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 Angola

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Romy

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MensagemAssunto: Angola   Angola Icon_minitimeQui Ago 28, 2008 12:26 pm

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Angola: Detidos 7 polícia suspeitos de «massacre do Sambizanga»

A Polícia Nacional angolana deteve sete agentes por suspeita de envolvimento no assassínio a sangue frio de oito jovens no bairro do Sambizanga, em Luanda, no mês de Julho, disse hoje à Agência Lusa fonte da corporação.

Foram detidos sete indivíduos "afectos à Polícia Nacional" e, segundo fonte policial, dois dos alegados envolvidos estão em "em fuga".

A mesma fonte adiantou que, segundo declarações de dois dos suspeitos, os polícias estavam em missão de patrulha no bairro do Sambizanga e foram alertados para a presença de "um grupo de jovens" que tinham protagonizado "assaltos à mão armada" naquela zona da cidade.

O polícias dirigiram-se ao local e, segundo explicaram dois dos sete suspeitos detidos, "foram recebidos a tiro" e viram-se "obrigados a responder", tendo provocado a morte dos oito jovens.

O "massacre da Frescura", como ficou conhecido este violento episódio, por ter tido lugar no Largo da Frescura e também por ser o mais violento em Angola desde o final da guerra, em 2002, ocorreu no dia 23 de Julho.

A versão relatada à Agência Lusa por vizinhos e amigos que se encontravam no local, horas depois da morte dos jovens, é diferente da agora relatada pela Polícia Nacional, embora também apontasse polícias como os autores das mortes.

Segundo aquela versão, o grupo encontrava-se a confraternizar ao fim do dia, no único lugar do Largo da Frescura com uma luz que se mantém noite dentro.

"Ao princípio éramos uns 12, depois alguns foram para casa. Eu fui também a casa beber um copo de água e comecei a ouvir tiros. Só saí quando os disparos pararam... encontrei os oito mortos no chão, todos de barriga para baixo", descreveu um dos amigos dos jovens assassinados.

Esta versão descreve ainda que o grupo de jovens se encontrava "a falar e a beber umas cervejas", quando surgiu uma carrinha branca do tipo Toyota Hiace - em Luanda todas as carrinhas deste género são denominadas Hiace -, de onde saíram alguns homens armados que mandaram os jovens deitar-se de barriga para baixo, dispararam e fugiram no veículo em que chegaram.

Testemunhas descreveram ainda que os corpos dos oito rapazes, todos estudantes e trabalhadores, incluindo um acólito da Igreja de São Paulo, estavam todos deitados de barriga para baixo, o que contraria a ideia que tenham morrido em consequência de uma troca de disparos com os agentes da polícia.

Familiares garantiram ainda que nenhum dos oito jovens tinha registo criminal.

A morte dos oito jovens teve lugar a menos de 200 metros onde, meses antes, a Polícia Nacional matou dois jovens actores, que filmavam uma cena para um filme amador sobre um grupo de criminosos, por os ter confundido com verdadeiros assaltantes.

DD/ Lusa

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MensagemAssunto: Re: Angola   Angola Icon_minitimeDom Set 07, 2008 4:11 pm

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O MPLA segue à frente nas legislativas angolanas com 81,65 por cento, quando estão contados praticamente metade dos votos, anunciou na manhã de hoje o porta-voz da Comissão nacional Eleitoral (CNE)

Angola Angola050908

Os resultados nacionais obtidos até às 07:51 de hoje revelam que a UNITA se mantém na segunda posição, com 10,59 por cento, a larga distância do MPLA.

Contabilizados 49,78 por cento dos votos, o Partido da Renovação Social é a terceira força mais votada com 3,3 por cento e a Frente de Libertação Nacional, com 1,5 por cento, e a Nova Democracia, com 1,13, aparecem logo a seguir.

Os votos brancos representam 4,71 por cento e os nulos 4,95 por cento.

Ao nível dos resultados provinciais, o MPLA lidera também os resultados na totalidade das 18 províncias angolanas, embora na Lunda Sul, com 46,11 por cento, esteja quase empatado com o Partido da Renovação Social (PRS), que segue a uma distância de apenas 51 votos.

Cada uma das 18 províncias angolanas escolhe cinco deputados, que se somam nos 220 lugares no parlamento aos eleitos pelos resultados nacionais.

Nos resultados provinciais, segundo os dados revelados, com uma hora e meia de atraso, em relação ao previsto por Adão Almeida, porta-voz da CNE, a UNITA perde algumas das suas praças, nomeadamente o Huambo, onde obtém apenas 14,14 por cento contra 81,48 por cento do MPLA, e Benguela, onde alcança 12,74 por cento contra 89,74 por cento do MPLA.

Além da Lunda Sul, a UNITA perde ainda a segunda posição para o PRS nas províncias da Lunda Norte e do Moxico, e para a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) na província do Zaire.

Em Luanda, que concentra perto de um terço dos eleitores, quando estão contabilizadas 37 por cento das mesas de voto, o MPLA vai à frente com 77,96 por cento, seguido pela UNITA com 14,71 por cento.

Em Cabinda, o MPLA lidera a contagem com 57,97 por cento e a UNITA surge na segunda posição 36,26 por cento, o seu melhor resultado na totalidade das 18 províncias. O pior acontece no Namibe onde representa só 1,83 por cento.

É precisamente no Namibe que o MPLA obtém o seu melhor resultado com 95,82 por cento dos votos, seguido das províncias do Cunene, com 94,5 por cento, de Malanje, com 92,58 por cento e da Huíla, com 90,91 por cento.

Diário Digital / Lusa

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MensagemAssunto: Re: Angola   Angola Icon_minitimeSeg Set 08, 2008 2:58 pm

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Angola: MPLA mantém vantagem acima dos 80%

Angola Angola080908

O MPLA continua à frente na contagem das legislativas angolanas, com 81,62 por cento, mantendo uma larga distância para a UNITA, com 10,47 por cento, segundo a última actualização da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Com base na recolha de dados às 11:33 de hoje, quando estavam escrutinadas 74,95 por cento das mesas de voto, os resultados nacionais dão a terceira posição ao Partido de Renovação Social (PRS), com 3,13 por cento, seguindo-se a Nova Democracia, com 1,19 por cento, e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), com 1,11 por cento.

Na contagem dos círculos provinciais, o MPLA está à frente nas 18 províncias angolanas.

Diário Digital / Lusa

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MensagemAssunto: Re: Angola   Angola Icon_minitimeSeg Set 08, 2008 4:42 pm

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Missão europeia considera eleições em Angola como «transparentes»

Angola Ng1039872
Luísa Morgantini durante a conferência de imprensa desta segunda-feira

Hoje às 15:48
Lusa

A missão de observadores europeus que acompanhou as legislativas angolanas na sexta-feira e sábado considerou que o processo eleitoral foi «transparente». A chefe da missão, Luísa Morgantini, confirmou que não iria «invalidar o processo eleitoral».

A missão de observadores da União Europeia considerou, esta segunda-feira, que as eleições legislativas em Angola foram «transparentes» e que os eleitores puderam votar «com toda a liberdade».

Em conferência de imprensa, a chefe desta missão, a italiana Luísa Morgantini, adiantou ainda que não foram vistos «quaisquer sinais de violência» durante estas eleições que decorreram na sexta-feira e sábado.

«Não vamos invalidar o processo eleitoral», acrescentou esta observadora, que explicou que a sua equipa irá concluir um relatório completo sobre este acto eleitoral no espaço de dois meses.

Morgantini, que chegou a considerar que este processo eleitoral foi um «desastre», explicou ainda os problemas que se fizeram sentir nas primeiras horas das eleições não colocaram em perigo este acto eleitoral.

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MensagemAssunto: Angola   Angola Icon_minitimeSeg Set 08, 2008 5:21 pm

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Angola vai a votos, 16 anos depois

Angola Ng1038895
Henrique Botequilha, jornalista da agência Lusa em serviço especial para a TSF em Angola

Em serviço especial para a TSF, o jornalista da agência Lusa, Henrique Botequilha, acompanha a contagem decrescente para as eleições legislativas em Angola, a 5 de Setembro de 2008. Estas são as primeiras eleições desde 1992. Na altura, as legislativas foram ganhas pelo MPLA mas as presidenciais foram suspensas antes da realização da segunda volta

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1007723

- Henrique Botequilha entrevistou o porta-voz do MPLA, Norberto dos Santos, que garante que não há razões para nenhum partido impugnar as eleições

- Henrique Botequilha falando sobre a vantagem do MPLA após a divulgação dos resultados parciais das legislativas angolanas

- Henrique Botequilha dá conta do pedido da UNITA para repetição das eleições em Luanda

- Henrique Botequilha, jornalista da agência Lusa em serviço especial para a TSF, diz que a afluência às urnas este sábado não é significativa

- Henrique Botequilha revela que voltou a haver atrasos na reabertura das mesas de voto este sábado~

- Henrique Botequilha faz o resumo do que aconteceu ao longo do dia nas legislativas angolanasHenrique Botequilha, jornalista da agência Lusa em serviço especial para a TSF, conta que em Luanda são visíveis os sinais de apreensão sobre as consequências da ida às urnas

- Henrique Botequilha relata que a delegação do Banco Mundial em Luanda alerta para a necessidade de diversificar a economia de AngolaNão há comícios nem tempos de antena dos partidos políticos, mas em Angola repetem-se os apelos para que a população exerça o seu direito de voto.

- Henrique Botequilha, jornalista da Agência Lusa, num serviço especial para a TSF, explica como é que a Comissão Eleitoral esta a fazer passar esta mensagem

- Henrique Botequilha, jornalista da agência Lusa num serviço especial para a TSF, fala sobre promessas de José Eduardo dos Santos no encerramento do comício do MPLAÀ margem da campanha eleitoral, o jornalista da Agência Lusa num serviço especial para a TSF,

- Henrique Botequilha, encontrou duas vidas diferentes num bairro de Luanda

- Henrique Botequilha diz que UNITA entregou na Comissão Nacional de Eleições um pedido de averiguação sobre o alegado financiamento de 42,9 milhões de dólares do Banco de Desenvolvimento de Angola ao MPLA

- Henrique Botequilha visitou uma das zonas de Angola mais sacrificadas pela guerra civil. Nas aldeias da província do Huambo, escutou o testemunho de quem espera pela chegada de uma vida melhorNo Bailundo, em Angola,

- Henrique Botequilha encontrou um grupo de veteranos de guerra, desmobilizados da UNITA. Apesar de algum progresso alcançado nos últimos anos, estes homens continuam a ter razões de queixa mas dizem que, agora, a sua arma é o voto.

Lusa - Henrique Botequilha

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Grupo de veteranos de guerra, desmobiliazdos da UNITA (província do Bailundo)


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Huambo - grupo de crianças cantam o hino angolano

In TSF

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MensagemAssunto: Eduardo dos Santos revela nomes do novo Governo de Luanda   Angola Icon_minitimeQui Out 02, 2008 9:08 pm

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Eduardo dos Santos revela nomes do novo Governo de Luanda

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Angola. Maioria dos ministros transita do anterior Executivo

Parlamento define como prioridade a elaboração de uma nova Constituição

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, deu a conhecer ontem o nome dos ministros que vão integrar o novo Executivo para a legislatura que arranca oficialmente a 15 deste mês.

A principal mudança surge na diplomacia, em que o actual embaixador em Lisboa, Assunção Afonso dos Anjos, substitui João Miranda.

Noutra pasta importante, a da Defesa, mantém-se o actual titular, Kundi Paihama.

O novo Executivo é liderado pelo primeiro-ministro Paulo Kassoma, sendo composto por 33 ministros, mais cinco do que o anterior, tendo o Presidente da República indigitado ainda dois secretários de Estado.

A grande maioria dos ministros transita do anterior gabinete para o actual, mas são criadas novas pastas, como a da Economia, que vai ser ocupada por Manuel Nunes Júnior, do Urbanismo e Habitação, entregue a Diakumpuna Sita José, e das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, atribuída a José Carvalho da Rocha.

O facto provocou a imediata reacção da UNITA, na oposição, com um dos seus dirigentes, Alcides Sakala, a considerar que "no essencial" se mantêm as "mesmas caras" e que o seu desempenho já "é conhecido". Este dirigente da oposição notou que as questões sociais vão constituir o "grande desafio", já que "o crescimento económico de Angola continua a não ter impacto na vida das populações".

A indicação dos nomes do novo Executivo seguiu-se à posse dos deputados, que teve lugar terça-feira em Luanda.

Na ocasião, o presidente da Assembleia Nacional salientou que uma das prioridades do novo Parlamento será a elaboração e aprovação de nova Constituição. - LUSA

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MensagemAssunto: Campanha sobre reconciliação   Angola Icon_minitimeSex Out 10, 2008 11:54 pm

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Presidente apela à estabilidade e pede crescimento de dois dígitos

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LUÍS NAVES

Angola. Campanha sobre reconciliação

Dezenas de grandes cartazes com a imagem do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, surgiram esta semana em Luanda, com mensagens de "unidade", de "estabilidade política" e "concórdia social".

Segundo uma das frases, "precisamos de realizar o bem comum e trabalhar com amor ao próximo, para o bem de todos". Na campanha com citações do Presidente, faz-se também um apelo à pacificação.

Em declarações à Lusa, o porta-voz do MPLA, Norberto dos Santos "Kwata Kanawa" , explicou que a intenção destes cartazes é transmitir a garantia de José Eduardo dos Santos aos angolanos de que "não há razões para temer" uma eventual "ausência de diálogo", após a vitória do partido no poder nas eleições legislativas.

No mês passado, o MPLA conseguiu uma votação de 81%, contra apenas 10% da UNITA, sendo as eleições consideradas livres e justas pelos observadores internacionais. Apesar da esmagadora derrota, o maior partido da oposição aceitou o resultado.

O porta-voz do MPLA também explicou que José Eduardo dos Santos quis transmitir uma mensagem de "unidade e reconciliação nacional". Segundo Kwata Kanawa, esta campanha não está relacionada com as próximas presidenciais, previstas para Setembro de 2009, mas ainda sem data fixa.

"Consolidar a paz, manter a estabilidade política e reforçar a democracia" foram as palavras utilizadas pelo Presidente, no discurso que fez durante a cerimónia de tomada de posse do Governo, na segunda-feira. José Eduardo dos Santos pediu ao novo governo angolano para que crie condições que permitam "crescimento económico sustentado", acima de dez por cento ao ano. O programa do Governo deverá ser apresentado no Parlamento até ao final deste mês.

Os sinais de pacificação interna de Angola podem ser vistos também em Cabinda, onde uma rebelião de baixa intensidade, lançada pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) tem ameaçado o poder de Angola.

O chefe do Estado-maior das Forças Armadas Angolanas, general Francisco Furtado, afirmou ontem, em declarações à Rádio Nacional de Angola, que a situação em Cabinda é "estável" e há apenas "crimes esporádicos", cometidos por elementos que passam a fronteira com a República do Congo e Congo Brazzaville. O militar garantiu que as medidas de controlo de fronteira tinham permitido "neutralizar" estes grupos.

Cabinda produz cerca de metade dos 2 milhões de barris de crude extraídos diariamente em Angola, que mantém um forte dispositivo militar no enclave (15 mil homens). A produção é sobretudo em offshore.

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MensagemAssunto: Bento XVI vai visitar Angola no próximo ano   Angola Icon_minitimeTer Out 28, 2008 12:08 am

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Bento XVI vai visitar Angola no próximo ano

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LUMENA RAPOSO

Vaticano. Comemoração dos 500 anos da evangelização de África

O Papa anunciou que irá visitar Angola e os Camarões em Março próximo, por altura da reunião da Conferência Episcopal da África e da ce- lebração do 500.º aniversário da evangelização da antiga colónia portuguesa. A notícia foi avançada pela Lusa e pela agência Eclésia.

"Tenciono deslocar-me em Março próximo aos Camarões" no âmbito da preparação da II Assembleia Especial do Sínodo para a África, que decorrerá em Roma em Outubro de 2009, referiu Bento XVI durante a missa de encerramento do Sínodo dos Bispos, que teve início no passado dia 5 no Vaticano. "Dos Camarões seguirei para Angola, se Deus quiser, para ali celebrar solenemente o 500.º aniversário da evangelização deste país", adiantou o Papa.

A viagem em causa será a primeira de Bento XVI a África desde a sua eleição em Abril de 2005 e a 11.ª do Papa fora das fronteiras italianas.

"Reconciliação, Justiça e Paz" é o tema do Sínodo Especial dos bispos africanos, que irá decorrer de 4 a 25 de Outubro de 2009 no Vaticano, para "dar um novo impulso à evangelização e promover a reconciliação e a paz" no continente mais pobre do planeta, disse Bento XVI.

O primeiro sínodo para a África foi realizado em 1994 por iniciativa de João Paulo II. O Papa tem manifestado, em várias ocasiões, preocupação em relação a África, um continente para onde "a Europa exportou não somente a fé em Cristo, mas também todas as espécies de vícios, o sentido da corrupção e a violência", como admitiu o pontífice.

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MensagemAssunto: Angola   Angola Icon_minitimeDom Nov 23, 2008 7:10 pm

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Aposta forte de Luanda no golfo da Guiné

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DAVID BORGES

Diplomacia. Reactivação da comissão de oito países leva dirigentes a Angola

Luanda acolhe, depois de amanhã, a II Cimeira de Chefes de Estado e de Governo dos países membros da Comissão do Golfo da Guiné (CGG), constituída por Nigéria, Camarões, Guiné Equatorial, S. Tomé e Príncipe, Gabão, Congo, República Democrática do Congo e Angola.

Antes do encontro, decorreram reuniões de especialistas da organização, preparando a agenda, realizando-se hoje e amanhã reuniões ministeriais, sob a presidência de Assunção dos Anjos, o novo ministro das Relações Exteriores e até há pouco embaixador angolano em Lisboa.

Os ministros dos oito países da CGG vão definir o quadro de actuação da Comissão e aproveitarão o encontro para debater a situação na República Democrática do Congo, avançando, ainda, na elaboração dos instrumentos jurídicos que passarão a orientar a política de segurança dos Estados membros da organização.

A crise financeira internacional e a contínua redução do preço do petróleo vão ser, também, temas em destaque, sobretudo pelo impacto dos dois problemas nas economias dos países da região.

A Comissão do Golfo da Guiné foi criada em Outubro de 2006, em Libreville, no Gabão, tendo em vista a necessidade de garantir a estabilidade na zona, rica em petróleo e definida pelos Estados Unidos, em 2002, como "zona de interesse vital", o que explica o investimento americano, realizado em S. Tomé e Príncipe, para a instalação, no arquipélago, de um sistema de radares, que entrou em funcionamento em Janeiro.

O golfo da Guiné tem uma produção actual diária que ronda os cinco milhões de barris diários e dispõe da que é considerada como a segunda grande reserva mundial de petróleo.

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MensagemAssunto: José Eduardo dos Santos visita Portugal   Angola Icon_minitimeDom Mar 08, 2009 5:28 pm

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Crédito para Angola atinge soma de mil milhões

LUÍS NAVES

Angola.

O Presidente angolano chega a Portugal na terça-feira. As empresas angolanas apostam forte na diversificação e querem aumentar a sua parte no capital de grupos portugueses, na área da energia e no sector financeiro. Portugal também vai aumentar as ajudas ao investimento em Angola

Febre negocial na visita de Eduardo dos Santos

A visita de José Eduardo dos Santos a Portugal, na terça e quarta-feira, terá uma forte componente económica, com pano de fundo da crise internacional e da cada vez mais profunda relação política entre os dois países. Os angolanos preparam-se para investir fortemente no mercado português, enquanto são alargadas as oportunidades para os empresários nacionais apostarem no mercado angolano.

Portugal investiu 480 milhões de euros em Angola em 2008 e as linhas de crédito nem foram totalmente usadas. Além disso, segundo noticiou o Semanário Económico, ontem, os empresários portugueses poderão contar com uma nova linha de crédito de 395 milhões de euros, a anunciar durante a visita do Presidente angolano. A verba será gerida pela Caixa Geral de Depósitos, responsável por uma das linhas de créditos existentes, de cem milhões de euros. Contactada pelo DN, a CGD não quis comentar.

Somado às verbas utilizadas e ainda disponíveis, o valor referido pelo Semanário Económico elevará para mil milhões de euros o montante de dinheiro acumulado, só no último ano, para investir em Angola.

"É um mercado que tem de ser olhado com respeito e fraterna amizade", explicou ao DN Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), responsável pela ajuda à internacionalização.

"Quem faz os negócios são as empresas, mas estas visitas são importantes e abrem portas", disse Basílio Horta, numa referência à visita de Estado do Presidente angolano. Segundo a mesma fonte, as empresas nacionais são fortes nos sectores da construção, dos medicamentos e das novas tecnologias. No que diz respeito ao mercado angolano, os empresários recorrem à AICEP sobretudo para obterem informação ou para conhecerem eventuais parceiros locais.

As exportações portuguesas para Angola já atingem mais de 5,5 milhões de euros diários. No ano passado, as exportações portuguesas ultrapassaram dois mil milhões de euros, tendo registado um acréscimo de 500 milhões face a 2007. Este país africano é o maior parceiro comercial de Portugal fora da União Europeia e está em quarto lugar no conjunto dos países, atrás da Alemanha, Espanha e França. Do ponto de vista angolano, e excluído o sector petrolífero, Portugal tornou-se já no maior investidor externo.

A febre dos negócios é, aliás, recíproca. A companhia estatal angolana de combustíveis, Sonangol, admite aumentar a sua participação no capital do Millennium bcp, onde já controla uma porção ligeiramente inferior a 10%. A Sonangol detém 45% da Amorim Energia, empresa que por sua vez controla um terço da Galp. Estas ambições justificam-se, pois a Sonangol teve no ano passado lucros de 2,9 mil milhões de dólares (cerca de 2,2 mil milhões de euros).

Este valor equivale a um aumento de 30% face ao ano anterior, mas certamente será menos em 2009, dada a queda do preço do barril e as restrições impostas pelo cartel de exportadores de petróleo, OPEP. A produção angolana deverá baixará de 1,9 milhões de barris diários, em 2008, para 1,5 milhões em 2009.

Outro protagonista do lado angolano é o Banco Internacional de Crédito (BIC), parceria entre grupo Amorim e a holding de Isabel dos Santos, filha do Presidente José Eduardo dos Santos. Neste caso, a estratégia é menos conhecida. Além da energia e do sector financeiro, os angolanos parecem interessados em investir nas telecomunicações, media e transportes. O aumento das participações na EDP e BPI podem ser dois negócios interessantes para o lado angolano.

Se as questões económicas prometem dominar a visita de Eduardo dos Santos, o facto é que Luanda trará à discussão outros temas, nomeadamente a questão dos vistos e da companhia aérea angolana, com ramificações em Bruxelas.

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MensagemAssunto: Relações económicas na agenda de Angola   Angola Icon_minitimeTer Mar 10, 2009 11:29 pm

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Relações económicas na agenda de Angola

ANA TOMÁS RIBEIRO

Visita. O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, inicia hoje uma visita de dois dias ao nosso país, que tem como principal objectivo o desenvolvimento dos laços económicos entre os dois países, num quadro de boas relações políticas

O desenvolvimento das relações económicas entre Angola e Portugal é um dos principais objectivos da primeira visita oficial do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a Portugal, disseram ao DN fontes angolanas e portuguesas. Uma visita que se inicia hoje e se prolonga até amanhã, no decurso da qual será assinado um acordo entre a Caixa Geral de Depósitos e a petrolífera angolana Sonangol para a criação de um banco luso-angolano de investimento, tal como o DN avançou na sua edição de ontem. Um projecto participado em partes iguais pelas duas empresas, que poderá dar um novo impulso aos investimentos nacionais naquele país, bem como aos de empresários angolanos em Portugal, defendem fontes próximas do Governo de Luanda.

"Há uma estratégia política e económica de Angola de investir em Portugal e de continuar a fazer aquisições de participações financeiras em empresas portuguesas, tal como os portugueses investem neste país. Mas essa estratégia passará agora a contar com a chancela política do presidente Eduardo dos Santos", afirmou ao DN Alves da Rocha, professor na Universidade Católica de Luanda e assessor económico do Ministério do Planeamento de Angola.

Assim, para aquele responsável, o principal motivo da visita de Eduardo dos Santo a Portugal é o desenvolvimento das relações económicas entre os dois países.

Opinião partilhada também por Lopo do Nascimento, ex-secretário- -geral do MPLA, e membro de vários governos de Angola. "Esta visita é um sinal de que as relações entre os dois países são boas." Agora, "é num quadro de relações estáveis que se deve ver o que é preciso melhorar" reconhecendo que nos últimos anos já "houve um bom aprofundamento das relações económicas entre Portugal e Angola".

Apesar disto ainda subsistem velhos problemas, entre eles o da morosidade na emissão dos vistos de residência para cidadãos portugueses que queiram ir trabalhar para Angola. Por isso, na véspera do início da visita do Presidente angolano, a Igreja chama a atenção para o problema. "Gostaria que a emissão de vistos de residência para que missionários e leigos possam ir trabalhar para Angola seja ultrapassada", disse ontem à Lusa D. António Couto. O prelado, que é também bispo auxiliar de Braga, explicou que "há leigos que pedem licença sem vencimento de um ano no seu local de trabalho para irem para Angola, passa-se o ano e eles não entram em Angola porque não têm visto de residência". Aproveitando a vinda de Eduardo dos Santos a Lisboa, a Amnistia Internacional, por seu lado, lembra que em Angola continuam a existir "atropelos aos direitos humanos".

Críticas que certamente já são esperadas pela comitiva angolana. Hoje, José Eduardo dos Santos vai ao Parlamento, depois de ser recebido por Cavaco Silva em Belém, mas na recepção concedida por Jaime Gama não contará com a presença de deputados do BE, que alegam motivos ideológicos para falhar o encontro.

No segundo dia da visita, Eduardo dos Santos encontra-se com José Sócrates. De fora da agenda ficou a comunidade angolana em Portugal.|

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MensagemAssunto: Menino de Angola, Filho de Guerra   Angola Icon_minitimeQui Mar 19, 2009 11:36 am

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Menino de Angola, Filho de Guerra

Em 1962, no norte de Angola, o destino de uma criança perdida entre o fogo da guerra cruza-se com os homens do esquadrão 122 da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. Os militares acolhem Pedro no quartel e criam laços de afecto que o regresso a Lisboa não haveria de cortar. Esta semana, a Reportagem TSF conta a história de Pedro Luqueia de Santarém e dos homens que ainda se emocionam quando o reencontram.
"Menino de Angola, Filho da Guerra" é uma reportagem de José Carlos Barreto com sonoplastia de Mésicles Helin. Passa na TSF esta quinta-feira, 19 de Março, depois do noticiário das 19 horas e no domingo seguinte, depois do noticiário das 10 horas. Conta com a colaboração de Fernando Alves, Mário Dias e VETO – Teatro Oficina.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1174875

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MensagemAssunto: Dois discursos para ouvir   Angola Icon_minitimeSeg Mar 23, 2009 11:19 pm

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Dois discursos para ouvir

Angola Ferreira_fernandes

por Ferreira Fernandes21 Março 20096 comentários

Em Luanda, Bento XVI disse: "Não podemos esquecer que há tantos pobres em Angola que reclamam o respeito pelos seus direitos. Não os desiludam."

O Papa disse isto à frente do Presidente angolano. Antes José Eduardo dos Santos fizera críticas a hábitos de corrupção no país. Uma e outra situação seriam impensáveis no passado. Nem o hóspede se permitia admoestar o dono da casa. Nem este daria explicações sobre a sua administração ao forasteiro. O que se passou, e toda a gente que acompanha a situação angolana concordará, é que a Igreja Católica soube ganhar o estatuto de ser ouvida: a sua admirável humildade e coragem durante 30 anos de guerra civil compraram esse direito. E levaram a mais: ontem, o Presidente angolano confirmou como pedra angular da formação do País o encontro, há 500 anos, de Angola e a Igreja. Mas há outra razão que permitiu os discursos de ontem e, essa, ainda muitos se recusam a admitir: Angola melhora. Sim, está longe da santidade, mas melhora. A ponto do Papa repousar nos seus governantes a esperança para os pobres: "Não os desiludam."


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MensagemAssunto: Satélite angolano tem apoio russo   Angola Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 5:38 pm

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Satélite angolano tem apoio russo

por S.S.
Hoje

Angola Ng1161610

José Eduardo dos Santos defendeu importância histórica das relações bilaterais entre Luanda e Moscovo.

Angola vai ter um satélite de telecomunicações dentro de dois a três anos, o Angosat, graças ao apoio financeiro de 209 milhões de dólares dos bancos russos. O anúncio foi feito ontem, durante a visita do Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, a Luanda, na qual também se falou de energia.

O acordo assinado ontem prevê ainda acompanhar a construção do Angosat, a formação de quadros na área da tecnologia espacial de forma a que a gestão do satélite fique sob responsabilidade angolana.

A Rússia quer também aproveitar esta visita a Angola para se colocar novamente no mercado de um país que esteve sob a sua influência durante parte da guerra civil (1975-2002). "Se actuarmos juntos, teremos um grande sucesso", disse Medvedev, depois do líder angolano, José Eduardo dos Santos, ter destacado a importância da coordenação dos dois países no mercado energético e das relações históricas entre Luanda e Moscovo. O Presidente russo criticou a dependência mundial da economia de um só país, os EUA.

Na sua visita a Angola - depois de passar também pelo Egipto, a Nigéria e a Namíbia -, Medvedev aproveitou para prestar homenagem ao primeiro presidente angolano, Agostinho Neto, colocando flores junto à sua estátua.

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MensagemAssunto: Angola: investimento português triplica   Angola Icon_minitimeQua Jul 22, 2009 10:44 pm

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Angola: investimento português triplica

Angola B1D10B580D74D5553AFAD9D538F

No período 2008/2009, triplicou o investimento directo de Portugal em Angola, passando de 210 milhões para 634 milhões de euros.

A informação é, segundo o jornal “Oje”, do embaixador português no país, Francisco Ribeiro Teles. O diplomata avança ainda com dados relativos às trocas comerciais com Angola durante 2008, as quais atingiram os dois mil milhões de euros em mercadorias.
Francisco Ribeiro Teles lembra a relevância destas relações económicas, comprovadas pelo facto de Angola ser o parceiro comercial mais importante de Portugal fora do espaço europeu.
Excepção feita aos sectores do petróleo e dos diamantes, Portugal é também o principal parceiro comercial de Angola, surgindo como o principal investidor estrangeiro no território angolano, lembra o jornal.
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal/Angola (CCIPA), Carlos Bayan Ferreira lembra, no entanto, que as trocas comerciais entre os dois países amorteceram ligeiramente, embora não reconheça maiores consequências da crise global nas relações económicas bilaterais.

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MensagemAssunto: Tema dos combustíveis deve dominar visita de Hillary Clinton a Luanda   Angola Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 10:54 am

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Tema dos combustíveis deve dominar visita de Hillary Clinton a Luanda

Hoje às 11:12

Angola Ng1176071

Hillary Clinton inicia este domingo uma visita a Luanda, sendo que a questão dos combustíveis deverá ocupar um espaço importante na agenda oficial.

Mas à margem desta visita, a Associação Mãos Livres «pede» à chefe da diplomacia norte-americana para não se esquecer de levantar a questão dos direitos humanos.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1330148

- David Mendes explico o pedido da carta enviada a Hillary Clinton

- David Mendes explicou à TSF porque teme do desrespeito pelos direitos humanos em Angola

Angola é o terceiro ponto de paragem numa viagem em que a secretária de estado norte-americana visita sete países africanos.

Uma visita que decorre sob o signo do petróleo, mas à margem do programa oficial há uma carta aberta a pedir a Hillary Clinton para falar dos direitos humanos e da democracia.

David Mendes, presidente da Associação Mãos Livres, é um dos subscritores desse documento e explicou à TSF o objectivo da mesma.

«Tem estado a correr pelo mundo que a ideia de que Angola está a evoluir do ponto de vista da democracia, quando na verdade as pessoas que ideias opostas são perseguidas, presas, o direito de manifestação é proibido», sublinhou David Mendes.

«Para a normalização política seria bom que o regime aceitasse que houvessem eleições presidenciais para normalizar o sistema político», acrescentou.

«Nos gostaríamos que os interesses económicos não se afastassem dos direitos humanos, creio que muitos países, incluíndo os EUA estão preocupados com a intervenção da China em Angola e todos sabemos que a China não respeita os direitos humanos», frisou David Mendes.

Na agenda deste domingo está também marcado um encontro com o chefe da diplomacia angola, Assunção Anjos, e com responsáveis do sector dos petróleos.

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MensagemAssunto: Secretária de Estado dos EUA chegou a Luanda   Angola Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 11:32 am

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Secretária de Estado dos EUA chegou a Luanda

Hoje às 11:29

Angola Ng1176072

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, chegou esta manhã a Angola, terceiro país que visita no quadro do périplo que está a efectuar por África.

A aeronave que transportava Hillary Clinton aterrou o aeroporto internacional, 4 de Fevereiro, às 11:15.

No aeroporto está o ministro das Relações Exteriores de Angola, Assumpção dos Anjos, e o embaixador dos Estados Unidos da América no país, Dan Mozena, para a recepção de Hillary Clinton

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MensagemAssunto: Hillary Clinton pede investigação contra crimes dos direitos humanos (actual.)   Angola Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 5:24 pm

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Hillary Clinton pede investigação contra crimes dos direitos humanos (actual.)

Hoje às 15:59

Angola Ng1176110

A secretária de Estado norte-americana espera que Angola possa ounir os crimes de abuso dos direitos humanos e realize a tempo as eleições presidenciais. Hilllary Clinton considerou ainda que o país já deu «passos para aumentar a transparência».

A secretária de Estado norte-americana espera que Angola faça a investigação e possa punir os crimes de abuso dos direitos humanos e realize a tempo as eleições presidenciais.

«Esperamos que Angola vá capitalizar sobre a realização no ano passado das eleições (legislativas) e que adopte a nova Constituição, investigue e puna os crimes de abuso dos direitos humanos, e realize a tempo as eleições presidenciais», salientou Hillary Clinton.

A governante norte-americana explicou que «isto tudo depende da transparência, responsabilização e da vigilência» e frisou que as primeiras legislativas em 16 anos no país «foram eleições que tiveram credibilidade».

De visita a Luanda, a antiga Primeira Dama lembrou ainda que a «paz, depois de 27 anos de conflito, deu ao povo angolano a possibilidade de realizar o seu potencial e ao governo a oportunidade e responsabilidade de mostrar que a paz dá resultados».

Hillary Clinton adiantou ainda que os «EUA serão o parceiro estratégico» de Angola e que e que um dos objectivos é revitalizar a grucultura do país, sector destruído durante a guerra, mas que «no futuro se pode tornar um motor económico importante».

«Vamos cooperar para reforçar a segurança nacional aqui na África Austral e trabalhar em parceria para lutar contra o flagelo da malária, onde os EUA ajudaram a reduzir para metade o número de crianças que morrem por ano», sublinhou.

Sobre a questão da corrupção no país, Hillary Clinton reconheceu que «é preciso reconhecer que Angola já iniciou os passos para aumentar a transparência».

«Angola está a publicar agora on line as receitas que recebe do petróleo,o governo angolano está a trabalhar com funcionários do Departamento do Tesouro no sentido de de aumentar a transparência nas operações do Governo», concluiu.

A secretária de Estado norte-americana falava aos jornalistas durante uma conferência de imprensa, após as conversações oficiais entre as delegações dos dois países, no âmbito da visita de dois dias que realiza a Angola.

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MensagemAssunto: Parlamento vota nova Constituição no dia 21   Angola Icon_minitimeQua Jan 13, 2010 10:58 pm

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Parlamento vota nova Constituição no dia 21

por DN.pt
Hoje

Angola Ng1241834

Nova lei fundamental vai clarificar o estatuto do Presidente da República.


A rádio angolana revelou que o Parlamento vai aprovar para a semana a primeira Constituição do país. Esta deverá clarificar o estatuto do chefe do Estado e a forma como este deve ser eleito.
"A Constituição será aprovada a 21 de Janeiro", anunciou a rádio nacional angolana (RNA) cinco dias após o ataque mortífero contra a selecção de futebol do Togo que devia participar na Taça das Nações Africanas (CAN) em Angola.
Esta votação, que devia acontecer em Março, foi adiantada. Segundo a UNITA: "O Governo aproveita a CAN para aprovar isto sem verdadeiro debate", afirmou o principal partido da oposição.

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MensagemAssunto: Nova Constituição angolana aprovada sem votos contra   Angola Icon_minitimeQui Jan 21, 2010 9:13 pm

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Nova Constituição angolana aprovada sem votos contra

por Lusa
Hoje

Angola Ng1245091

A Constituição angolana foi hoje aprovada na Assembleia Nacional com 186 votos a favor, do MPLA, do PRS e da Nova Democracia, sem votos contra e duas abstenções.

As duas abstenções são dos dois deputados da FNLA.

A UNITA, o maior partido da oposição, com 16 dos 220 deputados eleitos, esteve ausente da votação por considerar que o novo texto constitucional foi aprovado de forma ilegal devido às condicionantes existentes na anterior Lei Fundamental.

Apesar de ter votado a favor, o PRS foi fortemente crítico ao texto hoje aprovado, bem como a FNLA, que disse mesmo ter perdido uma batalha mas não a guerra.

A UNITA prometeu que, no futuro, com outra correlação de forças, provocará uma nova e profunda revisão constitucional.

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MensagemAssunto: Nova Constituição angolana reforça poderes do Presidente   Angola Icon_minitimeSex Jan 22, 2010 10:46 pm

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Nova Constituição angolana reforça poderes do Presidente

por LUÍS NAVES
Hoje

Angola Ng1245541

Oposição não conseguiu travar lei fundamental que acaba com eleições presidenciais.

A Assembleia Nacional angolana aprovou ontem a nova Constituição do país, que proíbe a pena de morte e anula a eleição directa do Presidente da República. Na prática, é reforçado o poder do actual Chefe do Estado, José Eduardo dos Santos, que lidera o país há 30 anos. As eleições presidenciais não se realizam e o Presidente angolano será o primeiro nome da lista partidária das legislativas, acumulando com a chefia do Governo.

A Constituição foi aprovada por 186 votos a favor e duas abstenções, com boicote do maior partido da oposição, a UNITA, cujos 14 deputados presentes (a formação tem 16) saíram da sala, em protesto. Em declarações ao DN (por telefone, a partir do Cunene), o porta-voz da UNITA, Alcides Alfredo Sakala, disse que a nova Constituição representa "a morte da nossa democracia". Para o responsável pelas relações internacionais do movimento, a proposta equivale à "monarquização do sistema político angolano".

"O processo significa que a democracia em Angola está em perigo", explicou Sakala, ao criticar a oportunidade da votação, sobretudo a coincidência com a Taça das Nações Africanas (CAN 2010), que neste momento atrai toda a atenção da opinião pública. A oposição também contesta "a confusão" entre símbolos nacionais e partidários do novo texto.

As mais recentes eleições legislativas realizaram-se em 2008, com vitória esmagadora do MPLA, que obteve mais de 80% dos votos, ou seja, maioria constitucional. A UNITA teve apenas 10% e a terceira formação, o Partido da Renovação Social (PRS), conseguiu pouco mais de 3% dos votos. As presidenciais foram prometidas para 2009, mas não chegaram a realizar-se. As próximas legislativas serão em 2012. José Eduardo dos Santos está no poder desde 1979.

A questão constitucional surgiu na mesma altura em que as autoridades angolanas prenderam quatro activistas dos direitos humanos em Cabinda, incluindo o padre Raul Tati, detido no sábado. Os quatro activistas são acusados de crimes contra a segurança do Estado cuja natureza não foi ainda revelada. Há relatos não confirmados de outras prisões.

A repressão surgiu dias depois de uma emboscada da guerrilha de Cabinda contra a escolta que acompanhava a selecção de futebol do Togo. No incidente morreram três pessoas. A Constituição angolana não prevê qualquer tipo de autonomia para o enclave.

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MensagemAssunto: Viúva de Agostinho Neto vai ser julgada por difamação em Lisboa   Angola Icon_minitimeDom Mar 21, 2010 4:34 pm

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Viúva de Agostinho Neto vai ser julgada por difamação em Lisboa

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Angola Ng1269620

Interpretações sobre tentativa de golpe de 1977 em Luanda na origem da divergência.

Divergências sobre a dimensão e natureza dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977 em Luanda, considerados uma tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Agostinho Neto, levaram a que a viúva deste, Maria Eugénia Neto, tenha sido acusada de difamação pela historiadora Dalila Cabrita Mateus, co-autora de uma obra sobre aquela época.

Em causa estão declarações em Janeiro de 2008 ao Expresso com Eugénia Neto - que conheceu em Lisboa no início dos anos 50 o então jovem angolano que cursava Medicina - a classificar a historiadora como "desonesta" e "mentirosa", a propósito da versão que veicula sobre o 27 de Maio.

Dalila Mateus, em parceria com Álvaro Mateus, escreve em Purga em Angola - O 27 de Maio de 1977 que o número de mortos causados pela repressão resultou da "preocupação de Neto e dos seus" pelo poder. O livro menciona que a "purga no MPLA atingiu enormes proporções" e indica 30 mil mortos como o número de vítimas que teria custado a Agostinho Neto para neutralizar os seus adversários.

Interrogada sobre este número, Eugénia Neto exclama: "Isso é mentira. Esta senhora é desonesta, é mentirosa", referindo-se à historiadora. Esta interpôs recurso junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e apresentou queixa por difamação nos tribunais. Em Fevereiro, a ERC deliberou a favor de Dalila Mateus na questão da "reputação e boa fama".

Um tribunal de Lisboa considerou agora que as declarações da viúva de Neto, que possui dupla nacionalidade, podem prefigurar o crime de difamação agravada, sendo pronunciada para julgamento. Segundo alguns media angolanos, Eugénia Neto escusou-se sempre a prestar declarações na fase de investigação.

Mas, para além das divergências sobre um dos momentos marcantes da história angolana após a independência de 1975, em causa está também um debate que atravessa este país africano, como a própria Eugénia Neto recordou na entrevista ao Expresso e que teria no seu marido o protagonista de uma das perspectivas. Agostinho Neto seria o porta-voz de um projecto moderado, da "concórdia" e de uma Angola negra e mestiça, enquanto o grupo do golpe - Nito Alves e José Van-Dúnem - eram pela "catequese política", por uma Angola negra, "uns jovens imaturos" e "ambiciosos pelo poder".

Nito Alves e José Van-Dúnem foram acusados de fraccionismo em Outubro de 1976 e, segundo se lê na obra de Dalila Mateus, "existia o sério risco de conquistarem os principais lugares de direcção" do MPLA no congresso previsto para finais de 1977. Uma das teses de Purga em Angola é a de que o 27 de Maio foi um "contragolpe" do círculo de Agostinho Neto para impedir que o seu poder e influência fossem postos em causa. Para Eugénia Neto foi um acto de "imaturidade" do grupo de Nito Alves.

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MensagemAssunto: Eduardo dos Santos quis comprar metade do Banif   Angola Icon_minitimeSex Abr 23, 2010 4:11 pm

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Eduardo dos Santos quis comprar metade do Banif

por Carlos Rodrigues Lima
Hoje

Angola Ng1283950

Depoimentos de processo judicial que correu em Portugal falam do envolvimento directo do Presidente de Angola na operação financeira. Um dos objectivos era controlar a UNITA, dadas as ligações de Horário Roque ao movimento do Galo Negro.

José Eduardo dos Santos esteve directamente envolvido na tentativa de compra de metade do banco Banif. Vários depoimentos de personalidades angolanas, que constam de um processo investigado pelo DCIAP e consultado esta semana pelo DN, afirmam que a operação, com recurso a "testas de ferro", avançou por indicações directas do Presidente de Angola. O caso foi arquivado porque as partes chegaram a um acordo.

Os factos remontam a 1994, numa altura em que Angola ainda vivia uma guerra civil entre o MPLA e a UNITA . Naquele ano, segundo a queixa crime que deu origem ao processo, o Estado angolano decidiu adquirir uma participação qualificada no Banif, liderado por Horácio Roque. "Para o efeito, celebrou um acordo com Francisco Cruz Martins, advogado, e António Figueiredo, tenente-coronel (entretanto falecido), no sentido de estes adquirirem as acções necessárias para perfazer a pretendida participação no capital social daquela instituição bancária".

Posteriormente, o grupo de testas de ferro contou ainda com o empresário Eduardo Morais. A operação deveria ficar concluída em 2003. Segundo alguns depoimentos, o Governo angolano pretendia investir numa praça financeira, ao mesmo tempo que, dadas as ligações de Horário Roque à UNITA, queria estar a par de eventuais financiamentos ao movimento do Galo Negro.

O esquema foi montado com recurso à constituição de várias empresas e à circulação de fundos pela Suíça, pela Inglaterra e pelo Mónaco. Ao todo, segundo os angolanos, foram transferidos 192 milhões de dólares (143 milhões de euros ao câmbio actual).

Ora, ao fim de muitos anos, o Estado angolano apercebeu-se de que houve acções compradas, mas elas não estavam na sua posse. Por isso avançou, em Junho de 2008, com uma queixa-crime no Departamento Central de Investigação e Acção Penal. O que mereceu uma interrogação para Orlando Figueira, procurador do processo: "Por que razão o queixoso, Estado angolano, deixou ou permitiu que tivessem decorrido cerca de cinco anos para tomar providências no sentido de recuperar uma quantia, manifestamente avultada, que diz ter ficado desapossado - 192 milhões de dólares? Para esta pergunta, que nos tem perseguido e assolado desde o início, não conseguimos encontrar resposta", escreveu no despacho de arquivamento.

Presidente de Angola deu ordem

Num depoimento que consta do processo, Generoso Almeida, governador do Banco de Angola à altura dos factos, contou que a compra de capital do Banif se tratava "de uma orientação do senhor Presidente, José Eduardo dos Santos". E que a mesma seria financiada através da Sonangol, empresa petrolífera angolana.

José Costa e Silva, antigo "braço direito" de José Eduardo dos Santos, também declarou que a decisão partiu do Chefe do Estado angolano, embora a ideia não tenha sido dele. E há ainda outros depoimentos que referem que a operação foi sempre entendida como um "assunto de Estado" e "secreta".

Arquivamento

O caso acabou por ser arquivado porque o Estado angolano fez chegar ao processo um documento em que afirmava ter chegado a um acordo com os denunciados e considerava-se ressarcido. A actual lei prevê esta situação quando está em causa o crime de burla. Ao que o DN apurou, o entendimento entre as partes foi patrocinado pelo advogado Daniel Proença de Carvalho.

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MensagemAssunto: Angola rendida ao vinho do Alentejo   Angola Icon_minitimeDom maio 16, 2010 3:26 pm

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Angola rendida ao vinho do Alentejo

Hoje

Angola é o principal mercado de exportação para os vinhos do Alentejo, com as principais marcas já presentes e onde uma prova anual permite mostrar as mais recentes colheitas e apostas.

Duas dezenas de produtores e empresas estiveram presentes esta semana na edição anual da prova de vinhos alentejanos, no Hotel Trópico, sendo esta representação, para Dora Simões, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo, "a prova da importância que o mercado angolano tem".

"Angola tornou-se, nos últimos anos, no principal mercado de exportação dos vinhos do Alentejo. É uma posição de grande importância e encaramos este mercado de forma muito séria. O mercado angolano é muitíssimo importante para o Alentejo", disse.

Dora Simões prefere não destacar quaisquer marcas, embora admita que "há sempre algumas marcas que, pelo prestígio que têm ou pela forma mais pró-activa da sua promoção e comercialização, abram caminho a outros".

"A Herdade do Esporão, entre outras, teve um papel importante na abertura do mercado angolano aos vinhos do Alentejo", admitiu.

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MensagemAssunto: Angola é o segundo país nos pedidos de asilo em Portugal   Angola Icon_minitimeDom Jun 20, 2010 3:06 pm

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Angola é o segundo país nos pedidos de asilo em Portugal

por CÉU NEVES
Hoje

Angola Ng1307923

Portugal recebeu 71 pedidos de pessoas que fugiram do seu país. A língua é a principal dificuldade dos que pedem ajuda, mas também há entre eles quem fale português

A língua é diferente em tudo. E não apenas no significado e na fonética. Os caracteres são outros e as frases escrevem-se da direita pa- ra a esquerda. É pashtun, a língua de Ali Wajid, do Paquistão, que aprende a falar português no Centro de Acolhimento dos Refugiados (CAR), que hoje assinala o Dia Mundial do Refugiado. Não conhecia uma palavra da nossa língua, como a maioria dos que aqui procura asilo. Mas há excepções. Este ano, os angolanos constituem o segundo grupo com mais pedidos.

São ao todo 71, aqueles que chegaram a Portugal entre 1 de Janeiro e 16 de Junho dizendo-se vítimas de falta de liberdade ou de conflitos armados. Se este ritmo se confirmar, poderá ser ultrapassado o número de pessoas que pediram asilo em 2009-139 - menos 21 que no ano anterior. Mas são muito menos os que recebem esse estatuto.

A Guiné-Conacri é o país de origem da maioria dos pedidos, 20, seguindo-se Angola, com nove. Em terceiro lugar vem a Colômbia (6) e, em quarto, a Nigéria (5), seguindo-se uma lista de 22 países com um ou dois cidadãos que aqui pediram refúgio.

A embaixada de Angola não deu explicações sobre as causas que levaram estes angolanos a fugir para Portugal. Teresa Tito de Morais, do Centro Português para os Refugiados (CPR), avança que são mulheres que residiam no enclave de Cabinda, uma das 18 províncias do país e que reclamam independência.

Os requerentes têm familiares envolvidos nos conflitos armados e poderão receber uma autorização de residência por razões humanitárias. Não há, no entanto, registo no País de asilo atribuído a angolanos.

Também foram os conflitos armados que levaram Ali a deixar a casa e a venda que tinha no seu país: era comerciante, no Noroeste do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão. Tem 28 anos e nunca viveu momentos de paz.

"Temos muitos problemas, conflitos, guerras… E resolvi fugir. Passei por muitos países até chegar à Europa, à Grécia, vim andando por aí", conta. Pensava sempre que o próximo país é que seria o definitivo, até chegar a Portugal. "Pois é, já estou no fim da Europa", graceja.

Garante que não é esse o motivo porque aqui quer fixar raízes. "As pessoas são boas, não há racismo", justifica.

Ali Wajid chegou há praticamente um ano (Julho de 2009) e a língua foi o principal obstáculo à integração. Começou logo a ter aulas no CAR, onde Isabel Galvão é professora há 13 anos.

"É um grupo muito heterogéneo, constituído por várias nacionalidades. Os ritmos de aprendizagem são muito diferentes e têm a ver com muitos factores, como a história de vida, os traumas que carregam, a esperança em relação ao futuro", explica Isabel Galvão. Mas, "é muito mais gratificante" do que ensinar outros grupos de estrangeiros, sublinha.

Isabel Galvão explica que tem tudo "a ver com a minha visão do mundo e do que penso sobre o meu papel na sociedade."

As aulas decorrem no CAR, na Bobadela, onde vivem actualmente 41 requerentes de asilo, adultos e crianças. Uma estada de três meses, quatro no máximo. Depois, recorrem à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para lhes subsidiarem o alojamento e a alimentação.

Ali Wajid está a seguir o percurso normal. Vive num quarto na Pontinha e começou a procurar emprego. Sabe o suficiente de português para que a língua não seja um obstáculo. "Faço tudo, trabalho em qualquer coisa, até poder voltar a ser comerciante!" Sonha.

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