Bélgica

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Assassino do infantário na Bélgica preparava-se para um massacre

Hoje às 17:06



O homem que matou dois bebés e uma educadora num infantário na Bélgica estava equipado para cometer um massacre. Segundo as autoridades belgas, o individuo transportava três facas, um machado e um colete à prova de balas.

Quando foi detido pela polícia, o homem «tinha em sua posse uma faca, um pequeno machado e uma falsa pistola que trazia numa mochila, para além de usar um colete à prova de balas».

«No exterior do infantário, foram encontradas duas facas que por certo pertenciam ao agressor», declarou em conferência de imprensa Christian Du Four, procurador público de Termonde, a localidade onde esta sexta-feira ocorreu o incidente.

O agressor assassinou dois bebés de 6 e 9 meses, matou uma empregada do infantário que tentou intervir e feriu dez outras crianças e dois adultos.

Quatro crianças e um adulto tiveram alta este sábado, mas outras cinco vítimas continuam hospitalizadas, embora fora de perigo.

O móbil deste triplo assassínio, que revoltou a Bélgica, continua a ser desconhecido porque o seu autor, um rapaz de 20 anos, se remeteu ao silêncio.

O jovem estava desempregado e vivia sozinho na aldeia de Sinaai, a oeste da cidade de Antuérpia.

Até agora não há provas de que seja um desequilibrado mental, hipótese levantada pelas autoridades devido à forma como actuou: maquilhado com o rosto branco e olhos pintados de preto, a sugerir o sinistro personagem "Joker" do filme "Batman".

In TSF

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Ministros belgas recebem ameaças de morte



Os ministros belgas das Finanças, Didier Reynders, dos Negócios Estrangeiros, Karel De Gucht, e da Política de Migração, Annemie Turtelboom, afirmam ter recebido ameaças de morte através de e-mails ou cartas durante os últimos meses.

A imprensa local informou que o comissário europeu de Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, o belga Louis Michel, também afirmou ter recebido diversas ameaças deste tipo ao longo da sua carreira.

O titular da pasta dos negócios estrangeiros deu o alerta sobre as ameaças na quarta-feira, ao anunciar publicamente que tinha recebido uma carta destas características.

Os jornais belgas revelaram que o ministro das Finanças recebeu, desde o princípio de Maio, dezenas de e-mails "com injúrias e ameaças", e, por isso, decidiu denunciar o caso à Justiça.

O diário "La Dernière Heure" disse que a ministra de Política de Migração recebeu em Setembro do ano passado um e-mail "aterrorizador", no qual o autor ameaçava matar as duas filhas se não ocorresse uma regularização dos imigrantes ilegais que vivem na Bélgica.

Muitos imigrantes ilegais continuam à espera de uma circular para regular a sua situação, prometida pelo governo belga há um ano.

In Msn Notícias

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Belga admite que foi ela que pediu as estrelas



A belga que acusou um tatuador de fazer 56 estrelas no seu rosto sem autorização, admitiu que, na verdade, fora ela que pedira a tatuagem.

Kimberley Vlaminck confessou à TV bega que estava consciente enquanto estava a ser tatuada.


"Eu pedi as 56 estrelas e, no início, adorei", declarou. Porém, "quando o meu pai as viu, ficou furioso e foi então que disse que tinha adormecido e que o tatuador cometeu um engano."

O caso aconteceu na cidade de Kortrijk, a 90 km da capital belga, Bruxelas.


O tatuador sempre argumentara que a jovem tinha concordado em tatuar as 56 estrelas e que havia uma testemunha.

In Msn Notícias

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Pelo menos 20 mortos em choque de comboios (VÍDEOS)

por DN.pt
Hoje


(COM GALERIA E VÍDEOS) Um choque frontal entre dois comboios de passageiros, em hora de ponta, na Bélgica, causou pelo menos 20 mortos e 150 feridos. O acidente ocorreu em Buizingen, Hal, porque uma das composições não terá respeitado a sinalização. O presidente da Câmara de Bruxelas diz que está confirmada a morte de vinte pessoas, mas as informações vinculadas pela imprensa belga indicam que há várias pessoas encarceradas nas carruagens. O número de vítimas mortais poderá chegar às 25.

Pelo menos 11 pessoas sofreram ferimentos graves e 150 ferimentos ligeiros, indica Jos Colpin, porta-voz do Ministério Público de Bruxelas, que abriu um inquérito ao acidente. Já estão no local um procurador do rei e um juiz de instrução.

De acordo com o site La Dernière Heure (DH), as pessoas sem ferimentos foram evacuadas para um pavilhão desportivos, depois de ter sido cortada a electricidade no local, para permitir as operações de socorro, para as quais foram chamados inúmeros médicos.

Não circulam nesta altura comboios nas linhas entre Bruxelas e Tournai e da capital a Mons, assim como os comboios de alta velocidade Thalys e Eurostar.






http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1495513&seccao=Europa

In DN








In DN

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Choque frontal mata 18 pessoas

por HUGO COELHO
Hoje


Um comboio passou um sinal vermelho e colidiu com outro à hora de ponta nos arredores de Bruxelas.

Faltavam poucos minutos para as oito e meia, Bruxelas corria para o trabalho e o comboio passou o sinal vermelho. Quando se aproximou a alta velocidade da estação de Hal, outro comboio apareceu em sentido contrário. O choque frontal provocou um espectacular descarrilamento que matou, pelo menos, 18 pessoas - 15 homens e três mulheres - e deixou perto de 150 feridos.

A imprensa não hesita em falar num dos piores acidentes ferroviários de sempre na Bélgica. Mas o balanço ainda é muito provisório. As televisões falavam em 25 mortos e o governador da província flamenga de Brabant, Lodewijk de Witte, apontava para duas dezenas de vítimas mortais.

Durante a tarde, os bombeiros levantavam o ferro torcido para tentar desencarcerar feridos. Mas ao início da noite, quando as operações foram suspensas, as carruagens descarriladas ainda não tinham sido movidas e ninguém excluía a hipótese de encontrar mais cadáveres nos destroços

"Neste momento ainda há corpos encarcerados," admitiu um membro dos serviços de segurança. "Nós também estamos a recolher as roupas que estão espalhadas pelo local do acidente e que podem ser úteis para identificar os corpos mais tarde. Quando isto estiver acabado [retirados os feridos] os bombeiros vão tirar os corpos que estão presos nos destroços."

A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas revelou que não há registo de vítimas portuguesas. A Bélgica tem uma importante comunidade de emigrantes lusos e muitos deles vivem nos arredores de Bruxelas.

De acordo com a Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro, os comboios transportavam 250 e 300 passageiros. O primeiro dirigia-se para Braine-le-Comte, o segundo assegurava a ligação a Quiévrain-Liège.

Christian Wampach, um dos sobreviventes, contou à AP que o choque foi "um pesadelo". Wampach, que viajava na terceira carruagem, disse que foi "projectado durante 15 segundos". A maior parte das vítimas mortais viajava nas primeiras carruagens, que, com a colisão, encolheram como um acordeão ou descarrilaram.

Patricia Lallemand, outra das sobreviventes, contou que quando conseguiu sair da carruagem viu cadáveres espalhados na linha férrea. Há relatos de pessoas que foram amputadas pelos paramédicos no local do acidente.

Os feridos foram depois levados para um pavilhão desportivo perto da estação ou para os hospitais locais. As autoridades revelaram que há 11 pessoas em estado considerado muito grave.

Às primeiras notícias da tragédia o Rei dos belgas, Alberto II, suspendeu as férias no sul de França e regressou a Bruxelas. Também o primeiro-ministro, Yves Leterme, interrompeu uma visita oficial ao Kosovo e voltou para acompanhar as operações.

Leterme prometeu que serão descobertas as causas do acidente. Os investigadores já estão no terreno para tentar perceber como o comboio não parou no sinal vermelho. A linha onde aconteceu a colisão tem um mecanismo para bloquear os comboios que desrespeitam a sinalização, mas nem todas as locomotivas estão equipadas com esse sistema

Oficialmente ainda não foi avançada nenhuma explicação, mas uma fonte citada pelo Le Soir admitiu a hipótese de o nevão ter provocado uma quebra de electricidade que, por sua vez, causou problemas na sinalização.

O acidente à hora de ponta perturbou o tráfico ferroviário suburbano e europeu. O Eurostar - o comboio que liga Londres a Bruxelas - e o Thalys - que liga Paris à capital belga - suspenderam a circulação durante todo o dia e até data indeterminada.

In DN

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Jornais belgas já questionam se o país faz sentido

por PEDRO CORREIA
Hoje


Rei Alberto II prossegue conversações com os partidos flamengos e francófonos com vista à formação de um novo Governo.

"Este país ainda faz sentido?" A pergunta foi ontem feita, em manchete, por um dos mais populares jornais belgas: Le Soir. Não pode haver melhor fórmula para definir, em forma interrogativa, a Bélgica actual, mergulhada numa nova crise política. Em pano de fundo, o problema de sempre: a profunda clivagem entre as duas grandes comunidades do Estado belga, fundado em 1830. A norte, a Flandres mais rica, de língua flamenga - uma variante do holandês. A sul, a mais modesta Valónia, de expressão francófona e com apenas 40% da população total do país.

O Rei Alberto II retomou ontem, pelo segundo dia consecutivo, a ronda de audiências aos políticos belgas com vista à formação do próximo elenco governativo após o pedido de demissão do Executivo liderado por Yves Leterme, apenas cinco meses após ter tomado posse.

A coligação governamental - composta por três partidos francófonos e dois flamengos - caiu devido a um novo diferendo linguístico. Em causa esteve uma proposta de cisão do círculo eleitoral da região Bruxelas-Halle-Vilvoorde, na área metropolitana de Bruxelas, que visava restringir os direitos linguísticos da população francófona, ali minoritária. "Um golpe de força flamengo", como titulava também ontem o tablóide La Libre Belgique, que optou por uma manchete bem ao seu estilo: "Bye, bye, Bélgica."

Entre 2007 e 2008, o país esteve nove meses sem Governo. E o próprio primeiro-ministro cessante já confessou que há apenas três factores de unidade nacional na Bélgica: o Rei, a selecção nacional de futebol e certas marcas de cerveja.

A crise política belga poderá desembocar em legislativas antecipadas em Junho. A pouco dias do início do arranque da próxima presidência de turno da União Europeia, que cabe à Bélgica.

In DN

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Homem mata juíza e escrivão a tiro

Hoje

Entrou na sala, assistiu calmamente à audiência que decorria na altura e no final levantou-se para matar o escrivão e a juíza que estavam na sala. A seguir fugiu a pé sem que ninguém o tenha tentado travar.

O incidente aconteceu num julgado de paz da capital da Bélgica , deixando o país em choque. Os cidadãos pela crueldade do acto, as autoridades pela gravidade da falha de segurança verificada.

As vítimas foram ontem à tarde indentificadas pelos media belgas como o escrivão Andre Bellemans e a juíza Isabelle Brandon. O primeiro terá falecido na sequência de uma pancada na cabeça, a segunda devido aos ferimentos de bala também na cabeça.

Na altura do crime, estavam na sala, além das duas vítimas, dois ou três advogados, disse o porta-voz da procuradoria-geral de Bruxelas, Jean-Jacques Meilleur, que foi citado pela AFP.

A audiência matinal estava relacionada com um caso de divórcio e, ao que tudo parece indicar, o assassino não tinha qualquer ligação ao assunto em causa. As autoridades belgas suspeitavam ontem à tarde que o autor do crime pudesse ser de origem albanesa, descontente com uma decisão judicial tomada pela presidente do tribunal, adiantou a correspondente do jornal El Mundo em Bruxelas, María Ramírez

In DN

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Homem mata juíza e escrivão a tiro

Hoje

Entrou na sala, assistiu calmamente à audiência que decorria na altura e no final levantou-se para matar o escrivão e a juíza que estavam na sala. A seguir fugiu a pé sem que ninguém o tenha tentado travar.

O incidente aconteceu num julgado de paz da capital da Bélgica , deixando o país em choque. Os cidadãos pela crueldade do acto, as autoridades pela gravidade da falha de segurança verificada.

As vítimas foram ontem à tarde indentificadas pelos media belgas como o escrivão Andre Bellemans e a juíza Isabelle Brandon. O primeiro terá falecido na sequência de uma pancada na cabeça, a segunda devido aos ferimentos de bala também na cabeça.

Na altura do crime, estavam na sala, além das duas vítimas, dois ou três advogados, disse o porta-voz da procuradoria-geral de Bruxelas, Jean-Jacques Meilleur, que foi citado pela AFP.

A audiência matinal estava relacionada com um caso de divórcio e, ao que tudo parece indicar, o assassino não tinha qualquer ligação ao assunto em causa. As autoridades belgas suspeitavam ontem à tarde que o autor do crime pudesse ser de origem albanesa, descontente com uma decisão judicial tomada pela presidente do tribunal, adiantou a correspondente do jornal El Mundo em Bruxelas, María Ramírez

In DN

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Bélgica prepara novo passo rumo à separação

por LUÍS NAVES
Hoje


Sondagens apontam para avanço dos independentistas flamengos.

Os independentistas flamengos podem vencer as eleições de hoje na Bélgica, com o partido mais votado, a Nova Aliança (conservadores), a obter 24% a 26% do voto na Flandres. Caso se confirmem as sondagens, a votação pode tornar-se decisiva para o futuro do país e agravar as suas divisões linguísticas, pois os vários partidos separatistas flamengos devem somar mais de 40% do voto naquela região do Norte.

O avanço dos independentistas tornará difícil a formação de um Executivo estável, numa altura em que a Bélgica inicia o seu semestre de presidência europeia (em Julho) e quando os mercados vigiam com atenção um país que tem dívida pública a rondar 100% do PIB, entre as maiores da UE.

A Nova Aliança (NVA) praticamente não existia há quatro anos. A formação é dirigida por Bart de Wever, um político de 39 anos que quer alargar a autonomia até conseguir a divisão ordeira do país. O governo deveria transferir para as regiões algumas das tarefas que lhe restam, como saúde, segurança social e justiça, defende Wever, que pode ascender ao cargo de primeiro-ministro.

O líder do NVA defende um modelo confederal em que as regiões (Flandres e Valónia) assumem todas as funções económicas, podendo cooperar na defesa. A separação iria ao ponto de a Flandres entrar na UE. A prazo, diz Wever, a Bélgica deverá "evaporar-se".

Por paradoxal que possa parecer, se a NVA vencer as eleições flamengas, uma das hipóteses de governo passa pela nomeação de um primeiro-ministro belga francófono, no caso o socialista Elio Di Rupo. Desde os anos 70 que não há um francófono a governar o país. A aliança de conservadores flamengos e socialistas francófonos já ocorreu no anterior governo de Yves Leterme, que se demitiu em Abril. Leterme, líder dos cristãos-democratas flamengos (CD&V) não conseguiu manter a frágil coligação e demitiu-se da chefia do governo pela segunda vez.

Este primeiro-ministro com duplo falhanço, cuja gafe mais famosa foi demonstrar que não conhecia o hino belga, desta vez esteve no poder apenas seis meses. Leterme substituíra Herman Van Rompuy, que em Novembro transitou para a presidência da União Europeia.

O nome Rompuy, aliás, está presente nestas eleições, pois a irmã do antigo primeiro-ministro cristão-democrata, Tine Van Rompuy, concorre a senadora por um pequeno partido da esquerda radical (não deve ser eleita) e o filho do presidente da UE, Peter, está incluído nas listas do CD&V, embora em lugar não elegível.

Mas nesta votação há mais modificações em perspectiva, sobretudo na Flandres (onde vivem 60% dos 10,5 milhões de belgas). Os partidos de esquerda deverão perder votos, assim como a extrema-direita da Vlaams Belang. Embora seja obrigatório votar, a abstenção pode atingir 10%.

As sondagens indicam que as diferentes comunidades linguísticas, sobretudo a francófona e a flamenga, desistiram de viver juntas. O Norte está cansado de subsidiar o sul mais pobre, onde a má governação foi a regra. Entre os francófonos, que acusam os flamengos de falta de solidariedade, também cresce o separatismo. Sendo a Bélgica um reino que se vê a si próprio como uma espécie de mini-UE, este não deixa de ser um retrato fiel da actual Europa.

In DN

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Parciais: Nacionalistas do N-VA vencem na Flandres

por Lusa
Hoje


Os primeiros resultados parciais nas legislativas antecipadas de hoje na Bélgica indicam a vitória, sem precedente, dos nacionalistas na Flandres (norte) e dos socialistas na Valónia (sul) e em Bruxelas.

Com as urnas dos votos em papel encerradas às 15:00 (14:00 de Lisboa), as dos votos electrónicos fecharam às 13:00 locais, os primeiros resultados confirmam o que todas as sondagens indicavam: a vitória do partido nacionalista N-VA na região da Flandres (de língua neerlandesa).

O partido de Bart De Wever deverá ter mais de 20 por cento dos votos, depois de ter feito uma campanha centrada na transformação da Bélgica numa confederação, com quase todos os poderes entregues aos respectivos governos regionais.

Esta posição deverá ser um forte impedimento para a formação de um Governo federal, uma vez que - não havendo partidos nacionais - é obrigatória uma coligação entre formações políticas regionais e os restantes partidos, nomeadamente os francófonos, estão nos antípodas desta posição.

Na Valónia (francófona) e em Bruxelas, o vencedor deverá ser o PS de Elio di Rupio, segundo os primeiros resultados e as sondagens à boca das urnas.

Cerca de 7,7 milhões de eleitores foram hoje às urnas para escolher 150 deputados e 40 senadores.

As eleições foram antecipadas um ano depois de uma sequência de crises políticas -- causadas pelas divergências entre as comunidades linguísticas -- marcadas depois da terceira demissão do primeiro ministro democrata cristão Yves Leterme.

In DN

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Sismo político abala a Bélgica

por HELENA TECEDEIRO
Hoje


Vitória histórica dos independentistas da Flandres promete agravar a crise entre francófonos e flamengos

Até pode ter sido a maior vitória de sempre dos independentistas flamengos - 29,5% dos votos na Flandres -, mas as legislativas de ontem na Bélgica podem dar ao reino o seu primeiro chefe do Governo francófono desde 1971.

Este é apenas um exemplo das contradições que caracterizam a política belga. E que, depois do sismo político que constituiu a vitória da Nova Aliança (NVA) de Bart de Wever nestas eleições, se arriscam a agravar a crise entre francófonos e flamengos que está a pôr em causa a unidade do país, independente desde 1830.

"Os flamengos [59% da população] votaram pela mudança, não vamos desiludi-los. O Estado tem de ser reformado", afirmou De Wever em Bruxelas, diante de uma multidão de apoiantes eufóricos. Apesar da vitória inequívoca, o líder do NVA admitiu que "70% dos flamengos não votaram em nós" e que o NVA terá de "criar pontes com outros partidos". Além disso, o historiador sublinhou a necessidade de se aproximar dos francófonos (40% da população).

Na Flandres, a NVA surge destacada à frente dos cristãos-democratas da CD&V do actual primeiro-ministro, Yves Leterme. Esta obteve apenas 18,3% dos votos segundo os primeiros resultados.

O Open VLD, que provocara estas eleições antecipadas ao abandonar a coligação governamental, ficou-se pelos 14,5% dos votos, enquanto o Vlaams Belang, de extrema-direita, obteve 12,5%.

Na Valónia, francófona e que vota em partidos diferentes, o Partido Socialista venceu estas eleições com 36% dos votos. Os socialistas surgiram à frente do Movimento Reformador (MR), com 24%, do partido centrista CDH, com 16%, e dos ecologistas, com 14%. Apesar destes resultados, o líder do PS, Elio di Rupio, poderá ser convidado pelo NVA para ser primeiro-ministro. Se tal acontecer, será o primeiro francófono no cargo em 40 anos. Isto depois de negociações para formar o Governo, que se adivinham longas e difíceis.

Cansados de "subsidiar" o Sul, os flamengos endureceram a sua tendência de voto. Estes falantes de holandês denunciam a má gestão dos francófonos, que por seu lado os acusam de falta de solidariedade. As tensões fazem temer o estilhaçar do país que assume a presidência da UE a 1 de Julho.

In DN

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Belgas propõem dissolver cadáveres nas águas residuais

por Patrícia Viegas
Hoje


UE estuda a proposta mas opositores dizem que é de total mau gosto

Empresários da área funerária belga propuseram uma solução para lidar com os corpos das pessoas mortas que dizem ser muito mais barata e ecológica, noticiou o jornal britânico The Telegraph.

A alternativa ao enterro ou à cremação passa por dissolver os cadáveres numa solução cáustica e tratar o resultado como as águas residuais das cidades. Os restos do falecido iriam para o sistema de esgotos e depois processados em estações de tratamento de águas residuais locais.

A proposta está a ser estudada e, caso fosse aprovada, isso significaria que o procedimento poderia ser usado em toda a União Europeia. Nos Estados Unidos já há, segundo o mesmo diário, seis estados a usar essa técnica: Maine, Colorado, Florida, Minnesota, Oregón e Maryland.

Mas os opositores da ideia dizem que ela é de extremo mau gosto e que reflecte uma total falta de respeito para com o corpo do falecido, que é própria de uma novela negra ao estilo Frankenstein. As sondagens na Bélgica também acusam uma repugnância generalizada em relação a tal procedimento.

In DN

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Acidente rodoviário provocou 11 mortos e 16 feridos

por Lusa
Hoje


Pelo menos 11 pessoas morreram e 16 ficaram feridas em consequência de um acidente rodoviário ocorrido hoje com um autocarro com turistas, que se dirigia para a Polónia, segundo fonte policial.

O acidente ocorreu quando o autocarro, com matrícula polaca e que era proveniente de Espanha, embateu contra o pilar de uma ponte, na autoestrada, quando viajava em direcção à fronteira germano-polaca, para se desviar um veículo ligeiro.

Segundo um porta-voz policial, sete dos feridos encontram-se em estado crítico, outros sete em estado grave e dois apresentam ferimentos ligeiros.

No autocarro viajavam 47 pessoas, jovens na maioria.

In DN

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Governador do banco central critica Cantona

por Lusa
Hoje


O governador do banco central belga criticou hoje com dureza o apelo do antigo futebolista Eric Cantona para que os clientes dos bancos levantem todo o seu dinheiro, mas afirmou que compreende a animosidade popular contra o sector financeiro.

"Ninguém pode desejar um colapso do sistema bancário", disse Guy Quaden, citado pela rádio belga RTBF. Mas o governador do banco central da Bélgica disse que entendia, no entanto, "o grau de animosidade da população em relação aos banqueiros e às coisas estúpidas feitas por alguns deles".

Dezenas de milhares de pessoas disseram que vão responder ao apelo da antiga estrela do clube de futebol britânico Manchester United que, numa entrevista, apelou aos clientes dos bancos para fazer cair hoje o sistema bancário "corrupto e criminoso". "Se três milhões de pessoas na rua forem ao banco e levantarem o dinheiro, o banco entra em colapso. Isso é uma verdadeira ameaça, é uma verdadeira revolução", disse a lenda francesa do futebol, num vídeo que se transmitiu de forma viral na Internet.

Na segunda feira, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, considerou que a campanha de Cantona é "totalmente irresponsável". Juncker, que é também primeiro ministro do Luxemburgo, lembrou que os cidadãos comuns "não têm as mesmas poupanças que possui Cantona". O comissário europeu Olli Rehn da Economia e das Finanças, que já foi dos corpos dirigentes de um clube da primeira divisão da Finlândia admitiu que era apoiante do Manchester United mas acrescentou que "o senhor Cantona é melhor futebolista que economista".

Veja a entrevista a Cantona.



In DN

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15 mil na rua para criticar crise política

por Lusa
Hoje


Pelo menos 15 mil belgas começaram hoje, domingo, ao início da tarde a desfilar em Bruxelas numa inédita marcha da "vergonha". Há sete meses e meio que o País está sem governo.

É a primeira vez desde as eleições legislativas belgas de Junho de 2010, na origem do actual impasse político, que os cidadãos exprimem em voz alta a sua frustração, quando as divisões são cada vez maiores entre flamengos e francófonos.

"O que é que queremos? Queremos um governo", gritavam os manifestantes, a maioria jovens e alguns vestidos de branco. Uma forma de os organizadores, que deram à manifestação o nome de marcha da "vergonha", lembrarem a célebre "marcha branca" belga, que juntou cerca de 300 mil pessoas em 1996 para protestarem contra os crimes do pedófilo Marc Dutroux.

A Bélgica atinge hoje o 224.º dia sem um verdadeiro governo e já ultrapassou o recorde europeu detido desde 1977 pela vizinha Holanda (208 dias). O recorde mundial é do Iraque, que precisou de 289 dias para formar um executivo em 2

In DN

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Rei lança nova estratégia para resolver crise política

por Lusa
Hoje

O rei belga Alberto II vai alargar os seus interlocutores para acabar com a crise política que afecta o país há mais de sete meses face à impossibilidade de formação de governo após as eleições de Junho.

O rei vai reunir-se com o presidente dos liberais francófonos do Movimento Reformador, Didier Reynders, segundo o jornal diário "Le Soir", abandonado a estratégia de apenas se reunir com os líderes das sete formações políticas que podem formar uma coligação governamental.

As novas conversações acontecem depois da demissão do último mediador das negociações, o senador socialista flamenco, Johan Vande Lanotte.

Partidos flamencos e francófonos estão sobretudo divididos quanto ao modelo de financiamento das regiões, direitos quanto à língua da minoria francófona que reside na zona flamenca de Bruxelas e a transferência de mais competências para as regiões.

In DN

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Partidos chegam a acordo para formar governo

por Lusa
Hoje

Os partidos políticos francófonos e holandeses belgas chegaram hoje a um acordo abrangente para a reforma das instituições com poderes nas regiões, abrindo caminho para a saída da crise com que se defronta o país há ano e meio.

No entanto, estes partidos têm ainda de se entender sobre a constituição de um programa do governo, uma vez que não há executivo desde Abril de 2010 devido às divergências entre aquelas duas grandes comunidades sobre o futuro do país.

Trata-se de uma situação que não é fácil de resolver porque há uma divisão linguística que se sobrepõe uma divisão política cada vez mais profunda entre o norte flamengo, ligado à direita, e os franceses do sul, inclinados para a esquerda.

Apesar desta situação, o acordo de hoje abre as portas a uma solução e é mais um obstáculo que é retirado deste processo.

O presidente do partido liberal (MR), Charles Michel, apoiante dos francófonos, garantiu que ao fim de dois meses de negociações a reforma institucional é "a mais importante desde a II Grande Guerra Mundial".

Por sua vez, o partido ecologista flamengo disse que se tratou de um acordo "imposto", após "dois meses intensivos" de discussões. "O diálogo imperou sobre o cinismo", destacou o presidente do movimento, Wouter Van Besien.

Os oito partidos das comunidades linguísticas que participaram nas negociações chegaram hoje a um entendimento, mas alguns pormenores ficaram ainda pendentes.

Os detalhes deste acordo abrangente deverão ser ainda analisados na segunda-feira, antes da apresentação formal do documento na terça-feira e ainda a tempo da abertura do Parlamento belga.

In DN

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Fisco investiga comissário europeu

por Dinheiro Vivo | Lusa
Hoje

O comissário europeu do Comércio, o belga Karel de Gucht, está a ser investigado pela Inspeção Especial dos Impostos da Bélgica acerca da compra de uma segunda residência em Itália, noticiou hoje a imprensa belga.

A Inspeção Especial, uma secção das Finanças belgas que tem por missão "combater a fraude fiscal grave e organizada", tem em seu poder desde segunda-feira os extratos bancários do comissário e da mulher, segundo o diário De Standaard.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO029298.html

In DN

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Cimeira europeia antecipada para dia 29 devido a greve

por Dinheiro Vivo | AFP
Hoje

O chefe do governo italiano, Mario Monti, anunciou quinta-feira que a próxima cimeira europeia, inicialmente prevista para 30 de janeiro, será antecipada para dia 29, devido à greve geral de dia 30 na Bélgica.

A cimeira "foi antecipada para 20 por razões técnicas", declarou Monti numa

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO029552.html

In DN

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Autópsia do motorista revela ausência de álcool

por Lusa
Hoje


A autópsia ao corpo do motorista do autocarro que sofreu um acidente na terça-feira, na Suíça, não mostrou qualquer vestígio de álcool, ou sinais de uma eventual doença, divulgou hoje a justiça helvética.

"Não foi registada a presença de álcool no organismo do motorista" e "nenhum elemento que pudesse sustentar a causa de um mal-estar. Saberemos mais nas próximas semanas", precisou o procurador Olivier Elsig, durante uma conferência de imprensa.

"Neste caso, duas hipóteses permanecem: a causa técnica ligada a um defeito do veículo [e] a causa humana resultante de um erro humano ou de uma desatenção", afirmou Elsig.

Sobre a teoria, avançada pela comunicação social, que o manuseamento de um leitor de DVD por parte do motorista terá provocado o acidente, Elsig insistiu não ter, até ao momento, qualquer testemunho que relatasse essa situação.

Um autocarro, que transportava 52 pessoas, sofreu na terça-feira um acidente num túnel na Suíça, em Sierra, no cantão de Valais, junto às estâncias de neve populares dos Alpes Suíços.

O acidente fez 28 mortos, incluindo 22 crianças que andavam na escola na Bélgica, e 24 feridos.

Ao mesmo tempo que o inquérito de investigação sobre o acidente prossegue, 20 das 24 crianças feridas no acidente já foram repatriadas para a Bélgica.

O último grupo, composto por 12 crianças que ainda permaneciam internadas no hospital do cantão de Valais, foi hoje transportado para a Bélgica com o apoio dos aviões dos serviços de socorro suíços. Na quinta-feira já tinham sido repatriadas oito crianças.

Três crianças continuam hospitalizadas em Lausanne e o seu estado de saúde "continua a ser preocupante", referiu a porta-voz do Hospital de Valais, Florence Renggli, durante uma conferência de imprensa.

Uma outra criança está num hospital em Berna, mas "não está em perigo", concluiu a porta-voz.

In DN

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Milhares de pessoas prestam homenagem às vítimas

Hoje


Milhares de pessoas concentraram-se esta manhã, em Lommel, no norte da Bélgica, para prestar homenagem às 15 crianças e dois adultos daquela localidade que morreram num acidente de autocarro no dia 13 de março, na Suíça.

Cerca de 5 mil pessoas juntaram-se na sala grande polivalente - a Soeverein Arena - para prestar homenagem às vítimas do acidente com um autocarro belga. Presente o rei da Bélgica, Albert II, a rainha Paola, o príncipe herdeiro da Holanda, Willem-Alexander e a princesa Maxima.

Também presentes na cerimónia o primeiro-ministro belga Elio Di Rupo e o primeiro-ministro holandês Marc Rutte, bem como o presidente suíço Eveline Widmer-Schlumpf .

à entrada da sala polivalente está um grande ecrã com as fotografias das crianças vítimas do acidente.

Esta cerimónia homenageia os 15 alunos da escola de Lommel que morreram num acidente com um autocarro belga no dia 13 de março, num túnel de Sierre, na Suíça, quando voltavam de umas férias na neve. Seis dessas crianças era de nacionalidade holandesa. Dois adultos que acompanhavam as crianças também morreram no acidente.

In DN

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Homem que atacou ex com ácido considerado culpadoHoje


Richard Remes, um belga de 57 anos, foi hoje considerado culpado de tentativa de homicídio da ex-namorada por ataque com ácido sulfúrico.

Patricia Lefran, 48 anos, também belga, foi atacada em 2009, e ficou completamente desfigurada, depois de um coma de três meses e de 80 operações cirúrgicas.

Apesar disso, a 12 de março, compareceu em tribunal para confrontar o agressor.

A vítima reagiu com alívio ao ouvir o anúncio da decisão do tribunal, esta tarde, em Bruxelas, apesar de a acusação de tortura ter caído por terra. Na sexta-feira deverá ser conhecida a sentença.

In DN

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Polícia desativa bomba artesanal num comboio


por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje

A polícia belga desativou uma bomba artesanal encontrada debaixo de um assento numa carruagem de um comboio, a escassos metros da estação de Lovaina, no norte da Bélgica.

Foi a equipa de limpezas que avisou a polícia sobre um pacote suspeito, que se encontrava debaixo de um assento de uma carruagem de um comboio, informou o jornal belga De Morgen.

O incidente provocou a interrupção, durante algumas horas, da circulação de comboios na estação, cujo serviço já foi restabelecido e funciona com total normalidade.

Nenhum grupo reivindicou o ato, que a polícia qualificou de inofensivo, mas os agentes especializados descreveram o artefacto como sendo uma bomba caseira.

Um porta-voz do serviço belga de desativação de minas e bombas descreveu-o como "uma bomba artesanal improvisada construída por um faz-tudo".

In DN