Colmeia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Colmeia

Espaço arejado e limpo, onda a baixaria não entra
 
InícioPortalÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 António Martinho Baptista

Ir para baixo 
AutorMensagem
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

António Martinho Baptista Empty
MensagemAssunto: António Martinho Baptista   António Martinho Baptista Icon_minitimeSeg Jan 26, 2009 5:31 pm

.
10 anos de Côa agora em livro
Vila Nova de Foz Coa


António Martinho Baptista dá a conhecer nesta obra as grandes novidades do vale dos últimos anos

«O Paradigma Perdido. Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal» é o título do livro que marca 10 anos de investigação no Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC). Será apresentado durante o próximo mês.

A obra tem autoria de António Martinho Baptista e a chancela da editora Afrontamento e do PAVC. A apresentação pública já teve duas datas marcadas, em Dezembro e Janeiro, e agora voltou a ser adiada para 20 de Fevereiro. Deste modo fica para mais tarde o encerramento das comemorações dos 10 anos da classificação do Vale do Côa como Património Mundial pela Unesco, a 2 de Dezembro de 1998.

\"Este livro faz a síntese mais actualizada de uma década de investigação da arte paleolítica no Vale do Côa\", resume Martinho Baptista, o arqueólogo que dirigiu, durante esse mesmo período, o já extinto Centro Nacional de Arte Rupestre. \"Procura essencialmente mostrar grandes novidades deste vale. O que temos estudado nos últimos anos\", acrescenta.

Em termos globais, esta edição espelha 15 mil anos de arte distribuída por muitos mais núcleos do que os três que habitualmente é possível visitar no Parque Arqueológico do Vale do Côa: Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos. \"Neste momento já são quase 50 os núcleos de rochas onde encontramos arte rupestre e há mais de 30 de arte paleolítica, ao longo dos 17 quilómetros do Parque\", revela Martinho Baptista. A esmagadora maioria deles nunca abrirão ao público, devido à dificuldade em lhes aceder.

Não obstante toda aquela quantidade, o investigador assume que este livro apenas foca a ponta do icebergue, já que explica a investigação em cerca de meia centena de sítios, quando na realidade existem cerca de 800 rochas inventariadas no Côa.

António Martinho Baptista realça que esta edição também procura \"reflectir sobre a arte paleolítica em Portugal, já que a partir de 1995 começaram a descobrir-se outros sítios\". Apesar de ser impossível incluir toda a investigação feita até ao momento, o arqueólogo assegura que se trata de uma obra \"cientificamente exaustiva em termos arqueológicos e muito abrangente\".

Para além do Côa, que assume o maior protagonismo, não deixa de fora outros locais onde foi descoberta arte pré-histórica, como é o caso dos sítios arqueológicos nos vales do rios Sabor e Zêzere, bem como no Alqueva, estes últimos submersos pela barragem ali construída.

O livro foi inicialmente pensado para um público-alvo composto essencialmente por investigadores, mas Martinho Baptista alterou-lhe o destino. Procurou que a linguagem não fosse tecnicamente muito elaborada, de modo a que, \"mantendo o rigor arqueológico, fosse acessível a qualquer leitor minimamente informado\".

\"O Paradigma Perdido. Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal\" foi escrito em português e inglês. Tem mais de 250 páginas e para além das descrições científicas apostou, sobretudo, na fotografia.

É uma edição de 2000 exemplares, que teve apoios do Parque Arqueológico do Vale do Côa, da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa e da Associação de Municípios do Vale do Côa. De outra maneira seria mais difícil ver a luz do dia.

Eduardo Pinto in JN, 2009-01-26
In DTM

António Martinho Baptista 00020143
Ir para o topo Ir para baixo
 
António Martinho Baptista
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» O Prato
» Escritores

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Colmeia :: Cultura :: Letras-
Ir para: