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 Agro-pecuária, florestal

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Romy

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MensagemAssunto: Parlamento vai ouvir ministro da Agricultura sobre crise do sector do leite    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Fev 03, 2011 1:16 pm

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Planalto Mirandês
Distrito de Bragança


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Agricultor_vacas

Parlamento vai ouvir ministro da Agricultura sobre crise do sector do leite

O ministro da Agricultura, António Serrano, vai ser ouvido na Comissão Parlamentar de Agricultura sobre a crise do sector leite numa iniciativa pedida de urgência pelo PCP e agendada para 15 de Fevereiro, anunciou hoje o deputado Agostinho Lopes.

Um requerimento apresentado a 20 de Dezembro na Assembleia da República deu origem a esta audição parlamentar conjunta, em que serão ouvidos também os principais agentes da fileira, como produtores, cooperativas, associações agrícolas e representantes dos sectores transformador e comercial.

A audição tem como objectivos fazer um ponto da situação, avaliar as consequências das propostas e decisões avançadas pela Comissão Europeia, nomeadamente sobre a liquidação das quotas leiteiras e permitir definir orientações e medidas de defesa do sector.

Agostinho Lopes anunciou hoje, em Bragança, que a audição parlamentar está agendada para 15 de Fevereiro, começando por ouvir o conjunto das estruturas da fileira do leite a que se seguirá a audição do ministro António Serrano.

O parlamentar comunista falava depois de um encontro com produtos de leite do Planalto Mirandês, no Nordeste Transmontano, que produzem actualmente metade dos 100 a 120 mil litros diários de leite produzidos há algumas décadas.

Segundo o deputado, os produtores queixam-se de que os 29/30 cêntimos que recebem por litro de leite não pagam os custos de produção. “O que se está a traduzir no abandono da produção e vai aparecendo a ideia de que alguns estarão a deslocar-se para outras produções de raças autóctones”, disse.

De acordo com o deputado, “este não é um problema exclusivo dos produtores do Planalto Mirandês, é um problema que já atinge as duas principais bacias leiteiras do país: entre Douro e Minho e Douro Litoral”.

Agostinho Lopes sublinhou que “o sector do leite é dos poucos em que Portugal é auto-suficiente e a abrir-se este buraco o país estaria a agudizar a balança comercial e o endividamento externo”.

No pedido da audição parlamentar, Agostinho Lopes refere que “este quadro nacional aparece em contracorrente com a situação de outros países da União Europeia, onde se verificou uma clara subida de preços do leite à produção”.

Lusa, 2011-02-01
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MensagemAssunto: Morte súbita de castanheiros    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 14, 2011 5:55 pm

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Morte súbita de castanheiros
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 2 11346_jn

Provavelmente, a morte súbita de castanheiros bastante novos sempre ocorreu.

Proprietários de soutos e técnicos de Associações Florestais andam sobressaltados com a morte repentina de castanheiros. O problema ganhou relevo há pouco tempo, mais notoriamente em Maio de 2010. Assim, num abrir e fechar de olhos, se dissipam cuidados, muito trabalho e dinheiro investidos ao longo dos anos.

Na tentativa de explicar qual a causa da morte repentina de castanheiros tenho visitado diversos soutos nos concelhos de Bragança, Vinhais e Valpaços (DOP da Terra Fria e da Padrela). Isto, tanto a pedido de agricultores e de técnicos de Associações Florestais, como por iniciativa própria.

Nos soutos que visitei, observei não só castanheiros mortos, mas também castanheiros muito debilitados, com idades que oscilavam entre os 2 e 20 anos. Por via da inquirição de agricultores e de técnicos da Direcção Regional de Agricultura e Pescas Norte (DRAPN), contabilizei perdas que variavam de poucas árvores até valores superiores a 25% do souto. Num dado caso, em Penedono, terão morrido 80% dos castanheiros, isto segundo a estimativa feita por técnica da DRAPN.
Alguns agricultores não acharam explicação para a morte repentina das árvores, outros atribuíram-na à doença da tinta e, outros ainda, associaram-na ao frio intenso do início de Maio.

Ora, esta última explicação é aceitável, dada a ocorrência de geada a 5 de Maio de 2010. Através dos registos recolhidos nas estações meteorológicas automáticas da DRAPN, poderá concluir-se que acima dos 400 metros de altitude terão ocorrido temperaturas negativas em diversas áreas de Trás-os-Montes, nomeadamente em locais onde foram recentemente instalados diversos soutos.

Com base nos testemunhos de agricultores e de técnicos da DRAPN e, muito em especial, nas observações e estudos que realizei, concluí que a morte de castanheiros que surgiu durante o mês de Maio de 2010 terá sido, efectivamente, o que designo por morte súbita de castanheiros, dado ocorrer num prazo relativamente curto. A morte das árvores está associada à geada tardia que ocorreu em Maio e as condições que propiciaram os danos causados nos castanheiros poderão atribuir-se a uma falta de boro.
Vejamos seguidamente uma série de elementos que sustentam tal conclusão.

Que sintomas e sinais observei?

Observei sintomas e sinais diversos, a saber:
- castanheiros novos (menos de 8 anos), completamente mortos, ou mortos com rebentação na base (Fig.1); castanheiros com o ápice morto e/ou alguns gomos e ramos das extremidades também mortos; a casca do tronco de alguns ramos tinha o aspecto de «pele de sapo» (hipertrofia das lenticelas); e outros, ainda apresentavam lesões no tronco. Em algumas árvores observaram-se orifícios na casca.
- castanheiros com 8-20 anos, mortos ou muito debilitados, a maioria deles com rebentação nova na base do tronco.

As árvores debilitadas (8-20 anos) apresentavam as folhas com dimensões reduzidas e amarelecidas. A casca do tronco, ou de alguns ramos, tinha o aspecto de “pele de sapo”. Alguns destes castanheiros apresentavam lesões no tronco. Desde pequenas lesões (com poucos centímetros de largura e comprimento) até às lesões maiores, localizadas tronco acima. Em certos casos, as lesões cintavam completamente o tronco. Também se observaram orifícios causados por escolitídeos (insecto perfurador, que faz galerias na casca). A casca, depois de aberta, apresentava-se mole e com cheiro intenso a fenóis.

A que se deveu a morte súbita dos castanheiros?

A morte súbita dos castanheiros está certamente associada à geada de 5 de Maio de 2010 e à carência de boro. Aliás, os sintomas descritos anteriormente são típicos da carência de boro em grande número de espécies arbóreas.

É dado adquirido que grande parte dos solos de Trás-os-Montes é pobre em boro. Mas, note-se, não foram só a geada e a pobreza em boro dos solos os factores responsáveis pela perda das árvores. A fertilização desajustada do castanheiro é razão adicional de grande peso. Por exemplo, excesso de azoto (N). Uma aplicação abonada de macronutrientes, em especial de azoto, é condição bastante para despoletar a carência de boro. A falta de boro torna os tecidos vegetais novos e tenros mais susceptíveis à geada, particularmente quando há azoto demais.

Sempre que foi possível fazer a análise das terras ou das folhas, verifiquei que havia uma carência de boro. Além disto, pude verificar que quando se aplicou o boro ao solo no mês de Maio-Junho, ou quando se fez uma adubação foliar com boro em Junho-Julho nos soutos afectados, se obteve resposta muito positiva dos castanheiros.

A morte súbita só ocorreu em 2010?

Seguramente, não. Tenho vindo a observar estes sintomas desde 2006. Também, em Maio de 2007 um dirigente da Associação Florestal AFLODOUNORTE me alertara para um caso semelhante em Jou (Murça). Eu mesma confirmei que se tratava de carência de boro.

Depois, em 2008 e 2009, em soutos indicados por técnicos da DRAPN e da Associação Florestal ARBOREA, voltei a ver sintomas semelhantes (aos descritos acima), que foram corrigidos através da aplicação de boro. Provavelmente, a morte súbita de castanheiros bastante novos sempre ocorreu. Alguns agricultores referem-se a ela dizendo que a árvore secou ou morreu, por vezes atribuindo-a à doença da tinta, a qual, aliás, tem costas muito largas.

Jornal Nordeste, 2011-02-14
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MensagemAssunto: Câmara apoia viticultores do Concelho   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 11:14 am

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Programa Vitis
Vila Real


Câmara apoia viticultores do Concelho

Os técnicos da Câmara Municipal e da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte deslocaram-se, no dia 10 de Fevereiro, à freguesia de Atei, onde realizaram uma sessão prática relacionada com a temática da plantação da vinha com enxertos prontos.

Esta iniciativa surge no seguimento da candidatura apresentada pelos agricultores locais ao Programa Vitis, que se destina a apoiar os trabalhos de reconversão e reestruturação das vinhas, a sua relocalização por replantação noutro local, a melhoria das infra-estruturas fundiárias, drenagem superficial e construção de muros de suporte, entre outras acções.

Atenta às dificuldades inerentes à formulação das referidas candidaturas e de todo o investimento que a implantação de uma vinha acarreta, a Câmara Municipal disponibilizou, desde sempre, apoio técnico, de forma a prevenir riscos imprevistos.

Os proprietários e agricultores, envolvidos no projecto Vitis, conseguiram ver esclarecidas todas as considerações relativas à escolha do terreno, às castas, aos porta-enxertos, aos compassos de plantação, aos tutores e à implantação da cultura propriamente dita.

Uma iniciativa que a autarquia pretende repetir não só noutras freguesias, como também ao nível de outras temáticas, de forma a ajudar os agricultores do Concelho, encarando o sector agro-pecuário como estratégico no desenvolvimento.


Espigueiro, 2011-02-16
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MensagemAssunto: Candidaturas para jovens agricultores suspensas   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 12:24 pm

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PRODER interrompe projectos
Trás-os-Montes


Candidaturas para jovens agricultores suspensas

As candidaturas de jovens agricultores ao Programa de Desenvolvimento Rural – PRODER estão suspensas desde a passada sexta-feira.

O ministério da Agricultura interrompeu a apresentação de projectos até ao final do próximo mês de Maio, alegando razões que se prendem com a gestão financeira das medidas que suportam o apoio à primeira instalação e ao investimento dos jovens agricultores.
Ao que o Jornal NORDESTE conseguiu apurar, na base desta suspensão terá estado a necessidade de rever os critérios de apoio aos projectos.

O presidente da Associação de Jovens Agricultores Portugueses (AJAP), Firmino Cordeiro, afirma que era preciso rever a atribuição dos incentivos, visto que eram atribuídos prémios de 40 mil euros a projectos que não apresentavam plano de investimentos, enquanto a taxa de apoio a investimentos era de, apenas, 50 por cento.

No entanto, o dirigente insurge-se contra a suspensão das candidaturas, afirmando que era possível fazer a revisão com a apresentação das candidaturas a decorrer.
“Estávamos com uma boa taxa de execução, ou seja as coisas estavam a funcionar. Ao interromperem muitas pessoas vão desistir, o que vai pôr em causa a viabilidade de muitos projectos”, lamenta Firmino Cordeiro.

Suspensão da medida do PRODER poderá contribuir para a diminuição do número de candidaturas na região

O presidente da AJAP considera lamentável que as candidaturas tenham sido suspensas sem um aviso prévio e durante um período de tempo tão alargado. “Vai prejudicar a região, em especial o sector agrícola, porque vai haver muitas pessoas que vão ficar desacreditadas com o sistema”, realça o dirigente.

Segundo Firmino Cordeiro, Portugal é o País da União Europeia com menos candidaturas de jovens agricultores, mesmo assim no distrito de Bragança previa-se a apresentação de 100 a 200 candidaturas antes da suspensão desta medida do PRODER.
Agora o número poderá diminuir drasticamente, porque há jovens a ponderar desistir dos projectos.

“Concordamos com a melhoria da taxa de investimento, que deveria passar dos 50 para os 70 por cento. Mas deveria estar tudo a funcionar e os serviços deveriam saber informar os candidatos”, realça o presidente da AJAP.

Os interessados em concorrer ao PRODER que estejam no limite da idade para a apresentação das candidaturas, que é 40 anos, devem informar já os serviços de que pretendem candidatar-se, para que não sejam prejudicados no direito ao acesso ao financiamento.
Até à data da suspensão, o PRODER já concedeu apoios à primeira instalação de mais de 2.500 jovens agricultores.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-02-16
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MensagemAssunto: Produtores dizem que ministro da Agricultura é «incompetente»   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 17, 2011 4:13 pm

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«Queremos um preço justo»
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Leite_apanha

Produtores dizem que ministro da Agricultura é «incompetente»

O presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite e Carne classificou ontem de «incompetente» o ministro da Agricultura e voltou a exigir um preço mínimo para o leite na produção e marcou uma manifestação para dia 31.

«Temos pela frente um ministro da Agricultura incompetente», afirmou José Lobato numa conferência de imprensa, esta manhã, em Braga.

Os produtores de leite e carne exigem um «preço mínimo de 40 cêntimos por quilo para o leite», contra os 27 a 33 cêntimos que são pagos actualmente.

«Queremos apenas o preço justo, que dê ao menos para pagar os custos de produção», defendeu José Lobato.

Os produtores querem também a intervenção das entidades reguladoras e apoios directos à produção.

Lusa, 2011-03-17
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MensagemAssunto: Redução de efectivos    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 16, 2011 10:21 am

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Redução de efectivos
Distrito de Bragança


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Churra_ovelhas

Associação de Raça Churra Galega Mirandesa propõe parceria com criadores de bovinos

A falta de apoios do Governo e a idade avançada dos criadores, podem conduzir a uma drástica redução do efectivo de animais da Raça Churra Galega Mirandesa, a curto prazo. A afirmação é do presidente da associação que apela aos jovens para apostar no sector. A solução pode passar por uma parceria com a carne de vaca.

A crise nacional também bateu à porta da Associação Nacional de Criadores da Raça Churra Galega Mirandesa.

Neste momento a raça tem no seu livro genealógico cerca de oito mil animais inscritos, um número que pode vir a ser reduzido para metade.

O presidente da associação, teme pela sobrevivência da raça com o fim dos apoios às medidas Agro-Ambientais a partir de 2013.

“Eu espero bem que o novo Governo tenha isso em atenção porque acabar com este apoio vai colocar muita gente praticamente no desemprego” refere, acrescentando que “os produtos não saem e os que saem é a preços injustos. Não se compreende como é que hoje um borrego é vendido ao preço que é quando há dez anos era vendido precisamente ao mesmo preço”.

A idade avançada dos criadores é outro entrave.

Francisco Rodrigues pede por isso aos jovens para valorizarem a raça.

“Os nossos criadores estão numa idade já avançada e isso leva a que desistam. É pena que a juventude não queira pegar nisto” afirma, salientando que “isto bem trabalhado em bem trabalhado e bem organizado” pode resultar.

No entanto, Francisco Rodrigues adianta que a comercialização da raça pode, a breve prazo, ganhar força.

Nomeadamente, com uma possível parceria com a Associação da Raça Bovina Mirandesa, que tem a inauguração da nova fábrica para breve.

“Nós estamos disponíveis para dialogar com eles e trabalhar em parceria com outras raças autóctones da zona” pois “onde eles vão com os seus carros poderão levar alguma carne de cordeiro embalada. Seria uma mais valia porque haveria menos despesa” explica.

A aposta conjunta na comercialização de raças, poderá ser a salvação da Raça Churra Galega Mirandesa.

Brigantia, 2011-06-16
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MensagemAssunto: Monte de Morais    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 17, 2011 4:20 pm

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Monte de Morais
Macedo de Cavaleiros


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Monte_morais

Espaço com características únicas a nível mundial

O Monte de Morais é possivelmente o melhor local da Península Ibérica em termos de serpentinitos, uma rocha metamórfica, com grande toxicidade, que dificulta o crescimento da flora.

Por isso mesmo, especialistas dos quatro cantos do mundo, que participam na VII Conferência Internacional sobre Ecologia do Serpentinito, na Universidade de Coimbra, fizeram ontem uma incursão ao Monte de Morais, em Macedo de Cavaleiros.

Biólogos e geólogos que estudam a ecologia das serpentinites, uma rocha rara, rica em metais pesados, que dão origem a solos muito tóxicos, passaram por Morais.

São rochas ultrabásicas que ocupam 20% da Califórnia, parte da região da Caledónia, na Austrália, mas raras em Itália, Espanha e Portugal.

O Monte de Morais é, para Carlos Aguiar, docente do IPB, um dos maiores pólos de atracção da Península Ibérica.

“Vêm a Portugal porque o monte de Morais é o maior afloramento de Portugal e dos mais relevantes da Europa de rochas ultrabásicas, que tem imensas plantas endémicas. Vêm à procura de conhecer a nossa flora e investigação.”
120 investigadores de todo o mundo interessados nas plantas endémicas do Monte de Morais.

“Há um grande interesse global nalgumas delas que acumulam níquel. Estudam o seu uso para recuperação de solos que estão poluídos”, explica.

Teresa Gonçalves é bióloga na Universidade de Coimbra, já conhecia o Monte de Morais, e reconhece neste espaço características únicas a nível mundial.

“Tem características únicas, o solo tem composição fora do comum e isso faz com que a vegetação seja diferente do resto. Por exemplo, a única árvore que lá cresce são as azinheiras, mas muito mais pequenas que as outras.”Uma manhã no Monte de Morais, com almoço na Paisagem Protegida na Albufeira do Azibo. A tarde foi passada na parte norte da Serra da Nogueira para analisar mais serpentinites ao longo da estrada romana de Carrazedo.

Brigantia, 2011-06-17
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Agro-pecuária, florestal - Página 2 0002009E
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MensagemAssunto: Fusão de organismos, designadamente o ICNB e a Autoridade Florestal   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 30, 2011 4:33 pm

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Reoganização na Agricultura
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Assuncaocristas

Fusão de organismos, designadamente o ICNB e a Autoridade Florestal

A ministra da Agricultura e Ambiente, Assunção Cristas, garantiu hoje na Arrábida que ainda não há decisões sobre a eventual fusão de alguns organismos que tutela, mas admitiu que esse processo de decisão deverá estar concluído «até final de Agosto».

\"Não há ainda decisões. Há ideias mas não gostaria de me estar a antecipar, porque neste momento estamos a avaliar funções, os organismos, a ver de que maneira é que os podemos reorganizar, de forma a trabalharem mais eficazmente e mais eficientemente, a bem da promoção de todos estes valores em que acreditamos e que queremos defender\", disse, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Conservação da Natureza.

A ministra da Agricultura, que falava aos jornalistas após uma reunião com os secretários de Estado das áreas que tutela, garantiu que não há ainda nenhuma decisão sobre a eventual fusão de organismos, designadamente o ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) e a Autoridade Florestal Nacional (ex-Direção-Geral das Florestas), bem como sobre a eventual fusão da Agência Portuguesa do Ambiente e o INAG (Instituto da Água).

\"Estamos a trabalhar para no final do mês de Agosto já termos uma ideia mais clara quanto à organização do ministério\", acrescentou Assunção Cristas, lembrando que o processo subsequente, de elaboração das leis, terá de estar concluído até 26 de Outubro, de acordo com o prazo estabelecido pelo próprio Governo.

A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, garantiu ainda que toda a equipa \"está a trabalhar, afincadamente, para perceber onde é que a grande dimensão do ministério pode trazer muito boas oportunidades para resolver problemas que até agora andavam de costas voltadas\".

Além da reunião com os secretários de Estado, realizada no Forte da Arrábida, em Setúbal, onde está instalado o Museu Oceanográfico, a ministra da Agricultura e Ambiente reuniu-se depois com as associações ambientalistas Quercus e LPN (Liga para a Protecção da Natureza), com o objectivo de conhecer a perspectiva que têm da reorganização dos diferentes serviços da área ambiental.

\"Há organismos que, muitas vezes, andam de costas voltadas e que às vezes decidem sobre as mesmas coisas e de formas que nem sempre são coerentes\", disse, acrescentando que nesta altura o grande objectivo é perceber de que forma esses organismos se podem articular melhor e se isso pode passar, ou não, por fusões.

\"É matéria sobre a qual estamos a reflectir e estamos, obviamente, disponíveis e interessados em receber os contributos de todas estas associações, que sentem no terreno o que é uma administração a funcionar bem e a funcionar mal e como é que ela pode ser melhorada\", concluiu.

Lusa, 2011-07-29
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MensagemAssunto: Produção de maçã está a crescer com novos pomares   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 28, 2011 10:50 am

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Maçã de excelência
Carrazeda de Ansiães


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Macas_tabuleiro

Produção de maçã está a crescer com novos pomares

A produção de maçã está a crescer em Carrazeda de Ansiães e deverá aumentar entre 20 a 25 por cento nos próximos anos, fruto da aposta em novos pomares, avançou hoje a principal organização de produtores.

\"Já há mais maçã em Carrazeda, porque há mais pomares em produção\", disse à Lusa Augusto Nascimento, produtor e gerente de uma das maiores organizações de produtores de maçã do concelho transmontano, a FRUCAR.

A maçã é um dos produtos agrícolas de excelência no concelho ribeirinho do Douro e os novos pomares vão compensar algumas perdas provocadas pelo granizo de maio e junho.


Lusa, 2011-08-28

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MensagemAssunto: Governo ainda não nomeou directores regionais de agricultura    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 29, 2011 1:08 pm

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Muita especulação
Trás-os-Montes


Governo ainda não nomeou directores regionais de agricultura

Há mais de um mês que não há directores regionais de agricultura. A sede da direcção regional do norte, instalada em Mirandela, continua sem conhecer o novo director. O Governo ainda não nomeou os novos directores regionais, nem deverá fazê-lo enquanto não encontrar as pessoas com perfil adequado ao lugar.

Pelo menos é o que deixou entender o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, na sua passagem, sexta-feira, por Carrazeda de Ansiães:

“Não queremos que haja um critério de preenchimento dos lugares apenas por isso. Queremos que sejam pessoas com uma nova vaga de trabalho. As decisões, quando têm de ser tomadas com qualidade, levam o seu tempo.”
Mesmo assim, Daniel Campelo salientou que o processo ficará resolvido em breve, embora não se tenha comprometido com datas:

“O que posso garantir é que tem sido uma grande preocupação. Estão em gestão como todos os organismos que não receberam mandato de continuação. A seu tempo, a senhora ministra há-de tomar uma decisão, que não pode ser precipitada.”

E mais não disse, Daniel Campelo, sobre a nomeação dos novos directores regionais de agricultura.

Um processo que tradicionalmente é mais rápido, mas que este Governo não pretende fechar sem encontrar as pessoas com o perfil que entende por adequado.

Para o lugar já foi apontado o nome de Rui Caseiro, vice-presidente da câmara de Bragança, tendo, também, sido falada a hipótese de Ana Cláudia Guedes de Almeida, deputada municipal em Bragança, ser escolhida para o lugar.

Brigantia, 2011-08-29
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MensagemAssunto: Criação da figura do agente de desenvolvimento local defendida em jornadas transfronteiriças    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeTer Set 27, 2011 4:59 pm

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Douro Internacional
Miranda do Douro


Criação da figura do agente de desenvolvimento local defendida em jornadas transfronteiriças

O presidente da Corane, Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, defendeu hoje a criação da figura dos agentes de desenvolvimento local.

«Esta figura de agentes de desenvolvimento local poderão servir para alavancar a economia local, através de estratégias que vão de encontro a políticas de desenvolvimento local, cooperação transfronteiriça e empreendedorismo», disse Artur Nunes.

Em Espanha, a figura de agentes de desenvolvimento local já existe para promover políticas em rede de promoção do comércio e indústrias locais, vocacionadas para a comercialização dos produtos endógenos.

“Estes agentes poderiam ser criadas no seio de associações de desenvolvimento local”, acrescentou o também presidente da Câmara de Miranda do Douro.

A estratégia foi defendida no decurso das primeiras Jornadas Transfronteiriças de Diversificação e Economia e Desenvolvimento Espanha – Portugal que decorrerem até domingo, na localidade Espanhola de Villar del Buey.

Na opinião de Artur Nunes, estes técnicos são conhecedores das realidades económicas das regiões transfronteiriças e por esse motivo, poderão ser um elo de ligação entre os produtores locais e consumidores, que na sua maioria estão concentrados nos grandes meios urbanos.

Por seu lado, a agente de emprego e desenvolvimento local, Ana Cortés, garante que é preciso tomar consciência das oportunidades de negócio em que a crise “passa ao lado”.

“Começam a aparecer casos de sucesso como mercados dos vinhos, queijarias, compotas, ou doces tradicionais. Nichos de mercado, que começam a fixar pessoas em localidades pequenas e afastadas dos grandes meios urbanos”, constatou a agente de emprego espanhola.

“No Parque Natural das Arribas do Douro (Espanha) há empresas ligadas à viticultura, queijarias, doçarias tradicionais e produção de carne de raças autóctones que são exemplos de sucesso nos mercados dos grandes centros urbanos”, acrescentou Ana Cortés.

A região do Parque Natural do Douro Internacional (Portugal) e o Parque Natural das Arribas do Douro somam em conjunto cerca de 191 hectares de área protegida com aptidões para a produção de produtos endógenos de “qualidade superior”.

Lusa, 2011-09-26
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MensagemAssunto: Brucelose em explorações de Macedo de Cavaleiros    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeTer Set 27, 2011 5:05 pm

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Pelo menos três vacarias
Macedo de Cavaleiros


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Vaca_lamber

Brucelose em explorações de Macedo de Cavaleiros

Macedo de Cavaleiros tem, pelo menos, três vacarias sequestradas devido à brucelose. O nome da doença preocupa, mas o número de explorações onde existe probabilidade de haver animais infectados é diminuto.

A Associação de Criadores e Produtores de Bovinos de Raça Mirandesa não está preocupada com os casos existentes porque já foram encontradas soluções.

António Pimentel, secretário-técnico do livro genealógico dos Bovinos de Raça Mirandesa garante ainda que os casos identificados na região estão todos no concelho de Macedo de Cavaleiros.

“Há alguns casos mas estão em vias de solução. Alguns estiveram em sequestro e neste momento estão livres. Em sequestro significa que não se pode comprar nem vender em vida, vai logo directamente para o matadouro.”
A brucelose é uma das doenças mais graves que afecta os bovinos.

Na região está praticamente erradicada.
A erradicação começou no ano 2000, quando na altura existiam cerca de 34 mil animais infectados.

Em 2001, a então DRATM, Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes lançou uma campanha junto dos Agrupamentos de Defesa Sanitária e, nesse mesmo ano, o número de cabeças doentes desceu para as 10 mil.

O trabalho de erradicação tem continuado e, dez anos depois, os casos não são mais do que pontuais.

Brigantia, 2011-09-27
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MensagemAssunto: Câmara apoia agro-pecuária    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeTer Out 04, 2011 4:35 pm

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«Frangos, perus e patos»
Mogadouro


Câmara apoia agro-pecuária

A Câmara de Mogadouro vai disponibilizar uma verba de 150 mil euros para incentivar a criação de aves de campo no concelho.

Para incrementar esta nova actividade agropecuária, estão ser estabelecidos contactos com empresas distribuidoras dos produtos alimentares, com a finalidade de alargar a cadeia de produção e distribuição deste tipo carne.

“Nesta primeira fase vamos atribuir cerca de cinco mil euros por hectare de terreno vedado, para que os produtores se possam instalar e iniciar a criação de frangos, perus e patos”, explicou o vereador autárquico, António Pimentel.

Esta decisão da autarquia surge num altura em que a principal fonte de rendimento do concelho, começa a dar sinais de fraqueza, como é o caso da produção de leite.
“Deixámos de ser competitivos na produção de leite ou cereal. Face a esta situação, a Câmara decidiu apoiar outras produções pecuárias de modo a criar mais valias económicas o concelho, que é essencialmente agrícola”, acrescentou o responsável.

Recorde-se que só nos concelhos de Mogadouro e Miranda do Douro fecharam 16 explorações de gado leiteiro, em 2010, o que representa uma quebra de produção mensal de 200 mil litros de leite, produzidos por cerca de 400 vacas que saíram da região.

Por outro lado, verifica-se uma aposta clara na produção de suínos, já que está em fase de conclusão um Núcleo de Cozinhas Tradicionais, cujo investimento ronda 1,8 milhões de euros. As unidades vão servir para transformar e comercializar a carne de suíno produzida na região, criando 20 novos postos de trabalho.

Jornal Nordeste, 2011-10-04
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MensagemAssunto: Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 08, 2011 11:04 pm

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Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura

por Lusa
Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 2 Ng1666625

O "aumento da produção agrícola nacional" é importante para o desenvolvimento económico do país, sendo um objectivo "muito claro" do Governo, disse hoje a ministra da Agricultura.

Assunção Cristas defendeu que Portugal deve "tentar produzir mais" nas áreas em que tem boas condições para tal, no sentido de reduzir a dependência das importações no sector alimentar, que se situa actualmente nos 30 por cento.

"A médio prazo, achamos que é possível equilibrar a balança, ou seja, em termos de valor, vender tanto quanto compramos", disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.

Na segunda convenção social-democrata do distrito de Setúbal, dedicada às actividades relacionadas com o campo e o mar, que decorre hoje em Santiago do Cacém, a governante centrista apontou como uma das estratégias para atingir o objectivo definido "utilizar todo o dinheiro que temos".

A ministra referia-se aos "milhões de euros" que, no Orçamento do Estado, têm de ser inscritos para pagamento de coimas à União Europeia, por exemplo, pelo atraso na actualização do parcelário agrícola.

"É particularmente doloroso saber que dinheiro que poderia ser canalizado para a produção, para o investimento, está alocado ao pagamento de multas a Bruxelas", reforçou.

Assunção Cristas defendeu ainda que o crescimento da produção tem de ser acompanhado de uma organização do sector produtivo, sendo também importante "encontrar mecanismos de calibrar as relações entre a produção, a indústria e a distribuição".

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MensagemAssunto: Comissão de Agricultura ouve na quarta-feira região   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 15, 2011 4:01 pm

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«situação problemática» da região
Douro


Comissão de Agricultura ouve na quarta-feira região

A Comissão Parlamentar de Agricultura ouve, esta quarta-feira, o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e as entidades que integram o Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) sobre a «situação problemática» da região.
A audição foi proposta pelo PS e PCP. Os vitivinicultores durienses queixam-se de uma crise, agravada nesta vindima com a redução do benefício (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto) em 25 mil pipas.

Em dez anos, o benefício foi reduzido em 45 por cento, de 145 mil pipas em 2001 para as 85 mil em 2011. Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros.


Lusa, 2011-10-12
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MensagemAssunto: Manuel Cardoso ocupa gabinete em Mirandela    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 12:09 pm

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Direcção Regional do Norte
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Manuel_cardoso_dratm

Manuel Cardoso ocupa gabinete em Mirandela

Manuel Cardoso já foi oficialmente nomeado Director Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), sucedendo a António Ramalho. O novo responsável pela agricultura começou a exercer funções, no início do mês, na sede da Direcção Regional do Norte, em Mirandela.

Há pouco mais de uma semana no cargo, Manuel Cardoso garantiu ao Jornal NORDESTE que já está no terreno para encontrar soluções para os problemas dos agricultores. O responsável afirma que vai reunir com todas as associações e garante que também já visitou algumas zonas agrárias.

O método de trabalho do novo responsável pela agricultora na região Norte é deslocar-se ao terreno para contactar de perto com os homens da lavoura e com os empresários do ramo da agricultura.

Manuel Cardoso salienta, ainda, que as linhas de orientação da DRAPN seguem o programa definido pelo Governo. Aumentar a produção agrícola nacional e ajudar os agricultores a ter mais rendimento são os principais objectivos do Ministério liderado por Assunção Cristas que o novo director regional do Norte promete seguir no seu mandato.

Recorde-se que Manuel Cardoso, natural do concelho de Macedo de Cavaleiros, é Médico Veterinário. Até agora presidia à Comissão Directiva da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, função que acumulava com a docência na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança.

Manuel Cardoso foi, ainda, vereador no executivo de coligação PSD/CDS-PP, na Câmara de Macedo de Cavaleiros, entre 2005 e 2009.

Na passada sexta-feira entraram em funções os subdirectores Adelino Bernardo, que já era funcionário da Direcção Regional de Agricultura do Norte e é de Montalegre, e Mário Araújo e Silva, que até agora exercia funções numa Agência de Desenvolvimento Local, na zona de Arcos de Valdevez.

Jornal Nordeste, 2011-12-14
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MensagemAssunto: "Porta não ficou fechada" sobre acordo de ajuda alimentar   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 6:27 pm

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"Porta não ficou fechada" sobre acordo de ajuda alimentar

por Lusa
Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 2 Ng1745337

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, manifestou-se hoje convicta de que "a porta não ficou fechada" sobre a manutenção do programa europeu de ajuda alimentar aos mais carenciados, que tem merecido críticas de diversos países.

"Creio que a porta não ficou fechada em relação a essa matéria, o que é um sinal positivo", declarou a governante em Bruxelas, onde decorre até sexta-feira um Conselho de Agricultura e Pescas. Na quarta-feira o presidente da Comissão Europeia voltou a criticar os Estados-membros que têm colocado obstáculos à manutenção do programa de ajuda alimentar aos mais carenciados, considerando que tal é "inaceitável" num período de crise.

Falando no Parlamento Europeu, Durão Barroso, referindo-se ao acordo recentemente alcançado no sentido de manter o Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) por mais dois anos, disse que não está "completamente satisfeito" com o compromisso porque prevê o fim do programa a partir de 2014. "Continuo a achar que é inaceitável e muito difícil de entender como é que alguns governos, numa situação como a que temos hoje na Europa, de emergência social, não estão disponíveis para mostrar mais solidariedade em tempos de crise. Temos de manter este compromisso com os mais pobres do nosso continente", declarou o presidente da Comissão.

Durante os últimos meses, a Alemanha encabeçou uma "minoria de bloqueio" ao programa, tendo em Novembro aceitado viabilizar a sua manutenção nos próximos dois anos, mas sob a condição de a União renunciar ao PCAAC a partir de 2014.

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MensagemAssunto: Revogação de protocolo com Marrocos é "desastrosa"   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 6:49 pm

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Revogação de protocolo com Marrocos é "desastrosa"

por lusa
Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 2 Ng1744811

O presidente da Associação dos Armadores de Pesca industrial, Miguel Cunha, considerou hoje "desastrosa" a revogação pela União Europeia do protocolo de pescas com Marrocos, que envolve 14 navios portugueses.

"Isto é desastroso para a política comum de pesca e o parlamento [europeu] foi atrás daquilo que a senhora comissária tem reiteradamente dito e tem reiteradamente manifestado. Estamos a delapidar capital produtivo na União Europeia", afirmou o responsável, em declarações à Lusa.

O acordo com Marrocos vai ser revogado hoje pelos ministros da tutela da UE, depois de o Parlamento Europeu (PE) ter chumbado quarta-feira a sua prorrogação.

De acordo com Miguel Cunha, "Portugal é o segundo país com maior número de embarcações neste acordo, a seguir à Espanha" e tem a possibilidade de capturar em águas marroquinas "1.300 toneladas de pequenos pelágicos".

"Ao por em causa oportunidades de pesca para a frota europeia vão-se abrir oportunidades para frotas de países nossos concorrentes. Ou seja ninguém vai estar à espera que Marrocos não vá fazer um acordo com outro país concorrente da União Europeia", lembrou, sublinhando que a União Europeia é "o maior mercado de produtos de pesca do Mundo".

O presidente da Associação dos Armadores de Pesca industrial afirmou igualmente que esta decisão "representa um indício claro de qual vai ser a postura da Comissão Europeia na nova reforma da política comum de pesca em relação aos acordos com países terceiros".

Miguel Cunha qualificou ainda esta decisão como "completamente absurda" por afectar a população do Sahara Ocidental, que tem aproveitado os acordos de pesca entre a União Europeia e Marrocos para garantir mais oportunidades de trabalho.

A comissária europeia para as Pescas, Maria Damanaki, sublinhou, num comunicado, que o executivo europeu irá respeitar a decisão dos eurodeputados, anunciando que proporá ao ministros da tutela da UE, na quinta-feira, que revoguem "a aplicação provisória do protocolo", que vigora provisoriamente desde Fevereiro.

A prorrogação do protocolo ao acordo de pesca entre a UE e Marrocos foi rejeitada por 326 votos contra, 296 a favor e 58 abstenções.

O acordo de pescas previa 119 autorizações para navios comunitários (100 para a Espanha, 14 para Portugal, 4 para a França e 1 para a Itália) e uma contrapartida financeira de 36,1 milhões de euros.

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MensagemAssunto: Cinco eurodeputados portugueses votaram a favor da revogação de protocolo com Marrocos   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 6:52 pm

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Cinco eurodeputados portugueses votaram a favor da revogação de protocolo com Marrocos

por Lusa
Hoje

Cinco eurodeputados portugueses votaram na quarta-feira a favor da revogação pela União Europeia do protocolo de pescas com Marrocos, que envolve 14 navios portugueses, disse à Lusa o presidente da Associação dos Armadores de Pesca Industrial.

"Infelizmente também tivemos cinco eurodeputados portugueses que votaram a favor do fim deste acordo", disse Miguel Cunha em declarações à Lusa, citando os nomes de Ana Gomes (PS), Ilda Figueiredo e João Ferreira (PCP), Miguel Portas (BE) e Rui Tavares (Verdes).

O presidente da Associação dos Armadores de Pesca Industrial disse não compreender a posição dos eurodeputados portugueses.

"Não percebo como é que pessoas que em determinado momento defendem os interesses da pesca europeia e sobretudo o interesse da pesca portuguesa depois podem ter posições e ações exatamente contraditórias em relação a isto", disse.

Miguel Cunha manifestou uma incompreensão ainda maior relativamente ao caso do eurodeputado João Ferreira.

"O João Ferreira espanta-me muito que tenha sacrificado o sector das pescas porque é uma pessoa que nos tem defendido aqui em Bruxelas, portanto eu fiquei extraordinariamente surpreendido que tenha defendido o fim deste acordo", afirmou o presidente da Associação dos Armadores de Pesca Industrial.

O acordo com Marrocos vai ser revogado hoje pelos ministros da tutela da UE, depois de o Parlamento Europeu (PE) ter chumbado na quarta-feira a sua prorrogação.

A comissária europeia para as Pescas, Maria Damanaki, sublinhou, num comunicado, que o executivo europeu irá respeitar a decisão dos eurodeputados, anunciando que proporá ao ministros da tutela da UE, na quinta-feira, que revoguem "a aplicação provisória do protocolo", que vigora provisoriamente desde fevereiro.

A prorrogação do protocolo ao acordo de pesca entre a UE e Marrocos foi rejeitada por 326 votos contra, 296 a favor e 58 abstenções.

O acordo de pescas previa 119 autorizações para navios comunitários (100 para a Espanha, 14 para Portugal, 4 para a França e 1 para a Itália) e uma contrapartida financeira de 36,1 milhões de euros.

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MensagemAssunto: Nuno Melo lamenta decisão sobre acordo pesqueiro e vai interpelar a Comissão Europeia   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 6:56 pm

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Nuno Melo lamenta decisão sobre acordo pesqueiro e vai interpelar a Comissão Europeia

por Patrícia Viegas, em Estrasburgo
Hoje

Eurodeputado do CDS/PP diz que rejeição da prorrogação do acordo de pescas UE-Marrocos lesa gravemente os interesses nacionais de Portugal.

Nuno Melo lamenta que o Parlamento Europeu tenha chumbado a prorrogação do acordo de pescas entre a União Europeia e o reino de Marrocos e anunciou que vai "interpelar a Comissão Europeia, no sentido de instá-la a intervir, no quadro da salvaguarda da actividade pesqueira portuguesa, gravemente atingida pela descrita decisão do Parlamento Europeu".

Num comunicado enviado aos jornalistas portugueses,

o eurodeputado do CDS/PP alertou:"Marrocos já avisou que as consequências podem ser graves. Os barcos de pesca portugueses correm o risco de ter de abandonar as águas territoriais marroquinas. Os navios nacionais que pescavam em Marrocos operavam ao abrigo de um acordo assinado em 2007 e prorrogado nos anos seguintes mas que, desde 28 de Fevereiro, aguardava renovação".

Nuno Melo anunciou esta sua iniciativa numa altura em que noutros países também já há protestos. O Governo espanhol, por exemplo, fez já saber que vai exigir uma compensação à União Europeia por causa do fim do acordo de pescas, que vai obrigar ao regresso de dezenas dos seus navios. O chumbo do acordo pela eurocâmara está relacionado com o Sara Ocidental, que segundo as Nações Unidas é considerado ainda hoje um território pendente de descolonização. E, por isso, entenderam os deputados que ao incluir no acordo UE-Marrocos a pesca em águas sarauis incorre-se "numa violação do direito internacional e das múltiplas resoluções da ONU". O embaixador da Frente Polisário na Argélia, Brahim Gali, já aplaudiu a decisão do Parlamento Europeu.

A eurocâmara recusou a prorrogação do acordo pesqueiro UE-Marrocos por 326 votos a favor, 296 contra e 58 abstenções.

Contra a prorrogação do acordo votaram os eurodeputados portugueses presentes da CDU, do Bloco de Esquerda, o independente Rui Tavares e a socialista Ana Gomes.

A favor votaram os do PSD, do CDS e os socialistas Edite Estrela, Capoulas Santos e Luís Paulo Alves.

Vital Moreira, do grupo parlamentar socialista, optou pela abstenção.

No comunicado, Nuno Melo lamentou "que todos os deputados portugueses não tenham votado em bloco no sentido da prorrogação do acordo de pescas".

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MensagemAssunto: Armadores de Pesca Industrial criticam chumbo do PE a protocolo com Marrocos   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 7:01 pm

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Armadores de Pesca Industrial criticam chumbo do PE a protocolo com Marrocos

por Lusa
Hoje

O secretário geral da Associação dos Armadores de Pesca Industrial (ADAPI), António Cabral, considerou hoje "imponderada" a decisão do Parlamento Europeu de não prorrogar o protocolo que permitia que 14 navios portugueses, entre outros, pescassem em águas marroquinas.

"É uma decisão balizada por critérios políticos e que não acautela os interesses da economia europeia das pescas", disse à Lusa António Cabral.

O secretário-geral da ADAPI lembra que Portugal é um dos países europeus que mais ficará a perder com esta decisão já que "era o segundo estado membro com melhor posição neste acordo, a seguir a Espanha".

Segundo o mesmo responsável, o país deixará de contar com as 14 licenças para pescar em águas marroquinas que possuía no âmbito deste acordo.

"É um peso relativo, mas não deixa de ser uma vertente importante dos nossos direitos de pesca em águas de internacionais que se vai perder", afirmou.

O mesmo responsável sublinhou ainda que esta decisão é um "revés importante" para a pequena pesca do Algarve, que operava naquelas águas na captura da pescada negra, e que "irá lesar" a economia dessa zona.

O secretário-geral da ADAPI lamentou também a perda de quota de 1.333 toneladas de sardinela, que, segundo disse, "eram importantes como alternativa para os navios da frota industrial".

O Parlamento Europeu rejeitou na quarta-feira em Estrasburgo, a prorrogação do protocolo ao acordo de pesca entre a UE e Marrocos e instou a Comissão Europeia a velar por que o futuro protocolo respeite plenamente o direito internacional e beneficie todas as populações locais afetadas.

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MensagemAssunto: Ana Gomes defende a rejeição de acordo pesqueiro   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 7:08 pm

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Ana Gomes defende a rejeição de acordo pesqueiro

por Patrícia Viegas
Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 2 Ng1745415

Eurodeputada socialista diz que votou contra a prorrogação do acordo de pescas UE-Marrocos por este violar o direito internacional e não respeitar os direitos humanos, apesar de admitir a importância da existência de outro tipo de entendimento que garanta os interesses dos pescadores portugueses

Ana Gomes recusa as acusações de leviandade por ter votado contra a prorrogação do acordo de pescas existente entre a União Europeia e o reino de Marrocos. Num comunicado enviado esta tarde aos jornalistas, a eurodeputada socialista refere que "comportamento leviano é o de governantes ou agentes políticos que permitem que pescadores e empresas portuguesas de pesca possam servir de joguete num conflito político em que está em causa a violação do direito internacional e, em especial, o direito à autodeterminação de um povo: o do Sara Ocidental".

Ana Gomes está entre os 326 deputados do Parlamento Europeu que votaram contra a prorrogação deste acordo em Estrasburgo por considerarem que ele viola o direito internacional e as várias resoluções das Nações Unidas. "O acordo assinado pela UE com Marrocos viola o direito internacional, ao permitir que embarcações europeias pesquem nas águas do Sara Ocidental sem assegurar que o povo saraui tenha sido consultado e seja beneficiário do acordo. Tal como Timor-Leste antes de ser independente, o Sara Ocidental está na lista dos Territórios Não Autónomos da ONU", lembrou a eurodeputada, ex-embaixadora portuguesa na Indonésia.

Apesar disto a eurodeputada diz nada ter contra um acordo que assegure o interesse do sector pesqueiro português desde que os saraius sejam consultados sobre ele, que as preocupações ecológicas estejam asseguradas e os direitos humanos sejam respeitados. Membro da subcomissão de direitos humanos do Parlamento Europeu, Ana Gomes diz que "secunda o apelo emitido pelo seu grupo político no Parlamento Europeu, os Socialistas e Democratas, no sentido de que os Ministros das Pescas e a Comissão Europeia disponibilizem imediatamente apoio financeiro aos pescadores e armadores afastados das águas marroquinas em consequência da retaliação de Rabat face à decisão do Parlamento Europeu de não prorrogar o acordo de pescas ilegal".

Através desta votação na eurocâmara o conflito adormecido do Sara Ocidental volta a entrar em força na actualidade, num contexto de grave crise económica na UE, mas também de uma onda de protestos e revoluções pelo mundo árabe.

O Sara Ocidental, ex-colónia espanhola, declarou-se independente em 1976, estando o autoproclamado governo da Frente Polisário exilado na Argélia.

Marrocos rejeita as aspirações saraius à independência e o que lhe oferece é uma autonomia alargada. E nada mais. As negociações, mediadas pela ONU, não produziram até ao dia de hoje quaisquer avanços ou resultados concretos.

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MensagemAssunto: Paulo Portas não exclui acordo Portugal/Marrocos   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 7:21 pm

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Paulo Portas não exclui acordo Portugal/Marrocos

por Lusa
Hoje

Agro-pecuária, florestal - Página 2 Ng1745479

O ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros considerou hoje um "erro" a rejeição pelo Parlamento Europeu da prorrogação do protocolo ao acordo de pesca entre a UE e Marrocos e não excluiu um acordo Portugal/Marrocos.

"Respeito todas as decisões de um Parlamento democrático, mas dito este respeito, considero que a votação do Parlamento Europeu, não permitindo o prolongamento do acordo de pesca com Marrocos, é um erro, quer do ponto de vista da Europa, quer do ponto de vista de prejudicar países como Portugal", afirmou Paulo Portas.

O ministro falava aos jornalistas, no Parlamento, após um debate de urgência sobre as conclusões do Conselho Europeu, pedido pelo Bloco de Esquerda.

Questionado sobre se o Governo poderá avançar para um acordo Portugal/Marrocos, Portas respondeu: "Teremos que usar de todo o talento e de todo o esforço para que, no quadro da União Europeia e das relações que temos com o reino de Marrocos, saber tornar muito claro que a esmagadora maioria dos deputados portugueses votou pela continuação do direito dos nossos pescadores operarem em Marrocos e que isto não prejudique as relações entre os dois países".

"Obviamente trabalharemos para que desta decisão [do Parlamento Europeu], que eu respeito mas discordo, não venham piores consequências para nós", acrescentou.

O ministro referiu que "o número de embarcações [portuguesas] que estão ao abrigo deste acordo é limitado", tendo esta decisão consequentemente um "impacto" também limitado, mas "as pessoas são prejudicadas e evidentemente toda a gente entende que Portugal tem que poder pescar, tem que poder trabalhar".

"Uma decisão destas não facilita a vida dos pescadores portugueses", frisou.

Paulo Portas considerou a decisão "um erro do ponto de vista da Europa" porque ignora os acontecimentos das "primaveras árabes".

"Marrocos acaba de fazer eleições, tem uma nova Constituição, fez uma abertura política, é parceiro do ponto de vista comercial da União Europeia, é o nosso vizinho a Sul imediato. Não é, a meu ver, adequado ter uma posição de hostilidade como esta votação manifesta", argumentou.

Também a ministra da Agricultura, Mar e Ambiente já tinha definido hoje como "pouco compreensível" a rejeição europeia do acordo de pesca com Marrocos, advertindo que as embarcações com licenças pagas devem ser compensadas com fundos comunitários.

"É importante compensar as embarcações que já pagaram a sua licença para poderem pescar naquelas águas", disse Assunção Cristas aos jornalistas em declarações em Bruxelas.

O Parlamento Europeu rejeitou na quarta-feira em Estrasburgo, a prorrogação do protocolo ao acordo de pesca entre a União Europeia (UE) e Marrocos e instou a Comissão Europeia a velar por que o futuro protocolo respeite plenamente o direito internacional e beneficie todas as populações locais afectadas, incluindo a população sarauí.

Esta medida afecta imediatamente três embarcações portuguesas, sendo que apenas uma está actualmente a pescar em águas marroquinas, e faz caducar as duas licenças já pagas para o primeiro trimestre de 2012, num total de 14 disponíveis para Portugal.

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MensagemAssunto: Regadios espanhóis retirarão 14% do caudal a barragens portuguesas   Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 28, 2011 5:24 pm

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Debate público até 03 de abril
Douro


Regadios espanhóis retirarão 14% do caudal a barragens portuguesas

O troço português do Douro vai perder 14% do caudal, com reflexos negativos na produção hidroelétrica, caso se confirme a expansão dos regadios espanhóis, estima a proposta do Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica daquele rio.

O documento, elaborado pela Administração da Região Hidrográfica do Norte, está em debate público até 03 de abril, tal como as propostas similares para as bacias do Ave/Leça/Cávado e Minho/Lima.

O relatório técnico da proposta assinala que a exploração do potencial hidroelétrico do Douro é uma «oportunidade» ainda a explorar, mas contrapõe com a «ameaça» traduzida na retenção de 14% do caudal que habitualmente flui de Espanha, consequência direta expansão dos regadios espanhóis esperada para o período entre 2015 e 2027.

Lusa, 2011-12-28
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MensagemAssunto: Fusão entre AFN e ICNB dá resposta mais eficiente    Agro-pecuária, florestal - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 31, 2012 12:11 pm

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«Dar uma resposta mais eficiente»
Trás-os-Montes


Agro-pecuária, florestal - Página 2 Afn_mini

Fusão entre AFN e ICNB dá resposta mais eficiente

Já estão a ser estudadas no terreno as alterações que vão resultar da fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural afirma que o objectivo é dar uma resposta mais eficiente nesta área.

Daniel Campelo afirma que são áreas complementares que devem trabalhar de mãos dadas.“Não é possível falar-se de conservação da natureza sem falarmos do envolvimento dos agricultores, dos agentes florestais e dos caçadores para termos um sucesso, por exemplo ao nível dos projectos de conservação do lobo e do lince, se não houver um envolvimento activo dos caçadores nessas preocupações de conservação da natureza.

Esses projectos estarão votados ao fracasso”, salienta o governante.Daniel Campelo não garante mais meios para o distrito de Bragança, mas garante que esta fusão vai acabar com situações de falta de veículos ou de falta de gasóleo para abastecer os veículos de serviço.“Pode não haver mais meios.

Vai haver é melhor utilização dos meios. Espero que haja mais meios em zonas onde esses meios faltavam e que haja uma melhor utilização dos meios onde eram em excesso. O que esperamos é uma melhor racionalização dos meios humanos e financeiros. Tínhamos situações em que tinham carros e não tinham gasóleo e alguns tinham gasóleo e não tinham carros”, constata o secretário de Estado.

Daniel Campelo a anunciar uma melhor gestão dos meios existentes nos sectores das Florestas e da Conservação da Natureza para dar uma resposta mais eficiente nestas áreas.

Brigantia, 2012-01-31
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