Áustria

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Líder extremista austríaco morreu a alta velocidade



ABEL COELHO DE MORAIS

Áustria. O resultado eleitoral do seu partido, em 1999, levou vários Estados membros da UE a defenderem uma política de ostracização ao Governo de Viena, em que participava então a direita radical. Jörg Haider, carismático e controverso, morreu ontem num acidente de viação numa das estradas da província que dirigia desde 1999

"Mudámos as coisas na Caríntia e podemos fazer o mesmo na Áustria. E não tenho de ser primeiro-ministro para isso", dizia Jörg Haider numa entrevista publicada no mesmo dia em que se soube da sua morte, aos 58 anos, num acidente de automóvel sucedido de sexta-feira para ontem na região da Caríntia, onde era governador.

A polícia estabeleceu que o acidente se deveu a "excesso de velocidade" do automóvel onde Haider seguia sozinho. Aquele despistou-se, embatendo num muro de betão e capotando em seguida. Com graves ferimentos na cabeça e no peito, além de fracturas na coluna, o político austríaco faleceu a caminho do hospital. Segundo o director deste estabelecimento, Haider tinha posto o cinto de segurança.

Pouco antes do acidente, o dirigente da extrema-direita, que conduzia um Volkswagen Phaeton de função, ultrapassara um outro veículo de que seria a condutora a chamar a emergência médica. O governador da Caríntia dirigia-se à sua propriedade em Bärental para o 90.º aniversário da mãe.

Haider, que cultivava uma imagem de desportista e era ontem apresentado como um amante da alta velocidade, já sofrera em 1993 um aparatoso acidente na mesma estrada, então sem consequências.

As principais figuras da política austríaca lamentaram a "tragédia humana" que foi a perda "de um homem político de grande talento", que suscitou "entusiasmo mas também críticas duras", afirmou o Presidente Heinz Fischer. Por seu lado, o primeiro-ministro indigitado, o social--democrata Werner Faymann, definiu Haider como "um político de excepção". Também o actual presidente do Partido da Liberdade (FPÖ), Heinz-Christian Strache, a quem Haider foi forçado a ceder a liderança, considerou este "como uma das figuras mais marcantes da II República" austríaca.

O porta-voz do partido de Haider, a Aliança para o Futuro da Áustria (BZÖ), teceu talvez o maior elogio ao líder agora morto ao comentar: "Para nós, é o fim do mundo." O que é uma maneira de dizer que, sem o carisma de Haider, o BZÖ está condenado a vegetar como um grupúsculo ou a ser absorvido pelo FPÖ. Os dois partidos obtiveram em conjunto 29% dos votos nas legislativas de 28 de Setembro.

Para o antigo chanceler conservador Wolfgang Schüssel, o dirigente da direita radical era "uma figura política extremamente dotada", que "sabia escutar" as pessoas e "vivia no corpo e no espírito" aquilo que fazia.

Uma atmosfera ainda mais emotiva era evidente na Caríntia, que Haider governava ininterruptamente desde 1999. Logo às primeiras horas do dia começaram a amontoar-se flores junto da sede do Governo regional, em Klagenfurt. Também inúmeras mensagens, de que as agências citavam excertos, comparavam o político austríaco a Diana de Gales ou a James Dean.

Haider ressuscitara politicamente em Setembro quando o BZÖ ficou em quarto lugar, com 10,7% dos votos (ver texto nesta pág.). O BZÖ resultou da sua saída, em 2005, do FPÖ, que levara a um inesperado sucesso em 1999 ao alcançar 26,9% dos votos. O resultado abriu a porta a um Governo de coligação com os conservadores até 2007. A presença da extrema-direita no poder vai valer à Áustria uma política de "cordão sanitário" e ostracização por parte de vários Estados da União Europeia.

Após uma travessia do deserto, em que Haider reforçou a sua posição na Caríntia, as eleições de Setembro devolveram-no a um protagonismo nacional, mostrando que era, de facto, "um dinamizador da política austríaca", como escrevia ontem um diário de Viena.

In DN

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Segundo dia do julgamento do monstro de Amstetten




Segundo dia do julgamento de Josef Fritzl, o electricista austríaco acusado de trancar a própria filha numa masmorra durante 24 anos, de abusar sexualmente dela e de ter sete filhos com ela.

"Simplesmente, teve vergonha", declarou o advogado Rudolf Meyer, depois do seu cliente, Fritzl, ter, mais uma vez, escondido o rosto ao chegar ao tribunal para o segundo dia do julgamento.

Nesta terça, o júri continuou a visionar o vídeo com o testemunho de Elisabeth sobre os 24 anos de encarceramento. O advogado de defesa disse que Fritzl não vai comentar o vídeo, pois "já disse tudo".

Elisabeth não vai comparecer pessoalmente no tribunal para preservar a sua imagem. Ela e os seis filhos que sobreviveram vivem com novas identidades num local não divulgado.

Na segunda-feira, Fritzl declarou-se culpado de violação, incesto e sequestro, mas negou a acusação de homicídio de um de seus "filhos-netos". Fritzl também afirmou perante o tribunal que não é culpado da acusação de "escravidão".

Problemas com a mãe

Falando em tribunal no seu primeiro dia de julgamento, o electricista relembrou a sua difícil infância, quando foi maltratado pela mãe.

O réu contou que, aos 12 anos de idade, começou a defender-se das agressões da mãe e “a partir desse momento tornei-me num demónio para ela".

A mãe de Fritzl morreu após ficar trancou durante anos no piso superior da sua casa, cujas janelas o electricista cobriu para que ela não pudesse ver a luz do Sol.

A condenação

O veredicto deve ser conhecido até ao fim da semana. Fritlz é acusado de ter mantido a filha numa masmorra durante a maior parte da vida dela.

O advogado de Fritzl argumentou que a acusação de escravidão era inapropriada e que ele contestaria a acusação mais grave, a de assassinato.

A acusação diz que Fritzl é responsável pela morte de um dos gémeos pouco depois do seu nascimento na masmorra, em 1996, pois não procurou ajuda para o bebé, cujo corpo foi queimado num forno.

Fritzl construiu a masmorra à prova de som e com uma porta reforçada, sob a sua casa, na cidade de Amstetten.

Se for considerado culpado de assassinato, pode ser condenado a uma pena de prisão perpétua ou de 10 a 15 anos de prisão.

24 anos de martírio

Fritzl construiu no início dos anos 80, na cave da sua casa, uma masmorra com três divisões, sem luz natural e protegida por uma porta de cimento comandada electronicamente. Para a mulher e os seus restantes seis filhos disse que Elisabeth tinha fugido, aos 18 anos, para se juntar a uma seita, corria o ano de 1984.

Elisabeth teve sete filhos sem ajuda médica, tendo um deles morrido pouco depois de nascer.

"Era um vício, estava fora de controlo", disse Fritzl sobre não ter remorsos ao longo de quase um quarto de século. Além disso, diz que o sexo com a filha era consensual e que via televisão com os filhos-netos enquanto ela cozinhava as refeições preferidas desta "segunda" família de um homem de vida dupla.


Fritzl viajava com frequência e comprava comida, roupa, brinquedos e livros que levava para a masmorra de noite. Os últimos três filhos que teve com Elizabeth ficaram a viver na masmorra. Quando uma filha-neta de 19 anos ficou muito doente, acabaria por aceitar os pedidos para que a levasse ao hospital.


A história da jovem chamou a atenção dos médicos que contaram o caso à polícia. Em Abril de 2008, terminou o calvário de Elisabeth e dos seus filhos, com Fritzl a admitir que "devia estar louco para ter feito isto".

In Msn Notícias

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Queijo contaminado mata seis pessoas

por Lusa
Hoje


Pelo menos seis pessoas morreram por terem consumido queijos austríacos contaminados com a bacteria Listeria, informou hoje o ministério da Saúde austríaco, acrescentando que os produtos já foram retirados do mercado europeu.

As autoridades sanitárias confirmaram que a causa das mortes - quatro na Áustria e duas na Alemanha - foi a infeção contraída pelo consumo de queijo da empresa Prolactal, nos quais se encontraram bacilos de Listeria.

No ano passado, registaram-se na Áustria doze casos de listeriose, provocados pela contaminação do queijo, dos quais quatro resultaram em morte, disse Ulrich Herzog, diretor do departamento de Saúde do Consumidor do ministério da Saúde austríaco.

As vítimas eram adultas e morreram no final do ano passado. Os bacilos reproduziram-se rapidamente no sangue e espalharam-se por todo o organismo, causando perturbações neurológicas, diarreia e desidratação.

Estas bactérias podem ser perigosas sobretudo para pessoas doentes ou idosos, bem como mulheres grávidas e bebés.

Num comunicado, a direção da empresa mostrou-se "emocionada com os casos de doença" relacionados com o consumo dos seus produtos e assegurou que, logo que foram levantadas as primeiras suspeitas, retirou do mercado mais de 50 toneladas de diversos tipos de queijo.

In DM

E ainda criticam a Asae!!!!

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Presidente vence rival da extrema-direita

Hoje


O Presidente austríaco, Heinz Fischer, foi ontem facilmente eleito para um novo mandato de seis anos, com 78,9%, esmagando nas urnas a sua rival de extrema-direita, Barbara Rosenkranz, que obteve só 15,6%.

Veterano membro do Partido Social-Democrata austríaco - um dos mais antigos do mundo -, este jurista de 71 anos é o único dirigente eleito pelo voto popular no país, embora o Presidente da República tenha poderes meramente simbólicos no sistema político.

Fischer beneficiou dos votos do seu partido e também dos democratas-cristãos, que formam um Governo de 'bloco central' em Viena. Rosenkranz, com 51 anos e mãe de dez filhos, ficou em segundo lugar no escrutínio mas aquém do resultado obtido pelos dois partidos austríacos de extrema-direita nas legislativas de 2008 (29%) e nas europeias de 2009 (17,4%). Esta foi a primeira eleição austríaca em que os jovens com 16 anos puderam votar.

Casado e pai de dois filhos, Heinz Fischer é um apreciador de jazz e de caminhadas nas montanhas, além de fervoroso adepto do Rapid de Viena.

In DN

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"A ganância dos laboratórios pode matar"

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje


Activistas dizem que UE aprisiona genéricos anti-sida destinados aos países pobres.

A União Europeia foi ontem acusada de proteger os interesses dos seus laboratórios farmacêuticos, em detrimento da saúde dos doentes que sofrem de VIH/sida nos países em desenvolvimento.

Várias dezenas de manifestantes protestaram contra o facto de stocks de medicamentos genéricos serem travados em vários países europeus nos últimos anos, quando estão em trânsito, devido a problemas de violação das regras de propriedade intelectual.

"A União Europeia aprisiona os nossos medicamentos, e por isso nós aprisionamos a UE", gritaram os manifestantes enquanto aprisionavam de forma simbólica o pavilhão da Comissão Europeia na XVIII Conferência Internacional sobre Sida, em Viena.

"A Comissão Europeia está a prejudicar a vossa saúde", lia-se num cartaz que foi colado sobre bandeiras europeias. "A ganância dos laboratórios pode matar", gritavam os manifestantes, citados pela reportagem da AFP. Alguns pararam no pavilhão alemão para criticar o financiamento de Berlim à luta contra a sida. "África morre, Alemanha faz poupanças".

No mesmo dia, a fundação Unitaid fez saber que em breve vão começar as negociações com os laboratórios farmacêuticos para criar uma comunidade de patentes que permita a comercialização de genéricos nos países mais pobres, contra o pagamento de direitos a esses mesmos laboratórios. A ideia é dar acesso a medicamentos anti-sida a mais pessoas e, ao mesmo tempo, proteger a propriedade intelectual.

Este debate sobre a importância dos genéricos na luta contra o flagelo do VIH/sida aconteceu depois de, na terça-feira à noite, milhares de pessoas terem desfilado pelas ruas da capital austríaca para reclamar o respeito pelos direitos humanos de todos quantos sofrem desta doença. No cortejo participaram figuras como Michel Sidibé, Julio Montaner, Michel Kazatchkine e Henrique Barros, este último coordenador português da luta contra a sida.

In DN

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800 casos de abuso sexual em instituições católicas

por Lusa
Hoje

Mais de 800 casos de abusos sexuais foram identificados em instituições católicas na Áustria no espaço de um ano, anunciou hoje a comissão de investigação independente criada pela Igreja austríaca em 2010.

Um total de 837 de pessoas recorreram à comissão de investigação que foi encarregue de esclarecer as denúncias e prestar assistência às vítimas.

Muitos destes casos remontam aos anos 1960 e 1980, e a maioria terá ocorrido em cinco instituições católicas.

A comissão foi criada no ano passado pelo arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schönborn, numa altura em que foram revelados os primeiros casos de pedofilia na Igreja Católica austríaca.

De acordo com os números divulgados pela comissão, que hoje apresentou o balanço do seu primeiro ano de actuação, em três quartos dos casos as vítimas são do sexo masculino.

As zonas do país em que mais casos ocorreram foram a região da Alta Áustria (norte), com vinte por cento dos casos, seguido da capital Viena e do estado de Tirol, no oeste do país, referem os mesmos dados.

A comissão, presidida por Waltraud Klasnic, ex-governadora do estado federado de Estíria, determinou a necessidade de compensação financeira em 192 casos. Estas indemnizações são pagas às vítimas que forem reconhecidas pelas comissão através de um fundo de compensação criado pela Igreja católica austríaca.

Em "mais de 200 casos", as vítimas de abusos sexuais puderam escolher entre se queriam um "pedido de desculpa, terapia ou ajuda financeira", precisou Klasnic em declarações à televisão pública austríaca ORF2.

A comissão independente já encaminhou a informação sobre os casos de abusos sexuais ao Ministério Público da Áustria.

In DN

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Hitler perde título de cidadão honorário da terra-natal

por Lusa
Hoje


O conselho municipal de Braunau am Inn (noroeste da Áustria), a cidade natal de Adolf Hitler, decidiu por unanimidade retirar ao líder nazi o título de cidadão honorário, foi hoje anunciado num comunicado.

Em 1938, pouco depois da anexação da Áustria pela Alemanha nazi, Braunau homenageou Hitler atribuindo-lhe a condição de cidadão honorário.

Mais de sete décadas depois, 66 anos depois da morte de Hitler, o conselho municipal de Braunau revogou esse estatuto para "enviar um sinal claro" ao mundo de repúdio pelo regime nazi, declarou em comunicado o presidente da câmara local, Johanes Waidbacher, citado pela agência France Presse.

"O conselho assumiu a sua responsabilidade política e histórica", acrescentou Waidbacher.

Várias cidades austríacas conferiram a Hitler distinções semelhantes. Nos últimos meses, gerou-se uma polémica na Áustria porque o partido FPO (extrema-direita, liderado nos anos 90 por Jorg Haider) se recusou a apoiar decisões municipais de revogar as homenagens a Hitler.

Os membros do FPO de Braunau, contudo, votaram a favor da moção para retirar a Hitler o título de cidadão honorário.

In DN

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Schwarzenegger inaugura o seu museu

por DN.pt
Hoje


Actor e ex-governador da Califórnia revelou uma estátua sua em Thal

De volta a Thal, a sua cidade natal na Áustria, Arnold Schwarzenegger inaugurou ontem um museu totalmente dedicado a si e à sua longa carreira na indústria cinematográfica, bem como à sua passagem pelo mundo da política, enquanto governador do estado norte-americano da Califórnia. O museu presta homenagem e leva o nome da estrela de numerosos êxitos no mundo do cinema, como "Exterminador Implacável" ou "Conan e os Bárbaros".

Apesar de o museu ter sido oficialmente aberto em Julho, o principal destaque só foi ontem revelado ao público: uma estátua em bronze de Schwarzenegger a flectir os músculos que lhe valeram o segundo lugar no concurso internacional de culturismo, Mister Universo, em 1966. Localizado na sua antiga casa, o museu exibe vários objectos e recordações associadas com a vida de Arnold Schwarzenegger, incluindo uma Harley-Davidson utilizada pelo actor num dos filmes do "Exterminador" e o seu antigo equipamento de musculação.

Falando aos muitos jovens reunidos em Thal, a cidade que deixou em 1966 para seguir uma carreira no mundo de culturismo e que fica nas proximidades da segunda maior cidade austríaca, Graz, Schwarzenegger aconselhou-os a nunca desistir apesar das contrariedades que a vida apresenta. Depois da boa colocação no Mister Universo, Schwarzenegger seguiu para Hollywood em 1968, onde construiu uma das mais duradouras carreiras cinematográficas. Para o ex-governador, o museu é um "símbolo de esperança" que mostra que "todos têm uma hipótese". O austríaco de 64 anos teve um início de vida humilde, vivendo com a mãe, o pai e meio-irmão no primeiro piso de uma casa sem electricidade ou água corrente.

Schwarzenegger comentou ainda sobre a mulher Maria Shriver, sobrinha do ex-presidente americano John F. Kennedy, num momento em que os dois negoceiam o divórcio, dizendo que o seu casamento é "uma das muitas coisas que recordo com carinho" enquanto olhava para uma das fotografias do casal em exposição no museu. Enquanto a popularidade de Schwarzenegger na Áustria é inegável, o seu apoio à pena de morte como governador da Califórnia levou a que o seu nome fosse retirado de um estádio local.

In DN

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Verão antecipado traz austríacos para a rua

por DN.pt
Hoje


Em Innsbruck a relva transformou-se numa verdadeira praia. Os austríacos estão a passar por um período de verão antecipado, com as temperaturas este fim de semana a terem chegado aos 32 graus em algumas localidades - um recorde para a época.

O nível de temperaturas trouxe os austríacos para a rua, aproveitando os espaços verdes junto à água para tomar banhos de sol e se refrescarem.

Segundo a edição online do diário ABC, na origem desta onda de calor está o vento vindo do Sara, que está a aquecer vários países da Europa central. A cidade de Nuremberga, na Alemanha, ultrapassou os 28 graus no sábado, em Praga (República Checa) o termómetro registou 27,7º no mesmo dia e até

In DN

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Seis mortos em queda de avião de turismo na Áustria

por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje

Um pequeno avião de turismo que transportava oito pessoas despenhou-se hoje na Áustria, na região alpina de Tyrol (oeste), causando seis mortos, anunciou a polícia local.

Uma pessoa ficou gravemente ferida e outra sofreu ferimentos ligeiros, precisaram as autoridades policiais e de segurança.

Todos os passageiros e o piloto eram de nacionalidade austríaca, segundo a polícia.

O aparelho, um bimotor do tipo Cessna, descolou de Innsbruck, capital da região, e dirigia-se para Valência, em Espanha.

Talvez devido a um denso nevoeiro, o piloto perdeu o controlo do avião, que se despenhou numa floresta, incendiando-se depois, admitiram as autoridades.

In DN

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Viena escandalizada com exposição de "Naked Men"

por Luís Manuel Cabral
Hoje


Protestos contra exibição de cartazes publicitários da exposição "Naked Men", que apresentavam três jogadores de futebol em nú integral, obrigam museu a cobrir as "partes íntimas".

O museu vienense Leopold decidiu cobrir as "partes íntimas" de três jogadores de futebol fotografados para os cartazes publicidários da sua mais recente exposição "Naked Men" (Homens nús).

Segundo o jornal espanhol "El País", devido aos muitos protestos indignados que recebeu pela exibição dos cartazes publicitários, os responsáveis do museu viram-se obrigados a tapar os orgãos genitais dos jogadores que, originalmente, apareciam nas fotos sem qualquer tipo de censura.

"Percebemos que o cartaz chocou muitas pessoas e também tivemos receio que algum tipo de protesto mais violento viesse a colocar em perigo a segurança dos nossos visitantes, explicou Klaus Pokorny, responsável pelo museu Leopold.

A exposição "Naked Men" estará em exibição até 28 de janeiro de 2013 e tem como objectivo mostrar como evoluiu a representação do nú masculino através dos tempos, através da história da arte.

Pokorny declarou que "Não estamos realmente contentes com o facto de termos de censurar os cartazes, porque esperávamos que as mentalidades já estivessem muito mais abertas, uma vez que já estamos no século XXI, mas, por vezes, não é bem assim", disse, adiantando que "muitas pessoas nos disseram que queriam proteger os seus filhos e que se os cartazes não fossem alterados, viriam pintá-los elas próprias com latas tinta".

In DN