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 Caso Alexandra

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MensagemAssunto: Caso Alexandra   Caso Alexandra Icon_minitimeQui maio 28, 2009 11:05 pm

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Juiz “perturbado e desconfortável”

Caso Alexandra B23DB1B5356DF57D13378ED814784

O juiz-relator do Tribunal da Relação de Guimarães está "perturbado e desconfortável" com as imagens transmitidas esta semana pelo canal de televisão russo, NTV, onde são visíveis as agressões da mãe sobre a filha, Alexandra, a menina russa que tem vivido com um casal português.

Em entrevista ao Expresso, Gouveia Barros diz que a sentença dependeu dos factos disponíveis que tinha naquela altura e que não havia no processo qualquer referência que a mãe fosse alcoólica ou prostituta. Contudo, "no processo, a criança já se queixava de algumas agressões físicas da mãe. Mas esse não é motivo para eu separar uma mãe de uma filha". Até porque “a lei defende a manutenção da mãe biológica com a criança. E mesmo que soubéssemos que ela era prostituta, não era motivo, por si só, para as separar".

Ainda ao Expresso, o juiz-relator admitiu ter ficado "perturbado e desconfortável" com as imagens transmitidas pela televisão e considera que Natália [a mãe biológica de Alexandra] não interiorizou alguns valores importantes enquanto viveu em Portugal. Não obstante, "não havia nada no processo que apontasse para aquilo".

Na entrevista o juiz manifesta ainda o seu arrependimento com alguns dos excessos de linguagem utilizados no acórdão, nomeadamente quando refere que a mãe de acolhimento é movida por um sentimento de "maternidade serôdia". "Cometemos alguns excesso de linguagem. É a minha auto-crítica".

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Última edição por Admin em Dom maio 31, 2009 11:38 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Conselho Superior da Magistratura vai analisar declarações   Caso Alexandra Icon_minitimeSex maio 29, 2009 11:17 pm

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Conselho Superior da Magistratura vai analisar declarações de juiz de Guimarães

Caso Alexandra B23DB1B5356DF57D13378ED814784

O Conselho Superior da Magistratura vai analisar, na próxima terça-feira, as declarações de Gouveia de Barros, acerca da sentença que proferiu de entregar a menina russa à mãe biológica. O juiz poderá vir a ser punido pelas suas declarações aos jornalistas.

Gouveia de Barros, juiz do Tribunal da Relação de Guimarães, disse, aos jornalistas, sentir-se "incomodado, como qualquer ser humano" após ver as imagens na televisão que mostram a mãe a dar umas palmadas na filha que lhe foi devolvida após a decisão do Tribunal.

O Conselho Superior da Magistratura informa, em comunicado, que as declarações de Gouveia de Barros "serão analisadas no plenário da próxima terça-feira". No documento, ainda é relembrado que o acórdão em causa "foi subscrito por um colectivo de juizes do Tribunal da Relação de Guimarães" emitido há mais de um ano.

No comunicado pode ler-se ainda que a decisão tomada pelo colectivo de juizes é "definitiva", não sendo passível de recurso, e que "não tem competência para se substituir aos Tribunais de Recurso na apreciação jurídica dessa decisão".

In Msn Notícias

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MensagemAssunto: Estado russo investiga condições da família de Alexandra   Caso Alexandra Icon_minitimeDom maio 31, 2009 11:39 am

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Estado russo investiga condições da família de Alexandra

por Lusa29
Maio 2009

A Câmara Social junto do Presidente russo, órgão consultivo para assuntos de Direitos Humanos, vai enviar uma delegação à aldeia onde vive Alexandra, para esclarecer as condições de vida da criança e da mãe biológica, disse hoje fonte oficial.

Isto deve-se à grande ressonância social que o caso está a ter na Rússia.

A menina, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos, em Portugal, há quatro anos, mas uma decisão judicial de 2008 determinou que fosse devolvida à família biológica, apesar dos problemas de alcoolismo que os técnicos referenciaram na mãe.

O pai, um imigrante ucraniano, vive actualmente em Espanha.

Na semana passada, a criança, que fala apenas português, passou a viver com a mãe e a avó numa cidade russa

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MensagemAssunto: Rússia e Portugal dividem uma criança   Caso Alexandra Icon_minitimeDom maio 31, 2009 11:48 am

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Rússia e Portugal dividem uma criança

por OLGA KUZNETSOVA
Ontem

Caso Alexandra Ng1153961

O DN publica a reportagem de uma jornalista russa do diário 'Komsomolskaia Pravda' com a família e na aldeia onde a menina vive.

"Smetana" ("natas"), "Utro" (manhã), "pochli" (vamos), são estas as primeiras palavras russas que a atraente menina Alexandra aprendeu. As crianças pequenas adaptam-se rapidamente às novas condições de vida. E Sandra [nome pelo qual a mãe biológica trata Alexandra] já chama a avó em russo, brinca na sua nova casa com os miúdos da vizinhança. Não encontrou na aldeia Pretchistoe os frios e terríveis ursos com que os pais adoptivos a tinham assustado.

Mas na nova pátria, uma casa velha de madeira esperava a menina. O portão range, o corredor é escuro. Por detrás de uma pesada porta há um forno, um velho sofá e bancos de madeira em redor da mesa. Não obstante Pretchistoe esperar há muito tempo por Sandra e a mãe, só os balões coloridos nas paredes mostravam os preparativos.

Sandra é para as crianças locais como um animalzinho raro. A miudagem corre em grupos atrás da menina, escrevendo nas palmas das mãos palavras portuguesas. Sentados à entrada, aprendem cordialmente a frase "Vamos para casa".

Não faltam paixões em torno da encantadora Sandra: a mãe fuma cigarro atrás de cigarro, a avó conta pela centésima vez aos jornalistas a história da sua luta pela neta, o avô ri-se a um canto. Mas todo esse barulho parece não preocupar Sandra, pois dedica-se a tarefas infantis habituais: trata da cadela e puxa o gato pelo rabo através de toda a casa. Sandra vive há pouco mais de uma semana na aldeia de Pretchistoe, nos arredores de Iaroslavl, a memória de Portugal ainda está viva.

Natália Zarubina, a mãe de Sandra, foi para a Europa em 2001. Os amigos de Iaroslavl, que já tinham ido para Portugal, falavam de forma atraente de dinheiro, muito e fácil: "Que estás a fazer nessa aldeia?! Anda para aqui, ganhar dinheiro, nós ajudamos a legalizar-te". Realmente não era má ideia. Natália chegara com toda a família do Cazaquistão a Pretchistoe há dez anos. O pai era mineiro. A mãe era economista num infantário. Ela própria, costureira. O dinheiro que trouxeram consigo deu apenas para comprar a casa velha. E, de súbito, o sonho tornou-se possível: ganhar dinheiro para um apartamento!

Mas o destino não quis assim. As autoridades tencionavam deportar Natália do País. E a família portuguesa, que se encarregara de olhar por Sandra, habitou-se de tal forma à menina bonita, viva, que decidiu ficar com ela. O caso chegou ao tribunal. Depois de muitas investigações, a mãe e a filha chegaram, finalmente, à aldeia natal de Pretchistoe. Sandra sofreu tanto com tudo isso! Durante cinco anos, ela habituou-se a chamar pai e mãe aos portugueses João e Florinda, habituou-se aos amigos, à língua portuguesa... E, agora, foi arrancada da vida normal, levada para "essa Rússia terrível, fria e esfomeada", com que a família de acolhimento assustou a criança.

As imagens da chegada de Natália e Sandra foram mostradas vezes sem fim em todos os canais televisivos: ela chora, tenta fugir dos braços de Natália na hora da partida, a mãe biológica bate no rabo da criança num café da estação. A imprensa seguia a pequenita passo a passo. Agora, já todos sabem que Sandra gosta de salsichas, de queijo e de puxar pelo rabo do gato da aldeia. Também todos sabem que a criança não teve sorte nenhuma: ela foi parar às mãos de um mãe constantemente embriagada, que irá espancá-la. Natália respondeu a esta pergunta directamente: "Não bebo e não bato na criança, a televisão simplesmente cortou as imagens sobre o capricho dela". Mas já ninguém acredita nisso.

A imprensa começou a perseguir a mãe de Sandra. É verdade que Natália é um pouco brusca. Sem olhar ao facto de a câmara estar ligada, pode deixar escapar uma palavra mais forte. Fuma em casa e apaga os cigarros numa lata de conservas na presença da menina. A correspondente do Komsomolskaia Pravda, quando chegou a casa dos Zarubin, descobriu uma garrafa de vodka que ainda não tinha chegado ao fim e uma abstemia duvidosa dos parentes.

Toda a família, incluindo Natália, são pessoas da aldeia e, através do portão, podem mandar os visitantes àquela parte,mas não estão contra festejar a chegada. Mas significará isso que Natália não gosta da sua filha e não irá dedicar-se à sua educação? Actualmente, Natália está ocupada em resolver os problemas maternais normais: inscrever a filha no infantário, fazer testes médicos, preparar os documentos da criança.

Natália não tenta apresentar-se perante os órgãos de informação melhor do que é. A imprensa realmente não a deixa em paz e, assim, os nervos de qualquer pessoa não aguentam. Em caso semelhante, haverá muitas pessoas que consigam evitar dar uma palmada irritada? Haverá muitas pessoas?

O principal não é isso. A criança é que provoca mais pena. A quem vai chamar mãe? Ela já se habitua à "mamã Natália" (chama assim a mãe, certamente para não confundir). Mas a família portuguesa tenciona vir à Rússia para ver a sua queridinha. E isso significa dilacerar novamente o coração da menina. Porque, a criança, seja russa, seja portuguesa, sabe que mãe há só uma.

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MensagemAssunto: Este caso não deve ser analisado do ponto de vista patriótic   Caso Alexandra Icon_minitimeDom maio 31, 2009 2:42 pm

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Caso Alexandra não deve ser analisado do ponto de vista patriótico

por José Milhazes, da Lusa
Ontem

Nikolai Svanidzé, um dos mais conhecidos membros da Câmara Social junto do Presidente da Rússia, considera que, no "caso Alexandra", os interesses da criança devem ser postos acima do "ponto de vista estatal-patriótico".

Vencemos Portugal, a criança irá ser educada no nosso país'. Considero que aqui não se deve pensar em que país deverá ser educada a menina, mas pensar nela. E se lá os pais eram normais e aqui as condições forem realmente horríveis e a mãe for alcoólica... Se esta for tão desequilibrada e tão terrível no tratamento com a criança ao ponto de ser necessário privá-la dos direitos maternais, então isso deve ser feito e a menina deve ser entregue aos pais portugueses", considera Svanidzé, em declarações à rádio Eco de Moscovo e à Agência Lusa.

Este conhecido jornalista e historiador russo critica a posição daqueles que defendem que Alexandra deve viver na Rússia, mesmo que em condições difíceis.

"Não conheço os detalhes do processo, não sei com que idade ela (Alexandra) se viu em Portugal. Aqui, dentro de algum tempo, ela esquecerá o português e começará a falar russo. Isto é, se se puder chamar russo à língua com que a mãe irá falar com ela, a menina irá falar russo. Neste caso, a língua é secundária... O importante consiste no modo de vida que ela terá e o que lhe vai ser dito em russo", acrescenta.

Nikolai Svanidzé afirma que a Câmara Social, órgão consultivo junto de Dmitri Medvedev para Direitos Humanos e Questões Sociais, irá acompanhar o caso, mas não exclui a possibilidade de isso ser insuficiente.

"Pensa que as pessoas, toda a nossa respeitada Câmara Social, da qual sou membro, irão constantemente à terra onde vive a criança para verificar em que condições ela vive?.. Foram desvendados muitos crimes que tiveram grande ressonância no nosso país e que estiveram sobre o controlo dos mais altos dirigentes do Estado?", interroga Svanidzé.

"O mesmo se passa neste caso. Se a mãe for tão terrível como se escreve, o destino da criança também será terrível", frisou.

"Penso que temos forças e braços compridos, incluindo da Câmara Social, para acompanhar este caso. Mas se não se conseguir privar a mãe dos direitos maternais e ela continuar a humilhar a criança... pobre criança", acrescentou.

Nikolai Svanidzé reconhece que o problema da adopção na Rússia é um "problema terrível".

"Todos nós falamos dos americanos que maltratam as nossas crianças por eles adoptadas. Se se comparar a porcentagem de maus tratos em relação às nossas crianças nas famílias americanas e a porcentagem de maus tratos e de mortes de crianças nas nossas famílias biológicas, para já não falar das famílias de acolhimento, a percentagem, falando suavemente, não nos é favorável", sublinhou.

"Trata-se de um problema ético, moral. A situação das crianças é pesadíssima, temos um baixo nível de responsabilidade paternal. Semelhantes situações são analisadas, no nosso país, do ponto de vista estatal-patriótico", lamentou.

A menina Alexandra, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos, em Portugal, há quatro anos, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou que fosse devolvida à família biológica, apesar dos problemas de alcoolismo que os técnicos referenciaram na mãe.

O pai, um imigrante ucraniano, vive em Espanha.

A criança, que fala apenas português, passou a viver recentemente com a mãe e a avó numa cidade russa, a 350 quilómetros de Moscovo.

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MensagemAssunto: Rui Rio ajuda mãe de Alexandra   Caso Alexandra Icon_minitimeTer Jun 09, 2009 10:54 pm

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Rui Rio ajuda mãe de Alexandra

Caso Alexandra A77DD251138EA5EF3FC49E284957

Autarcas e empresários do norte unidos pelo regresso da menina a Portugal

De acordo com uma notícia hoje avançada pelo jornal “Correio da Manhã” Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, e Fernando Reis, autarca de Barcelos, “estão dispostos a ajudar Natália Zarubina para que esta regresse a Portugal com Alexandra”.

A notícia refere que “a mãe biológica da menina russa está entusiasmada com a proposta e, caso venha, com ela viajará também a filha mais velha, Valéria, fruto de uma primeira relação que teve na Rússia”.

Rui Rio ajuda mãe de Alexandra
Autarcas e empresários do norte unidos pelo regresso da menina a Portugal

De acordo com uma notícia hoje avançada pelo jornal “Correio da Manhã” Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, e Fernando Reis, autarca de Barcelos, “estão dispostos a ajudar Natália Zarubina para que esta regresse a Portugal com Alexandra”.

A notícia refere que “a mãe biológica da menina russa está entusiasmada com a proposta e, caso venha, com ela viajará também a filha mais velha, Valéria, fruto de uma primeira relação que teve na Rússia”.

Caso Alexandra 0002031E
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MensagemAssunto: Avó russa de Alexandra em Portugal sob total sigilo   Caso Alexandra Icon_minitimeQui Set 17, 2009 3:03 pm

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Avó russa de Alexandra em Portugal sob total sigilo

por Susana Pinheiro, Braga
Hoje

Caso Alexandra Ng1192568

Para decidir se as netas e a filha devem regressar, Olga Ivanovna veio em segredo analisar as propostas de emprego para a família. Em breve decidirá se a criança que viveu cinco anos em Barcelos irá ou não deixar a Rússia.

A avó da Alexandra, a criança retirada a um casal de Barcelos e que desde Maio vive na Rússia com a mãe, esteve até ontem no Porto a analisar as propostas de emprego e de casa feitas à filha Natália Zarubina, soube o DN junto de fonte próxima do caso. Como condição para a vinda a Portugal, Olga Ivanovna exigiu que a viagem ficasse em segredo, de forma a evitar os órgãos de comunicação social. A matriarca, que partiu ontem ao final da tarde para Moscovo, irá decidir, em breve, se a filha regressa com as netas.

O DN sabe que a avó de Alexandra chegou no último domingo, ao Porto, onde ficou instalada numa casa particular. Tal como o DN já avançou, Olga Ivanovna sempre teve intenção de viajar para Portugal e apenas adiou o embarque - que esteve marcado para o início de Setembro - como manobra para despistar os media. Tudo porque, a avó da criança não gostou da repercussão que o anúncio da sua viagem teve na imprensa e nos noticiários russos.

O DN sabe que todas as pessoas envolvidas na apresentação das propostas de casa e emprego para Natália aceitaram a sua exigência de manter a visita em sigilo. O mesmo fez o casal de Barcelos, João Pinheiro e Florinda Vieira, que criou Alexandra durante cinco anos. Ainda ontem o casal garantiu não ter qualquer novidade sobre o caso. Mas o DN sabe que estiveram com Olga, que se fez acompanhar de uma jornalista russa.

As pessoas envolvidas na luta pelo regresso da Alexandra quiseram convencer a avó acerca da idoneidade das propostas para que aconselhe Natália a voltar com a criança e a outra filha.

Depois de várias reuniões a matriarca terá ficado mais convencida. Olga Ivanovna sempre se mostrou desconfiada das intenções dos portugueses. Igualmente discutida foi a frequência da irmã mais velha de Alexandra, Valeria, no curso de Arquitectura de uma universidade portuguesa.

A matriarca não terá, contudo, visitado clínicas de reabilitação para que a filha Natália possa recuperar de alguns problemas de saúde. Olga Ivanovna também se deslocou a Braga, onde esteve com imigrantes ucranianos e russos que, para sua surpresa, lhe relataram as "preocupantes" condições em que a filha e a neta Alexandra viviam na cidade.

A criança está desde 20 de Maio, em Pretchistoe, na Rússia, com os avós, a mãe, irmã, e tio.

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MensagemAssunto: Menina russa deve ficar na Rússia   Caso Alexandra Icon_minitimeTer Out 27, 2009 10:29 pm

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Menina russa deve ficar na Rússia

por Lusa
Hoje

Caso Alexandra Ng1209552

As autoridades da vila de Pretchistoe, onde vive Alexandra, menina russa entregue pelo Tribunal de Guimarães à mãe biológica, continuam com a intenção de retirar a menina de casa da mãe, mas põem de lado a possibilidade do seu regresso a Portugal.

"Alexandra é cidadã da Rússia e a nossa tarefa é que ela fique no país", declarou Iúri Kudriavtsev, chefe da Comissão para Protecção de Menores do Concelho de Pervomaisk, onde se encontra a vila de Pretchistoe, à agência russa Ria-Novosti.

Kudriavtsev põe de lado a devolução de Alexandra ao casal português que a criou: "Ela já se esqueceu dos pais de acolhimento, por isso será melhor para a criança se ela for adoptada por uma família russa".

"Agora andamos à procura do pai da criança, que vive em Portugal. Recebemos informações da parte portuguesa de que ele teria escrito na embaixada (russa) a renúncia aos direitos paternais sobre a criança, mas a embaixada não confirmou essa informação", declarou Kudriavtsev, acrescentando ter informação de que o pai biológico de Sandra "não é seguro".

Kudriavtsev reconhece que as autoridades locais são incapazes de resolver sozinhas o problema e telefonaram para Moscovo a pedir a intervenção do Comissão para Direitos Humanos na Rússia.

"Telefonámos há pouco para Moscovo e foi-nos dito que está a ser organizada" uma deslocação, declarou, acrescentando que a Comissão para Direitos Humanos deverá visitar a vila em Novembro e "poderá mudar a situação criada na família Zarubina".

In DN

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MensagemAssunto: Mãe de Alexandra quer regrssar a Portugal   Caso Alexandra Icon_minitimeSex Out 30, 2009 5:31 pm

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Mãe de Alexandra quer regressar a Portugal

por ANA BELA FERREIRA
Hoje

Caso Alexandra Ng1210670

Mãe da menina russa contactou várias pessoas em Portugal para saber se estas lhe davam casa e trabalho para voltar com a criança. Pais afectivos não foram contactados, mas temem que Natalia volte atrás.

Natalia Zarubina, a mãe de Alexandra quer voltar a Portugal. Pelo menos, tem contactado algumas pessoas no sentido de avaliar se estas lhe dão condições para esse regresso, de acordo com as informações que o DN conseguiu apurar. Para já o grande entrave a um retorno poderão ser as autoridades russas, que neste momento estão a avaliar as condições que a mãe tem para manter a sua guarda.

Ao que o DN conseguiu apurar, a mãe da menina russa já manifestou vontade de regressar a Portugal a várias pessoas e quis saber se estas lhe davam condições (trabalho e casa) para voltar. De fora dos contactos de Natalia terão ficado João Pinheiro e Florinda Vieira, o casal com quem a menina viveu entre os 17 meses e os seis anos.

O casal português já tinha oferecido emprego e casa a Natalia para que esta regressasse a Portugal com a menina, que vive na Rússia desde 20 de Maio. Uma oferta que Natalia chegou a ponderar, mas que acabou por recusar.

"De qualquer forma, esta já não é a primeira vez que Natalia Zarubina fala em voltar a Portugal". Daí que João Pinheiro receie que esta intenção não passe disso mesmo. No entanto o pai afectivo da menina, garante que não teve "conhecimento dos contactos que Natalia fez para voltar".

Mas se anteriormente Natalia poderia regressar sem problemas, agora tem de obter autorização das autoridades russas. Uma vez que a comissão de protecção de menores local está a analisar as suas condições para manter a guarda da criança de seis anos. Em Pretchistoe, onde Alexandra vive com a família da mãe, são comentados os alegados comportamentos alcoólicos de Natalia Zarubina. Ou seja, Natalia pode ser impedida pelas autoridades de sair do país.

Ainda assim, mantém-se a hipótese de o pai biológico de Alexandra pedir a sua guarda, tal como o DN noticiou ontem. Gueorgui Tsklauri, que vive em Portugal há oito anos, já pediu ajuda à família de acolhimento da filha para legalizar a sua situação em Portugal e assim ter condições para pedir a sua guarda. Além disso, também já lhe foram prometidas casa e trabalho, como aconteceu com Natalia Zarubina. A outra opção é este voltar para a Ucrânia, de onde é natural, com Alexandra.

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MensagemAssunto: Caso Alexandra é destaque em 2009   Caso Alexandra Icon_minitimeSáb Dez 26, 2009 5:38 pm

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Caso Alexandra é destaque em 2009

Hoje

Caso Alexandra Ng1234940

Menina russa que o Tribunal de Guimarães retirou à família de acolhimento entre as notícias mais relevantes.

O "caso Alexandra", a menina russa de seis anos que o Tribunal de Guimarães retirou à família de acolhimento portuguesa, está entre as notícias mais importantes na Rússia em 2009, segundo a agência de notícias russa Ria-Novosti.

"Há mais de meio ano que todo o país segue o destino da Sandra, ou Sacha, da vila Pretchistoe, no Distrito de Iaroslavl, que a mãe biológica Natália Zarubina conquistou, através dos tribunais, aos pais portugueses de acolhimento", escreve a agência.

A Ria-Novosti recorda que, "no Outono, as autoridades locais preveniram Zarubina de que ela pode ser privada dos direitos maternais devido ao seu apego a bebidas alcoólicas fortes", mas acrescenta que "uma comissão do Comissário para os Direitos Humanos da Rússia, que verificou as condições de vida da menina, não viu razões para a privar dos direitos paternais".

"Segundo esta comissão", continua, "Natália, depois de começar a trabalhar em Setembro, não abusa de álcool e não falta ao trabalho". No passado dia 15, Natália Zarubina casou com um cidadão ucraniano, mas as autoridades locais receiam que "isso não se irá reflectir de forma significativa no comportamento moral de Natália", acrescentando que "ela continua a ser vista embriagada na vila com a mesma frequência".

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MensagemAssunto: Alexandra festeja primeiro aniversário na Rússia   Caso Alexandra Icon_minitimeSáb Abr 03, 2010 8:48 pm

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Alexandra festeja primeiro aniversário na Rússia

por Lusa
Hoje

Caso Alexandra Ng1275200

Alexandra, a menina russa que no ano passado foi entregue pelo Tribunal de Guimarães à mãe biológica, celebra hoje o sétimo aniversário do seu nascimento na vila de Pretchistoe, onde reside.

Uma equipa de jornalistas do diário Komsomolskaia Pravda, que segue de perto o destino da criança, foi à aldeia entregar prendas e presentes vindos de várias regiões e países, inclusive de Portugal.

Segundo disse à agência Lusa por telefone Olga Kuznetsova, que fazia parte da equipa, "Sandra ficou muito contente com os brinquedos, mas principalmente com Ken, embora já tenha dito que, agora que tem sete anos e vai para a escola, já não vai precisar de bonecos".

Olga Kuznetsova citou as palavras de Olga Zarubina, a avó da menina, que declarou que a neta "chega do jardim de infância como de um campo de combate" para justificar uma pisadura que Sandra tem num dos olhos.

A mãe da menina, Natália Zarubina, mudou de emprego há uma semana e está agora a trabalhar numa fábrica de confecções. O seu novo marido, o ucraniano Alexei, ainda não recebeu autorização para trabalhar por ser estrangeiro, "mas vai ganhando algum a trabalhar ilegalmente numa serralharia".

Segundo a mãe, a menina "está integrada na vida russa e esqueceu o português", sendo esta a razão alegada para que Sandra não queira conversar por telefone com a família Pinheiro, que a criou em Portugal.

Natália queixa-se da falta crónica de dinheiro para criar as duas filhas e diz que, se antes "os portugueses mandavam 100-200 euros, agora não enviam nada".

Não obstante os "pedidos e lágrimas" de João e Florinda Pinheiro, casal de acolhimento de Sandra em Portugal, Natália sublinha que não pretende regressar a Portugal.

"Não confio nem sequer um por cento neles", diz.

Comentando o café aberto pela família Pinheiro para conseguir meios para a menina russa, se regressar a Portugal, Natália comparou-o a um café conhecido por "Dama de Espadas" e que é utilizado por camionistas que passam perto da vila de Pretchistoe, na Rússia.

A mãe da menina afirma que as autoridades locais a deixaram de incomodar com inspecções e vistorias.

Alexandra, agora com sete anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos há cerca de cinco anos quando uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou a sua entrega à mãe. Alexandra estava com a família de acolhimento desde os 17 meses de idade.

Após a decisão judicial, a criança foi levada para a Rússia e está a viver com a mãe e os avós na cidade de Pretchistoe, a 350 quilómetros de Moscovo.

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MensagemAssunto: Mãe de Alexandra vem cá a convite da família portuguesa   Caso Alexandra Icon_minitimeQui Fev 10, 2011 5:53 pm

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Mãe de Alexandra vem cá a convite da família portuguesa

por Lusa
Hoje

Caso Alexandra Ng1449656

A mãe da menina russa que viveu durante cinco anos com uma família de acolhimento de Guimarães prepara-se para vir a Portugal a convite do casal com quem viveu a filha, mas receia trazer Alexandra consigo.

Alexandra foi retirada pelo Tribunal de Guimarães a uma família de acolhimento portuguesa em Maio de 2009 e entregue à mãe biológica, Natalia Zarubina, que a levou para a Rússia. "Estou a tratar do passaporte e depois veremos. João e Florinda [Pinheiro] telefonam a convidar, dizem que têm prendas e dinheiro para a menina. Tenciono ir, mas sozinha", declarou Natália Zarubina à Lusa por telefone. "Eu não levo a Alexandra comigo porque a minha família não autoriza, temem que me sejam criados problemas, e eu própria também tenho receio", acrescenta.

"O meu marido, a minha mãe e outros membros da família estão contra a minha ida com a menina. E eu não me esqueço de que a família Pinheiro me levou a tribunal", sublinha. Segundo Natália, a filha já esqueceu completamente a língua portuguesa, por isso não prestou atenção aos postais de Natal que lhe foram enviados de Portugal. "Só fala russo e está completamente integrada", frisa. E acrescenta que a menina é "boa aluna e tem dotes para desenho e, nos últimos tempos, interessa-se por matemática". Natália está inscrita no centro de emprego da vila Pritchistoe, onde reside, e vai ganhando algum dinheiro costurando roupa numa máquina oferecida pelas autoridades locais, mas os clientes são poucos.

"Recebi uma máquina de costura, vou fazendo alguma coisa, mas muito pouco", lamenta-se. Alexandra, agora com sete anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos há cerca de cinco anos quando uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou a sua entrega à mãe. Alexandra estava com a família de acolhimento desde os 17 meses de idade.

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