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 Crise financeira mundial

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MensagemAssunto: Crise financeira mundial   Crise financeira mundial Icon_minitimeDom Fev 22, 2009 7:12 pm

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Europeus querem concretizar nova arquitectura financeira em Londres

Hoje às 15:56

Crise financeira mundial Ng1121995

Os membros europeus do G-20 decidiram hoje, em Berlim, propor a criação de uma nova arquitectura financeira internacional, face à crise económica e financeira e às suas origens, na Cimeira do Grupo marcada para 2 de Abril, em Londres.

«Estamos convencidos de que, em conjunto, poderemos resolver a crise, e que a União Europeia dará o seu contributo», disse em conferência de imprensa no final dos trabalhos a anfitriã da Cimeira, a chanceler alemã Ângela Merkel.

A chefe do governo alemão anunciou que os países europeus do G-20 advogarão em Londres um controlo efectivo de todos os produtos e mercados financeiros, e também dos chamados fundos Hedge, altamente especulativos, e das actividades das agências de notificação financeira.

Os detalhes do tipo de controlo a exercer, no entanto, «terão ainda de ser discutidos», acrescentou Merkel.

A chanceler anunciou ainda que os países europeus do G-20 querem combater os chamados «paraísos fiscais» e as zonas económicas pouco transparentes, através da criação de sanções.

Aé 2 de Abril deverão ser elaboradas listas «para tornar claro quem se nega a aceitar a cooperação internacional», advertiu a chanceler alemã.

A proposta de Berlim para criar uma Carta Global da Economia sustentável, que incluía princípios éticos para a actividade de todos os estados, mereceu o apoio dos restantes países europeus do G20, e deverá ser debatida também na Cimeira de Londres, e mais tarde na Cimeira do G8, em Itália.

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown, depois de agradecer a iniciativa da sua homóloga germânica de promover a Cimeira em Berlim, sublinhou que «deve ser dada toda a prioridade às preocupações das pessoas que têm hipotecas de casas para pagar, às pessoas que têm medo de perder os empregos e às pessoas que precisam de arranjar capital e não sabem como».

Brown manifestou depois a esperança de que os planos de apoio à conjuntura nos diversos países «sirvam para ajudar a manter postos de trabalho, recuperar a confiança das pessoas no sistema bancário e imepdir especulações».

O chefe do governo britânico lembrou que os programas implementados «não têm precedentes», mas advertiu que «é preciso fazer mais», advogando «uma espécie de new green deal, uma cooperação estreita entre as economias do mundo».

O presidente francês Nicolas Sarkozy, por seu turno, afirmou que a Cimeira do G-20 em Londres «é a última hipótese», e os dirigentes mundiais «não podem permitir que seja um fracasso».

Sarkozy referiu ainda que a regulação do sistema financeiro mundial sem recurso a sanções «não é possível», e lembrou que, para alguns, a condenação dos «paraísos fiscais» nem sempre foi um dado adquirido.

«Na Cimeira do G-20 em Washington, quase não nos atrevíamos a utilizar a expressão paraísos fiscais», recordou o chefe de estado gaulês.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, começou por dizer que os europeus do G-20 estão decididos a que a Cimeira de Londres para discutir uma nova arquitectura financeira mundial «seja um êxito», lembrando que se trata de um processo indicado pela União Europeia, no ano passado.

«Será um grande momento, em que os europeus vão apresentar uma série de princípios muito importantes para nós, como o princípio da economia social de mercado, e do desenvolvimento sustentável», disse o ex-primeiro ministro português.

«Estamos decididos a fazer vingar estes princípios em Londres, precisamos de soluções globais para problemas globais, e de uma coordenação dos nossos esforços», proclamou Durão Barroso.

Diante da Chancelaria Federal, 30 activistas da Greenpeace criticaram a política ambiental dos responsáveis europeus, em contraste com as ajudas concedidas à banca.

«Se o mundo fosse um banco, já o tinham salvo há muito tempo», dizia-se num cartaz dos manifestantes.

Em comunicado, a Greenpeace exigiu um «green new deal» (novo acordo ecológico) «para resolver tanto a crise económica como a crise ambiental que o planeta enfrenta».

O Grupo dos 20 representa dois terços da população mundial, quase 90 por cento do poder económico do planeta e cerca de 80 por cento do comércio internacional.

Fazem parte do G-20 os membros do G-8, grupo de Estados mais industrializados do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido), e Rússia, os principais países emergentes (África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, Turquia), e a União Europeia.

Para a primeira Cimeira do G-20, em Novembro, em Washington, foram também convidadas a Espanha e a Holanda, respectivamente a quinta e a sexta maior potências económicas europeias.

A próxima Cimeira do G-20 realiza-se a 2 de Abril, em Londres, sob presidência britânica, e além dos países referidos participará também a República Checa, que tem a presidência de turno da União Europeia até ao fim do semestre.

In TSF

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