Dia dos Namorados (S. Valentim) 2010

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No próximo domingo, 14 de Fevereiro de 2010 comemora-se o Dia dos Namorados, dia de S. Valentim.

São Valentim


São Valentim, (ou Valentinus em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais, que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde este dia se celebra. O nome refere-se a pelo menos três santos, martirizados na Roma antiga.

O imperador Cláudio II proibiu a realização de casamentos no seu país, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade.

No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte.

Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Asterias, filha do carcereiro, que conseguiu permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram por se apaixonar e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “do teu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada.

Foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

In Wikipédia

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57% dos adolescentes vítimas de violência dos parceiros

por Lusa
Hoje


Cinquenta e sete por cento dos adolescentes e jovens do distrito do Porto entre os 15 e 19 anos dizem ter sido vítimas de comportamentos abusivos nas suas relações de namoro, revelou a investigadora Madalena Oliveira.

A docente da Universidade Fernando Pessoa disse à agência Lusa que os resultados preliminares do seu estudo indicam também que "45 por cento dos jovens admitem terem sido violentos nas suas relações amorosas".

"Falamos de violência física, psicológica e sexual. Os comportamentos mais usados pelos jovens são o insulto (16%), difamações (11%), impedir contacto com outras pessoas (16%), bofetadas (17%), puxões de cabelo (6%), empurrões violentos (8%) e esganadura (4%)", afirmou.

Madalena Oliveira realçou que "estes atos causam muitas vezes ferimentos e alguns necessitam de assistência médica".

Treze por cento dos comportamentos físicos abusivos resultaram em ferimentos, um terço dos quais com necessidade de assistência médica.

"As mulheres são tão violentas como os homens, embora estes sejam mais agressivos fisicamente e as mulheres cometam mais comportamentos emocionalmente abusivos", salientou.

Os dados preliminares resultam de inquéritos a cerca de 300 adolescentes e jovens do distrito do Porto, mas a investigadora já alargou o estudo aos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila real, Bragança e Aveiro, num total de 928 inquiridos.

Apesar de análise aos restantes distritos ainda não estar concluída, Madalena Oliveira sublinhou que os dados compilados permitem desde já avançar que "continua a predominância de abuso físico e emocional".

"Temos de apostar na prevenção e sensibilização junto das famílias, começando com as crianças desde o início. E temos de afastar os agressores", defendeu a investigadora, frisando que a violência entre parceiros "é um fenómeno social alarmante".

Numa outra vertente do seu estudo, a docente concluiu que 70 por cento dos adolescentes e jovens legitimam a violência doméstica.

"Há um fenómeno transgeracional de violência doméstica. A probabilidade de estes jovens repetirem e serem vítimas de violência no futuro é altíssima", alertou Madalena Oliveira.

In DN

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O amor adaptado ao tempo de crise

por ELISABETE SILVA
Hoje


Jantares à luz da vela caseiros, flores colhidas na rua, presentes feitos à mão. Cada vez mais, os portugueses procuram nesta data opções baratas e simbólicas para mostrar o que sentem.

Fábio não resiste em demonstrar o seu amor por Raquel. Porém, o dinheiro é pouco, o que não significa que não possa contemplar Raquel com uma flor. Na florista são caras, mas na rua encontra umas bonitas a caminho de casa. Tira e oferece a quem mais ama. É uma realidade do amor em tempo de crise. O dinheiro escasseia. Do ordenado, grande parte é utilizado para pagar as contas. Há então que puxar pela imaginação, pois há formas de se poupar e, ainda assim, amar.

Estudos internacionais indicam que cada vez mais os casais poupam nos momentos românticos. Jantares, fugas de fim-de-semana, prendas, tudo reduzido ao mínimo. Alguns até deixaram certos hábitos em nome da poupança.

Hoje é Dia dos Namorados. As lojas enchem-se de sugestões. Algumas irresistíveis, pelo menos até ao momento de se ver o preço. Não é de estranhar que muitos optem pelo simples cartão, ou a caixa de chocolates. Mas a moda começa a ser cada vez mais o "faça você mesmo". E parece que a prenda personalizada até tem mais valor do que algo comprado.

Raquel e Fábio namoram há dois anos e vivem juntos há um. Surgiram novas contas com a mudança, pelo que algo teve de ser riscado da lista. "Não temos uma vida social tão activa como antes. Deixámos de sair. Gostávamos muito de saídas a dois, mesmo que fossemos ter com amigos, mas agora preferimos ficar em casa", contou ao DN Raquel, operadora de telemarketing de 21 anos. Para compensar, Raquel opta por presentear o namorado com jantares românticos em casa. Cozinha e prepara a decoração, com as velas a serem presença obrigatória.

"Férias? No ano passado conseguimos ir uma semana ao Algarve, mas porque poupámos durante um tempo. Já fugas de fim-de-semana, nem pensar", confessou. O que mais gostariam de fazer era viajar, mas há que esperar por uma melhor fase económica.

Raquel voltou às poupanças. Para o Dia dos Namorados quer oferecer umas alianças novas para simbolizar a relação. "Precisei de fazer bem as contas para comprar as alianças. No ano passado fizemos apenas um jantar", recorda. Ainda assim, realça: "É verdade que tivemos de abdicar de algumas coisas, mas sentimo-nos muito bem nesta fase da vida."

Ana e Pedro Mamede estão juntos há 18 anos (quatro de casamento). O dinheiro nunca abundou, pelo que desde sempre assumiram uma postura pouco con- sumista. Ainda assim, o jantar a dois num restaurante era um dos momentos românticos eleitos. Mas a crise veio obrigar a repensar e agora o jantar é em casa. "Jantamos menos vezes fora, também o cinema é raro e fugas de fim-de-semana... são muito poucas. E as que conseguimos são devido ao Pedro trabalhar na área da hotelaria, sempre consegue uns descontos", brinca Ana.

Esta, jurista de um banco, de 35 anos (Pedro tem 37), admite que o casal é muito "poupadinho" no que diz respeito a actos românticos e agora ainda mais desde que foram pais. "Mas sempre fomos assim. Acho que, se calhar, nem somos um casal muito romântico. Até nos esquecemos do dia em que casámos", realça Ana, para logo rematar que, apesar dos esquecimentos, há algo de muito mais significativo e gratuito para o casal: "O mais importante para nós é estarmos um com o outro."

In DN

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Protestos sem sombra de romantismo

Hoje


Caixas de chocolates, balões em forma de coração, flores ou longas declarações de amor.

Em grande parte do globo, o Dia dos Namorados já se tornou uma tradição e é celebrado livremente. Mas no Paquistão, para muitos casais de namorados, este é um dia obrigatoriamente igual aos outros. Sem qualquer romantismo.

O Dia de São Valentim é considerado uma afronta às crenças islâmicas pelo partido extremista religioso Jamat Ahl-e-Sunnat, que ontem organizou ruidosos e vistosos protestos anti-namoro na cidade de Carachi.

In DN