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 Morreu o Maestro José Calvário

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MensagemAssunto: Morreu o Maestro José Calvário   Morreu o Maestro José Calvário Icon_minitimeQui Jun 18, 2009 12:57 pm

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O adeus do compositor e maestro de 'E depois do adeus'

por P.B.
Hoje

Morreu o Maestro José Calvário Ng1159197

Aos 58 anos, uma das referências da música portuguesa e responsável por temas que fazem parte do património cultural do País como 'E depois do adeus', morreu ao fim de oito meses em estado vegetativo, depois de um enfarte. Nomes sonantes da música que com ele trabalharam recordam-no.

O maestro José Calvário, que ontem morreu, fez "música que ficará para sempre dentro de nós". Assim define Tozé Brito a obra do músico com quem manteve uma amizade e profissional de muitos anos. "Somos praticamente da mesma idade, conhecemo-nos muito jovens no Porto antes de pensarmos sequer em sermos músicos", conta.

A música surgiu e apesar de "ele seguir uma vertente mais de Conservatório e eu empírica, das bandas, estivemos sempre próximos", continua Tozé Martinho. Mais tarde encontraram-se em Lisboa, nos festivais da canção. "Ele como compositor, autor e arranjador e eu a cantar, a compor", recorda, salientando o tema cantado por Adelaide Ferreira em 1985 Penso em Ti, cuja responsabilidade do arranjo é de José Calvário.

Elogiando o brilhantismo do maestro Tózé Brito lembra também o trabalho de arranjo para o tema original do filme de António Cunha Teles, Kiss Me. "A obra do Zé é intemporal, veja-se o caso de E depois do adeus, cantada por Paulo de Carvalho e escrita por José Niza", salienta o mesmo cantor, reforçando que se trata de um "património do País... quem sabe da humanidade".

Já Carlos Mendes, que se cruzou com o maestro José Calvário em 1972 no Festival da Canção, em que interpretou A Festa da Vida, elogia a sua grande facilidade de compor os sons. Mas lamenta: "Não é tão conhecido no País como merece, mas é assim Portugal", um local "onde os políticos tomaram conta da agenda, expulsando os artistas".

Também o cantautor Fernando Tordo elogia o talento do músico. cuja morte é de "lamentar profundamente", disse à Lusa. Tordo lembrou ter gravado vários discos com o maestro, entre os quais Adeus, tristeza (o primeiro), O Menino Ary dos Santos e Só ficou amor por ti, os três gravados em Londres, nos estúdios da Abbey Road. "Provavelmente, na música portuguesa - assinalou - terei sido o compositor com quem ele mais trabalhou", disse Tordo.

"Um músico à frente do seu tempo", afirmou à Lusa o cantor Carlos do Carmo. No Festival da Canção da RTP de 1976, este cantor interpretou duas canções de José Luís Tinoco - No teu poema e Os lobos e ninguém, com orquestrações de José Calvário. "Duas orquestrações notáveis para duas canções igualmente notáveis", comentou o cantor.

Já o Presidente da República, Cavaco Silva, em nota enviada em "nome pessoal" e "em nome do povo português"apresentou "sentidas condolências" à família do maestro, que estava doente há oito meses, em estado vegetativo. desde que o acometera um enfarte.

Segundo o Expresso o corpo ficará no Talhão dos Artistas, do Cemitério dos Prazeres.

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O adeus do compositor e maestro de 'E depois do adeus'

por P.B.
Hoje

Morreu o Maestro José Calvário Ng1159197

Aos 58 anos, uma das referências da música portuguesa e responsável por temas que fazem parte do património cultural do País como 'E depois do adeus', morreu ao fim de oito meses em estado vegetativo, depois de um enfarte. Nomes sonantes da música que com ele trabalharam recordam-no.

O maestro José Calvário, que ontem morreu, fez "música que ficará para sempre dentro de nós". Assim define Tozé Brito a obra do músico com quem manteve uma amizade e profissional de muitos anos. "Somos praticamente da mesma idade, conhecemo-nos muito jovens no Porto antes de pensarmos sequer em sermos músicos", conta.

A música surgiu e apesar de "ele seguir uma vertente mais de Conservatório e eu empírica, das bandas, estivemos sempre próximos", continua Tozé Martinho. Mais tarde encontraram-se em Lisboa, nos festivais da canção. "Ele como compositor, autor e arranjador e eu a cantar, a compor", recorda, salientando o tema cantado por Adelaide Ferreira em 1985 Penso em Ti, cuja responsabilidade do arranjo é de José Calvário.

Elogiando o brilhantismo do maestro Tózé Brito lembra também o trabalho de arranjo para o tema original do filme de António Cunha Teles, Kiss Me. "A obra do Zé é intemporal, veja-se o caso de E depois do adeus, cantada por Paulo de Carvalho e escrita por José Niza", salienta o mesmo cantor, reforçando que se trata de um "património do País... quem sabe da humanidade".

Já Carlos Mendes, que se cruzou com o maestro José Calvário em 1972 no Festival da Canção, em que interpretou A Festa da Vida, elogia a sua grande facilidade de compor os sons. Mas lamenta: "Não é tão conhecido no País como merece, mas é assim Portugal", um local "onde os políticos tomaram conta da agenda, expulsando os artistas".

Também o cantautor Fernando Tordo elogia o talento do músico. cuja morte é de "lamentar profundamente", disse à Lusa. Tordo lembrou ter gravado vários discos com o maestro, entre os quais Adeus, tristeza (o primeiro), O Menino Ary dos Santos e Só ficou amor por ti, os três gravados em Londres, nos estúdios da Abbey Road. "Provavelmente, na música portuguesa - assinalou - terei sido o compositor com quem ele mais trabalhou", disse Tordo.

"Um músico à frente do seu tempo", afirmou à Lusa o cantor Carlos do Carmo. No Festival da Canção da RTP de 1976, este cantor interpretou duas canções de José Luís Tinoco - No teu poema e Os lobos e ninguém, com orquestrações de José Calvário. "Duas orquestrações notáveis para duas canções igualmente notáveis", comentou o cantor.

Já o Presidente da República, Cavaco Silva, em nota enviada em "nome pessoal" e "em nome do povo português"apresentou "sentidas condolências" à família do maestro, que estava doente há oito meses, em estado vegetativo. desde que o acometera um enfarte.

Segundo o Expresso o corpo ficará no Talhão dos Artistas, do Cemitério dos Prazeres.

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