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Fantômas

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MensagemAssunto: Ruanda   Ruanda Icon_minitimeQua Out 07, 2009 12:29 pm

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Preso no dia de aniversário cérebro do genocídio de 1994

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Ruanda Ng1200952

O tribunal que julga os massacres neste país centro-africano já tem sob sua tutela Ildephonse Nizeyimana, um radical hutu envolvido nos acontecimentos dos anos 90 que estiveram na origem de 800 mil a um milhão de mortos. Nizeyimana enfrenta a prisão perpétua.

Um dos principais responsáveis do genocídio de 1994 no Ruanda, o capitão Ildephonse Nizeyimana (ver Perfil), conhecido como o "carniceiro de Butare", foi capturado pela Interpol numa pensão de Campala, a capital do Uganda, no dia em que completou 46 anos. Nizeyimana constava da lista dos 12 mais procurados do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR).

A prisão de Nizeyimana foi efectuada segunda-feira à noite numa pensão da cidade, onde se encontrara com outras pessoas, mas a notícia da captura daquele que é um dos principais cérebros dos massacres da maioria tutsi e dos hutus moderados só foi divulgada ontem.

Nizeyimana - que entrara clandestinamente no Uganda vindo da República Democrática do Congo, onde se abriga boa parte dos dirigentes hutus ligados aos massacres de 1994, muitos deles hoje integrados nas fileiras das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR) - foi um dos dois organizadores da violência sobre os tutsis em Butare, daí o cognome.

Enquanto segundo comandante de uma unidade militar da cidade e quadro superior dos serviços de informações ruandeses, coube-lhe a organização de esquadrões da morte no exército, que vão actuar a partir de Abril na chacina da população tutsi.

Um dos principais crimes de que Nizeyimana é o assassínio da rainha tutsi Rosalie Gicanda (ver texto nesta pág.), de 80 anos, uma das personalidades mais reverenciadas entre a sua etnia.

Considerado um "intransigente" entre os hutus, Nizeyimana é um dos dirigentes da FDLR, que combate o Governo do Presidente Paul Kagame, da Frente Patriótica do Ruanda, que conquistou Kigali em Julho de 1994, pondo fim ao genocídio, que causou 800 mil a um milhão de mortos em cem dias entre hutus e tutsis moderados e cerca de dois milhões de refugiados.

Um comunicado do TPIR, divulgado ontem, explicava que o antigo capitão das forças armadas ruandesas é um "dos quatro principais acusados pelo tribunal". Nizeyimana é acusado "de genocídio, de cumplicidade em genocídio, de incitação directa e indirecta ao genocídio e de crimes contra a Humanidade". Se for condenado, a sua pena será a prisão perpétua.

Segundo o TPIR, Nizeyimana foi "transferido para a custódia do tribunal 28 horas após a captura". A nota refere que se "encontram a monte 11 acusados" de responsabilidade no genocídio de 1994.

Este iniciou-se a 6 de Abril (ver cronologia), quando foi abatido por um míssil à chegada ao aeroporto de Kigali o avião em que viajavam os Presidentes Juvénal Habyarimana, do Ruanda, e Cyprien Ntaryamira, do Burundi. Segundo vários testemunhos, o massacre de tutsis fora programado por Habyarimana e pelo seu círculo próximo de colaboradores, de que Nizeyimana seria membro, segundo a nota do TPIR, e teria sucedido de qualquer forma.

Butare foi, precisamente, uma das cidades onde primeiro foram accionados os planos para o genocídio.

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Romy

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MensagemAssunto: Kagamé favorito às presidenciais   Ruanda Icon_minitimeSeg Ago 09, 2010 11:43 am

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Kagamé favorito às presidenciais

Hoje

Paul Kagamé parte como favorito para as eleições presidenciais de hoje no Ruanda, na ausência de uma verdadeira oposição.

A Comissão Eleitoral do país indicou ontem que está tudo a postos para a votação. 5,2 milhões de eleitores são chamados a ir às urnas para escolher um dos quatro candidatos, entre os quais o chefe do Estado cessante.

Kagamé foi eleito em 2003, com 95% dos sufrágios expressos. Agora quer novo mandato de sete anos.

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RMaria

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MensagemAssunto: Prisão perpétua para primeira mulher culpada de genocídio   Ruanda Icon_minitimeSex Jun 24, 2011 2:29 pm

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Prisão perpétua para primeira mulher culpada de genocídio

por Lusa
Hoje

Ruanda Ng1560697

O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) condenou hoje, em Arusha, a prisão perpétua a ex-ministra ruandesa Pauline Nyiramasuhuko, a primeira mulher que um tribunal reconheceu ser culpada de genocídio.

O TPIR condenou também a prisão perpétua o filho de Nyiramasuhuko, Arsene Shalom Ntahobali.

A antiga ministra da Família e o filho eram os principais acusados de um grupo de seis pessoas, julgadas por crimes de genocídio e crimes contra a humanidade pelo papel no assassínio dos tutsi em Butare (sul do Ruanda).

Os assassinos do Ruanda

ATENÇÃO: Este vídeo não é aconselhado a menores e pessoas sensíveis



O antigo prefeito de Butare Sylvain Nsabimana foi condenado a 25 anos de prisão e o seu sucessor no cargo Alphonse Nteziryayo a 30 anos. Dois antigos presidentes de câmaras da região Joseph Kanyabashi e Elie Ndayambaje foram condenados, respetivamente, a 35 anos de prisão e a prisão perpétua.

Pauline Nyiramasuhuko, de 65 anos, foi a primeira mulher julgada por estas acusações por um tribunal internacional. Outras mulheres foram já condenadas pela participação no genocídio de 1994 mas por tribunais ruandesas.

O TPIR tem por missão julgar os principais instigadores do genocídio dos tutsi no Ruanda em 1994 pelo regime extremista hutu, então no poder, causou, de acordo com a ONU, cerca de 800.000 mortos.

Nyiramasuhuko foi reconhecida culpada em sete das 11 acusações apresentadas, nomeadamente a de genocídio, conspiração para cometer genocídio, exterminação considerada como um crime contra a humanidade e violação considerada como um crime contra a humanidade, precisou o juiz William Hussein Sekule, presidente de uma das câmaras de primeira instância do TPIR.

Sem a participação de Pauline Nyiramasuhuko e dos outros réus, «o genocídio não teria sido possível em Butare», declarou a procuradora Holo Makwaia, na abertura do processo a 20 de abril de 2009.

«Em vez de proteger as famílias como estipulava o mandato do seu Ministério, ela decidiu exterminar as famílias», acrescentou. «Shalom Ntahobali não estava longe da sua mãe, ele matou e violou», acrescentou, sobre o filho de Pauline Nyiramasuhuko.

O julgamento de Pauline Nyiramasuhuko pelo TPIR está a decorrer desde junho de 2001, com mais cinco réus.

Em abril de 1992, foi nomeada ministra da Família e da Promoção Feminina no primeiro governo multipartido, tornando-se numa das quatro primeiras mulheres no Ruanda a obter uma pasta ministerial.

Foi reconduzida nas funções em 1993 e em 1994, durante o genocídio.

Após a vitória militar da rebelião da Frente Patriótica Ruandesa (FPR, atualmente no poder), refugiou-se em Bukavu, no leste do antigo Zaire, e foi então denunciada por várias organizações internacionais de direitos humanos pelo presumível papel no genocídio.

Foi detida no Quénia em julho de 1997 e transferida para ser julgada pelo TPIR

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