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 Os Caretos

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MensagemAssunto: Os Caretos   Os Caretos Icon_minitimeSáb Set 20, 2008 5:07 pm

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Nova exposição de Balbina Mendes
Miranda do Douro


Os Caretos Balbina_mascara

«Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes» ou a antropologia em pintura


De repente, o cansaço e o desgaste que a pintura de paisagens causa deu lugar à fruição e à libertação da cor. Durante o seu projecto «Margens Douro, Nascente Foz», Balbina Mendes foi rigorosa com as paisagens que pintou do rio, obedecendo ao ambiente, à atmosfera, às cores. Um rigor que a levou ao cansaço e ao desgaste.

Mas como o projecto não se cingia às paisagens do rio, incluia cenas do quotidiano, do trabalho e da festa, para uma determinada tela surgiu-lhe uma máscara. A máscara do Chocalheiro de Bemposta. \"E foi tal a fruição, o gozo que me deu depois de milhares de temas paisagísticos, uma libertação pela cor que decidi que o meu projecto seguinte seria com as máscaras\", objectos de tradição ancestral em Trás-os-Montes e mesmo no Douro. E é esse o projecto que está a ultimar.

Balbina Mendes
«Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes», uma vez acabado, será um projecto com mais de trinta telas. Tal como \"Margens Douro, Nascente Foz\", dará origem a uma exposição e a um livro que incluirá as três dezenas de telas seleccionadas acompanhadas de textos sobre a tradição da máscara.

A edição incluiu um DVD com filmes dos cortejos protagonizados pelas máscaras, entre os quais a Festa de Santo Estêvão ou dos Rapazes, o Carnaval e o teatro de rua que encerra a Quaresma, o Colóquio, mas também a Encomendação das Almas e o Carnaval de Casamentos, tradições que, lamenta Balbina Mendes, \"estão a acabar\".

Apesar desta preocupação antropológica do projecto, a pintora não precisou de pesquisar para chegar às máscaras. Transmontana de Miranda, as máscaras são inerentes à sua memória. Nas telas grandes que vem pintando \"tomo-as como minhas\", esclarece.

O aspecto cromático foi definitivo para este projecto. \"A cor, a textura, os materiais\" estão a guiar este «Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes», cujas pinturas, por isso mesmo, se centram na máscara e não no mascarado. As máscaras de Lazarim, Lamego, traçam a rota desde o Douro, até ás suas congéneres de territórios a Norte, como Miranda do Douro, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Vinhais e Mogadouro.

Ainda em processo criativo, Balbina Mendes anuncia uma pré-exposição deste projecto em Bruxelas, em Março do próximo ano, seguindo-se Zurique, onde será a inauguração de uma exposição, agora antecipada no «Ciência Hoje».

Ciência Hoje, 2008-09-20
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MensagemAssunto: Sobre caretos   Os Caretos Icon_minitimeDom Ago 02, 2009 10:08 am

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Joana Salvador pinta caretos
Macedo de Cavaleiros


Casa do Careto de Podence expõe pintura de Joana Salvador

Em parceria com a Galeria 111, a Casa do Careto de Podence tem patente a partir do próximo domingo e até ao dia 27 do próximo mês de Setembro, 30 telas pintadas a óleo da autoria de Joana Salvador. A mostra é inspirada no tema das festividades carnavalescas dos Caretos de Podence, presenciadas e vividas pela pintora no Carnaval Chocalheiro deste ano.

Joana Salvador nasceu em Lisboa em 1971, estudou Desenho, Ilustração, Gravura e História no Centro de Arte e Comunicação Visual da capital, onde frequentou ainda o CAI – Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1999 recebeu a bolsa de estudo António Arriaga Manuel Correia. Desde 1998 que participa em diversas exposições individuais e colectivas, nomeadamente “A Volta do Papel – 100 artistas” (2008), Centro de Manuel de Brito, Algés, Galeria 111, Lisboa e Porto.


João Branco, Semanário Transmontano, 2009-07-31
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MensagemAssunto: Caretos de Podence com direito a documentário   Os Caretos Icon_minitimeSeg Ago 24, 2009 2:58 pm

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«No Domínio dos Tempos»
Macedo de Cavaleiros


Os Caretos Careto_podence

Caretos de Podence com direito a documentário

Os caretos de Podence, em Macedo de Cavaleiros, foram alvo de um documentário do realizador português Vítor Salvador, apresentado este fim-de-semana na Casa do Careto. As figuras enigmáticas desta aldeia transmontana são as personagens principais de «No Domínio dos Tempos».

“Tento que as tradições portuguesas sejam conhecidas. Achei um tema interessante para divulgar, mais do que a tradição, as pessoas que fizeram parte dela.”

Este é o terceiro documentário de Vítor Salvador.
O realizador confessa que não é só a tradição que o leva a aprofundar uma cultura.

“Procuro buscar sempre o sentimento que anda à volta e tentar perceber toda a relevância que anda à volta desse ritual.”

A Casa do Careto, em Podence, encheu no passado sábado para assistir ao documentário “No domínio dos tempos”. Vítor Salvador lembra como teve conhecimento dos caretos.

“Já ouvi falar nos caretos de Podence há muito tempo. Achei que havia uma gaffe muito grande em relação a isso. Já foi feito um documentário mas nos anos 60. A partir daí não houve mais nada.”

Das filmagens à realização e pós-produção foram quatro meses de trabalho.

Vítor Salvador ainda não sabe onde será o seu próximo documentário, mas promete que se tratará de uma cultura nacional que necessita de divulgação.


Brigantia, 2009-08-24
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MensagemAssunto: A arte das máscaras   Os Caretos Icon_minitimeSex Out 30, 2009 3:46 pm

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Em Vila Boa
Vinhais


A arte das máscaras
António José Vale dá vida à madeira, à medida que lhe dá os contornos das máscaras de Vila Boa, no concelho de Vinhais.

Canivetes, molduras, caixas de decoração e porta-chaves transportam os traços dos Caretos em Portugal ou no estrangeiro. Há 17 anos, o artesão concebeu o objecto que viria ser o primeiro e o mais importante trabalho da sua vida e que não esquecerá.

“Um primo pediu-me para lhe fazer uma máscara e, apesar de não ter saído perfeita, é a mais especial, pois marcou o arranque desta actividade”, recordou António José Vale. Desde então, nunca mais parou e tem divulgado esta arte, e a própria terra, um pouco por todo o Mundo.

“No próximo mês de Dezembro vou marcar presença em Milão (Itália) e no Carnaval estarei, também, em Nice (França), para onde irei com os Caretos e aproveito para expor o meu trabalho”, revela o artesão.

Esta é a arte que ocupa grande parte do tempo de António José Vale, apesar de ser, apenas, um passatempo. A procura, no entanto, levou-o a abrir a loja “A Costa do Vale”, no centro histórico de Bragança, onde faz questão de estar, mesmo ao fim de semana, para dar resposta aos turistas com interesse neste tipo de artesanato.


Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-10-29
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MensagemAssunto: Caretos pelo mundo fora   Os Caretos Icon_minitimeSeg Nov 02, 2009 11:15 am

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Caretos pelo mundo fora
Vinhais


Os Caretos 9266_jn

Mascarados de Vila Boa levam folia e animação a países como Itália, França ou Japão

Não se sabe quem está por detrás da máscara medonha. Desconhece-se a identidade de quem enverga aquele fato de cores garridas, feito a partir de mantas tecidas em antigos teares. Ainda assim, e apesar de toda a folia e travessuras, os Caretos de Vila Boa, no concelho de Vinhais, reúnem admiradores por onde passam.

Países como Japão, Espanha ou Itália são, apenas, alguns dos que ficaram rendidos à tradição galhofeira dos mascarados.
A primeira saída da terra natal deu-se, em 2004, rumo a Braga para o Euro2004 e, desde então, nunca mais assentaram. Seguiu-se o Japão, em 2005, e Espanha. Pelo meio, passaram diversas vezes por Bragança, Vinhais e Lisboa.
“Marcamos presença em eventos e certames de todo o País e da região, como a Mascararte, a Feira do Fumeiro, entre outros”, explicou António José Vale, membro da Associação de Caretos de Vila Boa e mascarado.
A adesão do público em todo o Mundo é tal que, a cada pouco, surgem convites para se apresentarem em Carnavais como o de Nice (França), já no próximo ano.
“No estrangeiro verificamos uma envolvência muito grande, ainda que seja diferente da reacção na região, onde já nos conhecem. De todos os públicos, os dos países nórdicos e Espanhóis são os que alinham mais nas brincadeiras”, sublinhou o Careto.
Apesar do desaparecimento de algumas festividades e tradições da região, a festa dos Caretos de Vila Boa tem reunido cada vez mais participantes.
“Só no último Carnaval éramos 60 mascarados a percorrer as ruas da aldeia e a alegrar habitantes e visitantes”, recordou António José Vale.
Uma adesão que, na óptica do artista, “ajuda a revitalizar a terra e o distrito, sendo que aproveitamos estes eventos para promover a natureza da região a partir de actividades que possam atrair ainda mais pessoas”, sublinhou.

Tradição dos Caretos tem vindo a revitalizar-se nos últimos anos

Uma tradição que se perde de tal maneira no tempo que quase todas as famílias de Vila Boa têm um traje. Feitos a partir de mantas antigas, tecidas em teares tradicionais, os fatos vão passando, assim, de geração em geração, uma vez que deixaram de se fabricar.
“Como já não há quem faça mantas e a matéria-prima dos trajes está a desaparecer, quando se vende algum fato é a preços elevados”, explicou António José Vale.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-11-02
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MensagemAssunto: O mundo diabólico de Amável Antão   Os Caretos Icon_minitimeQua Dez 02, 2009 10:50 pm

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Máscaras transmontanas
Bragança


Os Caretos Mascara_amavel

O mundo diabólico de Amável Antão

A natureza espicaça-lhe a imaginação. A tradição ajuda-o a criar as formas. O saber fazer esculpe na madeira as feições. Da oficina de Amável Antão, em Bragança, saem desde 2003 demónios e caretas. Uma vocação tardia pela máscara transmontana que já colocou os trabalhos do artesão no Museu Ibérico da Máscara e Traje.

Na oficina de Amável Antão, em Bragança, as máscaras tradicionais transmontanas são esculpidas desde 2003. Nesse ano o nosso interlocutor descobre uma vocação. Uma história que começa no dia em que o artesão vê um tronco. Da forma natural, Amável Antão tira inspiração. Vê na madeira ainda em bruto feições. Da oferta que a natureza lhe dá, Amável Antão acaba por tirar forma e cor. Nasce a primeira máscara, escultura primordial, mote para muitas outras.

Para moldar as máscaras, fruto da sua imaginação, Amável Antão não dispensa o uso do formão. Usa-o para «picar» a madeira. A ferramenta, cabo de madeira já gasto, ponta de metal robusta, serve para o corte e entalhe. Para modelar a madeira o artesão das máscaras usa uma espécie de bisturi curvado que, a jeito, entalha «feitios» na madeira. É máscara, logo carece de feições diabólicas. Amável Antão vinca e marca expressões na madeira. Para a operação é indispensável o uso da lixa e grosa que alisa o material.

Para além das máscaras Amável Antão cria também «santos, tenho inclusive um presépio que ganhou o concurso de presépios da Câmara Municipal de Bragança. Gosto muito de criar figuras zoomórficas» afirma orgulhoso.

Dar forma à madeira ocupa grande parte do tempo livre do artesão que também trabalha há 25 anos no Museu do Abade de Baçal. Alguns dos visitantes do museu mostram-se interessados nas máscaras que, de acordo com o artesão, «são símbolo da região e têm muita saída. Muitas pessoas vêm a Bragança e procuram uma máscara». Amável Antão não se coíbe de levar à sua oficina alguns dos visitantes do museu interessados na tradição das máscaras transmontanas. Quando perguntamos de onde vem a imaginação para talhar as suas peças o artista sorri: «quando vou passear pelo campo levo sempre algum instrumento para cortar a madeira. Quando vejo algum pedaço de tronco com uma forma engraçada trago-a para casa». Acaba por confessar que «a madeira inspira-me. A proveito o feitio que a madeira já traz de bom e retiro unicamente o que está a mais». O fruto do trabalho de dois a três dias resulta numa máscara com feições «diabólicas» usada nas festas com mascarados na altura do natal e carnaval. O apego em relação às obras que cria é tão grande que muitas vezes o artista tem dificuldade em vender certas peças.

Apesar das muitas horas dispensadas à arte das máscaras o artesão afirma não poder viver do rendimento da sua arte, embora «as máscaras se vendam bem durante todo o ano». De acordo com Antão, «faço isto por carolice». O artesão não participa em feiras, mas tem o seu trabalho exposto no Museu Ibérico da Máscara e Traje em Bragança, no Museu do Abade de Baçal e Museu de Salsas em Valladolid, Espanha. Amável Antão acompanha de perto os eventos culturais da região que envolvam a temática das máscaras.


Carlos Santos in Café Portugal, 2009-12-02
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MensagemAssunto: Academia faz levantamento de Máscaras portuguesas e espanholas   Os Caretos Icon_minitimeQua Dez 02, 2009 11:09 pm

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Mascararte 2009
Bragança



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Academia faz levantamento de Máscaras portuguesas e espanholas

Constituída há dois anos, a Academia Ibérica da Máscara está a fazer um levantamento dos exemplares existentes em Portugal e Espanha.

Um trabalho de organização para depois servir como uma espécie de guia a grupos locais.

«Tem desenvolvido um trabalho sobretudo de organização, estando a recolher os dados para servirem como modelo para as actuações que os grupos locais devem fazer» explica o presidente da Academia Ibérica da Máscara.

António Tiza acrescenta que ainda não há uma previsão para a conclusão deste levantamento. «É um trabalho muito demorado porque nós temos bastantes celebrações deste tipo» refere, salientando que para este trabalho há colaboração com Espanha.

A Academia Ibérica da Máscara que surgiu no âmbito da Mascararte.

A quarta Bienal arrancou ontem, em Bragança, com uma exposição de Balbina Mendes sobre as «Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes».

Brigantia, 2009-12-02
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MensagemAssunto: Bienal da máscara mostra a magia do Inverno transmontano   Os Caretos Icon_minitimeQui Dez 03, 2009 12:33 pm

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Cortejo dos mascarados
Bragança


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Bienal da máscara mostra a magia do Inverno transmontano

O silêncio do inverno transmontano foi rasgado, nesta quarta-feira, pelo colorido dos tradicionais mascarados, no primeiro desfile da Mascararte, a bienal que, durante duas semanas, mostra, em Bragança, a magia das máscaras.

Estimular a criatividade dos mais jovens em torno desta tradição secular é um dos propósitos da iniciativa, segundo a vereadora Fátima Fernandes, da Cultura da Câmara de Bragança, uma das entidades que organizam a mostra.

Deriva daí a presença das escolas da cidade em um dos pontos altos do evento, o desfile dos mascarados, que passou, nesta quarta-feira, pela principal avenida de Bragança, a Sá Carneiro, e foi até a Praça Cavaleiro Ferreira, onde os adereços permanecerão expostos até serem queimados na cerimônia de encerramento da bienal.

A Mascararte é, há oito anos, uma mostra e um espaço de promoção e discussão dos rituais por trás das máscaras associados às festas masculinas por ocasião do Natal e do Carnaval, em Trás-os-Montes.

As tradicionais fantasias aquecem o \"Inverno Mágico\" transmontano, animando as aldeias e livrando a comunidade dos males com críticas mordazes, ao mesmo tempo que celebram a emancipação dos jovens homens.

Tudo oculto pelas máscaras de madeira ou lata que a região portuguesa partilha com outras do mundo convidadas da bienal Mascararte, que já está em sua quarta edição.

Depois de África e do Brasil, até 11 de dezembro as convidadas especiais são as máscaras da Espanha, o tema de uma das três exposições da bienal, que está em cartaz no Museu Ibérico da Máscara e do Traje, na zona histórica de Bragança.

Mais máscaras

Outra mostra que acontece em Bragança, desta vez no Centro Cultural, é a de Balbina Mendes, com o tema \"Máscaras Rituais do Douro e de Trás-os-Montes\", título de um livro que a artista acabou de lançar sobre o assunto.

Durante a bienal, o Arquivo Distrital de Bragança também expõe os trabalhos dos concursos lançados pela Mascararte em nível nacional, em que a máscara pode ser vista em diferentes artes, desde a pintura, escultura, arte infantil até a fotografia.

A tradição dos mascarados está sempre associada à música, presente também na bienal com os famosos gaiteiros e pauliteiros portugueses e espanhóis, e dois concertos de música etnográfica no Teatro Municipal de Bragança, com os portugueses Galandum Galundaina e os espanhóis La Bazanca, de 5 a 11 de dezembro, respectivamente.

Aqueles que mantêm a tradição de moldar as diabólicas figuras representadas nas máscaras têm também espaço na bienal, concretamente na feira de artesãos, no centro da cidade, onde será possível assistir, ao vivo, à construção de máscaras e apreciar vários exemplares.

Lusa, 2009-12-03
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MensagemAssunto: Caretos de Podence em fotografia   Os Caretos Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 5:42 pm

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Concurso de fotografia
Macedo de Cavaleiros


Os Caretos Careto_podence_200_ap

Caretos de Podence em fotografia

A Associação do Grupo de Caretos de Podence, em Macedo de Cavaleiros, lança, este ano, um desafio aos amantes da fotografia.

Até Março decorre um concurso que pretende divulgar a cultura ancestral destas festas carnavalescas.

De futuro, com os trabalhos apresentados o objectivo é criar uma exposição. As cores vivas dos caretos chamam todos os anos centenas de objectivas, profissionais ou não, à aldeia de Podence, em Macedo de Cavaleiros.

A vontade de levar para casa a recordação de uma tradição tipicamente nordestina faz com que sejam muitos os exemplares fotográficos de trajes, chocalhos e chocalhadas.

O presidente da associação, salienta que o objectivo final é uma exposição na Casa do Careto.

“A ideia é proporcionar aos amantes da fotografia, uma forma de fotografar a nossa tradição e depois nós podermos ficar com esse material e mais tarde fazer uma exposição” refere António Carneiro.

Já chegaram alguns trabalhos à Casa do Careto, mas o concurso está aberto até ao mês de Março e todos podem participar.

“O nosso Carnaval é sempre visitado por grandes fotógrafos, mas o concurso está aberto a todas as pessoas que gostem de fotografia” salienta.

No final serão atribuídos três prémios e cinco menções honrosas.

O primeiro classificado pode mesmo acompanhar os caretos numa digressão ao estrangeiro.

“O primeiro prémio é uma viagem ao estrangeiro para acompanhar o grupo de caretos numa viagem em 2011 e os outros prémios são simbólicos, mas ligados à tradição” adianta António Carneiro.

O regulamento do concurso está publicado no sítio dos Caretos de Podence, na internet, em caretosdepodence.no.sapo.pt

Cada participante pode enviar no máximo três fotografias originais.

A exposição pública dos melhores trabalhos deve decorrer no próximo Verão.

Brigantia, 2010-01-25
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MensagemAssunto: Mascararte promete «soltar» o maior diabo já visto   Os Caretos Icon_minitimeQua Nov 30, 2011 12:35 pm

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5.ª Bienal da Máscara
Bragança


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Mascararte promete «soltar» o maior diabo já visto

A figura do diabo que domina as festas de inverno no Nordeste Transmontano vai invadir a cidade de Bragança, na primeira semana de dezembro, em cortejos, rituais e palestras da Mascararte, a bienal da máscara.

O evento, que há dez anos promove uma das mais genuínas tradições transmontanas personificadas nos caretos das Festas dos Rapazes, promete apresentar «o maior diabo alguma vez visto» para ser queimado no final da bienal, como acontece nos rituais festivos transmontanos.

O objetivo não é bater recordes, como sublinharam hoje os promotores na apresentação do evento, mas surpreender o público da Mascararte, que desafia também as escolas a dar azo à criatividade e a criar diabos ao gosto da imaginação.

Lusa, 2011-11-29
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MensagemAssunto: Rede Europeia da Máscara vai nascer em Bragança    Os Caretos Icon_minitimeSeg Dez 05, 2011 3:26 pm

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Na inauguração da sede
Bragança


Os Caretos Inauguracao_sede_mascara

Rede Europeia da Máscara vai nascer em Bragança

Bragança poderá vir a criar uma rede europeia da Máscara. O objectivo é congregar debaixo de um mesmo projecto parceiros e investigadores da Máscara um pouco por toda a Europa.

A autarquia já candidatou este projecto ao programa Cultura 2000, mas foi recusado.
No entanto, o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita que agora será de vez.

“Poder agregar numa rede um conjunto de meia dúzia de actores a nível europeu que partilhem informação e poder haver participação recíproca. A candidatura já avançou”, revelou Jorge Nunes, adiantando que o chumbo foi por “aspectos de ordem administrativa”.

O anúncio foi feito ontem, durante a inauguração da sede da Academia Ibérica da Máscara, dentro das muralhas do castelo de Bragança.

O espaço vai servir, de acordo com o presidente da Academia, António Tiza, para os trabalhos regulares da Academia.

“A academia dispõe agora de um espaço de trabalho, que a direcção poderá usar para reunir, planificar. E todos os sócios têm este espaço à disposição”, explicou. Paralelamente, existe também um site na internet à disposição de quem se interesse pelas máscaras e trajes típicos do Nordeste Transmontano.

O presidente da câmara de Bragança abriu ainda a porta a uma ampliação do espaço do Museu da Máscara.
“Precisa de um espaço maior pelo facto de a temática da máscara ter ressurgido noutras localidades, particularmente de Espanha. E outras localidades, mesmo fora da Península Ibérica, nos têm solicitado para acolhermos os seus trajes e o espaço já não tem essa área disponível”, explicou Jorge Nunes.

Ao todo, o Museu da Máscara acolhe cerca de 12 mil visitantes por ano.
Para além disso, e devido à componente das gaitas de foles, que integram a tradição transmontana dos Caretos, também o Conservatório de Bragança será ampliado.

“Porque há alguma incompatibilidade sonora entre as várias disciplinas que se leccionam”, devido à aposta que se fez na gaita de foles. “Não há festa sem gaiteiro e eram quase todos de idade”, explicou Jorge Nunes, explicando a existência de uma disciplina relacionada com as gaitas de foles.

Novidades avançadas na inauguração da sede da Academia Ibéria da Máscara, ontem, em Bragança.A recuperação do interior de uma casa na zona histórica da cidade custou cerca de 18 mil euros, suportados pela autarquia

Brigantia, 2011-12-05
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MensagemAssunto: Ronda da Chouriça em Baçal    Os Caretos Icon_minitimeTer Jan 10, 2012 2:38 pm

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Os caretos saiem à rua
Bragança


Os Caretos Chouricas

Ronda da Chouriça em Baçal

Na aldeia de Baçal, em Bragança, ainda se cumpre a tradição dos Reis. Na tarde de sábado os caretos voltaram a sair à rua para fazer a ronda da chouriça. De porta em porta, os mascarados dão as boas festas e recebem fumeiro em troca.

No domingo os colóquios são entoados no centro da aldeia. Os segredos daqueles que se portaram menos bem durante o ano anterior são descobertos, mas como é tradição ninguém leva a mal.Os caretos lançam a desordem na aldeia. A corrida à chouriça é uma tradição antiga na aldeia de Baçal por altura dos Reis.

Os mascarados entram nas casas e nas adegas das pessoas que lhe oferecem fumeiro em troca de um desejo de Bom ano. De máscara na cara e com fatos coloridos os caretos não poupam os participantes na festa.“Levei com cinza em cima da cabeça. Fiquei com o cabelo branco.

Não podemos levar a mal, porque é pior”, afirma um participante. “Isto toca a todos, a quem passa por aqui”, afirma o presidente da Junta de Baçal.“Foi sempre esta tradição. É uma brincadeira e as pessoas não levam a mal. Só quando fazem coisas mal feitas. E já aconteceu.

Fizeram coisas mal feitas a uma pessoa e estava irritada”, conta uma habitante. Mas não vale a pena entrar em guerra com os caretos. Rua acima rua abaixo os mascarados fazem a ronda pelas adegas para provar o vinho novo.

“Nós fazemos todo o gosto em que eles venham cá. Eles vêm dar as Boas Festas. Nós recebemos e damos-lhe aquilo que temos. Ninguém leva a mal, é uma brincadeira e é uma festa. Devem manter esta tradição. Se um dia desaparecer é triste”, afirma outro habitante


Brigantia, 2012-01-09
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MensagemAssunto: Caretos portugueses, espanhóis e italianos no Carnaval de Bragança   Os Caretos Icon_minitimeTer Fev 05, 2013 6:21 pm

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«Carnaval dos Caretos»
Bragança


Os Caretos Careto_ousilhao_2010

Caretos portugueses, espanhóis e italianos no Carnaval de Bragança

O Carnaval vai oferecer quatro dias de folia em Bragança com os típicos Caretos a fazerem a festa com mascarados de outros países com tradições comuns aos rituais do inverno transmontano, como as de Espanha e Itália.

O ponto alto do \"Carnaval dos Caretos\" será o desfile de sábado com 200 \"endiabrados\" de Portugal, Espanha e Itália pelas ruas da zona histórica da cidade de Bragança, divulgou hoje a vereadora da cultura da Câmara de Bragança, Fátima Fernandes.

O encontro dos diferentes \"Caretos\" resulta de um projeto europeu coordenado pela autarquia de Bragança, em que estão envolvidos Portugal, Espanha, Itália e Hungria, com o objetivo de \"divulgar junto dos cidadãos europeus a existência de uma tradição cultural comum\".

Esta diversidade estará representada no primeiro dia do \"Carnaval dos Caretos\" de Bragança, na sexta-feira, durante a exposição \"Festas de Inverno\", assim como na conferência \"Tradições Pré-cristãs - Máscaras e Rituais\".

No sábado, o dia é marcado pelo desfile dos Caretos, que termina com a \"Queima do Diabo\".

A festa prossegue, na segunda-feira, com o \"Carnaval Jovem\" no pavilhão do Clube Académico de Bragança, em que a animação está a cargo das sonoridades mais modernas dos DJ.

O programa culmina, quarta-feira de cinzas, com a saída do \"Diabo, Morte e Censura\", às ruas da zona histórica.

Apesar das tradições ligadas à quadra, a Câmara de Bragança não dá tolerância de ponto no dia de Carnaval.

\"Não me parece que exista algum elemento diferenciador que possa justificar\", afirmou o presidente, Jorge Nunes, justificando a razão de \"seguir a indicação nacional do Governo\" sobre esta matéria.

O autarca espera, contudo, atrair a Bragança visitantes portugueses e espanhóis e adiantou que está a fazer a promoção do evento em ambos os países.

As festas de inverno protagonizadas pelos Caretos tornaram-se num chamariz turístico no Nordeste Transmontano no Natal, Reis e Carnaval.

O estudioso destas tradições e presidente da Academia Ibérica da Máscara, António Tiza, acredita no futuro das mesmas pelo interesse que tem sentido por parte dos jovens.

A tradição da saída do \"Diabo, Morte e Censura\" foi retomada há um ano com o apoio académico do Instituto Politécnico de Bragança.

\"Nessa altura, dei-me conta de que aquele grupo de jovens estava motivado e eu próprio depois, em conversa com eles, verifiquei que estavam motivados para nos anos seguintes, este ano, e daqui para a frente, eles próprios, tomarem nas suas mãos esta tradição que já estava perdida\", observou.

Lusa, 2013-02-05
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MensagemAssunto: Trás-os-Montes mantém tradições de raiz medieval   Os Caretos Icon_minitimeSáb Fev 16, 2013 6:25 pm

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O carnaval mais antigo do país
Trás-os-Montes


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Trás-os-Montes mantém tradições de raiz medieval

As aldeias e vilas transmontanas mantêm as tradições de Carnaval de raiz medieval e que assentam nos desfiles «diabólicos» de «caretos», «matrafonas» e «facanitos» ou os «julgamentos públicos», disse hoje um investigador da Universidade de Vila Real.

\\"Nestes rituais encontra-se o que há de mais resistente e genuíno das tradições do Entrudo em Portugal\\", afirmou hoje Alexandre Parafita, professor e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Este Carnaval contrasta com o citadino e de inspiração mais tropical que vai ocorrendo mais no litoral do país.

Chocalhos, muita cor e animação nas ruas. Foi assim o Carnaval em Podence, onde ainda se cumpre a tradição.

Ontem a aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros recebeu visitantes de diversos pontos do País, que se renderam às diabruras dos caretos.“Eu já conhecia, mas nunca tinha vindo cá. Estou a gostar. Já fui chocalhada e não se pode dizer que não”, afirma uma visitante.

“Já tinha ouvido falar na televisão e decidi vir para ver como era. Estou a gostar, é engraçado”, conta outra visitante.O Entrudo Chocalheiro aposta nas tradições do Nordeste Transmontano. O presidente do Grupo de Caretos, António Carneiro, não tem dúvidas que as pessoas se deslocam a Podence para assistirem a um Carnaval tipicamente português.“O Entrudo Chocalheiro é já um cartaz turístico do Nordeste Transmontano.

Vêm pessoas de Norte a Sul do País e também espanhóis. O nosso Carnaval é tipicamente português. Aqui não há folia, nem samba, mas há muitos chocalhos e é isso que as pessoas procuram”, realça António Carneiro.

E a crise parece ter passado ao lado do Entrudo Chocalheiro. Segundo dados da organização, passaram por Podence milhares de pessoas durante os três dias de festa.“Não estávamos a contar com tanta gente e hoje [dia de Carnaval] temos mais gente do que no ano passado”, garante o presidente do Grupo de Caretos.A festa de Carnaval em Podence foi marcada pelas arruadas de caretos e terminou com a queima do Entrudo.

Hoje, quarta-feira de cinzas, sai à rua em Bragança o diabo, a morte e a censura. Uma tradição ancestral, que foi retomada há um ano. Durante a tarde estas três figuras vão percorrer a zona histórica da cidade.

Lusa, 2013-02-14
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MensagemAssunto: Caretos de Ousilhão nos selos dos CTT   Os Caretos Icon_minitimeSáb Ago 03, 2013 4:34 pm

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Tradições portuguesas
Distrito de Bragança


Os Caretos Selo_obaseautoadesivos

Caretos de Ousilhão nos selos dos CTT

As festas de Santo Estevão de Ousilhão, concelho de Vinhais, estão a ser homenageadas pelos CTT através dos selos auto-adesivos. Há três anos que os Correios de Portugal celebram desta forma as tradições portuguesas.Nesta terceira série foi contemplada, pela primeira vez, uma festa tradicional transmontana.

“Já é tradição escolher um tema relacionado com a sociedade portuguesas, a sua história e tradições, e já há três anos que dedicamos às festas tradicionais portuguesas”, explica o director de filatelia dos CTT, acrescentando que “nesta última emissão vamos ter a Festa de Santo Estevão porque é uma das festas mais importantes do país tendo em conta o envolvimento sociológico, tradicional e religioso bem como o número de pessoas que a frequentam durante todos estes anos”.

Raul Moreira acrescenta que os selos com as festas de Ousilhão vão estar em circulação nos próximos anos para o correio com destino à Europa.“Os selos com as Festas de Santo Estevão podem ser utilizados para envios de correspondência de Portugal para qualquer país da Europa e vão estar em circulação pelo menos mais quatro ou cinco anos”, refere.

Esta é a última série dedicada às festas tradicionais portuguesas.

A partir do próximo ano, os CTT vão introduzir uma temática relacionada com os desportos radicais e que vai começar com as reservas nacionais de surf.

Brigantia, 2013-08-01
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