Guatemala

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Guatemala regista sismo de magnitude 6,0

por DN.pt
Hoje


Um sismo de magnitude 6,0 na escala de Ritcher foi registado na costa oeste da Guatemala, às 9:40, hora local, (15:40 em Lisboa). O epicentro ocorreu a 103,3 quilómetros de profundidade.

De acordo com o US Geological Survey, instituto geológico dos EUA, o epicentro do sismo localiza-se a 95km da cidade de Guatemala, capital do país, e a 110km de San Salvador, capital de El Salvador.

In DN

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Chuvas e deslizamentos de terras já mataram 51 pessoas

por DN.pt
Hoje


Pelo menos 48 pessoas morreram na Guatemala e há registo de três mortos no sul do México, zona fronteiriça entre os dois países, devido às chuvas torrenciais e aos delizamentos de terras que estão a afectar a região.

Segundo a agência France Press, há na Guatemala registo de 15 desaparecidos.

O número de pessoas afectadas pela tempestade tropical Hermine, com origem no Golfo do México, ultrapassa já o meio milhão, segundo a mesma fonte.

As previsões apontam para mais chuva na Guatemala durante todo o mês. Estas são já as piores intempéries sentidas no país nos últimos 60 anos.

In DN

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EUA infectaram 1500 guatemaltecos com sífilis e gonorreia

Hoje


Obama pediu desculpa por experiências com cobaias humanas nos anos 40.

Os EUA pediram desculpas formais à Guatemala por terem realizado experiências nos anos 40, com cobaias humanas, em testes sobre os efeitos da penicilina, naquele que poderá ser um dos capítulos mais negros da História da Medicina. Nos estudos foram infectadas de propósito 1500 pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, sífilis e gonorreia. Pelo menos um doente morreu.

O Presidente americano, Barack Obama, pediu ontem desculpa ao presidente da Guatemala, Alvaro Colom, que classificou o caso de "crime contra a Humanidade". A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que já na véspera falara com o Presidente guatemalteco, definiu as experiências como "claramente contra a ética".

Os testes foram realizados entre 1946 e 1948, usando cobaias escolhidas entre prostitutas, presos, soldados e doentes mentais. As experiências foram organizadas pelo Instituto Americano de Saúde e a organização pan-americana da saúde, portanto, com dinheiro público, e o Governo guatemalteco sabia do que se passava.

Estes testes com cobaias humanas teriam ficado no esquecimento se não fosse um acaso que levou uma professora de história da medicina no colégio de Wellesley, nos EUA, a desenterrar velhos documentos. Susan Reverby ficou chocada quando deparou com este caso desconhecido, tão grave como o famoso episódio Tuskagee (ver caixa), ainda hoje discutido nos EUA. Reverby estava exactamente a investigar o caso Tuskagee e encontrou documentos de um investigador, John Cutler, que esteve envolvido nas duas situações. Nos anos 40 ainda era comum fazer experiências sem o consentimento dos doentes e, na Guatemala, houve excesso de confiança nas propriedades da penicilina. Para mais, os cientistas tentaram provar que a sífilis podia ser "prevenida" com uso da penicilina, o que exigiu infectar de propósito as suas vítimas.

In DN

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Traficantes mexicanos ameaçam atacar Guatemala

por Lusa
Hoje


Alegados membros do cartel mexicano de traficantes de droga conhecido como Los Zetas ameaçam atacar a Guatemala se o governo deste país continuar com o estado de sítio no departamento de Alta Verapaz.

Jornalistas guatemaltecos de rádios locais denunciaram que desde há vários dias estão a receber mensagens nos seus telemóveis nas quais os supostos criminosos garantem que atacarão centros comerciais e locais públicos se as forças de segurança da Guatemala continuarem as suas operações contra os traficantes de droga.

O porta-voz do Ministério do Interior guatemalteco, Nery Morales, disse à imprensa local que as autoridades já têm conhecimento das presumíveis ameaças e que estão a investigar para apurar a sua veracidade. Morales garantiu que as operações realizadas pelas forças de segurança para "recuperar a governabilidade" de Alta Verapaz continuarão o tempo que for necessário.

O governo do presidente guatemalteco, Álvaro Colom, decretou o estado de sítio no departamento de Alta Verapaz a 19 de Dezembro, com o objectivo de expulsar do território as células de Los Zetas, que converteram a zona no seu centro de operações. Segundo o executivo guatemalteco, Los Zetas traficam pelo território a droga que entra na Guatemala vinda das Honduras e que é enviada para México e Estados Unidos.

In DN

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14 mortos em acidente de autocarro

por Lusa

Catorze ex-paramilitares morreram e 50 outros ficaram feridos no sábado num acidente de um autocarro que caiu numa ravina perto de San Marcos, no Sul do Guatemala, anunciaram os meios de comunicação social locais.

Os passageiros do autocarro deslocavam-se a San Marcos para receber o seu ordenado depois de terem participado num programa de rearborização na região.

Cerca de 200.000 pessoas morreram durante os 36 anos de guerra civil que afetaram a Guatemala entre 1960 e 1996.

In DN

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Casal presidencial divorcia-se para 1.ª dama se candidatar

por Lusa
Hoje

O Presidente da Guatemala e a mulher apresentaram um pedido de "divórcio por mútuo acordo" para permitir a candidatura presidencial da primeira dama nas eleições de Setembro.

Segundo a Efe, o porta-voz do Supremo Tribunal de Justiça, Edwin Escobar, disse que o pedido de divórcio de Álvaro Colom e Sandra Torres de Colom "foi apresentado em 11 de Março e é do conhecimento da juíza Mildred Roca".

Segundo a legislação guatemalteca, "o divórcio de mútuo acordo" ou "divórcio expresso" deve ser decidido em menos de um mês pelo juízo que receber o pedido. A decisão judicial, por respeitar a um assunto do foro privado, que apenas respeita aos membros do casal, não é susceptível de impugnação.

Se o divórcio for declarado, Sandra Torres de Colom ultrapassará o impedimento constitucional que determina que a esposa do Presidente não se pode candidatar à Presidência do país. O artigo 186 da Constituição da Guatemala proíbe, entre outros, os familiares do Presidente até ao quarto grau de consanguinidade e segundo de afinidade de se candidatarem à suprema magistratura do país.

Sandra Torres de Colom anunciou em 8 de Março último a sua decisão de se candidatar à Presidência da Guatemala nas eleições de Setembro próximo. Há três semanas, Colom assegurara que a separação legal da mulher para lhe permitir candidatar-se "não" era uma opção.

In DN

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Casal presidencial divorcia-se para 1.ª dama se candidatar

por Lusa
Hoje

O Presidente da Guatemala e a mulher apresentaram um pedido de "divórcio por mútuo acordo" para permitir a candidatura presidencial da primeira dama nas eleições de Setembro.

Segundo a Efe, o porta-voz do Supremo Tribunal de Justiça, Edwin Escobar, disse que o pedido de divórcio de Álvaro Colom e Sandra Torres de Colom "foi apresentado em 11 de Março e é do conhecimento da juíza Mildred Roca".

Segundo a legislação guatemalteca, "o divórcio de mútuo acordo" ou "divórcio expresso" deve ser decidido em menos de um mês pelo juízo que receber o pedido. A decisão judicial, por respeitar a um assunto do foro privado, que apenas respeita aos membros do casal, não é susceptível de impugnação.

Se o divórcio for declarado, Sandra Torres de Colom ultrapassará o impedimento constitucional que determina que a esposa do Presidente não se pode candidatar à Presidência do país. O artigo 186 da Constituição da Guatemala proíbe, entre outros, os familiares do Presidente até ao quarto grau de consanguinidade e segundo de afinidade de se candidatarem à suprema magistratura do país.

Sandra Torres de Colom anunciou em 8 de Março último a sua decisão de se candidatar à Presidência da Guatemala nas eleições de Setembro próximo. Há três semanas, Colom assegurara que a separação legal da mulher para lhe permitir candidatar-se "não" era uma opção.

In DN

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Pelo menos 29 pessoas morreram em massacre

por Lusa
Hoje

Pelo menos 29 pessoas morreram, numa quinta no norte da Guatemala controlada por traficantes de droga, e a maioria das vítimas foi decapitada, informou a polícia local.

O massacre teve lugar no domingo na localidade de Caserio La Bomba na província de Peten, perto da fronteira com o México, de acordo com o porta-voz da polícia da Guatemala, Donald Gonzalez.

As autoridades indicam que entre os 29 mortos encontram-se duas crianças e duas mulheres.

Este é um dos mais graves massacres que teve lugar na Guatemala desde o fim da guerra civil naquele país, em 1996.

A polícia está a investigar uma eventual ligação do massacre de domingo à morte, no sábado, do irmão de um líder de um cartel de droga, também morto em 2008.

Segundo as autoridades da Guatemala, as vítimas do massacre foram amarradas e os seus corpos tinham sinais de tortura e julga-se que todas trabalhavam na quinta onde os seus corpos foram encontrados.

A Guatemala tornou-se um importante ponto de passagem de droga para os Estados Unidos.

In DN

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Norte da Guatemala dominado pelo cartel mais sanguinário

por DN.p
tHoje

O cartel mexicano Los Zetas tomou conta do norte da Guatemala. O grupo de narcotraficantes mais sanguinário da América Central dedica-se a todo o tipo de negócios, incluindo tráfico de humanos, e tem uma elevada eficácia no transporte de droga desde a América do Sul até ao México e aos EUA graças à sua política de terror extremo, confirmada no domingo com o homicídio de 27 agricultores.

Formado por ex-militares mexicanos, Los Zetas começaram por ser o braço armado do cartel do Golfo, mas em 2010 separaram-se e começaram a actuar por sua própria conta. No norte do México mantêm uma guerra infernal com o cartel do Golfo e com o Exército mexicano. Estão presentes desde os estados do norte deste país até às regiões mais a sul, onde se especializaram na extorsão de imigrantes, com ajuda de uma vasta rede de polícias corruptos.

Los Zetas actuam em todas as frentes do crime: tráfico de droga, pirataria, sequestro, extorsão a comerciantes, prostituição, imigração ilegal, etc., salienta o El País. Desde há algum tempo começaram a passar a fronteira sul para a Guatemala e já dominam o norte deste país. Um documento diplomático norte-americano que foi obtido pelo WikiLeaks descreve as actividades do cartel na zona de Playa Grande: "As comunidades locais estão a ser pagas pelos narcotraficantes e impedem o acesso aos polícias e militares. (...) Pequenas aeronaves de um ou dois motores voam regularmente para a Guatemala, principalmente desde a Venezuela, levando mais de 1200 quilos de cocaína. Os narcotraficantes aterram em pistas clandestinas e descarregam em aproximadamente sete minutos, Camiões já situados na pista de aterragem transportam a droga directamente para o México e os EUA. O êxito é quase de 100% quando aterram de noite."

E quando não conseguem 'comprar' as populações, Los Zetas optam pelo derramamento de sangue. No domingo, foram à fazenda Los Cocos à procura do patrão para o extorquir. Ao não o encontrarem, alinharam 27 agricultores da herdade e fuzilaram-nos, decapitando-os de seguida. Álvaro Colom, Presidente do país, anunciou a detenção de Hugo Álvaro Gómez Vásquez, mais conhecido por 'Comandante Bruja' (comandante bruxa), dos Zeta 200, grupo integrante de Los Zetas. 'Bruja' estava acampado numa fazenda perto do local do crime, na posse de metralhadoras, veículos todo-o-terreno e uniformes militares.

In DN

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6 mil anos de prisão para 4 ex-militares por massacre

por Lusa
Hoje


Quatro ex-militares guatemaltecos foram condenados na terça-feira, cada um, a 6.060 anos de prisão pela morte de 201 camponeses, em 1982, num dos mais sangrentos crimes cometidos pelo Exército contra populares na guerra civil (1960-1996).

Segundo a agência noticiosa Efe, o Supremo Tribunal de Justiça guatemalteco considerou que Daniel Martínez, Manuel Pop, Reyes Collin e Carlos Carías, antigos militares das brigadas especiais 'Kaibil', são responsáveis por crimes que lesaram a humanidade, ao terem assassinado 201 camponeses, incluindo mais de uma centena de menores. Na prática, os quatro condenados terão de cumprir, cada um, 50 anos de prisão efectiva, a pena máxima prevista no Código Penal guatemalteco, pela morte dos camponeses, e mais 30 anos de cadeia, por incumprimento de deveres humanitários.

A Carlos Carías coube a pena efectiva mais pesada, 86 anos de prisão, já que foi condenado adicionalmente a mais seis anos de cadeia, por furto agravado, ao ter saqueado a comunidade rural após o massacre, a 07 de Dezembro de 1982, na localidade de Dos Erres. A sentença deverá brevemente ser confirmada por um tribunal de execução de penas.

Pela morte de cada um dos 201 camponeses, os antigos militares foram condenados a 30 anos de prisão, a que se somaram mais 30 anos por incumprimento de deveres humanitários, totalizando 6.060 anos de cadeia.

Os familiares dos ex-militares vão recorrer do veredicto.

In DN