia desde meados de Fevereiro em relação a eventuais crimes contra a humanidade.

O procurador do TPI indicou a 04 de maio ao Conselho de Segurança da ONU que iria pedir a emissão de três mandados de captura contra os presumíveis autores destes crimes.

In DN

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Kadhafi está em Tripoli e "de boa saúde", diz porta-voz

por Lusa
Hoje


Muammar Kadhafi está em Tripoli e "de boa saúde", garantiu hoje o porta-voz do governo líbio, Moussa Ibrahim, desmentindo assim informações que dão conta de que o líder líbio está ferido e terá fugido da capital líbia.

"O líder está de boa saúde, está com grande moral e com um excelente humor", declarou o representante, em conferência de imprensa, precisando que Kadhafi continua em Tripoli.

O porta-voz líbio reagia às declarações do chefe da diplomacia italiana, Franco Frattini, que considerou hoje "credíveis" as declarações do bispo de Tripoli, segundo as quais Muammar Kadhafi fugiu da capital líbia e está "ferido".

"Costumo considerar credíveis as palavras do bispo [Giovanni] Martinelli, que afirmou que Kadhafi provavelmente deixou Tripoli e está ferido", afirmou Frattini, à margem de um congresso perto de Siena (centro de Itália), citado pela agência noticiosa italiana Ansa.

In DN

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Kadhafi faz prova de vida na televisão

Hoje


Em mensagem de áudio transmitida pela TV, o ditador diz ser imune às bombas por estar no coração do seu povo.

"Os vossos bombardeamentos não me atingirão porque milhões de líbios me levam no seu coração." Foi com estas palavras, difundidas em áudio pela televisão estatal, que o líder da Líbia, coronel Muammar Kadhafi, fez prova de vida e desmentiu ontem pessoalmente os rumores de que teria sido ferido e estaria em fuga da capital.

In DN

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Emitido mandado de captura de Muammar Kadhafi

por Lusa
Hoje


O Tribunal Penal Internacional emitiu hoje um mandado de detenção do líder líbio e um dos seus filhos.

O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, anunciou hoje, em Haia, ter pedido a emissão de um mandado de detenção contra o líder líbio Muammar Kadhafi por crimes contra a humanidade.

A instância decidiu ainda pedir mandados de detenção contra um dos filhos de Kadhafi, Seif Al-Islam, e o director dos serviços de informação líbios, Abdallah Al-Senoussi.

Primeiro filho do segundo casamento de Kadhafi, Seif Al-Islam é considerado o principal candidato à sucessão do líder líbio.

"Com base nas provas recolhidas, o gabinete do procurador pediu à câmara preliminar a emissão de mandados de detenção contra Muammar Kadhafi, Seif Al-Islam e Abdallah Al-Senussi", afirmou Moreno-Ocampo, durante uma conferência de imprensa realizada em Haia, onde está localizada a sede do TPI.

Os juízes da instância internacional irão agora analisar o pedido, podendo aceitar, rejeitar ou solicitar informações suplementares ao gabinete do procurador.

Moreno-Ocampo tinha anunciado a 3 de Março a abertura de uma investigação de crimes contra a humanidade na Líbia contra oito pessoas, incluindo o coronel Muammar Kadhafi e três filhos deste.

A 26 de Fevereiro, o Conselho de Segurança da ONU votou uma resolução que pedia ao procurador do TPI para investigar a situação na Líbia desde meados de fevereiro em relação a eventuais crimes contra a humanidade.

O procurador do TPI indicou a 4 de Maio ao Conselho de Segurança da ONU que iria pedir a emissão de três mandados de captura contra os presumíveis autores destes crimes.

Desde o início da revolta na Líbia, em meados de Fevereiro, a violência já fez milhares de mortos, de acordo com o procurador do TPI, e provocou a fuga de cerca de 750 mil pessoas, segundo as Nações Unidas.

In DN

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União Africana apela ao fim dos bombardeamentos da NATO

por Lusa
Hoje

A União Africana (UA) apelou hoje para que a NATO cesse os bombardeamentos na Líbia, anunciou em Addis Abeba o comissário da paz e da segurança da organização, Ramtane Lamamra.

O apelo consta de uma declaração adotada numa mini-cimeira da UA em Addis Abeba e de outras reuniões de alto nível sobre a questão líbia iniciadas na quarta-feira, referiu Ramtane Lamamra, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

"No que respeita aos ataques aéreos da NATO, verão [na declaração final] um apelo aos chefes de Estado e de Governo para que cessem esses ataques", disse Lamamra aos jornalistas.

O fim dos bombardeamentos da NATO "faz parte das exigências para que sejam possíveis soluções políticas" para o conflito, acrescentou.

O apelo da UA surge no dia da abertura da cimeira do G8 em Deauville, noroeste da França, onde será discutida a questão da Líbia.

De acordo com o projeto de declaração final da cimeira, os dirigentes do G8, que concluirão os debates na sexta-feira, vão pedir "o fim imediato da utilização da força pelo regime de Muammar Kadhafi" na Líbia e vão apoiar "uma solução política que reflita a vontade do povo".

A UA está envolvida numa mediação na Líbia para permitir um cessar-fogo, a entrega de ajuda humanitária e a instauração de um período de transição e de diálogo para a realização de eleições democráticas.

O regime de Tripoli aceitou rapidamente as propostas da UA, mas o Conselho de Transição líbio, órgão político dos rebeldes, pôs como condição prévia a saída do poder do coronel Muammar Kadhafi e dos filhos.

In DN

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Regime propõe cessar-fogo, mas rejeita saída de Kadhafi

por Lusa
Hoje


O governo líbio indicou hoje ter pedido à ONU e à União Africana (UA) para ser fixada data e hora para um cessar-fogo, com o envio de observadores, mas rejeitou a saída do poder de Muammar Kadhafi.

"Pedimos às Nações Unidas e à União Africana para fixarem uma data e hora precisas para um cessar-fogo, para enviarem observadores internacionais e para tomarem as disposições necessárias" ao fim dos combates, declarou o chefe do governo líbio, Baghdadi Al-Mahmoudi, em conferência de imprensa.

A Líbia anunciou várias vezes um cessar-fogo, sem nunca o respeitar, acusam alguns países ocidentais. O primeiro-ministro disse que as anteriores tentativas de pôr fim aos combates não foram respeitadas por todas as partes. A proposta de cessar-fogo "é séria" e o fim dos combates deve ser respeitado por todas as partes, "sobretudo pela NATO", afirmou.

"Nos últimos meses, tornou-se evidente para todos que a solução para a crise líbia não pode ser militar", disse Al-Mahmoudi, defendendo uma solução política e um "diálogo livre entre líbios, longe das bombas e mísseis" da NATO. O primeiro-ministro líbio afastou, no entanto, a saída do poder de Kadhafi. "Muammar Kadhafi está no coração de todos os líbios, se partir, os líbios partem com ele", afirmou, considerando que o coronel é o símbolo do país. Segundo o primeiro-ministro, Kadhafi está "bem de saúde" e não há restrições aos seus movimentos.

O regime líbio tem acusado a NATO de tentar assassinar Kadhafi, depois de várias ataques aéreos à sua residência de Bab Al-Aziziya em Tripoli.

A intenção do regime de Tripoli de anunciar um cessar-fogo foi avançada hoje pelo jornal The Independent. A NATO indicou depois não ter qualquer mensagem nesse sentido.

Segundo uma fonte governamental britânica citada pelo jornal, os países ocidentais poderiam aceitar o cessar-fogo com a condição de Kadhafi partir para o exílio.

In DN

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Kadhafi "pode ter salvado o sistema financeiro francês"

por Lusa
Ontem

Os investimentos de 5.000 milhões de dólares do fundo soberano líbio no banco francês Société Générale (SG), entre 2007 e 2010, "podem ter salvado o sistema financeiro francês", admitiram à Lusa especialistas em fluxos e branqueamento de capitais.

Diferentes fontes ouvidas ao longo de uma investigação realizada pela Lusa sobre os fundos líbios concordam que a colocação daqueles investimento de Tripoli na SG, numa altura de crise financeira mundial e de crise interna do banco, "foi essencial para o equilíbrio da instituição".

"A SG é um dos pilares do sistema financeiro francês. A contribuição da Líbia para a saúde financeira da França não pode ser desprezada", disse uma das fontes, que pediu para não ser identificada.

"Percebe-se a fúria das acusações de Muammar Kadhafi em relação a Paris", ironizou o mesmo especialista, referindo-se à missão internacional que, por iniciativa francesa, foi desencadeada contra o regime líbio por decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

De acordo com documentos revelados hoje pela Lusa e por dois jornais internacionais, os 5.000 milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros) investidos por Tripoli resultam de uma relação de negócios entre a SG e a Autoridade Líbia de Investimento (LIA) que remonta a 2007, e que, segundo fontes na Líbia e na Europa, "envolveu diretamente" o presidente do banco francês, Frédéric Oudéa.

A parceria terá sido crucial para "segurar" a SG nos anos conturbados de 2008 e 2009. Além da crise financeira internacional, a SG passou um período de crise interna devido às operações do "trader" Jérôme Kerviel, condenado por ter lesado o banco em cerca de 4,5 mil milhões de euros.

"É inevitável pensar que a parceria de 5.000 milhões (de dólares) ajudou a SG tapar um buraco de 4,5 mil milhões", nota um consultor internacional em congelamento de capitais ouvido pela Lusa.

Outra fonte conhecedora da parceria entre a LIA e a SG, que também pediu para não ser identificada, nota que "há uma coincidência interessante entre o escândalo Kerviel, que rebentou no início de 2008, a mudança de direção do banco e a visita do novo presidente da SG a Tripoli no ano seguinte", para consolidar a "joint venture".

O caso Kerviel provocou a demissão do antigo presidente da SG Daniel Bouton, substituído por Frédéric Oudéa, que foi primeiro nomeado diretor-geral do banco e depois, em maio de 2009, presidente do conselho de administração.

As mesmas fontes contactadas pela Lusa salientaram que a relação da SG com a LIA "foi perfeitamente normal e legal e decerto não foi exclusiva deste banco", como confirma a lista de bens líbios congelados no seguimento da intervenção internacional contra o regime de Muammar Kadhafi, hoje publicada pelos jornais Le Monde e Financial Times.

A várias questões colocadas pela Lusa sobre a parceria entre a LIA e a SG, o serviço de imprensa do banco francês respondeu hoje que "a Société Générale lida com vários fundos soberanos e respeita todas as regras e regulamentos aplicáveis no assunto".

A SG acrescenta que "o banco não pode comentar nenhum cliente ou transação específica".

In DN

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Hillary pede a África para pressionar Kadhafi a sair

por Lusa
Hoje


A secretária de Estado norte-americana apelou hoje a África para fazer pressão para que o coronel Muammar Kadhafi declare um cessar-fogo na Líbia e deixe o poder, num discurso na sede da União Africana (UA) em Adis Abeba.

"Peço a todos os Estados africanos para fazerem pressão para a aplicação de um verdadeiro cessar-fogo e para pedirem a Kadhafi para abandonar o poder (...)", declarou Hillary Clinton. Apelou aos países do continente "para suspenderem as actividades das embaixadas" fiéis ao regime de Tripoli e "expulsarem os diplomatas pró-Kadhafi".

A secretária de Estado norte-americana pediu ainda um "apoio acrescido" ao Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político da rebelião líbia. Até agora só dois países africanos, o Senegal e a Gâmbia, reconheceram o CNT como representante legítimo do povo líbio.

"As vossas palavras e as vossas acções podem fazer a diferença acelerando os acontecimentos e permitindo ao povo líbio começar a trabalhar na elaboração de uma nova Constituição e na reconstrução do seu país", considerou. Clinton, que chegou a meio do dia de hoje a Adis Abeba, terceira etapa do seu périplo africano depois da Zâmbia e da Tanzânia, falava perante os representantes dos 53 países membros da UA.

In DN

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NATO "desmente firmemente" ataque aéreo em Sorman

por Lusa
Hoje


A NATO "desmente firmemente" ter realizado hoje um ataque aéreo em Sorman, a 70 quilómetros a oeste de Tripoli, onde segundo o regime líbio foram mortas 15 pessoas, entre as quais três crianças, numa operação militar.

"Desmentimos firmemente que este caso em Sorman tenha a ver connosco. Não operámos na zona", declarou à agência noticiosa francesa AFP um responsável da Aliança Atlântica que não quis ser identificado. Adiantou que o único ataque aéreo na noite de domingo para hoje na região de Tripoli foi "mesmo em Tripoli e não às 04:00 (03:00 em Lisboa)", hora a que terá ocorrido o ataque aéreo em Sorman, de acordo com o regime líbio.

Moussa Ibrahim, porta-voz do regime de Muammar Kadhafi, disse que a residência em Sorman de um antigo membro do conselho de comando da revolução de 1969, Kouildi Hemidi, foi "atingida por oito mísseis", um "ato terrorista e cobarde que não pode ser justificado". Um jornalista da AFP constatou que vários edifícios foram destruídos.

No domingo, a NATO reconheceu dois "erros" cometidos na Líbia no espaço de 24 horas, devido aos ataques dos aliados que mataram civis em Tripoli e contra um grupo de forças rebeldes ao regime de Khadafi.

In DN

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NATO "desmente firmemente" ataque aéreo em Sorman

por Lusa
Hoje

A NATO "desmente firmemente" ter realizado hoje um ataque aéreo em Sorman, a 70 quilómetros a oeste de Tripoli, onde segundo o regime líbio foram mortas 15 pessoas, entre as quais três crianças, numa operação militar.

"Desmentimos firmemente que este caso em Sorman tenha a ver connosco. Não operámos na zona", declarou à agência noticiosa francesa AFP um responsável da Aliança Atlântica que não quis ser identificado. Adiantou que o único ataque aéreo na noite de domingo para hoje na região de Tripoli foi "mesmo em Tripoli e não às 04:00 (03:00 em Lisboa)", hora a que terá ocorrido o ataque aéreo em Sorman, de acordo com o regime líbio.

Moussa Ibrahim, porta-voz do regime de Muammar Kadhafi, disse que a residência em Sorman de um antigo membro do conselho de comando da revolução de 1969, Kouildi Hemidi, foi "atingida por oito mísseis", um "ato terrorista e cobarde que não pode ser justificado". Um jornalista da AFP constatou que vários edifícios foram destruídos.

No domingo, a NATO reconheceu dois "erros" cometidos na Líbia no espaço de 24 horas, devido aos ataques dos aliados que mataram civis em Tripoli e contra um grupo de forças rebeldes ao regime de Khadafi.

In DN