Qimonda

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Qimonda precisa de «investidor potente», diz gestor de processo de falência

Hoje às 20:19



O gestor do processo de falência da Qimonda considerou que a empresa precisa de um «investidor potente». Sabe-se ainda que os salários dos trabalhadores da fábrica da empresa de Vila do Conde devrão ter salários pagos até finais de Março.

O gestor do processo de falência da Qimonda considerou, esta segunda-feira, que só com um «investidor potente» é que a empresa alemã, que emprega 1800 trabalhadores em Portugal, poderá sobreviver.

«Temos aqui uma situação muito complexa e um negócio que necessita muito de capitais intensivos, por isso, para uma solução sustentável são precisos contributos de investidores potentes», afirmou Michael Jaffé a cerca de 1400 trabalhadores da empresa.

Na sede da multinacional em Munique, foi ainda indicado que o gestor do processo de falência da empresa alemã vai encetar «nos próximos dias» conversações com o governo germânico e com os governos estaduais da Saxónia e da Baviera para discutir o futuro da multinacional.

Entretanto, um porta-voz de Jaffé adiantou que, no início de Fevereiro, serão iniciadas conversações com o governo português e com os trabalhadores da fábrica de Vila do Conde, cujos salários poderão continuar a ser pagos até finais de Março.

Este porta-voz garantiu ainda que a produção da empresa continuará «em todos os locais», incluindo na fábrica portuguesa, que depende quase exclusivamente dos fornecimentos da principal fábrica do grupo em Dresden, que é também o seu único cliente.

Na terça-feira, Jaffé reúne-se com os 3200 trabalhadores da principal fábrica da Qimonda, em Dresden, para os informar sobre as consequências da declaração de falência apresentada na sexta-feira.

A Qimonda, que emprega 12 mil trabalhadores em todo o mundo, 4600 dos quais na Alemanha, declarou falência depois de fracassadas as negociações para obter um financiamento suplementar de 300 milhões de euros para ultrapassar novas dificuldades de tesouraria.

A TSF tem tentado, sem sucesso, um comentário a estas declarações junto do Ministério da Economia.

In TSF

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Ministro da Economia e gestor do processo de falência da Qimonda reunidos

Hoje às 11:33



O ministro da Economia e o gestor do processo de falência da Qimonda já estão reunidos. O encontro é encarado como decisivo para o futuro da empresa que tem 1700 trabalhadores em Vila do Conde.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1126373

- Bruno Fonseca, presidente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, diz que o cenário que se vive é de pessimismo
- Repórter Leonor Ferreira esteve na fábrica da Qimonda, em Vila do Conde. A maior parte dos trabalhadores confessou pensar que o encerramento é o destino mais provável

O gestor do processo de falência, Machael Jaffé, entrou no Ministério da economia, em Lisboa, sem falar aos jornalistas.

Esta reunião é decisiva para o futuro dos trabalhadores da Qimonda de Vila do Conde. Depois da empresa mãe na Alemanha ter decretado falência, procura-se um investidor para evitar o pior cenário.

Os trabalhadores portugueses não escondem os receios. Bruno Fonseca, presidente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, que também é funcionário da Qimonda, diz que o clima que se vive é de pessimismo.

«As pessoas estão preocupadas com o seu futuro, com o seu posto de trabalho e estamos a ver qual é a decisão que vai ser tomada», disse o dirigente sindical, explicando que os trabalhadores se debatem com falta de informação.

In TSF

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Manuel Pinho garante que há interessados na Qimonda, mas admite que a situação é grave

Hoje às 13:50

Terminou há momentos no Ministério da Economia, a reunião entre o ministro Manuel Pinho e o presidente da Qimonda.

À saída do encontro, o ministro da Economia reiterou o empenho do Governo na viabilização da unidade em Vila do Conde e afirmou que há interessados, mas admitiu que a situação da empresa é grave.

http://tsf.sapo.pt/storage/ng1116059.jpg

- Ministro Manuel Pinho afirma que situação da Qimonda é grave, mas admite que há interessados
- Ministro da Economia sublinha que a principal preocupação é o futuro da fábrica de Vila do Conde e dos 1700 trabalhadores
- Presidente da Qimonda, Loh Kim Wah, garante que tudo está a ser feito para assegurar os postos de trabalho da unidade em Vila do Conde

Já terminou no Ministério da Economia o encontro entre o ministro Manuel Pinho e o administrador judicial da Qimonda, que durou apenas cerca de duas horas

À saída do encontro, não foram anunciadas quaisquer medidas para a unidade fabril de Vila do Conde e para o futuro dos 1700 trabalhadores, mas Manuel Pinho admitiu que há alguns interessados na unidade da Qimonda.

«Existem vários interessados agora não devemos esconder que é uma situação muito grave a da Qimonda e da economia internacional. A Qimonda está a sofrer o resultado de vários impactos negativos», afirmou o ministro.

O ministro da Economia e o presidente da Qimonda garantiram estar optimistas, mas não esconderam no entanto que a situação da empresa é muito grave devido à questão dos mercados internacionais, à crise financeira e também ao preço demasiado baixo dos componentes que fabrica a Qimonda.

Mantém-se ainda assim a possibilidade de que a empresa, desde que apresentou o processo de insolvência, se possa desmembrar e que apenas permaneçam as unidades com maior perspectiva.

O presidente da Qimonda dirige-se agora para Vila do Conde, onde vai dar uma palavra de optimismo aos trabalhadores da empresa.

O ministro Manuel Pinho afirmou, depois do encontro, a situação é bastante grave, mas garante o Governo está a fazer tudo para salvar a empresa e frisou, por isso, que é preciso acabar com as «politiquices».

«O destino dos trabalhadores da Qimonda sempre esteve presente na reunião que tivemos porque mais do que falar de politiquices ou de questões técnicas, hoje devemos pensar é no futuro da fábrica que é o maior exportador português e no futuro dos 1700 trabalhadores», revelou o ministro.

Um sinal dos problemas que estão a afectar a multinacional alemã é o valor das acções da Qimonda que cairam 97 por cento na bolsa de Frankfurt.

Há sete meses atrás os título da Qimonda encerraram a 3,18 por cento, ao passo que hoje cada acção da empresa vale 0,09 cêntimos

In TSF

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Manuel Pinho acusa governo alemão de nada fazer para salvar Qimonda

Ontem às 22:14



O ministro da Economia garantiu, esta terça-feira, que o Governo português tudo tem feito para salvar a Qimonda de Vila do Conde, mas acusou o executivo de Angela Merkel de nada fazer para salvar a empresa.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1147426

- Manuel Pinho acusa Berlim de nada fazer para salvar a Qimonda
- Tiago Salgueiro diz que é sempre possível haver um investidor para a Qimonda

Manuel Pinho afirmou que o Governo português e da Baixa Saxónia tem tentado tudo para salvar a multinacional, lembrando, no entanto, que sem a ajuda de Berlim todos os esforços são inúteis.

«Relativamente à Qimonda, não é por eu fazer melhor ou pior cara que a situação vai mudar. Eu fiz tudo, mas rigorosamente tudo o que era possível e estava convencido que a situação iria resolver-se, mas, para tal, era necessário que o governo central alemão também tivesse feito a sua parte», sublinhou.

Apesar das declarações do ministro da Economia, Tiago Salgueiro, da comissão de trabalhadores da Qimonda de Vila do Conde, mostrou-se ainda esperançoso numa solução para a Qiomonda.

In TSF

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Mário Almeida diz que grupo espanhol está interessado na compra da Qimonda

Ontem às 16:12



Há um grupo espanhol que mostrou interesse na aquisição da fábrica da multinacional Qimonda, confirmou à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida.

O autarca Mário de Almeida contou que os representantes da empresa já se deslocaram a Portugal e reuniram com a administração da Qimonda, em Vila do Conde, e também com representantes do ministério da Economia.

«Estes encontros serviram para o grupo evidenciar esse possível interesse», explicou.

Mário Almeida não quis adiantar mais pormenores acerca desta possibilidade, mas avançou que até ao final desta semana «o grupo poderá apresentar-se publicamente, revelando dados concretos acerca desta proposta de aquisição da multinacional».

O facto de surgirem mais do que um interessado na compra da Qimonda, é visto pelo autarca como um «bom sinal».

«Criámos grande expectativa em torno deste negócio que vai garantir a sustentabilidade de milhares de famílias que trabalham na Qimonda - uma unidade que prestigia Portugal, no mundo».

Já esta manhã um porta-voz da empresa alemã confirmou à TSF a existência de uma investidor chinês que estaria interessado na compra da empresa.

Contacto pela TSF, o Ministério da Economia não comenta qualquer uma das propostas de compra da Qimonda que esta segunda-feira foram divulgadas.

In TSF

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Qimonda vai dispensar 600 trabalhadores da unidade de Vila do Conde

Hoje às 10:37



A Qimonda confirmou, esta terça-feira, a dispensa não de 300 a 400, mas sim de 600 trabalhadores da fábrica de Vila do Conde que tinham contratos a termo com a multinacional alemã. A administração da empresa anunciou ainda que a maioria dos trabalhadores que vai manter vão ter o contrato suspenso durante seis meses.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1200869

- Bruno Maia sublinha que não conta ter tantos trabalhadores efectivos dispensados

A Qimonda confirmou, esta manhã, a dispensa de 600 trabalhadores da fábrica de Vila do Conde.

Trata-se maioritariamente de um conjunto de funcionários que tinham contratos a termo com a multinacional alemã, uma informação que já foi dada aos trabalhadores.

A administração da Qimonda divulgou ainda em comunicado que para além dos trabalhadores agora dispensados, os que vão manter-se na unidade vão ter os contratos suspensos.

Ou seja, na prática vão continuar a trabalhar na Qimonda apenas 200 pessoas, o número considerado necessário para garantir a operacionalidade.

O comunicado da admnistração esclarece ainda que após a cessação de contratos que afecta sobretudo os contratados a termo, o efectivo de trabalhadores da empresa passa a ser de cerca de mil.

Só que destes, 800 vão ficar com os contratos suspensos por um período de seis meses, na expectativa de que seja ainda encontrada uma solução que evite o encerramento da unidade em Vila do Conde.

A admnistração diz estar consciente das implicações sociais desta medida e, por isso, promete dentro do possível evitar cessações de contratos que afectam, por exemplo dois conjuges ou famílias monoparentais com filhos a cargo.

No comunicado é ainda referido que depois da declaração de insolvência da Qimonda na Alemanha, estas medidas eram inevitáveis.

A admnistração da empresa de Vila do Conde termina sublinhando que tem contado com o empenho do Governo português na procura de uma solução que garanta o interesse nacional.

No entanto, Bruno Maia da Comissão Instaladora de Trabalhadores da Qimonda, garantiu que dos 600 trabalhadores dispensados, cerca de 200 eram efectivos na multinacional alemã.

«Já estavamos à espera que este cenário fosse uma realidade. Mas não estávamos à espera de ter tantos efectivos no meio dos despedimentos», afirmou.

In TSF

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Consórcio e governo russos confirmam conversações

Hoje às 07:43




O consórcio russo Angstrem está interessado na aquisição da Qimonda e já estão a ser realizadas conversações nesse sentido, de acordo com a edição, desta quinta-feira, do diário económico russo Vedomosti.

Segundo avança o jornal, sobre o encontro do governador da Saxónia, Stanislaw Tillich com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, no Kremlin, a 21 de Abril, «um representante do Ministério da Indústria e do Comércio confirmou que a questão da possível aquisição da Qimonda foi discutida».

O interesse pela aquisição da Qimonda é também confirmado pela direcção do consórcio Angstrem.

«O consórcio Angstrem está interessado na Qimonda e já está em conversações com a Qimonda», declarou uma porta-voz do consórcio russo, Evguenia Kolossova, ao Vedomosti.

Este diário económico acrescenta que o concorrente russo do Angstrem, o consórcio Sitronix, não está interessado na Qimonda, pois considera que no mercado de memórias electrónicas há excesso de produtos, o que levou a uma queda de preços de 70 por cento em 2008.

O consórcio Angstrem é considerado um dos maiores produtores da indústria electrónica russa.

Segundo o site da Angstrem na Internet, «as empresas do grupo produzem semicondutores, micro-controladores, drives» e outros componentes microelectrónicos.

Este grupo, cuja maioria do capital pertence ao Estado, participa na realização de programas nacionais como a Base Tecnológica Nacional, «que é uma das etapas de superação do atraso tecnológico nas empresas fulcrais nacionais de microelectrónica», refere.

Com sede na cidade de Zelenograd, espécie de Silicon Valey nos arredores de Moscovo, este grupo fabrica muita da sua produção para o complexo militar-industrial russo.

A aquisição da Qimonda poderá ser uma das formas de realizar o programa anunciado pelo dirigente da Angstrem na passada segunda-feira.

In TSF

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Qimonda encerra no final do ano

Hoje às 12:24

A Qimonda da Alemanha vai encerrar no final do ano, fez saber o administrador da insolvência da multinacional. Algumas máquinas já começaram a ser vendidas.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1322358

- José Belchior dá conta da decisão do encerramento da Qimonda

O porta-voz do administrador da insolência da Qimonda, Michael Faffe, disse a um jornal de Dresden que a empresa vai fechar no final do ano.

Os funcionários estão resignados e está agora a ser elaborado um plano social. Além disso, estão a ser vendidas as máquinas existentes nas instalações da empresa em Desden, bem como os imóveis.

Segundo o porta-voz do administrador da insolvência, algumas máquinas já foram oferecidas numa feira, o que atraiu novos interessados, que entretanto se deslocaram a Dresden.

No entanto, prosseguem os esforços até ao derradeiro momento por manter pelo menos partes da empresa, com vista a conservar alguma tecnologia e a manter trabalhadores na região.

Na Qimonda de Dresden mantêm-se 200 trabalhadores para mostrarem o funcionamento das maquinas aos eventuais interessados, mas em breve vão ser despedidos mais 50.

Em Portugal, ainda se procura uma solução para a fábrica de Vila do Conde. Basílio Horta, presidente da AICEP, anunciou ainda este mês que espera encontrar no Japão um parceiro tecnológico que ajude a viabilizar a produção de fibra no pólo industrial da Qimonda.

In TSF

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Qimonda aceita somar 35 aos 100 trabalhadores em 'lay-off'

por I.P.
Hoje



Apesar dos vários recuos da administração, são ainda 455 os funcionários que serão despedidos

A Qimonda terminou ontem os contactos com os 135 funcionários que pretende manter em lay--off até Abril de 2010, um número que é superior em 35 aos últimos cem que a empresa havia admitido manter. Quem ontem não foi contactado ficou automaticamente a saber que integra o grupo dos 455 que a empresa irá despedir e que, no decorrer da próxima semana, receberá a carta de rescisão.

Um processo altamente criticado pelos trabalhadores, atendendo a que a esmagadora maioria dos trabalhadores "continua hoje sem qualquer confirmação oficial sobre o seu futuro, atendo a que a empresa não se dignou telefonar às pessoas que não tenciona manter em lay-off ou ao serviço", adiantou um deles ao DN.

Além dos 455 a despedir e dos 135 que ficam em lay-off, há ainda os 230 que continuarão a trabalhar na fábrica.

"Profundamente transtornado e chocado" estava Bruno Maia, contactado pela Lusa: "Estão a dispensar pessoas que trabalharam na Qimonda mais de dez anos". Apesar de saber que vai fazer parte do grupo que fica em lay-off, está "apreensivo", atendendo a que se manterá "sem perspectivas e com uma redução significativa do salário até Abril". Em Abril, ou a empresa tem condições para os integrar, ou são despedidos.

In DN

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Qimonda Solar: viabilização falhou e vai ser liquidada

por Lusa
Hoje



Os credores da Qimonda Solar aprovaram hoje a liquidação da empresa, que tem dívidas de 26 milhões de euros, após ter falhado "uma derradeira tentativa" de viabilização proposta pela casa-mãe, a Qimonda AG.

"Foi proposta pela Qimonda AG uma derradeira tentativa, de um consórcio austro-ucraniano que estaria interessado em adquirir o projecto da Qimonda Solar [Itarion Solar], mas esse consórcio disse que já não estava interessado", afirmou a administradora de insolvência da empresa no final da assembleia de credores, que decorreu durante a manhã no Tribunal do Comércio de Gaia.

Segundo Carla Santos, também o consórcio luso-angolano liderado pela DST (integrando ainda a EDP, Visabeira, BES, BCP e o BPA), que anunciou pretender construir no local uma unidade de painéis solares, "não está interessado na continuidade do projecto", mas apenas, eventualmente, "no 'know how' e nas instalações" da Itarion.

Face a este cenário, Carla Santos diz que a única opção era a liquidação, que foi aprovada "por todos os credores presentes" e que passará pela venda dos activos da Itarion para pagamento dos créditos reclamados.

De acordo com a administradora de insolvência, as dívidas da Itarion ascendem a 26 milhões de euros, 600 mil euros dos quais aos 15 trabalhadores afectos ao projecto e o restante a credores como o BES, BCP e a construtora Casais.

Contudo, salientou Carla Santos, o terreno onde se encontra o edifício (ainda inacabado) da Itarion "é da Qimonda Portugal", pelo que aquela "terá que negociar com a Qimonda" uma eventual venda das instalações.

"O principal activo da Itarion são os adiantamentos prestados a fornecedores e estes não são activos líquidos, são ilíquidos, o que pode fazer com que o processo de liquidação se arraste no tempo", sustentou, acrescentando: "Vai ser tudo estudado, vamos ver qual é o montante efectivo do activo da Itarion".

Neste âmbito, uma das questões que, segundo Carla Santos, os trabalhadores querem "resolver em breve" é a libertação da garantia bancária de 550 mil euros prestada pela Itarion à Câmara de Vila do Conde, para obtenção da licença parcial para construção das respectivas instalações.

"Se a câmara libertar esta garantia pode ser paga a dívida de 600 mil euros aos trabalhadores, que são credores privilegiados e têm três meses e meio de salários em atraso", sustentou um funcionário da Itarion à saída do tribunal.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário de Almeida, disse compreender a situação dos trabalhadores, mas afirmou existir um "impedimento legal" à libertação da garantia, que só pode ser feita "quando a empresa levantar a licença final" de construção.

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In DN