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MensagemAssunto: Habitação   Habitação Icon_minitimeQui Dez 25, 2008 12:07 pm

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Crédito à habitação cai para metade em Outubro

RUDOLFO REBÊLO

Banca. Malparado no consumo aumenta 75% em Outubro

Os novos empréstimos às empresas caíram 18% em relação a 2007

O montante de novos empréstimos à habitação caiu 47% em Outubro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda está já ao nível de 2003, quando Portugal entrou em recessão. E o "malparado" no crédito para compra de casa aumentou 19,5%, com os bancos a reclamarem agora 1,6 mil milhões de euros de prestações em atraso, de acordo com dados ontem divulgados pelo Banco de Portugal.

Nos empréstimos às famílias para consumo, o calote aos banqueiros subiu 75%, totalizando mais de 755 milhões de euros, cerca de 5% do total dos empréstimos ao consumo cedidos pela banca. A verdade é que as famílias - ao mesmo tempo que as estatísticas mostram que o seu "estado de alma" está em baixo - já estão a pedir menos dinheiro à banca. As razões são diversas: a banca está a restringir o crédito e a exigir mais garantias, o peso do endividamento é alto, as taxas de juro são altas. Os empréstimos contratados em Outubro para a compra de bens (duradouros ou consumíveis) caíram 8,4%, em relação ao mesmo mês de 2007.

Também as empresas nacionais - dadas como as mais endividadas de entre as nações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) - estão a falhar com as amortizações (e juros) à banca. Em Outubro, o mal-parado já atingiu os 2,5 mil milhões de euros, 1,5% do PIB e subiu 47% em relação ao ano passado, o que atesta a dificuldade dos empresários em lidar com a banca. Um rácio que impede a acumulação de liquidez na banca e que vai afectar os resultados anuais.

Os empresários e a banca estão cada vez mais de costas voltadas, contrariamente ao divulgado pelas autoridades. Os dados do Banco de Portugal, referentes a Outubro, indicam que os empréstimos às pequenas e grandes empresas estão em queda acentuada, especialmente nestas últimas e, no conjunto, a concessão de novo crédito caiu 18%. Em Outubro, o volume de pequenos créditos concedidos caiu 4,8% em relação ao mesmo mês de 2007. Os grandes empréstimos - acima de um milhão de euros - registaram uma descida de 27% na produção. Dados que, a prazo, podem indiciar uma forte queda do investimento.

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MensagemAssunto: Jardim quer Estado a pagar metade dos juros das casas   Habitação Icon_minitimeQui Dez 25, 2008 12:30 pm

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Jardim quer Estado a pagar metade dos juros das casas


EVA CABRAL

Crise. A Região Autónoma da Madeira defende que o Estado tem de apoiar as famílias "a sobreviver às dificuldades", dizendo que também apoiou "a banca com um pacote de vinte milhões". Por envolver a responsabilidade financeira do Estado a Assembleia Regional da Madeira enviou diploma ao Parlamento

Madeira quer o Estado a apoiar as famílias afectadas pela crise

O Governo Regional da Madeira defende a intervenção do Estado "para cobrir o aumento das taxas de juro resultante da crise dos mercados financeiros através da ajuda directa às famílias mediante o pagamento de 50% do juros da prestação mensal".

Em proposta de lei enviada à Assembleia da República - actualmente em apreciação na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças -, o executivo de Alberto João Jardim refere "a situação aflitiva que atinge milhares de famílias em Portugal, decorrente das dificuldades no pagamento do crédito habitação", frisando ser necessário "a adopção de uma medida extraordinária de apoio, no sentido de atenuar o efeito devastador do aumento das taxas de juro no orçamento familiar".

Aprovada em Sessão Plenária da Assembleia Legislativa da Madeira em 13 de Novembro de 2008, o diploma aponta que "a maior parte do orçamento familiar é canalizada para a despesa com a prestação do crédito à habitação", pelo que " o Estado tem de intervir para apoiar as famílias a sobreviver às dificuldades, aliás tal como fez para apoiar a Banca com o pacote de vinte milhões de euros".

O diploma estabelece que podem beneficiar desta medida os agregados familiares mutuários em qualquer um dos regimes de crédito à habitação própria permanente. Ficam excluídas as situações em que os agregados familiares, tendo a sua casa de morada de família, assumam um investimento para outra habitação secundária ou destinada a arrendamento.

Para além disso, "verificando-se a falta de pagamento pontual da prestação, por falta de provisão de saldo na conta bancária, decorrente de atraso no pagamento do salário, as instituições bancárias não aplicarão os juros de mora até ao período máximo de noventa dias".

Refira-se, ainda, que se trata de "uma matéria da competência da Assembleia da República, uma vez que envolve a responsabilidade financeira do Estado". Jardim quer o regime a vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2009, e durante um ano, podendo prolongar-se por mais um ano em função da evolução da situação financeira.

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MensagemAssunto: Prestação da casa está 133 euros mais barata   Habitação Icon_minitimeQua Dez 31, 2008 9:53 pm

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Prestação da casa está 133 euros mais barata


Taxas Euribor.

A queda acentuada dos juros, desde Outubro último, levou as taxas do crédito à habitação para valores mais baixos dos últimos dois anos e meio. Estes indexantes fecham o ano com valores médios na casa dos 3,3%, com os portugueses a registarem reduções nas suas prestações
Quem contraiu um crédito à habitação em Dezembro do ano passado, e caso a sua prestação seja revista ao longo de Janeiro, deverá ver o seu encargo mensal reduzir-se cerca de 130 euros, uma queda de 15% face a Dezembro de 2007, devido à redução dos juros. Isto para um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos.

Esta é mais uma consequência da continuada descida das taxas Euribor desde Outubro passado, com este indexante para o prazo de seis meses a apresentar um valor médio de 3,385% a 30 de Dezembro, ou seja, menos 29,8% que a média de igual mês de 2007, quando aquela taxa estava nos 4,8%.

As taxas Euribor, indexantes de referência para o crédito à habitação, continuam a registar mínimos diários dos últimos dois anos e meio. Ontem, no prazo de seis meses, esta taxa fixou-se nos 3,000%, com a Euribor a três meses abaixo dos 3%, ou seja, nos 2,928%.

Em termos médios mensais, estas dois indexantes vão fechar o ano na casa dos 3,3%, um valor que representa uma queda surpreendente de 20% face a Novembro. São estes valores médios que vão servir de referência para os novos contratos celebrados em Janeiro e para as revisões de prestações feitas no próximo mês.

Recorde-se que os juros interbancários subiram ao longo de boa parte de 2008, iniciando a sua queda acentuada em Outubro, em reacção ao corte de juros levado a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE). Ou seja, a queda concentrou-se nos últimos três meses.

E é de esperar a manutenção desta descida, com os juros interbancários (taxas Euribor) a encurtarem o seu diferencial da taxa directora do BCE, que neste momento anda em torno dos 50 pontos base (a taxa está nos 2,5%).

Apesar das boas notícias resultantes da queda dos juros, quem quiser contratar um novo empréstimo à compra de casa enfrenta dificuldades acrescidas, face a um maior aperto na concessão por parte dos bancos.

Face à escassez de liquidez, os bancos apertam os seus critérios de concessão, uma forma de reduzir o risco face a determinados clientes e gerir a crise de crédito.

Assim, os spreads aumentaram significativamente, sendo hoje em dia muito difícil obter uma margem a aplicar sobre a média da Euribor inferior a um ponto percentual. Por outro lado, os bancos estão a exigir a contratação de uma maior carteira de produtos bancários, por parte dos clientes que pretendam ver o seu empréstimo aprovado.

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