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MensagemAssunto: DULCE MARIA CARDOSO RECEBEU EM BRUXELAS O PRÉMIO DA UNIÃO EUROPEIA PARA A LITERATURA 2009   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSeg maio 24, 2010 10:29 am

DULCE MARIA CARDOSO RECEBEU EM BRUXELAS O PRÉMIO DA UNIÃO EUROPEIA PARA A LITERATURA 2009

A escritora Dulce Maria Cardoso recebeu, no passado dia 28 de Setembro, no Centro de Artes Flagey, em Bruxelas, o Prémio da União Europeia para a Literatura 2009, no valor de 5 mil euros. A primeira edição deste prémio foi atribuída à escritora portuguesa pelo livro «Os Meus Sentimentos», publicado pela ASA em 2005 e recentemente reeditado
Na cerimónia de atribuição dos prémios da União Europeia para a Literatura, que iniciou com a actuação da Orquestra de Câmara da Europa, participaram o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, o Comissário Europeu da Educação e Cultura, Jàn Figel e Henning Mankell, escritor recentemente nomeado embaixador do Prémio da União Europeia para a Literatura 2009. Para além dos autores galardoados, estiveram ainda presentes escritores, artistas, editores e outras personalidades do mundo da edição e da cultura europeias.
Sobre a vencedora
Dulce Maria Cardoso nasceu em Trás-os-Montes, em 1964, e vive em Lisboa. O seu romance de estreia, «Campo de Sangue», publicado em 2002 e escrito com o apoio de uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura, foi distinguido com o Grande Prémio Acontece de Romance. Em 2008 publicou «Até Nós», colectânea de contos, sempre pela ASA. Os seus romances estão editados em França, Brasil, Argentina, Espanha, Itália e Holanda e têm sido objecto de estudo em várias universidades. A autora publica, este ano, o seu terceiro romance, «O Chão dos Pardais» que estará nas livrarias a partir do dia 20 de Outubro.
Sobre o prémio
O Prémio da União Europeia para a Literatura visa destacar a criatividade e a diversidade da literatura contemporânea europeia, promover a circulação da literatura na Europa e fomentar um maior interesse por obras literárias não nacionais. Na primeira edição foram atribuídos prémios a doze autores de vários países: Áustria, Croácia, França, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia e Suécia. Os vencedores de 2009 foram seleccionados por júris nacionais criados para escolher o respectivo representante no domínio da literatura contemporânea na área da ficção.
Os nomes dos doze autores europeus que receberam pela primeira vez o Prémio da União Europeia para a Literatura foram divulgados pela Comissão Europeia em conjunto com a Federação dos Livreiros Europeus (European Booksellers Federation, EBF), o Conselho dos Escritores Europeus (European Writers Council, EWC) e a Federação dos Editores Europeus (Federation of European Publishers, FEP).

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MensagemAssunto: Celina Fernandes   Escritores - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 02, 2010 11:13 am

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Memórias das minas de Ervedosa
Vinhais


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Tese de mestrado de Celina Fernandes convertida em livro para imortalizar parte da história da região

Celina Fernandes prestou uma ho­menagem a todos aqueles que, directa ou indirectamente, trabalharam nas minhas de Ervedosa, no concelho de Vinhais, com a apresentação do li­vro alusivo às memórias do Couto Mineiro, entre 1906 e 1969.

A obra, apresentada no passado dia 21, resulta de uma conversão da tese de mestrado de Celina Fernandes, que resultou de um vasto trabalho de pesquisa documental e entrevistas a pessoas que viveram este período histórico.

“As Minas de Ervedosa (1906-1969) Efígie de Memória e Narrativa” é o título do livro de Celina Fernandes, que pretende reavivar a memória dos transmontanos, visto que, em tempos, as minas foram uma riqueza da região.
“Neste trabalho pretendeu-se (re)construir a narrativa do Couto Mineiro de Ervedosa, de 1906 a 1969”, realça a autora.

Para a realização da tese, Celina Fernandes reuniu fontes documentais impressas e manuscritas e recorreu a testemunhos orais, entrevistando os intervenientes directos, para recriar o espaço social vivido no quotidiano da mina.

“Foi possível recuperar o passado histórico-social de uma localidade específica, valorizando o património local, enquanto fundamento da memória colectiva e individual, factor contributivo para a construção da iden­ti­dade regional”, salienta a autora.
Este livro, para além de homenagear todos aqueles que trabalharam nas minas, também é um reconhecimento para as várias famílias com ligações ao Couto Mineiro.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-02
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MensagemAssunto: Mafalda Dinis   Escritores - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 02, 2010 11:27 am

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Precoce paixão pela escrita
Vila Real


Menina de 9 anos publica livro «A grande máquina do tempo»

Uma menina de nove anos lança sábado, em Vila Real, o seu primeiro livro de histórias, «A grande máquina do tempo», com 60 páginas que refletem a sua precoce paixão pela escrita.

Mafalda Dinis é aluna do 4º ano do Colégio Moderno de São José, em Vila Real.

«Eu ainda só andava no 2º ano quando escrevi um texto numa ficha de avaliação. A professora Cátia gostou muito e leu à turma», recordou a pequena autora.

Lusa, 2010-06-02
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MensagemAssunto: João Teixeira: Trinta anos ao serviço da cultura na região   Escritores - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 02, 2010 11:36 am

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“De alma e coração”
Murça



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João Teixeira: Trinta anos ao serviço da cultura na região

A Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP) é um projecto que teve início em 1987. Até então, eram raras as bibliotecas públicas que existiam, como tal, e não correspondiam aos interesses e necessidades de leitura e informação do público.

Um grupo de profissionais ligados à biblioteconomia oriundos de todo o país uniu esforços, e Trás-os-Montes e Alto Douro contou desde a primeira hora com a representação de João Teixeira, hoje Presidente da Câmara Municipal de Murça e na época Bibliotecário responsável pela Biblioteca Sarmento Pimentel de Mirandela e simultaneamente Director do Departamento Socio-Cultural da autarquia daquela cidade, onde iniciou funções em 1980. João Teixeira abraçou o projecto “de alma e coração” para que desde a primeira hora a rede de leitura pública incluísse a região.

Recentemente João Teixeira assinalou trinta anos de profissão como bibliotecário, um percurso feito ao serviço da promoção do livro e da leitura, um balanço que registamos como muito positivo para o desenvolvimento cultural de Trás-os-Montes e Alto Douro.

João Teixeira recorda com carinho os primórdios da criação da RNBP, evocando todos aqueles que desde “o início do projecto, deram uma enorme alma e corpo a um projecto fantástico que é o Projecto da Rede de Leitura Pública em Portugal. Recordo-me do projecto RILP e aqui no Norte estavam a Biblioteca de Mirandela, a Biblioteca da Póvoa de Varzim e a de Guimarães”.
Em 1983 e 1987, esteve em Paris na qualidade de Bolseiro do Governo Francês. “Aqui vivi experiências fantásticas. Percorri França de lés a lés, visitei várias dezenas de Bibliotecas de leitura pública. Recordo aquela fantástica manifestação que foi a Bibliomédia, quando se começaram a criar as associações de Bibliotecas no Minho”.

Acerca de Bibliotecas, João Teixeira salienta que “se um dia se fizer a história da Leitura Pública em Portugal, há um conjunto de Bibliotecas, incluindo algumas da região que farão parte daquilo que eu apelido da pré-história da leitura pública em Portugal.

É verdade que passados trinta anos, as coisas hoje completamente diferentes. Lembro-me muitas vezes de todos aqueles que estiveram na criação deste grande projecto, porque na verdade eu, que era um novato nestas coisas, era um indivíduo extremamente acarinhado. Quando comecei a trabalhar nas Bibliotecas em 1980 e chegava a uma reunião de bibliotecários, parecia que não fazia parte do grupo, que havia uma espécie de «Clã» de bibliotecários que pareciam donos disto tudo e na verdade quem fez a revolução foram essas pessoas que revolucionaram a partir de 1987 todo este magnífico projecto da RNBP” acrescentou com orgulho.

Para João Teixeira, também as autarquias e o estado cumpriram uma tarefa importante, embora sublinhe que “as câmaras foram e continuam a ser o grande motor deste projecto”.

Neste contexto também em Murça, João Teixeira deixa o seu contributo como Bibliotecário, quando e simultaneamente como autarca e no ano 2005, procedeu à instalação de raiz da Biblioteca local, hoje uma referência na região pelo seu dinamismo.

A terminar esta agradável conversa, João Teixeira referência “José Afonso Furtado que foi, de facto, uma pessoa que deixou também uma marca na sua passagem pelo IPLB. Mas eu tenho que deixar aqui uma outra palavra de grande amizade, uma palavra de grande reconhecimento a uma mulher que foi a «alma mater» neste projecto da RNBP e foi também com ela que eu, na época actual, como Presidente da Câmara de Murça pude ter nesta terra, com o apoio do IPLB mas também com muitos apoios da Câmara Municipal e agora ultimamente da Fundação Calouste Gulbenkian, uma Biblioteca de que eu me orgulho, como me orgulhei em 1980, sete anos antes destes trinta anos, da Biblioteca de Mirandela. Essa mulher é a Maria José Moura e foi de facto para mim a tal «luzinha», a tal guia que eu tive durante esse percurso.

João Teixeira lançou um desafio aos actuais responsáveis pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas ex-IPLB, “para darem um apoio forte à época actual, para que a dinâmica criada há trinta anos atrás, em torno do projecto da Leitura Pública em Portugal não esmoreça e porventura, hoje que se fala tanto em quadros comunitários que nunca mais abrem e continuam fechados, haja uma abertura para as Bibliotecas, porque já estamos nas Bibliotecas do séc.XXI”.

, 2010-06-02
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MensagemAssunto: No tempo em que não havia televisão ou rádio   Escritores - Página 2 Icon_minitimeTer Nov 16, 2010 1:42 pm

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Investigador Alexandre Parafita
Douro


Escritores - Página 2 Perafita_4

No tempo em que não havia televisão ou rádio

O Museu do Douro vai lançar, no próximo dia 26, um livro em que serão perpetuados no tempo 250 lendas e 166 contos populares que estavam em risco de extinção. Património recolhido ao longo de três anos em Tabuaço, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.

Flora Teixeira, de 80 anos, e Florinda Lopes, de 79, vivem em Pombal de Ansiães, concelho de Carrazeda, e são duas das protagonistas da obra "Património imaterial do Douro - Narrações orais", cuja coordenação científica foi do investigador Alexandre Parafita.

Sentadas a desfrutar o que resta de uma plácida tarde de Outono, ambas recordam que "a falta de televisão e de rádio" era uma das causas para que nos serões de antigamente medrasse a quantidade de lendas, contos e lengalengas. Património imaterial que passava de geração em geração. "Avô, conte-nos lá uma história!", lembra-se Flora, que na sua meninice encontrava nele fonte de distracção. Já avó, foi ela que as contou às netas.

Reza uma das histórias guardadas na memória por Flora que "vivia no Pombal um homem que tinha o fado de sair de casa à meia-noite e que se transformava em cavalo. Tinha de percorrer sete freguesias onde existisse pia baptismal. Um dia, a mulher dele pediu a um vizinho que, quando o visse passar, o picasse com um aguilhão. E assim aconteceu junto à casa, que ainda existe. Ele transformou--se em homem e disse: "boa-noite, senhor José Pereira". Este ficou tão assustado que até adoeceu".

"Essa história é do tempo do meu bisavô e as minhas tias sempre disseram que foi verdade", acrescenta Florinda, lembrando uma outra: "A minha bisavó era a mulher do bisavô da Flora. Numa noite, ele foi para a quinta tratar do vinho nos tonéis e, quando regressava a casa, viu um cabrito aos saltos. Lá o agarrou, pô-lo ao pescoço e subiu até à aldeia. Uma vez chegado, o cabrito deu um pulo, riu-se e disse-lhe: "agora, vai gabar-te que vieste todo o caminho com o diabo às costas"", sorri, sublinhando que "há muitas mais lendas como esta".

Ambas valorizam a recolha feita por Alexandre Parafita, porque não vêem nos jovens garante de preservação daquelas lendas e afins. "Andam entretidos com coisas novas, como a Internet e discotecas", atira Flora. O autor prefere justificar o total desapego com a "quebra do convívio intergeracional", ainda que "muitas das crenças tendam a esbater-se por força da evolução do conhecimento e da ciência".

E mesmo sendo "saudável", nota que "menosprezar a memória dessas crenças ou desrespeitar as tradições dos povos é um indicador de penosa ignorância ou malformação das novas gerações".

Eduardo Pinto in JN, 2010-11-16
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MensagemAssunto: Graça Morais vai apresentar novo livro de Alexandre Parafita   Escritores - Página 2 Icon_minitimeQui Nov 25, 2010 3:34 pm

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«Património Imaterial do Douro»
Douro


Escritores - Página 2 Graca_morais_scastanheira

Graça Morais vai apresentar novo livro de Alexandre Parafita

Numa altura em que o Património Imaterial ganha grande notoriedade com Portugal a candidatar o Fado a Património Mundial junto da UNESCO, o Museu do Douro dá mais um passo no inventário do património cultural imaterial da Região, com o lançamento, sexta-feira, pelas 10h00, do livro «Património Imaterial do Douro – narrações Orais, Vol. 2», do escritor e investigador Alexandre Parafita.

A apresentação da obra, que descobriu centenas de narrações, entre lendas e contos populares, de almas penadas, leprosos, mouros, bruxas, lobisomens, etc., será feita pela pintora Graça Morais, que é natural de Vila Flor, um dos municípios contemplados neste trabalho, juntamente com o município de Carrazeda de Ansiães.

Estes dois concelhos são habitados por índices elevados de população idosa, profundamente influenciada pelo sobrenatural cristão e pagão, que continua a gerar cenários de inquietação no quotidiano rural.

A memória oral de muitas aldeias, ainda hoje, referencia locais de aparições milagrosas, alguns associados a procissões nocturnas de almas penadas, predominando ainda a memória de lugares onde se esconjuraram bruxas, demónios e lobisomens, mas também de refúgios de leprosos, de mouras encantadas e de valiosos tesouros protegidos pelo tenebroso Livro de São Cipriano. Todo este repositório de cultura popular está presente nas inúmeras lendas.

A apresentação desta obra abre o «II Fórum do Património Imaterial do Douro – Como documentar o Intangível?», onde diversos especialistas vão debater os desafios e as respostas dos museus perante a crescente importância do Património Imaterial.

Na mesma ocasião será feita a entrega simbólica dos Certificados de “Narrador da Memória” a 17 cidadãos dos meios rurais durienses, activamente implicados na inventariação do património imaterial. Os titulares destes certificados, alguns internados em Centros de Dia e Lares de 3ª idade, irão ser publicamente reconhecidos com as qualidades de Narradores da Memória, considerando-se como muito valioso o seu papel na transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade.

Espigueiro, 2010-11-25
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MensagemAssunto: Depois de contos, Mafalda Dinis publica um livro de poesia em 4 de Dezembro   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 11:54 am

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Escreve dois livros aos dez
Vila Real


Depois de contos, Mafalda Dinis publica um livro de poesia em 4 de Dezembro

Com apenas 10 anos, Mafalda Dinis, aluna do 5º ano do Colégio Moderno de São José, em Vila Real, prepara-se para publicar, no mês que vem, o segundo livro da sua precoce carreira de escritora.

Depois de «A Máquina do Tempo», livro de contos que assinalou, em Junho passado, a estreia na escrita, Mafalda Dinis lança agora «Mil Palavras para Quê?», livro em que experimenta a poesia, género em que se diz influenciada por Sophia de Mello Breyner.

A jovem, que já venceu dois concursos literários («Melhor Carta ao Menino Jesus», da associação O Cantaréu, e selecção para o Cancioneiro Poético Infantil Jean Piaget) é editada pela Temas Originais, de Coimbra.

Lusa, 2010-11-29
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MensagemAssunto: Na apresentação da obra «Património Imaterial do Douro»   Escritores - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 25, 2011 4:50 pm

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«Narradores da Memória»
Vila Flor


Escritores - Página 2 Perafita_4

Na apresentação da obra «Património Imaterial do Douro»

A Câmara Municipal de Vila Flor vai homenagear no sábado, pelas 15h00, no Centro Cultural do Município,os «Narradores da Memória» do seu concelho, no âmbito da apresentação da obra “Património Imaterial do Douro – Narrações Orais”, publicada pelo Museu do Douro e coordenada pelo escritor e investigador Alexandre Parafita.

Esta obra, actualmente em dois volumes, reúne um relicário de várias centenas das narrações orais (especialmente lendas e contos populares) de vários concelhos do Douro, que fazem parte de um património cultural riquíssimo que estava ameaçado de extinção.

Os narradores de Vila Flor (Álvaro Júlio Pinto, António dos Santos, Cristiano Morais, Dírcea Teiga Morais, Júlia de Fátima Serapicos, Maria Adelina Madureira, Maria Luísa Morais, Maria de Lurdes Dionísio Ala, Maria Madalena e Zulmira Garcia Carvalho, com idades que variam entre os 86 anos e os 50 anos), pela quantidade e qualidade dos testemunhos que prestaram na inventariação do património imaterial do seu concelho, foram publicamente reconhecidos com as qualidades de “Narradores da Memória”, considerando-se como muito valioso o seu papel na transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade.

A apresentação da obra estará a cargo do director da Companhia de Teatro Filandorra, David Carvalho, que com os seus actores fará a encenação em linguagem lúdico-dramática de algumas das narrações resgatadas da memória oral deste concelho, como sendo: “Maçarocas ao caniço”, “O padre, o sacristão e a Custódia” e “A vaca do padre Ferranjola”.

Espigueiro, 2011-01-25
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MensagemAssunto: Manuel António Araújo   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 28, 2011 4:53 pm

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Aldeia das Mulheres

Escritores - Página 2 15901

Manuel António Araújo (vencedor de dois prémios literários importantes, o Prémio Revelação da AP 2001 e o Prémio Nacional de Conto Eça de Queirós 1999), acaba de publicar o romance Aldeia das mulheres, na editora Lugar da Palavra.

Da síntese distribuída à imprensa transcrevemos: «Padre Julião e Simplício, um homem de quase dois metros, são os únicos seres masculinos válidos em Pousos, a Aldeia das Mulheres. As carências sexuais delas e os estranhos casos que vão acontecendo dão à aldeia um estatuto de invulgaridade vigiada pelo Governo.

É, provavelmente, a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do século XX, em Portugal. [...]»

O livro foi recentemente (19 de Fevereiro de 2011) apresentado em Vila Real.

In dodouro.com

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MensagemAssunto: Novo livro de Leandro Vale   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSeg Abr 11, 2011 10:53 am

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Escritos de Palco
Cultura


Escritores - Página 2 Escritosdepalco

Novo livro de Leandro Vale

O actor e encenador Leandro Vale apresenta a sua mais recente obra - ESCRITOS DE PALCO - na próxima terça-feira, dia 19 de Abril, (18 horas) na sede da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), Avenida Duque de Loulé, 31, em Lisboa; e no dia 21 de Abril (15,30 horas), na Casa Sindical, Rua Padre António Vieira, 195, no Porto.

A obra será apresentada em Lisboa por José Jorge Letria, presidente da SPA e no Porto pelo escritor César Príncipe, que também assina o prefácio..Em ESCRITOS DE PALCO Leandro Vale dá-nos a conhecer textos trágicómicos, textos dramáticos e de memória .

Leandro Vale, que há 55 anos é um trota-mundos do e pelo Teatro é o único dramaturgo português representado na Suíça e em Cuba - a ilha da Revolução. A edição de ESCRITOS DE PALCO é apoiada pelo Fundo Cultural da SPA

, 2011-04-11
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MensagemAssunto: Querem recuperar restos mortais de Miguel de Cervantes   Escritores - Página 2 Icon_minitimeTer Jul 26, 2011 3:35 pm

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Querem recuperar restos mortais de Miguel de Cervantes

por Lusa
Hoje

Escritores - Página 2 Ng1590250

Uma equipa de investigadores prepara-se para recuperar os restos mortais do escritor espanhol Miguel de Cervantes, enterrado num convento de clausura feminino em Madrid, onde terá sido sepultado em 1616.

A operação que recorrerá a sondagens no subsolo e paredes através de infravermelhos terá a duração de três semanas, e procura agora financiamento, tendo já obtido autorização do Arcebispo de Madrid e o aval da Real Academia Espanhola, noticiou o El Pais.

O convento madrileno encontra-se num quarteirão de 3000 metros quadrados entre as ruas de Huertas e Lope de Vega, no centro de Madrid.

A operação inclui um "aparelho de sinais radioeléctricos inócuos, um georadar que localiza vestígios materiais no subsolo e paredes", segundo o diário espanhol.

Luís Avial, responsável pelo georadar com experiência em sondagens nas catedrais de Santo Isidro em Leon e na de Urgell, assim como em centenas de fossas, explicou que "os ossos humanos emitem uma frequência de nível oito, e a água de nível um.

"As respostas obtidas permitem perfilar um gráfico em três dimensões que, completado com a análise dos raios infravermelhos, detalha o conteúdo interior de todo o tipo de conteúdo, incluindo material ósseo", segundo o especialista.

Os preparativos para a pesquisa no convento pertencente à Ordem da Santíssima Trindade começaram há 18 meses quando Luis Avial comentou com o historiador Fernando Prado a ideia de um jornalista que lhe disse: "Cervantes está enterrado num quarteirão da rua das Huertas, mas é desconhecido o lugar exacto", conta o El Pais.

O convento foi edificado em 1609 e reconstruído em 1673, tem três torres, claustro, salas, corredores e vinte celas, e ainda um jardim. Há rumores que o local de enterramento de Cervantes foi mudado durante as obras.

Segundo um estudo de Mariano Roca de Togores, de 1870, Cervantes poderá estar enterrado nas imediações do claustro. Outros estudos porém, referem um nicho na parede junto ao jardim, e ainda outros dentro da igreja onde se encontra uma placa alusiva ao enterramento do autor de "Dom Quixote" e de sua mulher, Catalina Salazar.

A actual prioresa do convento, Sor Amada, afirmou: "Se o Arcebispo e a Academia Espanhola o autorizam não há inconveniente para se realizar a pesquisa".

Darío Villanueva, secretário da Academia afirmou que a instituição "dá o seu aval a uma investigação baseada numa proposta séria e credível como esta".

In DN

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MensagemAssunto: Mia Couto vence Prémio Eduardo Lourenço 2011   Escritores - Página 2 Icon_minitimeDom Out 09, 2011 3:57 pm

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Mia Couto vence Prémio Eduardo Lourenço 2011

por Lusa
Ontem

Escritores - Página 2 Ng1666687

O escritor moçambicano é o vencedor da sétima edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), foi hoje anunciado na Guarda.

A decisão foi comunicada por João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, no final de uma reunião do júri, a que presidiu, realizada hoje nas instalações do CEI, naquela cidade.

Instituído em 2004, o prémio anual, que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, mentor e presidente honorífico do CEI, destina-se a galardoar personalidades ou instituições, portuguesas ou espanholas, "com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica".

Desta vez, segundo o presidente do júri, foi atribuído a Mia Couto, escritor que "alargou os horizontes da língua portuguesa e da cultura ibérica".

João Gabriel Silva disse à agência Lusa que a distinção foi entregue ao escritor Moçambicano "por unanimidade e aclamação", num conjunto de 15 concorrentes, pela importância que a sua obra representa "para o espaço ibérico".

"Todos reconhecemos a sua enorme contribuição para a cultura ibérica. Acho que é uma excelente escolha, é alguém que enormemente engrandece a cultura portuguesa e ibérica", declarou.

O presidente do júri referiu que, pela primeira vez, o Prémio Eduardo Lourenço "sai da Ibéria, indo até ao Índico", dado que Mia Couto nasceu e vive em Moçambique.

O escritor e biólogo Mia Couto (António Emílio Leite Couto, de seu nome completo) nasceu na Beira, em 5 de Julho de 1955.

Além do reitor da Universidade de Coimbra, o júri que hoje decidiu a atribuição do Prémio Eduardo Lourenço 2011 era formado pela vice-reitora da Universidade de Salamanca (Espanha), Noémi Dominguez, pelo presidente da Câmara da Guarda, Joaquim Valente, por José Joaquim Gomes Canotilho e Maria de Sousa (Universidade de Coimbra), Antonio Colinas e Juan Carlos Mestre (Universidade de Salamanca), entre outros.

A sessão solene de entrega do galardão terá lugar a 26 de Novembro, na Guarda, por ocasião das comemorações do 11.º aniversário do CEI.

O Prémio Eduardo Lourenço teve a sua primeira edição em 2004 e já distinguiu "personalidades de relevo" de Portugal e de Espanha, segundo a entidade promotora.

As anteriores edições contemplaram Maria Helena da Rocha Pereira, catedrática jubilada da Universidade de Coimbra na área da Cultura Greco-Latina, o jornalista espanhol Agustín Remesal, a pianista Maria João Pires, o poeta espanhol Ángel Campos Pámpano, o penalista Jorge Figueiredo Dias e o escritor César António Molina.

O CEI é uma associação transfronteiriça sem fins lucrativos, que nasceu de um desafio lançado pelo ensaísta Eduardo Lourenço na sessão solene comemorativa do Oitavo Centenário do Foral da Guarda, em 1999.

Foi criado em resultado de uma parceria que envolveu a Câmara Municipal da Guarda e as Universidades de Coimbra e de Salamanca e, mais tarde, o Instituto Politécnico local.

In DN

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MensagemAssunto: Tiago Patrício   Escritores - Página 2 Icon_minitimeTer Nov 08, 2011 4:03 pm

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De Tiago Patrício
Trás-os-Montes


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Romance «Trás-os-Montes» vence Prémio Revelação Agustina

O romance «Trás-os-Montes», de Tiago Manuel Ribeiro Patrício, venceu por unanimidade o Prémio Revelação Agustina-Bessa Luís, no valor de 25 mil euros, disse hoje à Lusa fonte da Estoril-Sol que institui o galardão.

Tiago Manuel Ribeiro Patrício, 32 anos, farmacêutico, é o terceiro vencedor deste prémio que, além do valor pecuniário, garante a publicação da obra através da editora Gradiva.

Na ata do júri, presidido pelo escritor Vasco Graça Moura, a que a Lusa teve acesso, salientam-se «as qualidades de escrita reportadas à dureza de um universo infantil numa aldeia de Trás-os-Montes e à maneira como o estilo narrativo encontra uma sugestiva economia na expressão e comportamentos das personagens».

Tiago Manuel Ribeiro Patrício, 32 anos, vencedor do Prémio Revelação Agustina-Bessa Luís com o romance \"Trás-os-Montes\", afirmou que começou a escrevê-lo \"quando tinha 19 anos\" quando tentou melhoria de nota para entrar na Universidade.

Vencedor do Prémio Agustina Bessa-Luís começou a escrever o romance aos 19 anos

Por não ter conseguido entrar no curso de Medicina, Tiago Patrício decidiu melhorar a média de acesso e começou a escrever o romance.

\"Foi nesse ano sabático que comecei o meu primeiro romance, onde quis meter tudo, desde a primeira infância até à véspera, com mais de trinta personagens e histórias paralelas dos meus avós e bisavós. Era um texto em que queria justificar coisas, reabilitar-me\", contou.

\"Havia muitos diálogos ingénuos e sem fulgor nenhum, mas ficou o substrato daquela tentativa de escrever aos 19 anos um longo romance\", referiu.

Natural do Funchal, Tiago Ribeiro Patrício considerou nesse ano \"aceitável a opção de passar um ano em casa a ler, todos os livros da biblioteca municipal\".

\"Lia três a quatro livros por semana, daquela coleção `Dois Mundos` [Livros do Brasil], desde Steinbeck, Camus, Hemingway, até Marguerite Duras, André Malraux, Kundera e Vergílio Ferreira, cujo texto `Aparição`, de leitura obrigatória no 12.º ano, intensificou a minha relação com a literatura e levou-me, pela primeira vez, a querer tentar escrever\", disse.

No ano seguinte voltou a falhar a entrada na Faculdade de Medicina e foi para a Escola Naval \"por questões hereditárias\".

\"Quase todos os meus tios passaram pela Marinha de Guerra e, além disso, achava que a única maneira de regressar ao Funchal, a cidade onde vivi até aos nove meses, seria a bordo de um navio\", disse o autor.

\"Durante a infância em Trás-os-Montes, eu era o único que tinha andado de avião, que tinha visto o mar e que tinha nascido fora daqueles 30 quilómetros quadrados em redor da aldeia. Acho que desenvolvi uma certa obsessão pelo Funchal e pela ilha da Madeira e, por vezes, usava isso como ponto de fuga e dizia: `Eu nem sequer sou daqui, o meu lugar é numa cidade grande no meio do mar e não aqui no meio dos montes`. Mas, apesar de rodeado de terra, Trás-os-Montes foi e é ainda um conjunto de ilhas isoladas\".

Regressou ao Funchal, aos 20 anos, incorporado na fragata Baptista de Andrade.

Na Escola Naval nas \"muitas horas de ócio, aproveitava para voltar à escrita do romance e à poesia\". \"Havia alturas em que escrevia um poema por dia, sempre em soneto\", recordou.

Em 1999, a \"carreira definida até ao fim da vida e com todos os privilégios de um oficial de Marinha\" não se lhe mostrou atrativa e, em finais de 1999, ingressou na Faculdade de Farmácia de Lisboa. Concluiu o curso em 2007, no meio de \"muitos projetos paralelos\".

Em 2001 fez escrita criativa na Aula do Risco e realizou vários cursos de aperfeiçoamento em imprensa no CENJOR, entre 2001 e 2003. Integrou a equipa do jornal Os Fazedores de Letras, de 2002 a 2007, e escreveu para o suplemento \"DNJovem\" durante o mesmo período.

Faz teatro desde 2000 e foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Com-Siso, com várias peças apresentadas de 2002 a 2005.

Em 2006, entrou para o Grupo de Teatro de Letras, onde fez formação intensiva com Ávila Costa e com o qual mantém, até hoje, uma estreita ligação.

Poemas seus foram publicados nas coletâneas \"Jovens Escritores\" do Clube Português de Artes e Ideias (CPAI), entre 2007 e 2010.

Deixou entretanto de escrever sonetos e adoptou o verso livre, \"depois de ler Fernando Pessoa, Ruy Belo, Mário Cesariny, Herberto Helder, João Miguel Fernandes Jorge e Al Berto\".

Em 2007, já pai de um filho, fez a sua primeira residência em Praga, através do CPAI, que assegura ter sido \"decisiva\": \"Deu-me a entender que podia viver para a escrita. Mesmo sem saber se seria possível viver da escrita\".

\"Depois da segunda residência em Praga, no outono de 2010, decidi preparar, finalmente, o meu primeiro romance, porque já era tempo e estava na altura de concorrer ao prémio Agustina Bessa-Luis\".

Quanto ao original que o júri escolheu por unanimidade revelou: \"Entre as 400 páginas do manuscrito inicial, concentrei-me no final da infância das personagens e, a partir daí, desliguei-me da história biográfica e tentei dar-lhes a autonomia que eu considerava essencial, para construir uma série de momentos de tensão narrativa e de algum fulgor poético\".

\"Nessa altura já tinha lido mais de dez livros da Agustina [Bessa-Luís] e de [António] Lobo Antunes, já tinha estudado a obra da Maria Gabriela Llansol e analisado quase todos os livros do Gonçalo M. Tavares\".

Ao lado das referências portuguesas há \"os romances curtos de Peter Handke, Ian McEwan, Samuel Beckett, Virgínia Woolf, Clarisse Lispector, Flannery O`Connor e o teatro de Jean-Paul Sartre, Heiner Müller e George Büchner [que] também ajudaram a tecer as linhas mestras desta narrativa\", recordou.

\"Desde o princípio que tentei manter uma atmosfera densa mas de leitura fluida e apostar numa riqueza formal, com um trabalho sobre a própria linguagem, sem perder a noção de economia narrativa. Porque em tempos de austeridade é necessário poupar nas palavras, mas sem abandonar o tom que seduz o leitor e mantém o texto à distância da simples ilustração quotidiana\".

Tiago Patricio, a par do curso de poesia no Hospital Psiquiátrico do Telhal e da residência artística no Estabelecimento Prisional do Linhó, trabalha na farmácia de Laveiras (Oeiras) e está ainda a preparar um mestrado em Teoria da Literatura na Faculdade de Letras de Lisboa.


Lusa, 2011-11-08
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MensagemAssunto: Luis Bastos lança livro dia 19 no Club de Vila Real   Escritores - Página 2 Icon_minitimeDom Dez 18, 2011 4:45 pm

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«Politicando e outros artigos»
Vila Real


Escritores - Página 2 Livro_luisbastos

Luis Bastos lança livro dia 19 no Club de Vila Real

«Politicando e outros artigos» é o título do livro que Luís Mota Bastos vai lançar no próximo dia 19 de Dezembro, em Vila Real.

Prefaciado pelo médico e escritor António Passos Coelho, trata-se de uma colectânea de textos de opinião seleccionados de entre os que o autor escreveu, entre 1996 e 2011, nos jornais A Voz de Trás-os-Montes, Diário de Trás-os-Montes e Mensageiro de Bragança.

O lançamento do livro decorrerá na próxima segunda-feira, dia 19, pelas 18h00, no Club de Vila Real e terá a apresentá-lo Branca Nogueira de Melo.

Inspirado nas figuras e nos exemplos de Olöf Palme, Sá Carneiro e Winston Churchill, o autor expõe num retrocesso cronológico as opiniões que ao longo dos anos foi publicando, retransmitindo «nesta colecção de escritos a sua visão crítica da conjuntura portuguesa, em múltiplos aspectos de suas componentes política, cívica, regional e nacional.

Fá-lo com a neutralidade e independência consentâneas com a sua confessada prática social democrata, e, não raro, com um oportuno sentido de humor, que lhe tempera saborosamente a límpida prosa.» (do Prefácio).

, 2011-12-18
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MensagemAssunto: João de Deus Rodrigues recebe o Prémio Nacional de Poesia - 2011 Fernão de Magalhães Gonçalves   Escritores - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 21, 2011 11:50 pm

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Casa de Trás-os-Montes de Lisboa
Trás-os-Montes


João de Deus Rodrigues recebe o Prémio Nacional de Poesia - 2011 Fernão de Magalhães Gonçalves

A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, no passado dia 15 esteve em festa. De Chaves veio a Drª Manuela Morais propositadamente para fazer a apresentação do livro Homenagem ao Rio Sabor e entregar o Prémio Nacional de Poesia - 2011 Fernão de Magalhães Gonçalves ao autor galardoado João de Deus Rodrigues.

O Dr. Jorge Valadares, presidente da direcção da Casa, deu as boas-vindas a todos os presentes e agradeceu o terem escolhido o local para tal evento, lembrando que é essa uma das funções da Casa, servir de apoio e alavanca a todas as boas causas da província de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Ladeada pelo escritor Dr. Pedro Teixeira da Mota e pelo Dr. Jorge Valadares, a Drª Manuela Morais, da editora Tartaruga e instituidora do Prémio Nacional de Poesia Fernão de Magalhães Gonçalves, que foi seu dilecto marido; a certa altura usou de forma convincente da palavra para justificar a atribuição do merecido prémio deste ano a João de Deus Rodrigues e fazer um esboço à volta do percurso biográfico de seu saudoso esposo.

Fernão de Magalhães Gonçalves (1943-1988) foi um insigne transmontano que se distinguiu como poeta, escritor, investigador e ensaísta, era natural de Murça, aldeia de Jou. Leccionou em Murça, Vouzela, Porto, Chaves e nas Universidades de Granada (Espanha) e Seoul (Coreia do Sul).

Já o poeta João de Deus Rodrigues, aqui em diálogo com o Dr. Valadares, a quem foi atribuído o Prémio e teve a presença dos muitos amigos e admiradores a felicitá-lo, é natural de Morais, Macedo de Cavaleiros. Vive em Lisboa e nesta ocasião está a ultimar mais dois livros: um de contos e outro sobre gado asinino, burros.

No final da cerimónia que reuniu muita gente, tendo por isso sido usada uma das salas maiores da casa, foi oferecido um \"Porto\" de honra a todos os presentes, \"porto\" com sabor real ao nosso Douro e Trás-os-Montes. Tudo em homenagem ao Rio Sabor.

Costa Pereira in Netbila, 2011-12-20
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MensagemAssunto: Re: Escritores   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 07, 2012 6:39 pm

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Fundação da Casa de Mateus
Vila Real


Escritores - Página 2 Teresa_horta

Maria Teresa Horta vence Prémio D. Dinis 2011

O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora Maria Teresa Horta pelo romance «As Luzes de Leonor», disse hoje à agência Lusa fonte ligada à organização do galardão.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.

O júri desta edição foi composto pelos escritores Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral.

«As Luzes de Leonor», obra lançada em 2011 pela D. Quixote, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado por «século das luzes».

Maria Teresa Horta seguiu a biografia de Leonor de Lorena, sua avó em quinto grau, autora de uma vasta obra poética, parte dela ainda publicada em vida.

Nascida em 1937, em Lisboa, Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi jornalista e ativista do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro «Novas Cartas Portuguesas».

«Amor Habitado» (1963), «Ana» (1974) e «O Destino» (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas.

Em 2010, o Prémio D. Dinis tinha sido atribuído a João Barrento pelo livro «O Género Intranquilo. Anatomia do Ensaio e do Fragmento».

Desde a criação do galardão, foram distinguidos, entre outros, os escritores Agustina Bessa Luís, Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner Andresen e os historiadores Nuno Gonçalo Monteiro e Rui Ramos.

A Fundação Casa de Mateus foi instituída em 1970 com o objetivo de conservar e divulgar o seu património e arquivo e desenvolver atividades culturais, científicas e pedagógicas nas quais se inserem a atribuição do Prémio D. Dinis.

Lusa, 2012-01-05
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MensagemAssunto: Documentário sobre Guerra Junqueiro exibido em Bragança    Escritores - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 14, 2012 5:53 pm

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Filme de Henrique Pereira
Bragança


Escritores - Página 2 Guerra_junqueiro_bri

Documentário sobre Guerra Junqueiro exibido em Bragança

Foi ontem exibido em Bragança o primeiro documentário sobre o escritor transmontano Guerra Junqueiro. A vida e obra do escritor natural de Freixo de Espada à Cinta estão retratadas numa longa-metragem realizada por Henrique Manuel Pereira.

O realizador explica que o documentário resulta de mais de 100 horas de filmagens e de 30 horas de entrevistas com estudiosos, admiradores, familiares e conterrâneos de Guerra Junqueiro. Henrique Pereira realça que o documentário faz um retrato completo do escritor transmontano.“Podem ver um Guerra Junqueiro de corpo inteiro.

Eu não quis fugir a nenhuma das questões, mesmo às mais polémicas quer se referem ao escritor. O Anti - clerecalismo dele está lá. No filme temos o agricultor, vitivinicultor, temos o homem de Ciência, temos o pensador, temos o poeta, e temos o homem de Freixo de Espada à Cinta”, enumera o realizador.

O documentário conta com testemunhos de pessoas conhecidas, como Mário Soares ou Eduardo Lourenço. Mas para o realizador Henrique Pereira, as melhores imagens da longa-metragem foram captadas em Freixo de Espada à Cinta.

“Eu diria mesmo que as mais belas imagens do documentário são de Freixo de Espada à Cinta, são de Trás-os-Montes, porque o Guerra Junqueiro embora tenha passado por vários locais, ele esteve sempre ligado, quase que umbilicalmente, à terra que o viu nascer”, salienta Henrique Pereira.O documentário contou com exibições especiais para os alunos do ensino secundário de Bragança.

Mas a longa-metragem foi também projectada no auditório Paulo Quintela para o público em geral.

Brigantia, 2012-01-13
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MensagemAssunto: Vitor Morais   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 27, 2012 3:49 pm

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Vinhais tem um escritor prodígio
Vinhais


Escritores - Página 2 13066_jn

Aos 17 anos, Vítor Morais apresentou «A Menina que sonhava com Rosas»

Ainda frequenta a escola secundária, mas já é um autêntico prodígio. Aos 17 anos, Vítor Alves Morais apresentou o seu primeiro livro, que será vendido no mercado normal.

Uma história de ficção, saída inteiramente da sua imaginação.
“É uma história totalmente fictícia que envolve uma criança de seis, sete anos, e ligada ao mistério das sombras”, explicou.

Na escola, já sente a admiração dos colegas, apesar de admitir que, sendo “bom aluno” a português, também não é “nada de extraordinário”.
Quanto à escrita, começou com um conto, antes de crescer um pouco mais.

Natural de Vinhais, Vítor Morais vai agora apostar num romance histórico, passado na sua terra.
“O próximo vai retratar os segredos escondidos por detrás da grande burguesia do início do Século XX aqui em Vinhais”, adiantou, explicando que isso “vai implicar muita pesquisa”. A trama vai passar-se numa aldeia cujo nome não revela, até para não ferir susceptibilidades. E foi precisamente esse receio a causar-lhe o maior problema na escrita: escolher os nomes das personagens. Isso e encontrar quem lho publicasse.

Persistente, não desistiu de ver a sua obra publicada. Encontrou na Vieira da Silva um porto de abrigo, após contactar algumas editoras de grande dimensão, mas sem resposta.

O editor, António Vieira da Silva, encantou-se com o texto. “É um texto muito simples mas com muita força. Sentimos que estamos a viver o que se está a passar. Torna-se arrepiante”, frisa, comentando que ficou “surpreendido” com a idade e escrita do autor.
Para já, foram impressos 300 exemplares, que serão vendidos nalgumas das maiores redes de livrarias do país.
Em Vinhais também estará disponível no posto de turismo.

A autarquia também já avisou que o vai continuar a apoiar. Roberto Afonso, vereador da Câmara de Vinhais, exortou mesmo os mais novos a seguirem o exemplo de Vítor Morais.

António Rodrigues, Jornal Nordeste, 2012-01-26
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MensagemAssunto: Armando Palavras e António Neto   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 13, 2012 6:21 pm

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18 de fevereiro de 2012
Vila Real


Trás-os-Montes e Alto Douro - Mosaico de Ciência e Cultura

O livro «Trás-os-Montes e Alto Douro - Mosaico de Ciência e Cultura» com textos coordenados por Armando Palavras e António Neto, naturais de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, tem sido apresentado em diversas sessões solenes por uma boa parte de aldeias, vilas e cidades transmontanas.

Também Lisboa foi local de encontro com o livro na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Desta vez, a obra será apresentada no dia 18 de fevereiro de 2012, pelas 18:00 horas, em Vila Real, capital transmontana, no auditório principal do Conservatório Regional de Música / Fundação Comendador Manuel Correia Botelho.
Insere-se este evento cultural no Festival MusicAlvão.

, 2012-02-13
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MensagemAssunto: Museu vai inventariar arquivo do Abade de Baçal   Escritores - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 18, 2012 11:17 am

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«Acervo extraordinário»
Bragança


Escritores - Página 2 Abade_bacal_livro

Museu vai inventariar arquivo do Abade de Baçal

O arquivo privado do Abade de Baçal, Francisco Manuel Alves, incluindo a correspondência que manteve com 300 personalidades portuguesas e estrangeiras ligadas à cultura e ao pensamento, vai ser integralmente inventariado.

O projeto do Museu do Abade de Baçal, em Bragança, envolve o tratamento de 20 mil documentos e cinco mil cartas, que segundo a diretora da instituição constitui um «acervo extraordinário para o estudo da região».

“Muitas vezes esta história é desconhecida, pelo que é extraordinário ter este imenso potencial que pode ser estudado”, declarou Ana Maria Afonso ao jornal Mensageiro de Bragança, acrescentando que a catalogação vai permitir a “realização de imensos trabalhos”.

O estudo possibilita o conhecimento do quotidiano do sacerdote católico, o que poderá revelar novos dados sobre a história da região, especialmente durante o período que antecedeu a implantação da República, a 5 de outubro de 1910.

A inventariação financiada em 15 mil euros pela Fundação Calouste Gulbenkian abrange o arquivo do museu, composto por peças e documentos que começaram a ser reunidos há cem anos pelo arqueólogo e historiador português que viveu entre 1865 e 1947.

Ana Maria Afonso referiu que quer tornar o arquivo acessível ao público e anunciou que está a procurar mais fontes de financiamento para proceder ao tratamento do acervo do escritor Trindade Coelho, natural de Mogadouro.

“Temos aqui um diamante em bruto cujo estudo vai permitir novas leituras, novas abordagens e o enriquecimento do próprio museu”, afirmou ao jornal ligado à Diocese de Bragança-Miranda.

A primeira fase do projeto, compreendendo o tratamento de documentos e de jornais da época, deverá estar concluída até junho.

O material a inventariar abarca uma coleção de fotografia, com negativos em vidro sobre a região considerados “preciosidades”, bem como documentos relacionados com a vida privada do religioso.


Agência Ecclesia, 2012-03-18
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Escritores - Página 2 Bookread
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MensagemAssunto: França condecora Dulce Maria Cardoso   Escritores - Página 2 Icon_minitimeSeg Jul 02, 2012 3:59 pm

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Escritora transmontana
Livros


Escritores - Página 2 Dulce

França condecora Dulce Maria Cardoso

A edição dos livros «Campo de Sangue» (2002), «Os Meus Sentimentos» (2005) e «Até Nós» (2008), já traduzidos em França e noutras línguas, valeu à escritora Dulce Maria Cardoso (n. 1964) a condecoração francesa de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras.

O Ministério da Cultura francês justifica a distinção - a entregar em Lisboa, em data ainda a designar - pelo papel que a obra da escritora tem na “irradiação da cultura em França e no mundo”.

Criada em 1957, a condecoração da Ordem das Artes e das Letras corresponde a uma das mais altas distinções honoríficas da República Francesa e homenageia personalidades que se destacaram pela sua contribuição na difusão da cultura em França.

Entre os portugueses que já receberam esta condecoração estão os escritores Lídia Jorge e António Lobo Antunes, a fadista Mariza, o comendador Joe Berardo, o ensaísta Eduardo Lourenço, o editor Manuel Alberto Valente, o coreógrafo e bailarino Rui Horta, a atriz Leonor Silveira, o jornalista Carlos Pinto Coelho e o encenador Joaquim Benite.

Dulce Maria Cardoso, que em 2009 recebeu o Prémio Europeu de Literatura pelo romance “Os Meus Sentimentos”, é autora do livro de contos “Até Nós” e do romance “O Chão dos Pardais” publicado em Portugal em 2009. Em 2011 publicou “O retorno”, sobre a experiência dos retornados, da descolonização de Angola (de onde saiu na infância, via Ponte Aérea), do fim do Império e das suas consequências no Portugal contemporâneo. O romance foi considerado pela crítica como o melhor do ano e venceu ainda o prémio especial da crítica nos Prémios LER/Booktailors 2011.

A escritora nasceu em Trás-os-Montes em 1964, passou a infância em Angola e vive agora em Lisboa. Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa e o seu primeiro romance «Campo de Sangue» recebeu o Grande Prémio Acontece de Romance.

in Público, 2012-06-30
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Escritores - Página 2 Smilie34
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MensagemAssunto: António Maria Mourinho (1917-1996)   Escritores - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 15, 2012 11:21 am

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António Maria Mourinho (1917-1996)

Escritores - Página 2 Mourinho

António Maria Mourinho nasceu em Sendim, em 14 de Fevereiro de 1917, tendo falecido em 13 de Julho de 1996.

Em 1942, já como pároco de Duas Igrejas (onde permaneceu durante 42 anos), fez a sua estreia literária na Sociedade de Geografia com o poema "Las Site Armanas" e recebendo nessa ocasião a Ordem de Cristo das mãos do então presidente da República, Marechal Carmona.

No ano de 1945, fundou o grupo folclórico de Duas Igrejas e os Pauliteiros de Cércio, dois agrupamentos que o sacerdote apresentou em Espanha, Alemanha, Estados Unidos da América, Canadá, Angola e Macau, entre outro países, tendo em vista a divulgação da cultura Mirandesa.

Das obras e separatas escritas por António Maria Mourinho, entre as quais se encontram dois volumes de um cancioneiro, o director do Museu Terra de Miranda destaca "Nossa Nossa Alma i Nossa Tiêrra", um livro constituído por poemas escritos em mirandês, que, de acordo com o responsável, "retratam a vida de um povo e da sua gente com toda a grandeza de alma".

António Rodrigues Mourinho gosta de chamar a esta obra a "Epopeia Mirandesa", "porque, até hoje, ninguém igualou o meu tio na maneira como falou da terra de Miranda e na construção da poesia em mirandês", sublinhou o historiador, em declarações prestadas a "MB".

Muito se poderia escrever acerca da vida e obra de António Maria Mourinho, tal foi a dimensão, o alcance e o contributo do seu trabalho para preservar a memória colectiva do povo mirandês. O director do Museu da Terra de Miranda consegue definir a sua personalidade em poucas palavras: "Foi, sem dúvida, um trabalhador incansável. Desde a minha tenra idade que me habituei a ver nele um aventureiro, um homem que não envelhecia nem no corpo nem nas ideias, sempre actualizado, sempre a par dos acontecimentos domésticos, locais, nacionais e estrangeiros".

Face aos laços de parentesco que o unem ao homenageado, António Rodrigues Mourinho mostrou-se um pouco descontente com o tema que abordou na cerimónia de homenagem (Arte i artesanato de I pobo Mirandês), já que preferia ter falado da vida e obra do seu tio. "Acompanhei-o desde os dois anos e tinha com ele uma relação que não era de tio para sobrinho, mas de pai para filho", dasabafou o responsável.

MOURINHO, António Maria

Presbítero, arqueólogo, etnógrafo e poeta núrandês (Sendim, Miranda do Douro, 14.2.1917 - Lx.', 13.7.1996). Concluiu Teologia no Seminário de Bragança (1941) onde foi professor durante um ano, até ser incardinado (1942) na paróquia de Duas Igrejas (Miranda do Douro). De cedo vocacionado para o estudo do património local, viria a elaborar uma obra a qual, em conjunto com as do Abade de Baçal e do Padre Firirnino Martins (Vinhais) é fonte de necessária consulta para o conhecimento do Nordeste Transmontano na história, na cultura, na língua e na religião. A ele se deve a recuperação do dialecto mirandês para a literatura desde que, em 1942, publicou lendas e poemas nesse dialecto (Las siete Annanas, Nossa alma i nossa tierra, Amiyos del Sou Amiyo), e, de seguida, a partir de 1944, um conjunto de estudos linguísticas de relevante importância: Gramdtica Mirandesa, Origens do Mirandês, Diversidades subdialectais do Mirandês e Apontamentos sobre o Conto Popular Mirandês, etc.). Investe muito do seu tempo na pesquisa de aras, pedras, lendas, monumentos e documentos, quer na região duriense, quer em arquivos espanhóis. Dessa pesquisa resultou uma extensíssima obra, constituída por mais de meia centena de importantes títulos, para além de muitos outros esparsos em jornais e revistas. Cerca do final do decênio de 1960 decidiu abandonar a vida eclesiástica, revertendo ao estado laical e contraindo matrimónio, enquanto, por outro lado, concluía uma licenciatura em História (Porto, 1970) e alargava o horizonte das suas pesquisas histórico-etnográficas em Portugal e no Estrangeiro, sendo pessoa muito conhecida. Com efeito, fundou (1945) o prestigiado Grupo Mirandês de Duas Igrejas (Pauliteiros de Miranda) que se tomou vedeta primeiríssima do folclore português, e que exibiu nas mais diversas partes do mundo, onde o seu director e fundador era também nome conhecidíssimo. Antes de falecer ainda publicou o 1.' volume do Cancioneiro Tradicional e Danças Populares Mirandesas (1984). Nos últimos anos de vida leccionou na Escola Secundária de Odivelas, residindo em Loures.

OBRAS e BIB.: António Maria Mourinho, Curriculum Vitae (Notas Culturais). Bragança, 1978, em que regista toda a sua actividade até ao mencionado ano.

1957 - A dança dos Paulitos, Lisboa
1957 - Coreografia Popular transmontana, Porto
1983 - Grupo Folclórico Mirandês de Duas Igrejas Pauliteiros de Miranda (Prémio Europeu de Arte Popular-1981), Braga, Livraria Cruz.
1991 - Terra de Miranda, Palaçoulo, Tipalto
1994 - Guerra dos Sete Anos ou Guerra do Mirandum (3ª edição, Palaçoulo, TIPALTO.
1959 - A língua mirandesa como vector cultural do Nordeste português. In Actas das 1.ªs Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa. Miranda do Douro, Câmara Municipal de Miranda do Douro
- Provérbios Mirandeses,
1961 - Nôssa Alma I Nôssa Tiêrra, Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa
1969 - Contribuição para o Rimanceiro Mirandês( Confirmar)
1983 - «Scôba Frolida â Agosto...» (Liênda de Nôssa Senhora Del Monte de Dúes Eigreijas- em mirandês), Bragança, Escola Tipográfica

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MensagemAssunto: Bruno Pereira   Escritores - Página 2 Icon_minitimeTer Fev 26, 2013 12:15 pm

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Livro de poesia de Bruno Pereira
Mondim de Basto


«Ser Imperfeito» apresentado na Casa da Cultura de Mondim de Basto

No próximo dia 23 de Fevereiro é apresentado o novo livro de poesia do jovem mondinense Bruno Pereira.
Bruno Pereira tem 29 anos e atualmente é auxiliar administrativo no Município de Mondim de Basto, está a acabar o Mestrado em Jornalismo na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, treina a equipa dos benjamins do Mondinense Futebol Clube e é responsável pelo grupo de teatro juvenil amador mondinense Tâmegar Teatro.

\"Ser Imperfeito\" é o nome da nova obra de poesia do autor, depois de lançar \"Fragmentos\" (poesia - 2006) e \"Éden - Reinado dos Céus\" (literatura fantástica - 2009) sendo ainda co-autor de \"Cruzamentos\" (2007) e com uma história na colectânea de histórias de terror \"Sociedade das Sombras\" publicada no Brasil em 2012. O jovem mondinense volta assim a lançar um livro de poesia, caminho onde começou o seu percurso literário.

Na apresentação estarão presentes o Presidente do Município de Mondim de Basto, o Eng.º Humberto Cerqueira, e o escritor Luís Jales de Oliveira. No final dos discursos os jovens actores do Tâmegar Teatro farão uma declamação de poemas do livro acompanhados de Diana Damas e David Lange, dois jovens músicos da Escola de Música de Mondim de Basto.

, 2013-02-22
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MensagemAssunto: Casa de Trás-os-Montes do Porto apresentou o romance de Alexandre Parafita   Escritores - Página 2 Icon_minitimeQua Jul 24, 2013 4:12 pm

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«A Máscara do Demo»
Trás-os-Montes



Escritores - Página 2 Perafita2013

Casa de Trás-os-Montes do Porto apresentou o romance de Alexandre Parafita

Decorreu no passado sábado (20 de julho) na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, no Porto, o lançamento do romance «A Máscara do Demo», de Alexandre Parafita, na presença de muitos convidados, uma boa parte deles transmontanos.

Abriu a sessão o presidente da instituição, Eng.º José Maria Gonçalves, seguindo-se as intervenções dos apresentadores da obra: os Drs. Barroso da Fonte e Coutinho Ribeiro.

O primeiro, escritor e jornalista, evocou o percurso de vida do autor, apresentando ao mesmo tempo uma panorâmica geral da sua obra literária e ensaística, com incidência no estudo do Património Cultural Imaterial.

Coutinho Ribeiro, conhecido advogado e jornalista, antigo colega do autor nas lides da imprensa, debruçou-se sobre a obra “A Máscara do Demo”, realçando a sua importância, enquanto romance histórico, para clarificar alguns cenários mais nebulosos da história da igreja do Séc. XVIII.

Tendo o romance como cenário principal a cidade de Miranda do Douro, considerou ser, igualmente, um bom motivo para redescobrir a velha urbe e as belezas singulares que a envolvem.

Por fim, o autor agradeceu e justificou a necessidade que teve de escrever esta obra, dando nota dos esforços no terreno para realizar a investigação em torno da lenda que lhe deu origem. O lançamento terminou com a habitual sessão de autógrafos.

, 2013-07-23
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MensagemAssunto: José Jorge Lopes Gorgueira    Escritores - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 31, 2013 4:36 pm

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José Jorge Lopes Gorgueira


José Jorge Lopes Gorgueira nasceu em Bragança em Setembro de 1960.

Concluíu o ensino secundário na Escola Abade de Baçal em Bragança, dedicando-se à decoração de apartamentos. Este projecto e a sua ambição, levaram-no até Paris, onde fixou residência à cerca de 24 anos.

Dedicou-se posteriormente à escrita e à imagem. Contudo a escrita é a sua paixão, pois é nela que se sente bem.

Há 18 anos que se divide entre a decoração, a escrita e a imagem, contando já com 44 obras escritas, mas ainda não publicadas.

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Natural de Soutelo
Bragança


Brigantino lança 44ª obra literária

O «Desespero de um Sonho», é o título do livro do brigantino José Jorge Gorgueira. O escritor têm 53 anos é natural de Soutelo, concelho de Bragança.Partiu para França na década de 80 à procura de melhores condições de vida, e por lá ficou até aos dias de hoje.

Apesar de trabalhar na área da decoração de apartamentos, nutre um enorme gosto pela escrita. Já têm 44 obras escritas mas só agora é que decidiu partilhar uma delas com o público. José Gorgueira explicou à Brigantia de que sonho fala este livro.

“Temos muitos sonhos ao longo das nossas vidas, chegar o mais longe possível e depois temos aqueles sonhos que estamos a dormir em que sonhamos variadíssimas coisa e podemos percorrer o mundo todo, são esses que o livro retrará”, explica o autor.

O livro é destinado a todas as idades, acrescentando que a obra fala de sonho de uma forma cómica para divertir quem o ler.

O “Desespero de um Sonho” foi apresentado ontem no Bragança Shopping e já está à venda em várias papelarias da região.

, 2013-08-29
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