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Romy

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MensagemAssunto: Câmara criou plano de poupança para fazer face a redução da receita    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQua Ago 04, 2010 3:55 pm

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600 Candeeiros apagados
Montalegre


Câmara criou plano de poupança para fazer face a redução da receita

As noites em Montalegre estão mais escuras. A Câmara Municipal desligou 600 candeeiros. A medida faz parte de um plano de poupança mais vasto que a autarquia está a implementar para fazer face a uma redução das receitas estimada em 3 a 4 milhões em relação ao ano passado.

Os cortes atingiram vários pontos da vila. Nas variantes “onde não passava ninguém a pé”, em cada quatro candeeiros, foram desligados três. Na zona urbana e no centro histórico, em cada dois, foi desligado um. A poupança anual poderá chegar aos 60 mil euros. A medida irá também ser alargada às aldeias, “embora os cortes sejam menores atendendo ao facto de “não existirem ruas contínuas muito longas e os becos e os cantos não poderem ficar sem luz”.“Cortamos onde havia desperdício e vamos ter um resultado imediato que poderá chegar aos 50 por cento da factura da iluminação pública”, justifica o presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues. Mas esta não será a única medida de austeridade a pôr em prática pelo município. No plano de austeridade aprovado pela autarquia estão também previstos cortes em despesas de representação, nos subsídios a atribuir pela autarquia, que sofrerão um corte na ordem dos dez por cento. “Vamos ter que ter um sentido de poupança cada vez mais forte porque vamos receber menos IMT (antiga sisa), porque há menos negócios, menos taxas de urbanismo, porque se está a construir menos”, explica Rodrigues, acrescentando que “há coisas que não se pode deixar de fazer”, explica Rodrigues, referindo-se, por exemplo, à “promoção nas actividades económicas do concelho, à estrada que liga Montalegre a Chaves, à remodelação da rede viária, aos lares de Salto e Montalegre, algumas redes de água e saneamento. “Temos que poupar onde podemos para ter dinheiro para assegurar a nossa comparticipação em obras com fundos comunitários”, frisa o autarca.


As medias para poupar

No total, o plano de austeridade da Câmara de Montalegre contempla 16 medidas. Eis a lista completa das áreas onde a autarquia pretende vir a poupar dinheiro ou a angariar mais receita:

1. Cortar nas despesas de representação

2. Reduzir deslocações/ formação

3. Mais governo electrónico, menos papel

4. Redução funcionamento piscina

5. Corte 10% em todos os subsídios e maior selectividade na atribuição

6. Maior selectividade nos apoios sociais

7. Redução AEC´s (informática)

8. Cortar 50% nos 18 euros material desgaste (alunos 1º ciclo e pré)

9. Unidade Móvel de Saúde (denunciar contrato por incumprimento do Ministério da Sáude)

10. Parar uma viatura da caça

11. Reduzir 50% despesas de promoção e publicidade

12. Reduzir valor contratos animação cultural

13. Fim cedência autocarros para actividades sociais

14. Reduzir 20% na iluminação pública

15. Aumentar às tarifas de lixo e de saneamento (que cobrem apenas 1/3 da despesa)

16. Combater a fuga ao IMI para criar mais justiça fiscal


Margarida Luzio, ST, 2010-08-03
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MensagemAssunto: Medicina popular, videntes e bruxas em Vilar de Perdizes até domingo   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 04, 2010 3:16 pm

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XXIV Congresso arrancou ontem
Montalegre


Montalegre - Página 2 Padrefontes_2008

Medicina popular, videntes e bruxas em Vilar de Perdizes até domingo

Vendedores de chás medicinais, videntes, exorcistas, especialistas em tarot, búzios, hipnose, baralho cigano, defumos…São quase quarenta os expositores que este ano vão estar presentes no Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, que no dia de fecho desta edição (quarta-feira) estava previsto arrancar ontem.

Para hoje, o programa prevê uma série de palestras. Logo pela manhã, Lurdes Fonseca irá falar sobre “as plantas medicinais e o comunitarismo barrosão” e, meia hora depois, Telma Teixeira abordará o tema “a criança e as mezinhas populares”. Durante a manhã, José Dias Baptista falará ainda sobre “o livro de S.Cipriano e Barroso”.

À noite, a partir das 21h00, o tema em debate será a “Hipnoterapia”, numa apresentação de Faustino Santos. A seguir, Patrícia Alvar Moura falará sobre “os chás no metabolismo” e, logo de seguida, Fr.Hermínio Araújo trará à discussão “o poder das ervinhas e o culto a S. Bentinho, religiosidade e afectos”. Finalmente, a encerrar,

Margarida Dourado apresentará uma tese de mestrado sob o tema “procura de imortalidade em Meixide”. A animação da noite será feita ao som de concertinas.

No sábado, o programa do Congresso arranca com uma caminhada que seguirá as passadas dos contrabandistas. No que toca a palestras, Barroso da Fonte fará uma “retrospectiva histórica dos 24 congressos de Medicina Popular” e Manuel Novais, falará sobre o “contributo dos 24 Congressos de Medicina Popular na medicina” (Moderador).

Ainda durante a manhã, David Simões abordará o tema “itinerário terapêutico rural e urbano”. À noite, depois de outra série de palestras - de João Domingos Gomes Sanches, “ Drogas, Mezinhas e Lendas: verdades e mentiras sobre as curandeiras”; Félix Castro Vicente, “Lendas e magias de S. Cipriano” e António Batista Lopes, “os Judeus no Noroeste - a companhia de teatro Filandorra promete um espectáculo com “bruxas à solta”.

À meia-noite, será feita a tradicional queimada.

No domingo, depois de uma missa em honra dos participantes nos congressos, os temas a debate são livres. A leitura das conclusões está marcada para as 12h30

ST, 2010-09-03
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MensagemAssunto: Idosa burlada em 770 euros por falsos médicos   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSeg Set 13, 2010 2:30 pm

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Localidade de Viade de Baixo
Montalegre


Idosa burlada em 770 euros por falsos médicos

Uma mulher de 75 anos de Montalegre, Chaves, foi hoje roubada em 770 euros por dois falsos médicos, informou o Comando Geral da GNR, explicando que estas burlas visam, sobretudo, «pessoas idosas que guardam dinheiro em casa».

"Os dois indivíduos identificaram-se como médicos e disseram à senhora que devia dirigir-se a um balcão da Caixa Geral de Depósitos para trocar o dinheiro, tendo acabado por ficar com os 770 euros que esta guardava em casa", na localidade de Viade de Baixo, em Montalegre, concelho de Chaves, revelou ainda a GNR.

De acordo com a mesma fonte, "este tipo de burlões adoptam diversas tácticas, fazendo-se passar por médicos, por funcionários bancários, dos CTT ou da Segurança Social".

"Quem faz disto carreira, geralmente veste a pele de um profissional de determinada área e assim se mantém. Ou seja, um burlão que se apresente como médico dificilmente cometerá burlas fazendo-se passar por funcionário bancário", explicou a GNR.

Ainda segundo a polícia, cada "tipo profissional" tem o seu modo de actuar junto da vítima, "havendo dos falsos funcionários bancários, que não passam da porta da casa mas convidam a pessoa a acompanhá-los, aos pretensos médicos, que entram com a vítima no quarto a pretexto de ver os seus medicamentos, podendo aí agredi-la".

As autoridades alertam que estes crimes resultam, em grande parte, do facto de muitas pessoas, sobretudo idosas e vivendo em zonas mais isoladas, guardarem dinheiro em casa, tornando-se uma atracção para os criminosos.


Lusa, 2010-09-13
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MensagemAssunto: Transporte público em todas as aldeias    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer Set 28, 2010 12:45 pm

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25 autocarros
Montalegre


Transporte público em todas as aldeias

Desde o início do ano lectivo que todas as aldeias do concelho de Montalegre estão servidas de transporte em autocarro para a sede da vila. A rede, que inclui 25 linhas, serve alunos e população.

A Câmara Municipal de Montalegre reorganizou a rede de transporte escolar por forma a que o circuito criado servisse também a população em geral. Segundo a Câmara, a medida provocou um aumento de 10 por cento na despesa (num total anual de 900 mil euros), mas reveste-se de grande “importância social”.

“É uma medida que cria igualdade na mobilidade de todas as pessoas no concelho”, que “cria uma rede de transportes públicos adequada às reais necessidades dos respectivos utilizadores e constitui uma condição essencial à garantia do desenvolvimento e do bem estar das populações”, justificou, em comunicado, o presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues.

A rede de transportes inclui 25 linhas e vai funcionar também em período férias escolares. Além disso, segundo a autarquia, uma vez por semana, os autocarros deslocam-se aos postos médicos do concelho.

A autarquia acredita, assim, que a medida irá fazer com que muitas pessoas deixem de pagar muito dinheiro em transportes para irem ao médico, à feira ou tratar de qualquer assunto nos serviços públicos “Admito que a nova modalidade pode criar um ou outro problema menor no transporte escolar, designadamente porque as carreiras agora não vão ao meio de algumas aldeias como iam as carrinhas, todavia, este interesse não pode sobrepor-se ao interesse geral que serve toda a população”, conclui Rodrigues.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-09-28
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MensagemAssunto: EDP «deve» 75 milhões a Montalegre   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQui Out 21, 2010 5:05 pm

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Presidente da Câmara reclama
Montalegre


Montalegre - Página 2 Fernando_rodrigues_pcm

EDP «deve» 75 milhões a Montalegre

Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, volta a bater o pé à Secretaria de Estado da Administração Local no que concerne ao dossier «rendas das barragens». Um folhetim de «gaveta» que, no entender do autarca, onera os cofres do concelho, ao longo dos últimos 30 anos, em «mais de 75 milhões de euros». O edil reforça a revolta com frases como «ninguém decide» e «ninguém cumpre a lei».

Com a publicação da lei das Finanças Locais 2/2007, de 15 de Janeiro, e com as alterações introduzidas pelo n.º3 do seu artigo 14.º, passou a ser possível proceder à fixação de critérios específicos para determinação da derrama imputável a cada município diferente dos critérios gerais fixados no n.º2 do mesmo artigo 14.º, nos casos em que as empresas tenham um volume de negócio que resulta em mais de 50 por cento da exploração de recursos naturais. Desde 2007 que o município de Montalegre solicitou a aplicação do critério específico previsto na lei sobre a EDP - Produção e, até ao momento, o que tem imperado é o silêncio.

Fernando Rodrigues não esconde a revolta pelo prolongar do impasse: «passaram três anos e ninguém decide! Ninguém cumpre a lei! Para além da ilegalidade, não é justo. O município de Montalegre tem cinco barragens e 65 km2 inundados. A empresa que explora as barragens pode produzir entre 100 e 150 milhões de euros de energia por ano. E, o que é que ganha Montalegre?».

O presidente da Câmara sustenta a argumentação em factos que têm minado o desenvolvimento do concelho que dirige desde 1997: «Se fosse outra empresa, com este volume de negócio, Montalegre teria emprego e riqueza. Mas, as barragens não dão emprego nem riqueza à região. Inundaram os melhores vales agrícolas que deixaram de produzir e de pagar IMI. O emprego e a riqueza, essa fica em Lisboa e no Porto».
Segundo contas do presidente da autarquia «se o município tivesse 2,5 por cento da facturação da produção dos seus centros electroprodutores (contra os 10 por cento que recebem os municípios na Noruega), receberia 2,5 milhões de euros por ano». Tudo somado equivale que a EDP «já deve ao município de Montalegre, pelos mais de 30 anos de exploração das barragens, mais de 75 milhões de euros». «Montalegre não recebe este valor, nem sequer recebe a derrama dos lucros aqui produzidos que o Governo permite que continuem a ir para Lisboa e Porto, onde a empresa tem sede ou o grosso da massa salarial».

Na missiva que enviou recentemente à Secretaria de Estado da Administração Local, o autarca lança um novo desafio: «Já que não nos dão uma renda justa, dêem-nos, ao menos, a derrama. E já não falo, senhor secretário de Estado, nos 275 milhões de euros que o Governo recebeu, recentemente, pela renovação da concessão por mais 30 anos à EDP da exploração das barragens de Montalegre», porque, acentua Fernando Rodrigues, «Montalegre continua sem ligação à rede de auto-estradas e com uma ligação a Braga com um traçado de há 60 anos».

Em face do quadro actual, o presidente da Câmara refere que «isto não é coesão, não é respeito pelo interior, não é consideração pelo poder local e é a negação do princípio da justa participação na riqueza produzida na região» para, logo de seguida, rematar: «é por isso que o concelho de Montalegre, tendo uma participação no PIB da região Norte ao nível de concelhos considerados industrializados é, depois, dos mais pobres do país e se situa entre aqueles que tem um poder de compra abaixo de 50 por cento da média nacional».

, 2010-10-21
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MensagemAssunto: Autarquia e Exército com protocolo    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQua Nov 03, 2010 4:00 pm

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Autarquia e Exército com protocolo
Montalegre


Montalegre - Página 2 6607_st

Informações militares na secretaria da Câmara

A Câmara Municipal de Montalegre ganhou uma nova função. A partir de agora, a secretaria da autarquia vai funcionar também como um balcão de atendimento do Exército, onde os montalegrenses poderão obter informações e serviços relacionados com assuntos de natureza militar.

Proceder ao recenseamento militar, obter certidões militares ou segundas vias de cédulas militares, entregar requerimentos para complemento de pensão e reforma… Entre outros, estes são alguns dos serviços que a partir de agora vão ser prestados na secretaria da Câmara Municipal de Montalegre. A iniciativa resulta de um protocolo de colaboração assinado esta semana entre a autarquia e o Exército. De acordo com o presidente da Câmara, Fernando Rodrigues, citado num comunicado de imprensa da autarquia, a pareceria não acarreta custos financeiros para a Câmara, na medida em que “o trabalho será feito com os recursos humanos existentes, que irão ter formação” para o efeito.

“Este protocolo insere-se no âmbito da divulgação do serviço militar que nos últimos tempos, desde 2004, deixou de ser obrigatório para ser em regime de voluntariado. Neste contexto, temos divulgado, temos dito aquilo que somos, o que oferecemos às pessoas. As Câmaras Municipais, como elementos de proximidade, queremos que sejam mais uma fonte de divulgação”, explicou, o Major-General Jorge dos Santos, director de Obtenção de Recursos Humanos do Exército, na altura da assinatura do protocolo. Além disso, o mesmo responsável anunciou que o passo seguinte é levar a cabo acções de sensibilização junto dos jovens, através do Centro de Recrutamento de Vila Real e também com a Câmara Municipal. “Com estas acções espero que [os jovens] nos conheçam melhor e que fiquem com a ideia que, apesar do regime obrigatório ter terminado, continuamos a dar oportunidades a quem se quiser candidatar”, referiu Jorge dos Santos.

“Quero saudar a instituição do exército pela ‘escola de cidadania’ que representa e pela importância que teve e ainda tem hoje não só em termos estratégicos nacionais mas também na formação dos nossos jovens”, afirmou, por sua vez, o presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues. Por fim, o autarca recordou ainda que este tipo de cooperação entre instituições é uma “obrigação”.



Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-11-02
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MensagemAssunto: «Caiu um nevão como já não há memória»   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 04, 2010 4:26 pm

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Animais só saem para beber.
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Montalegre - Página 2 Neve_vacas

«Caiu um nevão como já não há memória»

Um manto branco ladeava, ontem, a estrada nacional 103, a partir da Póvoa de Lanhoso e até Montalegre. A neve voltou a condicionar a circulação e a isolar povoações recônditas. Socorrer automobilistas atascados na neve preencheu os bombeiros de Salto.

"Desde segunda-feira à tarde, quando começou a cair a neve que não paramos. Fomos levar a comida a idosos na aldeia de Vila de Ponte, porque as carrinhas do lar não passavam. A maior preocupação tem residido em desimpedir a passagem para os vendedores ambulantes passarem e abastecerem as populações." Este quadro, pintado pelo adjunto do comando dos bombeiros de Montalegre, em Salto apenas atascava na falta de equipamento: "Estamos mal equipados. Em termos de roupa, cada um safa-se conforme pode, mas rapamos aí um frio..."

Na aldeia de Reboredo, Salto, Manuel Veiga é um dos quase 60 habitantes. "O maior problema é o gado, porque nós estamos habituados". José Gonçalves sente o mesmo problema com as 22 cabeças de gado. António Poças lembra que este é "dos maiores nevões dos últimos tempos. Quando éramos pequenos caíam muitos assim, mas de há uns anos para cá não há memória".

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, admitiu, ontem, que existe falta de equipamentos. "Se tivéssemos mais equipamentos, poderíamos fazer um pouco mais". Andar a pé foi, ontem, a melhor forma de se deslocar na Guarda, que acordou coberta de neve e gelo. A circulação rodoviária esteve muito complicada durante todo o dia. Apesar do sol, a neve não chegou a derreter totalmente e a temperatura voltou a baixar ao fim da tarde.

Nos acessos, a estrada entre Trinta e Videmonte permaneceu fechada pelo terceiro dia consecutivo, enquanto a saída da Guarda para a Covilhã (EN18) esteve interrompida. O mesmo aconteceu nos acessos ao maciço central da Serra da Estrela, que continuaram encerrados na zona de Seia, Manteigas e Covilhã. Tal como nos últimos dias, não voltou a haver aulas em metade dos concelhos do distrito da Guarda (Aguiar da Beira, Gouveia, Seia, Manteigas, Sabugal, Guarda e Trancoso). Durante a noite, os bombeiros de Pinhel tiveram muito trabalho por causa de chaminés entupidas e algumas colisões.

O avião da Aerovip, que assegura a ligação aérea Bragança - Vila Real - Lisboa, assegurou ontem a carreira regular, depois de na tarde da passada quinta-feira ter embatido numa linha de distribuição de energia eléctrica na zona de Baçal. O aparelho fazia o último voo do dia quando nas manobras de aproximação à pista, voando já a baixa altitude, colidiu com os cabos, sem consequências para o aparelho, nem para a tripulação e os quatro passageiros.

Um dos viajantes era o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que desvalorizou o incidente, garantindo que "a destreza do piloto resolveu a situação rapidamente". O incidente deixou cerca de duas mil pessoas sem luz eléctrica em Bragança, durante duas horas na quinta-feira, mas a EDP resolveu a situação provisoriamente nessa noite, até encontrar uma solução definitiva, o que deverá ocorrer nos próximos dias, revelou fonte da empresa.

foto Sergio Freitas/Global Imagens

Pedro Vila-Chã, Glória Lopes e Luís Martins in JN, 2010-12-04
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MensagemAssunto: Rede rodoviária em todas as aldeias    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSeg Jan 03, 2011 10:48 pm


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Rede rodoviária em todas as aldeias
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«Pagamos o bilhete e não devemos favores»

Se não fosse aquele cabelo, Vanessa, de 14 anos, até tinha boleia mais tarde. Mas não. Saiu ao pai. Tem muito e encarapinhado. Quando quer esticá-lo é o cabo dos trabalhos. Às vezes ocupa duas cabeleireiras: uma agarra-lhe a cabeça a outra estica-lhe os caracóis. Por isso, na sexta-feira, com festa de reveillon à espreita, não teve preguiça. Levantou-se e foi apanhar o autocarro que em tempo de aulas a leva para a escola.

Ainda antes das 9 horas haveria de estar em Montalegre à porta do cabeleireiro para apanhar vez. Jéssica, 17 anos, amiga de Vanessa, com menos cabelo, mas quase tantos caracóis, optou por um penteado ao natural e caseiro. Por causa do tempo a ameaçar chuva. Mas foi fazer companhia à amiga. Às 7.40 horas foram as primeiras passageiras da carreira que faz a ligação da aldeia de Meixide à sede do concelho. E quase, quase as últimas. Em Vilar de Perdizes, ninguém, em Solveira... ninguém, em Santo André...ninguém...

"Hoje é mau dia! Fim-de-Ano! já no Natal foi igual. Se viesse na segunda já não faltava gente, para não falar ao dia de feira", explica o motorista. Maria Alice Teixeira, de 66 anos, a terceira passageira, haveria de entrar na penúltima paragem do autocarro. Saco e guarda-chuva num braço, dinheiro certinho do bilhete na mão.

É passageira habitual. Ainda na terça-feira apanhou a carreira para ir ao centro de saúde aos medicamentos. Para a tensão, o colesterol e para os diabetes. Para ela e para o marido, nove anos mais velho. Ela é que toma conta de tudo. "Já como o meu primeiro marido eu é que era a senhora do dinheiro e agora também", explica.

O autocarro à porta vale-lhe muito. É que Maria Alice não gosta de ficar a dever favores a ninguém. "Assim, a gente paga e pronto!", explica. Na sexta-feira Maria Alice ia especialmente ao talho. "Vou buscar rojões". E "se Deus quiser" ainda os há-de pôr a fazer hoje. No pote e "com rachas de carvalho".

Desde o início do ano lectivo que todas as aldeias do concelho de Montalegre têm transporte público à porta. O serviço resultou de uma reorganização da rede de transporte escolar por forma a que o circuito servisse também a restante população.

Ao todo, foram criadas 25 carreiras. E, pelas contas, da autarquia de Montalegre, o aumento de custos em relação à factura já paga pelo transporte escolar foi de apenas 200 mil euros.

Mas o que o presidente da Câmara, Fernando Rodrigues, gosta mesmo de realçar é "o alcance social e a justiça" da medida. "Coloca os barrosões, que estão longe da sede do concelho em igualdade com os que estão na sede, no acesso aos serviços públicos, à saúde, ao comércio, porque passa a existir transporte acessível todos os dias, de todas as aldeias, de modo que as pessoas possam deslocar-se e fazer a sua vida normal sem grandes encargos no transporte", assegura o autarca.

Fernando Rodrigues garante que já há municípios que querem importar a solução e que até a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro se interessou pelo caso. "Quis saber como é que nós fizemos e atribuiu ao projecto grande mérito, pelo alcance social do transporte público, que é implementado em regiões de montanha", concluiu o autarca.

Margarida Luzio in JN, 2011-01-03
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MensagemAssunto: Minimizar efeitos da crise    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 04, 2011 1:28 pm

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Minimizar efeitos da crise
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Montalegre - Página 2 6908_st

Câmara isenta produtores de fumeiro de pagar pelo espaço que ocupam na feira

Este ano, os produtores de fumeiro que vão estar presentes na XX Feira do Fumeiro do Barroso, em Montalegre, não vão pagar nada pelo espaço onde expõem os seus produtos. A autarquia justifica a isenção com a crise, mas diz também que é “um gesto de reconhecimento” porque sem produtores não haveria feira.

A ameaça do vice-presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, aos produtores de fumeiro do concelho surtiu efeito. Durante uma reunião, no passado mês de Setembro, o autarca avisou que só iriam participar na próxima feira do fumeiro produtores licenciado, como determina a Lei. Na altura, dos cerca de 90 produtores inscritos, só 17 tinham a sua actividade registada e as suas explorações licenciadas. “Os nossos produtores parece que andam a brincar com coisas sérias, convencidos que somos todos bons rapazes, todos amigos e todos conhecidos, e quando chegar o mês de Janeiro toda a gente entra lá para dentro e faz o seu negócio... não, não pode ser!”, disse, na altura, o autarca, citado num comunicado de imprensa colocado na página da Internet da Câmara”. Agora, a pouco menos de um mês da Feira, que se irá realizar de 23 a 30 de Fevereiro, a situação é completamente diferente. Segundo Orlando Alves, “todos” os produtores estão em vias de ver o processo de licenciamento concluído. A última vistoria decorrerá nos primeiros dias de Janeiro. “As pessoas [técnicos] vão aparecer com espírito de colaboração, nada de alarmismos...mas é preciso que haja consciência que as coisas mudaram. Quem hoje produz não é o mesmo do que se via antigamente. As exigências são outras, como tal, tudo isto é uma boa notícia e é desta forma que as coisas devem ser entendidas”, explicou Orlando Alves, na última reunião com os produtores. O encontro serviu também para o autarca anunciar que, este ano, os expositores vão ficar isentos da taxa que pagavam (cerca de 80 euros) pela ocupação do espaço na feira, no Pavilhão Multiusos.

Em declarações ao Semanário TRANSMONTANO, Orlando Alves explicou que a decisão teve a ver com a própria crise e com o facto de os produtores terem gasto “bastante dinheiro” no processo de licenciamento. Mas, acima de tudo, para o autarca, foi um “gesto de reconhecimento”. “Afinal, são eles os grandes obreiros desta dinâmica da feira, que foi exportada para todo o Portugal”, revelou o vice-presidente da autarquia barrosã. Os produtores ficaram, obviamente, satisfeitos. “Estávamos sobrecarregados de taxas. Para o licenciamento são duzentos e tal, depois, ainda há o abate dos animais no matadouro, mais valia estar quieto”, lembra Boaventura Moura, da Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, garantindo que vai continuar a “bater o pé” para que a isenção se mantenha nos próximos anos.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2011-01-04
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MensagemAssunto: Montalegre desliga candeeiros para reduzir custos   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQua Jan 05, 2011 3:23 pm

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Reduzir os custos
Montalegre


Montalegre desliga candeeiros para reduzir custos

O município de Montalegre decidiu desligar vários candeeiros de iluminação pública nas aldeias do concelho para «adaptar as suas despesas às receitas agora reduzidas», adiantou à Lusa o presidente da câmara, Fernando Rodrigues.

Integrado no plano de austeridade da autarquia e «tendo em conta os cortes nas transferências do Governo e a diminuição de outras receitas» o município decidiu desligar alguns candeeiros nas aldeias do concelho para «reduzir o consumo elétrico na via pública», referiu Fernando Rodrigues.

Esta medida tomada pelo executivo para reduzir os custos no consumo de a iluminação pública não é nova, dado que, em julho a autarquia criou um plano de poupança e desligou 600 candeeiros na vila de Montalegre.

Lusa, 2011-01-05
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MensagemAssunto: Autarquia decidiu isentar espaços aos expositores durante XX Feira do Fumeiro de Barroso    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 08, 2011 12:14 pm

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De 27 a 30 de Janeiro
Montalegre


Autarquia decidiu isentar espaços aos expositores durante XX Feira do Fumeiro de Barroso

Agendada de 27 a 30 de Janeiro, a Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso assinala, em 2011, duas décadas de existência. Para comemorar a data, a Câmara Municipal de Montalegre decidiu que os produtores ficam isentos de pagar o pavilhão onde vão instalar os produtos.

A “prenda” provocou sonoros aplausos na plateia do salão nobre da Câmara Municipal, na última reunião entre organização e produtores de fumeiro com vista à próxima Feira do Fumeiro de Montalegre. O espaço atribuído a cada produtor, será entregue consoante o número de animais inscritos.

“Os produtores já gastaram e investiram muito dinheiro no licenciamento e isso foram receitas da Câmara. Por outro lado, a obrigatoriedade de levar porcos ao matadouro também tem custos acrescidos”, justificou, assim, a isenção de pagamento, o vice-presidente do município de Montalegre e um dos principais rostos da organização, Orlando Alves.

“Num tempo de crise e com as debilidades económicas que são reconhecidas, faz todo o sentido esta “prendinha” para os produtores, porque eles merecem, porque são eles que dinamizam o tecido sócio económico em cada uma das suas terras e da própria região”, concluiu o responsável.

As inscrições e a quantidade de fumeiro a apresentar no certame têm que ser, no entanto, comunicadas até 8 de Janeiro. A vistoria será realizada até 15 de Janeiro. Sobre esta temática, o autarca pediu aos presentes que vejam o aparecimento dos técnicos da vistoria como algo «natural e positivo» que serve para concluir o licenciamento. “As pessoas vão aparecer com espírito de colaboração, nada de alarmismos...mas é preciso que haja consciência que as coisas mudaram.

Quem hoje produz não é o mesmo do que se via antigamente. As exigências são outras, como tal, tudo isto é uma boa notícia e é desta forma que as coisas devem ser entendidas”, defendeu Orlando Alves.

Bruno Filiena, Jornal Nordeste, 2011-01-07
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MensagemAssunto: Prender visitante pela boca com bom fumeiro   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 3:07 pm

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27 e 30 de Janeiro
Montalegre
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Montalegre - Página 2 F-salpicao

Prender visitante pela boca com bom fumeiro

Na 20.ª edição da Feira do Fumeiro de Montalegre, os 84 produtores que, entre 27 e 30 de Janeiro estarão presentes no certame, serão detentores da licença de unidade de produção local. O processo de legalização foi longo, envolvendo mais de 200 produtores locais, conforme explicou o vereador do município Orlando Alves.

Com a legalização das explorações e confecção dos enchidos, os produtores ficam autorizados para, entre Novembro e Março, produzirem e comercializarem em todo o espaço da União Europeia.

Mas esta feira -a primeira do país a mostrar o fumeiro de uma região- encerra responsabilidades acrescidas, na medida em que funciona com âncora do mundo rural, evitando a debandada geral para o litoral.

"O mundo rural está a desaparecer. Esta feira é um acontecimento marcante para a vida económica, social e cultural de Montalegre. Enquanto autarcas, estamos a cumprir a nossa função. O problema económico do país resolve-se, mas a crise social está a aumentar", disse Orlando Alves.

A feira acaba por ser a "porta de saída para os que acreditam no amanho das terras e na criação dos animais. Porque o Barroso não será Barroso sem a vitela e os enchidos locais", assinalou.
Ao longo dos vinte anos de existência da feira, mais de um milhão de visitantes passaram pelo certame do Barroso, adquirindo produtos locais e contribuindo para a economia local.

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Espigueiro, 2011-01-27
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MensagemAssunto: Feira do fumeiro abriu ontem e prolonga-se até domingo   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 30, 2011 5:05 pm

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«É a mãe de todas as feiras»
Montalegre


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Feira do fumeiro abriu ontem e prolonga-se até domingo

Duas décadas depois de ter sido realizada pela primeira vez, a Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso, que decorre em Montalegre até domingo, continua mais rija que nunca.

«É a mãe de todas as feiras. Nos últimos 20 anos, passou por aqui mais de um milhão de visitantes», tem dito o vice-presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, na apresentação do evento fora da região. Este ano, será o primeiro em que todos os produtores de fumeiro presentes no Pavilhão Multiusos estão já devidamente legalizados.

As datas redondas são propícias a balanços. Na 20ª edição da Feira do Fumeiro do Presunto do Barroso, o vice-presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, não tem dúvidas que o desafio foi ganho e que o certame mudou o concelho. “Ao longo destes 20 anos de existência da mãe de todas as feiras passou por aqui mais de um milhão de visitantes; Montalegre abriu-se ao exterior, mostrou a face escondida por anos incontáveis de isolamento e deu a conhecer o que de melhor por aqui se faz e que é complemento da batata que a imortalizou e deu fama”, tem referido o autarca na apresentação da feira à comunicação social.

Para este ano, as expectativas, apesar da crise, também estão altas. Pelas contas da organização, durante todo o fim-de-semana, deverão visitar o concelho mais de 60 mil pessoas. Para comprar fumeiro e não só. Quem vem a Montalegre nestes dias, vem também, segundo o autarca, “conhecer um território com alma ou identidade, comer o melhor cozido ou os petiscos feitos à volta dos 100 sabores que um porco criado no Barroso tem, beber o vinho da ribeira, da Terra Quente, que sobe de grau após um curto estágio às temperaturas negativas da região, desfrutar da festa feita nas tascas ao redor do pavilhão onde o certame decorre.”.

A XX Feira ficará também para a história do evento como aquela em que todos os produtores de fumeiro presentes, 84, têm devidamente licenciada a sua unidade local de produção.

Como é habitual, a animação da feira vai estar a cargo de grupos locais e regionais, como “Os Corajosos de Salto”, os “Rapazões da Venda Nova” ou a Banda de Parafita.

Amanhã, tal como aconteceu no ano passado, a Feira do Fumeiro vai transformar-se no cenário e no tema do Programa das Festas, uma emissão da RTP. O programa vai estar no ar, em directo, das 16h00 às 19h00, e vai ser conduzido pela dupla Jorge Gabriel e Sónia Araújo.


Os números da XX Feira

- 758 presuntos

- 436 pás

- 733 pernis

- 1.619 pés

- 456 queixadas

- 484 cabeças

- 442 peitos

- 796 barrigas

- 7.115 kg de chouriças de carne

- 3.997 kg de salpicão

- 8.345 kg de alheiras

- 2.780 kg de chouriços de abóbora

- 3.080 kg de sangueiras

- 1.493 kg de farinheiras

- 2.160 bicas de carne

- 500 folares

- Pão centeio

- Mel de Barroso

- Chás e licores de Vilar de Perdizes

Margarida Luizo, Semanário Transmontano, 2011-01-28
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MensagemAssunto: Sede da Banda de Parafita inaugurada ao fim de quatros anos de obras    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 5:41 pm

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Donativos e mão-de-obra voluntária
Montalegre


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Sede da Banda de Parafita inaugurada ao fim de quatros anos de obras

O passado domingo foi dia de festa em Parafita. Quatro anos depois do início das obras, a banda filarmónica da aldeia, única do concelho, inaugurou finalmente a sua sede. A construção do edifício só foi possível graças a vários donativos individuais e institucionais.

A Banda de Parafita já tem casa nova. O edifício foi inaugurado domingo e veio resolver um problema com que a filarmónica se debateu durante muito tempo: a falta de espaço na antiga sede. Por ser pequena para tantos elementos, os ensaios da banda chegaram a decorrer na escola primária desactivada. No entanto, o espaço não tinha as condições acústicas necessárias.

Agora tudo mudou. “[A nova sede] significa a chegada a um patamar que estabelecemos há alguns tempos. Significa que agora temos condições para desenvolver melhor a parte artística, no-meadamente, para dar outra vitalidade à escola de música”, disse, na cerimónia, o presidente da Associação Cultural de Parafita, Avelino Gonçalves. O dirigente lembrou ainda que a obra “só foi possível pelos subsídios e pelas ajudas de muita gente, principalmente do “Setenta” e do padre Manuel Alves. “Sem eles, se calhar, esta obra não era possível. Por exemplo, o contributo do “Setenta” anda na ordem dos 50 mil euros. Isto representa muito dinheiro. Estas coisas marcam, ajudam e encorajam”, revelou Avelino Gonçalves.

Além dos donativos do pároco e do empresário local e da Junta de Freguesia, a Câmara Municipal de Montalegre contribuiu com cerca de 30 mil euros, cedeu máquinas e camiões e pagou os arranjos urbanísticos exteriores. Os trabalhos de acabamento, como pinturas, pequenos arranjos, electricidade, canalização, carpintaria e limpezas, foram realizados por pessoal pertencente à associação, em regime de voluntariado.

“Isto tudo é um grande sacrifício, mas é também um reconhecimento muito grande pela história e pela terra. Com esta sede, honramos a história da Banda de Parafita e acho que se deve fazer aqui um apelo ao reforço, cada vez maior, das condições da banda, do trabalho que é preciso fazer para dar cada vez mais prestígio à banda, porque nós temos muito orgulho na Banda de Parafita”, afirmou, por sua vez, o presidente da Câmara de Montalegre.


ST, 2011-02-23
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MensagemAssunto: Bilheteira de chega reverteu a favor de vítima de acidente de viação    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 17, 2011 4:53 pm

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Chega em Vilar de Perdizes
Montalegre


Montalegre - Página 2 7240_st

Bilheteira de chega reverteu a favor de vítima de acidente de viação

As chegas de bois que se realizaram no passado domingo em Vilar de Perdizes tiveram um fim solidário. A bilheteira do espectáculo reverteu a favor de um morador que um acidente de viação deixou quase imobilizado. A receita ultrapassou os dez mil euros.

José David e José Xelino, de 55 e 57 anos, são “viciados” em chegas. “Vão a todas” . Ou quase. No entanto, no domingo, não foi apenas para matar o vício que os dois homens de Gralhas foram a Vilar de Perdizes. À semelhança de centenas de pessoas, foi por solidariedade. A bilheteira do espectáculo taurino reverteu a favor de um morador da aldeia, Paulo Colmonero, de 40 anos, que um grave acidente deixou praticamente imobilizado. “Assim, com o mesmo pau matamos dois coelhos”, explicava José David, de costas voltadas para o Larouco e de olhos pregados nos bois que já se encontravam no recinto. Fátima Crespo, professora primária reformada, estava mesmo encostada à grade que separa o campo de chegas das bancadas térreas onde o público assiste em pé. A antiga professora da aldeia conhece a tradição, já fez um trabalho académico sobre ela e até sabe, por ouvir ao povo, os sinais que os bois dão quando querem fugir ao adversário [borram-se], mas, ao contrário dos dois josés de Gralhas, não é presença habitual nestes espectáculos. No entanto, domingo não pôde deixar de ir. “O Paulo foi meu aluno, tenho-o no coração. Por isso, por ele e pela família, tinha de participar neste acto de solidariedade”, justificava. Alheios à nobreza do acto, os bois pareciam, porém, não estarem para animar o público. Um fugiu ainda mal se tinha aproximado do adversário e o segundo fez na mesma. Nos entrementes, José David e José Xelino punham a conversa em dia. Falavam do milho francês que José David tinha intenção de semear no naval. Para “experiência”. Mas a entrada de um novo animal em campo mudou o rumo da luta. Houve chega a sério. E emocionante. O que parecia que ia perder acabou por ganhar, contrariando a sabedoria do povo transmitida à professora. Afinal, nem sempre o boi que se borra perde. E, para compensar o amuo dos primeiros animais em campo, houve ainda uma chega suplementar, com sacrifício do boi que já lutara.

A ideia da organização das chegas solidárias partiu de António Dias, (Calvô), organizador deste tipo de espectáculos, proprietário de bois e amigo do jovem acidentado. No final, mostrava-se satisfeito com a adesão da população à iniciativa. “Gostava de agradecer a todos os que vieram até aqui, mas também aos que compraram bilhetes mesmo sem assistirem às chegas, e, claro, agradecer também aos proprietários dos bois, que trouxeram os animais de forma gratuita”, referiu António Dias, revelando que a verba total conseguida “ultrapassou os 10 mil euros”. Além da bilheteira da chega, também o dinheiro conseguido no bar reverteu a favor da mesma causa.

b]Aneurisma provocou acidente[/b]

Casado e pai de dois filhos, de 9 e 5 anos, Paulo Colmonero sofreu o acidente de viação em Outubro, na sequência de um aneurisma de que foi vítima enquanto conduzia. Depois de vários meses internado no Porto, está agora em recuperação na Unidade de Cuidados Continuados de Chaves.

No domingo, pôde, no entanto, assistir à chega. Fê-lo no interior de uma carrinha, estacionada perto do recinto onde os bois lutavam, na companhia da mulher. “Claro que tínhamos que o trazer! Então íamos fazer a festa sem estar o principal convidado?”, explicava, antes do espectáculo, um irmão.

Margarida Luzio, ST, 2011-03-17
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MensagemAssunto: Aldeia de Meixedo com Internet sem fios e gratuita   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 08, 2011 4:03 pm

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Junta instalou antena
Montalegre


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Aldeia de Meixedo com Internet sem fios e gratuita

Meixedo está mais próxima do mundo. A Junta de Freguesia instalou uma antena de ampliação de sinal e agora qualquer pessoa pode aceder à Internet a partir de qualquer espaço público da aldeia. Sem fios e de borla.

Meixedo tornou-se, desde o passado sábado, uma aldeia wirel-less. Ou seja, um local onde é possível aceder à Internet sem fios. Mas não só. Além disso, o acesso ao mundo virtual também é gratuito. A factura à Portugal Telcom (PT) é paga pela Junta de Freguesia, que, desta forma, pretende “disponibilizar mais um serviço tecnológico aos cidadãos”. “Agora, em qualquer dia, a qualquer hora, pode-se aceder à internet a partir do computador portátil, PDA ou telemóvel, utilizando o sinal de wirelless em pleno espaço público”, explicou Miguel Moura, o jovem tesoureiro da Junta.

A ideia surgiu depois de o jovem autarca ter feito contas e ter percebido que se o contrato que a Junta tinha com a PT fosse renegociado, a poupança alcançada daria para, em pouco tempo, amortizar o investimento nos equipamentos necessários para distribuir o sinal por toda aldeia. Foi assim que, na altura do Natal, Miguel decidiu “cortar” a net na Junta. “Antes, a factura da Internet era de 25 euros e a do telefone outro tanto. Agora, com o novo contrato, pelos dois serviços, pagamos apenas 23 euros mensais”, explica o tesoureiro, revelando que o custo dos equipamentos para distribuição do sinal rondou os 350 euros.

Miguel Moura acredita que o novo serviço vai agradar muito aos emigrantes, “que agora vão poder usar as novas tecnologias”, mas também aos estudantes que também já vão poder ligar os computadores.

“A nossa intenção agora é pedir autorização para aumentar o sinal para que a “net” chegue mesmo a todos os cantos da aldeia e em melhores condições. “Mesmo assim, como está, e numa aldeia onde a rede móvel é fraquíssima, já dá, pelo menos, para que possamos enviar uns mails”, conclui Miguel Moura.

Margarida Luzio, ST, 2011-04-08
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MensagemAssunto: Barroso e Itália de «mãos dadas»    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 20, 2011 4:58 pm

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Barroso e Itália de «mãos dadas»
Montalegre


Intercâmbio cultural num projecto para desenvolver ao longo dos próximos 2 anos

Com base numa candidatura efetuada pelo Ecomuseu de Barroso, estão em Montalegre, dois artesãos italianos onde vão transmitir, nos próximos dias, a cultura que possuem à nossa região. A ideia é que mais tarde seja a vez de artesãos do Barroso fazerem o mesmo em Itália. Um intercâmbio cultural explicado, em conferência de imprensa, nas instalações da sede do Ecomuseu de Barroso.

A visita dos dois artesãos italianos aparece com base no Grundtvig, programa de aprendizagem ao longo da vida da agência nacional PROALV. Em síntese trata-se de um intercâmbio de culturas baseado em experiências de parcerias de aprendizagem.

Giampaolo Spiga, polícia, faz miniaturas dos murais de San Sperate, na Sardenha, e Santina Spiga, reformada, vem mostrar um pouco da culinária de San Sperate. Pertencem os dois à associação “No Arte Paseo Museo San Sperate”.

Os pormenores desta iniciativa foram explicados nas instalações da sede do Ecomuseu de Barroso numa conferencia de imprensa que serviu para detalhar esta troca de experiências de dois povos não muito distantes nas suas características, como fez questão de vincar David Teixeira, director do Ecomuseu: «este encontro serve para vos explicar uma nova forma que nós estamos a imprimir no nosso concelho de voluntariado sénior.

A associação parceira nesta candidatura com o Ecomuseu assenta num projecto de desenvolvimento em San Sperate. Temos uma ligação muito importante à Sardenha é que eles têm um dialecto sardo que usa palavras praticamente portuguesas e, sobretudo, do Barroso.

Vão existir um conjunto de intercâmbios que começam neste mês de Abril. Esta visita terá como tema a \"Arte da Terra\" e quando o Barroso for à Itália o tema será a \"Sinfonia da pedra».

Estamos perante um projecto que tem continuidade ao longo dos próximos dois anos. Para além das temáticas já referenciadas, \"Arte da Terra\" e \"Sinfonia da pedra\", há outras duas que vão atravessar esta troca de experiências.

Falamos da tradição do carnaval e tudo que envolve traços de antropologia dos dois povos.
No dia 28 serão apresentados todos os trabalhos de recolha e pesquisa efetuados ao longo destes dias.

Espigueiro, 2011-04-20
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MensagemAssunto: Castelo de Montalegre vai ser «demolido»   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer maio 10, 2011 4:21 pm

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Na única sexta-feira 13
Montalegre


Montalegre - Página 2 Castelo%20Montalegre2

Castelo de Montalegre vai ser «demolido»

A vila de Montalegre, conhecida como a «Capital do Misticismo», prepara-se para receber a única sexta-feira 13 do ano com o espectáculo «inédito» da simulação da demolição do Castelo a três dimensões.

O presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues, referiu à Lusa que a projecção de imagens a três dimensões da destruição do castelo vai ser um espectáculo \"imperdível e único\".

Este espectáculo é, para o autarca, o \"principal atractivo\" desta sexta-feira 13 e acredita que vai suscitar \"grande emoção\" no público pelo realismo que transmite.


Lusa, 2011-05-10
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MensagemAssunto: Posto da GNR encerrado «temporariamente» indigna a população   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeDom Set 11, 2011 11:28 am

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Em Venda Nova
Distrito de Vila Real


Montalegre - Página 2 Gnr_chaves

Posto da GNR encerrado «temporariamente» indigna a população

O posto de atendimento da GNR em Venda Nova, no concelho de Montalegre, foi fechado «temporariamente» devida à falta de condições físicas do edifício. A medida não foi bem recebida e deixou a população local «muito preocupada» e «indignada».

O comandante distrital da GNR de Vila Real, o tenente-coronel João Oliveira justificou a decisão com a falta de condições físicas do edifício, que \"atingiram o limite\", e que, para já, esta força policial \"não tem capacidade para reparar o posto\". \"Só por isso é que fechámos temporariamente\", sublinhou.

O responsável garantiu que a intenção \"é manter\" e, mais tarde, \"se possível\", até reforçar com alguns meios\" o posto de Vendas Novas. \"Entendemos que deve haver uma proximidade entre a GNR e as pessoas\", acrescentou.

A população local reagiu na voz do presidente da Junta de Freguesia de Vendas Novas, Jorge Silva, com muita preocupação e indignação\" a este encerramento.

\"A Venda Nova está a 40 quilómetros de Montalegre, pelo que sempre que houver uma ocorrência numa freguesia, os militares vão demorar mais de 30 minutos a chegar ao local\", salientou.

O autarca acredita que estas patrulhas vão terminar \"dentro de algum tempo\" até porque, a GNR \"gasta mais em gasóleo do que em manter o posto de portas abertas\".

\"As pessoas estavam dispostas a ajudar nas obras porque a GNR faz muita falta e não vai conseguir chegar a todo lado, nomeadamente às localidades mais afastadas do concelho\", concluiu.

O posto da Venda Nova foi encerrado a 31 de Agosto, e os seus nove militares distribuídos por Montalegre e Boticas. Com este encerramento, embora \"temporário\", aumentam os receios de que outros pequenos postos fechem no distrito, como o do Pinhão, Vidago, Pedras Salgadas ou Lebução.


, 2011-09-09
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MensagemAssunto: «Descoberta de um país profundo»   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer Out 04, 2011 4:44 pm

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«Descoberta de um país profundo»
Trás-os-Montes


Edição de 2011 de L Impérial (Porto – Gerês – Douro – Porto).

L Impérial é um rali de exceção, «à parte do mundo automóvel». O percurso é feito «fora das grandes cidades», contudo, associado «à cultura, ao luxo e à descoberta de um país profundo». O caminho é percorrido ao volante de magníficos automóveis antigos e tem paragem em Montalegre. Em agenda estão atividades como visita ao Ecomuseu de Barroso.

Montalegre recebe esta terça-feira uma etapa da edição de 2011 de L Impérial (Porto – Gerês – Douro – Porto). A atividade teve inicio no passado domingo, em Viana do Castelo, e vai pisar solo do Gerês, Bragança, Miranda do Douro, Régua, entre outros. Amantes da condução e de veículos antigos unem o útil ao agradável e partem na descoberta de novas terras e histórias. A velocidade não se torna imperativa, o que interessa «é a arte de viver a paixão automóvel».

EXPOSIÇÃO DE VIATURAS

No final da manhã, o espaço circundante do castelo, da vila de Montalegre, vai ser albergue de «magníficas viaturas», desvenda David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso. Estas vão estar em exposição durante a estadia dos participantes. «Uma oportunidade única», no entender do diretor, de ver de perto «belas máquinas antigas».

RECEÇÃO FORMAL

A honrar a tradição de “bem receber”, Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira e padre Fontes são os anfitriões da paragem em Montalegre, do L Impérial. Vai ser «servido um chá de boas vindas, seguida de uma visita ao Ecomuseu e centro histórico da vila», declara David Teixeira.

QUEIMADA PARA TODOS

No final do almoço, os aficionados da modalidade vão ter o «prazer de degustar a célebre queimada», assegura o rosto do Ecomuseu. Esta iguaria é mais uma mostra das tradições da terra.

REPRESENTAR BARROSO

David Teixeira lembra que «o Ecomuseu é a entidade que representa a população» e a «identidade barrosã». Devido a esse facto «faz todo o sentido encarregarmo-nos de dar as boas-vindas a este público».

, 2011-10-04
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MensagemAssunto: Concelho na linha da frente da fibra óptica    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer Nov 22, 2011 5:59 pm

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Projecto inovador
Montalegre


Concelho na linha da frente da fibra óptica
O concelho de Montalegre é alvo de instalação e gestão de redes de comunicações electrónicas de alta velocidade.

Falamos da fibra óptica e de um investimento próximo dos 100 mil euros. Metade da população é abrangida neste projecto composto, entre outros, por mais de 700 postes. Feitas as contas, são mais de 38 quilómetros de traçado em estruturas novas. 23 em postes da EDP e perto de 3.000 metros em vala.

O mundo fantástico da tecnologia e ciência surpreende a humanidade todos os dias, com novas e úteis invenções para facilitar o quotidiano. A fibra óptica veio revolucionar a era da comunicação e o concelho de Montalegre não foi “esquecido”, sendo até pioneiro da “alta velocidade”. Um projecto inovador, tecido pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que chegou ao Barroso para ficar.

A DSTELECOM, empresa do grupo DST, já está a instalar a rede de nova geração em Montalegre. O município barrosão é um dos primeiros a adquiri-la, na zona Norte do país. José Teixeira, presidente do conselho de administração responsável pela obra, lembra que «vivemos numa sociedade cada vez mais tecnológica» e «a instalação de fibra óptica nas zonas rurais portuguesas» confirma «o interesse das autarquias em proporcionar comunicações mais inteligentes e eficazes».

Fernando Rodrigues, presidente da Câmara de Montalegre, salienta a importância deste projecto, lançado pelo governo anterior, porque «é bom para as pessoas e para as empresas». Encara este desígnio como «fundamental para o desenvolvimento socioeconómico da região», que vai qualificar o concelho e colocar Montalegre «na linha da frente nas telecomunicações».

Espigueiro, 2011-11-22
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MensagemAssunto: Camara sem dívidas a fornecedores e empreiteiros    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer Dez 13, 2011 4:27 pm

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«Gestão de grande rigor»
Montalegre


Camara sem dívidas a fornecedores e empreiteiros

O município de Montalegre vai pagar, até ao final do ano, todas as faturas a fornecedores e empreiteiros, encerrando 2011 com a dívida a zero, avançou o presidente da Câmara.

De acordo com Fernando Rodrigues, o município tem uma despesa, entre obras e despesas correntes, na ordem dos 18, 5 milhões de euros. Mas, frisou, neste ano a autarquia ficará com a dívida a zero e com dinheiro «em caixa», para o próximo ano.

«Não há memória de haver contas assim, por isso, isto é o reflexo de uma conta de gerência histórica, precisamente por, pela primeira vez, não incluir dívidas a fornecedores a pagar no ano seguinte», realçou.
Fernando Rodrigues garantiu ainda que a autarquia tem vindo a reduzir todos os anos a dívida, quer a de longo prazo às instituições bancárias quer a dívida pendente a fornecedores. O método, frisou, passa por uma gestão de «grande», rigor e austeridade.

O edil lembrou que este «milagre», financeiro tem receita simples: fazer só as obras prioritárias para as quais há dinheiro, mas continuar o investimento na promoção, na cultura, na educação e na ação social.


DR, 2011-12-13
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MensagemAssunto: Padre Manuel Flores homenageado   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeTer Dez 13, 2011 4:32 pm

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50 anos de sacerdócio
Montalegre


Padre Manuel Flores homenageado

Cerca 150 pessoas prestaram homenagem ao padre Manuel Flores, natural do concelho de Montalegre, pelos 50 anos de sacerdócio.

A iniciativa contou com o apoio do bispo de Vila Real, párocos da diocese e comunidade. Fernando Rodrigues, presidente da autarquia, não quis deixar passar a data em branco. Foi entregue ao aniversariante a Medalha do Município, após almoço convívio. Ainda pela manha, na localidade de Santo André, foi celebrada missa em honra do sacerdote.

Manuel Flores, sacerdote natural de Pedrário, aldeia do concelho de Montalegre, celebra 75 anos de vida e 50 de sacerdócio. Um acontecimento importante que muito orgulha os paroquianos e órgãos máximos da diocese. Para lhe prestar tributo, comunidade e padres amigos uniram esforços para assinalar o acontecimento. Um festim alegre com cerca de centena e meia de participantes. Todos quiseram dirigir palavras de carinho e consideração a um padre que espalha a fé em Barroso há cinco décadas.

RECONHECIMENTO OBRIGATÓRIO

Foi «como amigo e Presidente da Câmara» que Fernando Rodrigues se juntou à homenagem ao sacerdote barrosão. Com apoio do bispo de Vila Real, dos párocos amigos e da comunidade foi «prestada a justa homenagem a um grande homem». O agradecimento e reconhecimento «a este filho da terra é obrigatório», defende o autarca. Em retrospetiva, lembra que «foi professor, profissional dedicado e apaixonado pelas freguesias onde trabalhou e trabalha». Este reconhecimento «é o mínimo que lhe podemos fazer!», garante.

ENTREGA DA
MEDALHA DO MUNICÍPIO

Sem poupar elogios, Fernando Rodrigues dirige-se ao padre Flores como «um homem ponderado, pároco dedicado, pessoa de trabalho e disponível para os outros». Ao fim de 50 anos «a fazer o bem» merece «o nosso louvor e desejo de muitos mais anos de vida». Um trilho de «dedicação e participação cívica» que deve ser «lembrado». Dessa forma, o «mérito da sua ação» é louvado e daí «a entrega da medalha do município».

«O QUE É QUE EU PODIA PEDIR MAIS?»

Depois de meio séc ulo a servir Deus, padre Flores encara esta caminhada «como algo que saboreio com muita paz». Como tudo o que «acontece na vida, a um padre ou outra qualquer pessoa». Foram anos preenchidos com «momentos de beleza, encanto, primaveras», mas também «trabalho, angústia e inverno duro». Todavia, «deixo para trás as horas menos boas», confessa o sacerdote. Ao «ver aqui toda esta gente encho-me de alegria». Esta ocasião, «e outras, vem apagar tudo o que foi menos belo», por isso «que é que eu podia pedir mais?», sorri.

«É UMA ALEGRIA ESTAR AQUI»

Amândio Tomás, bispo da diocese de Vila Real, acompanhou toda a homenagem prestada ao pároco. Em testemunho, afirma que «é uma alegria estar aqui» e «gosto sempre de me associar» a estes tributos. Na mesma linha, comenta que aprecia muito «o esforço que os padres desenvolvem ultimamente, quando temos tão poucos, as necessidades são tantas e eles se dão com uma dedicação incomparável». Sem se deter, assegura que «não perco nenhuma destas ocasiões», pois «aqui surge a oportunidade de transmitir o meu apreço, admiração e apoio».

«EMPATIA MARAVILHOSA»

Consciente do passar dos anos, Amândio Tomás reconhece «que os nossos padres estão a envelhecer». Porém, «com a idade parece que crescem em amor e dedicação», afirma. Durante a homilia «vimos o padre Flores numa empatia maravilhosa com o seu povo», destaca. As palavras proferidas «foram a expressão do carinho que dedica às populações que tem confiadas» e o «retorno é notório».

«NÃO DEIXEM O PADRE FLORES SÓ!»

O padre Flores «está de parabéns», refere o bispo de Vila Real. Com apreço salienta que «não é só ele que está», mas também «todos aqueles que contribuíram para esta festa maravilhosa». O representante máximo da igreja católica regional apela «que não deixem o padre Flores só!». No mesmo sentido, recorda que «é nossa missão apoiarmo-nos uns aos outros» e, como tal, devemos «amparar os padres», para que «estes possam servir cada vez mais e melhor».


, 2011-12-13
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MensagemAssunto: É sexta-feira 13, Montalegre está em festa   Montalegre - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 14, 2012 6:17 pm

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Espectáculo de rua «único» no país
Montalegre


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É sexta-feira 13, Montalegre está em festa

A vila de Montalegre celebra hoje a primeira das três «sexta-feira 13» de 2012 com dois espectáculos nas imediações do castelo, queimada do padre Fontes, animação, concentração e desfile de bruxas e figuras demoníacas pelas ruas.

O presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues, acredita que a vila de Trás-os-Montes vai receber «milhares» de pessoas para assistir a um espectáculo de rua «único» no país.

Por isso, o investimento de 40 mil euros no evento é considerado de «risco zero» porque o retorno para os produtores e empresários locais é «enorme».

O programa da primeira sexta-feira 13 do ano inclui um desfile de bruxas, diabos e figuras do além pelas ruas, um jantar endiabrado, a encenação de duas peças teatrais junto ao castelo e um espectáculo piromusical.

Mas, o ingrediente principal da noite é a preparação e esconjuração da queimada, licor feito à base de aguardente, limão, mel, açúcar e maça, pelo padre Fontes, conhecido por «Bruxo-Mor».

Para combater o frio, a organização vai colocar ao longo das várias ruas fogueiras, duas tendas e cobrir com toldos a artéria que liga a câmara ao castelo.

A organização quer os visitantes vestidos «a rigor» para dar «mais cor e dimensão» ao espectáculo.

A Noite das Bruxas é organizada pela Câmara de Montalegre desde 2002, sendo já parte integrante do calendário cultural.

Lusa, 2012-01-13
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MensagemAssunto: Município vai receber 700 mil euros anuais da EDP pelas rendas das barragens    Montalegre - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 29, 2012 1:03 pm

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Quatro barragens
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Município vai receber 700 mil euros anuais da EDP pelas rendas das barragens

O município de Montalegre vai passar a receber, da EDP, 700 mil euros pelas rendas das barragens face aos atuais 70 mil euros, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara local, Fernando Rodrigues.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a elétrica portuguesa assinaram um protocolo, na segunda-feira, em Picote, Trás-os-Montes, através do qual a EDP vai pagar voluntariamente cinco milhões de euros aos municípios com aproveitamentos hidroelétricos.

O município de Montalegre tem instalado no concelho quatro barragens (Alto Rabagão, Alto Cávado, Paradela e Venda Nova), além de uma parte da barragem de Salamonde. No total, produzem cerca de 150 milhões de euros de energia elétrica, por ano.

Lusa, 2012-02-29
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