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 Ilustres Transmontanos

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MensagemAssunto: Ilustres Transmontanos   Ilustres Transmontanos Icon_minitimeTer Abr 27, 2010 4:51 pm

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Eliana Margarida na elite mundial
Vila Real


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Ex-aluna da UTAD ganhou bolsa no Reino Unido para investigar cancro na mama

Uma ex-aluna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) ganhou uma bolsa de doutoramento no Reino Unido para estudar o cancro da mama com um dos maiores cientistas do mundo (Paul Harkin) no domínio da oncologia.

Eliana Margarida Barros, de 23 anos de idade, é natural de Vila Real, licenciada em Genética e Biotecnologia e mestre em Genética Molecular, Comparativa e Tecnológica pela UTAD. Durante o seu percurso académico, ganhou o prémio de melhor aluna de licenciatura e o prémio de melhor aluna de mestrado.

Realizou o trabalho de investigação, «Detecção de Epstein--Barr vírus e variantes genéticas nos receptores das Imunoglobulinas G em linfomas não-Hodgkin», sob a orientação do Prof. Doutor Rui Medeiros, Director do Grupo de Oncologia Molecular, no Instituto Português de Oncologia, IPO – Porto, e concluiu a sua dissertação de mestrado com 19 valores.

Ruma agora ao Centro de Investigação do Cancro e Biologia Celular da Universidade de Queens em Belfast – Irlanda do Norte, Reino Unido, onde ganhou a bolsa de doutoramento, do Centro de Belfast do Cancer Research UK, uma das maiores instituições do mundo ( www.cancerresearchuk.org).

O projecto é sobre cancro da mama e a jovem portuguesa vai integrar a equipa do Professor Paul Harkin. Neste projecto vai agora Eliana Margarida de Barros trabalhar nos próximos quatro anos.

A Universidade de Queens tem 50.000 alunos, e o Professor Paul Harkin é uma referência em investigação do cancro, em especial no estudo de um importante gene, BRCA1. Foi Harkin quem descobriu que alterações do BRCA1 afectam a resposta à quimioterapia das células do cancro da mama.

Os testes aos tumores para verificar se o BRCA1 funciona correctamente são uma ferramenta poderosa para que os médicos decidam que tipo de quimioterapia devem usar em cada doente. Paul Harkin é professor de Oncologia Molecular na Universidade de Queens – Belfast e foi investigador de Medicina na Harvard Medical School e no Massachusetts General Hospital onde desenvolveu o interesse pela área emergente da Genómica Funcional.

Actualmente, é também director da ALMAC Diagnostics, uma empresa ligada à investigação em oncologia, que emprega mais de 2000 pessoas, com instalações na Irlanda e nos Estados Unidos.

Semanário Transmontano, 2010-04-27
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MensagemAssunto: Memória da médica Lurdes Girão vai ser perpetuada em busto   Ilustres Transmontanos Icon_minitimeSáb Nov 27, 2010 5:35 pm

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Angariação de fundos
Torre de Moncorvo


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Memória da médica Lurdes Girão vai ser perpetuada em busto

Os amigos da Associação para a Saúde e Bem-Estar «O Leme» vão promover, nos três próximos domingos, em Torre de Moncorvo, uma venda de Natal. A iniciativa, que conta com o apoio da Câmara Municipal e com a colaboração dos agrupamentos de escolas e dos escuteiros locais, destina-se a angariar fundos para custear a compra de um busto da fundadora daquela instituição, a médica Lurdes Girão, falecida no dia 16 de Novembro do ano passado, bem como as obras que é necessário fazer na sede do Agrupamento de Escuteiros daquela vila.

Sob o lema «Aquilo que não precisa, nós precisamos, porque há alguém que precisa», pretende-se angariar o maior número possível de objectos que as pessoas já não precisem para posteriormente serem postos à venda «a preços simbólicos».

Os objectos poderão ser entregues na sede da Associação para a Saúde e Bem-Estar «O Leme», sita na Biblioteca Municipal, ou na escola secundária local. As pessoas que não tenham objectos para doar, poderão ainda participar na iniciativa, adquirindo aquilo que lhes fizer falta.

A Associação para a Saúde e Bem-Estar “O Leme” foi fundada há cerca de seis anos pela médica Lurdes Girão para dar apoio aos doentes do concelho de Torre de Moncorvo que padecem de cancro. A criação da associação terá sido inspirada pelo facto da médica ter contraído, na altura, aquela doença.

O objectivo da fundadora era manter as pessoas, na sua situação, informadas acerca das incidências que cada caso suscita. Isso era conseguido através de reuniões temporárias que serviam para reflectir e tirar conclusões sobre as experiências vividas, contadas por cada doente de cancro.

Se há pessoas que passam pela vida sem que o mundo delas se aperceba, tal não foi, decididamente, o caso da Drª. Lourdes Girão. Médica conceituada, albicastrense por nascimento, veio para Torre de Moncorvo por via do seu casamento com o advogado Dr. Carlos Girão, natural do Felgar.

Foi directora do Centro de Saúde local, escreveu e publicou livros (poesia e prosa), cantava o fado de forma exímia e tocante, pintou quadros, teve intervenção política, foi esposa dedicada e mãe extremosa. Mulher lutadora, chegou a vencer a doença, tendo criado uma associação de apoio a doentes de foro oncológico, mas chegou o dia em que o mal foi mais forte.

Aconteceu no passado dia 16, tendo-se realizado a última homenagem no dia de ontem, na igreja matriz de Torre de Moncorvo, perante uma numerosa multidão. Fica em perpétuo descanso na aldeia do Felgar, terra de seu marido, a quem endereçamos sentidos pêsames, bem como a seus filhos João e José, e toda a família enlutada.

http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/11/dr-lurdes-rocha-girao.html

(foto de A. Basaloco/Arquivo do Museu)

João Branco, Semanário Transmontano, 2010-11-26
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MensagemAssunto: Abílio Martins homenageado em Bragança    Ilustres Transmontanos Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 5:13 pm

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Director do Sapo
Bragança



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Abílio Martins homenageado em Bragança

Abílio Martins, o gestor do Sapo, foi distinguido pela Câmara da sua terra natal, Bragança, com um Reconhecimento do Mérito, com Diploma e Troféu, «como testemunho e reconhecimento do município pelo seu conteúdo relevante para a promoção e desenvolvimento sócio-económico e a ajuda aos cidadãos e instituições do concelho».

A cerimónia pública de homenagem integrou as comemorações do 547º aniversário da atribuição a Bragança do titulo de cidade, por D. Afonso V, em 1464, a pedido de D. Fernando, duque de Bragança.

, 2011-02-22
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MensagemAssunto: Os 90 anos de um «senador» da política e da direita portuguesas   Ilustres Transmontanos Icon_minitimeSáb Set 08, 2012 4:02 pm

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«Nunca quis» ser Presidente
Macedo de Cavaleiros


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Os 90 anos de um «senador» da política e da direita portuguesas

Adriano Moreira, que completa hoje 90 anos, diz em entrevista à Lusa que a sua vida «foi a escola» e a política apenas «uma obrigação cívica», que o fez ser ministro do Ultramar, liderar o CDS e passar 14 anos no Parlamento.

Nascido a 6 de Setembro de 1922 em Grijó, Macedo de Cavaleiros, Adriano Moreira licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e doutorou-se pela Universidad Complutense de Madrid e pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).

Foi ministro do Ultramar de 1961 a 1963, no Estado Novo de Salazar, que o chamou, segundo diz hoje o próprio Adriano Moreira, para «pôr em prática» aquilo que ensinava nas suas aulas, ou seja, um conjunto de reformas para os então territórios ultramarinos quando estalaram as primeiras revoltas em Angola contra a colonização portuguesa.

«Eu tinha ido a África na década de 50 pela primeira vez a pedido do ministro do Ultramar. Eu dava aulas de direito e ele queria fazer a reforma prisional. E eu fui. E tive o que eu chamo a minha primeira queda no mundo. Porque cheguei à conclusão de que a realidade não correspondia àquilo que eu próprio ensinava. E aqui começou a ideia de que o que era necessário era uma escola de ciências sociais porque o mundo que vinha aí exigia não uma formação profissional de administradores coloniais, mas uma escola de ciências sociais que soubesse lidar com as diferenças culturais dos povos e as condições do encontro, muitas vezes conflituoso», conta.

A segunda «queda no mundo» foi nas Nações Unidas, também na década de 1950, quando integrou uma missão portuguesa: «Aí pude ouvir pela primeira vez em liberdade as vozes dos povos que eram tratados como mudos ou como dispensáveis. E isso mais avivou a minha ideia de que tínhamos de transformar completamente o ensino».

À frente do Ministério do Ultramar fez uma série de reformas, sendo a mais simbólica a revogação do Estatuto do Indigenato.

Saiu do Governo em 1963, quando Salazar lhe pediu para mudar uma política que ameaçava a sua permanência à frente do Executivo. «Acaba de mudar de ministro»,respondeu-lhe Adriano Moreira.

«É preciso ver que ele era uma pessoa que nasce e é educada no século XIX e portanto os seus valores são valores do século XIX», diz, em relação ao ditador.

Passou depois pela presidência da Sociedade de Geografia, onde ficou até 1974, e à frente da qual promoveu o Movimento da União das Comunidades de Língua Portuguesa. E manteve-se à frente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (hoje ISCSP), escola que ajudou a reformar introduzindo o estudo de diversas ciências sociais, até ser demitido pelo Governo de Marcelo Caetano em 1969. Regressou ao ISCSP em 1983, quando foi eleito presidente do Conselho Científico.

Após o 25 de Abril de 1974 foi saneado das funções oficiais e perdeu os «direitos políticos» por ter sido ministro durante o Estado Novo.

Em 1980, regressa à actividade política, integrando as listas do CDS nas legislativas daquele ano a convite de Freitas do Amaral e de Adelino Amaro da Costa. Em 1983 é eleito presidente do Conselho Nacional do CDS e em 1986 chega à liderança do partido, à frente do qual se mantém até 1988. No Parlamento ficará 14 anos.

Aos 90 anos, Adriano Moreira, que preside à Academia das Ciências, é considerado um dos «senadores» da sociedade e da política portuguesas e um «histórico do CDS». No entanto, diz preferir ser reconhecido como «académico».

«A minha vida foi a escola, sobretudo. A intervenção política foi mais por obrigação cívica», disse à Lusa, a poucos dias de cumprir 90 anos.

Explica o segundo regresso à política pelo momento especial que vivia o país e a necessidade de defender os «valores» da doutrina social da Igreja naquele contexto. E diz que «nunca quis» ser Presidente da República, porque «tem um papel pouco activo» e «pouco consolidado na opinião pública».

Lusa, 2012-09-06
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