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 Trás-os-Montes

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MensagemAssunto: Trás-os-Montes   Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Out 16, 2008 11:47 pm

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Um oásis em Trás-os-Montes
Miranda do Douro


A aldeia que foge á triste regra do interior

O que é que a aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, tem de diferente das outras aldeias de Trás-os-Montes? Na escola do ensino básico surgiu uma segunda turma, não há população desempregada. É um verdadeiro oásis, dizem, no reino da desertificação

Escola Primária de Palaçoulo reabre com mais uma turma

O David quer ser caçador quando for grande. A professora explica-lhe que caçar coelhos, perdizes ou até mesmo javalis, nos montes do planalto mirandês, não é profissão. Então, talvez seja electricista como o pai, que, quando chega o mês de Outubro, também anda pelos montes a dar caça às espécies cinegéticas. David, 10 anos, frequenta uma das raras escolas de aldeia do interior transmontano. E uma escola com muitos alunos, correrias, risos e brincadeiras no hora do recreio.

Este ano, David viu chegar seis novos colegas. E uma nova professora, porque a escola do 1.º ciclo básico de Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, de uma passou a ter duas turmas. Caso único, espantoso, num distrito que viu, só nos últimos três anos, encerrar 220 estabelecimento de ensino. E aqui o crescimento da comunidade estudantil não se deve a filhos de imigrantes, como aconteceu há anos no Algarve: são filhos de jovens casais de Palaçoulo.

Nesta aldeia onde os mais velhos ainda falam o mirandês, ao contrário do resto do País, não há desemprego. A indústria da tanoaria e das cutelarias absorve toda a mão-de-obra jovem da terra e de \"aldeias vizinhas\", diz com orgulho José Augusto Ramos, antigo guarda fiscal, agora presidente da junta de freguesia. E mais casais jovens, por certo, ficarão na terra onde nasceram quando avançar o loteamento, feito pela autarquia, que permitirá a construção de doze fogos.

Conceição Mendo, há dois anos a leccionar em Palaçoulo, encontrou nesta aldeia de Miranda alunos com conhecimentos \"razoáveis\". \"São crianças que já têm computador em casa e sabem lidar bem com as novas tecnologias.\" Os pais, o casal, estão empregados. \"Depois do trabalho na fábrica, vão para o campo e todos cultivam a sua horta.\" Este complemento sadio, segundo a professora, permite-lhes \"um nível económico sem grandes problemas\".

David, o menino que deseja ser caçador como o pai, gostava de aprender o dialecto dos seus antepassados. Aliás, todos os alunos do 4.º ano manisfestaram esse desejo. E podiam aprender o mirandês, disciplina optativa, a par do inglês. À entrada da aldeia, na placa toponímica o nome aparece grafado em Português e no dialecto local. Os pais, contudo, não acharam importante os seus filhos saberem falar e escrever em mirandês. Já em Sendim, na outra escola do agrupamento, os alunos recebem duas horas semanais dessa língua.

Se no 1.º ciclo do ensino básico houve um crescimento de alunos, na pré-primária, que funciona mesmo ao lado da escola, a história é um pouco diferente. Pela primeira vez, nos últimos anos, saíram crianças (as seis que forçaram a duplicação da turma) e não entrou nenhuma. A situação não é preocupante, garante a educadora Ermelinda Fernandes. \"Palaçoulo é uma aldeia em desenvolvimento\", diz. Dentro de três ou quatro anos, o jardim infantil , agora com meia dúzia de meninos, voltará a atingir o número de \"12 ou 13 crianças\".

Palaçoulo com tecnologia ao nível da indústria alemã

Trabalho. Empresas familiares passam fronteiras e travam despovoamento

Chamam-lhe o \"oásis\" no meio da desertificação transmontana. Na aldeia de Palaçoulo, terra de fabricantes de pipas , facas e canivetes, não há desemprego. A agricultura, outrora a principal actividade, está em declínio, mas as indústrias locais, todas elas familiares, sustêm o despovoamento.

A família Gonçalves tem um século de experiência na arte de tanoaria. Da pequena oficina artesanal, passou a fábrica com a mais moderna tecnologia, que exporta \"80 a 90 %\" da sua produção\". As pipas aqui produzidas destinam-se, refere José Gonçalves, a mercados como o dos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, França, Chile e Argentina.

A tanoaria da família Gonçalves dá emprego a 42 pessoas. O volume anual de negócios ronda os 5 milhões de euros. \"Não é nada do outro mundo\", refere José Gonçalves, jovem empresário, que ajudou à duplicação da turma da escola do ensino básico: um filho entrou agora para o 1.º ano, tem outro na pré-primária. \"Não é nada do outro mundo, porque estamos numa aldeia. E se dizem que isto é um oásis, o que nos cerca, toda a região transmontana, é um deserto!\"

Palaçoulo também nos remete para as cutelarias, com grande tradição na aldeia, que fica a cerca de 25 quilómetros de Espanha. Na mais familiar de todas, os três irmãos Pires, que aprenderam a arte com o pai, fizeram em tempos \"o maior canivete do mundo\". Não saberemos se é ou não o maior de todos. Um coisa é certa, vimos a réplica e tal navalhinha impõe--se: aberta mede quase quatro metros, pesa 122 quilos.

Os irmãos Pires, presença habitual nas principais feiras de artesanato do País, demoraram nove dias a fabricar o gigantesco objecto. Esta casa - aos três irmãos junta-se outro artesão - além dos canivetes, alguns com cabo de chifre de veado ou de dente de javali, fabrica facas, punhais, cutelos e machados.

Com outra dimensão são as duas fábricas de cutelarias: a de José Afonso Martins e a FilMAM. Empregam 40 trabalhadores e disputam mercado além fronteiras. \"Temos tecnologia evoluída ao nível dos alemães\", diz o sócio gerente da Afonso Martins. Espanha, França, Itália e Angola são alguns dos países para onde são exportadas as cutelarias de Palaçoulo.

Uma das empresas, familiares como todas as outras existentes na aldeia de Trás-os-Montes profundo, tem licenciamento para produzir, desde este ano, canivetes com os símbolos dos três grandes do futebol português: Benfica, Porto e Sporting.

A freguesia de Palaçoulo tem 700 habitantes. O presidente da junta, José Augusto Ramos, deseja preservar a memória da agricultura tradicional da sua agora industrializada aldeia. Um particular ofereceu-lhe o espólio, fruto de recolhas de anos. Falta o espaço para o museu.

Francisco Mangas in DN, 2008-10-14
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MensagemAssunto: «Governo promove maior investimento de sempre em Trás-os-Montes»   Trás-os-Montes Icon_minitimeTer Fev 02, 2010 10:43 am

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Silva Pereira em Alijó
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes Silva_pereira

«Governo promove maior investimento de sempre em Trás-os-Montes»

O secretário nacional do Partido Socialista, Pedro Silva Pereira, garantiu hoje, em Alijó, que o Governo está a fazer na região transmontana «o maior investimento do que alguma vez aconteceu para promover o desenvolvimento e o emprego».

Silva Pereira, que falava à margem da VII Convenção Distrital da JS de Vila Real, respondeu às críticas de alguns autarcas e políticos da região que esta semana se queixaram da diminuição do investimento inscrito no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) de 2010.

\"Não se pode enganar a população de Vila Real e de Trás-os-Montes. O que acontece é que a política do Governo está a promover na região mais investimento público e privado do que alguma vez aconteceu no passado\", afirmou aos jornalistas.

O responsável acrescentou que as vozes críticas \"sabem bem que estão a esconder que há muito investimento público que não tem expressão no PIDDAC ou não está incluído no PIDDAC regionalizado\". \"Isso é uma forma antiga de olhar para o Orçamento do Estado. Portanto eu penso que são intervenções que procuram induzir em erro as pessoas\", frisou.

O PIDDAC para 2010 prevê um investimento de cerca de sete milhões de euros para o distrito de Vila Real. Sem dotação inscrita ficaram os concelhos de Boticas (PSD), Santa Marta de Penaguião (PS) e Vila Pouca de Aguiar (PSD).

Pedro Silva Pereira aproveitou para enumerar o investimento em curso no território transmontano, quer nas infraestruturas rodoviárias, como o Túnel do Marão, a Autoestrada Transmontana, a concessão do Douro Interior, IC5, IP2, como também os cerca de 100 milhões que estão a ser gastos no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, nas barragens ou no turismo.

Em relação ao Túnel do Marão, o responsável disse esperar uma \"solução célere\" porque considera que se trata de uma obra \"muito importante para o desenvolvimento da região e economia\".

\"É uma obra que mobiliza dezenas de empresas e dá centenas de postos de trabalho. Nós esperamos que possa ter uma solução o mais rápido possível\", frisou. O Túnel do Marão está inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real.

As obras estão parados desde 10 de novembro devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, propriedade de António Pereira, que alegou que a obra vai prejudicar as nascentes de água. O processo vai agora a julgamento e, até lá, os trabalhos de escavação do túnel, que estava a avançar quatro metros ao dia, vão permanecer paradas.

O túnel vai ter uma extensão de 5,6 quilómetros, sendo que a nova via possuirá uma extensão total de 29,8 quilómetros e passará a ligar Amarante a Vila Real a partir de 2012. O investimento na obra é de 350 milhões de euros, nas no total dos 30 anos de concessão será de 456 milhões de euros. Esta via vai juntar-se à Autoestrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança.

Lusa, 2010-02-01
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MensagemAssunto: Uma teoria inovadora   Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Fev 03, 2010 4:08 pm

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Uma teoria inovadora
Trás-os-Montes


Combater o despovoamento em Trás-os-Montes e em Valpaços (parte 1)

Um concelho ou um País assemelha-se a uma empresa, em que as receitas devem pelo menos ser iguais às despesas, para evitar a falência.

Se uma empresa perde clientes, automaticamente perde receitas ameaçando a sobrevivência dos postos de trabalho que tem, e põe em risco a sua própria existência.

Ora se um concelho, como acontece na maioria dos concelhos transmontanos, vai perdendo gente continuadamente, pelo fenómeno da emigração, arrisca-se a prazo, a não ser viável e vir a ficar um concelho anexo de outros concelhos, uma sucursal de segunda importância.

Por outro lado verifica-se que alguns concelhos transmontanos, tentam através de medidas parcelares ainda que bem intencionadas, fixar as populações, com incentivos de vária ordem.

Porém, a nosso ver, só medidas mais profundas podem incentivar esse repovoamento do interior, que será a base da continuidade desses concelhos.

Não se esqueça, que um concelho, não é apenas um território geográfico, mas antes uma extensão de solo povoado por gente, por um certo número de população, que em si, justifica a criação e manutenção desse próprio Município, e é a sua razão de ser.

Só pois, a existência de população, justifica a existência dum concelho, para administrar as relações de convívio e de criação de riqueza, desses mesmos populares.

Cabe pois às autarquias ou seja às câmaras municipais, através dos seus eleitos, providenciar e tomar medidas, para a protecção, continuidade e desenvolvimento, dos seus concelhos, como razão de ser do referido Município.

Por tal razão e vendo um concelho como uma empresa, o qual, deve ser bem gerida e cativar as populações, do mesmo modo que as empresas têm que cativar os seus clientes, julgamos que quando um concelho perde gente, também os autarcas eleitos devem ser responsabilizados por esses insucessos e perda de população.

Desta feita, sabendo-se que os censos da População se efectuam de 10 em 10 anos, julgamos que se um concelho perde durante esses 10 anos de gestão, milhares de cidadãos, isso poder-se-á atribuir em parte, eventualmente, a um menor esforço de captação por parte das autarquias, que não souberam ou não se esforçaram o suficiente, par a atrair e fixar mais cidadãos.

Daqui resulta, que cada vez que haja censos de população e se verifique que um determinada concelho perdeu gente e portanto ficou mais pobre e desfalcado de recursos, também os autarcas eleitos deveriam, solidariamente, ver diminuídos os seus vencimentos, ou, meritoriamente aumentados, quando obtêm resultados positivos e captam mais população enriquecendo os seus concelhos.

Em termos práticos suponha-se que, perante os resultados dos censos de 2010, referentes aos últimos 10 anos, um certo concelho perdeu 1000 habitantes.

Ora se se verifica uma perda de quota de mercado, em qualquer empresa, a mesma, penalizaria os seus gestores e funcionários, com cortes de ordenados, ou ate mesmo despedimentos devido à quebra da sua actividade.

De forma semelhante, se um concelho perde, suponha-se 1000 habitantes nos últimos 10 anos, isso representa um decréscimo e quebra de actividade para o município, pelo que, os autarcas eleitos e com funções governativas, durante esse últimos 10 anos, deveriam também ver reduzidos retroactivamente os seus vencimentos, por exemplo em 10%, e proporcionalmente, aos vencimentos auferidos, por cada um deles, ao longo desses esses últimos 10 anos.

Devendo pois, os autarcas que por lá passaram, nesses 10 anos anteriores, reembolsar ou restituir ao Estado, o conjunto desses 10% do total de vencimentos-base recebidos, que seriam gastos, em obras de benefício social no concelho, como fosse cantinas para os mais necessitados, albergues para os mais pobres, investimentos reprodutivos, etc.

Essa percentagem de reembolso social, seria proporcionalmente agravada, para 20% se a perda de população fosse de 2000 habitantes, de 30% se fosse de 3000 habitantes, de 40% se houvesse perda de 4000 habitantes e assim agravada sucessivamente, aumentada de 10% por cada milhar de habitantes pedidos.

Paralelamente aquelas autarquias, que aumentassem a sua quota de habitastes ao longo desses 10 anos, deveriam muito justamente ter um bónus de valor proporcional idêntico, de modo a estimular e premiar a sua boa gestão.

José Manuel Mourão, ST, 2010-02-02
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MensagemAssunto: Dois homens, de 19 e 60 anos, foram detidos esta terça-feira   Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Fev 11, 2010 11:36 am

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Burlavam idosos
Trás-os-Montes


Dois homens, de 19 e 60 anos, foram detidos esta terça-feira

A GNR deteve, esta terça-feira, dois indivíduos, de 19 e 60 anos, suspeitos da prática de vários crimes de burla a idosos um pouco por toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro. A informação é avançada pela agência Lusa que cita fonte policial.

De acordo com a mesma fonte, as detenções foram efectuadas na margem sul do rio Douro. Os suspeitos vão ser presentes às 10:00 de quarta-feira no Tribunal de Boticas, onde está a decorrer o processo.

A GNR está a contactar as vítimas de burla para fazer o reconhecimento dos dois suspeitos.


iol, 2010-02-11
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MensagemAssunto: Torre heptagonal ou torre do galo   Trás-os-Montes Icon_minitimeTer Fev 23, 2010 3:21 pm

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Torre heptagonal ou torre do galo
Freixo de Espada à Cinta


Trás-os-Montes Freixo-espada-cinta-torre-do-galo

Exposição na torre heptagonal de Freixo para atrair mais visitantes

A câmara municipal de Freixo de Espada a Cinta quer instalar uma mesa interactiva na torre heptagonal da vila, a torre do galo. O objectivo é atrair mais visitantes àquele concelho.

Considerado o monumento mais emblemático da sede de concelho, tem já a funcionar uma exposição permanente desde o último verão.

Agora, o vice-presidente da câmara de Freixo, garante que vai ser melhorada.

“A ideia será colocar uma mesa interactiva onde se consiga ver a evolução que Freixo teve desde o séc. XV” refere Pedro Mora, salientando que “o importante é que as pessoas a visitem porque tem um escadaria único e uma vista lindíssima e é uma referência da arquitectura militar que sofreu várias transformações”.

Pedro Mora garante que o projecto vai avançar o mais depressa possível. “Vamos fazê-lo logo que haja abertura de candidaturas, porque é difícil para acamara conseguir suportar todo o investimento”.

O vice-presidente da câmara de Freixo considera que este é um dos monumentos que mais visitantes recebe no concelho e, por isso, nasceu a ideia de explicar aos turistas o que era a vila na época medieval.

“Temos uma imagem de Duarte D’Armas que foi um cavaleiro que fez o périplo desde Vila Real de Santo António até Valença do Minho, fez o levantamento de todas as fortalezas que se encontravam ao logo da fronteira entre Portugal e Espanha” explica. “É a mais antiga imagem de Freixo de Espada à Cinta que nós temos e onde está retratado o castelo e a igreja”.

Mas há mais coisas que o visitante pode encontrar na torre com sete lados.

“Há um móvel que também tem a forma heptagonal onde estão descritas as passagens do Freixo medieval e todo o simbolismo daquela torre” afirma.

Este é um monumento único, com sete lados. Tem 25 metros de altura e foi mandado construir entre os séculos XIII e XIV. Ainda hoje é o edifício mais alto da vila.

Com este projecto, a câmara de Freixo espera receber anualmente milhares de visitantes naquele espaço.


Brigantia, 2010-02-23
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MensagemAssunto: Comando dá dinheiro para portagens a motard da GNR   Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Abr 07, 2010 10:54 am

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Via Verde da Brisa avariado
Trás-os-Montes


Comando dá dinheiro para portagens a motard da GNR

Um motard do Destacamento de Trânsito da GNR de Bragança que anteontem recebeu ordens, com três colegas, para escoltar o transporte de uma pá eólica para Montalegre, recebeu um envelope com 20 euros do respectivo comando para pagar as portagens.

Ao que o CM apurou, o imprevisto aconteceu porque o militar tinha o dispositivo electrónico necessário a activar a Via Verde da Brisa avariado, vendo-se, por isso, obrigado a pagar portagens.

Os quatro motards trabalharam, em regime gratificado, no acompanhamento da peça de grandes dimensões, que saiu de Viana do Castelo para Montalegre. \"Apenas três elementos do grupo tinham o dispositivo da Via Verde activado\", disse ao CM fonte policial. O Comando-Geral da GNR não quis comentar o caso.

MC in CM, 2010-04-06
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MensagemAssunto: Jorge Nunes defende mais e melhores estradas até Espanha    Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Set 30, 2010 10:36 am

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Mais ligações a Espanha
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes Jorge_nunesface2

Jorge Nunes defende mais e melhores estradas até Espanha

É preciso apostar em mais ligações a Espanha pelo distrito de Bragança. A ideia é defendida pelo presidente da Câmara de Bragança.

Jorge Nunes lembra que recentemente foi criada uma grande região que inclui Trás-os-Montes e Castela e Leão, que precisa agora de avançar com investimentos em mais ligações entre os dois países.

“Para criar uma micro-região exige algumas infra-estruturas importantes. O território está bastante infra-estruturado mas é inquestionável que a ligação Valladolid-Porto, passando por Bragança e Zamora, necessita ser completada” refere, salientando que “a ligação de Bragança para Zamora em auto-estrada é uma prioridade”.

“A ligação para Norte que ligará as Astúrias ao Porto por Bragança-Puebla de Sanábria é também uma ligação estratégica” acrescenta.

Jorge Nunes diz que esta é mesmo a região mais carenciada em termos de transportes para Espanha.

E propõe a criação de um sistema de transportes públicos entre os dois países.

“Nesta extensa fronteira que existe entre Portugal e Espanha provavelmente a zona de Bragança é aquela onde há mais carência de infra-estruturas rodoviárias e até de serviço público de transportes de passageiros” afirma o autarca.

O presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Campo, limita-se, no entanto, a agradecer o apoio da Câmara de Bragança ao protocolo que permitiu a criação de uma grande região entre o norte de Portugal e Espanha, deixando sem resposta o repto de Jorge Nunes quanto a novos investimentos em melhores estradas entre as duas regiões.

“Quero agradecer o apoio explícito que fez na sua intervenção ao recente protocolo assinado com a comunidade da Galiza e com a região Norte de Portugal que nos vais permitir explorar novas de formas de cooperação através de uma macro-região europeia” refere. “Também quero subscrever a recordação para as infra-estruturas necessárias para melhorar a comunicação entre nós” acrescenta.

Esta grande região vai permitir, sobretudo, a candidatura a mais fundos comunitários, entre 2014 e 2020, através de projectos conjuntos, que envolvem Trás-os-Montes, a Galiza e Castela e Leão.

Brigantia, 2010-09-29
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MensagemAssunto: 12 igrejas românicas    Trás-os-Montes Icon_minitimeSex Out 01, 2010 4:09 pm

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12 igrejas românicas
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes Igreja_outeiro_seco

No âmbito de projecto transfronteiriço dos governos de Portugal e Espanha com apoio da Fundação Iberdrola

Uma parceria entre o Ministério da Cultura português, a Junta de Castela e Leão e a fundação Iberdrola vai permitir recuperar 33 igrejas românicas nos dois países. Do lado de cá, a maioria dos templos está em Trás-os-Montes.

O Plano de Restauro do Românico Atlântico foi assinado na quarta-feira da semana passada em Bragança. O objectivo do projecto passa pela criação de um novo “Caminho de Santiago”, desta vez através do interior Norte de Portugal e na rota do românico.

No total, estão em causa 4,5 milhões de euros, que irão ser assegurados em partes iguais pelos três parceiros do projecto: o Ministério da Cultura, através da Direcção Regional de Cultura do Norte, a Junta de Castela e Leão e a Fundação Iberdrola, uma instituição criada pela empresa espanhola da área da energia, que tem por objectivo o financiamento de projectos que visem o “bem comum”, nas zonas onde a empresa tem actividade. Recorde-se que é a Iberdrola que vai construir as novas barragens previstas para o rio Tâmega.

Durante a cerimónia da assinatura do acordo, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, destacou a “conjugação de esforços” resultante desta parceria transfronteiriça “em defesa do “património cultural comum, base indispensável para a afirmação regional”. Além disso, a governante considerou que o projecto pode funcionar como “um motor de economia local, de afirmação das pequenas empresas de restauro e das profissões tradicionais ligadas a esta área”.

Na região transmontana, vão ser recuperadas 12 igrejas. No distrito de Bragança, vão ser recuperadas as igrejas de Santiago Maio, em Moncorvo, e as igrejas de Santo André e de Nossa Senhora da Natividade, em Mogadouro, e ainda a Igreja de S. Bento, em Castro de Avelãs (Bragança). Em Vila Real, no concelho de Chaves, serão alvo de intervenção as igrejas de São Julião, em São Julião de Montenegro, a Igreja São João Batista, em Cimo de Vila da Castanheira, a Igreja de Santa Leucádia e a Igreja de Nossa Senhora da Azinheira, em Outeiro Seco. No concelho de Montalegre, vai ser recuperada a Igreja de São Vicente da Chã e ainda a de Santa Maria das Júnias. Em Boticas, será intervencionada a Igreja de Santa Maria da Cova.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-10-01
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MensagemAssunto: Especialistas reúnem-se para debater futuro de Trás-os-Montes e Alto Douro   Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Nov 04, 2010 2:34 pm

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Seminário «TMADque futuro?»

Especialistas reúnem-se para debater futuro de Trás-os-Montes e Alto Douro

A Associação de Desenvolvimento Regional Douro Life promove na próxima sexta, dia 5 de Novembro, o Seminário “Trás-os-Montes e Alto Douro: que futuro?”. A decorrer a partir das 9 horas, no Grande Auditório do Teatro de Vila Real, este encontro visa promover a partilha de experiências e o debate de ideias em torno das potencialidades da região, estratégias em desenvolvimento, projectos e investimentos.

Às 9h30, terá início a Sessão de Abertura com as presenças do governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, e do presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Manuel Martins.

Da parte da manhã, os oradores convidados irão intervir sobre os “Grandes investimentos na Região: que oportunidades?” e “O Impacto Social dos Novos Investimentos”. À tarde, as intervenções incidirão sobre os sectores do Turismo e dos Vinhos nos respectivos painéis “Os Vinhos do Douro e do Porto - que futuro?” e “O Turismo em Trás-os-Montes e Alto Douro - que futuro?”.

09H30 Sessão de Abertura
10H00 Grandes investimentos na Região: que oportunidades?
11H30 Coffee-break
11H45 O Impacto Social dos Novos Investimentos
14H30 Os Vinhos do Douro e do Porto – que futuro?
16H00 Coffee-break
16H45 O Turismo em TMAD – que futuro?
17H45 Sessão de Encerramento


, 2010-11-04
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MensagemAssunto: Governo vai estudar forma de baixar tarifas de água e saneamento em Trás-os-Montes    Trás-os-Montes Icon_minitimeDom Jan 30, 2011 5:35 pm

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Elevado valor das tarifas
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Trás-os-Montes Barragem_do_pinhao

Governo vai estudar forma de baixar tarifas de água e saneamento em Trás-os-Montes

As tarifas de água e saneamento pagas pelos municípios transmontanos à empresa Àguas de Trás-os-Montes podem vir a baixar, como exigem os autarcas da região. Na passada quarta-feira, numa reunião, no Porto, a ministra do Ambiente prometeu rever a tabela de preços no final do mês de Fevereiro.

“Longa, mas produtiva”. Foi assim que o presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata Jorge Nunes, classificou a reunião que os autarcas das Comunidades Intermunicipais do Douro e Trás-os-Montes tiveram, quarta-feira à tarde, com a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, e com responsáveis do grupo Águas de Portugal e da empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD).

O encontro foi agendado pela própria governante e surgiu depois de, no passado mês de Dezembro, os autarcas terem ameaçado deixar de pagar a água que compram à ATMAD e que depois distribuem nos concelhos. De acordo com os autarcas, o preço praticado pela ATMAD é o dobro do praticado por outros sistemas do grupo Àguas de Portugal e, por isso, exigem a sua redução.

Depois de uma reunião que durou cerca de 3 horas, os autarcas mostravam-se esperançados. “Pensamos que existe espaço político para encontrar uma solução que permita uma evolução ao nível dos tarifários”, disse, no final do encontro, o autarca de Bragança. Em declarações à Lusa, a ministra do ambiente confirmou. “Vamos encontrar forma de ir resolvendo os problemas”, disse Dulce Pássaro, à saída do encontro, admitindo que “poderá haver um exercício de perequação”. A ministra referiu ainda que “os tarifários são mais elevados onde há menos população, onde as populações estão mais dispersas”, e que estas diferenças “não resultam de problemas de gestão”.

De acordo com Nunes, que falou em nome de todos os colegas, a “metodologia que vai permitir criar tarifas mais baixas” será apresentada até ao final do mês de Fevereiro. “Depois, teremos que avaliar a solução que nos for apresentada”, referiu o autarca.

Segundo Jorge Nunes, a reunião serviu também para “reflectir” sobre a viabilidade dos sistemas multimunicipais de abastecimento de água. “Foram investimentos positivos, fortaleceram a captação de fundos comunitários, resolvendo o problema da captação de água, mas é preciso que os tarifários sejam compatíveis com os rendimentos das populações”, defende Nunes.

A ATMAD foi criada em 2001, pelo então ministro do Ambiente, José Sócrates, com o objectivo de diminuir as múltiplas origens de água e, desta forma, controlar a sua qualidade. É detida a 70 por cento pelo Estado e a 30 por cento pelas autarquias.

Margarida Luizo, Semanário Transmontano, 2011-01-28
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MensagemAssunto: Objetivo é uniformizar as tarifas    Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Fev 24, 2011 4:50 pm

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Objetivo é uniformizar as tarifas
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes Agua-torneira

Ministra do Ambiente confirma que está a ser estudada forma de uniformizar preço da água

O Governo está a estudar uma solução para ajudar os municípios do interior a pagar menos pelo preço da água. O objetivo é uniformizar as tarifas, acabando com as diferenças registadas atualmente entre o litoral e o interior.

A promessa foi deixada aos autarcas pelo primeiro-ministro na iniciativa ‘Governo presente’ em Trás-os-Montes e Alto Douro.

A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, confirma que está a ser estudada uma forma de implementar o chamado esforço de solidariedade.


, 2011-02-24
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MensagemAssunto: Correia Vaz reeleito na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro    Trás-os-Montes Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 3:29 pm

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Em Braga
Trás-os-Montes


Correia Vaz reeleito na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro

A nova direcção da Casa de Correia Vaz reeleito na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro
Trás-o-Montes e Alto Douro em Braga, que ontem tomou posse, assumiu o compromisso de continuar a divulgar e preservar as tradições e a cultura daquela região.

Correia Vaz, reconduzido para mais um mandato como presidente da direcção, adiantou ao «Correio do Minho» que a promoção da gastronomia e a divulgação de obras literárias de autores transmontanos e alto durienses são dois objectivos para os próximos dois anos.

Em Julho próximo, os dirigentes da associação que tem mais de 900 associados e se assume como “embaixadora” de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga pretendem dar “brilho especial” à celebração do 25º aniversário.

A criação de um grupo instrumental e coral e a organização de uma feira temática envolvendo municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro são ideias que podem ser concretizadas no mandato que agora se inicia.

Recentemente, os sócios da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro aprovaram a alteração estatutária que abre aos filhos de transmontanos nascidos fora da região aceder à presidência e vice-presidência dos corpos gerentes, uma reivindicação há muito apresentada.

Dada a idade de muitos associados e a crise de associativismo que se faz sentir, a alteração é bem vista para que as novas gerações não encontrem entraves ao seu empenhamento na associação dedicada à ocupação dos tempos livre e às actividades culturais e promocionais .

Correia Vaz adiantou ao «Correio do Minho» que é fundamental “trazer gente nova” à associada fundada a 11 de Julho de 1986 para a “divulgação e valorização da região” de onde milhares foram obrigados a sair à procura de melhores condições de vida.


C. Minho, 2011-02-27
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MensagemAssunto: GNR faz levantamento do isolamento de idosos   Trás-os-Montes Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 10:33 am

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Censos Sénior
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GNR faz levantamento do isolamento de idosos

A GNR terminou esta sexta-feira o recenseamento de todos os idosos que vivem sozinhos ou isolados. O Censos Sénior permitiu apurar que Bragança e Castelo Branco são os distritos em que há mais pessoas idosas sós e georreferenciar todas as casas nessa situação.

Durante um mês, os efectivos da GNR andaram de casa em casa a visitar todos os idosos que vivem sozinhos ou em zonas isoladas, explicou ao JN o major Rogério Copeto, responsável pelos programas especiais da GNR, incluindo o Apoio 65 - Idoso em Segurança.

Os dados, ainda provisórios e incompletos, revelam que, nos distritos de Guarda, Viseu e Vila Real, há pelo menos 2403 pessoas de idade avançada em condições de isolamento, seja porque moram sozinhas, seja porque, embora estejam integradas em núcleos familiares, residem em zonas afastadas dos aglomerados populacionais.


Helena Norte in JN, 2011-03-28
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MensagemAssunto: Vinte e Sete – Festival Internacional de Teatro    Trás-os-Montes Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 10:40 am

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18 espectáculos num mês
Trás-os-Montes


Vinte e Sete – Festival Internacional de Teatro arranca terça-feira

Transversais em termos de géneros e de espectadores. Para a organização do Vinte Sete- Festival Internacional de Teatro, é este o denominador comum dos vários espectáculos da sétima edição desta iniciativa dos teatros de Vila Real e de Bragança. Este ano, a associação municipal Chaves Viva desistiu da parceria, para apoiar um festival organizado pelo teatro local.

A abertura do Vinte Sete, na próxima terça-feira, Dia Mundial do Teatro, vai fazer-se com a companhia de teatro Al-Masrah. “Aparentemente, dirige-se a um público infanto-juvenil, mas revela-se simultaneamente divertida para o público adulto”, explica a nota de imprensa da organização, para realçar a transversalidade dos espectáculos. Em Bragança, a abertura do festival vai estar a cargo do Teatro da Garagem, com Snapshots, que resulta de mais uma co-produção com o Teatro Municipal de Bragança.

Ao todo, até 27 de Março, estão programados 18 espectáculos.

A companhia Peripécia vai estrear no festival a peça Periplus, uma produção onde faz uma incursão por diferentes géneros e inaugura novas viagens criativas no seu trabalho. Prevista está também a presença da companhia Teatr’O Bando, que revisita e reinventa “Pedro e Inês”, um mito da história de Portugal visto por Anatoly Praudin, director do Experimental Stage of Baltic House, em S. Petersburgo, que foi convidado para encenar o espectáculo.

No âmbito da programação complementar, visando a formação e consolidação de públicos, serão realizados workshops com o Teatro de Ferro e a Circolando, estando ainda prevista uma Feira de Objectos Culturais, que permitirá conhecer ou adquirir diversas produções culturais da região.


Margarida Luzio, ST, 2011-03-28
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MensagemAssunto: «Rota do Ferro pelos Caminhos do Roboredo em BTT»   Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Jun 16, 2011 9:58 am

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Pelos Caminhos do Roboredo
Torre de Moncorvo


«Rota do Ferro pelos Caminhos do Roboredo em BTT»

Torre de Moncorvo foi palco de mais um edição do passeio “Rota do Ferro pelos Caminhos do Roboredo em BTT”, que contou com cerca de 12 participantes.

O passeio com uma dimensão cultural teve lugar na passada sexta-feira, nas Minas da Carvalhosa seguindo pelo estradão de terra batida até às torres eólicas, os participantes subiram até à mina da cotovia, daqui seguiram pela mata do Roboredo até à Capela de S. Lourenço, tendo terminado o percurso na capela de Santa Leocádia onde decorreu o almoço.

Durante o percurso efectuaram-se algumas paragens para visitar a Mina da Carvalhosa e Mina da Cotovia, onde foram dadas também algumas explicações sobre as minas em questão, os trabalhos a céu aberto iniciados pelas Ferrominas em 1951 e a actividade mineira da região.

A organização do passeio é do Município de Torre de Moncorvo e PARM através do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo.

Este ano a actividade está inserida na Festa de São Bento e Santa Leocádia, organizada pela Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, que decorreu nos dias 9, 10 e 11 de Junho. Para além das cerimónias


Jornal Nordeste, 2011-06-16
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MensagemAssunto: Origem e a qualidade certificada   Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Jun 16, 2011 10:05 am

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Produtos certificados em rede
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes 12291_jn

Origem e a qualidade certificada

Um conjunto de agrupamentos gestores de produtos de qualidade certificada da região transmontana criou uma parceria para a promoção conjunta dos seus produtos e do seu território.

A região é caracterizada pela existência de um significativo número de produtos regionais que já obtiveram ou estão a obter, a certificação da sua qualidade e de ligação ao território através de regime de DOP e IGP. O presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, uma das parceiras neste projecto, salienta que os consumidores terão a garantia da origem e qualidade dos produtos que estão a comprar.

“Aquilo que nós pretendemos é que as pessoas entendam que para utilizar a palavra Trás-os-Montes e Alto Douro junto a um produto tem de ter efectivamente essa denominação autorizada” explica António Branco, acrescentando que “um azeite de Trás-os-Montes tem essa denominação de origem garantida, mesmo sendo produtos da Terra Quente são de Trás-os-Montes”.
Por outro lado, alerta que “há muitas empresas no mercado que usam a denominação de Trás-os-Montes e que não estão certificadas”.

A primeira actividade deste projecto foi a participação conjunta na feira nacional de agricultura em Santarém, que serviu de experiência, juntando à mesa sete agrupamentos que têm quase 30 produtos.

O mel da Terra Quente e do Barroso, o vinho, azeite, cabrito, queijo e fumeiro de Boticas e Vinhais são alguns dos produtos que se associaram num projecto que garante a origem e a qualidade certificada dos produtos transmontanos.

Jornal Nordeste, 2011-06-16
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MensagemAssunto: Casal burla em Trás-os-Monte   Trás-os-Montes Icon_minitimeTer Jun 28, 2011 3:44 pm

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Prémio na lotaria
Distrito de Bragança


Casal burla em Trás-os-Montes

Um casal de burlões, comCasal burla em Trás-os-Montes
idades entre os 40 e 50 anos, que dizem ser amigos de familiares, conseguiram extorquir dinheiro nos concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro, em Trás-os-Montes.

Em Mogadouro, o casal fingiu ser conhecido de uma neta da família e disse que tinham ganho um prémio na lotaria espanhola juntamente com a mesma e que precisavam de 3.500 euros para levantar o dinheiro e resolver questões burocráticas.

Em Miranda do Douro, entre as vítimas conhecidas estão duas idosas, que foram enganadas perante o pedido de dinheiro para levantar encomendas de familiares.


, 2011-06-28
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MensagemAssunto: «Maior empatia e difusão»    Trás-os-Montes Icon_minitimeSex Jul 29, 2011 9:24 am

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«Maior empatia e difusão»
Trás-os-Montes


Comemorações do vigésimo aniversário da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Braga

A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga apoia a região. Desde a sua fundação, há vinte anos, que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga se propôs apoiar os Municípios e empresas da nossa região de origem.

Por ela passaram os municípios de Mirandela, Valpaços, Murça, Vinhais, Bragança, Miranda do Douro e Montalegre, tornando mais conhecida a imagem, as empresas, os produtos e a sua história. Por exemplo, as Feira do Fumeiro de Vinhais e Montalegre foram (e esta última ainda é) as que mais apostaram na divulgação da sua imagem, eventos e potencialidades no coração do Minho.

Gostávamos, também, de aqui ver divulgado o azeite, a castanha, o vinho e outros produtos regionais. A imagem desta Casa Regional, na cidade dos arcebispos, é uma potencialidade a aproveitar.

Alguns municípios promovem os seus produtos e eventos no Porto e era só fazer um pequeno desvio, onde a Casa de Trás-os-Montes abriria as portas e juntaria a imprensa regional minhota para uma maior empatia e difusão. Por isso, voltamos a lançar o desafio ao Município de Vinhais para que reate práticas antigas. Mas, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Valpaços, Resende, Chaves e outros muito teriam a ganhar com um investimento mínimo, que não iria muito além da deslocação a Braga.

Chaves até se tem deslocado a Braga para promover o seu folar ou bola de carne, mas, talvez por desconhecimento da nossa disponibilidade de franquearmos as portas associativas aos nossos, tem-se “refugiado” num luxuoso hotel, onde não se sente o calor e a imagem da nossa mítica região transmontana-duriense.

Por isso, lançamos o repto ao Município de Chaves para que próximas iniciativas promocionais em Braga confluam para a nossa Casa Regional, até há motivos acrescidos porque estamos a comemorar o vigésimo aniversário.

Foi com brilho e vigor que a Casa de Trás-os-Montes em Braga assinalou esta bonita efeméride, começando, a 8 de Julho, com a apresentação do livro “Zerbadas em Chaves” do Professor Gil Santos, tendo tido casa cheia. As comemorações continuaram dia 15 com a recitação de poemas de Miguel Torga, pelo vice-presidente José Machado, e uma sessão de fados. No dia 16 (sábado) houve o hastear da bandeira, a entoação do Hino Nacional, continuada com uma romagem à cidade dos mortos de Braga e deposição de ramos de flores nas campas dos associados que já partiram.

Pelas dezoito horas houve uma missa solene na paróquia de Santo Adrião (Braga). Como não há festança sem se acomodar a pança, pelas vinte horas houve um concorrido jantar na sede da Casa, seguido de variedades, com o grupo de cavaquinhos da associação e um grupo de concertinas.


NetBila, 2011-07-29
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MensagemAssunto: Enfermeiros transmontanos ameaçam recorrer aos tribunais   Trás-os-Montes Icon_minitimeQui Set 08, 2011 11:05 pm

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Situação «ilegal» e «injusta»
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes Enfermeiros_manif



Enfermeiros transmontanos ameaçam recorrer aos tribunais

Cerca de 300 enfermeiros transmontanos queixam-se do não-pagamento dos suplementos remuneratórios previstos na lei. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses fez a denúncia, esta segunda-feira, e afirma que os profissionais ameaçam levar o caso a tribunal contra as administrações dos centros hospitalares de Vila Real e Bragança.

Os enfermeiros consideram esta uma situação \"ilegal\" e \"injusta\" e subscreveram um abaixo-assinado com o intuito de denunciar os centros hospitalares do Nordeste (CHN) e de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD). Segundo a agência Lusa, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) refere que os suplementos em questão dizem respeito a horários nocturnos, fins-de-semana e feriados, o que corresponde a um montante que varia entre os 165 e os 300 euros.

Manuela Gonçalves, enfermeira na unidade de Vila Real do CHTMAD, tem contrato de trabalho individual e afirma receber \"cerca de 200 euros\" a menos do que em 2004. \"Somos todos enfermeiros, trabalhamos todos de igual forma, mas o trabalho não é pago da mesma forma em todos os hospitais\", afirmou em conferência de imprensa.

José Carlos Martins, coordenador do SEP, sublinhou a discriminação de que diz serem alvo os enfermeiros por parte das administrações dos centros hospitalares e a promessa de recurso a tribunais para \"resolver este problema\".

À Lusa, a administração do CHTMAD negou as acusações, confirmou o cumprimento dos pagamentos e afirma não ter recebido qualquer abaixo-assinado.

O SEP acrescenta, ainda, que a situação dos enfermeiros transmontanos é agravada pelo não-pagamento de horas extraordinárias e pela falta de reposicionamento da carreira, no caso dos profissionais mais graduados.

A preocupação agora é que, associada à crise económica e aos cortes no sector da saúde, a situação não se alastre a outros centros hospitalares do país.

JN, 2011-09-07
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MensagemAssunto: Vinho e azeite brilham no «cluster» que cresce há cinco anos   Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Nov 02, 2011 12:45 pm

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Exportações a crescerem
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Vinho e azeite brilham no «cluster» que cresce há cinco anos

Numa altura em que se discutem estratégias para Portugal sair da crise, eis que o sector da alimentação e bebidas se posiciona como um «cluster» forte, com as exportações a crescerem 8,4% (de 2005 a 2010), acima dos 3,4% das exportações totais de bens de Portugal, com destaque para o vinho e o azeite.

Exportar, exportar, exportar. Esta é a fórmula que soma cada vez mais adeptos quando se trata de traçar uma estratégia para Portugal recuperar da crise. E entre os sectores que podem contribuir para a concretização desta estratégia está a alimentação e bebidas, que exportou 1,9 mil milhões de euros em 2010, atingindo 1,3 mil milhões de euros só entre Janeiro e Agosto.

Segundo análise da ES Research - Research Sectorial, este sector representa 5,3% das exportações nacionais de bens, tendo crescido, entre 2005 e 2010, a uma taxa média anual de 8,4%, acima das exportações nacionais de bens (3,4%). Neste segmento destaque para a exportação de vinhos de uvas frescas, a crescer 2,5%, de cerveja de malte, a evoluir 13,9%, e de azeite, que aumentou 14,5%.

Portugal é pois o 5.º exportador mundial de azeite, tendo conseguido nos últimos cinco anos inverter uma situação de importador líquido deste produto para uma posição de exportador líquido em 2010. Prova desta tendência é a recente inauguração do 2.º maior lagar do mundo, em Ferreira do Alentejo, com um investimento de 20 milhões de euros.

Em 2010, o sector do azeite totalizou 156 milhões de euros, representando 8,2% das exportações nacionais de bens alimentares. Com um total de 46,5 toneladas exportadas, no mesmo período, o azeite tem como principais destinos de exportação o Brasil (63,4%), Angola (9%), Espanha (8%), Venezuela (6%), EUA (5%) e Cabo Verde (3,5%).

Em 2009, trabalhavam no sector do azeite 454 empresas, que representavam 4,4% das empresas da indústria da alimentação. Neste mesmo sector, no mesmo período, trabalhavam 1400 pessoas, representando 1,5% do emprego da indústria da alimentação.

Este é um sector onde empresas como Azeite Gallo ou Oliveira da Serra, entre outras, dão cartas, totalizando um volume de negócios de 215 milhões de euros, 1,9% do volume de negócios da indústria da alimentação, segundo análise da ES Research.

Mas os olhos também estão postos no vinho, um cluster que ganha cada vez mais força e reconhecimento fora de portas, confirmando-se que este é o principal produto da exportação portuguesa de bens alimentares, representando um terço das exportações do sector. No ranking mundial, Portugal é o 10.º maior exportador mundial de vinho e 6.º no contexto europeu.

Com a exportação de 2,5 milhões de hectolitros (o vinho do Porto representa 53%), o vinho totalizou 609 milhões de euros em valor, representando 31,4% das exportações nacionais de bens alimentares.

Angola, Reino Unido, Estados Unidos, França e Alemanha são os principais mercados de exportação para os quais trabalham sete mil empresas (2009), cerca de 70% do total da indústria de bebidas, que empregavam 7900 pessoas, 60% do total da indústria de bebidas e 0,4% do total nacional. No mesmo período o vinho totalizou um volume de negócios de 1,2 mil milhões de euros, ou seja 0,4% da economia portuguesa.

Com quotas mais modestas nas exportações nacionais (entre 0,4% e 0,1%), mas com crescimentos dignos de registo, entre 2005 e 2010, estão os açúcares de cana ou beterraba e sacarose quimicamente pura (16,4%), outros produtos agrícolas preparados ou conservados, não congelados (16%), águas e água minerais gaseificadas e adicionadas de açúcares (15,2%), tomates preparados ou conservados, excepto em vinagre ou ácido acético (13,4%) ou enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue (10,5%).

Em suma, o share das exportações portuguesas no produto interno bruto (PIB) situa-se nos 30% (quando a União Europeia dos 27 anda em 40,5%). Relativamente a valor acrescentado por unidade exportada, o sector agro-

Já na economia portuguesa, a indústria da alimentação e bebidas representa 1% das empresas nacionais, 3% do emprego e 4,2% do volume de negócios, ou seja 13,9 mil milhões de euros, em 2009. Em termos de exportações de bens este segmento representa 5%, entre Janeiro e Agosto de 2011, um valor que continuará a aumentar se se somarem as actividades agrícolas (10,6%).


Paula Brito in DN, 2011-11-01
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MensagemAssunto: Produtores de Trás-os-Montes levam vinhos ao Brasil   Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Nov 02, 2011 12:50 pm

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Vinhos de qualidade
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Produtores de Trás-os-Montes levam vinhos ao Brasil

Produtores de vinho de Trás-os-Montes - uma região ainda desconhecida no Brasil - apostam no mercado brasileiro e investem em ações de promoção para dar notoriedade aos vinhos transmontanos.

«Queremos entrar no mercado pela qualidade e notoriedade. Interessa-nos produzir pouco com muita qualidade e o Brasil é um mercado importante em termos de vinhos de qualidade, são vinhos encorpados nos tintos e bastante frescos nos brancos», disse à Lusa Francisco Pavão, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes.

Numa primeira ação para promover os vinhos transmontanos no Brasil, nove produtores, engarrafadores e cooperativas desembarcaram no Rio de Janeiro e em São Paulo para provas exclusivas com sommeliers, transmontanos aqui radicados no Brasil, distribuidores, restaurantes, importadores e pessoas ligadas ao mundo do vinho.


Lusa, 2011-11-02
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MensagemAssunto: Cavaco quer incentivos para fixar populações nas zonas rurais    Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Nov 30, 2011 11:49 am

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Programa de repovoamento agrário
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Trás-os-Montes Cavaco_pndi2

Cavaco quer incentivos para fixar populações nas zonas rurais

«Precisamos de um programa de repovoamento agrário que consiga captar uma parte dos recursos humanos desaproveitados», disse Cavaco Silva, no encerramento do Congresso do Centenário do Crédito Agrícola, em Lisboa, salientando que veria com «muito bons olhos» uma concertação de esforços entre entidades públicas e privadas para criar medidas de incentivo à fixação nas zonas rurais.

Entre as soluções possíveis, Cavaco Silva avançou com a hipótese de serem criados incentivos ao emprego e aos jovens agricultores, apoios a empresas e a concessão de microcrédito para projectos de desenvolvimento rural.

“O que vos peço, a todos, é um esforço adicional no sentido de darem uma oportunidade, neste momento, a quem está disposto a trabalhar e a contribuir para a superação da crise por que passamos”, acrescentou.

O Presidente da República sublinhou ainda a “missão muito relevante” das instituições financeiras, pedindo um “esforço adicional” às entidades públicas e privadas para darem oportunidades a quem está disposto a trabalhar.

“Apesar dos sacrifícios que a todos são exigidos para que possamos superar as dificuldades do presente, as instituições financeiras, em particular, continuam a ter uma missão relevante a desempenhar”, defendeu o chefe de Estado.

Dando nota do aparente paradoxo que é o contraste entre o “flagelo do desemprego prolongado”, a emigração de milhares de jovens e o despovoamento dos campos e desertificação do interior, o Presidente da República defendeu a procura de “soluções inovadoras” para criar mais oportunidades de auto-emprego e de empreendedorismo rural.

Na sua intervenção, o chefe de Estado deixou ainda palavras de elogio ao grupo do Crédito Agrícola, “um dos principais grupos financeiros portugueses”, sublinhando a atenção que têm dado à solidariedade e à inclusão social.

“As micro, pequenas e médias empresas que se dedicam à agricultura e a outras actividades no mundo rural têm beneficiado, de forma expressiva, da organização do crédito agrícola, do seu modelo de gestão e de desempenho, sobretudo através da relação de proximidade desenvolvida com as comunidades locais, que permite uma acção particularmente ajustada à realidade do nosso país”, declarou.


Lusa, 2011-11-28
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MensagemAssunto: «Evitar o despovoamento do Interior»    Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Nov 30, 2011 12:04 pm

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«Evitar o despovoamento do Interior»
Trás-os-Montes


Trás-os-Montes Jorge_nunesface2

Autarcas nordestinos apelam ao Governo que ajude a fixar pessoas no Interior

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Trás-os-Montes afirmou hoje que compete ao Governo criar políticas e mecanismos que evitem o despovoamento do Interior e criem novas oportunidades para fixação de pessoas na região.

«Terá de haver políticas de âmbito nacional, de domínio fiscal ou de descentralização da administração pública. Quem tem responsabilidade nos órgãos de soberania nacional tem de olhar para o território e para os seus recursos de uma forma diferente», disse à agência Lusa o também presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes.

Segundo o autarca, o Governo não pode retirar benefícios fiscais ao interior, impedindo assim a instalação de novas empresas e a criação de postos de trabalho que fixem os jovens a terra.

«Não podem pedir mais responsabilidades aos municípios para darem mais incentivos à natalidade ou para a criação de novas empresas, tudo isto junto não representa nada. O modelo de desenvolvimento para o território tem de ser equacionado de forma diferente», acrescentou.

Para Jorge Nunes, não é com subsídios à natalidade que se consegue inverter o despovoamento, mas sim com políticas de incidência regional que resolvam os problemas do «grave desequilíbrio demográfico» existente no país.

«O necessário passa por fomentar políticas de rotura com o passado, de forma a reequilibrar o país do ponto de vista populacional», frisou o autarca.

Por seu lado, o presidente da câmara de Vimioso, José Rodrigues (PSD), aposta na atribuição de subsídios à natalidade há cerca de uma década e ao mesmo tempo disponibiliza terrenos para empresas ou habitações a preços simbólicos, mas também pede mais atenção do Governo para o Interior.

«Estamos a atribuir um incentivo de mil euros por criança que nasça no concelho. O aumento de nascimentos não se deve, porém, ao prémio mas sim a um conjunto de políticas de fixação de pessoas que tem vindo a ser tomado», acrescentou o autarca.

José Rodrigues disse ainda que a criação deste incentivo foi uma forma de alertar o Estado central para o despovoamento do Interior.

Berta Nunes, (PS) a única mulher a dirigir uma câmara no distrito de Bragança, acrescenta que dar uma pequena ajuda à natalidade é «simbólica» porque ninguém se fixa em lado nenhum por receber pontualmente um subsídio.

«Esta é apenas uma medida de boa vontade que visa mostrar que os municípios estão preocupados em fixar pessoas nos seus territórios, mas não é por aí o caminho. As pessoas abandonam o território porque não têm emprego», acrescentou autarca de Alfandega da Fé.

A autarca considera que na região as câmaras tentam dar o seu apoio, mas a questão central é a criação de emprego e trata-se de política nacional.

«O Estado tem que perceber que tipo de país quer» concluiu.

O autarca de Freixo de Espada à Cinta (PS) apela a criação de políticas viradas paras para sector primário no interior do país.

Na opinião do José Santos, as políticas fiscais para o Interior terão de ser revistas e promover mais apoios efectivos aos agricultores da região.

Lusa, 2011-11-29
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MensagemAssunto: Importante criar imagem de marca para os produtos transmontanos   Trás-os-Montes Icon_minitimeTer Dez 13, 2011 4:52 pm

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«Sangue novo à região»
Bragança


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Importante criar imagem de marca para os produtos transmontanos

O secretário de Estado da Cultura defendeu, em Bragança, a importância da criação de uma imagem de marca para a região e para os produtos produzidos em Trás-os-Montes, de forma a cativar o exigente mercado externo.

«Trás-os-Montes precisa de uma marca que seja visível e que identifique os símbolos região, que não os símbolos tradicionais, são os símbolos de hoje, como a paisagem, o património, ou seja, a cultura e a natureza», disse Francisco José Viegas.

Na opinião do governante, a região tem a paisagem natural mais intocável do país, fator que poderá fomentar o turismo interno sendo um recurso que é preciso valorizar.

\\"Hoje em dia os turistas, sejam portugueses ou estrangeiros procuram, dois elementos essenciais: a paisagem e o património, elementos que o distrito poderá fornecer ao mercado em abundância\\", disse Viegas.

O secretário de Estado da Cultura questionou ainda como não foi possível arranjar a uma marca para a região transmontana, de forma a esta região, se possa afirmar com outras no país e título de exemplo foi apontada a região do Douro.

O responsável pela pasta da cultura falava num ciclo de conferência promovido pela Ordem dos Técnicos de Contas, o qual decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança.

Francisco José Viegas acrescentou ainda que com os tempos que correm é preciso identificar todos os sinais que possam potenciar o desenvolvimento da região trasmontana.

\\"Temos que nos adaptar às exigências do marketing de hoje, e não vejo como ainda não foi possível criar essa marca que identifique a região e os seus produtos\\", frisou.

Por outro lado, Francisco José Viegas afirmou ainda que é importante trazer \\" sangue novo à região\\", justificando que \\" as pessoas vindas de fora são fundamentais para trazerem novas ideias\\".

\\"O desenvolvimento nasce do confronto, o futuro nasce do confronto e do consenso. A possibilidade de outras pessoas trazerem novas ideais à região é fundamental\\", concluiu o governante.

Lusa, 2011-12-13
In DN

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MensagemAssunto: Apoio à Internacionalização    Trás-os-Montes Icon_minitimeQua Jan 11, 2012 5:44 pm

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Apoio à Internacionalização
Trás-os-Montes


CITMAD promove internacionalização e empreendedorismo em Trás-os-Montes e Alto Douro

Em Janeiro de 2012 o Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro (CITMAD) vai organizar um encontro entre várias empresas da região e organizações de apoio à Internacionalização, para uma troca de experiências.
O i-CITMAD trata-se de um projeto de internacionalização, aprovado no âmbito do ON2 e cofinanciado pelo FEDER, em desenvolvimento desde 2010.

Tem como objetivo a adesão do Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro às principais redes internacionais de apoio à inovação, ao empreendedorismo e à internacionalização.

Através das parcerias entre o CITMAD e essas organizações internacionais, os projetos apoiados pelos Gabinetes de Inovação poderão expandir o seu negócio além fronteiras. O i-CITMAD será, ainda, responsável por receber e orientar empreendedores provenientes de outros países, que queiram internacionalizar os seus negócios para Portugal.

A adesão a estas redes internacionais, principalmente europeias, posiciona o CITMAD numa situação privilegiada no acesso aos fluxos de informação, a apoios comunitários e internacionais, o que levará a uma captação de fundos para a região. Além disso, estas relações internacionais poderão potenciar o surgimento de novos parceiros, que possam auxiliar as empresas da região de Trás-os-Montes e Alto Douro a acederem aos mercados externos através de ações como, por exemplo, join ventures e prestação de serviços.

O CITMAD é uma associação sem fins lucrativos criada em 2008, por 71 das mais importantes empresas da região dos sectores público e privado. Atualmente acolhe o Business Innovation Centre de Trás-os-Montes e Alto Douro (BIC-TMAD), certificado pela European Business Network (EBN). Recentemente, o CITMAD formalizou uma parceria com a Câmara de Comércio, Negócios e Indústria do Mercosul, organização presente na América do Sul.

Para além destas valências, o CITMAD participa no programa de internacionalização Soft Lading Project, desenvolvido pela EBN, através do qual os empreendedores da região de Trás-os-Montes podem internacionalizar os seus projectos.


, 2012-01-11
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