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 Incêndios 2013

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MensagemAssunto: Mulher detida por suspeita de atear fogo na Ribeira de Nisa   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSeg Set 02, 2013 5:02 pm

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Mulher detida por suspeita de atear fogo na Ribeira de Nisa

por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Hoje

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de uma mulher, de 40 anos, por suspeita de autoria de um incêndio florestal, na última sexta-feira, na Ribeira de Nisa, na zona de Portalegre.

Em comunicado, a PJ adianta que a detida, "com problemas decorrentes do excesso de consumo de álcool e sem antecedentes criminais", vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.

O incêndio destruiu uma área de cerca de 50 metros quadrados, indica a PJ, explicando que a área ardida foi diminuta "graças à rápida intervenção dos bombeiros que foram chamados pelos vizinhos que testemunharam o crime".

A mulher foi detida pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, com a colaboração da GNR de Portalegre.

A PJ já procedeu este ano à identificação e detenção de 54 pessoas suspeitas da autoria do crime de incêndio florestal.

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MensagemAssunto: Bombeiro ferido em Miranda do Douro reclama melhor equipamento   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 07, 2013 10:19 pm

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«Não sei como tudo aconteceu»
Miranda do Douro


Bombeiro ferido em Miranda do Douro reclama melhor equipamento

Um dos bombeiros feridos no incêndio de Miranda do Douro defendeu que deveria ser fornecido aos voluntários «melhor equipamento individual de combate às chamas, à semelhança do que acontece com a Força Especial de Bombeiros (FEB)».

"Para o desempenho da nossa missão de combate às chamas precisamos de melhor equipamento de proteção individual. Se as nossas fardas fossem melhores talvez não tivesse acontecido o que aconteceu ",disse à agência Lusa Vítor Ribeiro.

O bombeiro de 2.ª classe, com 32 anos, foi um dos cinco elementos dos voluntários de Miranda do Douro que foi atingido pelas chamas no incêndio que deflagrou em Cicouro (Miranda do Douro) no dia 01 agosto e que acabaria por vitimar um outro bombeiro, de 45 anos, da mesma cooperação.

Por outro lado, Vítor Ribeiro reclamou igual tratamento para os bombeiros voluntários à semelhança de outros bombeiros, como é caso da denominada FEB.

Vítor Ribeiro ficou ferido com queimaduras de segundo e terceiro grau, que lhe cobriam cerca de 10%, acabando por escapar com vida "à manha e à investida de um inimigo chamado fogo".

Apesar de combalido e numa situação de "baixa médica" este voluntário afirmou que não se sente "um herói da nação", mas sim "um simples bombeiro que luta no combate às chamas, quando é chamado para desempenhar a sua missão".

A mudança repentina do vento foi o que mais "baralhou" os bombeiros que, para puderem sair com vida do ponto onde se encontravam "encurralados", tentaram entrar numa zona onde o mato era mais rasteiro e mesmo assim a viatura de combate às chamas acabou por se incendiar.

"Será sempre um momento muito difícil de esquecer. Não sei como tudo aconteceu. Foi tudo muito rápido e pesou muita coisa pela minha cabeça", relembrou Vítor Ribeiro.

As feridas são visíveis, a moral um pouco em baixo. Porém, Vítor Ribeiro diz que não baixará os braços e, logo que esteja recuperado, voltará ao teatro de operações para combater o fogo, ou para outra missão que lhe seja confiada.

Lusa, 2013-09-02
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MensagemAssunto: Bombeiro de Miranda do Douro é oitava vítima mortal deste ano em incêndios florestais   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 12, 2013 10:16 pm

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Daniel Falcão estava internado no Hospital da Prelada há mais de um mês
Miranda do Douro


Bombeiro de Miranda do Douro é oitava vítima mortal deste ano em incêndios florestais

O bombeiro de 25 anos da corporação de Miranda do Douro (Bragança) que estava internado no Hospital da Prelada, no Porto, morreu nesta sexta-feira, mais de um mês depois do internamento, confirmou à agência Lusa o director de comunicação da unidade.

De acordo com Luís Pedro Martins, o bombeiro Daniel Falcão, que tinha ficado gravemente ferido no incêndio de Miranda do Douro a 1 de Agosto, não resistiu às queimaduras de segundo e terceiro grau que lhe afectaram entre 70 a 80% da superfície corporal.

Daniel Falcão foi um dos cinco bombeiros da corporação de Miranda do Douro envolvidos num incidente com uma viatura, que ardeu, no combate ao incêndio que lavrava em Cicouro. Na altura, o comandante da corporação, Luís Martins, descreveu à Lusa que os bombeiros foram surpreendidos por uma mudança brusca do vento e ficaram encurralados no meio do fogo, entre Cicouro e São Martinho de Angeira, junto à fronteira com Espanha.

Os cinco bombeiros ficaram feridos, dois com gravidade. Um deles era António Nuno Ferreira, de 45 anos, o primeiro bombeiro que morreu este ano no combate aos fogos. Daniel Falcão era o segundo e acabou por morrer ao início da noite desta sexta-feira por falência multiorgânica, elevando para oito o número de bombeiros que morreram no combate aos incêndios florestais deste ano.

Na quinta-feira morreu Fernando Reis, bombeiro de 51 anos, 26 deles ao serviço da corporação de Valença. Fernando Reis estava internado no Centro Hospitalar de Coimbra desde 29 de Agosto, dia em que ficou gravemente ferido no combate a um incêndio em Sanfins, naquele concelho. Foi traído pelo vento, que envolveu a viatura que conduzia e tentava salvar.

Na terça-feira tinha morrido Bernardo Cardoso, de 18 anos, o bombeiro de Carregal do Sal que ficou gravemente ferido a 29 de Agosto em Tondela, no incêndio que pintou de negro a serra do Caramulo. O jovem ficou com queimaduras em 55% do corpo, no mesmo dia em que morreu a bombeira Cátia Pereira Dias, de 21 anos, da mesma corporação.

A notícia da morte de Cátia Pereira Dias foi conhecida no mesmo dia em que se realizou o funeral do bombeiro do Estoril (Cascais), Bernardo Figueiredo, de 23 anos, que sucumbiu aos ferimentos resultantes de outro incêndio também no Caramulo. Neste local morreu também Ana Rita Pereira, de 24 anos, da corporação de Alcabideche (Cascais), a 22 de Agosto.

No início do mês, além de António Nuno Ferreira, morreu também Pedro Rodrigues, de 40 anos, da corporação da Covilhã.

Daniel Falcão é o 109.º bombeiro a perder a vida no combate a incêndios florestais desde 1980, segundo a contabilização feita por Duarte Caldeira, ex-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, que está a elaborar um estudo sobre o assunto. Este ano, o número de bombeiros mortos nos fogos ultrapassa já em mais do que o dobro a média anual desde 1980, que é de três mortes. 2013 é já o segundo pior ano da última década a nível de vítimas mortais nos fogos. Desde 2003, apenas 2005 superou este número: morreram nesse ano 12 bombeiros nos fogos florestais, dos quais sete no combate directo às chamas.

Lusa, 2013-09-09
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MensagemAssunto: Bombeiros de Bragança vão ter equipamento de protecção individual   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 12, 2013 10:22 pm

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Bombeiros despedem-se de mais um herói
Distrito de Bragança


Incêndios 2013 - Página 2 Daniel_falcao

Bombeiros de Bragança vão ter equipamento de protecção individual

As corporações de bombeiros do distrito de Bragança deverão ter «em breve» equipamento para «protecção individual de quem combate as chamas», disse hoje o presidente da federação distrital, em declarações feitas à margem das cerimónias fúnebres do bombeiro Daniel Falcão.

Diamantino Lopes juntou-se a cerca de um milhar de pessoas que assistiram ao funeral do jovem bombeiro, que se realizou na sua aldeia natal, no concelho de Miranda do Douro, e no qual participou igualmente o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

"O equipamento deverá ser entregue em breve", disse o presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Bragança, sublinhando que este equipamento "marcará a diferença na protecção individual de quem combate as chamas", afirmou.

"Houve já uma candidatura efectuada através das comunidades intermunicipais que representa a região trasmontana para a sua aquisição, o que não acarretará despesa para os corpos de bombeiros", frisou Diamantino Lopes.

Daniel Falcão, 25 anos, pertencia à corporação de Miranda do Douro, tendo sido enterrado cerca de um mês após o incêndio de Cicouro, que acabaria, também, por vitimar António Ferreira, 45 anos, do mesmo corpo de bombeiros.

O operacional acabou por morrer ao início da noite da passada sexta-feira por falência multi-orgânica, elevando para oito o número de bombeiros que morreram na sequência do combate aos incêndios florestais este ano.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro iniciou um peditório para repor a viatura perdida no combate às chamas, na qual seguiam os dois bombeiros que morreram e outros três elementos da corporação.

"A viatura tem de ser substituída já que o seguro não cobre a sua reposição", disse o comandante da corporação, Luís Martins, sublinhando que os custos rondam os 150 a 160 mil euros e que a Autoridade Nacional de Protecção Civil só cobre 25 por cento desse valor.

Luís Martins sublinhou a "despedida comovente" a Daniel Falcão, "um bombeiro que estava sempre disponível".

"Foi ele que reparou a viatura que ficou destruída no incêndio. Fico para sempre com a imagem de um homem que não era preciso mandar-lhe alguma coisa. Ele fazia", enfatizou o comandante.

"O Daniel estava sempre na primeira linha de combate aos incêndios e fazia parte do quadro da associação há cerca de três anos e meio. Era um dos bombeiros mais experientes", disse.


Bombeiros despedem-se de mais um herói.
Corporação chora morte de mais um herói, após 36 dias de luta pela vida. É a oitava vítima do inferno das chamas.

As lágrimas e a consternação voltaram ao quartel de Miranda de Douro. Daniel Falcão, 25 anos, lutou pela vida com todas as forças, mas acabou por perder uma batalha injusta. Após 36 dias na Unidade de Queimados do Hospital da Prelada, Porto, o bombeiro não resistiu às graves queimaduras provocadas pelo inferno das chamas. O corpo do jovem chegou ontem às instalações da corporação.

"Nós estávamos agarrados à vida do Daniel para superar a primeira morte [de António Nuno Ferreira]. Sabíamos que ele estava em estado crítico, mas tínhamos sempre alguma esperança. Acreditámos até ao fim. Não sei como vamos superar esta perda", disse emocionado Luís Martins, comandante da corporação de Miranda do Douro, que em pouco mais de um mês perdeu dois homens na luta contra as chamas. Dezenas de pessoas, entre familiares, amigos e desconhecidos, reuniram-se à porta do quartel da corporação, para homenagear Daniel, o oitavo bombeiro a morrer este ano no combate aos incêndios florestais.

"Era um excelente rapaz, amigo do amigo, e ajudava sempre quem precisava. Contagiava toda a gente com a alegria dele", contou, em lágrimas, Gina Leite, amiga de longa data de Daniel.

O corpo do bombeiro chegou pouco depois das 16h00 de ontem ao quartel de Miranda do Douro, onde foi velado pelos colegas bombeiros, num momento carregado de emoção.

O caixão foi depois para a igreja da freguesia de Póvoa, onde, às 09h00 de hoje, são realizadas as cerimónias fúnebres.

Lusa, 2013-09-09
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MensagemAssunto: Resolução sobre ajudas em concelhos mais afetados desagrada a Mogadouro   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 12, 2013 10:26 pm

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Incendios
Mogadouro


Resolução sobre ajudas em concelhos mais afetados desagrada a Mogadouro

O presidente da Câmara de Mogadouro (PSD) disse hoje que discorda da resolução tomada em Conselho de Ministros autorizando oito municípios afetados pelos incêndios a recorrerem ao Fundo de Emergência Municipal e a ultrapassarem os limites de endividamento.

Moraes Machado entende que a resolução faz com que sejam os municípios a pagar os prejuízos causados pelas chamas e não Governo.

"Trata-se de um problema nacional e cabe ao Governo a sua resolução", sublinhou Moraes Machado, explicando o contributo que o município já deu, logo dos dias imediatos ao grande incêndio que afetou este e mais três concelhos vizinhos, disponibilizando forragens para animais que habitualmente pastoreavam nas zonas queimadas.

O Governo aprovou uma resolução que autoriza oito municípios afetados pelos incêndios ocorridos na serra do Caramulo e em Picões a recorrer ao Fundo de Emergência Municipal e a ultrapassarem os seus limites de endividamento.

"Se o Governo quer pagar, não poderá ser à custa do endividamento das autarquias. Não sei a se medida anunciada servirá para o concelho de Mogadouro", frisou Moraes Machado.

Dados oficiais indicam que as chamas consumiram uma área de 14.912 hectares, tendo ameaçado várias populações dos concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

Segundo um relatório preliminar, só na área agrícola os prejuízos rondam os três a quatro milhões de euros nos quatro concelhos afetados pelo fogo.

O Conselho de Ministros aprovou "uma resolução que reconhece as condições excecionais dos incêndios ocorridos na serra do Caramulo e em Picões, habilitando assim os municípios de Tondela, Oliveira de Frades, Águeda e Vouzela e os municípios de Alfandega da Fé, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta a recorrer ao Fundo de Emergência Municipal e a ultrapassar os seus limites de endividamento líquido e de endividamento de médio e longo prazos".

Os limites de endividamento poderão ser ultrapassados por estes municípios "desde que o empréstimo contraído se destine ao financiamento das obras necessárias à reposição do potencial produtivo agrícola e florestal e das infraestruturas e equipamentos municipais".

Esta resolução foi aprovada por proposta da comissão interministerial coordenada pelo secretário de Estado da Administração Local, que declarou os incêndios da serra do Caramulo e Picões como "de grande dimensão e gravidade, com elevado impacte na vida social e económica nas populações das regiões afetadas, sendo aplicáveis as medidas da Resolução do Conselho de Ministros n.º 88/2012", de há cerca de um ano.

Lusa, 2013-09-10
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MensagemAssunto: Fase dos pós-incêndios Distrito de Bragança   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeQui Set 12, 2013 10:30 pm

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Fase dos pós-incêndios
Distrito de Bragança


Governo e quatro autarcas de Bragança reunem-se para articular apoios dos resultados dos incêndios

Uma representação do Governo vai reunir-se esta semana com os presidentes de câmara dos quatro concelhos do sul do distrito de Bragança afetados pelo incêndio do início de julho, disse hoje à Lusa fonte oficial.

A reunião de trabalho -- com os presidentes das câmaras de Alfândega da Fé, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta - tem por objetivo "assegurar a plena articulação com os autarcas, a quem cumpre no local liderar estas operações".

"O Governo tem acompanhado muito de perto também a fase dos pós-incêndios. No caso do incêndio de Picões (Alfândega da Fé), houve uma intervenção imediata da Segurança Social no apoio a 11 famílias que foram afetadas", afirmou hoje à Lusa o secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro.

O governante acrescentou que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já elaborou um relatório da área ardida, comprovando-se que se trata de um incêndio de enorme dimensão.

"Nesta fase, para além de se realizar de imediato um levantamento aprofundado dos impactos pelo Instituto Nacional de Estatística e pelas autarquias, é possível já desencadear os procedimentos para os apoios à reparação dos prejuízos aos equipamentos e infraestruturas municipais", afirmou.

O Conselho de Ministros resolveu reconhecer, após declaração do incêndio de Picões de grande dimensão e gravidade com elevado impacte na vida social e económica nas populações das regiões afetadas, a verificação de condições excecionais previstas na lei as quais permitem os municípios abrangidos recorrer ao Fundo de Emergência Municipal (FEM).

"O FEM é um instrumento de exceção e de natureza subsidiária que permite a concessão de auxílios financeiros às autarquias locais por parte do Estado, para recuperação dos equipamentos ou bens públicos municipais face a ocorrência de acidente grave ou situações extremas como sismos, inundações, fogos ou pandemias", explicou o Gabinete do secretário de Estado da Administração Local, em nota enviada à Lusa.

"Trata-se de um subsídio que o Estado concede aos municípios para reembolsar despesas que estes realizem em consequência direta dos incêndios. Este apoio é formalizado através contratualização com os municípios afetados pelo incêndio, com gestão financeira da Direção-Geral das Autarquias Locais e avaliação e acompanhamento pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional", acrescentou.

Criado em 2007 através da Lei das Finanças Locais, o FEM abrange os municípios do continente e tem uma dotação anual no Orçamento do Estado.

A sua concessão depende de o Conselho de Ministros declarar ou a calamidade pública ou declarar a ocorrência de impactos e "condições excecionais".

Os grandes incêndios são acompanhados por uma comissão interministerial, coordenada pelo secretário de Estado da Administração Local, a qual aplica os procedimentos e medidas destinados a minimizar as consequências dos incêndios.

Dados oficiais indicam que as chamas consumiram uma área de 14.912 hectares, tendo ameaçado várias populações dos concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

Segundo um relatório preliminar, só na área agrícola os prejuízos rondam os três a quatro milhões de euros nos quatro concelhos afetados pelo fogo.

Lusa, 2013-09-11
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MensagemAssunto: Fase dos pós-incêndios   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 21, 2013 1:43 pm

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Fase dos pós-incêndios
Distrito de Bragança


Governo e quatro autarcas de Bragança reunem-se para articular apoios dos resultados dos incêndios

Uma representação do Governo vai reunir-se esta semana com os presidentes de câmara dos quatro concelhos do sul do distrito de Bragança afetados pelo incêndio do início de julho, disse hoje à Lusa fonte oficial.

A reunião de trabalho -- com os presidentes das câmaras de Alfândega da Fé, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta - tem por objetivo "assegurar a plena articulação com os autarcas, a quem cumpre no local liderar estas operações".

"O Governo tem acompanhado muito de perto também a fase dos pós-incêndios. No caso do incêndio de Picões (Alfândega da Fé), houve uma intervenção imediata da Segurança Social no apoio a 11 famílias que foram afetadas", afirmou hoje à Lusa o secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro.

O governante acrescentou que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já elaborou um relatório da área ardida, comprovando-se que se trata de um incêndio de enorme dimensão.

"Nesta fase, para além de se realizar de imediato um levantamento aprofundado dos impactos pelo Instituto Nacional de Estatística e pelas autarquias, é possível já desencadear os procedimentos para os apoios à reparação dos prejuízos aos equipamentos e infraestruturas municipais", afirmou.

O Conselho de Ministros resolveu reconhecer, após declaração do incêndio de Picões de grande dimensão e gravidade com elevado impacte na vida social e económica nas populações das regiões afetadas, a verificação de condições excecionais previstas na lei as quais permitem os municípios abrangidos recorrer ao Fundo de Emergência Municipal (FEM).

"O FEM é um instrumento de exceção e de natureza subsidiária que permite a concessão de auxílios financeiros às autarquias locais por parte do Estado, para recuperação dos equipamentos ou bens públicos municipais face a ocorrência de acidente grave ou situações extremas como sismos, inundações, fogos ou pandemias", explicou o Gabinete do secretário de Estado da Administração Local, em nota enviada à Lusa.

"Trata-se de um subsídio que o Estado concede aos municípios para reembolsar despesas que estes realizem em consequência direta dos incêndios. Este apoio é formalizado através contratualização com os municípios afetados pelo incêndio, com gestão financeira da Direção-Geral das Autarquias Locais e avaliação e acompanhamento pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional", acrescentou.

Criado em 2007 através da Lei das Finanças Locais, o FEM abrange os municípios do continente e tem uma dotação anual no Orçamento do Estado.

A sua concessão depende de o Conselho de Ministros declarar ou a calamidade pública ou declarar a ocorrência de impactos e "condições excecionais".

Os grandes incêndios são acompanhados por uma comissão interministerial, coordenada pelo secretário de Estado da Administração Local, a qual aplica os procedimentos e medidas destinados a minimizar as consequências dos incêndios.

Dados oficiais indicam que as chamas consumiram uma área de 14.912 hectares, tendo ameaçado várias populações dos concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

Segundo um relatório preliminar, só na área agrícola os prejuízos rondam os três a quatro milhões de euros nos quatro concelhos afetados pelo fogo.

Lusa, 2013-09-11
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MensagemAssunto: Incêndio destrói armazém no Cachão   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeDom Set 29, 2013 5:51 pm

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Armazenados fardos de plástico
Mirandela


Incêndios 2013 - Página 2 Cachao_incendio

Incêndio destrói armazém no Cachão

Um incêndio deflagrou ontem à noite numa antiga fábrica, do complexo do Cachão, no concelho de Mirandela, que agora serve de armazém a uma empresa de papel e onde se encontravam armazenados fardos de plástico e outros resíduos.

O alerta foi dado por volta das 21 horas e para o local deslocaram-se de imediato cerca de uma centena de bombeiros de várias corporações dos distritos de Bragança e Vila Real.

A principal preocupação dos operacionais foi impedir a propagação do fogo às restantes fábricas do complexo que ainda estão a laborar, dado que o armazém onde começou o incêndio é contíguo a uma fábrica de transformação de castanha. Nesta altura, segundo indicação do comando distrital dos bombeiros, o incêndio está dominado e encontra-se em fase de rescaldo.

Não há registo de feridos, mas o Instituto Nacional de Emergência Médica montou, por precaução, um posto avançado no local.

Uma trabalhadora de uma fábrica de tintas do complexo não continha a sua revolta com a situação, tal como outros habitantes do Cachão.“Puseram aqui um reservatório de lixo à frente da fábrica e estão agora a esconde-lo por causa das eleições”, refere a trabalhadora indignada, acrescentando que “é um pó horrível que nem se consegue trabalhar mas as autoridades só se preocupam com a poluição da água”.

“Isto é uma miséria que ninguém vê e quanto mais barulho se faz, mais entulho ali metem. Só se interessam agora quando veem a pouca vergonha que aqui vai”, afirma uma habitante. Também o membro da Assembleia Municipal de Mirandela pela CDU, que por diversas ocasiões alertou para os perigos que podiam advir do depósito de resíduos naquele armazém, estava desolado porque os seus apelos caíram em saco roto.

“É triste ter de chegar a este ponto. Nós tentamos alertar para o que aqui estava mas o presidente da câmara de Mirandela não quis saber e foi protelando este problema, que me revolta por ter tentado alertar para o perigo que aqui estava e nada ter sido feito”, afirma Pedro Fonseca.

No entanto, para um dos administradores da Agro-Industrial do Nordeste (AIN), tudo indica que este incêndio teve mão criminosa.“Temos de levar isto às autoridades competentes para investigar a origem deste incêndio porque dá a impressão que foi estudado porque está no limite do complexo”, afirma António Morgado.

O antigo complexo Agro-Industrial do Cachão cessou a sua atividade, em 1992, na sequência da falência decretada pelo tribunal. Os trabalhadores foram dispensados. A maior parte do património que restou do antigo complexo foi entregue às Câmaras Municipais de Mirandela e de Vila Flor que formaram AIN, arrendaram as instalações do complexo a pequenos empresários que procederam à modernização dos equipamentos.

Atualmente, o espaço alberga cerca de uma dezena de unidades empresariais ligadas essencialmente ao setor agrícola e conta com perto de uma centena de postos de trabalho.

Brigantia, 2013-09-25
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MensagemAssunto: Dois detidos em Macedo de Cavaleiros por incêndio negligente   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeDom Set 29, 2013 5:55 pm

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Incêndio num olival
Macedo de Cavaleiros


Dois detidos em Macedo de Cavaleiros por incêndio negligente

A GNR deteve em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, dois homens por alegadamente terem provocado um incêndio florestal de forma negligente, divulgou hoje aquela força policial.

Os dois indivíduos estavam a efetuar trabalhos de corte de ferro com uma rebarbadora e as faúlhas geradas pela máquina terão dado origem a um incêndio num olival, de acordo com informação prestada à Lusa pelas Relações Públicas do Comando Distrital de Bragança da GNR.

O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira, num olival pertencente à Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, nas proximidades da cidade transmontana, segundo ainda a fonte.

Os detidos têm 29 e 35 anos e um deles foi notificado para comparecer hoje em Tribunal e o segundo foi conduzido pelas autoridades ao interrogatório judicial.

As medidas de coação a que os dois homens ficarão sujeitos são ainda desconhecidas.

, 2013-09-26
In DTM

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MensagemAssunto: Incêndio causou grandes prejuízos no setor da caça   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSeg Nov 04, 2013 12:04 am

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Atingiu quatro concelhos
Distrito de Bragança


Incêndios 2013 - Página 2 Cacador2011

Incêndio causou grandes prejuízos no setor da caça


A caça também foi afectada pelo grande incêndio que este Verão destruiu mato e floresta nos concelhos de Torre de Moncorvo, Mogadouro, Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta.

A constatação é do presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1.ª Região Cinegética. Castanheira Pinto não tem dúvidas que o incêndio teve um impacto negativo numa vasta área muito procurada por caçadores.“Teve bastante impacto, como sempre que existe uma situação em que há uma alteração profunda do coberto vegetal.

E pelo próprio stress que é causado nas espécies na altura do incêndio e a própria possibilidade de elas não terem hipótese de fuga e acabarem queimada. É uma situação grave e com impacto na região e dada a sua extensão.

Estamos a falar numa área com aptidão cinegética que se estende por cerca de 25 mil hectares”, frisa o presidente da Federação.As chamas destruíram os habitats dos animais, nomeadamente perdiz, lebre, coelho bravo e javali.

Ainda assim, a maior redução de efectivo regista-se no coelho bravo. Castanheira Pinto explica porquê.“O problema do coelho é que acresce à situação do incêndio a diminuição drástica do coelho este ano.

Há um agravamento relativamente à hemorrágica viral, uma nova estirpe que foi detectada já em 2010 em França e só no ano passado e com grande impacto e grande incidência já este ano é que se tem vindo a fazer notar. Há uma diminuição muito grande da quantidade de coelhos.

Nós temos zonas onde não há coelhos”, realça Castanheira Pinto. A criação de condições para que as espécies cinegéticas voltem à zona queimada poderá demorar anos. Castanheira Pinto entende que o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas deveria ter uma atenção especial na recuperação desta zona. “Eu penso que o prejuízo é muito grande e o importante é que haja sensibilidade de quem de direito e das autoridades que aqui possam ajudar, nomeadamente a tutela da caça, concretamente o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que poderá ter aqui um papel importante no sentido de apoiar as associações de caçadores, no sentido de minimizar os danos que foram causados”, defende o responsável.

Prejuízos avultados ao nível cinegético causados pelo grande incêndio que atingiu quatro concelhos do distrito de Bragança. Foi afectada uma vasta área onde não existem condições actualmente para caçar.

Brigantia, 2013-10-29
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MensagemAssunto: Incêndio danificou seriamente restaurante na zona histórica de Bragança    Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 21, 2013 11:10 pm

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Na Av. João da Cruz
Bragança


Incêndio danificou seriamente restaurante na zona histórica de Bragança

Um incêndio deixou esta tarde uma churrasqueira na zona histórica da cidade de Bragança seriamente danificada. O fogo terá começado na estrutura de exaustão, mas os bombeiros conseguiram conter as chamas ao edifício do estabelecimento comercial.

Foi a terceira vez que este restaurante, que emprega 17 pessoas, foi afectado pelas chamas.

“A rápida intervenção dos bombeiros impediu que o fogo se propagasse aos edifícios contíguos”, explicou o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, presente no local.

A desertificação da zona histórica de Bragança tem contribuído para a degradação de alguns edifícios e vai levar mesmo a autarquia a candidatar-se a fundos europeus para um projecto de recuperação daquela parte da cidade.

De acordo com Carlos Martins, segundo comandante dos bombeiros de Bragança, o edifício sofreu “sérios danos estruturais”, sobretudo na cobertura, e vai necessitar de uma intervenção de fundo para a sua recuperação.
Fonte da empresa garantiu que os postos de trabalho não estão em causa e que as obras de recuperação do imóvel vão começar já esta segunda-feira. Para já, não estão ainda contabilizados os prejuízos.

O trânsito foi cortado na Avenida João da Cruz.

, 2013-12-17
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MensagemAssunto: Vítimas do grande incêndio de Bragança vão receber 2,6 milhões de euros   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSeg Jan 27, 2014 11:01 pm

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Maior incêndio de 2013
Distrito de Bragança


Incêndios 2013 - Página 2 Proder_logo

Vítimas do grande incêndio de Bragança vão receber 2,6 milhões de euros

A prioridade vai ser dada à conservação dos solos e das linhas de água. A recuperação do potencial produtivo fica para mais tarde. O incêndio destruiu quase 15 mil hectares de terreno, ente espaços florestais e agrícolas.

A 18 candidaturas aos cerca de 2,6 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para intervenções de emergência, na sequência do grande incêndio de Julho, no distrito de Bragança, vão ser analisadas "ao longo de todo o mês de Janeiro".

O montante é destinado a "acções vocacionadas, entre outros, para os impactos erosivos sobre os solos", refere à Renascença o director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso.

As candidaturas foram apresentadas por seis juntas de freguesias dos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Torre de Moncorvo, pelo município de Alfândega da Fé, e por alguns particulares.

Nesta fase, a verba disponibilizada deve ser aplicada à desobstrução e correcção das linhas de água, protecção e diminuição dos impactos erosivos sobre os solos, tratamento e protecção das encostas e taludes.

O incêndio destruiu dezenas de hectares de culturas, como olivais e amendoais, mas ainda não existe uma linha de apoio efectiva para repor as culturas perdidas.

"De momento, não estamos a fazer a recuperação do potencial produtivo relacionado com culturas. Estamos apenas a fazer a estabilização de emergência. A questão das culturas vai ser vista em projectos futuros", assegura Manuel Cardoso.

O incêndio de Julho consumiu uma área estimada em 14.912 hectares de terreno, dos quais 11.980 em espaços florestais e agrícolas. As localidades afectadas pertencem aos concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. Mogadouro "foi o mais afectado pelas chamas", que consumiram 6.850 hectares de florestas e diversas culturas agrícolas.

O fogo começou na noite de 9 de Julho, em Picões, no concelho de Alfândega da Fé, e alastrou-se aos concelhos de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. Foi o maior incêndio registado em 2013 em território nacional

Olímpia Mairos in RR, 2014-01-10
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MensagemAssunto: Fundo só apoia a 60%   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitimeSáb Mar 15, 2014 4:19 pm

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Fundo só apoia a 60%
Distrito de Bragança


Municípios descontentes com verbas para prejuízos do grande incêndio de Bragança

Fundo de Emergência Municipal só apoia a 60% os prejuízos provocados pelo fogo do Douro Superior. Águeda, Mogadouro, Oliveira de Frades, Tondela, Torre de Moncorvo e Vouzela são os concelhos afectados.

A Associação de Municípios do Douro Superior está descontente com o Governo e acusa-so de ter "defraudado" as expectativas dos autarcas dos concelhos afectados pelo grande incêndio de Picões, em Alfândega da Fé. Em causa estão as verbas do Fundo de Emergência Municipal (FEM) que só cobrem 60% dos prejuízos provocados pelas chamas.

"Para os municípios sempre foi ponto assente que a ajuda do Governo, para fazer face aos prejuízos do incêndio dos Picões, seria de 100%, conforme foi dado a entender numa reunião com tutela. Depois dos estragos quantificados, verificámos que esse apoio era só de 60%", contabiliza à Renascença Nuno Gonçalves, autarca de Torre de Moncorvo e presidente da Associação de Municípios do Douro Superior.

Os municípios podem ter a possibilidade de se candidatar aos fundos do FEM, mas depois não têm "nos seus orçamentos o restante montante para cobrir a totalidade dos prejuízos causados”, alerta o autarca, lembrando que “o que os municípios estavam à espera de uma comparticipação a 100%".

Águeda, Mogadouro, Oliveira de Frades, Tondela, Torre de Moncorvo e Vouzela são os concelhos afectados pelos incêndios de Julho e Agosto de 2013, vão receber um apoio, no total, de 947.506,85 euros, que corresponde a 60% do investimento, no valor de mais de 1.579.178,08 euros.

O Fundo de Emergência Municipal é um instrumento de excepção e de natureza subsidiária que permite a concessão de auxílios financeiros às autarquias por parte do Estado, para recuperação dos equipamentos ou bens públicos municipais em situação de declaração de calamidade.

O apoio é formalizado através da contratualização com os municípios afectados, com gestão financeira da Direcção-Geral das Autarquias Locais e avaliação e acompanhamento das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional.

Olímpia Mairos in RR, 2014-01-30
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MensagemAssunto: Re: Incêndios 2013   Incêndios 2013 - Página 2 Icon_minitime

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