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Romy

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MensagemAssunto: Zimbabué -   Zimbabué - Icon_minitimeQui Ago 28, 2008 1:46 pm

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Zimbabué: Mugabe vai formar governo apesar recusa oposição


O Presidente zimbabueano, Robert Mugabe, vai formar um governo apesar da discórdia da oposição que recusa participar num Executivo antes de concluído o acordo de partilha de poder, confirmou hoje o ministro para a Informação.
«Nada nos impedirá de formar um novo governo», adiantou o ministro Bright Matonga, corroborando declarações surgidas quarta-feira na imprensa.

«Temos que seguir em frente, temos de ter a certeza de que o Zimbabué vai recuperar o seu estatuto, temos de nos concentrar na economia«, disse Matonga, em entrevista à rádio pública SA FM.

Quarta-feira, Mugabe afirmou que vai formar um governo no Zimbabué apesar da ausência de um acordo de partilha do poder com a oposição.

«Em breve iremos nomear um governo», garantiu o Presidente ao diário estatal zimbabueano Herald, um dia depois da sessão inaugural do Parlamento, onde Mugabe foi apupado pelos parlamentares do Movimento para a Mudança Democrática (MDC).

«Aparentemente, o MDC não quer fazer parte [do governo]», adiantou o Presidente eleito numa segunda volta eleitoral contestada e na ausência do seu rival do MDC, Morgan Tsvangirai, que ganhou a primeira volta.

Dos 210 deputados, 100 pertencem ao MDC, 99 à ZANU-PF e 10 à facção dissidente do MDC, havendo ainda um independente.

«O que nós esperamos é a conclusão do diálogo e a formação de um governo de transição com Mugabe e Tsvangirai«, disse o porta-voz da facção dissidente do MDC, Edwin Mushoriwa.

DD/ Lusa

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MensagemAssunto: Regime do Zimbabwe reprime protestos nos tempos de cólera   Zimbabué - Icon_minitimeQui Dez 04, 2008 1:06 pm

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Regime do Zimbabwe reprime protestos nos tempos de cólera

Zimbabué - 701790

UÍS NAVES

África. Manifestações em Harare

A polícia de Harare, capital do Zimbabwe, usou ontem bastões para dispersar um protesto de médicos e de enfermeiros que se manifestavam contra a situação caótica no país, entretanto agravada por um surto de cólera que já provocou um mínimo de 565 mortos.

O desfile dos profissionais de saúde durou pouco tempo e, segundo testemunhas, houve uma tentativa de professores de se juntarem ao protesto. As autoridades já disseram que não vão tolerar qualquer manifestação.

A epidemia de cólera começou em Agosto e está a afectar todo o país, sobretudo a parte leste. Só na capital, já morreram 177 pessoas. A Cruz Vermelha estima que o número de infectados ultrapasse 12 mil a nível nacional. As águas do rio Limpopo já estão contaminadas e o avanço da doença foi facilitado pelo colapso das infraestruturas de saúde e sanitárias.

Harare não tem água deste domingo e na terça-feira houve pequenos motins de militares descontentes com o facto de só ser possível levantar pequenas verbas nos bancos, que raramente chegam para comprar mais do que um pão. O ministro da defesa, Sydney Sekeramy, atrbuiu estes incidentes a "elementos velhacos" que pretendem desestabilizar o país.

O Zimbabwe enfrenta uma difícil situação económica, com falta crónica de comida e hiperinflação que já ultrapassou duzentos milhões por cento, a ritmo anual. O banco central introduziu ontem uma nova nota de 100 milhões de dólares zimbabuenos.

O regime do Presidente Robert Mugabe atribui a profunda crise do Zimbabwe às sanções da comunidade internacional, mas na prática o país está paralisado desde Março, quando houve eleições cujos resultados não foram aceites pelo poder. Entretanto, prosseguem as negociações infrutíferas entre o partido de Mugabe e a oposição, visando a formação de um governo de unidade nacional.

A comunidade internacional está a preparar ajuda de emergência, mas há muitas dúvidas sobre a utilidade das verbas, pois os dignitários do regime desviam o apoio e este nunca chega à população.

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MensagemAssunto: Parlamento do Zimbabué abre caminho à formação de Governo de   Zimbabué - Icon_minitimeQui Fev 05, 2009 11:50 pm

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Parlamento do Zimbabué abre caminho à formação de Governo de União

Hoje às 16:54

O parlamento do Zimbabué adoptou, esta quinta-feira, uma emenda à Constituição que cria o cargo de Primeiro-ministro, uma reforma essencial para a formação de um Governo de União.

O parlamento zimbabueano criou, esta quinta-feira, o cargo de primeiro-ministro, realizando uma emenda à Constituição, aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados por um total de 184 votos.

Segundo um acordo de partilha do poder assinado em Setembro, essa posição vai ser ocupada pelo líder oposicionista Morgan Tsvangirai, enquanto o presidente Robert Mugabe permanecerá Chefe de Estado.

Depois de ter, durante largos meses, recusado entrar num Governo de União devido a desacordos sobre os cargos de liderança, Morgan Tsvangirai aceitou prestar juramento dia 11 de Fevereiro como primeiro-ministro

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MensagemAssunto: Tsvangirai empossado como primeiro-ministro   Zimbabué - Icon_minitimeQua Fev 11, 2009 6:20 pm

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Tsvangirai empossado como primeiro-ministro

Hoje às 12:04

O líder da oposição do Zimbabué foi empossado como primeiro-ministro na sequência do acordo de partilha de poder assinado em Setembro de 2008. Morgan Tsvangirai irá assim partilhar o poder com o presidente Robert Mugabe.

O líder da oposição do Zimbabué foi empossado, esta quarta-feira, como primeiro-ministro do país, na sequência de um acordo para a partilha do poder assinado ainda em 2008 e que tem como objectivo minorar a grave situação económica e política em que o Zimbabué se encontra.

«Eu, Morgan Richard Tsvangirai juro servir no meu melhor o Zimbabué nas funções de primeiro-ministro. Eu, Richard Morgan Tsvangirai juro ser fiel a este juramento em favor do povo do Zimbabué», afirmou numa cerimíonia em Harare.

A par de Tsvangirai, tomaram ainda posse dois vice-primeiros-ministros: Arthur Mutambara, chefe de uma facção dissidente do MDC, bem como Thokozani Khupe, o vice-presidente do MDC, o partido liderado pelo agora primeiro-ministro zimbabueano.

O novo governo do zimbabueano vai ainda incluir o secretário nacional do MDC, Tendai Biti, conhecido pelas suas declarações inflamadas, e que como ministro das Finanças terá de convencer os doadores internacionais a ajudarem o seu país com milhões de dólares.

O acordo assinado em Setembro de 2008 permitiu que Robert Mugabe ficasse como presidente do país, mesmo depois da derrota do líder do Zimbabué desde a independência em 1980 nas eleições gerais de Maio de 2008, o que provocou o agravamento da crise no país.

Esta crise deixou quase metade da população à beira da morte devido à fome e à cólera num país onde a hiperinflação e a produção quase nula deixaram a moeda nacional praticamente sem valor e reduziram em muito os salários dos trabalhadores.

Esta é a primeira experiência de partilha de poder no país, desde os anos 80, que acabou com a absorção do partido de Joshua Nkomo e com o massacre de dezenas de milhares de pessoas de uma etnia no sul do país.

Entretanto, a União Europeia já saudou a designação de Morgan Tsvangirai como primeiro-ministro do país, tendo apelado a que a partilha de poder seja imediatamente colocada em funcionamento «para melhorar as condições sociais e económicas da população».

«O governo saído desta partilha de poder tem a pesada responsabilidade de assegurar as mudanças positivas para os cidadãos e posso assegurar que a Europa continuará a oferecer o seu apoio, como fizemos ao longo dos anos», afirmou o comissário para o Desenvolvimento, Louis Michel.

A União Europeia é o principal doador do Zimbabué tendo entregue ao país cerca de 572 milhões de euros desde 2002, refere a nota em que Louis Michel fez estas declarações sobre o novo governo do Zimbabué.

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Fim da novela?!?!?! Duvido!!!

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MensagemAssunto: Mugabe apela ao fim da violência entre militantes do seu partido e antiga oposição   Zimbabué - Icon_minitimeSáb Mar 14, 2009 5:43 pm

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Mugabe apela ao fim da violência entre militantes do seu partido e antiga oposição

Hoje às 14:06

Zimbabué - Ng1128409

O Presidente zimbabueano, Robert Mugabe, apelou hoje em Harare ao fim das violências políticas entre os militantes do seu partido e os da antiga oposição, um mês após a formação de um Governo de união.
O Presidente zimbabueano, Robert Mugabe, apelou em Harare ao fim das violências políticas entre os militantes do seu partido e os da antiga oposição, um mês após a formação de um Governo de união.


«Nós pertencemos a partidos políticos diferentes, mas não nos devemos defrontar. Formámos um Governo de união para que haja unidade, paz e estabilidade», declarou Mugabe durante as cerimónias fúnebres do general Vitalis Zvinavashe, ex-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

«Nós não queremos a violência. Os que pensam que podemos continuar a lutar entre nós são os inimigos do Zimbabué», adiantou.

O chefe de Estado agradeceu ao primeiro-ministro, o antigo opositor Morgan Tsvangirai, e ao seu adjunto Arthur Mutambara, por terem assistido ao funeral de Zvinavashe, que morreu segunda-feira num hospital militar.

O diário pró-governamental The Herald noticia hoje que militantes pró-Mugabe atacaram uma casa de um apoiante do partido de Tsvangirai em Buhera (sudeste) e que três casas de partidários do Presidente foram depois incendiadas.

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MensagemAssunto: Tortura e trabalhos forçados em zona diamantífera   Zimbabué - Icon_minitimeSex Jun 26, 2009 10:26 pm

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Tortura e trabalhos forçados em zona diamantífera

Hoje

Zimbabué - Ng1161542

O governo do Zimbabué é responsável por uma série de violações dos direitos humanos na zona diamantífera de Marange, que incluem tortura, trabalhos forçados e 200 assassínios, acusa hoje a organização Human Rights Watch.

Num relatório de 62 páginas hoje divulgado em Joanesburgo, a organização defensora dos direitos humanos afirma que a polícia e o exército zimbabueanos “transformaram aquela pacífica área num pesadelo sem lei nem ordem, numa horrível violência”.

“Alguns dos rendimentos dos campos têm sido canalizados para altos quadros da Zanu-Frente Patriótica (o partido de Robert Mugabe), que faz agora parte de um governo de unidade que necessita urgentemente de fundos para fazer face à terrível crise económica em que o país está mergulhado”, refere a dado passo o relatório.

A Human Rights Watch garante que, sob controlo militar, centenas de crianças e adultos foram sujeitos a trabalhos forçados ao serviço de grupos criminosos que mineram na zona de Marange e que os soldados agridem e torturam frequentemente os aldeões a quem acusam de apoiar operações mineiras ilegais fora do controlo das forças armadas.

“Com a cumplicidade da Zanu-FP, a zona de Marange tornou-se uma zona sem lei, onde impera a impunidade, um microcosmos de caos e desespero que actualmente prevalece no Zimbabué”, salienta o documento da Human Rights Watch.

O vice-ministro zimbabueano das Minas, Murisi Zwaizwai, disse quinta-feira na Namíbia, no decorrer de uma reunião dedicada ao Processo de Kimberley, que, “ao contrário das acusações dirigidas contra o seu partido e governo, ninguém foi morto durante uma operação recente em Marange, onde 30 mil pessoas afluíram a uma jazida aluvial, destinada a repor a lei e a ordem na região”.

Zwaizwai garantiu que o seu executivo ordenou a operação policial com o objectivo de “restaurar a sanidade e a ordem” naquela zona diamantífera.

Mas para a Human Rights Watch, o tráfico ilícito de diamantes no Zimbabué não foi interrompido.

“Ele continua a florescer agora com os militares a controlá-lo em larga medida. E da mesma forma, as violações dos direitos humanos continuam a verificar-se”, garante a organização.

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MensagemAssunto: O presidente sul-africano Jacob Zuma prometeu segunda-feira em Joanesburgo, após um encontro com o primeiro-ministro zimbabueano Morgan Tsvangirai, que irá discutir com o presidente Robert Mugabe os bloqueios que persistem na governação partilhada do Zimb   Zimbabué - Icon_minitimeTer Ago 04, 2009 10:47 pm

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Zuma vai discutir bloqueios à governação com Mugabe

Hoje

Zimbabué - Ng1173880

O presidente sul-africano Jacob Zuma prometeu segunda-feira em Joanesburgo, após um encontro com o primeiro-ministro zimbabueano Morgan Tsvangirai, que irá discutir com o presidente Robert Mugabe os bloqueios que persistem na governação partilhada do Zimbabué.

Depois de Tsvangirai lhe ter feito uma exposição sobre as "questões por resolver" entre o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) de Tsvangirai e a Zanu-Frente Patriótica de Mugabe e que impedem a normalização democrática do país, Zuma explicou que apesar de poucas, tais questões são "de peso".

"Existem muito poucas - mas de muito peso - questões ainda por resolver. Mas estas questões não podem ficar bloqueadas para sempre", esclareceu o presidente sul-africano, após o que prometeu discuti-las no futuro próximo quer com o presidente Mugabe quer com a liderança da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

A SADC e a União Africana (UA) são as guardiãs de facto do acordo de partilha do poder no Zimbabué visto que foram as duas organizações que forçaram o MDC a aceitar um acordo que contemplou a formação de um governo de unidade nacional, apesar de Robert Mugabe e a Zanu-FP terem sido derrotadas nas eleições gerais do ano passado.

Presentemente existem duas grandes áreas que suscitam queixas do MDC: a recusa da Zanu-FP em aceitar que o MDC nomeie os seus próprios quadros para chefiar as forças armadas, o banco da reserva e outras instituições do Estado, e a constante perseguição a deputados seus por parte da polícia e que já resultou na detenção de pelo menos cinco parlamentares, o que o MDC considera uma tentativa de anular a sua maioria no parlamento.

O primeiro-ministro do Zimbabué e antigo chefe da oposição encontra-se na África do Sul desde sexta-feira, tendo durante o fim-de-semana mantido encontros com empresários sul-africanos, aos quais exortou a investirem no seu país, e com simpatizantes e militantes do seu movimento, na Universidade de Witwatersrand, a quem fez o ponto da situação e apelou a que regressem ao país.

A recepção que recebeu dos exilados zimbabueanos na universidade foi bem mais pacífica do que aquela que recebeu numa recente visita a Londres, quando um grupo de exilados do seu país o apupou e vaiou no momento em que lhes pediu que regressassem, sabendo que a esmagadora maioria dos que fugiram do país discorda da permanência de Robert Mugabe na Presidência.

Apesar de ter conseguido uma relativa estabilização da dramática situação económico-financeira durante os primeiros cinco meses de governação partilhada, o primeiro-ministro tem sido constantemente confrontado com a recusa das grandes potências e blocos económicos, como os Estados Unidos e a União Europeia, em libertar fundos para o desenvolvimento e cooperação enquanto se verificarem atentados aos direitos humanos e abusos do poder no Zimbabué, protagonizados pela Zanu-FP e pelo seu líder, Robert Mugabe.

Até mesmo a África, que apoiou a constituição do governo de unidade nacional, tem-se mostrado reticente em cumprir a promessa de angariar os 10 mil milhões de dólares que o governo de Tsvangirai considera essenciais para "revitalizar a economia".

AP
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MensagemAssunto: Mugabe acusa ocidentais de dividir Zimbabwe   Zimbabué - Icon_minitimeDom Set 27, 2009 4:11 pm

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Mugabe acusa ocidentais de dividir Zimbabwe

Hoje

Zimbabué - Ng1196907

O Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, acusou ontem os países ocidentais de tentarem dividir o seu Executivo de unidade nacional e de manter sanções "ilegais" contra o país.

Comparando a atitude do Ocidente com as nações vizinhas do Zimbabwe, que têm feito "sacrifícios" para ajudar Harare, os EUA e os países membros da União Europeia recusaram "levantar as sanções ilegais" ao país. "Se não podem ajudar-nos a restabelecer a nossa economia, será que ao menos não podem cessar as suas repugnantes tácticas de divisão?", questionou o Presidente do Zimbabwe ao intervir na Assembleia Geral da ONU.Andry Rajoelina, Presidente autodesignado de Madagáscar, foi ontem impedido de discursar na mesma tribuna. A ONU continua a reconhecer o Presidente Marc Ravalomanana, deposto em Março por Rajoelina.

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MensagemAssunto: Mugabe lidera encontro sem partido de Tsvangirai   Zimbabué - Icon_minitimeTer Out 20, 2009 8:47 pm

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Mugabe lidera encontro sem partido de Tsvangirai

Hoje

Zimbabué - Ng1206375

Primeiro-ministro protesta contra a detenção de um dos seus principais colaboradores, Roy Bennet.

O Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, preside hoje a um conselho de ministros sem o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, que decidiu suspender todos os contactos com ele por protestar contra a detenção de um dos seus colaboradores.


“A reunião começou às 9.00 (8.00 em Lisboa). Os ministros estavam presentes. O encontro é presidido pelo Presidente Mugabe”, disse à AFP um responsável governamental, que não quis ser identificado.

Tsvangirai (que se encontra em viagem na África austral) e os ministros do seu partido, Movimento para a Mudança Democrática (MDC), boicotaram o encontro, após a detenção do vice-ministro da Agricultura, Roy Bennet.

“Não fomos ao conselho. Qualquer decisão tomada hoje, não nos diz respeito”, disse o porta-voz do MDC, Nelson Chamisa.

Roy Bennet, antigo fazendeiro branco, foi entretanto libertado, aguardando o julgamento por “terrorismo”. A detenção está a pôr em causa o Governo de união.

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MensagemAssunto: Novos casos de seropositivos no Zimbabué   Zimbabué - Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 2:14 pm

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Novos casos de seropositivos no Zimbabué

por Lusa
Hoje

A queda do número de novos casos de seropositivos no Zimbabué, entre 1997 e 2007, deveu-se ao medo do vírus da sida e à alteração radical dos comportamentos sexuais, conclui um estudo internacional, citado pela agência AFP.

Segundo a investigação, publicada na revista científica norte-americana PLoS Medicine, a taxa de infecção pelo VIH baixou de 29 por cento, em 1997, para 16 por cento, em 2007.

Tal deveu-se, segundo os autores do estudo, à mudança do comportamento sexual dos zimbabueanos, associada à tomada de consciência da mortalidade causada pela sida e ao medo de um contágio.

Os programas de educação e informação são outro factor importante apontado na alteração das condutas sexuais, designadamente no que diz respeito aos parceiros extra-casamento, à prostituição e às relações ocasionais.

O estudo acrescenta o bom nível de formação da população e a sólida tradição do casamento.

Ressalvando que a taxa de infecção pelo vírus da sida "continua muito elevada" no Zimbabué, um dos autores da investigação, Timothy Hallett, espera que aquele e outros países do Sul de África "tirem as lições da diminuição notável" do número de novos casos de seropositivos entre os zimbabueanos.

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MensagemAssunto: Robert Mugabe chama à NATO "organização terrorista"   Zimbabué - Icon_minitimeSeg Ago 08, 2011 11:07 pm

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Robert Mugabe chama à NATO "organização terrorista"

por Lusa
Hoje

Zimbabué - Ng1603020

O Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, classificou hoje a NATO como "uma organização terrorista", acusando a Aliança Atlântica de tentar matar o coronel líbio Muammar Gadhafi.

"Vejam o que eles estão a fazer na Líbia: é a NATO contra a lei internacional. E por isso a NATO é uma organização terrorista, por desafiar a lei internacional", disse Mugabe, citado pela imprensa sul-africana, durante uma cerimónia de homenagem aos heróis da libertação do Zimbabué.

Robert Mugabe, que está sujeito a sanções da União Europeia e dos EUA, que o impedem, bem como a mais de uma centena de aliados políticos de viajar até aos territórios da UE e dos EUA e de neles manter contas bancárias ou bens, chamou aos dirigentes da NATO "gente louca" que não respeita as leis. "Temos então gente louca na Europa. Gente louca que recusa e rejeita a verdade, gente louca que desafia a lei internacional", clamou o Presidente, de 87 anos, que afirmou após as eleições gerais de 2008 que o Zimbabué lhe pertence e que só Deus o poderá afastar do poder.

Mugabe acusou a Europa e a NATO de "deliberadamente" pretenderem assassinar Muammar Kadhafi e de já terem morto alguns dos seus filhos. "[A NATO] perdeu a legitimidade, tornou-se terrorista e tomem cuidado porque ela pode fazer isto em qualquer país africano para além da Líbia. Temos de estar sempre em estado de alerta e preparados", alertou. O Presidente zimbabueano, que foi forçado a aceitar a formação de um governo de unidade, liderado pelo líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Morgan Tsvangirai, após o seu partido, a ZANU-PF, ter perdido as legislativas em 2008, lançou também um ataque no mesmo discurso à antiga potência colonial, o Reino Unido.

Mugabe atacou Londres por impor sanções contra o seu regime, ameaçando "vingar-se" nas 400 empresas britânicas que diz operarem ainda no Zimbabué.

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MensagemAssunto: Descoberto campo de tortura em minas de diamantes   Zimbabué - Icon_minitimeSeg Ago 08, 2011 11:15 pm

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Descoberto campo de tortura em minas de diamantes

por DN.pt
Ontem

Zimbabué - Ng1603061

Um campo de tortura, governado pela forças de segurança do Zimbabué está a operar nas vastas minas de diamantes de Marange. O "BBC Panorama" ouviu testemunhos de vítimas que falam em espancamentos e agressões sexuais.

Numa altura em que a União Europeia está a fazer pressão sobre a cominidade internacional para que o Zimbabué volte a exportar exportar diamantes, afirmando que as duas minas de diamantes na área cumprem os padrões internacionais, a BBC denuncia torturas e outras violações dos direitos humanos nesses mesmos terrenos.

O maior campo de tortura descoberto é conhecido localmente como "Base de Diamantes". Testemunhas dizem que é composto por uma colecção de tendas militares com arame farpado, onde os prisioneiros são mantidos. O campo situa-se perto de Marange, um dos mais extensos campos de diamantes do mundo e é gerido por um amigo pessoal do presidente, noticia o canal britânico.

"É um lugar de tortura onde muitas vezes os mineiros não conseguem sequer andar por causa dos espancamentos", disse uma vítima. "Eles dão-nos 40 chicotadas de manhã, 40 à tarde e 40 à noite", disse um outro homem que não pode usar um braço devido à violência a que foi sujeito. "Eles usavam troncos para me bater por baixo dos pés enquanto eu estava deitado. Também usavam pedras para me bater nos joelhos", continuou o homem, que confirmou também violações e agressões sexuais às mulheres presentes nos campos de diamantes.

Em Marage, prossegue a BBC, a polícia e os militares recrutam civis para, ilegalmente, escavarem as minas à procura de diamantes. Esses trabalhadores são então levados para os campos e são castigados se exigirem uma parte demasiado grande dos lucros, ou se explorarem minas por conta própria.

Um antigo membro da polícia, que trabalhou nos campos em 2008, disse ao canal que torturava prisioneiros, afogando-os por alguns minutos ou batendo-lhes nos genitais. O homem conta também que eram usados cães para maltratar os prisioneiros, que estavam amarrados e incapazes de se defender. Uma mulher foi mordida no peito pelos cães quando trabalhava no campo e não sobreviveu, conta ainda o antigo trabalhador. Segundo o homem "nada mudou entre 2008 e 2010... muitas pessoas continuam a ser espancadas ou mordidas por cães".

A União Europeia já assumiu que pretende permitir a exportação de diamentes do Zimbabué, comércio que está proibido desde 2009.

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MensagemAssunto: Reforma agrária no Zimbabué "corrigiu injustiça colonial"   Zimbabué - Icon_minitimeDom Abr 21, 2013 5:12 pm

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Reforma agrária no Zimbabué "corrigiu injustiça colonial"

por Texto da Lusa, publicado por Lina Santos
Hoje

A controversa reforma agrária no Zimbabué conseguiu corrigir uma injustiça colonial, porque promoveu uma classe de agricultores negros tão bem sucedidos como os seus colegas brancos, disseram à Lusa os investigadores britânicos Joseph Hanlon e Teresa Smart.

O aparente sucesso dos agricultores negros zimbabueanos constitui o eixo principal do livro "Zimbabué leva de volta a sua terra", escrito por Joseph Hanlon, Teresa Smart e pela académica zimbabuena Jeannette Manjengwa e lançado na quarta-feira em Maputo.

Falando à Lusa sobre o livro, Joseph Hanlon e Teresa Smart consideram que a obra tenta demonstrar que a campanha de confiscação de terra detida pela população branca do Zimbabué resultou na devolução da mesma a uma parcela significativa da comunidade negra, que tem o maior peso demográfico no país.

"Nós entendemos que, finalmente, de certa forma, foi corrigida a injustiça, porque uma extensão de terra que estava nas mãos de cerca de quatro mil agricultores brancos foi distribuída a cerca de 150 mil famílias de pequenos agricultores zimbabueanos negros, cujos antepassados viram a sua terra confiscada nos anos de 1940 e 1950", disse Joseph Hanlon.

Na obra, assinalam os autores, é desconstruída a ideia de que o Presidente Robert Mugabe, do Zimbabué, usou a reforma agrária para distribuir terra pelos generais do partido no poder, União Nacional Africana do Zimbabué -- Frente Patriótica (ZANU-PF), e reforçar a lealdade dos militares no seu intento de continuar no poder.

"A nossa estimativa é que apenas 10 por cento da terra confiscada foi para os generais. Noventa por cento da terra foi para agricultores normais", sublinha Joseph Hanlon.

Até porque, enfatiza Teresa Smart, "o Presidente Mugabe não tem 150 mil "cronies` (amigos íntimos)", numa referência ao número de famílias negras que terão beneficiado da terra confiscada a agricultores brancos.

Passados mais de 10 anos após o início da reforma agrária zimbabueana, os novos agricultores têm provado ser tão capazes como os brancos de trabalhar a terra e estão próximos de garantir a autossuficiência alimentar do Zimbabué e até exportar.

"Achamos que agora o setor agrícola zimbabueano voltou a ser o mais dinâmico, o país está quase autossuficiente e voltará a exportar bens agrícolas", afirma Joseph Hanlon, que é também jornalista.

Segundo os pesquisadores, da experiência zimbabueana, Moçambique pode tirar a seguinte ilação: "para combater a pobreza através da agricultura, é preciso apostar nos agricultores de pequena e média escala, que trabalham em terras de 10 a 20 hectares".

Por isso, adianta Teresa Smart, a próxima obra do casal será sobre o potencial ainda inexplorado dos pequenos agricultores comerciais moçambicanos, como os de Gurué, centro de Moçambique, tão bons como os colegas zimbabueanos, mas a precisar de apoios.

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MensagemAssunto: Zimbabué escolhe entre Mugabe e Tsvangirai   Zimbabué - Icon_minitimeDom Jul 28, 2013 4:05 pm

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Zimbabué escolhe entre Mugabe e Tsvangirai


por Lusa
Hoje

Zimbabué - Ng2681525
Zimbabué escolhe entre Mugabe e Tsvangirai
Fotografia © Reuters

Cerca de 6,4 milhões de eleitores zimbabueanos vão às urnas no dia 31 de julho para escolher o novo Presidente, entre dois principais rivais: o atual chefe de Estado, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai.


Robert Mugabe, 89 anos, vai concorrer como candidato mais uma vez pela União Nacional Africana do Zimbábue - Frente Patriótica (ZANU-PF, sigla em inglês), partido que dirige o Zimbabué desde a sua independência, em 1980.

Morgan Tsvangirai, 61 anos, líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), tornou-se primeiro-ministro no quadro de um entendimento político pós eleitoral de 2008, umas eleições marcadas pela violência contra apoiantes do maior partido da oposição.

O Zimbabué formou um Governo de Unidade Nacional, para evitar uma guerra civil após onda de violência que eclodiu nas eleições de 2008, entre a ZANU-PF e o MDC.

No entanto, uma nova Constituição, que entrou em vigor no início do ano, acabou com o cargo de primeiro-ministro, ocupado por Morgan Tsvangirai, o principal rival de Robert Mugabe, com quem partilha o Governo há quatro anos e reduz poderes do Presidente da República, fortalecendo o papel do Governo e do Parlamento. Também limita o número de mandatos do Presidente para dois, de cinco anos cada.

A campanha eleitoral no Zimbabué arrancou a 06 de julho, um dia depois de o Tribunal Constitucional local ter decidido validar a data de 31 de julho para a realização de eleições gerais, uma deliberação que contraria a vontade dos restantes partidos.

Este ano, a campanha eleitoral tem tido menos casos de violência fora da capital, depois dos vários confrontos que causaram mortes no último escrutínio.

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), cuja presidência rotativa é detida por Moçambique, já havia exigido o adiamento das eleições, para a conclusão das reformas, que permitiriam limitar o papel dos militares na atividade política, além de corrigir alguns erros no registo dos eleitores.

Apesar do apelo da organização, o bloco regional africano enviou observadores, incluindo alguns moçambicanos, que integram a Missão do Fórum das Comissões Nacionais de Eleições da SADC e da União Africana.

Mas, na terça-feira, o vice-presidente da Comissão Eleitoral do Zimbabué (ZEC), Joyce Kazembe, assegurou aos observadores eleitorais que "as eleições serão credíveis, livres e justas" e que os órgãos eleitorais estão "prontos para as eleições".

In DN

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