.
Ricardo Salgado confiante na 'saúde' do BES defende fim da ligação PT-Vivopor Lusa
Hoje
O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, manifestou-se hoje optimista, afirmando que o banco deverá passar nos testes de resistência ao sistema financeiro europeu que serão anunciados amanhã. E voltou a afiramar que a Portugal Telecom se deve separar da Vivo, defendendo que o recurso aos tribunais 'é um disparate'.'O banco deverá passar os testes de 'stress' [robustez financeira]', disse o líder do BES numa conferência em Lisboa organizada pelo Jornal de Negócios.
'Estamos confiantes de que vamos aguentar o [teste de] stress', salientou Ricardo Salgado, durante um pequeno almoço organizado pelo jornal.
O Comité de Supervisores Bancários Europeu (CEBS, sigla em inglês) divulga amanhã os resultados dos testes de resistência a 91 bancos europeus, incluindo quatro portugueses.
O objectivo é analisar a resistência do sector bancário europeu e a capacidade que os bancos têm de suportar condições adversas e riscos nos mercados financeiros.
'Temos que esquecer a Telefónica'
O presidente do BES considerou ainda que o recurso aos tribunais no negócio da venda da Vivo é 'um disparate' e defendeu o retorno das negociações entre a PT e a Telefónica.
'É um disparate ir para tribunal. Vai perder-se imenso tempo e temos que andar para a frente', disse o líder do Banco Espírito Santo (BES) numa conferência, em Lisboa, organizada pelo jornal de Negócios.
'As negociações entre a PT e a Telefónica devem voltar para chegar a um acordo bom para os dois lados', acrescentou.
Ricardo Salgado defendeu também que a parceria entre a PT e a Telefónica 'deve acabar'.
'Chegou o momento da separação', acrescentou.
'Temos que reinvestir no Brasil e esquecer a Telefónica, por mais que nos custe', acrescentou.
O banqueiro voltou a defender que 'a melhor forma' de evitar uma OPA à PT 'é deixar ir a Vivo e reinvestir no Brasil', acrescentando que existem conversações e contactos com a empresa de telecomunicações brasileira Oi, mas escusando-se a revelar o teor das mesmas.
'Há contactos e conversas', garantiu o líder do BES, referido que 'há outras oportunidades' no mercado brasileiro, para além da Oi.
In DN