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 Ex-Jugoslávia

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MensagemAssunto: Ex-Jugoslávia   Ex-Jugoslávia Icon_minitimeSeg Set 21, 2009 12:44 pm

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Os vários destinos dos protagonistas da ex-Jugoslávia

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Ex-Jugoslávia Ng1194116

Biljana Plavnic vai ser libertada antes do tempo. Ex-líder dos sérvios bósnios tem destino diferente de outros líderes da ex-Jugoslávia

O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia anunciou na semana passada que autoriza a libertação antecipada da ex-líder dos sérvios bósnios Biljana Plavsic. A medida, possível graças à legislação do país onde cumpre pena, a Suécia, deixou em fúria as associações de vítimas muçulmanas e croatas da guerra da Bósnia-Herzegovina.

Plavsic, condenada, em 2003, a 11 anos de prisão por crimes contra a humanidade, poderá ser solta a partir do dia 27 de Outubro. A dama de ferro sérvia, como foi apelidada, tem hoje 79 anos. A libertação após detenção será o destino desta nacionalista radical que, apesar de tudo, apoiou os Acordos de Dayton, que puseram fim à guerra em 1995. Mas protagonistas de outros conflitos que surgiram durante o desmembramento da Jugoslávia tiveram desfechos bem diferentes.

Slobodan Milosevic, ex--presidente jugoslavo e sérvio, morreu quando estava detido em Haia, sede daquele tribunal internacional. O antecessor de Biljana na presidência da República Srpska, Radovan Karadzic, foi preso em Belgrado em 2008, depois de passar mais de uma década em fuga às autoridades internacionais. O seu aliado militar, Ratko Mladic, continua a ser procurado ao fim de todos estes anos. O ex-líder dos muçulmanos bósnios, Franjo Tudjman, morreu quando começava a ser investigado. Ibrahim Rugova, ex- -presidente do Kosovo, morreu de cancro e o seu rival e ex-líder do Exército de Libertação do Kosovo, Hashim Thaçi, é hoje primeiro-ministro do Kosovo.

A Jugoslávia foi o nome dado ao reino dos sérvios, croatas e eslovenos em 1929 e, 16 anos depois, o regime comunista de Tito transformou-a num Estado federal com seis repúblicas: Eslovénia, Croácia, Bósnia, Sérvia, Montenegro e Macedónia. Hoje, todas são independentes. A Sérvia é a herdeira jurídica da Jugoslávia. A auto-proclamada independência do Kosovo, a 17 de Fevereiro de 2008, foi a última etapa do fim da ex- -Jugoslávia, iniciada na década de 90, com várias guerras.

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MensagemAssunto: Karadzic aparece em tribunal pela primeira vez   Ex-Jugoslávia Icon_minitimeTer Nov 03, 2009 4:47 pm

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Karadzic aparece em tribunal pela primeira vez

por Lusa
Hoje

Ex-Jugoslávia Ng1212465

O antigo líder político dos sérvios da bósnia, Radovan Karadzic, compareceu hoje em tribunal pela primeira vez desde que o seu julgamento se iniciou, na semana passada, para pedir mais tempo para preparar a sua defesa.

Karadzic boicotou as primeiras três sessões do julgamento no Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Jugoslávia, no qual é acusado de 11 crimes de guerra, crimes contra a Humanidade e genocídio cometidos durante a guerra da Bósnia (1992-1995).

Na semana passada, os juízes advertiram-no de que, se prosseguir com o boicote, o Tribunal pode impor-lhe um advogado de defesa que o represente.

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MensagemAssunto: Karadzic diz que sérvios fizeram uma guerra santa   Ex-Jugoslávia Icon_minitimeTer Mar 02, 2010 12:03 pm

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Karadzic diz que sérvios fizeram uma guerra santa

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Ex-Jugoslávia Ng1261932

Ex-líder sérvio acusa muçulmanos de quererem instaurar um estado islâmico na Bósnia.

Radovan Karadzic vestiu-se de fato e gravata e foi a tribunal dizer que os sérvios não fizeram nenhuma limpeza étnica e limitaram-se a defender-se dos ataques dos muçulmanos durante a guerra na Bósnia-Herzegovina, no período entre 1992 e 1995.

"Tudo o que os sérvios fizeram foi em legítima defesa e tudo isso foi tratado como um crime. Eu defenderei a nossa nação e a sua causa, que é justa e santa, conseguindo dessa maneira defender-me", disse ontem, citado pela AFP, o ex--líder político dos sérvios bósnios.

Assegurando a sua defesa, numa altura em que recusa reconhecer o advogado atribuído pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Jugoslávia, em Haia, Karadzic acrescentou que os sérvios "não tinham qualquer intenção de expulsar muçulmanos e croatas, apenas procuraram proteger os seus bens e os seus territórios".

Karadzic, de 64 anos, indicou que pretende assumir todas as responsabilidades pelas decisões que tomou enquanto líder, prometendo apresentar boas provas. O homem que ficou conhecido como o "carniceiro dos Balcãs" é actualmente acusado de mais de uma dezena de crimes contra a humanidade, de guerra e genocídio, pelos massacres de civis muçulmanos nos anos da guerra. Em 1991, os muçulmanos eram 43% da população, os sérvios 31% e os croatas 17%.

O ex-líder sérvio-bósnio, detido em Belgrado em 2008 após 13 anos passados em fuga, acusa os muçulmanos de quererem instaurar um estado islâmico no território da Bósnia-Herzegovina, com o apoio dos ocidentais. "Eles tinham um objectivo islâmico. Queriam 100% do poder como tinham no tempo do Império Otomano. Eles queriam um estado islâmico"

Karadzic acusa os muçulmanos de terem forjado massacres para depois culparem os sérvios, dando como exemplo o ataque a um mercado durante o cerco de Sarajevo, em 1994, com 70 mortos. O réu exibiu uma fotografia do mercado vazio pouco antes do ataque e disse que os corpos que ali apareceram foram levados pelos muçulmanos bósnios. Estes deram depois o alarme e o massacre passou como mais um episódio da limpeza étnica feita por sérvios. "Não houve matança possível desde as posições sérvias. Manter estas mentiras em tribunal é como se a guerra ainda não tivesse terminado", avisou.

O sérvio acusa a Alemanha, "o inimigo da Sérvia na Segunda Guerra Mundial", de ter levado à guerra civil ao incitar à secessão bósnia da Jugoslávia. Até citou o ex-primeiro-ministro holandês, Ruud Lubbers, para reforçar os seus argumentos. "O Governo alemão estava a pressionar para o reconhecimento contra a resistência de outros países europeus e o resultado foi catastrófico", terá dito Lubbers em 1991, referindo-se ao reconhecimento da independência unilateral da Croácia e da Eslovénia.

No capítulo dedicado ao envolvimento dos ocidentais, Karadzic voltou a afirmar que, em 1996, fez um acordo com o diplomata americano Richard Holbrooke, então mediador no conflito bósnio, o qual prometeu que ele não seria perseguido caso deixasse a vida pública e política. Holbrooke sempre negou a existência do acordo.

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MensagemAssunto: Político pede absolvição de general julgado pelo TPI   Ex-Jugoslávia Icon_minitimeDom Nov 28, 2010 3:47 pm

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Político pede absolvição de general julgado pelo TPI

por Lusa
Hoje

Um alto funcionário político croata afirmou hoje na imprensa local que as acusações de crimes de guerra contra o ex-general croata Ante Gotovina, julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), foi "político" e que o ex-militar deve ser "absolvido".

"Essa acusação, na sua totalidade, é política. O procurador do tribunal em Haia deu-se o direito de fazer política", disse Vladimir Seks, vice-presidente do Parlamento croata e líder da Comunidade Democrática Croata (HDZ), formação no poder na Croácia.

"Considerando todas as evidências, o veredicto deve ser honesto, baseado em evidências e sobre a justiça, devendo haver um veredicto de absolvição", disse Seks numa entrevista ao jornal Vecernji List. O líder político "realmente pensa" que Gotovina é "um herói" da guerra da Croácia (1991-95).

O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia deve indicar o veredicto contra Ante Gotovina e outros dois ex-generais croatas, Ivan Cermak e Mladen Markac, em Dezembro. Os três homens são acusados de pilhagens, abusos, assassinatos, perseguição e expulsão dos sérvios da Krajina, crimes cometidos em 1995. A acusação pediu uma pena de 27 anos de prisão para Gotovina e penas entre 23 e 17 anos de prisão foram requeridas para Cermak e Markac.

Gotovina comandou a operação "Tempestade", lançada pelo Exército croata no final da guerra e que visava recuperar a região de Krajina dos separatistas sérvios da Croácia. Os promotores disseram que a operação resultou num êxodo de 90 mil sérvios e a morte de 324 civis.

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MensagemAssunto: Ex-chefe militar jugoslavo condenado a 27 anos de prisão   Ex-Jugoslávia Icon_minitimeTer Set 06, 2011 2:50 pm

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Ex-chefe militar jugoslavo condenado a 27 anos de prisão

por Lusa
Hoje

Ex-Jugoslávia Ng1633786

O Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Jugoslávia condenou hoje o antigo chefe do estado-maior jugoslavo Momcilo Perisic a 27 anos de prisão por crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

A sentença foi anunciada pelo juiz Bakone Moloto na sede do tribunal, em Haia (Holanda).

"Por estes crimes, a câmara [de juízes] condena-vos, por maioria, a uma pena de 27 anos de prisão", declarou o juiz Bakone Moloto.

No âmbito das suas funções, segundo a instância judicial internacional, Perisic forneceu elementos, incluindo oficiais, armamento e ajuda logística ao exército sérvio na Bósnia e ao exército de Krajina (um enclave sérvio da Croácia, auto-proclamado independente), bem como tinha consciência que estes meios seriam utilizados para perpetrar crimes.

"O general Perisic continuou a prestar esta assistência durante meses, mesmo depois de ter sido informado dos crimes cometidos pelo exército sérvio na Bósnia", referiu ainda o juiz, durante a leitura da sentença.

Líder do estado-maior do exército jugoslavo entre 1993 e 1998, Perisic, 67 anos, foi condenado pelo papel que desempenhou no cerco da capital bósnia de Sarajevo, que durou cerca de 44 meses e matou perto de 10 mil civis.

Perisic também foi condenado pelo envolvimento no bombardeamento de Zagreb pelos sérvios croatas em maio de 1995 e no massacre de Srebrenica (leste da Bósnia) em julho de 1995, onde morreram perto de oito mil homens e adolescentes muçulmanos.

O antigo militar foi considerado culpado de 12 acusações, incluindo assassínio, perseguições por motivos políticos, raciais e religiosos e ataques contra civis.

Sobre os acontecimentos de Srebrenica, o antigo chefe do estado-maior jugoslavo foi considerado culpado pelos crimes de assassínio, actos desumanos e perseguição, mas foi absolvido da acusação de "extermínio".

Momcilo Perisic, que sempre afirmou estar inocente, entregou-se de forma voluntária às autoridades internacionais a 7 de Março de 2005.

O julgamento do ex-chefe do estado-maior jugoslavo começou a 2 de Outubro de 2008.

Perisic é o único responsável jugoslavo a ser condenado pelo tribunal internacional pelo massacre de Srebrenica, uma vez que o ex-Presidente jugoslavo Slobodan Milosevic morreu em Março de 2006, em Haia, onde estava a ser julgado por crimes de guerra.

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