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MensagemAssunto: Universidade Internacional   Universidades Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 2:06 pm

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Universidade Internacional continua a aceitar matrículas

por Lusa
Hoje

Universidades Ng1184446

A Universidade Internacional está a aceitar matrículas de novos alunos e inscrições de actuais, com carácter gratuito, apesar do processo de encerramento compulsivo decretado pela tutela, mas que a administração do estabelecimento de ensino considera suspenso por determinação judicial.

Em comunicado afixado nas instalações da Universidade Internacional da Figueira da Foz, a administração anuncia que as matrículas e inscrições de novos e actuais alunos para o próximo ano lectivo são gratuitas, mas sublinha que tal situação assume um carácter excepcional.

"Estamos a salvaguardar os interesses dos estudantes. Os alunos manifestaram certos receios, não pagam a inscrição até o processo estar resolvido", confirmou à agência Lusa Javier Vigo, administrador da Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura (SIPEC), proprietária da Universidade Internacional.

Por outro lado, na página Internet da instituição, a SIPEC informa que o Tribunal Administrativo Central de Lisboa "suspendeu até julgamento definitivo" o processo de encerramento compulsivo e que "entretanto, e porque a vida não pára" estão a decorrer as inscrições para o próximo ano lectivo.

No texto, a SIPEC sustenta igualmente que as matrículas e inscrições "não darão, nesta situação, lugar a qualquer pagamento prévio" e, desse modo, "qualquer que seja o resultado judicial, definitivo", os alunos "não serão prejudicados".

"Poderão, sempre, requerer a sua transferência para outro estabelecimento de ensino superior", acrescenta a SIPEC.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, determinou a 19 de Maio o encerramento compulsivo da Universidade Internacional de Lisboa e da Figueira da Foz, bem como do Instituto Superior Politécnico Internacional, por "manifesta falta de viabilidade económico-financeira".

"A decisão está suspensa e a suspensão mantém-se até ser julgada a acção principal, que pode demorar um mês ou um ano. Podemos abrir o ano lectivo normalmente", argumenta Javier Vigo.

Entendimento diferente tem, no entanto, a tutela, que alega que o encerramento compulsivo, com efeitos a 31 de Outubro deste ano, "não está suspenso" e que a sua execução se mantém.

A esse propósito, fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lembrou à Lusa que Mariano Gago apresentou, a 15 de Junho, uma resolução fundamentada relativa ao concreto despacho de encerramento compulsivo.

No despacho, o ministro invoca o artigo 128º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, alegando que a eventual suspensão do processo de encerramento compulsivo "seria gravemente prejudicial para o interesse público".

"E a resolução fundamentada, não sendo impugnada no prazo de cinco dias, como não foi, permite a continuação da execução do mesmo acto", esclarece a fonte do ministério.

Apesar de recordar que a SIPEC "nunca" perdeu qualquer acção em tribunal no âmbito dos processos que a opõem à tutela, Javier Vigo reconhece que a Universidade Internacional poderá vir, no final do processo, a fechar as portas.

"Logicamente, esta situação não é fácil e leva à perda de alunos. Estou convicto que o tribunal nos vai dar razão mais uma vez, mas vamos de vitória em vitória até à derrota final", lamentou.

JLS.
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MensagemAssunto: Matrículas grátis para vagas que não existem   Universidades Icon_minitimeSáb Ago 29, 2009 3:06 pm

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Matrículas grátis para vagas que não existem

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1184724

Universidade Internacional está a aceitar matrículas, sem cobrar, invocando que ordem de fecho está suspensa. Mas o Ministério do Ensino Superior não lhe atribuiu qualquer vaga para o próximo ano lectivo e garante que nada se alterou. Associação de estudantes está confiante nas garantias da instituição

A SIPEC, entidade gestora da Universidade Internacional (Lisboa e Figueira da Foz), - mandada encerrar compulsivamente, em Maio, pelo Ministério do Ensino Superior - está a aceitar matrículas gratuitamente para o próximo ano lectivo, apesar de oficialmente já não ter nenhum curso a funcionar.

O argumento da instituição, defendido num comunicado afixado na sua página na Internet, é que o Tribunal Administrativo Central de Lisboa "suspendeu até julgamento definitivo" o fecho dos seus dois pólos, previsto para 31 de Outubro.

Na mesma nota, garante-se aos alunos que "qualquer que seja o resultado" do processo, estes "não serão prejudicados", até porque "poderão, sempre, requerer a sua transferência para outro estabelecimento de ensino superior".

O facto é que, independentemente da suspensão do fecho - já contestada pelo ministro Mariano Gago, a SIPEC continua impedida de matricular alunos. Isto porque não lhe foi autorizada a abertura de qualquer vaga, em qualquer curso, no próximo ano lectivo.

As vagas do sector privado - tal como sucede com as públicas - são divulgadas em despacho da tutela, sendo que o referente ao próximo ano foi enviado às instituições em meados de Agosto.

O DN perguntou ao Ministério do Ensino Superior se a Internacional tinha sido contemplada com alguma vaga. Em resposta, recebeu uma nota informando que "o encerramento compulsivo não está suspenso" e que se mantêm "os efeitos" do despacho de Maio. Ou seja: a instituição está impedida de realizar quaisquer actos relativos ao próximo ano lectivo.

O Dn tentou contactar a SIPEC, nas suas instalações de Lisboa, mas sem sucesso. À Lusa, o presidente desta entidade, Javier Vigo, garantiu que "estão a ser salvaguardados os interesses dos alunos".

Já João Redondo, presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP) classificou esta situação de "bizarra", dada a ordem de fecho: "A Independente já não é nossa associada há muito, nem poderia ser nas actuais circunstâncias", explicou. "Mas não estou a ver como possa ter condições, não digo administrativas, mas académicas, para funcionar".

A verdade é que os representantes dos estudantes parecem satisfeitos com as garantias da SIPEC. Ao DN, Rui Ramalho, presidente da Associação de Estudantes da Universidade Internacional, revelou que "apenas dois alunos", entre os "cerca de 400" que frequentam o pólo lisboeta da instituição, terão pedido os respectivos processos para concorrerem a outras instituições.

Quanto às matrículas, disse estarem a decorrer com "normalidade", nomeadamente para as vagas para maiores de 23 anos: "Houve já exames ad-hoc em Junho, e vão haver mais, se não me engano a a 17 de Setembro".

O finalista de Direito confirmou a "expectativa" de que, caso a instituição feche, os estudantes sejam encaminhados para universidades públicas, "como sucedeu nos casos das universidades Moderna e Independente" .

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MensagemAssunto: 130 milhões emprestados a alunos   Universidades Icon_minitimeTer Fev 09, 2010 12:47 pm

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130 milhões emprestados a alunos

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1253001

Desde Dezembro de 2007 foram celebrados 11 108 créditos, com um valor médio de 11 500 euros

No espaço de dois anos, entre os meses de Dezembro de 2007 e 2009, os bancos portugueses contrataram com estudantes do ensino superior 128, 42 milhões de euros de créditos com garantia mútua. Isto equivale, no mesmo período, a 11 108 empréstimos celebrados, com um valor médio de 11543 euros.

Os dados - apurados no final de Janeiro - constam do último relatório da comissão de acompanhamento deste programa, criado como complemento da Acção Social Escolar, e foram divulgados na página do Ministério do Ensino Superior.

Uma ambição do ministro Mariano Gago desde 2005, o sistema de empréstimos demorou alguns anos a ser implementado. Sobretudo devido às dificuldades para negociar com a banca um tipo de financiamento que pressupõe taxas de juro muito baixas, com um spread máximo de 1%, e um período de reembolso que se estende seis a 10 anos após a conclusão da licenciatura. Mas os números mostram que, uma vez disponível, a iniciativa conquistou progressivamente alunos.

De acordo com o balanço, em Agosto de 2008 ainda só tinham sido celebrados 3693 contratos. Mas apenas um ano depois o número já tinha subido para 7943, chegando aos 11108 em Dezembro. A iniciativa até já foi citada como exemplo na União Europeia. Mas continua também a ser alvo de críticas dos que consideram que o Estado - apesar de ser, em última análise, o fiador dos empréstimos - deveria aumentar o investimento directo nos alunos em vez de os convidar a assumir encargos futuros.

Os valores dos empréstimos podem rondar os 25 mil euros (cinco mil por ano no máximo), estando previsto um leque de possibilidades de reembolso que vai dos três aos 15 anos. Mas segundo os dados divulgados, cerca de 80% dos alunos optam por financiamentos até aos 15 mil.

Ao nível das licenciaturas (ver caixa), os valores médios de empréstimo mais altos vão para os estudantes da área da Saúde, com a Medicina Dentária a liderar o top, com valores de 18 915 euros, segui-da pelas Ciências Farmacêuticas com 18 483.

Por regiões e ilhas é na Terceira, Açores, que os bancos se demonstram mais generosos - 15 343 euros em média. Valor a que não será alheio o facto de esta ilha ter registado apenas 62 empréstimos, um dos números mais baixos do País. Logo a seguir vem outra ilha, a da Madeira, com 304 alunos a receberem uma média de 13 191 euros.

Lisboa e Porto não estão entre as regiões com médias mais altas, mas entre si totalizam mais de 50 milhões de euros de empréstimos concedidos pela banca desde 2007. Já em Coimbra, outro distrito de grande tradição no ensino superior, os bancos estão entre os mais poupados: apenas 463 alunos contemplados com empréstimos médios de 10 740 euros, um valor que só supera o de Castelo Branco.

Estes valores variam, no entanto, quando se analisa a região onde estudam os alunos contemplados com os empréstimos - e não o local onde estes foram pedidos - passando Lisboa, Porto e Coimbra a liderar a lista, abrangendo mais de 67 milhões de euros entre si.

Por subsistemas, os alunos das universidades públicas absorvem quase 40, 3 milhões, seguindo-se as universidades privadas com pouco mais de metade desse valor.

Dos mais de 11 mil créditos concedidos a estudantes, apenas 21 foram executados pelos bancos, num valor total de 82429 euros. De acordo com os regulamentos, os alunos só podem ter insucesso escolar (justificando os motivos) num ano lectivo, perdendo o apoio à segunda retenção.

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MensagemAssunto: Licenciatura sem saída no mercado   Universidades Icon_minitimeSeg Mar 22, 2010 12:58 pm

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Línguas e Relações Internacionais
Bragança


Universidades Ipb_logo_n

Licenciatura sem saída no mercado

Flávio Morais formou-se em Relações Internacionais em 2008/09, mas ainda não lhe surgiu qualquer oferta.

Quando há quatro anos decidiu enveredar pela licenciatura em Línguas e Relações Internacionais da Escola Superior de Educação de Bragança, Flávio Morais, 21 anos, estava longe de imaginar que uma carreira naquela área seria tão difícil. Quando se inscreveu, fê-lo a pensar no futuro, \"para ter uma entrada mais facilitada no mercado de trabalho\", confessa. Gostava mais da área do Desporto, mas julgou que seria difícil conseguir emprego e, por esse motivo, optou pelas Relações Internacionais. Em termos de saídas profissionais, a escolha está a revelar-se uma decepção. Também já constatou que será quase impossível conseguir o primeiro emprego na região, e que se quiser trabalhar em Relações Internacionais terá forçosamente de partir.

Mal terminou o curso em 2008/9, inscreveu-se no centro de emprego na tentativa de arranjar trabalho, mas até agora não apareceu nada e na altura da inscrição foi logo informado de que é uma área complicada e que na região transmontana não há ofertas. \"Disseram-me que ali dificilmente poderia arranjar algo e que seria melhor ser eu próprio a esforçar-me para conseguir, enviando currículos e sugerindo estágios profissionais às empresas\", contou o jovem. Já enviou dezenas de currículos. Sem sucesso. \"Algumas entidades nem se dignam a responder, outras respondem dizendo que de momento não há nada\", admitiu Flávio Morais.

Para atenuar a dependência dos pais, com quem ainda vive, arranjou umas horas a leccionar Inglês no âmbito das Actividades Extra-Curriculares em aldeias do concelho de Vila Real, a cerca de 140 km de Bragança. \"Estou em condições precárias, trabalho oito horas semanais, a recibos verdes\", explicou, acrescentando que só aceitou \"para ter algum tempo ocupado, para tentar atenuar um pouco a dependência económica que tenho dos meus pais, e para tentar ter experiência em alguma coisa\".

Flávio Morais considera que no final do ensino secundário existe uma falha no sistema, uma vez que os alunos não têm acompanhamento nem informações sobre os cursos e as instituições disponíveis. \"Era um aspecto a melhorar, as universidades e institutos politécnicos deviam ser mais abertos, e serem eles próprios a divulgarem nas escolas secundárias os cursos e as saídas profissionais associadas\".

Glória Lopes in JN, 2010-03-22
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MensagemAssunto: Universidades   Universidades Icon_minitimeSex Abr 30, 2010 4:56 pm

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24 arguidos levados a julgamento

por Lusa
Hoje

Universidades Ng1286951

O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu hoje levar a julgamento 24 dos 26 arguidos do caso Universidade Independente (UNI), entre os quais Lima de Carvalho, Luís Arouca e Rui Verde.

: ... (ATUALIZADA)

Lisboa, 30 abr (Lusa) -

Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), estava acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.

" semelhança de outros arguidos, Lima de Carvalho chegou a estar preso preventivamente no decurso da investigação.

No rol de arguidos está também o antigo reitor da UNI Luís Arouca, o ex-vice reitor Rui Verde, o antigo presidente da instituição António Labisa, assim como Rui Martins e Elsa Velez, ligados à contabilidade da SIDES, empresa proprietária da UNI.

Rui Verde também chegou a estar preso preventivamente no âmbito deste processo.

Em Fevereiro de 2009, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público (MP) acusou 26 arguidos (dos quais três empresas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.

O MP, em representação do Estado, deduziu ainda um pedido de indemnização cível contra cinco arguidos, de montante superior a um milhão de euros.

Após rebentar o caso, a Universidade Independente foi encerrada compulsivamente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

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MensagemAssunto: Universidades unem-se a empresas para aumentar rendimentos   Universidades Icon_minitimeSeg Jun 28, 2010 10:15 am

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Universidades unem-se a empresas para aumentar rendimentos

por HELDER ROBALO, LÍLIA BERNARDES, PATRÍCIA JESUS
Hoje

Universidades Ng1311353

Instituições tentam encontrar novas formas de financiamento. Pós-graduações, mestrados e doutoramentos são também opção, embora menos lucrativa, admitem

As principais universidades portuguesas estão a apostar na prestação de serviços e investigação criadas a pedido das empresas para garantir novas formas de financiamento e assim fazerem frente a eventuais dificuldades económicas. A aposta em mestrados, doutoramentos e pós-graduações são outra fonte de rendimento, mas insuficientes.

Na Universidade de Lisboa, por exemplo, uma das apostas passou pela constituição da Associação dos Antigos Alunos da Universidade de Lisboa. "Este modelo é muito comum nos países anglo--saxónicos e constitui-se como importante fonte angariação de fundos", explica o vice-reitor Carlos Lobo. Que salienta igualmente que a universidade "está a apostar fortemente na criação de cursos de banda larga na graduação, nomeadamente em Ciências da Saúde, Artes e Humanidades e em Estudos Gerais".

Já na Universidade do Porto a forma de garantir 50% do financiamento anual da instituição é através da prestação de serviços diversos à sociedade e da investigação científica. "Esses serviços passam, por exemplo, pela realização de investigação a pedido de empresas", explica fonte oficial da universidade. Como aconteceu com a parceria com uma empresa para o desenvolvimento de cervejas com sabores.

Parcerias que permitem depois proceder ao registo de patentes em nome da universidade ou até criar spin-offs. "Estas pequenas empresas criadas em ambiente universitário ajudam também a fomentar o emprego junto dos jovens", diz a mesma fonte da universidade portuense.

O reitor Castanheira da Costa adianta que na Universidade da Madeira uma das vertentes prende-se com "a abertura da universidade à sociedade através da oferta de cursos para públicos não tradicionais", isto é, "dirigidos a profissionais no activo que queiram actualizar-se, reconverter-se, terminar formações". Para este segmento, a oferta será sobretudo no domínio das pós-graduações em áreas específicas e dirigidas para os interesses profissionais próprios. Simultaneamente, a universidade abrirá portas a cursos de especialização tecnológica para jovens que acabaram o secundário e que não entraram no ensino superior.

"As pós-graduações são pouco importantes em termos de autofinanciamento", frisa o reitor da Universidade do Minho, António Cunha. Porém, "no casos dos doutoramentos estes são essenciais para afirmar a capacidade de investigação da universidade e para conquistar projectos com empresas ou outras entidades". Projectos que são decisivos para obter novos rendimentos.

"Para garantir o financiamento temos de diversificar a oferta nas pós-graduações, o que implica uma sobrecarga para os docentes", diz o vice-reitor da Universidade de Coimbra. Como a receita própria está limitada ao valor das propinas que estão definidas por lei, o que se faz "é tentar garantir o máximo de preenchimentos das vagas logo na primeira fase", salienta vice-reitor. "Apostar nas actividades que geram receita, como as ligações com a economia real, as empresas, bem como o fornecimento de serviços a empresas é uma forma de captar receitas", destaca António Gomes Martins.

Outra via para obter financiamentos adicionais e fugir à crise, admite, "é concorrer a todos os concursos nacionais e europeus que permitem obter financiamento para investigação".

O fim de cursos com poucos alunos é outra forma de conter custos, mas nem todas as universidades apostam nesta área, devido à volatilidade do mercado de emprego.

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MensagemAssunto: 115 novos mestrados aprovados   Universidades Icon_minitimeTer Jun 29, 2010 11:07 am

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115 novos mestrados aprovados

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1311738

Maioria dos novos cursos validados pela agência de certificação são pós-graduações nas universidades

O novo ano lectivo vai arrancar com pelo menos 164 novas licenciaturas, mestrados e pós-graduações - os já aprovados pela Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES). Mas as novidades são sobretudo para quem procura as pós-graduações.

Da lista de cursos aprovados até ao momento, consultada pelo DN, dois terços - 115 - são mestrados, oferecidos por universidades e institutos politécnicos públicos e privados. Os doutoramentos, exclusivos das universidades, são 33. Novas licenciaturas, apenas 16.

Na oferta de mestrados, não há uma área que sobressaia de forma clara em relação às restantes. Ainda assim, nas universidades, as principais tendências passam pela Economia e Gestão, algumas engenharias, Ciências Sociais e Humanas e as Letras. Nos politécnicos registam-se várias apostas nas áreas da Educação e da Enfermagem.

É nas universidades públicas que se concentra o grosso das novas ofertas até agora viabilizadas pela A3ES - 47 mestrados, 32 doutoramentos e três licenciaturas. As universidades privadas conseguiram ver aprovados 17 mestrados, cinco licenciaturas e apenas um doutoramento, da Católica.

No sector politécnico, os públicos terão mais 43 mestrados e seis licenciaturas, enquanto os privados só tiveram sucesso em oito novos mestrados e uma licenciatura.

A aposta nas pós-graduações acaba por reflectir o desafio assumido este ano no "Contrato de Confiança" assinado entre o Governo e universidades e politécnicos públicos, que prevê um reforço de cem milhões de euros anuais no financiamento.

Até Janeiro, a A3ES recebeu cerca de 330 pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo. Destes, 166 não foram aprovados. Porém, ainda decorrem alguns recursos.

As instituições também submeteram, para análise da A3ES, os cursos já existentes que pretendiam manter. Um processo que acabou por conduzir a uma redução do total de ofertas pedagógicas. Dados divulgados em Abril mostram que as instituições prescindiram por iniciativa própria de 885 cursos, o que reduziu o total existente para 4376. A estes juntam-se agora as novas ofertas.

Ao DN, fonte da A3ES disse que a agência não vai comentar dados até o processo estar concluído. O DN tentou, sem sucesso, ouvir o Ministério do Ensino Superior e o Conselho de Reitores.

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MensagemAssunto: Universidades privadas dão trabalho a alunos em dificuldades   Universidades Icon_minitimeTer Jul 06, 2010 2:47 pm

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Universidades privadas dão trabalho a alunos em dificuldades

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1314654

Algumas faculdades privadas estão a empregar estudantes em 'part-time' para os ajudar a pagar propinas. Número de jovens com dificuldades duplicou.

"Se não fosse este trabalho já não estaria na universidade." A confissão é de João Sousa Varela, aluno do quarto ano de Arquitectura da Universidade Lusíada de Lisboa e, desde este ano lectivo, colaborador do centro de informática da instituição. Um exemplo do crescente número de estudantes com dificuldades para pagar as propinas. E das soluções que as universidades privadas estão a encontrar para evitar a sua saída.

João, de 24 anos, não é elegível para a acção social, através do Fundo de Apoio ao Aluno, já que os rendimentos do seu agregado familiar ultrapassamos valores máximos (que rondam os 400 euros por cabeça). Mas as dificuldades, que "vêm aumentando desde o ano passado", são bem reais.

"Tenho a minha avó em coma induzido, num hospital privado, e o dinheiro [da família] não dá para tudo", explica o futuro arquitecto. Na Lusíada, faz "uma média de cinco horas" diárias na Informática, que lhe permitem ter isenção das propinas de 325 euros por mês.

Uma ajuda "preciosa", ainda que não dê para tudo: "O curso de Arquitectura é caro. Além das mensalidades, há os materiais para maquetes, muitas impressões em papel, mas tenho mais de 50% das despesas cobertas", diz.

Casos como estes "não são novos", diz João Redondo, dirigente da Lusíada e presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP).

Actualmente há "seis ou sete alunos" a trabalhar "para reduzir as despesas ou até com um contrato que lhes permite ainda receber algum dinheiro".

As mesmas situações existem em algumas das outras instituições, apesar de não serem ainda em grande número. O que já não é invulgar é surgirem alunos com dificuldades para pagar as mensalidades. "Este ano, a informação que tenho é que aumentou de forma significativa o número de estudantes a pedir soluções especiais para o pagamento de propinas", conta João Redondo.

Os pedidos vão desde "fazer o pagamento em mais meses, para diluir o valor" até "pagar no final do curso".

As instituições vão dando a resposta possível: "Fazemos os possíveis para não perder nenhum aluno por motivos económicos, e até temos um fundo próprio para essas situações, mas nem sempre é possível evitá-lo."

No grupo Lusófona, adianta o administrador Manuel Damásio, os apelos de alunos em dificuldade duplicaram no último ano: "Onde havia 10 situações destas passou a haver 20", explica, ressalvando que, "ainda assim, estes casos "representam apenas 5% a 7%" da população escolar. "Até agora temos encontrado soluções para todos", diz.

Nesta universidade, "não é política" contratar alunos em dificuldades. Mas quem consegue lá encontrar emprego, por concurso, "tem isenção de propinas".

Apesar do cenário de crise, estas instituições acreditam que no novo ano lectivo irão manter ou até subir (no caso da Lusófona) o número de novas matrículas.

O DN contactou o Ministério do Ensino Superior, mas até ao fecho da edição não obteve resposta.

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MensagemAssunto: Universidades adoptam planos para resolver propinas em atraso   Universidades Icon_minitimeQui Jul 08, 2010 2:08 pm

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Pagamento em dez prestações
Vila Real


Universidades adoptam planos para resolver propinas em atraso

Há universidades a implementar planos extraordinários de regularização de propinas em atraso. Na UMinho, o valor a receber ronda os dois milhões de euros. Na UTAD, dos sete mil alunos, três mil são bolseiros e têm um plano especial de pagamento em dez prestações.

É norma geral que os alunos com propinas em atraso não têm as notas afixadas e, consequentemente, não podem matricular-se.
Na Universidade do Minho, o Conselho Geral da UMinho deu poderes ao reitor para implementar o plano que prevê o pagamento faseado das propinas em atraso.

No caso da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), foi implementado um sistema para bolseiros que permite pagar propinas em dez prestações, mas também têm previstas situações como o apoio dos serviços sociais a casos mais complexos. Neste âmbito inscrevem-se cerca de 50 alunos, com problemas súbitos e 20 com necessidade prementes (desemprego ou morte dos pais, por exemplo) e aí, em último caso, a propina pode ser perdoada.

O recurso a planos para recuperar propinas em atraso, no caso da UMinho, decorre do “apertar do cinto” provocado pela crise. Durante a última reunião do Conselho Geral, o reitor da UMinho, António Cunha mostrou-se apreensivo pelo facto de, no quadro do PEC, o governo dever emitir despacho que isente as universidades de reter 20% das suas verbas próprias. São apontadas “repercussões dramáticas” e receia-se a concretização do reforço de financiamento das universidades.

A Universidade do Porto não equaciona a hipótese de pedir aos alunos o dinheiro das propinas em atraso, porque “na verdade não é um problema muito significativo”. Nessa situação estão apenas 3% dos alunos (cerca de 800 dos 30 mil estudantes da Universidade). “Ao contrário do que muita gente pensa, as propinas apenas representam (no nosso caso) cerca de 15% dos proveitos anuais da Universidade. A maior parte do financiamento vem da transferência directa de verbas do Estado e da venda de serviços (consultorias, investigação com empresas, patentes, etc)”, revelou fonte da Universidade ao JN. “Aliás, as Universidades que aderiram ao regime de Fundação Pública de Direito Privado (como nós), comprometem-se logo à partida a providenciar 50% do orçamento próprio através de auto-financiamento”, acrescentou.

Situação idêntica ocorre em Coimbra. Dos 15 mil estudantes que pagam uma média de mil euros por propina, só 2% não tem a situação regularizada. Não está previsto accionar qualquer mecanismo.

Em Lisboa, desde 2009 que está em acção o programa “UL Consciência Social” que faculta aos alunos não bolseiros o recurso ao mecenato.

JN, 2010-07-08
In DTM

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MensagemAssunto: Instituições criam centenas de novas vagas na 2.ª fase   Universidades Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 11:05 am

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Instituições criam centenas de novas vagas na 2.ª fase

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1317857

Além dos lugares sobrantes na 1.ª fase vão surgir novas vagas. Medicina não está excluída. A regra é haver procura acima da oferta nacional e capacidade das instituições

Centenas de novas vagas, incluindo algumas em áreas apetecíveis, como a Medicina, a Arquitectura e certas engenharias, poderão ser colocadas a concurso na 2.ª fase de acesso ao ensino superior, a partir de Setembro. Para que isso aconteça, há duas condições: que a procura desses cursos exceda a oferta a nível nacional; e que as instituições mostrem capacidade para receber mais alunos.

A possibilidade - suscitada na nota que acompanhou a lista dos 53 986 lugares a concurso na 1.ª fase de acesso, que arranca hoje - foi confirmada ao DN pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, que a definiu como uma resposta ao "aumento da procura" que o Governo espera este ano.

"Temos a noção de que a procura está a subir de forma evidente", disse o governante, associando o fenómeno ao "Contrato de Confiança". Um acordo assinado em Janeiro com as instituições do ensino superior público que prevê a qualificação de mais 400 mil adultos no activo até 2014.

Mariano Gago começou por ressalvar que só "quando forem conhecidos os resultados" desta primeira fase, em Setembro, será possível projectar as áreas e o número dos lugares adicionais.

Mas considerou que é de "admitir" que o total chegue às centenas, não excluindo a criação de lugares em "nenhum" curso. Incluindo nos mais requisitados, como a Medicina, Arquitectura, o Direito e a Engenharia Física.

"O que acontece é que, em muitas dessas áreas, a capacidade instalada já está no limite" ressalvou. "Mas se houver procura superior à oferta, não existirem alternativas a nível nacional e as capacidades demonstrarem capacidade humana e material, não vejo porque não", disse o ministro.

Estando a apostar na certificação de adultos no activo - a oferta em pós-laboral representa 80% das vagas adicionais deste ano (ver texto em baixo)- , o Governo espera que o crescimento se faça sobretudo nessa área. Mas nada impede o alargamento das ofertas diurnas. As instituições estão ainda a estudar esta oportunidade, mas já há quem faça algumas previsões.

Raul Santos, assessor da Universidade do Porto, admitiu que a instituição, que "tem esgotado sempre as vagas na 1.ª fase", terá capacidade para oferecer "até 100 novas vagas, em áreas como as humanísticas e algumas engenharias". Já na saúde "é mais difícil".

António Rendas, presidente do conselho de reitores e líder da Universidade Nova, considerou estar-se perante "uma oportunidade para as instituições aumentarem o seu número de alunos", mas defendeu que esse alargamento deve ser feito "de forma reflectida" e sem esquecer o compromisso na qualificação de activos. "É de esperar que a Nova aposte no pós-laboral e até no ensino à distância."

O vice-reitor da Universidade de Lisboa, Vasconcelos Tavares, confirmou também que a instituição "tem capacidade" para alargar a oferta, mas considerou "prematuro" eleger áreas. Posição idêntica à da Universidade de Coimbra.

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MensagemAssunto: Norte abre 15 229 vagas no Superior   Universidades Icon_minitimeQua Jul 14, 2010 12:14 pm

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IPB 1863, UTAD 1337 vagas
Trás-os-Montes


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Norte abre 15 229 vagas no Superior

Foram abertas este ano 15 229 vagas para o ensino superior público no Norte de Portugal, número que representa 28,2 por cento do total de lugares disponibilizados a nível nacional. Os números reflectem uma estabilização face ao ano passado.

A Universidade do Porto continua a ser a mais representativa da região e também a maior do País, tendo este ano aberto 4155 vagas, um ligeiro crescimento face às 4050 registadas em 2009.

No que concerne ao número de lugares abertos para o próximo ano lectivo, a segunda maior instituição de ensino superior da região norte é o Instituto Politécnico do Porto, com 3046 lugares ao dispor dos estudantes. Só depois do Politécnico do Porto surge a Universidade do Minho, com Braga a cotar--se assim como a segunda cidade universitária da região norte. Este ano foram disponibilizados nesta instituição de ensino um total de 2792 lugares.

O Instituto Politécnico de Bragança, com 1863 vagas disponibilizadas, é a quarta maior da região.

Segue-se a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), este ano com 1337 vagas.

Os institutos politécnicos de Viana do Castelo (991 vagas) e do Cávado e Ave (775) encerram a lista a norte do País.

ALGARVE COM 1797 LUGARES

O Algarve registou este ano lectivo um crescimento reduzido no número de vagas para o ensino superior público. A Universidade do Algarve abriu para o próximo ano lectivo um total de 1797 lugares,

enquanto o ano transacto tinha disponibilizado 1755 vagas.

A média mais alta é no curso de Ciências Farmacêuticas, em Faro, que exige a nota de 163.6 para entrar, tendo aberto apenas 35 vagas. Já Bioquímica, com média de 97, é o curso que pede nota mais baixa.

O curso da Universidade do Algarve que mais lugares disponibilizou foi Gestão de Empresas, na Faculdade de Economia, que abriu 85 vagas, ou seja, mais cinco do que no ano passado.


, 2010-07-13
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MensagemAssunto: Metade abandona curso no 1.º ano    Universidades Icon_minitimeQui Jul 29, 2010 11:05 am

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Metade abandona curso no 1.º ano

por ANA BELA FERREIRA
Hoje

50% dos alunos que não ficam na 1.ª opção mudam de curso ou desistem, diz estudo da Madeira.

Metade dos alunos que entram no ensino superior acaba por desistir ou mudar de curso logo no primeiro ano. Este é um dos dados confirmados pelo estudo "Variáveis intervenientes na adaptação académica ao 1.º ano do ensino superior", da Universidade da Madeira.

"Dos que entram na universidade, 50% não estão bem. Além dos muitos que ficam de fora por causa dos limites de entradas, mais de metade dos que entram não se adaptam bem ou acabam por mudar de curso ou desistir", alerta a coordenadora do estudo, Margarida Pocinho.

Esta inadaptação ao ensino superior é influenciada pela escolha do curso. Os alunos que desistem ou mudam de área "são normalmente aqueles que não ficaram colocados na primeira opção", alerta a psicóloga motivacional.

E nesta altura em que milhares de alunos tentam entrar no ensino superior, sendo amanhã divulgados os resultados dos exames nacionais da segunda fase, Margarida Pocinho propõe algumas mudanças para melhorar esta per- centagem. "O aceso ao ensino superior devia ser revisto para que se pudesse respeitar a primeira opção dos alunos, porque aqueles que ficam na primeira escolha estão mais motivados para o sucesso", defende. Além de que "alguns cursos têm limite de 20 vagas quando podiam perfeitamente ter 40 alunos".

João Monteiro terminou agora o primeiro ano do curso de Medicina na Madeira, e é exemplo de um aluno que não ficou colocado na primeira opção e que sentiu algumas dificuldades de adaptação. "A Madeira era a minha 3.ª opção, mas já estava mentalizado para a hipótese de ser colocado lá", confessa o estudante de 20 anos. O mais difícil foi sair de Lisboa e ir viver para o arquipélago, mas, como ia estudar o que gostava, acabou por ultrapassar as dificuldades.

Este é um dos factores que ajudam a reduzir a taxa de abandono e de mudanças de curso. Por isso, Margarida Pocinho confessa que aconselha sempre os jovens a estudar o que gostam. "As saídas profissionais vão acabar por surgir, pois estes alunos estão mais motivados", indica.

O facto de "mais de metade dos alunos sentirem dificuldade em adaptar-se ao ensino superior" explica também a elevada taxa de desistência no primeiro ano, diz a coordenadora da investigação. O estudo foi feito no ano lectivo de 2008/2009 e, apesar de espelhar a realidade madeirense, pode também aplicar-se ao resto do País.

A escolha do curso tem também um papel importante no sucesso académico. Assim, os estudantes que admitem estar mais adaptados à vida universitária são os que referem ter escolhido o curso por realização pessoal, indica a investigadora da Universidade da Madeira. Menos satisfeitos com a vida universitária estão os alunos que confessam ter escolhido o curso para seguir os amigos ou para corresponder às expectativas dos pais.

As universidades, politécnicos e institutos superiores também podem ajudar na transição. "As universidades que têm sistemas de aconselhamento mostram melhores resultados de adaptação. É importante haver um serviço onde os alunos estejam à vontade para colocar as suas dúvidas. Estamos a perder talentos porque falta apoio na adaptação ao 1.º ano."

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MensagemAssunto: Mais vagas do que alunos a concorrer    Universidades Icon_minitimeSáb Ago 07, 2010 4:06 pm

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Mais vagas do que alunos a concorrer

por ANA BELA FERREIRA
Hoje

Universidades Ng1327754

Em dez anos houve três mil de 478 mil vagas sem candidatos. Este ano deve acontecer o mesmo.

Em dez anos, as vagas nas universidades e politécnicos foram superiores ao número de alunos que se candidataram. Ou seja, entre 2000 e 2009 foram abertas 478 284 vagas, às quais se candidataram apenas 475 285 estudantes. Os dados da Direcção-geral do Ensino Superior (DGES) fazem a análise à primeira fase de candidatura da última década. Já a primeira fase deste ano terminou ontem e até quinta-feira já se tinham candidatado 48 286 alunos, para 53 986 vagas.

A maioria dos candidatos optou por fazer todo o processo de candidatura online, algo que é permitido desde 2007 e que tem vindo a conquistar adeptos, conforme aponta o relatório da DGES. Os números, ainda provisórios, deste ano antecipam também uma quebra em relação ao ano anterior. Até quinta-feira tinham concorrido ao ensino superior menos 4663 alunos do que no ano passado.

"Nos primeiros anos da década verificou-se uma tendencial diminuição do número de candidatos", admite o documento da DGES. Situação invertida a partir de 2007, mas que pode voltar a descer este ano.

Ao contrário do número de candidatos, que pode ser inferior ao do ano passado, as vagas são este ano mais. Nesta primeira fase, estiveram a concurso 53 986 lugares, mais 9% que em 2009. Os cursos de Direito nas Universidades de Lisboa e Coimbra continuam a ser aqueles que oferecem mais vagas, tal como na última década. Este ano, o curso de Direito em Lisboa abriu 450 vagas.

Embora os cursos mais procurados da década sejam Medicina e Enfermagem, logo seguidos de Direito. Medicina é o único curso em que a procura ultrapassa a oferta, mas um dos que tem mais alunos colocados por ano. Em 2009, foi o terceiro com mais alunos colocados na primeira opção, com 1422 estudantes. O curso com mais colocados foi Enfermagem com 1778.

Mais de 50% dos alunos conseguem ficar colocados logo na primeira das seis opções que indicam no processo de candidatura. E apesar do número de vagas ser superior ao número de alunos, em dez anos das 475 285 candidaturas apenas 388 690 foram colocados.

Este ano, os alunos que quiserem entrar no ensino superior têm ainda a segunda fase de candidaturas, que decorre de 13 a 17 de Setembro. O número de vagas disponíveis para esta fase ainda vai ser discutido e depende dos alunos colocados agora na primeira fase. Os resultados da primeira fase são divulgados a 13 de Setembro.

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MensagemAssunto: Venda de teses movimenta milhares de euros por ano   Universidades Icon_minitimeSeg Ago 23, 2010 11:11 am

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Venda de teses movimenta milhares de euros por ano

por ANA BELA FERREIRA
Hoje

Universidades Ng1333523

Comprar uma tese pode custar 1500 euros. Um 'negócio' em crescimento na Internet

Um familiar de Teresa (nome fictício) precisava de fazer pesquisa para um trabalho universitário. Como ela estava desempregada, ele pediu-lhe para o ajudar a recolher informação nas bibliotecas. Teresa, que sempre gostou de fazer pesquisas, ajudou-o a elaborar o trabalho. "A partir daí pensei que podia fazer isto para fora", reconhece.

A venda de trabalhos académicos é um negócio em expansão. Mas não só. Ainda há dias, a Agência Nacional para a Qualificação reconheceu a existência de um mercado ilegal de venda de trabalhos no âmbito das Novas Oportunidades e até disse já ter denunciado casos ao Ministério Público.

Os alunos queixam-se de falta de tempo e optam por comprar os trabalhos, o que lhes pode custar até 1500 euros... e a validade dos diplomas (ver caixa). Na Internet há muitos anúncios que oferecem estes serviços. Para o professor universitário e sociólogo da Educação Almerindo Afonso, a prática revela um problema "ético" da sociedade.

Teresa avisa que não faz trabalhos completos. "Já me têm telefonado a perguntar se tenho teses feitas ou se as consigo fazer para o dia seguinte. Mas eu não faço os trabalhos por inteiro; só as pesquisas", conta. Aos 54 anos, dedica-se a este trabalho há dois e garante que não lhe faltam pedidos. Algumas pesquisas podem demorar quatro meses e custar 1500 euros.

Quem também não tem mãos a medir é Sandra, 35 anos. Há nove meses que faz teses, apresentações e monografias, e desde então já terminou dez trabalhos. "Só faço um de cada vez, mas alguns são mais exigentes e podem demorar meses", explica. Os estudantes pedem-lhe, ainda, para rever os seus textos. "Tenho muitos casos de pessoas que escreveram o texto todo, mas como não têm confiança pedem-me para rever e fazer correcções", admite. Para fazer a parte teórica, Sandra cobra 15 euros por página.

O desemprego levou também Catarina a vender trabalhos académicos no ano lectivo passado. A maioria das coisas que fez foram apresentações, principalmente para alunos de ciências. Este tipo de trabalho custava 60 euros.

O aumento da procura deste serviço é, para o professor da Universidade do Minho, "sinal da qualidade do sistema educativo, da falta de expectativas dos jovens e da desconfiança em relação aos diplomas". Ou seja, "querem o certificado e não fazem o curso pelo gosto de estudar. Isto faz com que usem estratégias mais pragmáticas para ter as coisas rápido".

O sociólogo diz que já apanhou trabalhos plagiados. "No mínimo, chumbam!" Mas até agora nunca se apercebeu de que o trabalho tivesse sido feito por outra pessoa

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MensagemAssunto: Bolsas sobem até 500 euros para carenciados   Universidades Icon_minitimeSáb Set 04, 2010 4:56 pm

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Bolsas sobem até 500 euros para carenciados

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1338024

Novas regras tiram todo o apoio a alunos de agregados com mais de 100 mil euros.

Tirar a quem não precisa - pelo menos de acordo com os critérios do Governo - e redistribuir pelos mais carenciados. A partir de agora, passa a ser este o princípio na atribuição de bolsas de acção social escolar aos estudantes do ensino superior. Uma medida bem recebida pelas universidades e politécnicos.

O novo regulamento de bolsas - que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior divulgou ontem, após meses de negociação com instituições, serviços de acção social e associações de estudantes - substitui os antigos escalões por um sistema linear, em que os apoios evoluem em proporção com as necessidades.

Uma alteração que, de acordo com exemplos dados ontem ao DN pelo ministro Mariano Gago, poderá dar a alunos particularmente carenciados aumentos de bolsa de 500 euros anuais, totalizando mais de 5300 (ver caixa).

No extremo oposto estão estudantes cujo agregado familiar tenha património ou bens passíveis de lhes suportar a aprendizagem, que deixarão de ser apoiados. Aqui, estão em causa as novas regras de acesso aos apoios sociais do Estado (70/2010), decorrentes do PEC, que afectarão outras ajudas, como o rendimento mínimo.

Uma medida que, ao DN, Mariano Gago defendeu como "um passo no sentido de uma maior justiça social no ensino superior".

O ministro disse não ter estimativas em relação ao número de estudantes a excluir, mas defendeu que a questão é consensual. "Um aluno cujo agregado tem 100 mil euros no banco não é carenciado. E é justo que os apoios sejam encaminhados para quem é. Essa é uma opinião subscrita por todas as partes que ouvimos, nomeadamente associações de estudantes."

O Estado gasta anualmente 180 milhões de euros com a Acção Social do superior, 140 milhões em bolsas e o restante com serviços (cantinas e residências), distribuídos por 70 mil alunos.

Com o novo regulamento, admitiu o ministro, o valor "seguramente não aumentará, até porque estamos num período de contenção". Porém, afirmou, não está em causa a poupança : "Aliás, este regulamento começou a ser discutido há mais de um ano, antes do PEC."

Contactado pelo DN, André Caldas, da Associação Académica da Universidade de Lisboa, elogiou: "É um sistema mais justo, porque é redistributivo, dando mais a quem mais precisa, e porque acaba com os escalões, em que alunos de rendimentos aproximados estavam sujeitos a 'saltos' muito grandes nos apoios."

O dirigente estudantil elogiou "a honestidade negocial " do secretário de Estado, Manuel Heitor, que até ao final de Agosto recebeu várias vezes as associações académicas: "Sinto que o nosso contributo foi valorizado pelo gabinete do secretário de Estado."

Em comunicado, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas considerou que o sistema é "mais simples, mais estável e mais justo". O conselho dos institutos politécnicos diz que se "promove uma maior e efectiva justiça social e um melhor aproveitamento dos recursos públicos".

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MensagemAssunto: UTAD com 95% de colocações   Universidades Icon_minitimeSeg Set 13, 2010 12:36 pm

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Acesso ao Ensino Superior
Trás-os-Montes


UTAD com 95% de colocações

Os dados publicados hoje pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) mostram que na primeira fase do concurso nacional foram colocados 88% dos candidatos. No total, foram admitidos 45.592 novos alunos para licenciatura e mestrado integrado, mais 0,7% face aos 45.277 registados em 2009.

Segundo a lista de resultados da primeira fase de candidaturas ao Ensino Superior, divulgada na Internet, 55% do total (25.095 alunos) entraram na primeira opção, enquanto 19% (8.851) ficaram colocados na segunda escolha e 7% (5.201) ficaram no terceiro curso escolhido. Contas feitas, 86% dos alunos que se candidatam ao Ensino Superior conseguiram colocação num dos três primeiros cursos pretendidos.

A Universidade do Porto e as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, de Lisboa e do Porto ficaram com todas as vagas preenchidas na primeira fase.

Com mais de 90% dos lugares preenchidos ficaram a Universidade de Coimbra (99%), a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (99%), a Universidade Nova de Lisboa (97%), o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (97%), o Instituto Politécnico do Porto( 96%), a Universidade Técnica de Lisboa (95%), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (95%), a Universidade do Minho (93%) e o Instituto Politécnico de Lisboa (91%).

A segunda fase do concurso nacional do acesso ao Ensino Superior arranca já amanhã e prolonga-se até sexta-feira. \"Nesta fase são colocadas a concurso as 7853 vagas que ficaram disponíveis no final da 1.ª fase e, para além de outras2, as vagas sobrantes dos concursos especiais e as vagas ocupadas na 1.ª fase do concurso em que não se concretizou a matrícula e inscrição\", explica o Ministério tutelado por Mariano Gago.

De acordo com as previsões do MCTES, no ano lectivo 2010/2011 deverão ingressar no Ensino Superior mais de 118 mil novos alunos, contra os 97,5 mil registados no ano lectivo anterior, o que representa um aumento de 20,5 mil estudantes

Mafalda Aguilar in DE, 2010-09-12
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MensagemAssunto: Dois cursos sem alunos no IPB   Universidades Icon_minitimeSeg Set 13, 2010 3:12 pm

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53% da vagas preenchidas
Bragança


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Dois cursos sem alunos no IPB

997 alunos foram colocados no Instituto Politécnico de Bragança na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior Público, este ano.

Os resultados foram conhecidos ontem, sendo que o IPB tinha disponíveis 1863 vagas.

Com estes resultados, consolida a quinta posição entre os politécnicos nacionais com mais entradas.

Por isso, o presidente manifesta-se surpreendido pela positiva.

“Nós tivemos mais sete alunos colocados do que no ano transacto” adianta Sobrinho Teixeira. “Tendo em conta que houve uma ligeira diminuição a nível nacional fiquei contente” reforça.

“Nós consolidamos a posição de quinta instituição politécnica com mais entradas a nível nacional logo na primeira fase, a seguir ao Porto, Lisboa, Coimbra e Leiria” salienta.

Apesar disso, nos cursos de Engenharia Zootécnica e Educação Social (pós-laboral) não entrou nenhum aluno por falta de candidatos.

Esta licenciatura, juntamente com Gestão (pós-laboral), abriu este ano pela primeira vez e, ao contrário do esperado, a procura não foi significativa.

“Ía ser uma experiencia para ver qual era o tipo de adesão, mas aparentemente não foi aquilo que nós esperávamos” admite. “Eu estava à espera que nos dois cursos de regime pós-laboral houvesse mais colocações tendo em conta que havia varias solicitações” para isso.

“Se houvesse adesão eu pensaria em disponibilizar mais cursos nesse regime, mas se não há procura teremos de reequacionar” acrescenta.


Ainda assim, Sobrinho Teixeira diz que prefere esperar pelos resultados da segunda e terceira fases para decidir o futuro dos cursos pós-laborais.

“Temos de ter uma atitude responsável” adverte. “Geraram-se expectativas e este também é um compromisso para três anos” salienta. “Vamos esperar pela segunda e terceira fases, pela adesão dos maiores de 23, concursos especiais e até de alunos que já estão nesses cursos no regime diurno e que queiram transitar para o nocturno” refere.

Para a segunda e terceira fases de acesso, restam 866 vagas.

Brigantia, 2010-09-13
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MensagemAssunto: Marinho Pinto: universidades vendem cursos e médias   Universidades Icon_minitimeQui Set 23, 2010 2:23 pm

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Marinho Pinto: universidades vendem cursos e médias

por Lusa
Hoje

Universidades Ng1345412

O bastonário da ordem dos Advogados responsabiliza o ministro Mariano Gago pelo que considera ser a 'degradação' e 'mercantilização' do ensino superior

O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, responsabilizou hoje o ministro Mariano Gago pela "degradação" e "mercantilização" do ensino superior, considerando que as universidades "passaram a vender cursos e médias".

"Há uma pessoa que é o rosto desta degradação do ensino superior e desta mercantilização do ensino superior que é o representante da corporação universitária do Governo, que é o senhor ministro [da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] Mariano Gago", disse Marinho Pinto, numa conferência de imprensa em Lisboa, após uma reunião do Conselho Nacional das Ordem Profissionais (CNOP).

Para o bastonário dos advogados, Mariano Gago conduziu o ensino superior a um "estado de degradação", uma vez que permitiu que "as universidades aumentassem para níveis astronómicos as suas despesas".

Marinho Pinto considera que o ensino superior "se mercantilizou", sustentando que "hoje não se ensina verdadeiramente" nas universidades.

"Hoje as universidades estão mais preocupadas em financiar-se e passaram a vender as licenciaturas e médias", sublinhou.

Os exames de admissão e as exigências de acesso às diversas ordens profissionais foi um dos temas da reunião do CNOP, estrutura que integra 13 ordens que representam 250 mil profissionais.

Marinho Pinto referiu que "nenhuma ordem pode emitir o certificado público de confiança, se as pessoas não tiverem os conhecimentos científicos necessários".

"A OA só pode dar essa célula a quem tiver os conhecimentos efectivos necessários ao exercício da advocacia", o mesmo sucede para a medicina, engenharia e outras profissões, afirmou ainda.

O presidente do CNOP, Fernando Santos, também denunciou a "descredibilização" do ensino superior, considerando que o sistema está orientado "para as estatísticas".

O antigo bastonário da Ordem dos Engenheiros voltou a criticar o processo de Bolonha, que visa harmonizar os graus académicos na Europa, afirmando que os alunos que saem agora das universidades "não têm competências iguais" aos que obtinham com uma licenciatura de cinco anos.

"Não vale a pena branquear a situação", disse, frisando que os titulares das anteriores licenciaturas tinham "muito mais competência de base".

Apesar da "descredibilização" do ensino superior, Fernando Santos garantiu que as ordens "mantêm um sistema de rigoroso acesso" e continuam "ser a favor da qualidade profissional".

O CNOP tem on-line uma petição para ser entregue no parlamento que visa a equivalência de mestre aos titulares das anteriores licenciaturas com formação de 5/6 anos e reúne, até ao momento, 27 mil assinaturas.

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MensagemAssunto: Mais de 11 mil colocados na 2.ª fase de acesso   Universidades Icon_minitimeQui Set 30, 2010 3:42 pm

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Mais de 11 mil colocados na 2.ª fase de acesso

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

Universidades Ng1348143

Ainda há 5204 vagas, incluindo em Direito, que universidades e politécnicos públicos podem recolocar de 11 a 14 de Outubro.

Um total de 11 402 alunos foram colocados na 2.ª fase de acesso ao ensino superior público, elevando para 49 432 as entradas este ano lectivo. Uma taxa de ocupação de 93% face aos lugares colocados a concurso em 2010.

Segundo uma nota divulgada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, sobram ainda 5204 lugares, cabendo às instituições decidir se os recolocam ou não a concurso na 3.ª fase de acesso que decorre exclusivamente através do sistema on-line, entre os dias 11 e 14 de Outubro, no portal da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES).

A maioria das vagas sobrantes concentram-se - tanto entre universidades como nos politécnicos - no pós laboral, regime responsável por grande parte dos cerca de 2000 lugares adicionais criados este ano face a 2009. Na lista de ofertas por preencher, que pode ser consultada na página da DGES, encontram-se ainda algumas ofertas em cursos tradicionalmente com procura.

A "Clássica de Lisboa", por exemplo, tem ainda 15 lugares no curso de Direito em regime nocturno, a que se somam vários lugares em cursos científicos, tanto diurnos como em pós-laboral. De resto, a Universidade de Lisboa é a segunda pública com mais cursos não preenchidos, sendo precedida apenas pela Universidade do Minho.

Também na Universidade Técnica de Lisboa é possível concorrer a lugares pós-laborais em Arquitectura (especialização em Gestão Urbana e especialização em Planeamento Urbano e Territorial). Outras ofertas incluem os cursos de Cenografia e Design de Moda. Nestes casos, todas as vagas são em pós-laboral.

A Universidade do Porto - que em 2009 preencheu todos os lugares na 1.ª fase, tem este ano quatro vagas a Física e seis a Engenharia Física. Em Coimbra restam três vagas a Matemática e na Nova de Lisboa há 13 lugares em estudos portugueses e Lusófonos. O ISCTE - Instituto Universitário é o único já sem vagas (ver caixa).

Entre os Politécnicos sobram ainda muitas vagas, incluindo em diferentes cursos de Engenharia Civil. Destaque, pela negativa, para o Instituto Politécnico de Leiria, que tem nada menos do que 16 cursos por preencher, vários deles com dezenas de vagas.

Em 2009 foram colocados na 2.ª fase de acesso 10817 alunos, menos 585 do que este a no. No entanto, as vagas sobrantes para a 2.ª fase de acesso - 3680 - foram bastante inferiores às de 2010.

Uma diferença que se explica pelo maior número de ingressos na primeira fase de acesso de 2009 e pelo aumento do número de lugares - o sétimo consecutivo - a que se assistiu este ano.

Recorde-se que, incluindo o aumento em ofertas que não passam pelos concursos nacionais, como os lugares para maiores de 23 anos e os cursos de especialização tecnológica, o crescimento da oferta rondou os 10 mil.

Este ano, foi ainda dada às instituições a hipótese de abrir mais lugares na 2.ª fase, mas os números não foram divulgados.

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MensagemAssunto: IPB lidera programa de intercâmbio de estudantes da América latina    Universidades Icon_minitimeSex Out 01, 2010 3:58 pm

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Erasmus Mundus
Bragança


Universidades Ipb0203

IPB lidera programa de intercâmbio de estudantes da América latina

Arrancou ontem no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) um novo programa de mobilidade para estudantes: o Erasmus Mundus. Este ano, o instituto recebe 30 alunos provenientes da Colômbia, Costa Rica e Panamá que vão frequentar mestrados.

Já estão em Bragança há cerca de um mês para aprender português e receberam ontem os diplomas.

Esperam que esta experiencia os possa ajudar durante o mestrado.

“Vim tirar um mestrado em contabilidade e finanças. Preferi o português ao espanhol e ao italiano. Aprendi muitas palavras novas e um pouco da pronúncia portuguesa. É bom para participar nas aulas e escrever melhor”, diz Bryan Madrigal, da Costa Rica.

“É uma experiência muito bonita porque no meu país não temos cursos para aprender esta língua”, confessa a colombiana Diana Elisabete. Eduardo Fernandez, outro costa-riquenho, diz que gosta “muito do português” e espera “aprender mais com estas aulas”.

O Erasmus Mundus no IPB resultou de um convite feito pela Universidade Autónoma de Barcelona.

O vice-presidente salienta que o instituto vai receber o maior número de alunos.

“Em conjunto com a Universidade Autónoma de Barcelona, somos a instituição parceira que mais estudantes vai receber. Vamos acolher 30, não só para licenciatura mas ao nível integral do mestrado. Não vêm fazer apenas um semestre mas vão ser alunos do IPB.”

Luís Pais fala ainda de outras iniciativas que o IPB quer implementar ao nível da internacionalização.

“Iremos concretizar no segundo semestre a vinda e o envio de alunos para o Instituto Politécnico de Macau. Queremos alargar este programa a todo o Mundo. Já temos projectos com universidades do México. E iremos aproveitar para entrar na Costa Rica, na Colômbia e no Panamá.”

Ao todo o IPB tem cerca de 500 estudantes em mobilidade, por ano.

Brigantia, 2010-09-30
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MensagemAssunto: Matrículas mais fáceis para alunos estrangeiros   Universidades Icon_minitimeSex Out 15, 2010 1:56 pm

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Aplicação informática
Bragança


Matrículas mais fáceis para alunos estrangeiros
O Instituto Politécnico de Bragança foi o primeiro do país a avançar com o Projecto ISU- Interface SEF/Universidades, que vai facilitar e agilizar o processo de inscrição de alunos estrangeiros na instituição.

O projecto assenta numa aplicação informática que possibilita que nas escolas que integram o IPB seja possível aceder aos dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras sobre a situação dos estudantes no nosso país, podendo os alunos fazer a matrícula sem uma ida prévia aqueles serviços.

O projecto ISU foi lançado ontem em Bragança com a presença da secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, mas será alargado a todos os institutos politécnicos do país. A titular da pasta referiu que é uma iniciativa "importante" com vista à integração de estudantes que escolhem Portugal para fazer os seus cursos, "uma vez que torna a regularização dos alunos mais fácil", explicou.

Até agora o ISU só estava a ser usado na Universidade de Aveiro, onde foi desenvolvido o projecto-piloto, mas a sua execução prática arrancou no IPB, onde já pode beneficiar este ano lectivo os alunos que vieram estudar para Bragança oriundos de países fora da União Europeia, nomeadamente da Costa Rica, Panamá e outros países da América Latina. A próxima instituição a aderir será a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real.

O presidente do Politécnico brigantino, Sobrinho Teixeira, referiu que o programa também facilita o trabalho nos serviços académicos "ao poderem interagir com o SEF".


Glória Lopes in JN, 2010-10-15
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MensagemAssunto: A funcionar a Universidade Sénior    Universidades Icon_minitimeQui Out 21, 2010 3:24 pm

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A funcionar a Universidade Sénior
Chaves


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Escola da Estação vai acolher Rotary Clube de Chaves

O Rotary Clube de Chaves vai inaugurar, amanhã, a nova sede, o edifício da antiga Escola da Estação, onde passará também a funcionar a Universidade Sénior, o projecto do Clube com mais visibilidade.

As instalações foram, cedidas pela autarquia por um período de 20 anos.

Até agora, a associação ocupava um edifício na rua de Santo António, pelo qual pagava uma renda. “Agora, além de melhores condições, não vamos pagar renda”, disse, ao Semanário TRANSMONTANO, o presidente do Rotary flaviense, Armando Ruivo, lembrando que as obras de adaptação do edifício foram suportadas pelo Clube.

O programa de actividades que vai ser levado a cabo no âmbito da inauguração começa logo pela manhã, no auditório do Centro Cultural, onde depois de um momento musical, terão lugar várias intervenções. A inauguração das instalações propriamente dita terá lugar ao meio-dia, depois da actuação de dois grupos ligados ao Rotary: a Tuna da Universidade Sénior e o Grupo Canto Alegre.

Criado há 16 anos, o Rotary Clube de Chaves conta hoje com 27 sócios efectivos. A Universidade Sénior já tem cem alunos inscritos. “É uma forma de ajudar as pessoas a passar o tempo e a tirá-las da solidão. É uma janela aberta para a sociedade”, explica Armando Ruivo, lembrando que a universidade funciona na base do voluntariado. “Nenhum professor é pago”, assegura.

Além deste projecto, com o dinheiro das quotas dos sócios, 40 euros mensais, o Clube criou também vários prémios, “simbólicos”, para premiar “o melhor aluno da cidade” ou “bons empresários”, por exemplo. “É uma forma de contribuição social, de intervir na comunidade”, conclui Ruivo.


ST, 2010-10-21
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MensagemAssunto: 1200 cursos superiores eliminados em dois anos lectivos   Universidades Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 6:16 pm

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1200 cursos superiores eliminados em dois anos lectivos

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

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Desde que foi criada Agência de Avaliação já desapareceram 20% dos cursos que existiam. Mas outros 500 estão em revisão.

Há dois anos havia mais de 5000 cursos superiores. Quando o actual ano lectivo terminar, mais de um em cada cinco, num total de 1200, terá desaparecido. E outros 500 terão de passar pelo crivo de uma avaliação externa antes de poderem funcionar em 2011/12.

Os números acompanham dois anos de actividade da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Mas, segundo disse ao DN Alberto Amaral, presidente da agência, até ao momento "têm sido as próprias instituições" a fazer esta reorganização. Em causa estão cursos em quase todas as áreas, não havendo ainda dados para identificar aquelas com mais formações desactivadas. Alberto Amaral diz apenas que as percentagens "são semelhantes" tanto entre universidades e politécnicos públicos como privados.

Antes do final de 2009, universidades e politécnicos públicos e privados não renovaram os pedidos de licença de 800 cursos, deixando-os cair automaticamente. Já este ano, após "uma análise preliminar" da oferta, outras 1200 formações - 850 das universidades e 350 dos politécnicos - justificaram pedidos de informação adicionais às instituições para confirmar se têm condições para continuar.

Em muitos casos tratava-se de situações entretanto resolvidas. "Por exemplo, um curso que no ano passado não tinha alunos inscritos mas este ano já tem." Mas houve outros "250 a 300" cursos, das licenciaturas aos mestrados e doutoramentos, que as instituições decidiram não manter a partir do próximo ano. Destes, 90 são na área da educação ou gestão.

Há ainda cerca de 500 que serão sujeitos a um processo de avaliação externa, por equipas que incluem obrigatoriamente um perito estrangeiro, para se saber se reúnem ou não condições de funcionamento. A certificação definitiva é obrigatória para todos os cursos, mas a A3ES deu prioridade a estes por serem os que suscitam mais dúvidas, em áreas como a composição do pessoal docente. O processo será iniciado "a partir de agora" e terá de estar concluído no final do ano lectivo.

O processo tem sido encarado com naturalidade pelas instituições. Ao DN, Manuel Damásio, presidente do grupo Lusófona, confirmou que "alguns" cursos da instituição serão avaliados, considerando tratar-se de "um procedimento normal. A nossa expectativa é que sejam todos aprovados".

Já em relação aos cursos já extintos defendeu que, "em muitos casos, tratou-se de 'limpar' o registo de cursos que, na prática, já não funcionavam há vários anos".

Já Sobrinho Teixeira, presidente do conselho coordenador dos politécnicos, admitiu à Lusa que o custo da avaliação dos cursos terá influenciado algumas desistências.

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MensagemAssunto: 680 alunos vão ter de devolver bolsas   Universidades Icon_minitimeTer Jan 18, 2011 2:08 pm

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680 alunos vão ter de devolver bolsas

por ANA BELA FERREIRA
Hoje

Universidades Ng1430157

Estudantes do Politécnico de Coimbra receberam notificações para devolver 200 euros cada um.

Cerca de 680 alunos bolseiros do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) já receberam notificações para devolver a bolsa do Estado para este ano lectivo. Muitos destes 600 alunos foram apanhados pelas alterações no regime de atribuição de bolsas e já não reúnem condições para continuar a ter este apoio.

Cada aluno deverá devolver os quase 200 euros que recebeu referentes a Outubro e Novembro passados, o que corresponde a 136 mil euros, de acordo com os valores indicados ao DN pelo director do Serviço de Acção Social do IPC, Jorge Oliveira. No total, o politécnico de Coimbra pode vir a recusar 1200 pedidos de bolsas, admite o responsável.

Os estudantes estão a ser notificados, apesar de o ministro da Ciência e do Ensino Superior ter garantido em Outubro que os alunos não teriam de devolver a bolsa por terem sido apanhados pelas mudanças no regulamento de atribuição destes apoios. No entanto, esta garantia verbal de Mariano Gago, que ontem não esteve disponível para falar ao DN (ver texto ao lado), nunca passou a documento formal e a instituição de ensino de Coimbra diz que se limita a cumprir o que está estipulado nos regulamentos.

De acordo com a notificação enviada aos alunos, a que o DN teve acesso, os serviços estão a informar que os estudantes estão abrangidos "pelo previsto no n.º 2 do artigo 24.º do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, Despacho n.º14474/2010 (II Série)". Ou seja, estes estudantes são abrangidos pelo regime transitório e ficaram a receber a mesma bolsa do ano anterior, tal como tinha sido estipulado pela tutela. Mas agora não preenchem os requisitos para ter bolsa (têm rendimentos superiores ao estipulado ou não têm o aproveitamento escolar mínimo), ficando assim notificados para "a reposição do montante 98.70", lê-se. euro

As novas regras atrasaram os processos de atribuição de bolsas e o ministério decidiu manter o apoio social dos anos anteriores. Os novos cálculos começaram a ser feitos no final de Novembro e só agora os serviços sabem se os alunos têm direito ao apoio. Daí que estejam agora a ser enviadas as notificações para a sua devolução.

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MensagemAssunto: Professores processam Estado por redução de pensões   Universidades Icon_minitimeSeg maio 02, 2011 10:17 pm

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Professores processam Estado por redução de pensões

por Lusa
Hoje

Professores do Ensino Superior intentaram junto do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa uma acção contra o Estado a contestar a decisão do Governo de redução das pensões de aposentação, divulgou o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup).

Segundo o SNEsup, a ação foi movida contra o Estado, o Ministério das Finanças e da Administração Pública e a Caixa Geral de Aposentações (CGA) e visa repor o valor das pensões de aposentação que, através da Lei do Orçamento para 2011, foram reduzidas sob a forma de lançamento de uma Contribuição Extraordinária de Solidariedade, revertendo para a própria CGA.

O SNESup, que invoca a inconstitucionalidade e ilegalidade de um artigo da Lei do Orçamento, sustenta que quaisquer correções em termos de redistribuição de rendimentos devem ser feitas através do sistema fiscal dentro dos princípios constitucionais que preveem um imposto único sobre o rendimento pessoal, tendo em conta a situação pessoal e familiar de cada contribuinte.

"Serão também colocadas ações, com os mesmos fundamentos, caso sejam efetuados novos cortes no valor das pensões", afirma António Vicente, presidente do SNESup, reforçando que "é ilegítimo e até imoral" aproveitar este período de dificuldades orçamentais para tomar medidas deste género.

O SNEsup foi fundado em 1989, não filiado nas federações de professores, frentes da função pública e confederações sindicais, assumindo-se como a maior organização sindical do ensino superior.

O SNESup diz defender os interesses sócio-profissionais dos docentes e investigadores do ensino superior independentemente da natureza do seu vínculo, da sua categoria profissional e do seu regime de prestação de serviço.

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