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 Alfândega da Fé

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MensagemAssunto: Alfândega da Fé   Alfândega da Fé Icon_minitimeSeg Nov 24, 2008 4:33 pm

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Tratamentos inovadores
Alfândega da Fé


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SPA Alfândega: os prazeres da vida sobre a natureza

Entrou em funcionamento, no passado fim-de-semana, o primeiro SPA ao ar livre em Portugal. O equipamento está instalado a cerca de 1.000 metros de altitude, em plena serra de Bornes, no concelho de Alfândega Fé.

O novo espaço de lazer assume-se como o prolongamento da Estalagem Senhora das Neves que, por imperativos legais, se passa a designar Hotel SPA -Alfândega da Fé.

Trata-se de um conceito inovador, com tratamentos inéditos e com uma vista fascinante sobre o Vale da Vilariça. Estes são alguns dos atractivos da nova unidade turística.

O SPA Alfândega surgiu da necessidade de dotar o concelho com um equipamento capaz de dar resposta às necessidades despoletadas pela agitação da vida moderna. Os preços variam entre os 25 euros do duche escocês e os 75 euros de um sessão de cerejaterapia ou olivaterapia.

O investimento ronda 1,2 milhões de euros, suportados pelo município local, que contou com a comparticipação de fundos comunitários na ordem dos 60 por cento. O SPA vai criar seis novos postos de trabalho.

Uma zona de bar e esplanada ao ar livre, com um espaço de relaxamento, lago artificial, duche Vichy e Jacuzzis numa plataforma suspensa são as características da infra-estrutura de saúde e bem-estar. O SPA é composto por dois pisos, com piscina aquecida, jacuzzi, banho turco, sauna, ginásios e zonas de tratamento e relaxamento.

SPA vai contribuir para aumentar a taxa de ocupação da Estalagem Senhora das Neves

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, o SPA poderá ser uma forma de rentabilizar a unidade hoteleira, que tem passado por fases menos boas em termos financeiros. Agora, a taxa de ocupação do Hotel SPA ronda os 60 por cento.

“O projecto da estalagem foi iniciado há sete anos. Agora está finalizado com um novo complemento, com o objecto de obter a tão desejada rentabilidade do empreendimento”, realça o autarca.
No entanto, João Carlos Figueiredo vai mais longe e afiança que a qualidade do empreendimento vai ser um marco no potencial turístico da região.

“Desde que há mais promoção nos ‘media’, a taxa de ocupação tem vindo a aumentar. Se queremos competir no mercado turístico temos que apostar na qualidade, pelo que só com este tipo de equipamento é que chegamos lá”, acrescentou o edil.

O autarca garante, ainda, que se o equipamento tiver uma ocupação média de 50 por cento, o empreendimento andará “acima da linha de água”.
A cerejaterapia e a oliveterapia são tratamentos efectuados à base de produtos da terra. Já a massagem a quatro mãos, geotermal e mergulho mediterrâneo são alguns dos tratamentos que podem ser desfrutados no SPA.

Promoção do equipamento de beleza e lazer vai contar com o envio de dois milhões de propostas turísticas por semana

Estes tratamentos são feitos por seis técnicos transmontanos, que tiveram formação nesta área, designadamente quatro fitoterapeutas, uma esteticista e um professor de Educação Física. Esta é, igualmente, uma forma de fixar jovens no interior.
O conceito SPA Cusine é outro dos atractivos (ver caixa). A ideia é ensinar os frequentadores do SPA a fazer uma refeição com poucas calorias.

A promoção do Hotel SPA vai ser feita de foram profissional, com o recurso às novas tecnologias. Por semana, vão ser enviados cerca de dois milhões de propostas turísticas, através da internet, para cativar visitantes.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2008-11-24
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MensagemAssunto: Dia do consagrado em Alfândega da Fé   Alfândega da Fé Icon_minitimeTer Fev 10, 2009 5:15 pm

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«A importância da vida religiosa»
Alfândega da Fé


Dia do consagrado em Alfândega da Fé

Este Domingo, dia 8 de Fevereiro, as paróquias do concelho de Alfândega da Fé viveram um dia especial juntamente com os Institutos de vida consagrada da Diocese de Bragança (Dia do Consagrado).

Celebrou-se Eucaristia no Centro Cultural de Alfândega da Fé às 11.30 horas, com a presença de cerca de 800 pessoas. A presidir à celebração esteve o bispo diocesano, D. António Montes Moreira. Concelebraram 2 sacerdotes do Concelho Alfândega da Fé (Cónego Artur Parreira, Pe Francisco Pimparel) e 2 sacerdotes dos Marianos de Balsamão (Pe Basileu Pires, Pe Eduardo Novo).


Participaram também na celebração cerca de 60 religiosas de várias Congregações diocesanas presentes na Diocese Bragança - Miranda. Esteve também presente o vereador do Urbanismo da Câmara de Alfândega da Fé, António Olaio.

Na Homilia o bispo diocesano destacou a importância da vida religiosa para a Igreja e fez um apelo à santidade de vida para as famílias cristãs, apelando a um maior rigor da sua vivência no testemunho da sua fé.

Às 14.30 horas efectuou-se uma mesa redonda com a presença de sacerdotes religiosos e de religiosas de várias congregações sendo de destacar a presença de muitos leigos, sobretudo alguns movimentos juvenis de espiritualidade. A moderação esteve a cargo do Acólito António Magalhães e a parte musical esteve sob a orientação do grupo de jovens de Alfândega da Fé.


No próximo domingo dia 15 de Fevereiro haverá um filme a ser projectado no centro cultural de Alfândega da Fé, pelas 16.00 horas acerca da vida de S. Paulo para o qual todas as comunidades foram convidadas a estar presentes, de forma a viver melhor o ano paulino proclamado por Bento XVI.


De destacar ainda a disponibilidade da Câmara Municipal de Alfândega da Fé para a realização desta grande actividade interparoquial.


Agência Ecclesia, 2009-02-10
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MensagemAssunto: FunZone «definitivamente abandonado»   Alfândega da Fé Icon_minitimeQui Fev 19, 2009 3:56 pm

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FunZone «definitivamente abandonado»
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé 7917_jn

Promotor do projecto desapareceu do Nordeste Transmontano há mais de um ano, deixando os encargos nas mãos da autarquia

O FunZone Villages Douro, o maior projecto turístico anunciado para a região, está «definitivamente abandonado». Quem o diz é o próprio presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé (CMAF), João Carlos Figueiredo, que apoiou o promotor do empreendimento desde a primeira hora.

Em declarações à agência Lusa, o edil afirmou mesmo que “não pensa sequer no assunto”, mostrando-se interessado em procurar “outros projectos para o concelho”.

Recorde-se que o Fun Zone surgiu há cerca de três anos, através do empresário luso-britânico, Chaby Rodrigues, que anunciou um investimento de 70 milhões de euros, que viria aumentar para 250 milhões o mesmo ano. O empreendimento de luxo, que iria criar 1 250 postos de trabalho, chegou a ser classificado como Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN) pelo Ministério da Economia.

Tratava-se de um aldeamento turístico destinado a famílias com crianças portadoras de deficiência, um conceito novo em Portugal, que iria impulsionar a economia regional.

O município alfandeguense empenhou-se na construção do aldeamento e chegou mesmo a comprar 178 hectares de terrenos na zona da barragem da Esteveinha. Só nesta etapa, a CMAF gastou cerca de um milhão de euros.

No entanto, as desconfianças foram ganhando uma maior dimensão com o passar do tempo, tendo começado a polémica com notícias veiculadas pela comunicação social sobre alegadas dívidas de Chaby Rodrigues na Estalagem Nossa Senhora das Neves.

Aliás, foi aqui que o empresário instalou a empresa ABC Child UK, Lda, cujo registo nos Estados Unidos foi suspenso por falta de actividade. Por não registar qualquer evolução, também o FunZone perdeu a classificação PIN em Abril do ano passado.

O paradeiro de Chaby Rodrigues, que desapareceu do Nordeste Transmontano há cerca de um ano, é desconhecido. Já os problemas financeiros da Câmara de Alfândega obrigaram a edilidade a pedir ajuda ao Estado para regularizar as dívidas.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-02-19
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MensagemAssunto: SEPNA multa Câmara por descarga ilegal   Alfândega da Fé Icon_minitimeSeg Mar 09, 2009 5:02 pm

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Coima que ronda os 60 mil euros
Freixo de Espada à Cinta


SEPNA multa Câmara por descarga ilegal

O Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR aplicou, ao Município de Freixo de Espada à Cinta, uma coima que ronda os 60 mil euros, por alegada descarga efluentde es provenientes de uma fossa séptica numa zona ambientalmente protegida, apurou o JN junto de fonte daquela força de segurança.

Ao que foi possível apurar, a Câmara Municipal já recorreu do auto de contraordenação efectuado pelo Serviço de Protecção de Protecção da Natureza e Ambiente.

Os factos remontam a Agosto de 2007, mas só agora foram tornados públicos devido a um \"braço-de-ferro\" gerado entre um empresário do ramo do turismo rural e a autarquia. A Câmara suspendeu, até, uma nova decisão de recolha de efluentes no concelho, uma atitude que está a gerar mal estar junto de alguns munícipes.

Os proprietários da Quinta da Ferradosa, uma unidade de turismo rural situada a seis quilómetros de Freixo de Espada à Cinta, são o rosto visível da \"indignação\" provocada pela falta de recolha de efluentes, garantindo que a situação pode \"prejudicar\" o negócio a curto prazo.

Segundo Fernando Nogueira, proprietário daquele empreendimento turístico, o esvaziamento da fossa estanque existente na propriedade, desde o início da actividade da casa de turismo rural, \"sempre foi efectuada por meios e pessoal da Câmara de Freixo de Espada à Cinta\", tendo sido suspensa, apenas, na primeira semana do passado mês de Janeiro.

Em resposta, José Santos, presidente do município, informou os proprietários da Quinta da Ferredosa de que \" no seguimento de uma queixa apresentada contra o município, se encontram suspensos quaisquer serviços de descargas de águas residuais\", como se pode ler num documento a que o JN teve acesso.

Aquela situação levou, mesmo, a que o empresário se dirigisse aos serviços municipais para apresentar uma queixa por escrito no Livro de Reclamações do município de Freixo de Espada à Cinta.

Confrontado com a situação, o município freixenista remeteu esclarecimentos \"para um momento oportuno\" .


Lusa, 2009-03-09
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MensagemAssunto: Geada destruiu cereja e crise matou negócio   Alfândega da Fé Icon_minitimeDom maio 17, 2009 5:17 pm

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A crise na agricultura
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Cerejas

Geada destruiu cereja e crise matou negócio

Tanto a Cooperativa Agrícola como os vendedores ambulantes se queixam de diminuição nas vendas por causa da crise.

A falta de dinheiro está a diminuir a procura de cereja em Trás-os-Montes, os responsáveis pela Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé e os produtores individuais lamentam que as pessoas comprem menos. \"A cereja até tem saída, mas os clientes compram menos quantidade, compram um ou dois quilos e pouco mais\", contou Maria Vilares, vendedora na berma da EN 102.

Na beira da estrada, está a ser vendida a três euros por quilo, mas a cooperativa vende a dois euros, quantia que leva muitos a fazerem contas à vida antes de comprar. Esta é também uma forma de os pequenos agricultores equilibrarem os orçamentos familiares e de escoarem a produção. \"Vendemos uns 25 quilos por dia\", explicou Maria Alice, outra vendedora. Também a cooperativa se queixa de quebras nas vendas, um dos responsáveis pela direcção, João Vítor, referiu que o preço praticado pela instituição se mantém à meia dúzia de anos, mas, mesmo assim, \"a crise está a diminuir o poder de compra\", afirmou.

Nos 50 hectares da Cooperativa de Alfândega da Fé começou esta semana a apanha de cereja, uma campanha que não se prevê auspiciosa devido à chuva, que \"racha a cereja deteriorando-a, impedindo-a de ser encaminhada para a venda\", lamentou o responsável. A chuva veio agudizar os estragados das geadas de Março.

Os produtores de cereja de Alfândega da Fé já estão a prever um mau ano de cereja, estimando uma quebra de cerca de 20 mil quilos na produção, que no ano passado rondou os 120 mil quilos.

No concelho de Alfândega da Fé há 200 hectares de cerejeiras, a maior parte da produção destina-se à venda em fresco, o que exige um produto em perfeitas condições.


JN, 2009-05-16
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MensagemAssunto: Seca deixa gado sem alimento   Alfândega da Fé Icon_minitimeDom maio 17, 2009 5:26 pm

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Seca deixa gado sem alimento
Trás-os-Montes


Alfândega da Fé Vacamirandesa

Criadores compram feno e palha em Espanha

Os criadores de gado transmontanos andam com o coração nas mãos e com o credo na boca. Chuva, nem vê-la. Os cereais não desenvolveram. Os lameiros estão quase secos. A solução é comprar feno e palha em Espanha.

Bem diz o ditado que Janeiro frio e molhado enche o celeiro e farta o gado, mas dificilmente os agricultores o poderão levar a sério este ano. É que o primeiro mês teve neve e chuva em abundância, mas nem Fevereiro afogou a mãe no ribeiro, nem Abril trouxe águas mil, tão pouco as águas de Maio prenunciam pão para todo o ano.

Desde meados de Fevereiro que não chove na região e os pingos que têm caído mal conseguem apagar o pó. «O S. Pedro não mija cá pra baixo», atira Adélia Dias, habitante de Santa Justa, em Alfândega da Fé. \"Coitadinhas\" das suas 140 ovelhas, \"canhonas\", como lhes chama. \"Não chove, as comidas são poucas, é só despesa, não sei como vai ser\", lamenta o marido Francisco Anacleto. Mal alimentadas, \"o rendimento do leite das ovelhas foi muito pouco comparado com outros anos\". Lamentos maiores verbaliza-os Rui Tadeu, que no vale da Vilariça, entre Vila Flor e Alfândega da Fé, olha desolado para os 25 hectares de searas que \"pouco ou nada vão dar\". Nas terras de aveia, onde a míngua de água deixou as plantas raras e raquíticas, já deu ordens ao pastor para lá botar a pastar as cerca de 300 cabeças de gado ovino. \"Aproveitar alguma coisa enquanto a aveia está verde, pois grão já não vai dar e depois de seco o gado já não lhe pega\", explica.

Num vale onde o Verão chega a brindar os residentes com 40 e muitos graus de temperatura, a falta de chuva na Primavera não augura nada de bom. Ainda se animou Rui Tadeu quando viu cair chuva no início desta semana. \"Durou meia hora\". O ânimo, como veio também se foi. E assomou-lhe à lembrança o \"dramático\" ano seco de 2005.

Com uma quinta onde tem pecuária biológica, 95% do que ali se produz é para dar ao animais. Este ano, vai ter de comprar o sustento. De Espanha virá o das 50 vacas que Mário Pereira possui na zona de Izeda (Bragança). Vai encomendar \"quatro camiões de palha\", o que lhe vai custar \"cinco mil euros\".

Mário Pereira é presidente da Federação de Agricultura de Trás-os-Montes, que representa mais de mil produtores pecuários. Descapitalizados, os mais deles. Gastaram dinheiro nas sementeiras e agora só não tiram nada como ainda têm de comprar a palha e o feno que a seca lhes negou.

Sopram maus ventos na Terra Quente e no Planalto Mirandês. Neste último, \"as pastagens têm o aspecto que costumam ter no mês de Julho\", diz Fernando Sousa, secretário técnico do Livro Genealógico dos Bovinos de Raça Mirandesa. Os 280 produtores desta raça já estão a ser \"aconselhados a vender os animais mais velhos, pois são os que terão mais dificuldade em suportar períodos de penúria\", salienta o responsável, que não tem dúvidas que \"alguns irão morrer por falta de alimento\".

No distrito de Vila Real \"é no Alto Tâmega onde a preocupação é maior\", diz Armando Carvalho, da Federação das Associações Agro-Florestais Transmontanas. E lembra que para além da seca também há inquietações crescentes com o preço da carne \"que é o mesmo de há 20 anos\". Como se não bastasse, \"os agricultores estão endividados e confrontam-se com custos de produção cada vez maiores\", o que os deixa numa situação \"muito aflitiva\".

Mário Pereira observa que o futuro da pecuária na região vai ter de passar pelo regadio das colheitas que sempre foram de sequeiro. \"Se o Estado quiser continuar a ter agricultura e uma paisagem bonita e limpa nesta região vai ter de investir em regadio e no emparcelamento\", avisa, sustentando que \"se os lameiros tivessem sido regados, os animais não iriam passar pelo mau bocado que se adivinha\".

JN, 2009-05-16
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MensagemAssunto: Primeiro SPA ao ar livre em Portugal   Alfândega da Fé Icon_minitimeTer Jun 30, 2009 3:26 pm

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Pôs estalagem falida a dar lucro
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Spa_afe

SPA de Alfândega da Fé triplicou procura turística

O primeiro SPA ao ar livre de Portugal conseguiu triplicar, em apenas meio ano, o número de turistas que procuram os ares da Serra de Bornes, em Alfândega da Fé, e pôr uma estalagem falida a dar lucro.

Desde que o SPA suspenso a mais de mil metros de altitude entrou em funcionamento, em Novembro, a ocupação aumentou 300 por cento na a antiga estalagem Senhora das Neves, agora \"Hotel SPA Alfândega\", segundo dados fornecidos à Lusa pela autarquia local.

Estes equipamentos turísticos são propriedade do município que investiu 1, 2 milhões de euros no SPA e parece ter ganho a aposta feita pelo autarca João Carlos Figueiredo, com a abertura do espaço para tratamentos de beleza e saúde.


Lusa, 2009-06-30
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MensagemAssunto: Bandas deram espectáculo   Alfândega da Fé Icon_minitimeSex Jul 03, 2009 4:53 pm

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Bandas deram espectáculo
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé 8683_afe

Associação Musical de Alfândega inaugurou sede depois de sete anos ao serviço do concelho

O Jardim Municipal de Alfândega da Fé foi palco, anteontem, do 1º Encontro de Bandas Filarmónicas. O concerto contou com a participação da Banda Municipal de Alfândega, Bandas Filarmónicas de Carviçais e Felgar e a Banda dos Bombeiros Voluntários de Vimioso.

Antes do espectáculo, a Associação Musical de Alfândega da Fé inaugurou a sede, situada no Mercado, um espaço que sofreu obras para poder acolher os ensaios da banda e a escola de música.

Recorde-se que a Banda Municipal de Alfândega da Fé nasceu pelas mãos da autarquia, que revitalizou uma das tradições mais antigas do concelho, quando estava em vias de se perder.
Hoje, famílias inteiras, miúdos e graúdos integram esta formação, que já conta com 60 elementos.

O projecto teve início com cerca de 40 músicos, mas fruto da escola de música que promove a formação musical, tem vindo a cativar mais elementos.
O maestro da banda, Vítor Nascimento, que assumiu os comandos do grupo há seis anos, conta que através de um reportório mais moderno, actual e ligeiro tem sido possível atrair mais jovens.

Já o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, lembra que o encontro já estava previsto no ano passado, mas a disponibilidade das bandas só permitiu que se realizasse agora.
Os concertos têm vindo a animar os alfandeguenses.

“Temos vindo a promover animação nocturna no parque, que tem tido sucesso, nomeadamente com os grupos locais.
Vamos continuar a trazer vários grupos musicais para fazer concertos e animar Alfândega”, concluiu o edil.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-07-03
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MensagemAssunto: Câmara de Alfândega com dívidas de quase 20 milhões de euros e salários em risco   Alfândega da Fé Icon_minitimeTer Nov 03, 2009 3:30 pm

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Estátuas ao mestre José Rodrigues
Alfândega da Fé


Câmara de Alfândega com dívidas de quase 20 milhões de euros e salários em risco

A situação é pior do que o esperado. Foi isso que revelou Berta Nunes na cerimónia de tomada de posse como presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, no último sábado.

A dívida da autarquia ascende aos 17 milhões de euros mas poderá chegar perto dos 20 milhões, quando tiver de assumir também a dívida das empresas municipais, que ascende aos dois milhões de euros.

Já se sabia que as contas da autarquia não eram famosas mas já deu para encontrar surpresas desagradáveis.
“Também fomos confrontados com mais de dois milhões de euros de despesas que não estavam cabimentadas. Eram facturas que estavam num caixote e ainda nem estavam contabilizadas para a dívida da câmara. É necessário fazer uma revisão ao orçamento, porque não há dinheiro para pagar as facturas.”

Por isso, ficou já marcada para o próximo sábado uma Assembleia Municipal extraordinária para discutir um orçamento rectificativo.
Até porque até ao final de 2009, as receitas são poucas e as despesas são muitas, podendo estar em causa os salários dos funcionários municipais.

Segundo Berta Nunes, a culpa é do seu antecessor, João Carlos Figueiredo, que antecipou o pagamento mensal do Estado relativo a Dezembro, na ordem dos 500 mil euros, tendo gasto já todo o dinheiro.

“O anterior presidente da câmara fez um despacho, que não cumpriu, para que todos os meses se pusessem de lado cem mil euros para, chegados a Dezembro, tivéssemos lá os quatrocentos e tal mil euros necessários para os vencimentos encargos obrigatórios, como pagamentos à banca. Mas fez o despacho e não o cumpriu. Continuou a fazer pagamentos utilizando esse dinheiro. Nesta altura termos já 300 mil euros para pagar os salários mas não vamos poder pagar encargos obrigatórios para encargos e juros.”

Garantindo não estar arrependida por se ter candidatado, até porque confessa que era preciso por um travão à sangria das contas públicas a que se vinha assistindo, Berta Nunes explica o porquê destas revelações.

“Não significa que tenha deitado a toalha ao chão. Vamos trabalhar para resolver os problemas. Mas é importante que fique bem claro a incompetência, a irresponsabilidade, a má gestão… nem sei que termos aplicar, de uma câmara que em oito anos desbaratou toda a credibilidade que existia.”

Berta Nunes garante, por isso, que a primeira prioridade é resolver a questão das finanças da autarquia, para depois poder relançar a economia local e criar emprego. E até aponta algumas soluções.

“Há também algumas candidaturas feitas ao QREN. Uma delas tem a ver com a reabilitação urbana. Vamos ver se conseguimos incluir algumas destas situações. Mas vamos trabalhar para resolver os problemas e investir.”

As contas da autarquia de Alfândega completamente no vermelho. Berta Nunes acusa ainda o seu antecessor de ter encomendado algumas estátuas ao mestre José Rodrigues pouco antes das eleições como um exemplo flagrante de despesismo.


Brigantia, 2009-11-03
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MensagemAssunto: Santo Antão prepara mudança   Alfândega da Fé Icon_minitimeQui Mar 25, 2010 10:18 am

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Barragem do Baixo Sabor
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Santo Antão prepara mudança

A população de Parada, concelho de Alfandega da Fé, escolheu o Alto do Rebentão para transferir a ermida do Santo Antão da Barca, que ficará submerso após a construção da barragem do Baixo Sabor.

O local foi proposto, desde início, pela maioria dos populares, Junta Fabriqueira, Junta de Freguesia de Parada, EDP e outros actores envolvidos no projecto de mudança do santuário.

“O local escolhido é considerado o melhor, já que o santuário ficará num pequeno monte, o qual ficará cerca praticamente cercado de água, aquando do enchimento da barragem do Baixo Sabor”, disse Berta Numes, presidente do município alfandeguense. “Neste momento faltam acertar alguns pormenores, os quais estão ser analisados pela Confraria do Santo Antão, o pároco local e EDP”, afiançou a autarca.
Em discussão está, igualmente, a mudança da praia fluvial existente naquele local, a qual renascerá, ao que tudo indica, junto ao santuário.

Este ano, a festa em honra do Santo Antão da Barca, no mês de Setembro, ainda se realizará no mesmo sítio. Quanto a 2011, começam a surgir duvidas, já que o imóvel poderá estar em fase de mudança.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-03-25
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MensagemAssunto: Paroquianos e sacerdote em «pé-de-guerra» há dois anos anos   Alfândega da Fé Icon_minitimeQui maio 06, 2010 11:27 am

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Pároco revolta Sambade
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Paroquianos e sacerdote em «pé-de-guerra» há dois anos anos

A população de Sambade, no concelho de Alfândega da Fé, está descontente com actuação do pároco da freguesia, Francisco Pimparel. Os ânimos incendiaram anteontem, na parte final da tradicional procissão das Senhora das Neves, altura em que os paroquianos pediram: «o padre se mude para um lugar bem longe da aldeia».

“O pároco abandonou a imagem e foi para casa, saindo por uma porta lateral da Igreja.
Não deu explicações aos paroquianos e isto caiu-nos muito mal”, afirmava, em coro, um grupo de cerca de 20 pessoas que se concentrava, ontem, no largo do templo.

O braço-de-ferro entre populares e o clérigo começou há cerca de dois anos. Na base do litígio estão diversas acusações que o sacerdote terá dirigido à Junta de Freguesia e à Comissão de Festas, devido à quantia de seis mil euros apurados nas festas da aldeia.
“O senhor padre começou por denegrir a imagem dos jovens que organizam as festas da aldeia, chegando-os a chamar de caloteiros, porque não lhe era entregue o dinheiro angariado.

As desavenças começaram há cerca de um ano, azedando no início da campanha eleitoral para as últimas autárquicas, mas, anteontem, foi a gota de água”, disse o presidente da Junta de freguesia de Sambade, Carolino Pimentel.

Ricardo Pimentel, membro da Comissão de Festas, diz que a situação já foi denunciada por três vezes ao bispo diocesano, mas que, até ao momento, tudo se mantém.
“Tentámos, por várias vezes, chegar a um acordo com o padre no que diz respeito ao destino a dar ao dinheiro angariado. Contudo, não há diálogo”, explicou o paroquiano.

Já outro morador, Armindo Gonçalves, adianta que o padre deveria ter uma postura diferente. “Está a afastar as pessoas da Igreja, principalmente os jovens.
É pena porque quando aqui chegou era uma pessoa que cativava as pessoas”, afirma.

Por seu lado, o padre Francisco Pimparel limitou-se a dizer que tudo não passa de “uma situação criada com base em questões políticas e partidárias”, remetendo explicações adicionais para o bispo diocesano.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-05-06
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MensagemAssunto: Dívida da câmara pode condicionar obras em Alfândega da Fé   Alfândega da Fé Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 4:07 pm

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«Grave situação financeira»
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Berta_nunes_2010

Dívida da câmara pode condicionar obras em Alfândega da Fé

A câmara de Alfandega da Fé admite que alguns investimentos programados para o concelho podem vir a ser postos em causa devido à grave crise financeira que o município atravessa.

Segundo dados publicados pela Direcção-geral das Autarquias Locais, no final de 2009 Alfândega da Fé era o município do país que levava mais tempo a pagar: 852 dias, mais de dois anos.

Apesar deste desempenho, a presidente da câmara salienta que a situação melhorou no último trimestre do ano passado.

“O facto de a anterior câmara ter recebido três milhões de euros do Programa de Regularização Extraordinária das Dívidas para pagar dividas a curto prazo não teve o efeito que na altura se disse que iria ter” refere a presidente da câmara. “Apesar de a situação ter melhorado no último trimestre de 2009 em que se reduziu em cerca de 68 dias o prazo de pagamento passando de 920 dias para 852, o que é uma enormidade” considera. “Mas o município de Alfândega da Fé é o que continua a pagar com mais atraso e esta melhoria é muito pequena e significa que continuamos numa grave situação financeira”.

Berta Nunes admite que algumas candidaturas já aprovadas e relacionadas com as acessibilidades do concelho e com a reabilitação urbana da vila podem ficar em causa.

“Esta situação de grave constrangimento financeiro faz com que os investimentos programados tenham de ser feitos muito mais devagar e não sei mesmo se alguns poderão ser postos em causa” admite. “Sem termos aprovado o plano de saneamento financeiro, provavelmente o Tribunal de Contas não nos vai passar o visto para as obras comparticipas e claro que isso para nós é uma grande preocupação porque se não conseguirmos aproveitar os fundos comunitários, o concelho vai ficar gravemente prejudicado” refere.

A autarca explica ainda as medidas que estão a ser tomadas para tentar ultrapassar a situação.

Algumas passam pelas empresas municipais que segundo Berta Nunes têm sido uma grande peso nas despesas do município.

“Estamos a tomar medidas em relação às empresas municipais para que o encargo com elas seja reduzido ou até anulado”. Quando isso acontecer “vai traduzir-se numa melhoria da situação financeira”. Mas além disso, “estamos a preparar um plano de saneamento para que possamos pagar todas as dívidas que temos a curto prazo e transformá-las numa divida a médio prazo”.

Apesar disso, Berta Nunes prevê que o problema só esteja resolvido dentro de oito anos.


Brigantia, 2010-05-10
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MensagemAssunto: Menos cereja mas de melhor qualidade   Alfândega da Fé Icon_minitimeQui maio 27, 2010 9:08 am

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A qualidade está garantida
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Alfândega da Fé Cereja

Menos cereja mas de melhor qualidade

Quanto à produção, este ano, a Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé espera uma redução significativa.

Segundo o presidente o tempo é o principal responsável por esta quebra.

“Não é um bom ano de cereja porque o vingamento ocorreu com condições climatéricas desfavoráveis. O frio e algumas geadas tardias fez com que este ano haja menos 50% da produção esperada” refere Eduardo Tavares, acrescentando que embora “os pomares ainda não estejam em plena produção não podemos ter uma estimativa correcta de produção de cerejas, mas contamos que dentro de dois ou três anos possamos estar a produzir entre 100 a 150 toneladas”.

Se por um lado não há muita cereja, por outro, a qualidade está garantida.

“Face ao ano passado, este ano a cereja tem condições para ser melhor porque o ano passado houve muita chuva e por causa disso a cereja rachou e estragou-se, por isso em termos de qualidade este ano vai ser melhor”.

Em Alfândega da Fé existem cerca de 150 hectares de cerdeiros, dos quais 60 pertencem à cooperativa enquanto os restantes são de produtores particulares.

Este ano, o preço da cereja varia entre os dois e os três euros o quilo.


Brigantia, 2010-05-27
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MensagemAssunto: Homem matou a mulher acidentalmente com motosserra   Alfândega da Fé Icon_minitimeSex maio 28, 2010 11:24 am

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Idosos andavam a cortar giestas
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Soeima_afe

Homem matou a mulher acidentalmente com motosserra

Uma mulher de 77 anos, residente na aldeia de Soeima, no concelho de Alfândega da Fé, morreu, no passado sábado, vítima de um acidente de trabalho.
Inadvertidamente, o marido atingiu-a com a motosserra com que cortava giestas num terreno agrícola.

A lenha estaria muito seca e a motosserra ter-lhe-á saltado das mãos, tendo acabado por atingir a esposa, que andava a apanhar a lenha, no pescoço e num braço. De acordo com o Jornal de Notícias (JN), “Maria das Dores ainda terá caminhado entre 20 e 50 metros encostada ao marido, mas acabou por cair e morreu ali mesmo”.

Quando os meios de socorro chegaram ao local, bombeiros e INEM, já nada pôde ser feito. Na aldeia, o estado de consternação era geral. \"Estamos todos muito chocados, a gente nem sabe o que há-de dizer, olhamos uns para os outros e nem há palavras. É uma tragédia\", disse um habitante ao JN.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-05-28
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MensagemAssunto: Diversificar   Alfândega da Fé Icon_minitimeSex maio 28, 2010 11:38 am

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Diversificar
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Caroço de cereja aproveitado para fazer almofadas com efeitos terapêuticos

A cereja de Alfândega da Fé está a ser aproveitada para produzir artigos com efeitos terapêuticos.

São almofadas que utilizam os caroços do fruto como enchimento, indicadas para o alívio de dores musculares ou articulações.

Mas os pés da cereja também são aproveitados para fazer chá, com propriedades diuréticas.

Produtos fabricados na EDEAF, Empresa Municipal de Desenvolvimento de Alfândega da Fé, e que vão começar a ser comercializados em breve.

Aproveitando uma tradição antiga, Ivanete Escobar começou recentemente a fabricar almofadas de caroço de cereja.

Instalada junto à cozinha da empresa municipal AlfaDoce, que produz compotas de cereja, aproveita os caroços e ela própria costura o pano que dará a forma à almofada.

“O caroço da cereja tem de ser sujeito a um tratamento. Primeiro tem de ser lavado e depois seco” explica Ivanete Escobar. “Depois é só fazer o enchimento das almofadas” acrescenta.

“Nós estamos agora a começar este projecto, mas acho que as pessoas estão a achar a ideia interessante” refere. “Há dois ou três meses que começámos, vamos fazer a apresentação na feira e depois aceitamos encomendas”.

As almofadas de caroços têm um efeito relaxante, aliviando as dores, em diversas situações e para as quais se recorre ao quente ou ao frio.

“A almofada é colocada no micro-ondas, à temperatura máxima durante dois minutos, e faz um aquecimento como se fosse um saco de água quente” explica. Depois é só colocar na zona que se quer tratar. “É muito bom para as articulações e até para as cervical” indica. Já para as inflamações “o saco põe-se no congelador do frigorífico e depois pode colocar-se numa massadura, um entorse ou um inchaço”. O efeito é comprovado pela própria fabricante pois “todas as noites eu durmo com uma”.

Estas almofadas, que custam 10 euros, são a mais recente inovação da Alfadoce.

Mas também os pés da cereja têm uma utilidade.

“O pé de cereja é reaproveitado, seco e embalado. Serve para fazer chá que é diurético e dietético” refere Libânia Rosa, gerente da empresa.

A cereja que não serve apenas para ser consumida em fresco ou em compotas.

Os seus subprodutos, o caroço e o pé, também têm utilidade e por sinal bem interessantes.

Brigantia, 2010-05-28
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MensagemAssunto: «Não é vocação da câmara gerir empresas municipais, pelo menos um Hotel SPA»   Alfândega da Fé Icon_minitimeTer Jun 08, 2010 2:05 pm

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AlfandegaTur à venda
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Spa_1

«Não é vocação da câmara gerir empresas municipais, pelo menos um Hotel SPA»

A câmara de Alfândega da Fé quer vender a empresa municipal AlfandegaTur que gere o Hotel SPA.

Depois de ter consolidado as contas da empresa municipal, a autarquia decidiu abrir um concurso para a passar para as mãos de privados.

“Brevemente vamos abrir um concurso para concessionar ou vender” adianta a presidente da câmara, garantindo que “neste momento a AlfandegaTur está numa situação financeira melhor, mais sustentável, duplicou a facturação e tem uma taxa de ocupação superior a 70%”.

Por isso, “estamos em condições de poder lançar um concurso porque nos parece que há privados interessados e continuamos a defender que não é vocação da câmara gerir empresas municipais, pelo menos um Hotel SPA” considera.

Berta Nunes garante que há interessados em adquirir a empresa municipal, mas avisa que terão de apresentar um projecto que dê garantias.

“É altura de passar para privados que tenham um bom projecto de viabilidade e de futuro para aquele empreendimento” afirma, acrescentando que “não queremos entregar a AlfandegaTur a qualquer grupo. Tem de ter experiencia na área do turismo e que nos dê garantias de que aquele investimento vai ser rentabilizado e continuar a criar riqueza para o concelho.

Quanto às restantes empresas municipais da câmara de Alfândega da Fé e que integram a EDEAF (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Alfândega da Fé), Berta Nunes adianta que algumas já foram entregues a privados e outra vai ser extinta.

“Já entregámos a queijaria à Cooperativa Agrícola, a AlfaDoce foi entregue à empresa 100% Trás-os-Montes” adianta a autarca. Quanto à AlfaMel, “o concurso ainda está a decorrer e a AlfaPack vai ser extinta, passando todo o equipamento de embalamento para a Cooperativa” explica.
Foi a solução encontrada pela autarquia para viabilizar a EDEAF.

Brigantia, 2010-06-08
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MensagemAssunto: Cereja vence a crise   Alfândega da Fé Icon_minitimeSex Jun 18, 2010 11:40 am

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Cereja vence a crise
Alfândega da Fé


Venda do fruto excedeu as expectativas da organização e obrigou a colheita no último dia do certame

A Festa da Cereja surpreendeu a Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé (CAAF), que teve que fazer uma colheita de última hora para dar resposta à procura no último dia do ceretame.

“Contávamos vender entre 8 a 10 toneladas de cereja, mas ultrapassámos ligeiramente as 12 toneladas”, garantiu o presidente da CAAF, Eduardo Tavares.
Segundo o responsável, “a procura de cereja levou a fazer a apanha durante o último dia da Festa da Cereja (domingo), já que a procura era muita e o mau tempo obrigou a uma paragem de dois dias. Mais cereja houvesse, mais venderíamos”, salientou Eduardo Tavares.

A Feira da Cereja reuniu, ainda, 80 expositores de vários sectores de actividade vindos um pouco de todo o país. O certame apresentou-se com novo figurino no intuito de se transformar numa montra dos produtos agro-pecuários do concelho.

Uma das apostas da organização passou pelo “Show Cooking”, a cargo dos Chefes Marco Gomes e Luís Américo Teixeira, que deram a conhecer as diversas utilizações da cereja na gastronomia.
“A cereja não se come só ao natural. Com este fruto é possível confeccionar pratos salgados ou doces. Por hábito, as pessoas apenas fazem compotas de cereja, porém, há outras utilizações. A cereja tem lugar na gastronomia como sendo um ingrediente de requinte”, explicou o Marcos Gomes.

Show Cooking mostra potencialidades da cereja na alta cozinha

Na história do certame fica, também, o concurso denominado “Cerejinha de Ouro – Prémio genuinidade para a cereja de Alfândega da Fé”, distinção que foi atribuída à CooperativaAgrícola de Alfandega da Fé, o maior produtor da região.

Os graus prata e bronze foram para José Martins (produtor da aldeia de Eucísia) e para José Pesqueira (Sambade), respectivamente. A atribuição das distinções foi o resultado final do painel de provadores, outra das novidades do certame, composto por 104 pessoas.
Música tradicional, exposições de pintura, mostra de produtos regionais e raças autóctones foram outros dos atractivos que levaram alguns milhares de pessoas a Alfândega da Fé.

Jornal Nordeste, 2010-06-17
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MensagemAssunto: Festival «Sete Sóis Sete Luas» entre 17 de Julho e 21 de Agosto   Alfândega da Fé Icon_minitimeQua Jul 14, 2010 1:10 pm

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A Exposição «Fé nos Burros»
Alfândega da Fé


Festival «Sete Sóis Sete Luas» entre 17 de Julho e 21 de Agosto

A Exposição «Fé nos Burros» abre o Festival Sete Sóis Sete Luas, que pela primeira vez está em Trás-os-Montes, concretamente al Alfândega da Fé.

20 Burros, 20 donos, 20 telas gigantes e 20 fotos que retratam o mundo rural transmontano, são fruto do trabalho do fotógrafo Pedro Marnoto, que percorreu o concelho de Alfândega da Fé à procura da relação entre os homens da terra e o companheiro indispensável nas lidas campestres.

O resultado pode ser apreciado na exposição fotográfica, que a partir de 17 de Julho, vai estar patente no Jardim Municipal de Alfândega da Fé.
Com abertura agendada para as 19.00h a exposição marca o início do Festival internacional Sete Sóis Sete Luas em Alfândega da Fé.

A «Fé nos Burros» encerra na íntegra o espírito do Festival, ou seja, a divulgação e valorização do património cultural dos países participantes. Alfândega da Fé foi o palco escolhido para acolher os sons da lusofonia e mediterrâneo, fruto também do esforço dinamizador da autarquia e da estratégia traçada para promover turística e culturalmente o concelho.

Para além da abertura da exposição, o dia 17 de Julho fica marcado pelo primeiro de 5 concertos musicais programados para o concelho no âmbito do Festival. Nesse sábado sobem ao palco os 7 LuasOrkestra. Trata-se de uma produção original do Festival, que congrega os sons e ritmos do mediterrâneo.

Com entrada gratuita e realizado ao ar livre o Sete Sóis Sete Luas vai decorrer entre 17 de Julho e 21 de Agosto, em Alfândega da Fé. A par da vila transmontana, outros concelhos portugueses e dos países que integram a rede recebem iniciativas Sete Sóis Sete Luas.

Jornal Nordeste, 2010-07-14
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MensagemAssunto: Autarquia vende SPA ao ar livre para equilibrar contas   Alfândega da Fé Icon_minitimeSex Jul 23, 2010 11:45 am

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6 milhões de euros de dívida
Alfândega da Fé


Autarquia vende SPA ao ar livre para equilibrar contas

A Câmara de Alfândega da Fé precisa de 9,5 milhões de euros para equilibrar as contas. E encontrou uma solução de último recurso para chegar a este montante: vender o hotel com o primeiro SPA nacional ao ar livre.

Depois de já ter sido contemplada com 3 milhões de euros pelo plano para regularização de dívidas, a autarquia vai agora recorrer a uma figura prevista na Lei das Finanças Locais para resolver a «complicada situação financeira».

A assembleia municipal da Alfândega da Fé aprovou por unanimidade o Plano de Saneamento Financeiro que está agora dependente da aprovação do Tribunal de Contas, explicou à agência Lusa a presidente da câmara, Berta Nunes.

A autarca socialista, que lidera o município há menos de um ano, espera que a decisão seja «breve e positiva» já que até agora tem sido «muito complicado gerir o dia-a-dia».

Dívida da Câmara ascende a 6 milhões de euros

O município tem uma dívida a curto prazo de 6 milhões de euros, mas precisa de mais 3 milhões para poder regularizar o resto do passivo, nomeadamente empréstimos à banca.

No défice pesam também os prejuízos das empresas municipais que a autarquia quer entregar à gestão privada. Entre elas, está a Alfandegatur que detém a quase totalidade do capital social de um dos investimentos turísticos mais procurados da região, o Hotel SPA.

SPA dá lucro, mas não é suficiente para cobrir passivo

O primeiro SPA do país ao ar livre suspenso na Serra de Bornes atrai turistas e dá lucro, mas os proveitos continuam a ser insuficientes para cobrir o passivo que ronda os 200 mil euros anuais.

A autarquia vai abrir um concurso público, «que irá para publicação o mais tardar na próxima semana» para alienação total ou parcial do capital social ou cessação de exploração deste espaço.

Berta Nunes explicou que o empreendimento necessita de aumentar o número de quartos e construir um salão para eventos, um investimento que a autarquia não tem condições de realizar. «Nós estamos a recusar vários eventos porque necessitaria de um salão para puder responder à procura, assim como ao fim-de-semana, e mesmo durante a semana, estamos a recusar reservas por não termos quartos suficientes».

O concurso tem um prazo de dois meses para a apresentação de propostas e a autarca garantiu já ter «algumas manifestações de interesse».

Se o Tribunal de Contas aprovar o Plano de Saneamento Financeiro, Berta Nunes acredita que passará a ter «uma gestão muito mais fácil» da autarquia.

O plano prevê que o município contraia um empréstimo de 9,5 milhões de euros a doze anos, com três anos de carência.

Berta Nunes está convencida de que será suficiente para resolver o problema das contas. Desta forma, não será necessário recorrer ao último e mais exigente mecanismo previsto na lei para este tipo de situações: um plano de reequilíbrio financeiro.

A autarca assegurou que nos últimos meses conseguiu reduzir alguma despesa, nomeadamente meio milhão de euros, no fornecimento de serviços externos, e 70 mil euros com pessoal.

Agencia Financeira, 2010-07-23
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MensagemAssunto: Câmara de Alfândega da Fé já começou a pagar as dívidas a fornecedores    Alfândega da Fé Icon_minitimeSeg Set 13, 2010 2:44 pm

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Plano de Saneamento Financeiro
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Berta_nunes_2010

Câmara de Alfândega da Fé já começou a pagar as dívidas a fornecedores

Até ao final deste mês a câmara de Alfândega da Fé conta liquidar todas as dívidas a curto prazo.

O Tribunal de Contas já aprovou o Plano de Saneamento Financeiro apresentado pela autarquia.

A dívida a fornecedores rondava os nove milhões e meio de euros.

Mais de metade já foi paga.

Até ao final de Setembro, as contas devem ficar liquidadas.

“Tivemos a disponibilidade que um empréstimo que já tínhamos contratado que totalizava nove milhões e meio de euros e neste momento estamos a pagar toda a dívida a curto prazo” refere a presidente da câmara de Alfândega da Fé revelando que “já vamos em cerca de seis milhões de pagamentos efectuados. Estamos convencidos que até ao fim do mês de Setembro teremos todas as situações regularizadas e a partir daí contamos pagar a tempo e horas de acordo com o que a lei prevê”.

O empréstimo tem um prazo de pagamento de 12 anos.

Do plano também faziam parte as dívidas das duas empresas municipais - a EDEAF e a AlfandegaTur – e que também já estão a ser pagas.

“Já fizemos a cobertura de prejuízos de 2008 e 2009 de ambas as empresas municipais, pois a câmara anterior não estava a cumprir o que determina a lei, por dificuldades financeiras, que era a cobertura integral dos prejuízos das empresas municipais” explica Berta Nunes. “Neste momento essa situação também já está resolvida e essa cobertura de prejuízos permite-nos pagar a dívida a fornecedores que existia nas duas empresas”.

Em causa estavam cerca de 800 mil euros de dívidas nas duas empresas.

A aprovação do Plano de Saneamento Financeiro vai permitir também à autarquia prosseguir com a execução de algumas obras no concelho financiadas por fundos comunitários.

“Desbloqueámos uma outra situação que tem a ver com o facto de o Tribunal de Contas nos ter informado que não daria visto para nenhuma das obras candidatadas e até já aprovadas pelo quadro comunitário sem termos o saneamento financeiro aprovado” refere.

“Estamos a falar da estrada de Gebelim que já seta praticamente concluída e que só agora é que vamos poder pagar” exemplifica a autarca.

Com a aprovação deste plano, por parte do Tribunal de Contas, a câmara de Alfândega da Fé espera poder sair da lista das autarquias do país com maior dívida.


Brigantia, 2010-09-13
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MensagemAssunto: Transladado «pedra por pedra    Alfândega da Fé Icon_minitimeQua Set 15, 2010 4:46 pm

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Transladado «pedra por pedra
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Santo_antao_barca

Santo Antão da Barca deixa saudades

Santuário vai ser transladado no final do próximo ano para um morro sobranceiro na margem direita do rio Sabor.
A trasladação do Santuário do Santo Antão da Barca, junto à aldeia de Parada, no concelho de Alfândega da Fé, deverá ser feita durante o último trimestre de 2011. O novo local escolhido foi o alto do Rebentão, um morro sobranceiro na margem direita do rio Sabor, avançou fonte da EDP.

A informação foi avançada à margem da tradicional romaria do Santo Antão da Barca, que decorreu, no passado fim-de-semana, onde acorreram centenas de devotos àquela que poderá ter sido a última festa realizada no local original do santuário.
Localizado na margem direita do rio Sabor, aquele local de culto vai desaparecer com a construção da barragem. Aquela zona vai ficar submersa e é necessário proceder à trasladação do santuário.

«A mudança de local do Santuário obedeceu às preocupações da população e da Confraria do Santo Antão da Barca, no sentido de preservar a tradição e devoção tida com o Santo», avançou Lopes Santos, da EDP.

Segundo o responsável, a capela será transferida «pedra por pedra», ao passo que os edifícios da área envolvente ficarão submersos, sendo criado um projeto arquitectónico para a edificação de novos imóveis para as mesmas funções.
“ A maior exigência colocada à EDP por parte da população em relação a mudança do santuário é que o futuro local mantivesse o contacto com o rio Sabor”, avançou o responsável.

Novo santuário vai dispor de um museu, uma hospedaria e uma praia fluvial

Por isso, Lopes Santos garante que a EDP continua a trabalhar no projecto para que o santuário não fique afastado da margem do rio Sabor.

No dia da romaria, os devotos do Santo Antão da Barca garantiram ao Jornal NORDESTE que mesmo com a mudança do santuário de local, a devoção continuará inabalável. “ Vivesse um momento de tristeza face à trasladação do santuário. É muito difícil pensar no assunto ou até admitir que este local desapareça”, desabafa o presidente da Confraria do Santo Antão da Barca, Manuel Gouveia.

Apesar do sentimento de tristeza, “os devotos acabaram por aceitar a mudança e manter a fé”.
Com a mudança, o santuário vai ganhar novos imóveis e estão previstas novas valências de interesse público, como é o caso de um museu, uma nova casa dos milagres, um centro interpretativo com sala polivalente e uma hospedaria.

O local de culto cai contar, ainda, com uma área de lazer, com uma praia fluvial, visto que o santuário fica a escassos 100 metros da cota máxima da albufeira. “Com as novas valências, o novo santuário ficará valorizado”, acrescentou Manuel Gouveia.
De acordo com os registos históricos, a ermida do Santo Antão da Barca foi mandada erguer pelos marqueses de Távora, no século XVIII.

Actualmente, a Confraria do Santo Antão da Barca tem mais de duas centenas de “irmãos”, oriundos de vários concelhos ribeiros do rio Sabor, destacando-se os concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro e Torre de Moncorvo.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-09-15
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MensagemAssunto: Empresário vai produzir azeite onde antes existia eucaliptal   Alfândega da Fé Icon_minitimeSeg Nov 15, 2010 10:31 am

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Quinta do Prado
Alfândega da Fé


Alfândega da Fé Olival

Empresário vai produzir azeite onde antes existia eucaliptal

Um projecto amigo do ambiente, auto-sustentável e de grande dimensão agrícola foi a aposta de um empresário ligado ao sector têxtil, na área da olivicultura, para o tornar no maior investimento do género na região transmontana.

O empreendimento agrícola é considerado pela Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) como «o maior na área da olivicultura em toda a região transmontana» onde foram investidos cerca de três milhões de euros numa área de mais de 300 hectares de terra arável destinada ao cultivo de olival.

Até à primavera de 2011, vão ser plantados 220 hectares de olival na Quinta do Prado, situada em pleno coração do Vale da Vilariça, numa área de terreno que antes de desbravado que dava lugar a milhares de eucaliptos, os quais foram arrancados para proceder ao plantio de oliveiras.

Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo investimento, Joaquim Moreira, disse que o projecto agrícola tem como objectivo implantar um sistema de produção em modo biológico capaz de produzir um azeite de «excelência».

De momento, a produção não ultrapassa os cinco mil litros de azeite, no entanto o produto está disponível em todo país em embalagens «gourmet» colocadas em lojas de referência no mercado dos produtos biológicos de forma «adaptar» o produto a um mercado «cada vez mais exigente».

O empresário explicou que «no decurso de todo trabalho de transformação da terra e produção do azeite tentamos introduzir as boas práticas agrícolas para a obtenção de uma produto final que reúna créditos dentro do mercado de produtos biológicos, ao mesmo tempo queremos reunir condições para a pratica do agro-turismo».

O plantio está a ser feito em sistema intensivo de forma para assim tornar o investimento «rentável» a médio prazo.

«Este tipo de investimento é avultado, em tempo de crise é preciso ter alguma paciência, o retorno financeiro não é imediato», considerou.

Porém, o empresário originário do grande Porto e sem ligações afectivas ou familiares a região transmontana, garantiu à agência Lusa, que a escolha do Vale da Vilariça surgiu porque é uma região «onde se produz um dos melhores azeites do mundo».

Joaquim Moreira, sempre adiantou que, «em tempo de crise» a aposta no mercado alimentar «é sempre ganha».

Os investimentos em toda área arável destinada à produção de azeite vão continuar, mesmo esperanto por fundos do PRODER que «tardam em chegar» e aos quais o projecto foi candidatado.

O próximo passo, garantiu o investidor, passará pela construção de raiz de um lagar que obedeça as mais exigentes normas em vigor na União Europeia, com vista a produção de azeite biológico.

«De seguida entrar uma nova fase do projecto, passa pela criação de um sistema de fornecimento de electricidade, assente nas energias renováveis como o sol e o vento», adiantou Joaquim Moreira.

O azeite extra virgem »Acushla« apesar da pequena produção, já conquistou vários prémios internacionais, sendo o último, uma medalha de ouro, num concurso de azeites de decorreu em Israel.

Lusa, 2010-11-15
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MensagemAssunto: Gebelim venera S. Martinho    Alfândega da Fé Icon_minitimeQui Nov 18, 2010 10:29 am

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Gebelim venera S. Martinho
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Gebelim prova as castanhas e o vinho

Freguesia do concelho de Alfândega da Fé faz uma festa em homenagem ao seu padroeiro
O S. Martinho é o padroeiro da freguesia de Gebelim, no concelho de Alfândega da Fé. Em terra de castanhas, o dia dedicado a este santo é comemorado com a realização de uma festa que reúne a população. As castanhas assadas e o vinho novo são os ingredientes reis, fazendo jus ao adágio: “No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.
Este fruto de Outono associa-se aos bons néctares produzidos pelos agricultores, que, na sua maioria, fazem vinho para consumo próprio. “Hoje fizemos uma coisa nova. Cada agricultor trouxe o seu vinho e faz-se a prova. Para eles o seu vinho é sempre o melhor, por isso fazem aqui uma disputa saudável”, salienta o presidente da Junta de freguesia de Gebelim, Hélio Aires.
O autarca realça que a castanha e a azeitona representam as produções mais fortes, uma vez que são os produtos que ainda vão dando rendimento aos agricultores. “A castanha é aquilo que ainda vai dando lucro”, acrescenta o autarca.
Mesmo assim, há agricultores que afirmam que o preço da castanha devia aumentar, tendo em conta a grande diferença entre o valor a que o fruto é posto à venda e aquele que é oferecido ao produtor.
As doenças, principalmente o cancro, também dificultam a vida aos homens da lavoura.
“Produzo cerca de 4 mil quilos de castanha, mas podia produzir 10 mil euros se não fossem as doenças que os fazem secar”, lamenta Joaquim Gabriel, de 65 anos.

Gebelim venera S. Martinho, o santo que zela por bons anos de produção de castanha

A freguesia de Gebelim tem cerca de 230 eleitores, mas a maioria saiu da terra natal para estudar ou em busca de uma vida melhor. É ao fim-de-semana e no Verão que a aldeia ganha mais vida, com o regresso daqueles que partiram. A festa de S. Martinho é, igualmente, uma iniciativa que reúne as pessoas da freguesia, proporcionado o convívio entre todos.
O padroeiro ergue-se no centro da aldeia, num nicho criado a poucos metros da igreja matriz, um templo que se destaca pela beleza e imponência dos cinco altares em talha dourada.
Quem visita a freguesia pode, ainda, apreciar a capela de S. Bernardino, um espaço religioso muito venerado pela população.
Para cativar mais visitantes, a Junta de Freguesia está a apostar na criação de dois percursos pedestres, com passagens pelos principais pontos de interesse, como é o caso do local onde, antigamente, se fazia a cal e de uma gruta preservada pela população. O outro percurso vai passar junto à ribeira, onde ainda há moinhos.
Em dia de S. Martinho, não se poderia esquecer o castanheiro centenário com 5 metros de diâmetro, que também suscita a curiosidade a quem caminha pela zona dos soutos da freguesia, com uma vista privilegiada sobre a serra de Bornes.
No que toca a projectos importantes para Gebelim, Hélio Aires realça a vontade de ver aprovada a candidatura para o Centro de Dia e Mini-lar, com capacidade para 15 utentes. Este equipamento social, que irá ocupar as instalações da antiga escola primária, é uma resposta importante para a população, na sua maioria idosa.


Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-11-17
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MensagemAssunto: Três empresas na corrida ao SPA de Alfândega   Alfândega da Fé Icon_minitimeTer Dez 14, 2010 1:39 pm

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650 mil euros para saldar
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Três empresas na corrida ao SPA de Alfândega

O concurso público para a venda do Hotel & SPA de Alfândega da Fé está na recta final.

Segundo a autarca local, Berta Nunes, “em cerca de duas semanas o assunto deverá estar resolvido com a definição da candidatura vencedora”. Na corrida estão três empresas, nomeadamente o Grupo Gesvima, presidido pelo empresário de Bragança, Vítor Raposo (que já detém uma unidade hoteleira no Algarve), uma sociedade de Macedo de Cavaleiros e outra de Mirandela. Havia ainda um quarto candidato, um grupo de Moçambique, que acabou por ser excluído porque não apresentou os documentos bancários que lhe foram solicitados.

Segundo o Jornal Nordeste apurou, o Grupo Gesvima apresentou uma proposta no valor de 1,5 milhões de euros, que tem por objectivo duplicar o alojamento para que a unidade se torne viável. “Para ser sustentável é preciso que a estalagem seja ampliada, precisa de mais quartos, mas a Câmara não tinha capacidade financeira para suportar o investimento necessário”, realçou a presidente.

Berta Nunes considera que a venda do Hotel & SPA diminuiu os encargos do município, ainda que se mantenha a dívida acumulada, uma vez que “nenhum dos candidatos assumiu o passivo”, explicou a autarca.
A Câmara ficará com uma dívida de 650 mil euros, para saldar em 15 anos. “É um montante gerível e controlável. Ao vender deixamos de ter o encargo anual de 300 mil euros ”, garantiu Berta Nunes.

Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-12-14
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MensagemAssunto: Grupo Gesvima vai comprar Hotel & SPA    Alfândega da Fé Icon_minitimeQua Dez 15, 2010 4:40 pm

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Vencedor do concurso público
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Grupo Gesvima vai comprar Hotel & SPA

O Grupo Gesvima, liderado por Vítor Raposo, um empresário de Vilar Seco (Vimioso) e ex-deputado do PSD, foi o vencedor do concurso público para a aquisição do Hotel&SPA de Alfândega da Fé, gerido pela Alfandegatur (Empresa de Desenvolvimento Turístico de Alfândega da Fé), criada pelo município.

O relatório final deverá ser tornado público, mas Berta Nunes, presidente da Câmara de Alfândega da Fé, confirmou ao Jornal Nordeste que o primeiro relatório preliminar já indicava aquele grupo como o melhor colocado e o que oferecia melhores garantias. “O segundo relatório não deve ter alterações”, afirmou.

O Grupo Gesvima, que já trabalha no ramo da hotelaria no Algarve, onde detém uma unidade, compromete-se a investir 1,5 milhões de euros em melhoramentos no Hotel&SPA, que passam por triplicar os 20 quartos actuais, construir um salão de eventos e renovar o edifício “que já apresenta alguns problemas estruturais”, explicou Berta Nunes. Além disso, o grupo avança com 1,6 milhões de euros para cobrir parte do passivo da Alfandegatur, cujo montante total é de 2,4 milhões de euros. “Esse dinheiro servirá para saldar a dívida do município ao Turismo e à Caixa Agrícola, libertando-nos da hipoteca”, acrescentou a autarca.
Ainda segundo a presidente da edilidade, o Grupo Gesvima deu garantias de que vai manter os 36 postos de trabalho.

Ao concurso público lançado pela Câmara de Alfândega da Fé apresentaram-se quatro opositores, nomeadamente o Grupo Gesvima; uma sociedade de Macedo de Cavaleiros; e outra de Mirandela. O quarto candidato, um grupo de Moçambique, acabou por ser excluído porque não apresentou os documentos bancários que lhe foram solicitados.

O Hotel&SPA, criado na antiga estalagem Senhora das Neves, foi primeira unidade do género do país a dispor de um spa suspenso e ao ar livre. O equipamento granjeou grande notoriedade porque foi palco para a gravação de algumas cenas de uma telenovela da TVi, parte da qual foi rodada nos concelhos de Vila Flor e Mirandela. O espaço tem vindo a registar uma procura crescente, mas ao longo dos anos foi acumulando dívidas que já vinham desde o tempo da estalagem. O Hotel&SPA representava um encargo anual de 300 mil euros para o município.

A estalagem da Senhora das Neves foi construída quando o socialista Manuel Cunha estava à frente dos destinos da Câmara. O projecto sofreu um novo alento com a instalação do spa, sob a liderança municipal de João Carlos Figueiredo, o autarca eleito pelo PSD, que antecedeu Berta Nunes, eleita pelo PS.


Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-12-15
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