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 A diáspora dos portugueses

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Romy

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MensagemAssunto: A diáspora dos portugueses   A diáspora dos portugueses Icon_minitimeDom Abr 26, 2009 11:18 am

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«A diáspora dos portugueses»
Emigração


31,2 milhões de portugueses e luso-descendentes no mundo

Empresário português fez um levantamento detalhado dos portugueses que emigraram para as diversas partes do mundo

O total de portugueses e luso-descendentes até à terceira geração soma cerca de 31,19 milhões no estrangeiro e Portugal teria actualmente mais de 40 milhões de habitantes, não fosse a emigração, segundo um estudo.

A conclusão é resultado de um detalhado estudo realizado pelo empresário português Adriano Albino, 78 anos, através de um levantamento de portugueses que emigraram para diversas partes do mundo, entre 1951 e 1965.

«Foi um período de grande emigração portuguesa para o mundo, depois da abertura do país, com o fim da II Guerra Mundial», disse o empresário.

«Durante a guerra, Portugal estava fechado, como uma barragem cheia que se partiu, com uma grande debandada de portugueses à procura de um futuro melhor», disse.

Estatísticas oficiais indicam que 4,53 milhões de portugueses emigraram nesse período, sendo 1,2 milhões para o Brasil, nomeadamente para os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O estudo «Emigração: A diáspora dos portugueses», publicado recentemente no Brasil, partiu dos 4,53 milhões de emigrantes originais das estatísticas oficiais e calculou um coeficiente multiplicador dessas famílias que chegaram às diferentes regiões do mundo.

No Brasil, depois de realizar uma investigação de campo, através de entrevistas e recolha de dados de centenas de emigrantes, o empresário considerou que o factor multiplicador seria nove, o que totaliza 10,8 milhões de portugueses e luso-descendentes.

Com base na mesma metodologia, o estudo indica que existem 9,31 milhões de portugueses e luso-descendentes nos Estados Unidos e Canadá, 3,19 milhões em África, 154.800 na Ásia, 7,54 milhões na Europa e 193.360 na Oceania.

O estudo levou em consideração o nome do emigrante, estado civil, data de chegada, cidade de origem, número de filhos, netos e bisnetos, de cada uma dessas regiões do mundo.

«Isso foi resultado de muita investigação, de muita convivência com a comunidade portuguesa. Caso não houvesse essa diáspora, Portugal teria mais de 40 milhões de habitantes», sublinhou.

Conhecido empresário da comunidade portuguesa, Adriano Albino, natural de Grijó de Parada, em Bragança, emigrou para o Brasil em 1951, então com 18 anos.

Logo começou a actuar no sector de turismo, onde foi responsável pela orientação e acompanhamento dos emigrantes portugueses que escolheram o Brasil.

«Fiz disto uma empresa, entre 60 a 70% dos portugueses que emigraram para o Brasil passaram pela minha orientação», disse.

Adriano Albino concedeu «milhares de cartas de chamada», uma exigência na época para a aceitação de um emigrante por parte das autoridades brasileiras.

Motivado pelo trabalho, fez muitas viagens a Portugal e aproveitou para recolher dados sobre a emigração portuguesa, nomeadamente das regiões rurais do país.

Durante quase meio século, o empresário realizou mais de 3.000 programas semanais de rádio dirigidos à comunidade luso-brasileira, em diversas emissoras de São Paulo.

Em 1997, publicou o «Roteiro da Saudade», um guia com um livro, CD e 10 cassetes em áudio, com 112 roteiros sobre Portugal continental, Madeira e Açores.

Lusa, 2009-04
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MensagemAssunto: IV Convenção Mundial    A diáspora dos portugueses Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 11:44 am

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IV Convenção Mundial
Emigração


Histórias de flavienses que vingaram graças à emigração deram origem a livro

Apesar de já terem passado 45 anos, Valdemiro do Anjos, de Vila Nova de Monforte, tem o dia 13 de Janeiro de 1965 gravado na memória. Foi o dia em que iniciou a longa e atribulada viagem para França.

O “passador” dava pela alcunha da “Vasalec” e cobrou-lhe 6 mil escudos, dinheiro que só seria pago por um tio que ficou na aldeia quando Valdemiro mandasse uma carta a dizer que chegara bem e já trabalhava. Até à fronteira com França a viagem decorreu sem problemas. O pior veio depois. Primeiro, ele e os que o acompanhavam tiveram de ficar escondidos num curral de ovelhas cheio de ouriços e, depois, quando estavam novamente a caminho, foram surpreendidos pela guarda espanhola. “Queda aí!”, ordenou a guarda. “Salve-se quem puder!”, gritaram os passadores. E foi o que fizeram Valdemiro e os restantes portugueses. O grupo espalhou-se e o reencontro deu-se apenas já do lado francês. Quatro pessoas não apareceram e nunca se soube o que lhes sucedeu.

A emigração vista pela imprensa francesa

A história de Valdemiro é apenas uma das muitas que fazem parte do livro “ Chaves-Memórias da Emigração”, uma edição da Associação dos Portugueses no Estrangeiro, com o patrocínio da autarquia flaviense. A obra foi apresentada na sexta-feira da semana passada, no âmbito da IV Convenção Mundial da Comunidades Portuguesas, que decorreu em Chaves. Antes da apresentação do livro foi também inaugurada a exposição “30 anos de História da Emigração Portuguesa em França”, uma mostra composta por vários painéis de recortes da imprensa francesa, onde o tema é tratado. “Um em cada dez portugueses vive em França” lê-se, por exemplo, num dos painéis que mostra uma notícia do jornal Le Monde de Dezembro de 1976. Outros artigos expostos mostram fotografias dos chamados Vidonville, autênticos bairros de lata (bidons), onde viviam muitos dos emigrantes portugueses.

O dia de sábado foi reservado para a discussão de temas ligados à emigração. Durante a tarde, um deles foi precisamente dedicado à preservação da memória da emigração. A este propósito, foi defendida a criação de um estrutura para registar a memória de emigração e a criação em Portugal de uma “Cidade da Memória” ou “Casa da memória”, como existe em países como a França, Israel ou os Estados Unidos. “O Governo tem de pôr a trabalhar nesta matéria um conjunto de pessoas motivadas. É uma questão de vontade política e de urgência, sob pena de se deixar morrer os actores desta epopeia que foi a emigração”, defendeu o vice-presidente da Associação de Portugueses no Estrangeiro (APE), que, juntamente com a Câmara Municipal de Chaves, organizou o evento. A participação de emigrantes na convenção foi, no entanto, muito diminuta. Durante os debates temáticos só estiveram praticamente presentes os oradores convidados. José Machado desvalorizou, admitindo que poderia ter havido alguma falha na “divulgação”. “Se tivéssemos aqui mais 20 ou 30 pessoas ficaríamos satisfeitos, mas isso não nos preocupa. A ideia é reunir pequenos grupos para discutir questões técnicas e produzir um documento de trabalho que depois será levado à tutela ”, argumentou o vice-presidente da APE. A questão da participação política dos portugueses em Portugal e nos países de acolhimento foi outro dos temas. A este propósito, Carlos Luís, ex-deputado pela emigração e actual secretário-Geral do INATEL, disse que há ainda um “longo caminho a percorrer” e defendeu mesmo que o recenseamento obrigatório.


Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2010-08-06
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MensagemAssunto: Diáspora portuguesa tem menos 215 mil emigrantes do que há cinco anos   A diáspora dos portugueses Icon_minitimeDom Ago 15, 2010 3:05 pm

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Comunidade lusa reduziu-se
Emigração


Diáspora portuguesa tem menos 215 mil emigrantes do que há cinco anos

Hoje há mais portugueses no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Suíça e Angola, mas a comunidade lusa no geral reduziu-se. Em Portugal, os imigrantes já representam 5% da população portuguesa e 10% da população ativa.

O número de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo é hoje menor do que há cinco anos. Segundo as contas do Observatório de Emigração, citadas pelo "Jornal de Notícias", a diáspora portuguesa conta com menos 215 mil emigrantes. Embora de 2005 a 2009 tenha havido 350 mil portugueses a procurar uma vida melhor fora do País, o número de emigrantes que regressaram foi superior.

Os países que viram diminuir mais o número de portugueses foram França (menos 224 mil), Venezuela (menos 133 mil) e África do Sul (menos 100 mil). Já os países que viram aumentar o número de portugueses foram Reino Unido (mais 100 mil), Estados Unidos da América (mais 90 mil), Canadá (mais 53 mil), Espanha (mais 49 mil) e Suíça (mais 30 mil).
Crescendo está, por exemplo, a emigração portuguesa para Angola. Em 2006 foram emitidos 156 vistos, mas no ano passado, 23.787 portugueses obtiveram autorização para trabalhar naquele país africano.

Já as remessas dos emigrantes estão em queda. Os dados do Banco de Portugal mostram que o dinheiro enviado pela comunidade lusa para o seu país caiu dos 3.459 milhões de euros do ano 2000 para 2.282 milhões de euros em 2009.

Imigração: 184 mil estrangeiros legalizados em Portugal
Em Portugal, cerca de 184 mil imigrantes foram legalizados nos últimos três anos, pela aplicação da nova lei dos estrangeiros, em vigor desde agosto de 2007, segundo anunciou a secretária de Estado da Administração Interna. Segundo Dalila Araújo, foram legalizados 50 mil imigrantes que tinham situação laboral estável em Portugal e 57 mil no âmbito do reagrupamento familiar, tendo sido ainda atribuídos mais 77 mil estatutos de nacionalidade portuguesa.

"Por mera aplicação da lei, regularizamos estrangeiros em número muito superior ao que qualquer regularização extraordinária poderia fazer", sublinhou a governante, para quem a nova lei significou "uma mudança da paradigma para a imigração”, através de política “muito humanista”, que facilita e incentiva a regularização.

Neste momento, e segundo Dalila Araújo, há 454 mil estrangeiros a residir em Portugal, dos quais apenas 2% estarão em situação ilegal. A secretária de Estado ressalvou que esta porcentagem não é rigorosa, sendo avaliada com base nos resultados das ações de fiscalização realizadas em 2009.

De acordo com Dalila Araújo, o número de ilegais em Portugal tem vindo a decrescer, uma tendência que deverá manter, também graças à implementação do programa “O SEF vai à escola”, que já atribuiu título de residência a 700 menores estrangeiros até então indocumentados.

Os imigrantes já representam 5% da população portuguesa e 10% da população ativa. “O nosso objetivo é que não haja qualquer cidadão estrangeiro indocumentado em Portugal”, frisou Dalila Araújo.


Portugal Digital, 2010-08-15
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MensagemAssunto: Re: A diáspora dos portugueses   A diáspora dos portugueses Icon_minitime

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