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MensagemAssunto: África do Sul   África do Sul Icon_minitimeQui Abr 23, 2009 12:30 pm

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Zuma tem duas mulheres e só uma pode ser primeira-dama

Hoje

Jacob Zuma, o vencedor anunciado das eleições presidenciais da África do Sul, tem duas mulheres, mas só uma pode ser a primeira-dama. Como irá resolver a situação?

Jacob Zuma, o líder do partido na liderança das eleições presidenciais sul-africanas, tem 67 anos e cumpre as tradições zulus. É poligâmico e, segundo a AP, nos últimos anos casou com pelo menos quatro mulheres. Kate Mantsho Zuma suicidou-se em 2000 e Nkosazana Dlamini Zuma está divorciada do líder do ANC.

Neste momento, Jacob Zuma tem duas mulheres: Sikazele Khumalo, com quem está casado desde 1973, e Nompumelelo Ntuli, mais nova, com quem casou em 2008. Nenhuma das duas mulheres de Zuma desempenha um papel com visibilidade na vida política do marido que, geralmente, se faz acompanhar pela filha, Duduzile.

Questionado sobre a escolha que fará, Zuma tem dito que os seus casamentos dizem respeito à sua vida pessoal e, por isso, não vai revelar nada. O jornal sul-africano “The Sunday Times” perguntou a um homem próximo de Zuma qual das mulheres iria escolher para primeira-dama, e tudo aponta para que siga a tradição e escolha a mais velha, Sikazele.

Os casamento tradicional poligâmico é reconhecido legalmente na África do Sul, mas é mais popular nas tribos Zulus e Swazis do que na generalidade da sociedade, por ser dispendioso e pouco moderno.

A AP salienta que Jacob Zuma não seria o primeiro líder mundial a ter mais de uma mulher. Os líderes do Dubai e do Qatar têm várias mulheres e costumam designar uma delas para os acompanhar ou representar em ocasiões oficiais, o que os torna mais próximos da tradição monogâmica ocidental.

Zuma está no ANC desde 1959 e esteve preso durante dez anos em Robben Island, com Nelson Mandela e outras figuras anti-apartheid, por tentar deixar o país clandestinamente, aos 21 anos. Exilou-se em 1975, e esteve 15 anos entre a Suazilândia, Moçambique e a Zâmbia, onde liderou os serviços secretos do ANC. Voltou à África do Sul em 1990.

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MensagemAssunto: ANC vence eleições mas perde província   África do Sul Icon_minitimeDom Abr 26, 2009 3:09 pm

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ANC vence eleições mas perde província

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

África do Sul Ng1142746

O partido de Jacob Zuma falhou uma maioria de dois terços no Parlamento sul-africano e não pode alterar a Constituição sem ouvir a oposição. A Aliança Democrática tornou-se o primeiro partido a ganhar com maioria a província do Cabo Ocidental. Dissidentes do ANC sem grande expressão.

O Congresso Nacional Africano venceu as eleições legislativas da passada quarta-feira com 65,9%, mas falhou em renovar a maioria de dois terços no Parlamento. Além disso perdeu o domínio da província do Cabo Ocidental para a Aliança Democrática, AD, partido que nasceu da oposição branca ao Apartheid.

O ANC, de Jacob Zuma, obteve quase menos quatro pontos percentuais do que em 2004, segundo os resultados oficiais que foram ontem divulgados. Mas também não era vitória do histórico partida luta contra o Apartheid que estava em causa neste escrutínio. Era sim a sua dimensão. Apesar de ter obtido maioria absoluta, o ANC falhou os dois terços que permitiram alterar a Constituição sul-africana sem ter em conta a oposição. Assim é o obrigado a ouvi-la.

No entender da oposição, isso poderá reduzir um pouco as tentações autoritárias de Zuma, o líder do ANC que a 9 de Maio será eleito o novo presidente do país. O político populista e tribalista, como alguns media o classificam, garantiu ontem, citado pela AFP, que vai ser um "presidente para todos". Já na campanha tinha dito que o seu partido era para negros e brancos.

Nestas eleições, o ANC, partido no poder há uma quinzena anos, viu-se pela primeira vez confrontado com uma dissidência, o Congresso do Povo, Cope, que lhe tirou alguns votos. A mais jovem formação partidária da África do Sul conseguiu, no entanto, apenas 7,42%. Quem registou uma subida significativa foi a AD, com 16,68% dos votos, mais quase 4%.

Ainda muito visto como sendo dominado pelos brancos, apesar de contar também com alguns negros, a AD tornou-se o primeiro partido a conseguir uma maioria de 51% dos votos no Cabo Ocidental, a única das nove províncias sul-africanas em que não ganhou o ANC. Já antes o partido de históricos como Nelson Mandela e Oliver Tambo tinha perdido a província, em 1994 e 1999, mas nunca para um único partido nem por uma maioria destas. Também a província do KwaZulu-Natal já esteve, no passado, nas mãos do Inkatha, partido de Mangosuthu Buthelezi, político de etnia zulu. Nestas eleições o seu partido teve só 4,5%, tendo sido esvaziado pelo ANC e pela retórica de Zuma, que tal como ele é de etnia zulu.

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MensagemAssunto: É urgente fechar o fosso entre ricos e pobres   África do Sul Icon_minitimeSeg Set 21, 2009 4:32 pm

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É urgente fechar o fosso entre ricos e pobres

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1194263

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse hoje na abertura do 10º congresso da central sindical COSATU ser urgente fechar o fosso entre ricos e pobres.

Discursando perante centenas de delegados sindicais de toda a África do Sul, o chefe do Estado e do governo assegurou que a prioridade do seu executivo continua a ser a criação de emprego com vista à melhoria das condições de vida da população.

A central sindical COSATU, que é parceira da coligação que venceu todas as eleições sul-africanas desde 1994, juntamente com o Congresso Nacional Africano e o Partido Comunista (SACP), discute nos próximos dias em Midrand, a norte de Joanesburgo, a sua linha de acção num momento particularmente difícil em que os mais pobres são negativamente afectados pela crise económica global.

O estado da coligação e a eleição das suas estruturas dirigentes marcam igualmente a ordem de trabalhos do 10º congresso, que foi oficialmente aberto com um discurso do presidente da COSATU Sidumo Dlamini.

Zuma dirigiu-se aos delegados dedicando especial atenção a recentes ataques verbais de dirigentes sindicais à política económica do seu governo e em particular ao ministro da Presidência responsável pela Comissão de Planeamento Económico, Trevor Manuel, um fervoroso adepto da economia de mercado de génese capitalista.

O presidente assegurou os congressistas de que a Comissão de Planeamento Económico continuará a conduzir a política económica do governo, apesar das críticas, e que as suas prioridades se manterão inalteráveis com o objectivo de criar empregos mesmo durante a primeira recessão económica da África do Sul em 17 anos.

Zuma criticou também as tentativas da COSATU em impor um sindicato nas forças armadas, voltando a criticar o comportamento dos soldados que recentemente marcharam nas ruas de Pretória, provocando confrontos com a polícia e destruindo propriedade pública e privada.

Num projecto de resolução apresentado ao Congresso da central sindical, que afirma representar 1,9 milhões de trabalhadores, pede-se ao governo que passe o Banco da Reserva para controlo do executivo de forma a que as prioridades da política monetária sejam adaptadas à sua própria visão (designadamente com uma maior ênfase no crescimento em vez de no combate à inflação) e também que sejam revistas a leis que regulamentam a acção afirmativa e o BEE (lei conhecida por "black empowerment", que exige que 35 por cento do capital das empresas seja controlado por sul-africanos de raça negra).

A COSATU admite que as leis, destinadas a reequilibrar a ordem económica e a permitir a entrada dos negros na economia real depois de serem marginalizados durante décadas de "apartheid", pouco contribuiram para o reforço do poder económico, tendo, ao invés, criado uma poderosa e pequena elite negra ligada ao partido no poder.

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MensagemAssunto: Ex-chefe da Interpol "nunca falava de crime" com amigo   África do Sul Icon_minitimeTer Out 06, 2009 5:23 pm

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Ex-chefe da Interpol "nunca falava de crime" com amigo

por HELENA TECEDEIRO
Hoje

África do Sul Ng1200542

As relações de Jackie Selebi com um traficante de droga suspeito de homicídio levaram-no primeiro a demitir-se e agora ao tribunal. Acusado de corrupção, o primeiro chefe da polícia negro na África do Sul disse-se inocente num caso que pode abalar o ANC.

À saída do tribunal, Jackie Selebi ameaçou "largar algumas bombas". Uma ameaça que promete abalar o Congresso Nacional Africano, uma vez que este antigo presidente da Interpol e primeiro negro a chefiar a polícia sul-africana se pode tornar no mais alto responsável do partido a ser acusado de corrupção. Tudo por causa da sua amizade com Glen Agniolli, um traficante de droga suspeito da morte de um magnata das minas. Segundo a acusação, Selebi terá recebido subornos no valor de 1,2 milhões de randes (cem mil euros) para fechar os olhos aos crimes.

Quando interrogado sobre esta amizade perigosa, Selebi é peremptório: Tem todo o direito a escolher os seus amigos e nunca fala de crime com eles, garantiu à BBC. Declarações polémicas proferidas por uma figura que não o é menos. Afinal, é dele a ideia de legalizar a prostituição na África do Sul durante o Mundial de Futebol de 2010. Já para não falar do dia em que foi acusado por uma agente da polícia negra de lhe ter chamado "chimpanzé".

Esta personalidade explosiva chegou ontem ao tribunal de Joanesburgo metida num fato cinzento de corte impecável, combinado com uma camisa branca e gravata laranja. Mas a personalidade de Selebi veio ao de cima quando se declarou "inocente" e começou a disparar contra "membros do ANC" que acusa de estarem a conspirar contra ele. Segundo o antigo presidente da Interpol, o Ministério Público está a ser pressionado para o acusar. Além de, afirmou ainda, estar a oferecer imunidade aos criminosos para teste- munharem contra ele.

Num julgamento visto como teste à Justiça da África do Sul, a troca de acusações pode ter repercussões até ao topo do partido do Presidente Jacob Zuma, que governa o país desde o fim do Apartheid. O Presidente foi ele próprio alvo de acusações de corrupção que caíram antes das eleições..

Muito próximo do ex-presidente Thabo Mbeki, Selebi, hoje com 59 anos, foi líder da Juventude do ANC na década de 1980. "Todos nós sabíamos que ele e Mbeki eram muito próximos", explicou ao Mail and Guardian um antigo responsável do ANC. Nascido no bairro de lata do Soweto em 1950, Selebi chegou a trabalhar ali como professor de História. E isto é quase tudo o que se sabe dele até ao exílio. Foi nos anos 1980 que chegou a Lusaka, na Zâmbia, onde deu nova vida à Juventude do ANC.

Findo o regime do apartheid, em 1994, Selebi voltou à África do Sul onde foi eleito para o Comité Executivo do ANC, que acabou por o escolher como embaixador nas Nações Unidas. Cargo de prestígio, este abre caminho a que Selebi seja escolhido para se tornar no primeiro negro a chefiar a polícia da África do Sul, um lugar que ocupou entre 2000 e 2004 quando se tornou presidente da Interpol.

Foram já as acusações de corrupção que levaram à sua demissão em 2008 e à sua suspensão como chefe da polícia da África do Sul, apesar da pressão dos seus aliados. Depois de 30 minutos de audiência, o julgamento foi adiado para hoje. Os sul-africanos esperam para ver o seu desfecho num país onde a justiça é muitas vezes posta em causa.

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MensagemAssunto: Nação Arco-Íris teme um novo conflito racial   África do Sul Icon_minitimeSeg Abr 05, 2010 10:22 am

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Nação Arco-Íris teme um novo conflito racial

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

África do Sul Ng1275716

Morte de líder da extrema-direita inflama tensões entre brancos e negros.

As autoridades sul-africanas temem que o país esteja à beira de um novo conflito racial, a pouco mais de dois meses do início do Mundial de Futebol.

O clima de tensão agudizou-se no país depois de o controverso líder de um partido extremista branco ter sido assassinado à machadada por dois empregados negros. A versão oficial refere que Eugene Terre'Blanche foi morto no sábado na sua fazenda de Ventersdorp após disputas salariais com os funcionários. A do Movimento de Resistência Africânder (AWB) diz que a acção foi motivada pelo slogan "morte ao boer", que consta de uma música zulu ultimamente promovida por Julius Malema, o líder da juventude do Congresso Nacional Africano (ANC).

"É uma declaração de guerra. Vamos avisar essas nações [presentes no Mundial 2010] que estão a mandar as suas selecções para uma terra de assassínios. Não o façam se não tiverem protecção suficiente para elas. Decidiremos que acções tomar para vingar a morte de Terre'Blanche", declarou o secretário-geral da AWB, André Visagie, citado pelas agências. Aos 69 anos, Terre'Blanche continuava a defender o regime racista do apartheid, que acabou na década de 90. Esteve preso por tentar matar um guarda negro e há pouco tempo indicou que tencionava ir propor à ONU a criação de um Estado africânder. "Morte a Malema!", gritava ontem um dos muitos apoiantes brancos que foram expressar o seu pesar e a sua revolta em frente à fazenda do homem que escolheu para bandeira do partido uma cruz semelhante à suástica nazi.

O Presidente da África do Sul e líder do ANC, partido no poder e histórico da luta anti-apartheid, lamentou a morte e apelou "a todos os sul-africanos que não permitam aos agentes provocadores aproveitarem-se da situação para incitar ao ódio racial". Jacob Zuma pediu respeito pela lei e avisou que "ninguém pode fazer justiça pelas suas próprias mãos", segundo o jornal Mail & Guardian. As autoridades sul-africanas detiveram entretanto dois suspeitos: um com 21 anos e outro de apenas 15.

Também a presidente da província do Cabo Ocidental e líder do maior partido da oposição no país, Aliança Democrática, sublinhou que o assassínio de Terre'Blanche veio inflamar a tensão racial na África do Sul. Helen Zille, citada pelas agências, lembrou que "agora, mais do que nunca, devemos resistir à polarização racial e continuar a construir um espaço intermédio não racial de pessoas que querem um futuro pacífico e próspero para todos".

A Nação Arco-Íris, um país onde brancos e negros poderiam conviver em paz e sem rancor, idealizado por Nelson Mandela, parece ter entrado nos últimos anos em estado de regressão, até muito por causa das lutas fratricidas dentro do próprio ANC. Aquilo que o líder histórico da luta anti-apartheid e primeiro presidente negro da África do Sul tanto tempo lutou por conseguir, está agora a ser de certa forma ignorado por novas gerações. E Malema é o rosto que sempre aparece a pôr em causa tudo o que Mandela preconizou e conquistou.

O líder da juventude do ANC, com apenas 29 anos, tem promovidos nos últimos meses a canção Ayesaba Amagwala, que em zulu significa "Os Cobardes têm Medo". Nessa canção há uma parte que diz "morte ao boer". O Supremo Tribunal de Pretória considerou que o hino da altura do apartheid é "um discurso de ódio" e proibiu Malema de o entoar em público. Este resolveu desafiar a ordem judicial, cantando "morte ao boer", no sábado, no Zimbabwe. Aí foi recebido por dirigentes do partido de Robert Mugabe, que também cantaram o tema em sua honra.

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MensagemAssunto: O que resta das tribos brancas   África do Sul Icon_minitimeSáb Abr 10, 2010 10:48 pm

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O que resta das tribos brancas

por LUÍS NAVES
Hoje

África do Sul Ng1278121

O sonho de Nelson Mandela de convivência racial pode estar em perigo na África do Sul.

A última 'tribo branca' de África, a dos bóeres ou africânderes, diz estar sob ameaça, tal como aconteceu com outros descendentes de europeus, expulsos do continente em limpezas étnicas. Um funeral reabre as feridas do passado

Ao contrário do que se temia, não houve incidentes no enterro de Eugene Terre'Blanche, ontem em Ventersdorp, no coração rural bóer da África do Sul. O antigo líder supremacista africânder foi vítima de um crime sem motivação política, mas as reacções emotivas mostraram que os problemas raciais estão a agravar--se naquele país.

Os brancos sul-africanos acusam membros do partido no poder (ANC) de fomentarem o ódio racial, com a intenção de expulsarem os descendentes dos europeus das suas terras, segundo o modelo do Zimbabwe. O mais visível destes dirigentes negros chama-se Julius Malema (ver página 30).

Os grupos brancos extremistas, como o Afrikaner Weerstandsbeweging (AWB), o Movimento de Resistência Africânder a que pertencia Terre'Blanche, juraram vingança, depois recuaram. Embora a tempestade tenha amainado, os cinco milhões de brancos (10% da população) sentem crescente insegurança. E os africânderes, que perderam o poder após o fim do apartheid, há 16 anos, têm a demografia contra si.

Os bóeres (2,5 milhões) inventaram a expressão "tribo branca de África" e falam uma língua própria, o africânder. Mistura de pioneiros de origem holandesa, alemã e francesa, este povo começou a formar-se com a primeira colonização europeia no Cabo, em 1625, e teve uma história de três séculos de opressão. Durante várias décadas no século XX, os seus políticos tentaram uma experiência social fracassada, o apartheid, com estrita segregação racial. As feridas deste sistema ainda hoje são visíveis na África do Sul.

Na realidade, os bóeres não foram a única tribo branca de África. Houve outras experiências, incluindo a portuguesa. Estas histórias assumem especial lugar de sonho e tragédia na colonização europeia. Em África, restam poucas comunidades de descendentes de europeus e a sul- -africana é a maior: há grupos distintos, dos portugueses aos descendentes de ingleses, mas os africânderes (ou bóeres) são os mais numerosos.

Durante séculos, devido à sua geografia, o continente africano foi inexpugnável para os europeus. O interior era inacessível e as doenças tropicais impediam a colonização, excepto em alguns pontos da costa e no sul. Foram explorados recursos locais, como ouro e marfim, mas o grande negócio foi a escravatura, uma das maiores transferências populacionais da história e uma terrível catástrofe humana. A África acima do deserto do Sara teve colonização diferente e resistiu melhor ao impacto da civilização europeia. As tentativas de europeus entrarem na zona eram antigas, de que é exemplo a ocupação romana do Sul do Mediterrâneo. Mas a colonização da África subsariana começou sobretudo no século XIX, após inovações que permitiram aos europeus sobreviver naquele clima. Cada império tentou a sua própria estratégia: os portugueses em Angola e Moçambique, os franceses no Norte de África, os ingleses na África do Sul e Quénia.

As descolonizações do século passado foram processos traumáticos de limpeza étnica. Exemplos: a expulsão dos colonos franceses da Argélia (um milhão), que ainda hoje são conhecidos pelos pieds noir em França ou os "retornados" das colónias portuguesas (meio milhão).

Pelo caminho tinham ficado tentativas agrícolas, como as do Quénia (retratada no filme África Minha) ou do actual Zimbabwe, onde os brancos tentaram em vão manter-se no poder, acabando por ser expropriados em reformas agrárias com episódios de violência. Os africânderes, que estão há quase quatro séculos em África, temem ser vítimas de um processo semelhante.

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MensagemAssunto: Terre'Blanche terá sido morto por sodomizar empregados   África do Sul Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 4:51 pm

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Terre'Blanche terá sido morto por sodomizar empregados

Hoje

África do Sul Ng1278925

Os dois trabalhadores agrícolas negros acusados pela morte do líder neonazi branco Eugene Terre'Blanche alegaram ter agido em legítima defesa na sequência de agressões sexuais, noticiou o Sunday Times.

"O meu cliente disse que houve um tipo de sodomia e que foi isso que despoletou a morte do senhor Terre'Blanche. Esse será um dos elementos da nossa defesa durante este processo", declarou ao jornal Puna Moroko, um dos advogados de defesa de Chris Mahlangu.

O acusado, de 28 anos, terá morto à pancada o patrão, juntamente com outro menor, de apenas 15 anos. Terre'Blanche, líder do supremacista Movimento de Resistência Africânder, foi encontrado morto na cama da sua fazenda, com as calças para baixo, à altura dos joelhos, segundo o Ministério Público.

Até agora, o motivo do crime, avançado pela imprensa, tinha sido o não pagamento de salários. Ao contrário de Moroko, o advogado do menor, Zola Majavu, recusou entrar em detalhes: "Alguma coisa de muito chocante ocorreu no dia do crime. Eu revelarei aquilo que o meu cliente me contou durante o processo."

Os dois acusados deverão comparecer quarta-feira no tribunal de Ventersdorp, onde fica a fazenda. Aí poderão pedir liberdade sob fiança.

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MensagemAssunto: Libertado um dos acusados de matar Eugène Terre'Blanche   África do Sul Icon_minitimeQua Jul 14, 2010 3:35 pm

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Libertado um dos acusados de matar Eugène Terre'Blanche

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1318419

Um tribunal sul-africano libertou hoje, sob caução, um dos dois acusados do assassínio do extremista branco Eugène Terre'Blanche e marcou para meados de Novembro o seu julgamento, indicou o advogado.

Chris Malhangu, de 28 anos, "obteve liberdade sob fiança, mediante o pagamento de 5000 rands (cerca de 500 euros)", declarou Puna Moroko, contactada telefonicamente em Ventersdorp (nordeste) pela agência noticiosa francesa AFP.

"Deve apresentar-se duas vezes por dia na esquadra de Mabopani onde vive", adiantou.

O seu cliente é acusado, juntamente com um menor de 15 anos, de ter morto o fundador do Movimento de Resistência Afrikaner (AWB), a 03 de Abril, na sua quinta perto de Ventersdorp.

Os dois homens entregaram-se à polícia e estavam detidos desde o assassínio.

"Eles serão julgados em conjunto de 22 a 26 de Novembro", declarou Moroko.

Em maio, Chris Malhangu indicou que não se declararia culpado. "O que fiz foi em legítima defesa", afirmou.

O outro acusado, que se encontra num centro de detenção juvenil, tem sido ouvido em audiências distintas à porta fechada devido à sua idade. Na última audiência, a 08 de Julho, não pediu a libertação provisória.

O assassínio de Eugène Terre'Blanche, de 69 anos, fez ressurgir o espectro da violência racial num país que continua a carregar o legado do "apartheid", 16 anos após o início da democracia.

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MensagemAssunto: O controverso herdeiro de Mandela   África do Sul Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 3:27 pm

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O controverso herdeiro de Mandela

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

África do Sul Ng1327876

Neto mais velho do herói 'anti-apartheid', Mandla Man- dela reivindica o legado do avô. Mas, ao contrário dele, aceitou ser líder tribal, menosprezou os estudos e seguiu a poligamia. A primeira mulher acusa-o de traição e agressão.

Nas minhas veias corre o sangue dos Mandelas". É com esta frase que o neto mais velho de Nelson Mandela costuma reivindicar para si a herança do legado do ex-presidente sul-africano e herói da luta anti-apartheid. Líder tribal, acusado de adultério, poligamia, violência doméstica, ambições financeiras desmedidas, Mandla Mandela, de 35 anos, parece seguir todos os exemplos menos o do avô.

Filho de Makgatho Mandela, o segundo filho de Mandela com a sua primeira mulher, Evelyn, Mandla Zwelivelile Mandela nasceu no Soweto, bairro negro que constituiu o epicentro da luta contra o regime racista branco levada a cabo pelo ANC. Viu o pai morrer há cinco anos, vítima de VIH/sida, um dos maiores flagelos da África do Sul.

A morte do pai abriu caminho para que ele chegasse à liderança da tribo thembu e do conselho tradicional da aldeia de Mvezo, no Transkei, a terra natal do avô. Vestido a rigor, com uma pele de tigre, assumiu o cargo em 2007, passando a ter entre as suas responsabilidades a resolução de disputas tribais ou a representação política da sua tribo.

Ao contrário dele, Mandela recusou ser líder tribal há sete décadas, para poder estudar para advogado e defender os direitos dos negros oprimidos pela minoria branca. Mandla apenas concluiu a sua formação há três anos, quando se formou em Política pela Universidade Rhodes.

Ao contrário do avô ele usa a liderança tribal como argumento para a poligamia. Nelson Mandela casou ao longo da vida com três mulheres, Evelyn, Winnie e Graça, mas com uma de cada vez. Mandla casou com Tando Mabunu a 21 de Junho de 2004, mas três anos depois as coisas começaram a correr mal entre o casal e ele decidiu arranjar uma segunda esposa, sem se ter no entanto divorciado da primeira.

"Alguém da realeza tem o direito de ter quantas mulheres quiser e chegará uma altura em que o clã decide quem será a esposa principal", disse Bheki-zulu Mnqanqeni, um porta--voz da família. Também aqui, em vez de se parecer mais com o avô, Mandla assemelha-se mais a Jacob Zuma, actual chefe do Estado sul-africano e líder do ANC, que actualmente tem três mulheres e mais de duas dezenas de filhos de várias relações.

A 20 de Março deste ano, Mandla casou numa cerimónia tradicional em Mvezo com Anais Grimaud, uma francófona natural da ilha da Reunião, de apenas 19 anos, pela qual ofereceu como dote uma quinzena de vacas. Tando Mabunu-Mandela, de 31 anos, tentou impedir a união, por ainda ser legalmente casada com Mandla, mas não conseguiu. A estudante de pós-gradução na universidade de Rhodes acusa o marido de a ter traído e agredido e de recusar dar-lhe a parte do dinheiro e das propriedades a que tem direito por separação de bens. "Isto começou em 2007, quando ele começou a flirtar com outras mulheres, em frente a toda a gente. Tando nunca achou muita graça a esse tipo de piadas que ele fazia sobre outras mulheres", contou uma amiga dela citada pelo Times Live.

Tando descreve o marido como um caçador de tesouros, que tem milhares de rands em contas bancárias, várias casas, carros, gado, negócios em pelo menos oito empresas. Eleito deputado pelo ANC, nas eleições de 2009, Mandla chegou a ser acusado de estar a negociar com a televisão pública os direitos de transmissão do funeral do seu avô. Um antigo director executivo da SABC disse, ao Sunday World, que estavam reservados cerca de 65 milhões de euros para o Projecto M. Mandla, que desmente tudo, teria até recebido um adiantamento. Nelson Mandela, que fez 92 anos no dia 18 de Julho, encontra-se debilitado e raramente sai de casa para fazer aparições públicas. O neto assume-se, por isso, como a pessoa mandatada para falar em seu nome. Isso aconteceu muito recentemente, durante o Campenato Mundial de Futebol, que foi realizado na África do Sul.

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MensagemAssunto: Grevistas desligam frigoríficos da morge e trocam corpos   África do Sul Icon_minitimeQui Set 02, 2010 1:30 pm

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Grevistas desligam frigoríficos da morge e trocam corpos

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1337337

Funcionários que aderiram à greve decretada há 16 dias na África do Sul desligaram geradores e frigoríficos da morgue central de Durban, cortaram as etiquetas de identificação dos cadáveres e mudaram-nos dos gavetões onde estavam originalmente conservados, para dificultar a sua identificação.

A denúncia, feita hoje, partiu de Mary de Haas, que dirige uma organização não governamental de monitorização da violência, e que classifica as acções dos grevistas do sector público como "violência depravada".

Mary de Haas apelou ao Ministério da Saúde para que suspenda os trabalhadores envolvidos em tais acções, e lhes instaure processos disciplinares.

"Este tipo de conduta diz muito sobre o desrespeito com que alguns grevistas tratam os defuntos, cujos restos mortais lhes são entregues para que deles tomem conta, com a dignidade merecida", salientou aquela monitora.

Aquela responsável fez, assim, eco das observações da sua organização e de notícias na Imprensa local sobre o abandono, pelos trabalhadores em greve de instalações mortuárias de vários bairros de Durban, o que coloca em risco até mesmo as investigações de vários homicídios (uma vez que os corpos ficaram ao abandono e sem refrigeração).

Mary de Haas recordou que as ações dos grevistas colocam em causa não só as regras básicas de ética impostas pelos protocolos internacionais, como todo o sistema de análise forense do Estado.

Os actos de vandalismo verificados na morgue central, situada na rua Magwaza Maphalala, chocaram particularmente os responsáveis e o público, embora situações semelhantes se verifiquem em outras instalações do Estado afectadas pela greve do funcionalismo público na província do Kwazulu-Natal.

"Desde o início da greve que o pessoal deixou de respeitar os mínimos padrões de higiene na conservação dos cadáveres e outros espécimes, resultando no desrespeito pelos protocolos internacionais relativos a corpos humanos, uma conduta claramente desumana e criminosa", referiu De Haas.

Chris Maxon, porta-voz do departamento provincial de Saúde, garantiu que todas as acções que violam as leis, ou que tenham influência directa em investigações de âmbito penal, incluindo os actos de vandalismo nas morgues, estão a ser alvo de investigação.

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MensagemAssunto: Tribunal proíbe muçulmano de queimar bíblias    África do Sul Icon_minitimeSáb Set 11, 2010 4:06 pm

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Tribunal proíbe muçulmano de queimar bíblias

Hoje

África do Sul Ng1340758

O Tribunal Superior da magistratura de Joanesburgo proibiu sexta-feira um empresário muçulmano de proceder hoje à queima pública de bíblias.

O advogado Zehir Omar, que representa a organização "Scholars of The Truth" (Estudantes da Verdade), citado pela agência de notícias SAPA, disse ter requerido ao tribunal que emitisse uma ordem judicial contra Mohammed Vawda proibindo este de queimar bíblias numa praça de Joanesburgo, um ato agendado para hoje.

"O juiz deliberou que a liberdade de expressão não é ilimitada se o seu exercício por alguém lesar terceiros", disse o queixoso, confirmando que Vawda está impedido de levar por diante o seu plano.

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MensagemAssunto: Cartas de Mandela em 22 países   África do Sul Icon_minitimeTer Out 12, 2010 9:43 am

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Cartas de Mandela em 22 países

por LUMENA RAPOSO
Hoje

África do Sul Ng1352416

A situação dos seus filhos era uma causa de angústia para o mais célebre prisioneiro de Robben Island.

"Durante algum tempo sereis como órfãos sem a vossa casa e os vossos pais (...) . Não tereis festas de aniversário ou de Natal, presentes ou vestidos novos, sapatos ou brinquedos." É assim que Nelson Mandela, após a prisão da sua mulher Winnie, em 1969, e com ele próprio detido, explica às filhas Zenani e Zindzi as alterações de vida que as duas crianças vão sofrer. Fá-lo numa carta que, como muitas outras, está inserida no seu mais recente livro - Conversations with Myself [Conversas comigo mesmo]- hoje publicado em 22 países e em 20 línguas diferentes.

Alguns excertos do livro, prefaciado pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foram publicados pelo jornal britânico Sunday Times e pelo seu homónimo sul-africano. O produto da venda da obra irá para a Fundação Nelson Mandela, onde se encontra o arquivo do homem que foi o primeiro presidente negro da África do Sul.

Ao longo das cerca de 500 páginas, Madiba - nome como Mandela é carinhosamente tratado pelos sul-africanos e que é, afinal, o nome do clã a que pertence - revela-se não como o ícone da luta contra o apartheid, o guerrilheiro sem medo disposto a dar a vida pela liberdade do seu povo, mas antes como um ser humano com fragilidades, receios, que se desentendeu com a primeira mulher e que sentia a falta da segunda mulher, Winnie, que sofre porque está longe dos filhos e porque a sua prisão os afecta.

Muitas das cartas, à família e amigos, e das anotações contidas no livro foram confiscadas pelas autoridades prisionais de Robben Island, onde Mandela passou 27 anos da sua vida e de onde saiu em 1990. Em 2004, cinco anos após Mandela, hoje com 92 anos, ter deixado o poder, todos esses documentos lhe foram entregues por um ex-responsável pela segurança da prisão em causa.

Algumas das notas são já da época em que Nelson Mandela se encontrava em liberdade. Estão incluídas no que seria um primeiro capítulo de Os Anos Presidenciais, um livro que Madiba nunca chegou a escrever porque desejava fazê-lo na primeira pessoa enquanto os seus conselheiros defendiam que ele deveria entregar a tarefa a um "escritor profissional".

O livro, que chega às livrarias francesas na próxima quinta-feira, foi organizado por uma equipa de arquivistas, editores e colaboradores que há décadas trabalham as cartas, anotações, gravações e outro material arquivado na Fundação Nelson Mandela, o homem que supervisionou o trabalho e recusa ser olhado como santo.

"Um dos problemas que me inquietaram profundamente na cadeia foi relativamente à falsa imagem que eu tinha sem a querer ter projectado no mundo, que me consideravam um santo", escreve Mandela no rascunho do primeiro capítulo de Os Anos Presidenciais. E sublinha: "Nunca o fui, mesmo se utilizarmos a comum definição, segundo a qual um santo é um pecador que tenta constantemente emendar-se."

Referindo-se à sua juventude, Mandela conta que juntou "todas as fraquezas com erros e imprudências de um rapaz do campo (...)". E avança: "Era arrogante para disfarçar as minhas lacunas [culturais]."

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MensagemAssunto: Filme porno com negras na África do Sul   África do Sul Icon_minitimeDom Dez 12, 2010 12:20 pm

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Filme porno com negras na África do Sul

Hoje

'Mapona' (nu em língua sotho) é o nome do primeiro filme pornográfico produzido na África do Sul em que as actrizes são negras. Isto acontece 16 anos após o fim do Apartheid.

O diálogo entre actores, ainda mais ligeiro do que as suas roupas, é nos principais idiomas africanos do país: zulu, xhosa e sotho. O produtor, Tau Morena, classifica o filme como "uma experiência voyeurista" e indica que esta é uma história de "pessoas normais para pessoas também elas normais" num país onde 80% da população é negra, indica à AFP .

Desde que o filme se estreou, a 30 de Setembro, já vendeu 5 mil cópias de DVD em sex-shops. Esta iniciativa levantou polémica, pois muitas pessoas afirmam que serve para encorajar práticas sexuais desprotegidas no país mais afectado do mundo pelo vírus da sida. Num total de 50 milhões de habitantes, 5,2 milhões de adultos são portadores do VIH. "Todos os actores fizeram os testes para detectar o vírus e outras doenças sexualmente transmissíveis . Cada cena de sexo do filme implica o uso de preservativo", defendeu o produtor. Uma raridade no panorama sul-africano. O realizador já prometeu um 'Mapona' 2.

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MensagemAssunto: Onze pessoas mortas por relâmpagos num só dia   África do Sul Icon_minitimeSeg Jan 03, 2011 4:17 pm

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Onze pessoas mortas por relâmpagos num só dia

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1417550

Pelo menos 11 pessoas foram atingidas mortalmente por relâmpagos em todo o território sul-africano no domingo, disseram hoje autoridades.

Sete das vítimas, todas da mesma família, foram atingidas em Mpumazi, no Kwazulu-Natal, quando se encontravam em casa, de acordo com o Ministério dos Assuntos Tradicionais daquela província. A mesma fonte acrescentou que um oitavo membro da família sobreviveu, mas está hospitalizado em estado grave.

Também no domingo quatro pessoas tiveram morte imediata ao serem atingidas por um raio em Nyandeni, perto de Lebode, na província do Cabo Oriental.

O desastre, que provocou ferimentos graves em várias outras pessoas, ocorreu entre as 14:00 e as 15:00 locais, disse fonte do governo provincial. Cinco das nove províncias sul-africanas têm sido afetadas por tempestades, com chuvas fortes e trovoadas na última semana.

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MensagemAssunto: Nelson Mandela está estável   África do Sul Icon_minitimeDom Jan 30, 2011 11:13 pm

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Nelson Mandela está estável

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1440422

O estado de saúde de Nelson Mandela é estável e o antigo presidente sul-africano encontra-se a responder bem aos tratamentos, segundo indicou hoje a sua equipa médica citada pelas agências de notícias internacionais.

O responsável da equipa médica militar, Vejaynand Ramlakan, declarou que Nelson Mandela, com 92 anos, está a receber cuidados em casa e que teve uma "noite repousante e tranquila".

O porta-voz do Governo Thabo Masebe assegurou que a saúde de Nelson Mandela é "estável" e que o ex-líder sul-africano consegue falar e andar.

Mandela recebeu hoje várias visitas na sua casa, como o seu neto Mandla e um companheiro da luta anti-apartheid, Andrew Mlangeni.

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MensagemAssunto: Michelle Obama exorta africanas a lutar por direitos   África do Sul Icon_minitimeQua Jun 22, 2011 4:20 pm

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Michelle Obama exorta africanas a lutar por direitos

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1559282

A primeira dama norte-americana, Michelle Obama, exortou hoje no Soweto, bastião da luta contra o "apartheid" na África do Sul, as jovens mulheres africanas a lutarem pelos seus direitos e a assumirem o controlo do seu destino.

Discursando na igreja Regina Mundi, local onde muitos ativistas buscavam refúgio quando perseguidos pelo aparelho de segurança do regime de minoria branca, Michelle Obama pediu a uma multidão de jovens que pensassem no slogan da campanha do seu marido, "Yes We Can", como inspiração e motivação nas batalhas que travam ao longo da vida.

Raça, discriminação, democracia, HIV/Sida e desenvolvimento são alguns dos grandes temas que Michelle Obama tem discutido na visita de seis dias que efetua à África do Sul e que lhe proporcionou, na terça-feira, um encontro com o ex-presidente e ícone da luta de libertação Nelson Mandela.

Para Michelle Obama, os líderes do movimento pró-direitos cívicos nos Estados Unidos e anti-apartheid na África do Sul deveriam ser os grandes exemplos a seguir pelas novas gerações de sul-africanos.

"É graças a eles que podemos estar hoje aqui reunidos. É graças a eles que aqui estou, perante vós, como primeira dama dos Estados Unidos da América. Este é o legado da geração da independência, da geração da liberdade. E são vocês, os jovens deste continente, os herdeiros do seu sangue, suor, sacrifícios e amor", afirmou Obama, sob uma forte salva de palmas das milhares de jovens presentes.

Acompanhada das duas filhas e da mãe, Michelle Obama apontou caminhos e desmistificou questões, apelando para que as mulheres de África tenham um papel ativo na luta contra a violência, quer social quer doméstica, e no combate contra o HIV/Sida.

"Vocês podem ser a geração que ponha fim ao HIV/Sida no tempo presente, a geração que combata não só a doença como também o estigma da doença, a geração que ensine ao mundo que o HIV pode ser prevenido e tratado, e não deve ser nunca uma fonte de vergonha", disse.

Considerando a violência contra as mulheres e crianças uma "violação dos direitos humanos", Michelle Obama disse ser chegada a hora de os jovens líderes deixarem de tratar as mulheres como "cidadãs de segunda classe".

"Se alguém vos disser que não podem ou não devem, vocês devem responder a uma só voz: Sim, Nós Podemos (Yes We Can)", concluiu.

Na igreja de Regina Mundi, no coração do Soweto, Michelle Obama foi apresentada às jovens sul-africanas pela mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, a moçambicana Graça Machel, que já na terça-feira fez as honras de dar a conhecer à primeira dama norte-americana os arquivos da Fundação Mandela, em Joanesburgo.

Michelle Obama visitará também o memorial a Hector Pieterson, um dos jovens baleados mortalmente pela polícia do "apartheid" em 16 de Junho de 1976, nos levantamentos populares do Soweto e que se tornou um símbolo da luta pela igualdade e liberdade do povo sul-africano.

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MensagemAssunto: "EUA são imperialistas sedentos de sangue"   África do Sul Icon_minitimeQua Jul 06, 2011 10:34 pm

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"EUA são imperialistas sedentos de sangue"

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1571190

O líder da Juventude do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder na África do Sul, Julius Malema, chamou hoje aos Estados Unidos "imperialistas sedentos de sangue" durante uma manifestação frente à embaixada americana em Pretória.

A manifestação, que contou com a participação de cerca de um milhar de pessoas sob a bandeira do Sindicato dos Metalúrgicos, filiado na central COSATU, teve como alvo os bombardeamentos da NATO na Líbia contra posições das tropas fiéis ao líder líbio Muammar Kadhafi, ações que os manifestantes consideram por em perigo o plano de paz da União Africana (AU) para o país.

No exterior da embaixada norte-americana na capital sul-africana, o líder da juventude do ANC dirigiu-se à multidão acusando os EUA de serem "sedentos de sangue e de petróleo".

"Queremos fazer uma pergunta a estes imperialistas: vocês não se fartam de todos os anos bombardearem este e aquele país só por serem sedentos de sangue? Nunca se cansam de lutar por petróleo?", disse Malema.

Para o controverso dirigente, que recentemente acusou os brancos do seu país de serem "criminosos" e "ladrões", é lamentável que o governo sul-africano, controlado pelo seu próprio partido, tenha votado no Conselho de Segurança da ONU a favor das ações militares aliadas na Líbia. Mas acaba por concordar com o presidente Jacob Zuma, em que a NATO extrapolou o mandato que lhe foi dado ao continuar a bombardear as posições de Kadhafi.

No fim da manifestação foi entregue a um funcionário da embaixada um memorando com as exigências dos sindicatos relativamente ao conflito líbio.

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MensagemAssunto: Homem acorda após 21 horas em câmara de morgue   África do Sul Icon_minitimeTer Jul 26, 2011 1:18 pm

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Homem acorda após 21 horas em câmara de morgue

por Lusa
Hoje

África do Sul Ng1589933

Um homem acordou epois de ter passado 21 horas numa câmara frigorífica de uma morgue na África do Sul e quando a família o dava como morto há cerca de um dia.

O porta-voz das autoridades de Saúde de África do Sul, Sizwe Kupelo, informou na segunda-feira que um homem com cerca de 80 anos acordou na tarde de domingo numa morgue, 21 horas depois de a família o ter dado como morto e de ter sido levado para a morgue após ter sofrido um ataque de asma.

"Quando chegou à morgue, o seu corpo foi examinado, medida a sua eventual pulsação e batimentos cardíacos, mas não obtivemos resultados", explicou o proprietário da morgue em declarações à Associated Press ao salientar ter sido confirmada a morte do idoso.

Mas um dia depois de os funcionários da morgue terem colocado o corpo numa câmara frigorífica foram ouvidos gritos de ajuda: "Pensavam que era um fantasma", explicou o proprietário da morgue.

"Não quis acreditar, mas são meus funcionários e tive de mostrar-lhes que não estava assustado e chamei a polícia", acrescentou.

Quando a polícia chegou, o corpo foi retirado da câmara frigorífica e o homem, que estava pálido, perguntou apenas como tinha ido ali parar. O idoso foi depois transportado para o hospital para observação e já teve alta.

O caso levou as autoridades de Saúde da África do Sul a exortarem a população a chamarem funcionários dos serviços de Saúde do país para confirmarem a morte dos seus familiares.

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MensagemAssunto: Suspeitos da morte de Terreblanche dizem-se inocentes   África do Sul Icon_minitimeSeg Out 10, 2011 11:25 pm

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Suspeitos da morte de Terreblanche dizem-se inocentes

por Dn.pt
Ontem

África do Sul Ng1668420

Teve início o julgamento dos trabalhadores rurais acusados da morte do líder do Movimento de Resistência Afrikaner em 2010.

Chris Mahlangu, de 29 anos, e um menor, de 16, entregaram-se às autoridades sul africanas em 2010 após terem admitido conflitos com Eugene Terreblanche, devido a pagamentos. Os dois trabalhadores rurais começaram hoje a ser julgados na África do Sul pela morte do líder do Movimento de Resistência Afrikaner.

Acusados de homicídio e de roubo na forma agravada, negam agora os crimes, tendo o adolescente de 16 anos afirmado ao seu advogado que não matou o patrão e que apenas encontrou o corpo, com 28 ferimentos, tendo avisado em seguida a polícia.

Terreblanche chegou a passar três anos preso devido à tentativa de assassinato de um trabalhador em 2001.

Apesar da forte presença das autoridades, grupos da comunidade negra da África do Sul, que apelidou Mahlangu de "herói", encontram-se à porta do tribunal da cidade de Ventersdrop no noroeste do país. Ouvindo música Afrikaner e pendurando cartazes que declaram "O Boer [agricultor branco] está aqui para ficar", membros do Movimento de Resistência Afrikaner também rumaram ao local do julgamento.

Desde o fim do regime do Apartheid e da entrada em vigor da democracia, já foram mortos cerca de 3000 agricultores brancos, revelando a ténue harmonia entre as duas comunidades do país.

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MensagemAssunto: Nelson Mandela tem alta até segunda-feira    África do Sul Icon_minitimeSáb Fev 25, 2012 11:58 pm

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Nelson Mandela tem alta até segunda-feira

por DN.pt
Hoje

África do Sul Ng1836605

O antigo presidente da África do Sul vai ter alta médica amanhã ou segunda-feira, depois de ter sido internado com dores abdominais. Filha garante que pai "está de perfeita saúde".

Mandela "está bem e plenamente consciente (...). Estamos felizes por ele não estar em perigo e agradecemos aos médicos pelo seu trabalho e profissionalismo", afirmou em comunicado a presidência sul-africana.

A notícia do internamento foi também confirmada numa mensagem do presidente Jacob Zuma, que explica que Mandela foi hospitalizado no dia 25 de fevereiro e deseja ainda as rápidas melhoras ao ex-chefe de Estado da África do Sul.

Mandela tem 93 anos e desde a final do Campeonato do Mundo de Futebol em 2010, que se realizou em Joanesburgo, que não tem nenhuma aparição pública.

Um porta-voz do presidente Jacob Zuma disse ao canal sul-africano eNews que Mandela está bem disposto, enquanto a filha mais velha garantiu não estar preocupada com a hospitalização do pai.

"Não vejo que isso seja um grande [problema]. Este está de perfeita saúde. Eu vi-o recuperar da sua doença no ano passado. Não vejo porque agora será diferente", garante Ndileka Mandela.

No seu 'site', a BBC diz saber que o ex-presidente foi "submetido a uma cirurgia". Contudo, o ANC, partido no poder, veio apelar para que não se façam especulações sobre este assunto. "Se olharmos para o comunicado emitido pela presidência, este não afirma que Mandela foi operado. Não queremos especulação", afirmou o porta-voz do ANC, Keith Khoza.

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MensagemAssunto: Tutu diz a sul-africanos que sigam exemplo de Mandela   África do Sul Icon_minitimeSeg Jul 16, 2012 4:35 pm

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Tutu diz a sul-africanos que sigam exemplo de Mandela

por Leonor Mateus Ferreira com AFP, editada por Patrícia Viegas
Hoje

África do Sul Ng2031923

Desmond Tutu, ex-arcebispo do Cabo e Prémio Nobel da Paz, pediu hoje aos sul africanos para darem um presente a Nelson Mandela, por ocasião do 94.º aniversário do ex-presidente da África do Sul, esta quarta-feira: seguir o seu exemplo.

"O maior presente que a nossa nação poderia dar ao Tata [pai] Nelson Mandela pelo seu aniversário esta semana seria imitar a sua graça", afirmou Tutu, o primeiro arcebispo negro da Igreja Anglicana da Cidade do Cabo, em comunicado à AFP.

O Dia Mandela, 18 de julho, que corresponde ao dia do aniversário do primeiro presidente negro eleito em 1994, foi reconhecido pela ONU como uma convocação global para dedicar 67 minutos a ajudar os outros em homenagem aos valores do líder da luta contra o Apartheid e aos 67 anos que ele dedicou ao combate político.

"Nelson Mandela ensinou-nos a amar, amar-nos uns aos outros e ao nosso país. Ele colocou a mesa para todos os sul africanos comerem. Devemos assegurar que todos os membros da família são convidados", acrescentou.

Os sul africanos são convidados a multiplicar as boas ações, considerar o contributo dos heróis da luta anti Apartheid e dar o exemplo de perdão e tolerância que caracteriza a vida de Nelson Mandela, sublinhou Tutu, que recentemente esteve em Lisboa a participar numa conferência na Fundação Calouste Gulbenkian.

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MensagemAssunto: Mineiros sul-africanos sob ameaça de despedimento    África do Sul Icon_minitimeSeg Ago 20, 2012 11:31 am

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Mineiros sul-africanos sob ameaça de despedimento

por Susana Salvador, com AFP
Ontem

África do Sul Ng2078782

A empresa mineira Lonmin pediu aos grevistas de Marikana que voltem ao trabalho amanhã, sob ameaça de "possíveis despedimentos", três dias após o massacre de 34 mineiros às mãos da polícia.

"O ultimato final foi adiado para segunda-feira, dia 20, depois dos acontecimentos de quinta-feira", explicou Gillian Findlay, porta-voz da Lonmin num email enviado à AFP. "O ultimato final dá aos funcionários uma última hipótese de regressarem ao trabalho ou serem alvo de um possível despedimento", acrescentou.

Questionados pela AFP, os mineiros recusaram a possibilidade de voltar ao trabalho, por respeito aos 34 colegas mortos pela polícia, sem que a empresa responda às suas reivindicações.

Cerca de dois mil funcionários da mina de platina de Marikana entraram em greve a 10 de agosto, exigindo o triplicar dos seus salários, que é atualmente de quatro mil rands (cerca de 400 euros) por mês.

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MensagemAssunto: Zuma declara uma semana de luto nacional   África do Sul Icon_minitimeSeg Ago 20, 2012 11:37 am

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Zuma declara uma semana de luto nacional

por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem

O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, declarou hoje uma semana de luto nacional pela violência na mina de platina onde 34 mineiros grevistas foram mortos pela polícia.

"A nação está em choque e dor. Devemos refletir durante esta semana sobre a santidade da vida humana e do direito à vida, como o consagrado na Constituição da República", disse Zuma, três dias depois da tragédia que provocou a morte a 34 mineiros em Marikana.

A mina de Marikana fica a noroeste de Joanesburgo e morreram na última semana 34 pessoas em confrontos entre mineiros em greve e as forças policiais, havendo ainda muitos feridos em tratamento.

Agentes da polícia abriram fogo na quinta-feira passada sobre uma multidão de mineiros que alegadamente atacava com catanas, paus e outras armas, matando 34 e ferindo 78.

A violência em Marikana, nos arredores de Rustenburg, região onde se situam alguns dos maiores depósitos de platina do mundo, eclodiu na sequência de uma greve ilegal decretada por mais de 3 mil mineiros da empresa Lonmin, divididos entre dois sindicatos que lutam pela hegemonia nas minas.

Nesses confrontos entre mineiros já tinham morrido antes dez pessoas, entre as quais dois polícias.

In DN

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MensagemAssunto: Lonmin diz que um quarto dos mineiros foi trabalhar   África do Sul Icon_minitimeSeg Ago 20, 2012 11:44 am

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Lonmin diz que um quarto dos mineiros foi trabalhar

por Patrícia Viegas com AFP
Hoje

África do Sul Ng2079920

Um em cada quatro mineiros da mina de platina de Marikana, na África do Sul, foram trabalhar hoje de manhã, informou a Lonmin, empresa exploradora, citada pela AFP.

Segundo a Lonmin, 27% dos trabalhadores do turno da manhã foram trabalhar. No entanto, cerca de um milhar de homens reagrupou-se, recusando-se a regressar ao trabalho, apesar do ultimato da empresa, que ameaçou despedir todos aqueles que não se apresentassem hoje ao trabalho.

Os dirigentes sindicais, por seu lado, reuniram-se para decidir o caminho a seguir, numa mina que emprega quase 30 mil pessoas. E na qual 34 mineiros grevistas foram mortos a tiro pela polícia na quinta-feira.O incidente chocou a África do Sul.

"Eles podem fazer o que quiserem. Nós não voltaremos ao trabalho. [Jacob] Zuma [o Presidente sul-africano] deve fechar esta mina", disse um dos mineiros aos seus colegas, segundo constatou no terreno a reportagem da AFP.

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MensagemAssunto: Centenas em homenagem a mineiros mortos em Marikana   África do Sul Icon_minitimeQui Ago 23, 2012 3:59 pm

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Centenas em homenagem a mineiros mortos em Marikana

por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje

África do Sul Ng2084442

Muitas centenas de pessoas participam hoje num serviço fúnebre em memória dos 34 mineiros da Lonmim mortos numa carga policial na localidade de Marikana, no noroeste da África do Sul.

Por imposição dos organizadores das cerimónias fúnebres, familiares e dirigentes locais, a polícia sul-africana está ausente do local do evento, em que participam igualmente membros dos executivos nacional e provincial e líderes religiosos de diversas denominações.

A maior das cerimónias que hoje têm lugar em Marikana, perto do local onde há uma semana a polícia abriu fogo com munições reais contra um grupo de mineiros em greve que a ameaçava com paus, catanas e, segundo alguns testemunhos, armas de fogo, decorre numa tenda branca, que não foi suficientemente grande para todos os que queriam prestar homenagem aos mortos e feridos dos acontecimentos da semana passada.

Nas imediações da tenda onde decorrem as cerimónias, muitos populares escutam os discursos e rezas amplificados pela aparelhagem sonora instalada no local. Muitos são os que criticaram a organização - que ninguém sabe até ao momento a quem pertence - por não ter garantido serviços básicos, tais como casas de banho portáteis e serviços de emergência médica para tantas pessoas presentes.

Só quando três mulheres perderam os sentidos logo no início da cerimónia, perto do meio-dia (11:00 de Lisboa) duas ambulâncias chegaram ao local, tendo o ministro da Saúde, Aaron Motsoaledi, ele próprio um médico, prestado os primeiros socorros às mulheres.

Durante a manhã, muitos familiares e amigos próximos das vítimas do massacre da semana passada, na sua maioria vindos de regiões tão distantes como o Cabo Oriental - de onde são oriundos muitos dos mineiros - prestaram uma homenagem aos mortos de Marikana no local exato onde foram mortos pela polícia sul-africana.

O Governo faz-se representar pelos ministros da Saúde, Aaron Motsoaledi, da Presidência, Collins Chabane, e da Polícia, Nathi Mthethwa, bem como a governadora do Noroeste, Thadi Modise.

No serviço fúnebre, participam também o ex-líder da Juventude do ANC Julius Malema, expulso recentemente do partido no poder, que desde o início da crise provocada pelo massacre tem utilizado Marikana como palco da sua campanha anti-(Presidente) Zuma e anti-Governo, incitando os mineiros a não cederem nas suas exigências em discursos feitos na zona e apelando à demissão do Presidente e do seu executivo.

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