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 Guiné-Bissau

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MensagemAssunto: Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 5:47 pm

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PAIGC ganha eleições com maioria inédita

Guiné-Bissau 567163

ANTÓNIO NHAGA, Bissau

Guiné-Bissau. Legislativas tiveram taxa de participação acima dos 80%

PAIGC ganha eleições com maioria inédita

A Comissão Nacional das Eleições (CNE) anunciou ontem, na sua sede em Bissau, os resultados das legislativas de domingo, dia 16, em que o PAIGC conquistou 67 dos cem lugares da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau.

O PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) obteve 227 036 votos e elegeu 67 deputados enquanto o PRS (Partido da Renovação Social) obteve 115 409 votos, elegendo 28 deputados. A terceira força política é o PRID (Partido Republicano para Independência e Desenvolvimento) de Aristides Gomes que obteve 34 305 votos e elegeu três deputados.

O Partido da Nova Democracia (PND) e a Aliança Democrática (AD) ambos elegeram um deputado cada para a próxima legislatura, que terá a duração de quatro anos.

Após o anúncio dos resultados, o Ministério da Administração Interna destacou para as ruas de Bissau e de outras cidades mais de 600 agentes de polícia para garantir a tranquilidade e segurança.

O presidente da CNE, Aladje Malam Mané, considerou, na declaração à imprensa, que os resultados que divulgara ontem em Bissau demonstravam que a eleição foi "pura e justa", como já constataram os observadores internacionais que seguiram o processo eleitoral. A presidência francesa da UE já emitiu um comunicado saudando "o sucesso" que representou este acto.

Malam Mané garantiu, por outro lado, que no próximo dia 26 publicará os resultados definitivos das legislativas de dia 16.

A taxa de participação nas legislativas foi a mais elevada de sempre de todos processos eleitorais que decorreram na Guiné-Bissau, 82%.

O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, após de conhecer os resultados, asseverou que a prioridade do seu Governo será rigor na gestão de coisa pública. Pois só com rigor é que se poderá mudar a imagem interna e externa negativa que existe hoje da Guiné-Bissau.

Quanto ao relacionamento com o Presidente Nino Vieira, que derrubara o seu anterior Governo em 2005, Gomes Júnior considerou tudo um mal-entendido do passado. Na sua opinião, o futuro do país passa necessariamente pela colaboração das instituições de soberania. | Com agências

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MensagemAssunto: Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeSeg Mar 02, 2009 11:52 pm

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Presidente guineense "Nino" Vieira assassinado, diz fonte militar

Hoje às 08:17

Guiné-Bissau Ng1124167

O presidente guineense, "Nino" Vieira, foi assassinado por militares, indicou fonte militar citada pela AFP. A informação foi avançada pelo responsável das relações exteriores do exército, Zamura Induta.

O presidente da Guiné-Bissau foi assassinado esta segunda-feira por militares, indicou o responsável das relações exteriores do exército, Zamura Induta, citado pela AFP.

«O presidente Vieira foi morto pelo exército no momento em que tentava fugir da sua casa por um grupo de militares próximos do chefe do Estado-maior Tagmé Na Waié ao princípio do dia de hoje», acrescentou este responsável militar.

Zamura Induta acrescentou ainda que o presidente guineense foi um dos responsáveis pela morte de Tagmé Na Waié, assassinado no domingo, num ataque à bomba contra o quartel-general do Estado-maior das Forças Armadas.

Entretanto, algumas testemunhas no local citadas pela AFP dizem ter visto militares a retirar bens da casa de "Nino" Vieira, ao passo que outras citadas pela Reuters dizem ter visto ao corpo do presidente no interior da sua casa.

“Nino” Vieira tinha já sido alvo de ataque a 23 de Novembro, quando um grupo de militares levou a cabo um ataque à sua casa e que acabou com a morte de dois elementos da guarda pessoal do presidente da Guiné-Bissau.

O presidente guineense, de 69 anos, esteve quase 23 anos na liderança desta antiga colónia portuguesa, tendo sido reeleito em 2005, nove anos depois do fim da guerra civil no país que se arrastou entre 1998 e 1999, que o afastou do poder.

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MensagemAssunto: Nino Vieira   Guiné-Bissau Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 12:00 am

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Nunca mais encontram maneira de viver em paz

João Bernardo Vieira

Guiné-Bissau Jo%C3%A3o_Bernardo_Vieira

João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna, (Bissau, 27 de Abril de 1939 - 2 de Março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau.

Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.

Eletricista de formação, Vieira se afiliou ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou peça-chave da guerra de guerrilha do país contra o regime colonialista Português.

À medida em que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu seu nome de guerra enquanto durou a luta.

Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembléia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembléia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

Em 1980, as condições econômicas haviam se deteriorado significativamente, o que leval a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral em um golpe militar sem derramamento de sangue, o que levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu se tornar um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.

A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção à democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. No primeiro turno das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não consegiu ganhar a necessária maioria, o que levou a um segundo turno em 7 de agosto. Ele recebery 52,02% dos votos contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambos os turnos livres e justos em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau em 29 de setembro de 1994.

Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu em meio a uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira em um novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999 Ele se refugiou na embaixada portuguesa e se refugiou em Portugal em Junho.

Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou à Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível por cause de processos contra ele e porque ele estava em exílio, a Suprema Corte decidiu que ele estava apto a concorrer. Seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino Malam Bacai Sanhá como seu candidato.

De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou do segundo turno. Ele oficialmente derrotou Sanhá no segundo turno, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em primeiro de outubro.

Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Junior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou seu aliado político Aristides Gomes para o cargo.

Em 1 e 2 de Março de 2009, um golpe de Estado derruba-o: após o assassinato no primeiro dia do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, no dia 2 o mesmo sucede ao presidente, e militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial


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MensagemAssunto: Re: Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 12:02 am

Durante a "maldita" colonização portuguesa, o povo da Guiné Bissau comia todos os dias e, embora não tivesse assistência na doença ao nível europeu, tinha sempre alguém por perto, militar ou civil que ia tratando das suas mazelas.
Nesse tempo, Nino Vieira era um "terrorista". Depois da independência, passou a ser "SUA EXCELÊNCIA".
Mas a sua excelência não trouxe pão ao povo da Guiné, como aliás se previa. Sua excelência governou-se de forma a possuir casa em Portugal contra o qual tinha combatido e teve direito à amizade de outra "excelência" que se encontra a chefiar os destinos de Gondomar. Com a sua sábia administração, conseguiu, não matar a fome ao povo mas, matar o povo à fome.
Foi a partir desta inteligência superior e da sua superior governação, que a Guiné se viu envolvida em várias rebeliões militares que coroaram o seu destino final. Mandaram-no para os "anjinhos" com coroa e tudo.

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MensagemAssunto: Re: Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 12:06 am

GESITE escreveu:
Durante a "maldita" colonização portuguesa, o povo da Guiné Bissau comia todos os dias e, embora não tivesse assistência na doença ao nível europeu, tinha sempre alguém por perto, militar ou civil que ia tratando das suas mazelas.
Nesse tempo, Nino Vieira era um "terrorista". Depois da independência, passou a ser "SUA EXCELÊNCIA".
Mas a sua excelência não trouxe pão ao povo da Guiné, como aliás se previa. Sua excelência governou-se de forma a possuir casa em Portugal contra o qual tinha combatido e teve direito à amizade de outra "excelência" que se encontra a chefiar os destinos de Gondomar. Com a sua sábia administração, conseguiu, não matar a fome ao povo mas, matar o povo à fome.
Foi a partir desta inteligência superior e da sua superior governação, que a Guiné se viu envolvida em várias rebeliões militares que coroaram o seu destino final. Mandaram-no para os "anjinhos" com coroa e tudo.

Um pouco o que se passou em quase todas as ex-colónias, mas a Guiné parece bem mais conturbada que as outras. Seria Nino Viera, menos democrata, que por exemplo, José Eduardo dos Santos? A fortuna deste último, também à custa da fome do povo angolano, deve ser das maiores....entre os dirigentes africanos!

No meio de tanta corrupção, irá a Guiné encontrar algum dia um pouco de democracia e melhoria das condições de vida da população?? Rolling Eyes

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MensagemAssunto: Acontecimentos de Bissau são "completamente inaceitáveis"   Guiné-Bissau Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 12:11 am

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Guiné-Bissau: Acontecimentos de Bissau são "completamente inaceitáveis" - PR moçambicano


Guiné-Bissau _40653079_guebuza_ap
Armando Guebuza

Maputo, 02 Mar (Lusa) - O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, manifestou hoje "repulsa" perante os acontecimentos da última madrugada na Guiné-Bissau, considerando "completamente inaceitáveis" os métodos usados para a subversão da ordem política e constitucional do país.

"Manifestamos o nosso sentimento de repulsa pela forma como agiram aqueles que assassinaram o "Nino" Vieira. Digo o mesmo quanto ao assassínio do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau", afirmou Guebuza, considerando que "é completamente inaceitável que haja pessoas que queiram alterar a ordem utilizando meios inconstitucionais e ilegais".

O Chefe de Estado moçambicano reagia, em declarações à imprensa, ao assassínio, hoje, do seu homólogo guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, e, no domingo, do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié.

Armando Guebuza apelou ainda à calma na Guiné-Bissau e referiu que as autoridades moçambicanas estão "a acompanhar de perto o que se passa" na Guiné-Bissau "juntamente com outros países amigos, em particular os da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)".

PGF.

Lusa/
18h37m

Zab
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MensagemAssunto: Re: Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 12:16 am

Citação :
Portugal disponível para apoio militar na Guiné

O primeiro-ministro, José Sócrates, manifestou a disponibilidade para auxiliar as autoridades políticas e militares guineenses a manterem a ordem após o assassinato do Presidente Nino Vieira.

http://aeiou.expresso.pt/portugal_disponivel_para_apoiar_militarmente_a_guine=f500522


Esperemos pela reacção dos PCPistas e BEs.....

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MensagemAssunto: Amado assegura que comunidade portuguesa «está bem»   Guiné-Bissau Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 4:31 pm

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Luís Amado assegura que comunidade portuguesa «está bem»

Hoje às 14:57

Guiné-Bissau Ng1124654

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, acredita que a situação na Guiné-Bissau «está sob controle», assegurando que a comunidade portuguesa residente no país «está bem».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1159091

Luís Amado acredita que situação na Guiné-Bissau está sob controle e que comunidade portuguesa está bem

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse hoje acreditar que a situação na Guiné-Bissau «está sob controle».

«Felizmente a espiral de violência que ocorreu na noite anterior não se repetiu nesta noite. E, a comunidade portuguesa está bem», garantiu o ministro, em declarações aos jornalistas em Berlim, onde se encontra integrado na comitiva que acompanha a visita de Estado do Presidente da República à Alemanha.

Recordando que o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Cravinho, está hoje em Bissau no âmbito de uma missão da CPLP, Luís Amado adiantou que a leitura do Governo português é que «independentemente da responsabilização de quem cometeu os bárbaros assassinatos na noite anterior, importa acautelar a estabilidade política em Bissau».

«Por isso a nossa preocupação era que a ordem constitucional fosse reposta e, felizmente, esse processo está em curso», sublinhou.

O Presidente da Guiné-Bissau foi morto por militares na segunda feira durante um ataque à sua residência, depois de no domingo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do país, o general Tagmé Na Waié, ter sido assassinado num atentado à bomba.

O ministro dos Negócios Estrangeiros adiantou ainda que ontem falou com o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, que lhe deu conta das acções que o executivo tem tomado e garantiu que está «investido de plenos poderes e nessa perspectiva acreditamos que podemos muito rapidamente contribuir para a normalização da vida política em Bissau».

Luís Amado disse ainda acreditar «que de crise em crise, o processo político vai estabilizar» e sublinhou a «reacção muito positiva» que a população tem tido às propostas de democratização e de consolidação dos processos democráticos.

«As elites militares e políticas da Guiné-Bissau têm que ter em consideração o que tem sido a vontade expressa pelo povo da Guiné de ter estabilidade, Governos estáveis», referiu.

Por isso, acrescentou, este é também «um momento de grande responsabilidade para todos os dirigentes políticos».

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MensagemAssunto: Oportunidade para nova era na Guiné   Guiné-Bissau Icon_minitimeDom Mar 08, 2009 5:34 pm

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Oportunidade para nova era na Guiné

RITA FERNANDES

Análise. Conhecedores da realidade guineense estão optimistas

Especialistas acreditam que mortes de Nino e Tagme trarão algo novo

A Guiné-Bissau não é um narcoestado, nem um estado inviável e as mortes de Nino Vieira e Tagme Na Waie podem trazer algo novo. É essa a convicção de Carlos Cardoso e de Carlos Sangreman Proença, dois conhecedores da sociedade guineense, que confessam um optimismo moderado face ao futuro.

Cardoso, oficial de programas do CODESRIA (Conselho para o De- senvolvimento e Pesquisa em Ciências Sociais em África) destaca que, apesar do desaparecimento destes protagonistas, "há problemas que vão persistir". Acredita, mesmo assim, em mudanças no país onde nasceu. "A cultura de violência não desaparecerá, mas talvez se entre num outro ciclo caracterizado por menos violência e em que as pessoas se consciencializem de que as coisas podem resolver-se pela via pacífica." Carlos Sangreman, professor da Universidade de Aveiro, também espera que "a actual configuração social permita a resolução de conflitos sem o recurso às armas e que o "efeito Savimbi" seja aplicável". Pouco depois da morte do líder do maior partido da oposição em Angola, lembra, "a direcção da UNITA negociou a paz".

Clara Carvalho estava a poucos metros do local onde ocorreu o atentado contra o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, no dia 1. E foi já no regresso da antropóloga a Lisboa que Nino Vieira seria assassinado, em retaliação, por militares fiéis ao seu arqui-inimigo. A presidente do Centro de Estudos Africanos do ISCTE realça que os dois antigos combatentes eram "problemáticos, agressivos e habituados a tomar o poder pela força" e que "representavam o poder castrense que não responde perante o poder político".

Também Sangreman Proença - que esteve em Fevereiro no país, no âmbito de um projecto de investigação sobre a sociedade civil - lembra o potencial de instabilidade de homens como estes, "capazes de fazer a guerra com grande eficácia" contra o exército português, mas que, "confrontados com problemas de governação, tinham tendência a encará-la como um prolongamento da guerra e a recorrer às armas". Isto impediu, salienta, que "fossem utilizados mecanismos políticos que o modelo do Ocidente foi desenvolvendo".

Os três académicos depositam esperanças no executivo de Carlos Gomes Júnior. Clara Carvalho diz haver "uma grande vontade do Governo eleito de actuar de acordo com os princípios de estabilidade e tudo indica que as chefias militares partilham dessa vontade". Carlos Sangreman e Carlos Cardoso defendem que o quadro mais realista será a realização de presidenciais em seis meses. "Este seria um bom prazo, considerando as dificuldades estruturais de um país tão pobre como a Guiné-Bissau, mas também é preciso manter a pressão da sociedade civil sobre as autoridades", afirma Cardoso.


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MensagemAssunto: Francisco Fadul candidata-se às eleições presidenciais   Guiné-Bissau Icon_minitimeQua Abr 08, 2009 1:46 pm

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Francisco Fadul candidata-se às eleições presidenciais

Hoje

Lisboa, 08 Abr (Lusa) - Francisco Fadul, antigo primeiro-ministro e actual presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, garantiu hoje em entrevista à Lusa, em Lisboa, que é candidato às eleições presidenciais de 28 de Junho.

"Sim (sou candidato). O meu partido (Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania) já me elegeu internamente e está a angariar assinaturas e a promover contactos com outros partidos no sentido de obter a confluência de interesses para as presidenciais", disse Francisco Fadul.

O antigo primeiro-ministro chegou sábado de manhã a Lisboa para receber tratamento médico, na sequência do espancamento de que foi alvo, por homens fardados e armados, em sua casa, em Bissau, no passado dia 31 de Março.

"Prometo da minha parte uma campanha muito séria, apresentando estratégias para tirar a Guiné-Bissau do contexto em que está e os guineenses da miséria moral", acentuou.

"Não deixarei de dialogar com quem quer que seja. Terei todo o respeito, o maior respeito por todos. Vou fazer, como sempre faço, uma campanha pedagógica", disse.

Francisco Fadul acrescentou à Lusa que permanecerá "entre cinco a seis semanas" em Lisboa, para conclusão dos tratamentos médicos a que foi sujeito, incluindo uma operação à mão esquerda e a várias equimoses no corpo.

Lusa/Fim

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MensagemAssunto: Situação na Guiné-Bissau é «volátil»   Guiné-Bissau Icon_minitimeQui Abr 09, 2009 11:50 am

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Situação na Guiné-Bissau é «volátil», alerta representante da ONU

Hoje às 00:25

O enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas à Guiné-Bissau classificou, esta quarta-feira, a situação na Guiné-Bissau como «volátil». Sobre a investigação ao assassinato de Nino Vieira e do general Batista Tagme Na Waie, Joseph Mutaboba detectou falta de coordenação.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1195631

- José Milheiro das declarações prestadas por Joseph Mutaboba na reunião do Conselho de Segurança da ONU

Ouvido numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque, Joseph Mutaboba reconheceu que a situação na antiga colónia portuguesa é «volátil», depois dos atentados registados há um mês naquele país.

O representante do secretário-geral da ONU considerou «essencial» a criação de uma única comissão de inquérito aos crimes do mês passado, que custaram a vida ao presidente guineense a ao chefe de estado-maior do exército guineense, para acabar com a «violência» no país.

Joseph Mutaboba acrescentou que essa comissão deve ser unificada, para evitar que os militares investiguem isoladamente.

O responsável denunciou ainda a existência de um clima de medo no país, numa altura em que, segundo a Liga Guineense dos Direitos Humanos, ocorrem detenções e espancamentos pelos militares de possíveis suspeitos e testemunhas civis dos atentados.

Na reunião, o representante permanente da Guiné-Bissau junto das Nações Unidas aproveitou ainda para pedir mais apoio para aquele país, em especial para o processo eleitoral marcado para daqui a dois meses.

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MensagemAssunto: Morreu Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeDom maio 31, 2009 4:38 pm

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Morreu Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau

Ontem às 22:15

Guiné-Bissau Ng1154184

O primeiro presidente da Guiné-Bissau morreu, este sábado, aos 78 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada. Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral, foi deposto em 1980 por um golpe liderado por “Nino” Vieira, assassinado em Março.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1249137

- Xavier Figueiredo entende que Luís Cabral foi um «homem sério»

Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral, faleceu, este sábado, aos 78 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada.

Ouvido pela TSF, o jornalista Xavier Figueiredo classificou o primeiro presidente da Guiné-Bissau como «homem muito sério e muito empenhado na sua missão de erguer aquele estado novo».

«Era muito determinado na sua vontade, nos seus projectos e isso também foi uma fonte de um moento que só existiu com ele na Guiné-Bissau», lembrou este ex-correspondente da antiga ANOP na Guiné-Bissau.

Para este jornalista, enquanto Luís Cabral foi presidente guineense, o país teve «prestígio externo que era reconhecido como exemplar e que se perdeu quando foi derrubado e abandonou o país».

Luís Cabral foi presidente desta ex-colónia portuguesa entre 1974 e 1980, altura em que "Nino" Vieira, que foi assassinado em Março, o forçou a abandonar o poder.

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MensagemAssunto: Ex-ministro da Defesa Hélder Proença morto a tiro   Guiné-Bissau Icon_minitimeSex Jun 05, 2009 5:42 pm

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Ex-ministro da Defesa Hélder Proença morto a tiro

Hoje às 11:33

O antigo ministro da Defesa da Guiné-Bissau Hélder Proença foi hoje morto a tiro na estrada entre Bula, norte do país, e Bissau, disse à agência Lusa fonte hospitalar.

Segundo a mesma fonte, o corpo de Hélder Proença entrou na morgue do hospital Nacional Simão Mendes ao início da manhã de hoje.

Além de Hélder de Proença, foram também abatidos o motorista e um segurança, acrescentou a fonte.

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MensagemAssunto: Conselho de Ministros reunido de emergência   Guiné-Bissau Icon_minitimeSex Jun 05, 2009 5:51 pm

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Conselho de Ministros reunido de emergência na Guiné-Bissau

Hoje às 11:45

O Governo da Guiné-Bissau está reunido em Conselho de Ministros extraordinário para analisar a alegada tentativa de golpe Estado que vitimou mortalmente dois conhecidos políticos do país, disse à agência Lusa fonte oficial.

Segundo o assessor de imprensa do Governo, Mamadu Djau, um conselho de ministros de urgência foi convocado pelo ministro da Presidência, Manuel Saturnino Costa, uma vez que o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, se encontra de visita particular a Lisboa.

A Lusa verificou que o comissário-geral adjunto da Policia de Ordem Publica (POP), Armando Nhaga, acompanhado pelo secretario-geral do ministério da Administração Interna, Luís Melo, está a participar na reunião.

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MensagemAssunto: Alegada tentativa de golpe de Estado   Guiné-Bissau Icon_minitimeSex Jun 05, 2009 5:54 pm

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Alegada tentativa de golpe de Estado na ausência de altos responsáveis guineenses

Hoje às 12:29

A alegada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau iria acaontecer na ausência dos mais altos responsáveis do país.

O primeiro-ministro, o Presidente interino e o ministro da Defesa estão no estrangeiro.

A alegada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, abortada esta sexta-feira de madrugada, seria realizada na ausência do primeiro-ministro e do Presidente da República interino.

O primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior está em visita privada a Portugal há cerca de duas semanas, ao passo que o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, encontra-se acompanhado do ministro da Defesa, Artur Silva, em França.

Também ausentes do país estão o ministro da Função Pública, Fernando Gomes, e o ministro da Comunicação Social e porta-voz do Governo, Fernando Mendonça, bem como o candidato do PAIGC às presidenciais de 28 de Junho, Malam Bacai Sanhá, que está em Dacar.

Os Serviços de Informação do Estado da Guiné-Bissau dizem que o antigo ministro da Defesa Hélder Proença liderou esta tentativa de golpe de Estado ao depois de se ter «deslocado de Dacar para vir coordenar as acções».

«Durante a operação, alguns renderam-se voluntariamente enquanto outros mostraram resistência contra as forças da ordem, o que culminou com a troca de tiros, tendo sido vitimados mortalmente», acrescenta uma nota destes serviços.

Esta tentativa de golpe de Estado acabou por resultar na morte de Baciro Dabó, bem como de Hélder Proença, que foi assassinado junto com o seu motorista e o seu segurança na estrada entre Bula, no norte do país, e a capital Bissau.

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MensagemAssunto: Assassinado candidato presidencial Baciro Dabó   Guiné-Bissau Icon_minitimeSex Jun 05, 2009 6:01 pm

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Assassinado candidato presidencial Baciro Dabó

Hoje às 08:09

O candidato às presidenciais na Guiné-Bissau Baciro Dabó foi morto, esta madrugada, na sua residência em Bissau. A investigadora Patrícia Magalhães Ferreira descreveu Dabó como uma «figura muito controversa».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1254741

- Patrícia Magalhães Ferreira diz que Baciro Dabó era uma «figura muito controversa»

«Baciro Dabó foi morto por um grupo de homens desconhecidos e armados», disse uma das fontes citada pela Agência Lusa.

Desconhecem-se os motivos do assassínio, que ocorreu na véspera do início da campanha eleitoral para as presidenciais de 28 de Junho.

Baciro Dabó era considerado próximo do ex-Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, que foi assassinado a 2 de Março.

Recentemente, Dabó foi ouvido pela comissão militar que investiga o assassínio do chefe das Forças Armadas general Tagmé Na Waié, ocorrido horas antes da morte de "Nino" Vieira.

O candidato era ministro da Administração Territorial, cujas funções suspendeu para participar na campanha eleitoral, que começa sábado.

Também era membro do "bureau" político do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), cujo candidato oficial é Malam Bacai Sanhá.

A investigadora Patrícia Magalhães Ferreira explicou que Baciro Dabó era uma «figura muito controversa, que goza de pouca aceitação no seio dos militares».

Este investigadora do Instituto de Estudos Estratégicos Internacionais adiantou que os militares se demarcaram do Dabó ao classificarem-no como «major da polícia».

Quando Dabó desempenhava as funções de conselheiro para os assuntos de segurança de Nino Vieira, o falecido chefe das Forças Armadas Tagmé Na Waié pediu várias vezes o seu afastamento da presidência e tinham mesmo feito um ultimato ao então presidente guineense.

«Parece-me que este assassinato é mais uma reprecussão dos dois assassinatos, primeiro do chefe das Forças Armadas e depois do presidente Nino Vieira. Poderá ser uma contravingança dos militares», considerou.

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MensagemAssunto: Secreta da guiné-bissau neutraliza 'golpe' ninista   Guiné-Bissau Icon_minitimeSáb Jun 06, 2009 11:23 pm

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Secreta da guiné-bissau neutraliza 'golpe' ninista

por ANTÓNIO NHAGA, BISSAU
Ontem

Guiné-Bissau Ng1156153

O sangue voltou ontem a correr na Guiné-Bissau em novo episódio das guerras políticas internas, cada vez mais marcadas por ajustes de contas entre facções e partidos.

A CPLP e a União Europeia condenaram o sucedido e Portugal mostrou-se disponível para apoiar o envio para aquele país de uma força regional. Os alegados golpistas são maioritariamente conhecidos como figuras próximas de Nino Vieira, assassinado em Março, e da ala do PAIGC que se opõe ao seu actual líder.

O Serviço de Informação do Estado da Guiné-Bissau abortou ontem uma alegada tentativa de golpe de Estado de um Alto Comando das Forças Republicanas para a Restauração da Ordem Constitucional e Democrática, liderado por Hélder Proença, antigo ministro da Defesa entre 2005-07. Este foi abatido numa estrada no Norte da Guiné-Bissau, quando tentaria abandonar o país para o vizinho Senegal, onde vivia nos últimos anos.

Num comunicado divulgado ontem, os serviços secretos garantem ter na sua posse provas materiais, entre as quais gravações e filmagens, que testemunham os preparativos do grupo.

Em Bissau, onde o Governo se reuniu com as chefias militares, sabe-se que estas detiveram inúmeras pessoas. Alguns dos envolvidos ter-se-ão refugiado em embaixadas estrangeiras. Foi também anunciada a criação de uma comissão de inquérito para averiguar o sucedido na véspera do início da campanha para as presidenciais antecipadas de 28 de Junho.

A presidência da CPLP, neste momento entregue a Portugal, divulgou um comunicado em que pede a Bissau e, "em particular às forças armadas guineenses para que assumam as suas responsabilidades na manutenção de um clima de ordem e segurança, bem como do respeito pelas regras do Estado de Direito". Lisboa mostrou-se ainda disponível para apoiar o apoio de uma força regional para a Guiné-Bissau, mas não considera "oportuna" a participação de uma "força específica da CPLP", disse em Washington Luís Amado.

A União Europeia, através de Javier Solana, condenou o sucedido, classificando-o como "assassínios políticos" e pediu ao Governo de Bissau que impeça a "impunidade"

As informações fornecidas pela secreta guineense classificam como "acto de subversão da ordem constitucional" o que estava em preparação. A mesma nota indica que "alguns elementos do referido grupo renderam-se voluntariamente, enquanto outros mostraram resistência contra as forças de ordem". Curiosamente, Baciro Dabó foi abatido a tiro na sua casa, sem ter oferecido resistência, e Faustino Imbali foi também detido na sua casa sem resistência.

A tentativa de golpe visava a liquidação do chefe de Estado-Maior general das Forças Armadas, capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta, do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, e a demissão imediato do Presidente da República interino, Raimundo Pereira. O líder dos golpistas assumiria as funções do Presidente da República e os membros do grupo assumiriam as competências da Assembleia Nacional Popular e do Conselho de Estado.

O grupo golpista é constituído, sobretudo, por próximos do presidente Nino Vieira, cujo assassínio em Março determinou a marcação das presidenciais. Outro aspecto significativo: a maioria é membro da ala do PAIGC que apoia a candidatura de Malam Bacai Sanhá. Ou seja, da ala que está em guerra com o líder do partido e primeiro-ministro Gomes Júnior.

Uma pergunta que ontem os guineenses se colocavam era a de que "como é que este grupo maioritariamente civil, e sem armas, conseguiria fazer um golpe num país em que os militares sempre ditaram a lei?"

A população em Bissau mostrava-se apreensiva e consciente de que acabara de assistir a novo episódio das guerras políticas, cada vez mais marcada por estratégias de vingança.

Ao final do dia, os corpos de Baciro Dabó, de Hélder Proença, do seu motorista e do seu segurança foram levados para a morgue de Bissau.

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MensagemAssunto: Suspeitos de acontecimentos de 5 Junho não estão sob custódia militar   Guiné-Bissau Icon_minitimeSex Jun 26, 2009 10:38 pm

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Suspeitos de acontecimentos de 5 Junho não estão sob custódia militar

Hoje

Os quatro suspeitos de envolvimento nos acontecimentos de 05 de Junho na Guiné-Bissau não estão sob custódia militar, mas do Ministério do Interior guineense, explicou hoje o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Zamora Induta.

"Há duas coisas aqui que é preciso desmistificar. Os prisioneiros não estão sob custódia militar", afirmou à agência Lusa o capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta.

"Uma coisa é o Serviço de Informação de Estado utilizar as instalações militares, prisões militares. Outra coisa é estar sob custódia militar", esclareceu o CEMGFA guineense.

"Ainda ontem ouvi na rádio a dizer que os suspeitos estavam sob custódia militar e isso é completamente errado", sublinhou.

"Nenhum prisioneiro está sob custódia das forças armadas, estão sim em instalações militares sob égide dos Serviços de Informação do Estado, que é do Ministério do Interior", disse Zamora Induta.

"Se eles entenderam que não há segurança nas prisões que eles têm e requereram prisões militares... está na lei que temos obrigação de fazer isso", salientou Zamora Induta.

No passado 05 de Junho, os Serviços de Informação de Estado da Guiné-Bissau informaram, em comunicado, que tinha sido impedido um golpe de Estado no país.

A operação provocou a morte a quatro pessoas e a detenção de outras quatro.

Na quinta-feira, o secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, apelou para uma resolução rápida da situação dos detidos por militares a 05 de Junho na Guiné-Bissau.

"Desde há cerca de três semanas que várias pessoas estão ilegalmente detidas, sem culpa formada e sobretudo sem ser dentro do enquadramento jurídico normal. Acho que é uma situação gravíssima e as forças armadas da Guiné-Bissau têm de proceder de acordo com a constituição", disse Gomes Cravinho à Agência Lusa.

Em contacto telefónico para Nova Iorque, onde participa desde quarta-feira na Conferência sobre a Crise Económica e Financeira Mundial e o seu Impacto no Desenvolvimento, a decorrer na sede da ONU, o secretário de Estado afirmou que "não vê justificação à luz do direito guineense para que (aquelas pessoas) continuem detidas pelos militares".

"Se há alguma coisa em concreto contra essas pessoas que sejam presentes a tribunal, que haja o procedimento que é habitual de acordo com o regime constitucional que está em vigor. Se não têm nada contra elas que sejam libertadas. Agora, o que não se pode tolerar é esta situação de detenção militar sem qualquer tipo de legitimidade", acentuou.

Gomes Cravinho adiantou que existe uma preocupação generalizada sobre esta questão entre os vários interlocutores com os quais debateu em Nova Iorque a situação na Guiné-Bissau, com destaque para a secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Asha Rose Migiro, e responsável pelos Assuntos Políticos da ONU, Lynn Pascoe.

"Há grandes preocupações em torno disso e sobretudo digamos que é uma situação que demonstra que neste momento não se vive um período de normalidade constitucional na Guiné-Bissau" acrescentou, considerando que a situação dos detidos é "uma manifestação de uma disfuncionalidade mais profunda no sistema político militar da Guiné -Bissau"

No mesmo dia, em Bissau, o primeiro-ministro guineense justificou com "dificuldades processuais", nomeadamente a transcrição de uma gravação, a não entrega pelos militares à Justiça de quatro detidos em 05 de Junho, acusados de tentativa de golpe de Estado.

"Esses detidos foram já ouvidos e agora só há uma dificuldade de transcrição de uma gravação para que o processo seja concluído e entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR), disse Carlos Gomes Júnior, em declarações a jornalistas estrangeiros.

No dia 05 de Junho, os antigos ministros Hélder Proença e Baciro Dabó, também candidato às presidenciais de 28 de Junho, o motorista e um segurança de Hélder Proença foram mortos por "terem resistido à ordem de prisão", acusados de planearem um golpe de Estado.

Na mesma altura, foram detidos o antigo primeiro-ministro Faustino Imbali, o director-geral dos Serviços de Informação do Estado, Antero Correia, Domingos Brosca, um músico tradicional, e uma outra pessoa não identificada.

No dia 06 de Junho, o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas interino, capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta, informou, em comunicado, que os detidos iriam ser entregues nas próximas horas às autoridades judiciais, o que ainda não aconteceu

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MensagemAssunto: Campanha na Guiné-Bissau termina sem incidentes   Guiné-Bissau Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 4:39 pm

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Campanha na Guiné-Bissau termina sem incidentes

por LUÍS NAVES
Hoje

Campanha na Guiné-Bissau termina sem incidentesGuiné-Bissau Ng1161606

Instabilidade política não afectou campanha para eleições de domingo, mas há quem tema a crispação após o anúncio dos resultados. Três ex-presidentes parecem bem colocados.

Terminou ontem em Bissau a campanha para as eleições presidenciais, cuja primeira volta se realiza amanhã. A semana não teve incidentes de maior e decorreu com a animação própria de anteriores eleições guineenses, mas esta calma foi mais aparente do que real.

As eleições foram necessárias após o assassínio, em Março, do presidente Nino Vieira e do chefe de Estado-Maior, general Tagmé Na Waie. Nestes três meses, a Guiné mergulhou numa situação de alta instabilidade, com intimidações, agressões e até a morte de um candidato, Baciro Dabó, que se mantém nos boletins e cujos votos serão considerados nulos.

Baciro foi abatido num incidente que as autoridades guineenses descreveram como tentativa de golpe de Estado. Na altura, houve três outras vítimas mortais, incluindo o antigo ministro Hélder Proença (muito próximo de Nino Vieira). E foram detidas quatro pessoas, entre elas o ex-primeiro-ministro Faustino Imbali, cuja sorte está a preocupar o governo português (ver peça em cima).

A campanha realizou-se num clima difícil. Houve linguagem forte de alguns candidatos, sobretudo Kumba Ialá, que fez extensas acusações aos rivais, nomeadamente a Malan Bacai Sanhá, mas também ao governo chefiado por Carlos Gomes Júnior. Kumba culpou Gomes Júnior e o PAIGC pela onda de violência. O estilo agressivo foi visto pelos críticos como a quebra do compromisso, assumido dias antes do início da campanha, que obrigava todos os candidatos a obedecerem a um "código de conduta" e a apelarem à unidade nacional.

A Guiné tem 600 mil eleitores e os votos serão dispersos por 11 candidatos, pelo que muitos observadores dizem que será pouco provável uma vitória à primeira volta. Malan Bacai Sanhá tem a vantagem do apoio do PAIGC, partido que venceu as legislativas do ano passado com maioria absoluta. Este partido dispõe da máquina partidária mais eficaz do país.

Henrique Rosa é um respeitado independente e os seus comícios têm reunido muitas pessoas. Deste candidato dependerá a dispersão de votos que force a segunda volta. Kumba Ialá representa o voto étnico (balanta). Foi eleito em 2000, para um mandato que não chegou a concluir, vítima de golpe militar em 2003. Kumba converteu-se ao Islão, religião de Malan Bacai e a maioritária na Guiné. A sua entrada neste eleitorado é apreciável e terá aumentado.

Há três ex-presidentes na corrida, dois deles interinos (Malan Bacai e Henrique Rosa). Guineenses contactados por telefone pelo DN em Bissau dizem temer que Kumba não aceite o seu afastamento da segunda volta ou a vitória à primeira volta de um dos seus adversários. Mas não há sondagens e as análises são palpites com base nas multidões nos comícios.

Muitos guineenses temem a situação de insegurança e sabem que as próximas semanas dependerão da disciplina nas forças armadas e da possibilidade de envio de uma força de estabilização, caso a situação se agrave.

Ontem, a Lusa citava o chefe de Estado-Maior das forças armadas interino, comandante Zamora Induta, segundo o qual a "situação de segurança está controlada na íntegra. Não há nada, nem sinais que possam comprometer a segurança", garantiu o militar.

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MensagemAssunto: Kumba Ialá pede aos seus apoiantes para cantarem vitória   Guiné-Bissau Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 3:18 pm

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Kumba Ialá pede aos seus apoiantes para cantarem vitória

Hoje às 15:37

Guiné-Bissau Ng1161897

O ex-presidente guineense Kumba Ialá pediu aos seus apoiantes para celebrarem a sua vitória nas eleições presidenciais antecipadas que, este domingo, decorrem na Guiné-Bissau por considerar que «já ganhou» a corrida.

Na cidade de Gabu, a 200 quilómetros a leste de Bissau, Kumba Ialá declarou que «sempre dissemos que não temos adversário nestas eleições, apenas estamos a confirmar o que sempre dissemos. A minha candidatura já ganhou. Apelo aos meus militantes que, desde já, comecem a cantar a minha vitória».

Kumba Ialá é o único candidato, entre os três principais favoritos à vitória, que votou no interior do país.

Ialá votou na cidade de Gabú por ser eleitor inscrito naquela área da Guiné-Bissau junto à fronteira com o Senegal e a Guiné-Conacri.

Em Julho de 2008, Kumba Ialá converteu-se ao islamismo em Gabu, passando a chamar-se Mohamed Kumba Ialá.

Entrevistado após votar pela rádio Galáxia de Pindjiguti, Ialá referiu que a sua eleição significará a «mudança da Guiné-Bissau» protagonizada «por uma nova geração de políticos».

Onze candidatos estão na corrida que, no entanto, deve ser decidida entre o candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e os ex-Presidentes Kumba Ialá, apoiado pelo Partido de Renovação Social (PRS), e Henrique Rosa, que concorre como independente.

As eleições foram marcadas na sequência do assassinato de Nino Vieira, em Março último mas a sua realização esteve em causa quando, no dia 5 de Junho, véspera do início da campanha eleitoral, foi assassinado o candidato independente Baciro Dabó e o ex-ministro Hélder Proença, ambos do PAIGC e acusados de tentativa de golpe de Estado contra o governo do mesmo partido.

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MensagemAssunto: Fraca afluência às urnas em Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 3:30 pm

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Fraca afluência às urnas em Bissau

Hoje às 13:01

Guiné-Bissau Ng1161890

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau confirma uma fraca afluência dos eleitores guineenses às urnas, sobretudo na capital, Bissau, mas declarou que as assembleias de voto abriram em todo o território nacional.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1279735

- Jornalista Amarante Sampa sublinha a fraca afluência às urnas em Bissau

- Chefe da missão de observadores da CPLP, Albertino Bragança, garante que as eleições estão a decorrer com tranquilidade

- Orlando Viegas, porta-voz da CNE, explica fraca afluência às urnas em Bissau

As urnas abriram às 7:00 de Bissau (8:00 em Lisboa) e nas primeiras quatro horas a afluência tem sido fraca, como relatou à TSF a partir da capital guineense, Amarante Sampa, jornalista do jornal Nô Pintcha.

«As pessoas estão a votar a conta gotas. A afluência às urnas não é tão boa como nas eleições passadas», frisou o jornalista.

Apesar da fraca afluência, o acto eleitoral está a decorrer tranquilamente e o chefe da missão de observadores da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ouvido pelo jornalista Amarante Sampa, considera que há condições para que corra tudo bem porque «o ambiente é fantástico e as pessoas têm sido muito cordiais».

No entanto e, segundo declarações do porta-voz da CNE, Orlando Viegas, à TSF, no interior do país há zonas em que os eleitores estão a participar em massa.

Cerca de 600 guinenses escolhem, este domingo, o sucessor de Nino Vieira assassinado em Março.

Ao todo há 11 candidatos, sendo Malam Bacai Sanhá do PAIGC, Kumba Ialá do Partido de Renovação Social e Henrique Rosa, um candidato independente, os principais candidatos à presidência da Guiné-Bissau.

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MensagemAssunto: O grande medo do futuro e a repetição do passado   Guiné-Bissau Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 4:32 pm

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O grande medo do futuro e a repetição do passado

por LUÍS NAVES
Hoje

Guiné-Bissau Ng1161798

Os problemas parecem novos, mas o facto é que a campanha foi semelhante às anteriores: pacífica, mas com medos no ar; com os protagonistas de anteriores votações (enfim, os sobreviventes). E os mesmos receios para os incertos dias seguintes.

A Guiné-Bissau está pronta para votar, garantiram ontem os responsáveis pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), a entidade responsável pela organização da votação de hoje. Os 600 mil eleitores votarão em 2500 mesas de votos e o processo será controlado por observadores internacionais. Parece novo, mas está a ser tudo semelhante a eleições anteriores. Uma espécie de repetição do passado. Até a campanha foi igual outras, com muita animação na rua, ausência de incidentes, candidatos familiares e medo do futuro.

Tal como nas presidenciais de 1999 e nas legislativas de 2004, também agora pairou na atmosfera forte dose de instabilidade. Em 1999, o país saíra de uma guerra civil; em 2004, de um golpe militar.

Estas são as quartas presidenciais guineenses e, tirando as de 1994, que o então presidente Nino Vieira venceu com demasiada facilidade, os resultados têm sido aceites pelos perdedores. Nas duas eleições de referência, (1999 e 2005), ninguém venceu na primeira volta. Os protagonistas foram Nino Vieira, cujo assassínio em Março está na origem das eleições de hoje; Malan Bacai Sanhá, apoiado pelo partido no poder, PAIGC; e Kumba Ialá, agora Mohammed Ialá Embaló (o seu nome muçulmano), apoiado pelo Partido de Renovação Social (PRS).

Em 1999, Kumba venceu à segunda volta, obtendo mais de 250 mil votos, contra menos de 100 mil para Malan Bacai. Seis anos depois, Malan venceu a primeira volta, mas Nino (que afastara Kumba) acabou por ser eleito.

No fundo, a situação não mudou assim tanto: a Guiné-Bissau continua instável, desta vez na sequência do assassínio do presidente Nino, a que se seguiram meses de violência política-militar. Um candidato foi assassinado e vários potenciais candidatos foram intimidados ou espancados.

Há uma mudança em relação ao passado. Em pouco mais de quatro anos, o universo de eleitores passou de 450 mil para 600 mil (mais 30%), o que inviabiliza comparações com eleições antigas. Há muitos eleitores jovens e as suas preferências são uma incógnita.

Anteontem, no último dia da campanha, Bissau esteve em festa, com os dois favoritos (Malan Bacai e Kumba Ialá) a realizarem comícios a poucas centenas de metros um dos outro. Apesar da tensão, não houve incidentes. Kumba prometeu combater a corrupção. "A minha candidatura significa a reposição da ordem, a estabilidade e o progresso, para travar os 35 anos de desmandos do PAIGC", disse o ex-presidente, citado pela Lusa. Malan Bacai garantiu que irá criar um clima de paz na Guiné e prometeu ajudar o governo de Carlos Gomes Júnior. O vencedor destas eleições terá de superar grandes desafios, sobretudo a reposição da segurança no país e o controlo das forças armadas, que funcionam como um Estado dentro do Estado e cuja turbulência produziu uma década de perigosa instabilidade.

A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo e depende da ajuda internacional. Nos últimos anos o país tem sido utilizado como plataforma de tráfico de droga entre a América do Sul e a Europa. O narcotráfico tem ramificações no Estado e a corrupção é endémica.

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MensagemAssunto: Bacai Sanhá e Kumba Ialá disputam segunda volta das presidenciais   Guiné-Bissau Icon_minitimeQui Jul 02, 2009 1:05 pm

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Bacai Sanhá e Kumba Ialá disputam segunda volta das presidenciais

Hoje às 12:24

Malam Bacai Sanhá e o antigo presidente Kumba Ialá vão disputar a segunda volta das presidenciais guineenses, anunciou a Comissão Eleitoral da Guiné-Bissau.

Sanhá ganhou a primeira volta com 39,6 por cento dos votos contra 29,4 de Ialá.

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MensagemAssunto: Tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau   Guiné-Bissau Icon_minitimeQui Abr 01, 2010 1:10 pm

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Tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau

por M.C.F.
Hoje

Guiné-Bissau Ng1274356

Partidários do ex-chefe da Armada guineense Bubo Na Tchuto protagonizaram esta manhã uma tentativa de golpe de Estado, soube o DN.

Os golpistas cercaram as instalações da ONU em Bissau, onde Bubo Na Tchuto tem estado refugiado, e fizeram alguns reféns, entre eles o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, adiantaram as fontes.

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MensagemAssunto: A Força de Reacção Imediata (FRI) entrou em prevenção   Guiné-Bissau Icon_minitimeQui Abr 01, 2010 8:33 pm

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A Força de Reacção Imediata (FRI) entrou em prevenção

por Manuel Carlos FreireHoje

Guiné-Bissau Ng1274473

A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas entrou em prevenção, a 24 horas, caso a situação político-militar se agrave na Guiné-Bissau, onde esta manhã teve lugar uma tentativa de golpe militar que levou à prisão do primeiro-ministro e do principal chefe militar guineenses.

Segundo fontes militares, a componente terrestre da FRI - uma companhia de pára-quedistas (centena e meia de efectivos) e um destacamento das forças especiais de Lamego - entrou em estado de prevenção para partir em 24 horas, a bordo de aviões C-130 da Força Aérea.

Quanto à componente naval, que se encontra de prevenção a 48 horas, é a fragata Corte Real que está afecta à FRI. Essa unidade naval, a que se junta o reabasteceder Bérrio, prevê transportar uma companhia de fuzileiros (cerca de 120 militares, incluindo elementos do Destacamento de Acções Especiais) e duas dezenas de mergulhadores.

A ordem de activar a FRI foi dada pelo chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, general Valença Pinto.

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