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 Agro-pecuária, florestal

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MensagemAssunto: Falta de pastagens para gado e cereais em risco de perda total no Baixo Alentejo   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeTer Fev 28, 2012 5:19 pm

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Falta de pastagens para gado e cereais em risco de perda total no Baixo Alentejo

por Lusa
Ontem

Falta de pastagens para alimentar o gado, plantações de cereais "bastante comprometidas" e com risco de perdas totais e "despesas extras" para regar culturas de regadio são os efeitos da seca no Baixo Alentejo, segundo os agricultores.

A seca no distrito de Beja, onde "não chove há mais de dois meses", está a afetar sobretudo a pecuária, devido à falta de pastagens para alimentar o gado, disse hoje à Lusa João Madeira, da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA).

Devido à falta de chuva, "quase não houve erva este inverno e a pouca que houve já foi consumida e, por isso, os criadores têm vindo a esgotar as reservas de forragem conservada e estão a chegar à fase em que vão ter que começar a comprar forragens ou rações no mercado", explicou.

Esta necessidade vai implicar "uma despesa acrescida com a alimentação do gado", disse, referindo que o mercado de produtos para alimentação animal, "como todos os mercados, responde a estímulos da especulação.

Por isso, frisou, "o preço das forragens está com tendência de subida", o que "já está a causar embaraço aos criadores de gado".

Também devido à falta de água, as culturas de outono/inverno, sobretudo de cereais, como aveia, cevada e trigo, "já estão bastante comprometidas e, se não chover nas próximas semanas, vai haver um cenário de perda quase total", alertou.

Ao nível do regadio, os agricultores já têm necessidade de começar a regar culturas permanentes, que "não era suposto serem regadas em pleno inverno", o que implica "despesas extras" em regadio e "numa altura em que a disponibilidade de água para rega é reduzida", disse João Madeira.

No Baixo Alentejo, exemplificou, há "uma área muito significativa de olival relativamente jovem, algum instalado este ano, que já está precisar de ser regado, mais cedo do que seria normal, o que acarreta mais despesas".

Por outro lado, estamos na fase de cultivo das culturas de primavera/verão, como milho, girassol e olival, as quais "precisam de um respaldo de disponibilidade de água", que, atualmente, "não é a ideal".

Por isso, explicou, os agricultores, "com disponibilidade de água reduzida e um grau de incerteza relativamente acentuado em relação às existências de água para as necessidades no futuro, estão a pensar não duas, mas três ou mais vezes antes de instalar as culturas" de primavera/verão.

"Vamos ter necessidades de rega acrescidas este ano, porque não choveu, as charcas estão com níveis de armazenamento muito baixos e as barragens particulares não encheram", alertou.

Para já, "ainda é difícil ter uma estimativa de prejuízos", disse João Madeira, referindo que a FAABA já pediu à ministra da Agricultura para "equacionar algumas medidas, que podem ajudar a aliviar as dificuldades de tesouraria dos agricultores".

O pagamento dos saldos "em atraso" das ajudas comunitárias de 2011 e o adiantamento dos montantes relativos a este ano e uma linha de crédito para os agricultores e com um prazo de amortização relativamente alargado são medidas defendidas pela FAABA.

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MensagemAssunto: Abastecimento público ao Algarve garantido por três anos "mesmo que não chova uma gota"   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeTer Fev 28, 2012 5:25 pm

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Abastecimento público ao Algarve garantido por três anos "mesmo que não chova uma gota"

por Lusa
Hoje

O abastecimento de água ao Algarve está garantido para os próximos três anos, mesmo que não chova durante todo esse período, garantiu hoje a empresa Águas do Algarve, sublinhando que todas as barragens estão a mais de 65%.

"Se por hipótese absurda não cair uma gota de água no Algarve inteiro durante três anos consecutivos, o abastecimento está garantido", disse à Lusa o presidente da empresa, Artur Ribeiro.

Na segunda-feira, a barragem de Odelouca estava a 65% da sua capacidade máxima, Bravura a 81,6%, Funcho a 34,2%, Odeleite a 78,5% e Beliche a 70,1%.

O presidente da Águas do Algarve observou que, além dos 282 milhões de metros cúbicos atualmente existentes nessas cinco grandes barragens, que garantem o abastecimento público e rega para agricultura, a empresa tem ainda autorização para captar 15,8 milhões por ano do grande aquífero subterrâneo Querença/Silves, que se encontra praticamente no máximo da sua capacidade.

"No total temos a possibilidade de utilizar 329 milhões de metros cúbicos nos próximos três anos", contabilizou, adiantando que o consumo para abastecimento público dos últimos três anos contabilizou 203 milhões, correspondendo mais cerca de 100 milhões à agricultura.

No ano de 2009, o Algarve consumiu 71 milhões de metros cúbicos, em 2010 gastou 67 milhões e no ano passado 65 milhões.

Segundo Artur Ribeiro, esta previsibilidade só é possível porque, desde a última seca, no biénio 2004/2005, "a empresa fez o trabalho de casa".

Parte desse trabalho consubstancia-se na construção de uma estação elevatória reversível, na zona central do Algarve, que permite a passagem de 600 litros de água por segundo entre o sistema composto pelas três barragens do barlavento (oeste) e o sistema Odeleite/Funcho, no sotavento (este).

De acordo com o mesmo responsável, as duas outras vertentes do "trabalho de casa" da empresa foram a construção de grandes captações de água para o aquífero Querença/Silves, nas povoações de Vale da Vila e de Benacite, ambas no concelho de Silves, e a construção da grande barragem de Odelouca.

"Sem Odelouca, hoje estaríamos com um problema grave", sustentou, garantindo que os atuais 102 milhões de metros cúbicos face à capacidade máxima de 157 milhões (65%) "poderiam ser mais se não tivesse sido deitada água à ribeira nas várias fases de enchimento".

A barragem de Odelouca, cujo primeiro projeto data de 1977, começou a ser construída em 2001, mas a obra parou em 2003 devido a uma queixa de organizações ambientalistas em Bruxelas contra o Estado português e, mais tarde, devido a um contencioso entre a construtora e o Estado.

A gestão da barragem, inicialmente a cargo do INAG (Instituto da Água), foi entregue à Águas do Algarve em dezembro de 2006 e as obras recomeçaram em fevereiro de 2007, ficando concluídas em finais de 2010.

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MensagemAssunto: Cristas liberta 29 milhões para combater a seca   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeTer Fev 28, 2012 5:29 pm

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Cristas liberta 29 milhões para combater a seca

por Lusa
Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 3 Ng1840850

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou hoje que vão ser disponibilizados 29 milhões de euros para projetos de regadio, em várias zonas do país, para minimizar a exposição à seca, e admitiu que há "situações delicadas".

No final do mês de fevereiro, a seca atingia 75 por cento do território nacional, apesar das albufeiras manterem níveis semelhantes aos anos anteriores, com água armazenada a cerca de dois terços da sua capacidade.

Numa visita ao Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), a ministra Assunção Cristas, adiantou que o relatório da 'task force' que está a acompanhar a situação vai estar pronto durante esta semana e que o Governo está "a sinalizar", junto da União Europeia, medidas de flexibilização administrativa.

"São situações que estamos a avaliar também em conjunto com as associações [de agricultores] para perceber onde temos margem quer do ponto de vista comunitário, quer internamente, para podermos ajudar, nesta fase e se as situações se vierem a agudizar", afirmou.

"Estamos a fazer um trabalho de acompanhamento, quer do lado dos prejuízos atuais e expectáveis, caso a situação continue, quer do lado das medidas que podemos accionar", declarou aos jornalistas.

Assunção Cristas sublinhou que "um dos grandes desafios da agricultura é o regadio", que o Governo quer desenvolver, e anunciou que "vão ser libertados 29 milhões de euros para projetos na área do regadio, em várias zonas do país, para que não fiquemos tão expostos à situação de seca".

Os prejuízos ainda não estão calculados, mas a ministra admite que há "situações delicadas", sobretudo na área dos pastos e produção animal, mas que podem também estar em causa algumas culturas de inverno se continuar sem chover.

Assunção Cristas adiantou ainda que está a trabalhar em conjunto com o seu colega da Administração Interna, para avaliar a situação relativamente aos incêndios e "ver o que é importante acionar" nesta altura.

"Há características específicas para várias fases relacionadas com o risco de seca e, neste momento, podemos estar já com estas características", considerou

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MensagemAssunto: Manifestação no dia 08 em Mirandela para alertar para a seca e sanidade animal   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSex Mar 02, 2012 6:22 pm

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Dia 08 de março
Mirandela


Manifestação no dia 08 em Mirandela para alertar para a seca e sanidade animal

Agricultores, pastores e produtores de carne de Trás-os-Montes manifestam-se no dia 08 de março, em Mirandela, para reivindicar medidas que ajudem a minimizar os efeitos da seca e alertar para a desresponsabilização do Estado na problemática da sanidade animal.

Os manifestantes vão concentrar-se em frente à sede da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), em Mirandela.

Armando Carvalho, dirigente da Associação dos Pastores Transmontanos (APT) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse hoje à Agência Lusa que o protesto pretende chamar a atenção do Governo para duas questões que estão a afetar \"de forma grave\" os transmontanos: a seca e a sanidade animal.

Lusa, 2012-03-01
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MensagemAssunto: Ministra da Agricultura diz que é preciso chover «muito mais» para atenuar prejuízos   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 04, 2012 3:51 pm

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A seca mantêm-se
Trás-os-Montes


Ministra da Agricultura diz que é preciso chover «muito mais» para atenuar prejuízos

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse ontem na Terceira, Açores, que o país tem que estar preparado para combater as mudanças climáticas, salientando que, apesar de ter chovido na quinta-feira, «é preciso que chova muito mais».

\"Aquilo que se procura e se procurará no futuro é ter circunstâncias cada vez mais capazes de reagir às incertezas do clima, por exemplo, quando falamos da irrigação como sendo uma área importante para o país desenvolver também tem a ver com isto\", frisou a ministra durante a visita a uma exploração agrícola.

Assunção Cristas confirmou que já existem prejuízos devido à seca, mas salientou que, se continuar a chover, a dimensão «não será tão grande».

\"Ontem [quinta-feira] choveu e se Março for um mês de boa chuva, pode ser que as coisas se atenuem bastante\", afirmou a ministra, acrescentando que já estão a ser accionados mecanismos em Bruxelas para minimizar os prejuízos.

\"Já sinalizámos informalmente [Bruxelas], vamos fazer pontos nos conselhos [de ministros], quer de Ambiente quer de Agricultura, e internamente estamos também a avaliar as várias situações e a acompanhar com a «task force» que está no terreno\", frisou.

Segundo Assunção Cristas, o Governo tem a ideia dos prejuízos \"do ponto de vista qualitativo\", mas é preciso \"continuar a monitorizar e ir obtendo informação cada vez mais precisa e quantitativa sobre esta matéria\".

\"Ainda na quinta-feira, no Conselho de Ministros, aprovámos a moratória das linhas de crédito que os agricultores têm, que durante um ano poderão não pagar juros, o que lhes dá algum desafogo na tesouraria\", recordou.

Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura divulgou um relatório sobre a situação da seca no país até 15 de Fevereiro segundo o qual 70% do território do Continente estava em seca severa e 5% em seca extrema em zonas do litoral norte e Douro (entretanto o Observatório da Seca do Instituto de Meteorologia indicou que a 29 de Fevereiro estas taxas eram já de 68% e 32%, respectivamente).

Assunção Cristas visitou ontem à tarde uma queijaria artesanal e uma exploração agrícola na ilha Terceira, onde se encontrou com jovens agricultores.

\"Nos Açores há uma percentagem maior de jovens agricultores e, nessa medida, são um exemplo para o país\", disse, frisando que é preciso \"trazer mais gente nova para a agricultura\" a nível nac

Lusa, 2012-03-04
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MensagemAssunto: Apicultura é alternativa de emprego para jovens    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 06, 2012 12:18 pm

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Ganhar escala e valorizar o produto
Miranda do Douro


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Mel_apanha

Apicultura é alternativa de emprego para jovens

A apicultura é uma alternativa rentável para os jovens desempregados que queiram criar o seu próprio emprego. Quem o diz é o presidente da Associação de Apicultores do Planalto Mirandês.

Vítor Ferreira afirma que os recursos naturais do Parque Douro Internacional estão a ser explorados pelos vizinhos espanhóis por falta de iniciativa dos produtores de mel do lado português.

“Até ao momento a agricultura era feita por pessoas em part time e dedicavam-se exclusivamente à produção de mel. Neste momento, estamos a incentivar uma série de jovens a fazerem da apicultura o modo de vida e a rentabilizarem mais os produtos das colmeias, nomeadamente pólen, própolis, cera de abelha, licor de mel, sabonetes de azeite e mel”, realça Vítor Ferreira.

Vítor Ferreira afirma que nos últimos dois anos tem havido um aumento do número de jovens a apostar no sector apícola, mas considera que ainda há espaço para a entrada de mais pessoas que queiram fazer da apicultura a sua profissão e contribuir para o aumento da produção de mel.

O objectivo é ganhar escala no mercado e valorizar o produto. “Como é vendido a granel, quem vai tirar dividendos não somos nós, mas sim outros, porque o mel sai daqui a 2,5 euros e pode chegar ao mercado da Alemanha, da França, Países Nórdicos e vendem lá o quilo a 14, 15 euros.

Nós é que temos o trabalho, levamos as picadas a produzi-lo e quem faz o transporte e o coloca no mercado é que está a ter o lucro”, acrescenta o presidente da Associação. Actualmente, a Associação do Planalto conta com 150 produtores associados, que têm uma produção a rondar as 150 toneladas/ano.

Brigantia, 2012-03-06
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MensagemAssunto: Agricultores do Norte exigem medidas urgentes ao Governo devido à seca   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSex Mar 09, 2012 4:29 pm

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Manifestação em Mirandela
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Agricultores_manif

Agricultores do Norte exigem medidas urgentes ao Governo devido à seca

Presidente da Associação de Pastores Transmontanos alerta para a «incapacidade de pagar as contribuições à Segurança Social» por parte dos agricultores, que pedem soluções para o «escoamento dos produtos agrícolas».

Centenas de agricultores transmontanos saíram esta quinta-feira à rua em Mirandela para exigir medidas imediatas ao Governo que possam minimizar os prejuízos causados pela seca.

Vindos de toda a região transmontana, queixam-se da falta de apoios do Estado e exigem soluções para o «escoamento dos produtos agrícolas».

Em declarações à Renascença, Armando Carvalho, presidente da Associação de Pastores Transmontanos, alerta para a “incapacidade de pagar as contribuições à Segurança Social” por parte dos agricultores. E com a intensificação dos efeitos da seca, o agricultor acrescenta que os “animais estão a morrer porque não têm pasto suficiente”.

Já o director regional de Agricultura do Norte, Manuel Cardoso, reconhece que a situação vivida pelos homens da terra \\"é grave\\", embora assegure que \\"tudo está a ser feito para apoiar os agricultores\\". Garante ainda que a instituição começou “a tomar medidas antes ainda delas terem sido pedidas”.

RR, 2012-03-09
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MensagemAssunto: Reservas de água privadas estão esgotadas   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSex Mar 16, 2012 11:17 pm

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Reservas de água privadas estão esgotadas

por Lusa
Hoje

As fracas precipitações acumuladas "começam a ameaçar seriamente a próxima campanha de regadio" no Alentejo, numa altura em que as reservas privadas de água estão esgotadas, segundo um relatório divulgado pelo Ministério da Agricultura.

O documento do grupo de trabalho de acompanhamento e avaliação dos impactos da seca 2012 baseia-se em informação meteorológica e hidrológica até 29 de fevereiro.

"Se nos sistemas de rega coletivos estatais a situação ainda não é preocupante, nas barragens privadas a situação é grave porque as reservas foram, de um modo geral, esgotadas na campanha anterior", lê-se.

Nas barragens de grande e média dimensão, o volume de armazenamento está entre os 50% e os 70% e nas de pequena dimensão e charcas o volume varia entre os 30% e os 50%.

Nesta região do país, os animais estão a ser criados principalmente com palha, feno e silagens colhidos e armazenados no ano agrícola passado e com as ramas das podas dos montados e olivais.

"Algumas explorações já esgotaram as suas reservas, estando desde há algum tempo a adquirir palhas e fenos no exterior, bem como alimentos compostos", refere o grupo de trabalho.

Há já alguns casos de palha comprada na região espanhola de Burgos.

Os bovinos, em particular, estão em má condição física e há o risco de "comprometer a criação dos bezerros que estão a ser amamentados, como também a fertilidade do efetivo".

Ao nível dos cereais de outono/inverno, se continuar sem chover, as "produções de grão e palha poderão estar comprometidas" e alguns produtores optaram por não semear ou não concluir sementeiras especialmente de trigo e cevada.

A produção de citrinos deve ser inferior à do ano anterior, tanto em quantidade, como em qualidade.

Os dados do final de fevereiro que serviram de base ao relatório do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território indicam que àquela data 68% do território continental estava em seca severa e 32% em seca extrema.

Entretanto, o Instituto de Meteorologia divulgou hoje o boletim quinzenal, referente ao ponto de situação a 15 de março, dando conta de que a seca extrema já atinge 53% do território continental, enquanto os restantes 47% estão em situação de seca severa.

O índice utilizado para medir a dimensão da seca tem nove níveis, que variam entre chuva extrema e seca extrema. Antes da seca extrema há a severa, a moderada e a fraca.

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MensagemAssunto: «Seca é mais grave do que parece»   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 21, 2012 4:31 pm

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Director Regional de Agricultura
Trás-os-Montes


«Seca é mais grave do que parece»

A seca em Portugal é mais grave do que aquilo que os agricultores se queixam. As declarações são de Manuel Cardoso, o director Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que recebeu uma comitiva representativa da manifestação de agricultores que decorreu em Mirandela.

Manuel Cardoso admite que o Governo tem procurado evitar a “demagogia” de avançar já com subsídios aos agricultores, pois a seca pode ter vindo para ficar. “A situação é mais grave do que aquela que os agricultores se queixam mas está a ser devidamente acompanhada e uma das situações porque não se faz já a demagogia de dizer que se vai dar já um subsídio é porque temos de estar preparados para o pior, que pode ser termos dois anos sem chover”, disse, aos microfones da CIR - Cadeia de Informação Regional.

A seca está a dar água pela barba aos agricultores transmontanos. Muitos produtores não têm o que dar de comer ao gado e já estão a recorrer às reservas do Verão.
Arnaldo Afonso tem um rebanho de ovelhas, juntamente com o irmão gémeo, Francisco, na aldeia de Vila Nova, às portas de Bragança. Também têm três vacas e dois vitelos.

Ainda nem chegou a Primavera, mas já começaram as dificuldades com a alimentação dos animais.
“Um bocado. Nesta altura para estar tudo cheio de erva mas temos de lhes dar feno à noite. Nesta altura já era para comerem erva e não comerem o feno”, explica.
A falta de água afecta também as sementeiras pelo que o pior ainda pode estar para vir.

“Sim, as sementeiras que fizemos, que eram para serem pastadas, não vão dar nada. Também já estamos a deitar água aos lameiros, para ver se a água cresce, mas nada.”
Um pouco mais à frente, na aldeia de Carragosa, José Miguel é um dos poucos que ainda tem gado, mas um dos muitos que já quase não tem feno.

No entanto, para já, os preços do feno ainda não subiram. “Aqui não subiu ainda, mantém-se como há dois meses, na ordem dos dois euros. Mas até ao Verão é capaz de subir”, acredita. Um cenário que pode estar prestes a mudar.

Jornal Nordeste, 2012-03-20
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MensagemAssunto: Florestas portuguesas têm mais do que «madeira e lenha»   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSex Mar 23, 2012 5:08 pm

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«Ainda vale a pena»
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Floresta10

Florestas portuguesas têm mais do que «madeira e lenha»

Apicultura e cultivo de cogumelos são alternativas em que vale a pena apostar. Mas o abate de árvores ainda é fonte de rendimentos.

A Associação de Produtores Florestais de Viseu (CEDRUS) pede aos portugueses para tirarem um maior proveito dos terrenos florestais. A coordenadora Vera Almeida defende ser necessário alterar a mentalidade de que as florestas não são apenas “madeira e lenha”.

«A floresta é um leque infinito de coisas, como a apicultura, [o cultivo] de cogumelos e frutos silvestres», defende, numa altura em que as exportações de madeira estão a diminuir.

Apesar de ainda ser exportado algum eucalipto, o mau “aproveitamento de florestas” reflecte-se nos baixos valores de exportação, acrescenta a responsável, para quem a potencialidade das áreas florestais não está a ser explorada como deveria.

A seca e os incêndios juntam-se ao baixo rendimento dos terrenos florestais: “Neste momento, com o grau de seca que temos e com a pouca humidade é o suficiente para produzir um incêndio. Muitas vezes, acontece estarem a limpar as árvores com a moto-roçadora, baterem numa pedra, haver uma faísca e dar-se um incêndio florestal. Já ouvi proprietários a dizer que mais vale não nos incomodarmos com nada”, conta a coordenadora da CEDRUS.

Abate de árvores ainda é fonte de rendimento
Há ainda quem precise de lenha, pelo que é necessário explorar mais os terrenos florestais em Portugal. Andreia Mendes, proprietária de um terreno florestal defende que o investimento «ainda vale a pena». Com a devastação de um dos terrenos, constituído essencialmente por carvalhos, Andreia Mendes angariou cerca de 1200 euros em madeira.

Na região Norte, o presidente da Associação Florestal do Vale do Douro Norte (AFLODOUNORTE), António Luís Marques, admite que, este ano, os cortes de lenha têm vindo a aumentar. Em Valpaços, a madeira obtida é destinada não só “à realização de dinheiro”, mas sobretudo ao “consumo doméstico”: “Nesta altura, é um combustível muito mais interessante”.

Renascença, 2012-03-23
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MensagemAssunto: Agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 29, 2012 10:09 pm

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Roubadas as torneiras do regadio
Distrito de Bragança


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Barragem_vilarica

Agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água

Os agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água. Para além da falta de chuva, nos últimos dias foram roubadas as torneiras do regadio. José Teixeira é agricultor em Santa Comba da Vilariça e conta que desapareceram dezenas delas.

“Roubaram lá algumas 70 ou 80 torneiras, no Vale da Vilariça. Em Sampaio, Lodões e Santa Comba. Roubaram as torneiras principais e agora fecharam as condutas. Eram torneiras da boca de rega, do regadio mesmo”. Sem acesso à água do regadio, os agricultores não sabem agora o que hão-de fazer.

Quem tem furos, ainda vai produzindo, mas com custos superiores, o que vai encarecer também os produtos. “Não há água nenhuma. As pessoas não regam, está tudo fechado. Eu tenho este cebolo e tenho que regar com a água do furo, já viu o preço a que vai ficar o cebolo? Toda a gente tem que regar recorrendo a motores a gasolina ou a luz”, acrescentou José Teixeira de Santa Comba da Vilariça.

“Desde que roubaram as torneiras nunca mais tive água. Causa muito transtorno a toda a gente. Não há água, quem tem poços tem que se valer deles e quem os não tem, não tem água”, reparou Alfredo Morais.Já a agricultora Gena Bento revela: “Temos os poços e pomos os motores e andamos com os tractores… Fica muito mais caro.

Só em gasolina para regar fica um balúrdio”. A associação de regantes e beneficiários da Vilariça está preocupada com estes roubos.O presidente Fernando Brás revela que os prejuízos directos ascendem aos sete mil euros. Mas há prejuízos indirectos que ainda são mais graves. “Mais grave do que tirar peças do equipamento que ali está foi que as tomadas estavam em carga e houve enormes prejuízos com o derrame de água, sobretudo com um ano destes foi muito grave.

Os prejuízos rondam os 7 ou 8 mil euros. Mas mais grave é a água que foi desperdiçada durante a noite, ficou tudo alagado. Sobretudo num ano em que temos muito pouca água, esse é, sem dúvida, o maior prejuízo”, constatou. Ao todo foram roubadas e vandalizadas cerca de 120 torneiras. Fernando Brás garante, no entanto, que as torneiras serão repostas nos próximos dias.

“Vai ser colocado ainda durante esta semana ou no início da próxima para repor as condutas em ordem, para as pessoas poderem regar”. E acrescenta que nestas duas semanas o regadio ficou completamente afectado, sendo necessário “desviar as barragens, senão o desperdício era enorme”.

Actualmente, as reservas de água na Vilariça estão a 30 por cento na barragem da Burga, que é o caso mais preocupante. A de Santa Justa está a cerca de 60 por cento da sua capacidade e Ribeira Grande a 70 por cento.

Brigantia, 2012-03-29
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MensagemAssunto: Roubo de enxames e colmeias atormenta apicultores transmontanos   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 29, 2012 10:14 pm

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Prejuízos são grandes
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Mel_apanha

Roubo de enxames e colmeias atormenta apicultores transmontanos

Os apicultores transmontanos mostram-se «desesperados» com o número crescente de furtos de enxames e de colmeias, uma situação que, para além da quebra na produção de mel, traz outros tipos de prejuízos.

Na opinião de Jorge Machado, presidente da Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional, com sede em Mogadouro, os enxames roubados aos produtores de mel são para vender no \"mercado negro\".

Estes roubos têm a ver com o número crescente de projetos apícolas financiados que estão ser implantados um pouco por toda a região. Há cada vez mais jovens apicultores a instalarem-se e verifica-se maior procura do que oferta em matéria apícola\", disse à Lusa o dirigente.

A GNR tem já conhecimento de alguns furtos, apesar de serem ainda poucos os apicultores a apresentar queixa.

Porém, e de acordo com aquela força de segurança só no concelho de Mogadouro foi registado o furto de cerca de 300 colmeias, às quais se juntam 170 na região da Terra Quente transmontana e mais 15 em Vinhais.

Por seu lado, o presidente da Associação de Apicultores da Terra Quente, sediado em Mirandela, já fez saber que os prejuízos são grandes para proprietários das explorações.

\"Quem faz este tipo de furto seleciona as colónias de abelha para as levar\", disse José Carneiro.

Os apicultores só dão conta deste tipo de situação quando começam a fazer os trabalhos de maneio nos seus apiários.

\"Só no passado fim de semana dei pela falta de 15 colmeias no meu apiário, o que se traduz num prejuízo de dois mil e quinhentos euros\", acrescentou o apicultor transmontano.

Face ao problema, os produtores de mel já disseram que o que resta é \"montar vigilância\" às colmeias com a finalidade de evitar mais furtos.

\"Levaram-me 12 colmeias das melhores que tinha e não duvido que os furtos são efetuados durante a noite e em zonas como bons acessos como é o meu caso que tenho as colmeias junto ao IP4\", contou Paulo Vilarinho.

Fonte da GNR já avançou que há uma investigação em curso e poderá ser alargada a toda a região transmontana.

Lusa, 2012-03-29
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MensagemAssunto: Políticos deviam olhar para setor da agricultura não apenas nas crises   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 04, 2012 10:51 am

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Atividade fundamental
Trás-os-Montes


Políticos deviam olhar para setor da agricultura não apenas nas crises

O presidente da Confederação do Agricultores de Portugal CAP) defendeu hoje que os políticos deveriam olhar para a agricultura como uma atividade fundamental para o país e não encará-la como o último «refúgio» em tempo de crise.

\"Quando há crises económicas, ou crises de emprego a agricultura está constantemente na ordem do dia. No entanto, logo que o país começa a desenvolver-se, os políticos esquecem-se de que a agricultura continua a ser importante\", disse à Lusa João Machado.

O dirigente falava à margem das Jornadas de Vitivinicultura e Olivicultura que hoje decorreram em Mogadouro, uma iniciativa que juntou algumas dezenas de agricultores e contou com o apoio da autarquia e da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro e Vinhos de Trás-os-Montes.

Segundo o dirigente, a agricultura é um setor da atividade económica que tem hoje em dia uma função de estruturação do território e de defesa ambiental \"extraordinária\".

\"Por estes motivos, temos que pedir aos políticos e a quem nos governa que mantenham a agricultura como uma atividade fundamental para o país\", acrescentou.

João Machado relembrou que todos os estudos internacionais dizem que todos temos de produzir mais nos próximos 30 ou 40 anos e Portugal não foge disso\" já importarmos mais que aquilo que exportamos\".

\" A balança agrícola nacional não é equilibrada, porque por vezes, não temos por parte dos poderes públicos e políticos os apoios necessários, por isso a agricultura é uma atividade com muitos avanços e recuos não sendo vista pelas gerações mais novas como atividade de futuro e isto tem de mudar\", frisou João Machado.

O responsável pela CAP avançou que 80 por cento do território português é rural e têm que estar preenchido por população ao serviço do ambiente, desenvolvimento do território, mas sobre tudo ao serviço da economia do país.

\" A agricultura é uma atividade estruturante e não permite avanços e recuos provocados por fatores políticos\", defendeu.

O presidente da CAP sustentou ainda que é preciso \" valorizar a agricultura\" aos olhos dos mais jovens, \" para que eles a possam abraçar a atividade agrícola\".

\" Hoje ao contrário do que a maioria da população portuguesa pensa, a agricultura é desenvolvimento, tecnologia, investigação ou marketing\", acrescentou o dirigente.

O dirigente afirmou que durante várias décadas Portugal não investiu na agricultura, situação que considerou \"um erro\".

Lusa, 2012-04-03
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MensagemAssunto: Governo faz "propaganda com terrenos roubados"   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 18, 2012 10:47 pm

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Governo faz "propaganda com terrenos roubados"

Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 3 Ng1905728

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) contestou hoje a entrega de 600 hectares de terra que restavam da reforma agrária, salientando que há situações ainda em litígio, criticando o Governo por fazer propaganda com "terrenos roubados".

João Machado afirmou, à saída de uma audiência com o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que a reforma agrária é um período da História que "foi mal resolvido", mas que "estava enterrado" até ser "ressuscitado" na semana passada com a entrega de 600 hectares a alguns agricultores.

"Transmitimos ao senhor presidente da República que esta é uma matéria que ainda estando em litígio com os agricultores é muito melindrosa e não gostaríamos de ver referida como propaganda do Governo, ou do que quer que seja, porque não tem nada a ver com o desenvolvimento da agricultura portuguesa e cria instabilidade e desagrado entre os agricultores", declarou.

O presidente da CAP comentava desta forma a iniciativa da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que anunciou na semana passada um leilão de 600 hectares de terra que restavam da "reforma agrária".

Segundo a ministra, a colocação dessas terras em leilão é um primeiro sinal de que "o Estado não quer açambarcar mais terras", mas a CAP não viu a iniciativa com bons olhos.

"Lutámos muito contra a reforma agrária e aqueles tempos de 75. Sentimos que estes terrenos foram roubados aos agricultores. Alguns foram devolvidos, outros indemnizados, outros (poucos) ainda estão em tribunal. Falar em terrenos da reforma agrária como uma devolução positiva a uns agricultores, enquanto há outros agricultores que se sentem espoliados porque esses terrenos não lhes foram devolvido não é a melhor maneira de promover a agricultura portuguesa", criticou João Machado.

Para o dirigente da CAP, esta "é uma matéria que deve ter contenção por parte dos agentes políticos, porque mexe profundamente com os agricultores portuguese e com a CAP.

João Machado expressou também ao Presidente da República as suas preocupações quanto aos atrasos das candidaturas dos agricultores às ajudas comunitárias, cujos "procedimentos burocráticos não estão a correr da melhor maneira".

O dirigente da CAP adiantou que há problemas informáticos nos sistemas do ministério da Agricultura e relacionados com as alterações do parcelário que estão a atrasar os processos e teme que os agricultores não recebam os apoios relativos aos prejuízos resultantes da seca até 31 de maio como estava previsto, nem o adiantamento das ajudas que foi pedido à União Europeia.

In DN

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MensagemAssunto: Escola de Tecnologia de Bragança está a desenvolver «chip»   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 20, 2012 10:57 pm

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Para combater roubo de abelhas
Distrito de Bragança


Escola de Tecnologia de Bragança está a desenvolver «chip»

Em Mirandela, a Federação de Apicultores está em negociações avançadas com a Escola de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança para desenvolver um dispositivo no combate ao roubo de abelhas.

Ouvido pela TSF, Albano Alves, presidente da escola, disse que a ideia é encontrar um dispositivo que possa ajudar no combate ao roubo das abelhas.

«Vamos tentar desenvolver uma abordagem que permita minimizar os roubos de colmeias, servido como um sistema de alerta ou, eventualmente, localização para as colmeias que forem roubadas», afirmou.

Albano Alves explicou ainda que este «chip» que está a ser desenvolvido, além de ter como objetivo ajudar a combater os roubos, pretende também ser uma solução mais barata em relação ao que já existe no mercado.

De acordo com os apicultores, neste momento, há ofertas de colocação de «chips» que podem atingir os 500 euros por unidade.

A ideia, segundo a Federação de Agricultores, é conseguir agora um aparelho que custe menos de 50 euros e seja eficaz.

TSF, 2012-04-20
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MensagemAssunto: Mentalidade dificulta emparcelamento   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui Abr 26, 2012 2:58 pm

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«Emparcelamento não tem hipótese»
Trás-os-Montes


Mentalidade dificulta emparcelamento

O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, afirma que o emparcelamento só não avançou em Trás-os-Montes porque os proprietários dos terrenos não quiseram.

«Houve projectos que conseguiram inclusivamente estar financiados, tinham dinheiro à disposição para poderem concluir a última fase e nessa fase as pessoas das respectivas aldeias não quiseram», revela o responsável.
Manuel Cardoso sublinha que os transmontanos, em geral, são muito apegados às propriedades que herdaram de familiares.

Esta é, para o representante do Ministério da Agricultura, a razão principal para não avançar com este processo, que pode modernizar a agricultura na região e fazer aumentar a produção. Mas, mesmo que os transmontanos quisessem, Manuel Cardoso considera que esta não era a melhor altura para o fazer.

«O emparcelamento, tal como o conhecemos, era concebido de acordo com as teorias formadas a partir dos anos 50 e, hoje em dia, com a conjuntura económica que o País está a viver, esse emparcelamento não tem hipótese», salienta.

Mas o responsável acredita, no entanto, que este problema vai resolver-se, em breve, com a criação da bolsa de terras, uma lei que será discutida na Assembleia da República a partir do próximo dia 3.

Manuel Cardoso sublinha que este vai ser um projecto «cem por cento voluntário» e que poderá ser o «ovo de Colombo» do emparcelamento em Trás os-Montes. «Não querendo lavrar as terras, os agricultores poderão passá-las a outras pessoas. Mas os proprietários continuarão a ser donos e podem reaver os seus direitos quando quiserem, desde que seja dentro dos prazos estabelecidos pela bolsa de terras», ressalva o director regional.

Jornal Nordeste, 2012-04-25
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MensagemAssunto: Granizo pôs em causa produção de maçã do distrito de Bragança    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui maio 03, 2012 2:52 pm

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Fontelonga, Selores e Marzagão
Carrazeda de Ansiães


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Maca_2008

Granizo pôs em causa produção de maçã do distrito de Bragança

Os produtores de maçã de Carrazeda de Ansiães já começaram a fazer as contas aos prejuízos causados pela tromba de granizo que no passado sábado se abateu sobre centenas de hectares de pomares, nas freguesias de Fontelonga, Selores e Marzagão.

Um dos maiores produtores do concelho é José Bernardo e confirma que a devastação nos pomares foi grande:“Os prejuízos são muito avultados”, confirma. “Deu cabo dos frutos já vingados e as folhas ficaram destruídas por completo.

”José Bernardo, também dirigente associativo, arrisca que foram afectados mais de metade dos 500 hectares de macieiras do concelho de Carrazeda de Ansiães.Mesmo assim, ainda será possível salvar alguns frutos: “A situação ainda é reversível. Mas agora as árvores têm de voltar as repor as folhas destruídas e todo o alimento que iria para o fruto vai para as folhas. Por isso, o fruto vai ser mais pequeno e não vai ter a qualidade desejada”, explica o mesmo produtor.

Quem tiver seguro agrícola ainda poderá minimizar os prejuízos nos pomares, mas José Bernardo frisa que, embora exista uma ideia errada acerca desta questão, o agricultor prefere ter uma boa colheita do que ser indemnizado pelo seguro:“Há agricultores que terão feito o seguro mas gostava que no ar ficasse a ideia que os agricultores não vivem do seguro mas da maçã.”

Resta então agora esperar por dias de sol para ver até que ponto as macieiras afectadas pelo granizo do passado fim-de-semana conseguem reagir.

Brigantia, 2012-05-02
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MensagemAssunto: Níveis de pólen no ar baixam com a chuva   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui maio 03, 2012 3:47 pm

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Ano mais sossegado
Trás-os-Montes


Níveis de pólen no ar baixam com a chuva

Os níveis dos pólenes no ar estarão mais baixos nos próximos dias devido à chuva, prevendo-se concentrações baixas a moderadas em todo o país, à excepção do Sul, onde deverão atingir ainda valores muito elevados.

Segundo o boletim divulgado hoje pela Sociedade Portuguesa de Alergologia para o período de 4 a 10 de Maio, o alerta vai sobretudo para os pólenes de árvores como a oliveira e o sobreiro, bem como de ervas (gramíneas, tanchagens e erva paritária).

Em Trás-os-Montes e Alto Douro e região de Vila Real, verificam-se níveis baixos pólenes de pinheiro, oliveira, carvalho, gramíneas e tanchagens.

No Douro Litoral e região do Porto, predominam os pólenes de pinheiro, erva paritária, carvalho e gramíneas, com baixas concentrações.

Para a beira litoral e região de Coimbra, preveem-se concentrações também baixas de pólenes de oliveira, pinheiro, gramíneas, tanchagens, carvalho e erva paritária.

Na beira interior e região de Castelo Branco, são esperadas baixas concentrações de pólenes de pinheiro, carvalho, oliveira e gramíneas.

Para a Estremadura e região de Lisboa, o Boletim Polínico indica níveis baixos a moderados de pólenes de oliveira, erva paritária, gramíneas, sobreiro, tanchagens, pinheiro e azinheira.

No Alentejo, deverão ser ainda muito elevados os níveis de pólenes de sobreiro, gramíneas e azinheira.

Para o Algarve, a previsão é de concentrações muito elevadas para o pólen de oliveira e moderadas a elevadas para gramíneas.

Nos Açores e na Madeira, são esperados níveis baixos a moderados.

, 2012-05-03
In DTM

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MensagemAssunto: Apoios à pecuária devem ser pagos no final do mês   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui maio 03, 2012 3:54 pm

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No âmbito da situação de seca
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Vacas_mirandesas

Apoios à pecuária devem ser pagos no final do mês

A ministra da Agricultura referiu hoje, no Parlamento, que no final do mês deverão ser pagos os 20 milhões de euros atribuídos no âmbito da situação de seca, que teve como prioridade o apoio aos produtores pecuários.

Na Comissão Parlamentar de Agricultura, Assunção Cristas anunciou que as candidaturas já encerraram, decorrendo agora a fase de análise.

Para este mês está ainda previsto o pagamento da dívida de cinco milhões de euros referente à denominada electricidade verde – outro auxílio do Estado para mitigar os efeitos da seca anunciada pelo Governo - e será «em breve» aberto o concurso para a atribuição do pagamento parcial da factura desta electricidade a agricultores.

A medida serve para compensar os custos da electricidade utilizada na actividade agrícola e pecuária.

Os últimos dados sobre a seca indicam ter «estancado a tendência da agudização» da situação e apontam para alguma evolução positiva em charcas privadas e um «ligeiro melhoramento em barragens», resumiu a ministra.

Acerca da antecipação dos fundos comunitários devido à seca, Assunção Cristas disse estarem a ser acertados os «pormenores técnicos» e que o processo «está bem encaminhado», reafirmando a previsão de pagamento do Regimento do Pagamento Único no final de Outubro.

Segundo dados divulgados a 18 de Abril pelo Instituto de Meteorologia, Portugal continental mantém-se com 57% do território em seca extrema e 42% em seca severa.

A governante referiu ainda que, perante a reprogramação do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural Regional), registou-se um aumento da verba a afectar, na sequência de uma «operação de limpeza», ou seja, da identificação de projectos que não estavam a ser executados.

«No ano passado a verba a afectar eram 50 milhões de euros, o que significava um total de investimentos de 200, 250 milhões de euros», precisou a ministra.

Com a «operação de limpeza» foi possível subir os recursos para 113 milhões de euros.

A ministra garantiu ainda na comissão que vai recolher informações sobre acidentes com tractores, que, segundo o grupo parlamentar do PCP, provocaram recentemente 30 mortos e 15 feridos.


Lusa, 2012-05-03
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MensagemAssunto: V Feira da Laranja decorreu em São Mamede de Ribatua    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui maio 03, 2012 3:59 pm

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Microclima das encostas
Alijó


V Feira da Laranja decorreu em São Mamede de Ribatua

O certame contou também com um programa cultural intenso e variado, Beneficiada por um microclima das encostas do rio Tua, a laranja de São Mamede tem características muito específicas, tornando-a um complemento para muito agricultores daquela localidade para equilibrarem o seu orçamento familiar.

O certame contou também com um programa cultural intenso e variado, com atuações de grupos de Zés Pereiras de Sanfins do Douro e de Cabeda, o grupo de cantares e da banda de Música de São Mamede de Ribatua, dos Ranchos Folclóricos de Alijó e Santa Eugénia e de um baile popular na noite de sábado.

Este ano, o certame teve um momento alto com a apresentação pública de uma estátua dedicada à Mulher da Laranja, da autoria do escultor Laureano Ribatua, também ele um filho da terra e que, desta forma, homenageou gerações de mulheres que carregavam as laranjas das encostas íngremes do Vale do Tua até à aldeia para depois as venderem.

Na apresentação desta estátua, Artur Cascarejo relembrou este esforço feminino, muito típico da mulher duriense, que sempre foi fundamental na estrutura familiar.

Relembrou ainda o esforço da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia na requalificação do espaço onde a feira tem lugar, tornando-o um dos espaços mais agradáveis ao nível do lazer no município.

Terminado o certame, organizado pela Junta de Freguesia local, ficou a sensação do dever cumprido, bem como da importância das juntas de freguesias na promoção dos produtos típicos cultivados pelas populações que representam

TD, 2012-05-03
In DTM

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MensagemAssunto: Vigilantes denunciam falta de pessoal em parques naturais   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQui maio 03, 2012 4:34 pm

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Autarcas estão pouco preocupados
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Vigilantes_nat

Vigilantes denunciam falta de pessoal em parques naturais

A falta de vigilantes nos parques naturais apontada pela associação nacional de profissionais do sector preocupa pouco alguns autarcas das regiões abrangidas, que consideram que o país tem outras prioridades e concordam que novas contratações estão «fora de questão».

Portugal continental tem actualmente 180 vigilantes em funções. Mas, segundo a Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), não são suficientes para cobrir nem metade do território.

O Parque Natural do Douro Internacional tem dois vigilantes para 87.011,26 hectares. O Parque Natural do Tejo Internacional também conta com dois vigilantes.

Apesar das queixas destes profissionais, a ministra do Ambiente, Assunção Cristas, já fez saber que não exclui a passagem de pessoas para mobilidade especial ou rescisões por mútuo acordo, no âmbito da reestruturação que o ministério vai realizar a nível de organismos e pessoal.

Contactado pela Lusa, o presidente da APGVN, Francisco Correia, defendeu que algumas dessas pessoas que serão colocadas em mobilidade poderiam juntar-se aos vigilantes da natureza, “desde que com formação e adequada e vocação”. “Se houver formação adequada, são precisos sim. Neste sector, onde há muita falta de pessoas, seriam bem aproveitados”, disse Francisco Correia.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, município atravessado pelo Parque Natural do Tejo Internacional, defendeu que a “situação no país é difícil, há coisas mais prioritárias do que a vigilância do parque e o país não tem condições para exigir mais vigilantes”. Álvaro José Rocha (PS) disse ainda não saber “se a vigilância será ou não de importância vital para aquilo que são as actividades do parque”, que são poucas. “Se quisermos dar vida ao parque, os vigilantes são importantes para dar segurança e acompanhamento aos turistas”, afirmou.

Em Vila Velha de Ródão, a presidente da câmara, Maria do Carmo Sequeira (PS), admitiu que a vigilância “é pouca” e frisou que os vigilantes só aparecem “quando há queixas e mais para aplicar multa do que para fazer vigilância”.

Do lado do Parque Natural do Douro Internacional, o autarca de Mogadouro, António Morais Machado (PSD), disse que já há um ano denunciou a “falta de investimentos, de pessoal do quadro - só há dois elementos - e de vigilantes”. No entanto, admitiu que a falta de vigilantes “não incomoda muito” porque “aplicam multas e pouco mais”.

Para António Morais Machado deveria apostar-se na sustentabilidade do parque de forma a “melhorar as condições de vida das populações e não haver necessidade de emigrar, como está a acontecer no momento, que é de despovoamento total”.

O autarca defendeu ainda que a gestão dos parques naturais deveria “pertencer aos autarcas” porque “não há ninguém que defenda tão bem o seu território”.


Lusa, 2012-05-03
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MensagemAssunto: Cerca de 500 hectares de soutos    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeTer maio 08, 2012 3:52 pm

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Cerca de 500 hectares de soutos
Vila Real


Investigadores ajudam agricultores a aumentar produção de castanha em Sernancelhe

Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vão trabalhar com agricultores do concelho de Sernancelhe para os ajudar a aumentar a produção de castanha dos seus cerca de 500 hectares de soutos.

Atualmente, o concelho do Norte do distrito de Viseu “produz cerca de 500 toneladas de castanha, ou até menos”, um número que pode ser aumentado em 50 por cento, na opinião de José Gomes Laranjo, que coordena o grupo de investigadores que se dedica ao estudo do castanheiro.

José Gomes Laranjo disse à agência Lusa que a autarquia de Sernancelhe pediu ajuda para aumentar a produção dos soutos do concelho, que está inserido na DOP “Soutos da Lapa” e é conhecido por “Terra da Castanha”.

Segundo o investigador, doenças conhecidas como a “tinta” e o “cancro” e as alterações climáticas “estão, de facto, a afetar muito a produção da castanha”, o que inquieta os agricultores.

“Eles estão muito preocupados, porque também sentem que a castanha está de tal maneira valorizada que é uma das poucas oportunidades em termos de produtos agrícolas. Se deixam fugir a castanha lá se vai uma boa parte da sustentabilidade”, realçou.

Neste âmbito, foi celebrado um protocolo com a autarquia, que começa a vigorar este mês e se prolonga até dezembro de 2014.

Por entender que “ações pontuais, como um seminário aqui, outro acolá, não teriam o efeito desejado”, os investigadores decidiram passar à prática e montar unidades de experimentação em dois soutos do concelho “que estejam em mau estado” e intervencioná-los com as medidas que entenderem necessárias.

“Quando falamos em 500 hectares, estamos a falar numa média de 400 produtores. Não podíamos ir à casa de cada um, tivemos de montar unidades de demonstração onde vamos desenvolver as ações”, explicou José Gomes Laranjo.

Os agricultores vão ser chamados para observarem e ajudarem os investigadores e depois levarem os conhecimentos para os seus soutos.


asbeiras, 2012-05-04
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MensagemAssunto: Quebra na produção de cereja em Alfândega da Fé    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeQua maio 09, 2012 10:52 am

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Condições climatéricas adversas
Alfândega da Fé


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Cerejeira2006

Quebra na produção de cereja em Alfândega da Fé

Há menos cereja no concelho de Alfândega da Fé. Este ano, o frio dificultou o crescimento do fruto e alguns produtores deixarem as cerejas de variedades temporãs nas árvores, por não terem calibre para serem vendidas no mercado.

O presidente da Cooperativa de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares, diz que ainda é cedo para contabilizar os prejuízos, mas não tem dúvidas de que há uma quebra na produção originada pelas condições climatéricas adversas.

“No ano passado começámos a apanhar cereja desde 6 ou 7 de Maio. Este ano, não antevemos começar antes do dia 15 deste mês. Nesta altura, os produtores que colhem variedades temporãs, nomeadamente nas encostas do Vale da Vilariça, já estavam a colher o fruto e o que acontece é que não o começaram a colher, porque tem um calibre muito pequeno”, salienta Eduardo Tavares.

Nos pomares da Cooperativa estima-se uma produção entre as 50 e as 60 toneladas, que fica aquém da capacidade produtiva das cerejeiras.“Se fosse um bom ano podíamos chegar às 100 toneladas. Vamos aguardar pelos mercados e pelos preços que os mercados nos vão propor, porque eventualmente devido à qualidade inferior e ao calibre menor dos frutos pode não compensar a apanha dos frutos”, teme Eduardo Tavares.

Mas não foram só as variedades temporãs que foram afectadas pelo mau tempo. As geadas também afectaram os frutos que amadurecem mais tarde. “Como tiveram uma floração um pouco mais tarde, foram também prejudicadas pelas geadas que vieram há cerca de duas ou três semanas e aí há mesmo uma quebra de produção”, realça o presidente da Cooperativa.

Agora os produtores de cereja anseiam que venha calor para que a cereja tenha boa qualidade para vender na Festa da Cereja de Alfândega da Fé, que decorre de 8 a 10 de Junho.


Brigantia, 2012-05-09
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MensagemAssunto: Barragem de Montesinho quer ser paraíso de pesca    Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSex maio 11, 2012 3:26 pm

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Repovoamento de trutas
Bragança


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Trutas_repovoamento

Barragem de Montesinho quer ser paraíso de pesca

A barragem de Serra Serrada, em Montesinho, assume-se cada vez mais como um destino de excelência para a pesca da truta. Foi a pensar nisso que, na quarta-feira, se fez um repovoamento de peixe naquela albufeira, com cerca de 1300 exemplares, que vieram de um viveiro de Boticas.

“É um repovoamento, porque esta barragem já há muitos anos que não era repovoada. As trutas não se reproduzem nas albufeiras e temos necessidade, porque temos a zona concessionada, de ter aqui trutas para os pescadores poderem exercer a sua actividade”, explicou António Coelho, técnico da Associação Florestal de Trás-os-Montes e da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, que tem a concessão daquela área.

De acordo com António Coelho, a zona de Montesinho é das melhores para a pesca da truta. “Esta é uma excelente zona, de altitude, com temperaturas de água indicadas para a truta e bem oxigenada”, explica.
O objectivo da associação é atrair cada vez mais turistas pela pesca, pois há cada vez mais interessados nesta actividade, sobretudo de Espanha. “Neste momento estamos a ter grande afluência.

Esta acção era para ser feita em Fevereiro. Foi requisitada em já em Setembro, mas os serviços pensavam que a barragem não tinha água. A afluência é enorme porque as pessoas sabem que isto, em termos de truta, é o ex-libris da pesca”, frisou António Coelho.

Para além disso, esta concessão de Montesinho, que existe há dois anos, tem ainda uma outra missão, proteger o ambiente, regulando a procura. “A vantagem disto é não só chamar as pessoas mas também ordenar a zona em termos piscículas.

Era uma área desordenada, em que qualquer um podia vir cá pescar.
Neste momento está concessionada à Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho e só podem pescar aqui até 80 pescadores por dia”, sublinha.

Pesca em Montesinho começa a representar uma fatia económica importante para a aldeia

Por outro lado, a pesca em Montesinho começa a representar uma fatia económica importante para a aldeia. “Temos aqui muita gente que é espanhola. É a tal exportação de que o país necessita, mais os pescadores nacionais de cá e os de fora do concelho. Vêm aqui, passam pela aldeia e para a economia local isso é fundamental”, diz António Coelho, que confirma a procura de “muita gente de fora”.

Da parte de Norberto Garcia, o presidente da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, “esta é uma zona espectacular, natural, um pescador pode vir com a família e o seu farnel e passa um dia agradável para se desviar de outros vícios mais maléficos”, pelo que o repovoamento será importante para revitalizar um pouco aquela zona.

Se bem que, segundo António Coelho, também “não é fácil pescar trutas”, pelo que isso depende “da perícia do pescador”. Mas está convencido que estas 1300 trutas agora largadas na barragem vão manter-se por umas duas épocas, que duram de Abril a Agosto.

As licenças naquela concessão são gratuitas para os associados e custam um euro para os não-sócios, 1,98 euros para os nacionais e 4,98 euros para os restantes.

Jornal Nordeste, 2012-05-11
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MensagemAssunto: São cada vez mais os que conciliam profissões com as abelhas   Agro-pecuária, florestal - Página 3 Icon_minitimeSáb maio 26, 2012 10:32 pm

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«Bem-estar espiritual»
Distrito de Vila Real


Agro-pecuária, florestal - Página 3 Apicultor_ap

São cada vez mais os que conciliam profissões com as abelhas

Guardas, professores ou médicos: são cada vez mais os que conciliam as suas profissões com a apicultura, uma segunda fonte de rendimento que funciona também como uma terapia para combater o «stress» do dia-a-dia.

O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Paulo Russo Almeida, disse à Agência Lusa que a apicultura \"está a ganhar protagonismo\".

\"Concordo plenamente com a expressão de que a apicultura está na moda. Apesar de todos os obstáculos que se têm colocado, desde patologias, às condições climatéricas ou aos roubos de colónias\", salientou.

Paulo Russo Almeida considerou que a apicultura é uma atividade \"rentável\", mas com \"elevado risco\".

Desde o início do ano, cerca de 700 pessoas já participaram nos cursos de formação dados na Macmel, empresa de Macedo de Cavaleiros, que vende anualmente cerca de 200 toneladas de mel para o estrangeiro.

Um dos responsáveis pela empresa, Francisco Rogão, referiu que nestes cursos, alguns deles de iniciação à atividade e gratuitos, participam pessoas de todas as profissões, desde médicos, enfermeiros, engenheiros, agricultores ou elementos das forças policiais.

Na GNR do distrito de Vila Real, são vários os guardas que têm a apicultura como segunda atividade.

Rui Peixoto, 45 anos e militar do destacamento de trânsito, começou a interessar-se pelo mundo das abelhas quando um colega lhe ofereceu um enxame. Não tinha conhecimento nenhum sobre a apicultura e por isso foi logo comprar uma máscara e um livro.

Hoje já tem 60 colmeias e quer aumentar mais. \"Até às 300 acredito que consigo conciliar com o trabalho na GNR\", salientou.

O trabalho por turnos ajuda a conciliar as duas atividades, mas quase todo o tempo livre deste militar é dedicado às abelhas. Há sempre que fazer e durante todo o ano: desde a limpeza do material, à renovação das ceras até à cresta, quando é retirado o mel.

Para Rui Peixoto, a apicultura é uma segunda fonte de rendimento, mas é também uma terapia.

Aquilo que o fascina mais é o \"bem-estar espiritual\" que consegue adquirir quando está no monte a tratar das colmeias. \"Se formos para lá com nervos, elas apercebem-se e tornam-se muito mais agressivas\", salientou.

Joaquim Henriques, 56 anos, já tem mais anos de experiência no mundo apícola. Foi guarda-florestal e depois incorporado no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), em Chaves.

A paixão pelas abelhas foi-lhe transmitida pelos pais há 25 anos e hoje, aquilo que era uma simples venda de frascos de mel, transformou-se num negócio e um extra no orçamento familiar.

O guarda tem 600 colmeias espalhadas por Chaves, Montalegre e Valpaços e das quais retira, anualmente, cerca de 10 toneladas de mel que exporta para a Alemanha.

Conciliar as duas atividades, segundo referiu, \"não é fácil\", mas como trabalha por turnos tem \"alguma flexibilidade\". Além do mais conta ainda com a ajuda da mulher e do filho.

As férias são inteiramente dedicadas às abelhas. \"Tiro sempre férias em abril para fazer e a limpeza das colmeias e em setembro para retirar o mel\", adiantou.

A apicultura é uma atividade rentável, mas, afirmou, requer \"muito trabalho e dedicação\". O facto de ser guarda não impediu que também tivesse sido roubado \"algumas vezes\".


JN, 2012-05-24
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